2. CIVILIZAÇÃO.
• Seu surgimento é o ponto de partida da análise histórica.
• São agrupamentos humanos que possuíam uma
organização social e cultural mais complexa.
– Abandonaram a vida nômade, a caça e a coleta.
• Tornaram-se Sedentários:
– Características econômicas definidas:
• Criadores e agricultores.
– Capazes de produzir para sua própria sobrevivência.
3. REVOLUÇÃO AGRÍCOLA.
• Nossos ancestrais deixaram de ser caçadores-pescadores-coletores
e passaram a praticar a agricultura.
– Sedentarização.
• Importância da mulher:
– Foi ela que tinha a tarefa de coleta que manejou o bastão de cavar e a
enxada passando a cultivar as espécies que até então aram apenas
coletadas.
• A quantidade de alimentos produzidos definia a quantidade de
pessoas no grupo.
• Paralelamente ao desenvolvimento da agricultura, também se
desenvolveu a domesticação de animais.
6. Crescente Fértil.
De acordo com os vestígios arqueológicos e registros históricos as primeiras
civilizações ocupavam as terras que abrangiam partes do Oriente médio e do
nordeste da África.
7.
8. Mesopotâmia
(de origem grega = entre rios).
• Região da Ásia Ocidental onde surgiram as mais
antigas civilizações (atualmente corresponde ao
Iraque).
• Passou a ser ocupada há 5 mil anos.
• Os agrupamentos humanos se fixaram às
margens dos rios Tigre e Eufrates e aproveitaram
as enchentes.
• Com o tempo implantaram um organizado
sistema de barragens para:
– Conter a força das águas.
– Tirar (mais) proveito dos recursos naturais.
9.
10. Economia.
• Agrária e pastoril.
– Cultivavam principalmente Cereais (trigo e cevada).
• Comércio.
– Região escassa de recursos naturais (madeira e minérios).
– Estabelecido com outros povos como os egípcios e fenícios.
• Meios de produção estavam sob o controle do Estado e
dos templos.
11. SOCIEDADE.
• ESTADO: possuía grande parte das
propriedades.
• Produção realizada por camponeses livres ou
escravos.
Elite agrária: camada dominante,
junto com militares, sacerdotes, e o
rei (teocrático).
Camada intermediária: Artesãos,
comerciantes e agricultores livres.
Base da sociedade: escravos,
maioria prisioneiros de guerra.
12. RELIGIÃO:
• A prática religiosa era politeísta
(acreditavam em vários
deuses);
• Até mesmo as cidades
possuíam deuses particulares,
por isso, construíam grandiosos
templos que serviam também
de bibliotecas, armazéns de
cereais, observatórios
astronômicos, etc.
Pazuzu,demônio assírio da febre, estatueta de bronze do século VII a.C. Dessas figuras
assírio-babilônicas provêm as representações judaico-cristãs do diabo.
13. Política:
Dentre os povos que dominaram a Mesopotâmia,
podemos destacar:
Os Sumérios;
Os Acádios;
Os Babilônicos;
Os Assírios.
• Mesmo dominado por vários povos a organização social
baseava-se geralmente na figura do Rei (considerado um
Deus).
14.
15. Sumérios
• Primeira civilização da Mesopotâmia
• Cidades Importantes: Uruk, Lagash, Eridu e Nipur
• As cidades tinham autonomia Religiosa, política e
econômica.
• Não existia propriedade privada da terra.
• O Chefe Político denominava-se Patesi.
• Os Sumérios são responsáveis pela forma de escrita
mais antiga que se tem conhecimento (Escrita
Cuneiforme).
17. Ciência e Legado:
• Desenvolveram a
Matemática: dividiram o
círculo em 360°, utilizavam
equações do 2° grau.
• Foram os pais da Astrologia e
serviram de base para a
Astronomia.
• Foram os responsáveis pela
divisão do ano em 12 meses,
da semana em 7 dias, da hora
em 60 minutos e do minuto
em 60 segundos.
18. A África é considerada o
grande berço da
humanidade, já que de lá
têm origem nossos
ancestrais mais remotos.
Civilizações da África Antiga
19. A África possui maisA África possui mais
de 50 países ede 50 países e
centenas de etnias. Acentenas de etnias. A
diversidade culturaldiversidade cultural
é a marca desseé a marca desse
continente.continente.
20. África subsaariana – Angola, Congo,
Quênia, África do Sul e demais
países do continente.
África do norte – Formado por
Marrocos, Tunísia, Argélia,
Líbia e Egito.
África do norte
Deserto do
Saara
África subsaariana
Deserto do Saara – Maior
deserto do mundo, com mais
de 7 milhões de quilômetros
quadrados). Atravessa dez
países e divide o continente
em duas partes distintas.
