6. Domingos (2008)
• Palavra era Interatividade agora é Participação.
• Forma de aproximar o leitor do jornalista
• Possibilidade de o comentador contribuir para novas histórias,
enviando links e complementando a narrativa com suas
observações.
7. Flew e Wilson (2010)
• Incentivar um formato de jornalismo mais democrático, plural,
disposto a ouvir a expectativa do seu público e atender a ela.
8. Menos empolgados
• “A construção colaborativa torna a empresa jornalística
desnecessária”, Newman (2009)
• “Estaria circunscrita a locais de pouca visibilidade,
guetos”, Palácios (2009).
9. “Verdade seja dita, eles (comentários e
comentadores) modificaram rotinas
estabelecidas pela profissão. Porque, de um dia
para o outro, o simples leitor se viu na posição de
coautor das notícias, passando a dialogar com o
texto, seus autores e com os outros leitores
(HERCULANO, 2011, p. 04).
16. “Como se não bastassem os pontos negativos que
citamos, muita gente adorava usar a área de
comentários para apontar erros em nossas matérias.
Embora sejamos "muito" gratos a todos os leitores
que nos ajudam na revisão de posts, os
comentários nunca foram a melhor forma de emitir
esses alertas
”
19. Plataforma Portais Revistas mensais Revistas
semanais
Jornais
Veículos Uol
Globo
Yahoo!
IG
Terra
Claudia
Nova Escola
Superinteressante
Seleções
Quatro Rodas
Veja
Época
Isto É
Caras
Tititi
Folha de
S.Paulo
Supernotícia
O Globo
Estadão
Extra
Critérios Alexa
(www.alexa.co
m/)
Aner
(http://aner.org.br/)
Aner
(http://aner.org.b
r/)
ANJ
(www.anj.org.
br/)
27. •
"Entrou na padaria como se fosse a única"
• "Andou na fila do pão com o seu passo
tímido"
• "Por essa baguete para comer por esse
chão pra dormir"
28. Iniciativas/audiência
• TV pública da Noruega: Site cria quiz para garantir que
internauta leu texto antes de comentá-lo
• New York Times e Washington Post : software que tem como
foco dar uma funcionalidade mais concreta à ferramenta de
comentários de leitores.
29. Ferramenta de comentários de leitores
Antes Depois
1. Pouca habilidade técnica- alfabetizado
2. Muita dificuldade de produção –
escrever, postar...
3. Menor visibilidade
4. Muita elaboração do raciocínio
5. Só as mais importantes
6. Com pequeno custo
7. Leitor compartilhava na oralidade sua
opinião com outros leitores
8. Opinião do leitor tem caráter fugaz
9. Participação do receptor limitada
pelo tempo e espaço
10.Semantismo do texto limitado pelo
argumento do jornalista
11.Texto
12.Linha editorial centralizada e forte
1. Média habilidade técnica
2. Pouca dificuldade de produção – só
escrever
3. Maior visibilidade
4. Pouca elaboração do raciocínio
5. Matérias ordinárias
6. Sem custo
7. Leitor compartilha por escrito sua
opinião com os demais leitores
8. Opinião tem valor de documento
9. Participação do leitor é imediata e
menos limitada
10.Semantismo do texto ampliado pelo
argumento do leitor
11.Hipertexto
12.Linha editorial compartilhada e fluída
30. Antes
1. Sensação de exclusão do
processo de produção
2. Sensação de consumo
3. Sensação de jornalismo pouco
democrático
4. Pouca proximidade com o receptor
5. Receptor
6. Jornal supunha as preferências do
leitor
7. Matérias mais importantes guiadas
pelo editor
8. Linha editorial é fonte de
fidelização
9. Esconde as discordâncias
10. Limita os erros
11. Incentiva a leitura
12. Minimiza a postura incivilizada
Depois
1. Sensação de participação real no
processo de produção
2. Sensação de colaboração
3. Sensação de um jornalismo
democrático e plural
4. Bastante proximidade com o
receptor
5. Receptor-ator
6. O jornal conhece o interesse do
leitor
7. Leitor contribui na seleção das
matérias de mais destaque
8. Comentário é fonte de fidelização
9. Expõe discordâncias
10. Escancara os erros
11. Incentiva a conversa
12. Amplifica a postura incivilizada
OS COMENTÁRIOS SÃO A ZONA CINZENTA AINDA NA INTERAÇÃO.. Influencia na reputacao.. Mas não sabem direito o que fzer com eles
Tais comentários, apesar da sensação de novidade, não são tão inéditos assim e remetem a outras maneiras bem mais consolidadas de relacionamento. Comentar em textos já finalizados, por exemplo, era uma atitude bastante comum nos livros do século XVI, numa prática conhecida como “marginália”, em que citações de textos ou partes de outros textos eram feitas pelos leitores dos livros, anotadas nos cantos das páginas destes e depois transferidas para um caderno de “lugares comuns”, para que posteriormente pudessem ser consultadas.
Tentando fazer um resgate do avizinhamento de leitor e mídia, Sbarai (2009) relembra que a primeira publicação impressa com um espaço destinado ao cidadão data do século XVII, mais precisamente de 1690, nos Estados Unidos. Segundo ele, o Publick Occurrences Both Forreign and Domestick foi o primeiro jornal publicado no continente americano que tinha uma de suas quatro páginas em branco. A estratégia era sugerir que o leitor produzisse o próprio conteúdo e divulgasse esse acontecimento antes de compartilhar o jornal com outra pessoa.
