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“A MELHOR NOTÍCIA
NEM SEMPRE É A QUE
SE DÁ PRIMEIRO, MAS
MUITAS VEZES A QUE SE
DÁ MELHOR”.
Gabriel Garcia Márquez
Fontes
Quem são e onde habitam?
A informação começa na fonte
O papel dos
jornalistas é
selecionar e
questionar essas
fontes, colher dados
e depoimentos,
situá-los em algum
contexto e
processá-los
segundo técnicas
jornalísticas.
 Fonte institucional
(empresas)
 Fontes de autoridades
(políticos)
 Fontes especializadas
(assessores, especialistas)
 Fontes gerais (pessoas
comuns)
 Fontes de sites , pesquisas
e outras leituras
Por que se conta que alguém
preste informações a um
estranho, se não ganha nada
com isso?
• Os homens consideram crucial serem
aceitos socialmente e, por isso,
desenvolvem atitudes cooperativas
(corrente funcionalista – Lazansfeld,
Merton e Kennedy).
• 1. segundo a natureza: fontes pessoais ou documentais;
• 2. segundo a origem: fontes públicas (oficiais) ou privadas;
• 3. segundo a duração: fontes episódicas ou permanentes;
• 4. segundo o âmbito geográfico: fontes locais, nacionais ou
internacionais;
• 5. segundo o grau de envolvimento nos factos:
oculares/primárias ou indirectas/ secundárias;
• 6. segundo a atitude face ao jornalista: fontes activas
(espontâneas, ávidas) ou passivas (abertas, resistentes)
(Caminos Marcet, 1997; Borrat cit. in Bezunartea et al.1998,
p.81-82);
• 7. segundo a identificação: fontes assumidas/explicitadas ou
anónimas/confidenciais;
• 8. segundo a metodologia ou a estratégia de actuação: fontes
pró-activas ou reactivas (McNair, 1998, 147-150), preventivas
ou defensivas.
Definição
mínima
A apuração consiste em se
colher todos os dados
possíveis do acontecimento,
a fim de se dar uma visão
mais completa do fato.
Temos um
problema
• Muita gente pensa
que reportagem é
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Prefito diz que
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Antecipou ou está atrasada?
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Todos os detalhes da obra das matérias antigas, o que, quantos
homens, quanto tempo, é a primeira vez, o que muda, quantas
quadras, quantos metros, quantas árvores, de que tipo...
Como está hoje?
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É a primeira obra?
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a prática da
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Pesquisar para que?
• Levantar o que já foi
publicado sobre o
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• Descobrir pessoas
que entendem do
assunto
• Entender aspectos
técnicos
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• Dicionários,
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• Especialistas na
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• Repórteres que
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• Seu próprio banco
de dados
• Internet
Internet permite:
Achar
contatos
de fontes
 Achar personagens – lista de discussão, comunidades virtuais
 Achar endereços e mapas
 Achar especialistas – diretórios especializados
 Achar dados estatísticos
 Achar fonte oficial
 Saber como jornais· locais cobriram determinados assuntos ou
eventos
Onde estão os
especialistas?
Onde estão os
especialistas?
• Peça a um colega conhecido
na área
• Ligue para fontes de outras
reportagens
• Prefira universidades
conhecidas
• Assessorias
– Telefone melhor que o e-
mail
Posso confiar em fontes
oficiais?
Posso
confiar
em
fontes
oficiais?
Confirme se possível os
dados com o responsável
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Veja se a informação está
datada
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Observação
• Ver contradições de discurso
e realidade
• Descobre novos enfoques
• Traz detalhes que
enriquecem o texto
• Veja, ouça, toque, prove,
cheire
• Se a fonte diz que pode
comprovar pessoalmente, vá
checar
• Observe reações
Olhar
• Professores estão mudando as
aulas do segundo piso (o elevador
está parado de novo?)
• Observar as placas
• Os policiais nas ruas
• Observei o pontilhão sem
segurança
• Defesa civil condena ... Vou
observar
• Prefeito diz... Vou observar
Ideias...
Entrevista
Você é repórter, não escrivão! Não é anotar perguntas e repostas, mas
obter informações.
1. COMO GERADORAS DE MATÉRIAS
A– DE ROTINA
B- CARACTERIZADA
2. QUANTO AOS ENTREVISTADOS
A – INDIVIDUAL
B – DE GRUPOS
3 QUANTO AOS
ENTREVISTADORES
A – PESSOAL (EXCLUSIVA)
B – COLETIVA
4- QUANTO AO CONTEÚDO
A – INFORMATIVA;
B – OPINATIVA
C- ILUSTRATIVA OU BIOGRÁFICA
Tipologia detalhada –
outros tipos
encontrados nos livros!
2) Entrevista enquete: o tema é central e a fonte é escolhida em sua função.
Procura-se mais de uma fonte para falar sobre o tema e admite-se um
questionário para dar unidade à entrevista. As fontes são aleatórias: o que está
em evidência é o tema.
3) Entrevista investigativa: muito utilizada para investigar informações
vetadas ao público. Envolve temas de repercussão pública e está voltada para o
esclarecimento de fatos. Como parte integrante de seu modus operandi estão os
depoimentos em off e em on (que suportam as informações que não podem
serem veiculadas). Ex.: grandes reportagens.
4) Confrontação/polemização: debate, mesa-redonda, simpósio ou
seminário. Em temas polêmicos, onde há contradições e ambigüidades, torna-se
necessário um confronto entre as partes envolvidas. Nesse caso, o entrevistador
é mediador, instigador e investigador. Ex.: debates.
5) Perfil humanizado: entrevista aberta que mergulha no entrevistado com
vistas a compreender seus conceitos, valores, comportamento. Ex.:
entrevistas especiais.
Não
esquecer
• Onde?
• Quando?
• Quanto custa, quantos são,
quantos não podem, quantos foram
anteriormente, quanto é a
expectativa?
• Quem?
• Por que?
• Como?
• Contexto atual; balanço passado;
situação ideal
Não
esquecer
• Por que o senhor acha isso?
• Pode dar exemplos?
• Qual a fonte dessa informação?
• Há números? Como e quando
foram obtidos?
• Com que freqüência isso ocorre?
• Serviço: endereço, horário, preço,
prazo, quem pode...
Como
fazer boas
perguntas
• Perguntas longas .
• Perguntas abrangentes
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atenção
• Evite perguntas cujas respostas possam
ser apenas "sim" ou "não" (a não ser que
se queira confirmar alguma informação
precisa), prefira as do tipo "como", "por
que", "o que".
• mantenha as perguntas curtas e focadas
em um único assunto (uma de cada vez)
• evite hipérboles ou palavras carregadas
• mantenha sua opinião fora das perguntas
• não tente argumentar com a fonte para
convencê-la da sua versão; ao invés
disso, peça para ela comentar uma
informação que você saiba ser verdadeira
• sempre questione: como você sabe?
• pergunte sobre temas sensíveis sem soar
"combativo"
• peça exemplos e descrições, isso ajuda a
fonte a lembrar e articular as respostas
• Faça perguntas a partir das respostas
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Jornalismo
• Quando
• Quem vem
• Onde será
• Quanto vai custar
• Quem pode fazer
• Como faz para fazer
• Expectativa de público
• Número no ano passado
• Quantos trabalhos
• Quantos participantes
• O tema é qual
• Por que?
• Quantos anos tem o evento
Gancho
“NUNCA É O EVENTO”
Documentação
• Entrevistas gravadas
• Declarações por escrito
• Documentos – certificados,
registros de empresa,
contratos, processos
judiciais, boletins de
ocorrência, balanços,
prestação de contas
• Notas fiscais, recibos
• Relatórios oficiais
• Estatísticas de órgãos
confiáveis
• Enciclopédias, manuais
técnicos
• Fotos
• Vídeos
• O curso de Jornalismo da Universidade Federal do
Maranhão, campus de Imperatriz, completou dez anos em
2016
• No Maranhão são três instituições autorizadas: a UFMA (São
Luís e Imperatriz), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas (FAC São Luís) e Instituto Maranhense de Ensino e
Cultura (Imec).
• Em dez anos de existência do curso de Jornalismo, apenas
176 graduandos se formaram, uma vez que 520 alunos
deveriam ter alcançado a formação até o período 2015.2
• A primeira turma ingressado em 2006 -, exatos dez anos
desde a implantação do curso na cidade.
• 12 turmas foram consultadas
• De acordo com os dados do SIGAA (Sistema Integrado de
Gestão de Atividades Acadêmicas), de 2010 (ano da primeira
turma de formados) até o segundo semestre de 2015, 176
estudantes concluíram o curso de Comunicação Social com
habilitação em Jornalismo da Universidade Federal do
Maranhão, Campus de Imperatriz.
Declaração
da assessorial
Posso ler?
Não
• Fazer boa pesquisa
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• Perguntas fundamentadas
• Avisar que está gravando
• Pedir fone e dizer que liga
em caso de dúvidas
Continua
com
medo?
• Avalie se é importante
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  • 2. “A MELHOR NOTÍCIA NEM SEMPRE É A QUE SE DÁ PRIMEIRO, MAS MUITAS VEZES A QUE SE DÁ MELHOR”. Gabriel Garcia Márquez
  • 3. Fontes Quem são e onde habitam?