Sempre tem gente falando disso, tem o médico.. Respondendo... 2014
2012 tinha livre, limitou a 20 matérias por dia. - disse inspirar-se no New York Times depois de responder questionamento do Ministério publico por posts
Em 2013 a revista Popular Science publicou um editorial em que explicava ao leitor porque não permitiria mais postagens de comentários em matérias. No texto foram citados duas pesquisas que mostravam o caráter nocivo que comentários, na maioria em tom incivilizado, podiam trazer aos leitores.
Chicago Sun-Times “os comentários afugentavam [leitores [...] e as pessoas não queriam ler os artigos ou mergulhar nos comentários porque eram muito desagradáveis”.
Em abril de 2014 o site da MacMagazine (www.macmagazine.com.br), que, além de vender mercadorias da marca Apple, disponibiliza notícias referentes aos lançamentos e usos dos seus produtos, excluiu a plataforma de comentários de leitoresem sua página sob a alegação de que: A grande maioria dos comentários postados pouco acrescenta ao tema e/ou são repetitivos. Em outras palavras, acaba se tornando uma grande perda de tempo para todos. Sem falar que, mesmo na fase do Facebook, ainda enfrentamos eventualmente problemas com pessoas desrespeitosas, que só querem tumultuar o espaço (MACMAGAZINE [on-line]).
Por outro lado,vários veículos estão investindo na plataforma. Em março de 2014 o jornal O Globo, que prefere a moderação posterior às postagens (modelo chamado de “não moderado” ou “livre”), anunciou mudanças na sua equipe de redação e abriu cinco vagas para repórteres que atuariam na “mediação de comentários”, mostrando que o setor tem recebido mais atenção de sua equipe editorial
Dessa prática, também dois modelos foram encontrados com frequência: Proeminência-Resposta, quando o gancho da publicação é motivado pela resposta da celebridade a alguma postagem feita por leitores em forma de comentários em matéria ou redes sociais; e Proeminência-Declaração, quando o enfoque da publicação é determinado pela postagem direta da celebridade em alguma rede social, sem que esta seja originada por outros comentários inseridos por leitores do site ou rede social.
Estímulo: trata-se de um modelo em que o jornal utiliza o dispositivo de comentário de leitores, que disponibiliza no seu site, para estimular o internauta a comentar. Em geral esse tipo de ação se encontra no título da matéria. É bastante comum nos blogs dos veículos
enquete
Vídeo-comentário: trata-se de um modelo em que o jornal posta um vídeo com título e utiliza o comentário como texto de apoio, como se fosse uma foto-legenda, com os posts do internauta como legendas.
Fonte: trata-se de um modelo em que o jornal emprega as postagens dos comentários como fonte, em geral personagens, do material que publica na sua página. Deste modelo, são encontrados dois modos comuns: Fonte informativa, quando a fonte é base de uma reportagem; e Fonte opinativa; quando a fonte é base para artigos nos blogs que são disponibilizados no site.
A matéria em questão, publicada no Correio Braziliense, deu destaque justamente a um caso raro de postagem que chamou a atenção do mediador, enchendo de esperanças, talvez, outros internautas que podem acreditar que suas postagens tenham algum tipo de influência ou valor na hora de produzir o jornal que consomem. Esse comentário foi classificado como Comentário destaque.
site de tecnologia da TV pública da Noruega, adotou uma medida para tentar garantir o nível dos comentários em suas reportagens: antes de comentar, o leitor precisa responder um quiz sobre a notícia.
A medida foi adotada há cerca de um mês, e os responsáveis consideram que ela está dando resultados.
20 de julho de 2014, com o título “Jornalões se unem para melhorar sistema de comentários online” os veículos americanos . Entre as novidades que esse dispositivo deve proporcionar está destacar o comentário mais relevante de cada matéria do dia e classificar os internautas que comentam os textos num ranking, permitindo ainda que os leitores de comentários possam selecionar os posts por autoria, se tiverem afinidade com o autor. Tradução e edição: Leticia Nunes. Informações de Paul Farhi [“Washington Post, New York Times and Mozilla team up for new Web site comment system”, Washington Post, 19/6/14], Sam Kirkland [“Can the NYT, WaPo and Mozilla create a system to quiet the trolls in your comments?”, Poynter, 19/6/14] e Leslie Kaufman [“Mozilla to Develop Comments Platform With New York Times and Washington Post”, The New York Times, 19/6/14]
A jornalista Ståle Grut, citada pelo Nieman Lab, argumentou que, "se todo mundo está de acordo sobre o que o artigo diz, então eles têm uma base muito melhor para comentar sobre ele".
O editor Marius Arnesen acrescentou que a medida traz outra vantagem: durante os cerca de 15 segundos usados para responder ao quiz, os leitores têm tempo para refletir sobre o tom dos comentários, o que, segundo ele, evita textos destemperados.
O lema da NRKBeta é: "a única maneira de controlar o seu conteúdo é ser o melhor provedor dele".