  • 4. A informação começa na fonte O papel dos jornalistas é selecionar e questionar essas fontes, colher dados e depoimentos, situá-los em algum contexto e processá-los segundo técnicas jornalísticas.  Fonte institucional (empresas)  Fontes de autoridades (políticos)  Fontes especializadas (assessores, especialistas)  Fontes gerais (pessoas comuns)  Fontes de sites , pesquisas e outras leituras
  • 5. Por que se conta que alguém preste informações a um estranho, se não ganha nada com isso? • Os homens consideram crucial serem aceitos socialmente e, por isso, desenvolvem atitudes cooperativas (corrente funcionalista – Lazansfeld, Merton e Kennedy).
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • 1. segundo a natureza: fontes pessoais ou documentais; • 2. segundo a origem: fontes públicas (oficiais) ou privadas; • 3. segundo a duração: fontes episódicas ou permanentes; • 4. segundo o âmbito geográfico: fontes locais, nacionais ou internacionais; • 5. segundo o grau de envolvimento nos factos: oculares/primárias ou indirectas/ secundárias; • 6. segundo a atitude face ao jornalista: fontes activas (espontâneas, ávidas) ou passivas (abertas, resistentes) (Caminos Marcet, 1997; Borrat cit. in Bezunartea et al.1998, p.81-82); • 7. segundo a identificação: fontes assumidas/explicitadas ou anónimas/confidenciais; • 8. segundo a metodologia ou a estratégia de actuação: fontes pró-activas ou reactivas (McNair, 1998, 147-150), preventivas ou defensivas.
  • 10. Definição mínima A apuração consiste em se colher todos os dados possíveis do acontecimento, a fim de se dar uma visão mais completa do fato.
  • 11.
  • 12. Temos um problema • Muita gente pensa que reportagem é sinônimo de entrevista
  • 13. Declaração Prefito diz que obra no calçadão será entregue em dezembro
  • 14. Perguntas Antecipou ou está atrasada? Onde ele disse e para quem? Todos os detalhes da obra das matérias antigas, o que, quantos homens, quanto tempo, é a primeira vez, o que muda, quantas quadras, quantos metros, quantas árvores, de que tipo... Como está hoje? Como era antes? Pessoas que passam Movimento É a primeira obra?
  • 15. • Além da entrevista, o que mais pode integra a prática da apuração?
  • 16. • Pesquisa • Observação • Entrevista • Documentação
  • 17. Pesquisar para que? • Levantar o que já foi publicado sobre o assunto • Descobrir pessoas que entendem do assunto • Entender aspectos técnicos • Reconhecer o entrevistado
  • 18. Pesquisar onde? • Arquivo do jornal (ou outros) • Dicionários, enciclopédias, almanaques • Especialistas na área • Repórteres que cobrem o assunto • Seu próprio banco de dados • Internet
  • 20.  Achar personagens – lista de discussão, comunidades virtuais  Achar endereços e mapas  Achar especialistas – diretórios especializados  Achar dados estatísticos  Achar fonte oficial  Saber como jornais· locais cobriram determinados assuntos ou eventos
  • 22. Onde estão os especialistas? • Peça a um colega conhecido na área • Ligue para fontes de outras reportagens • Prefira universidades conhecidas • Assessorias – Telefone melhor que o e- mail
  • 23. Posso confiar em fontes oficiais?
  • 24. Posso confiar em fontes oficiais? Confirme se possível os dados com o responsável Tente comparar com outras fontes Veja se a informação está datada Nunca use de outros veículos
  • 25. Observação • Ver contradições de discurso e realidade • Descobre novos enfoques • Traz detalhes que enriquecem o texto • Veja, ouça, toque, prove, cheire • Se a fonte diz que pode comprovar pessoalmente, vá checar • Observe reações
  • 26. Olhar • Professores estão mudando as aulas do segundo piso (o elevador está parado de novo?) • Observar as placas • Os policiais nas ruas • Observei o pontilhão sem segurança • Defesa civil condena ... Vou observar • Prefeito diz... Vou observar
  • 28. Entrevista Você é repórter, não escrivão! Não é anotar perguntas e repostas, mas obter informações.
  • 29. 1. COMO GERADORAS DE MATÉRIAS A– DE ROTINA B- CARACTERIZADA 2. QUANTO AOS ENTREVISTADOS A – INDIVIDUAL B – DE GRUPOS 3 QUANTO AOS ENTREVISTADORES A – PESSOAL (EXCLUSIVA) B – COLETIVA 4- QUANTO AO CONTEÚDO A – INFORMATIVA; B – OPINATIVA C- ILUSTRATIVA OU BIOGRÁFICA
  • 30. Tipologia detalhada – outros tipos encontrados nos livros!
  • 31. 2) Entrevista enquete: o tema é central e a fonte é escolhida em sua função. Procura-se mais de uma fonte para falar sobre o tema e admite-se um questionário para dar unidade à entrevista. As fontes são aleatórias: o que está em evidência é o tema. 3) Entrevista investigativa: muito utilizada para investigar informações vetadas ao público. Envolve temas de repercussão pública e está voltada para o esclarecimento de fatos. Como parte integrante de seu modus operandi estão os depoimentos em off e em on (que suportam as informações que não podem serem veiculadas). Ex.: grandes reportagens. 4) Confrontação/polemização: debate, mesa-redonda, simpósio ou seminário. Em temas polêmicos, onde há contradições e ambigüidades, torna-se necessário um confronto entre as partes envolvidas. Nesse caso, o entrevistador é mediador, instigador e investigador. Ex.: debates. 5) Perfil humanizado: entrevista aberta que mergulha no entrevistado com vistas a compreender seus conceitos, valores, comportamento. Ex.: entrevistas especiais.
  • 32. Não esquecer • Onde? • Quando? • Quanto custa, quantos são, quantos não podem, quantos foram anteriormente, quanto é a expectativa? • Quem? • Por que? • Como? • Contexto atual; balanço passado; situação ideal
  • 33. Não esquecer • Por que o senhor acha isso? • Pode dar exemplos? • Qual a fonte dessa informação? • Há números? Como e quando foram obtidos? • Com que freqüência isso ocorre? • Serviço: endereço, horário, preço, prazo, quem pode...
  • 34. Como fazer boas perguntas • Perguntas longas . • Perguntas abrangentes • Perguntas complexas
  • 35. atenção • Evite perguntas cujas respostas possam ser apenas "sim" ou "não" (a não ser que se queira confirmar alguma informação precisa), prefira as do tipo "como", "por que", "o que". • mantenha as perguntas curtas e focadas em um único assunto (uma de cada vez) • evite hipérboles ou palavras carregadas • mantenha sua opinião fora das perguntas • não tente argumentar com a fonte para convencê-la da sua versão; ao invés disso, peça para ela comentar uma informação que você saiba ser verdadeira • sempre questione: como você sabe? • pergunte sobre temas sensíveis sem soar "combativo" • peça exemplos e descrições, isso ajuda a fonte a lembrar e articular as respostas • Faça perguntas a partir das respostas
  • 37. • Quando • Quem vem • Onde será • Quanto vai custar • Quem pode fazer • Como faz para fazer • Expectativa de público • Número no ano passado • Quantos trabalhos • Quantos participantes • O tema é qual • Por que? • Quantos anos tem o evento
  • 38. Gancho “NUNCA É O EVENTO”
  • 39. Documentação • Entrevistas gravadas • Declarações por escrito • Documentos – certificados, registros de empresa, contratos, processos judiciais, boletins de ocorrência, balanços, prestação de contas • Notas fiscais, recibos • Relatórios oficiais • Estatísticas de órgãos confiáveis • Enciclopédias, manuais técnicos • Fotos • Vídeos
  • 40.
  • 41. • O curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, campus de Imperatriz, completou dez anos em 2016 • No Maranhão são três instituições autorizadas: a UFMA (São Luís e Imperatriz), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (FAC São Luís) e Instituto Maranhense de Ensino e Cultura (Imec). • Em dez anos de existência do curso de Jornalismo, apenas 176 graduandos se formaram, uma vez que 520 alunos deveriam ter alcançado a formação até o período 2015.2 • A primeira turma ingressado em 2006 -, exatos dez anos desde a implantação do curso na cidade. • 12 turmas foram consultadas • De acordo com os dados do SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas), de 2010 (ano da primeira turma de formados) até o segundo semestre de 2015, 176 estudantes concluíram o curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, Campus de Imperatriz.
  • 44. Não • Fazer boa pesquisa • Ler antes • Perguntas fundamentadas • Avisar que está gravando • Pedir fone e dizer que liga em caso de dúvidas
  • 45. Continua com medo? • Avalie se é importante mesmo • Consulte seu editor • Negocie trechos • Diga que não vai vetar
  • 46. Será que vale a pena? • Aspectos técnicos • Informação sem interesse da fonte • Quando tiver dúvidas • Se pedir para mudar, avalie.

Notas do Editor

  1. Pauta – gancho – dados – texto!
  2. Problema é deixar a história dependente de declaracoes. Fotnes por melhor que sejam tem seus interesses, e o jornalita pode ser usado a servico de outros.
  3. Cheiro de tinta atrasou a inauguração, os estoques estão cheios... Procure circular observaçoes em uma matéria qualquer