As “Duas Áfricas”
21. A comunicação entre as duas Áfricas só foi possível
porque alguns seres humanos se adaptaram ao
deserto: vida nômade, uso do camelo e localização
dos oásis.
A grande motivação foi o
comércio, mas também
proporcionou grande
intercâmbio cultural.
Tuaregue de grupo nômade da região sudeste da Líbia, no oásis do
lago Umm al Maa.
Os tuaregues são um grupo nômade que mantém suas tradições
nos dias atuais.
As “Duas Áfricas”
22. O norte da África foi o berço
da civilização egípcia e sua
ocupação ocorreu de
maneira fácil em razão da
proximidade com o mar
Mediterrâneo.
Já a África subsaariana, com
áreas de mata fechada,
pouca fertilidade nos solos e
grande número de doenças
transmitidas por insetos,
teve uma ocupação mais
difícil.
Reinos da África – Séculos VII a.C. - XV d.C
23. Mercadorias como ouro, prata, ferro e
marfim entravam e saíam de Cartago
através de um grande porto em formato
circular, com espaço para mais de
duzentas embarcações de guerra.
Cidade-Estado fundada
pelos fenícios no século
VIII a.C. na atual região da
Tunísia, foi uma das
maiores potências
militares e comerciais do
Mediterrâneo.
Cartago
24. No século III a.C., os romanos passaram a disputar a
hegemonia do Mediterrâneo com os cartagineses, o que
culminou em diversos conflitos travados entre 246 a.C. e 146
a.C., as Guerras Púnicas. Com a vitória de Roma, Cartago foi
destruída, anexada ao Império Romano e os sobreviventes
tornaram-se escravos.
Cartago
25. Os noks cultivavam produtos como
inhame, abóbora, dendê e sorgo;
dominavam a metalurgia do ferro, que
usavam para produzir utensílios e
adornos; e confeccionavam esculturas
em terracota.
Por volta do século IX a.C. a civilização
nok começou a se formar, ocupando
áreas onde atualmente se encontram
países como Nigéria, Níger, Mali e Costa
do Marfim.
A Civilização Nok
26. A civilização nok desapareceu por volta de 200 d.C., e alguns
historiadores acreditam que ela tenha sido a precursora da
cultura iorubá, que se desenvolveu na mesma região séculos
A Civilização Nok
27. A Núbia era uma região desértica cortada pelo Rio
Nilo, localizada entre a 1ª e a 6ª catarata desse rio,
ao sul do Egito e a norte do atual Sudão.
Na Antiguidade, foi onde floresceu a mais antiga
civilização negra da África.
Por volta do século IX a.C., se instalou na região
um Estado centralizado, o Reino de Kush, que
recebia influências do Egito, desde a escrita
hieroglífica à organização social e política. Napata
e Meroé foram as principais cidades núbias.
O Reino de Kush
28. Por volta de 770 a.C., os cuxitas
dominaram o Egito, fundando a dinastia
dos faraós negros.
O Reino de Kush
Os faraós cuxitas tinham o costume de usar uma coroa com duas
serpentes, que simbolizava o poder sobre dois reinos: Egito e Kush.
29. Quando, em 657 a.C., o Egito foi
invadido pelos assírios, os cuxitas
foram obrigados a retornar para
Napata que, por sua vez, foi invadida
também pelos assírios, em 591 a.C.,
o que obrigou o Reino de Kush a se
concentrar em Meroé, construindo
uma nova fase da história cuxita,
mais isolados do Egito, o período
meroítico.
O Reino de Kush
30. Meroé também era um importante centro comercial e, em pouco tempo, se tornou
um grande centro produtor de objetos de ferro do continente africano.
Nesse período, os cuxitas desenvolveram escrita própria, a meroíta, formada de 23
caracteres, escritos da esquerda para a direita, com as palavras separadas entre si
por dois ou três pontos.
O Reino de Kush começou a entrar em decadência nos primeiros séculos da Era Cristã,
segundo os historiadores, por problemas causados pelo corte indiscriminado de árvores para
alimentar os fornos de fundição de ferro.
No século IV a.C., o território de Kush foi invadido e conquistado pelo Reino de Axum.
O Reino de Kush
31. O intenso comércio na região possibilitou que a população local entrasse em contato
com a escrita e que suas aldeias se desenvolvessem e se tornassem cidades, dentre
as quais podemos destacar Axum e Adúlis.
Os primeiros habitantes que chegaram à
região (hoje ocupada por países como
Somália, Etiópia, Eritreia e Djibuti)
vieram do sul da península Arábica, por
volta do século VII a.C.
A Civilização de Axum
32. A rica atividade comercial axumita possibilitou que sua
civilização se expandisse, dominando territórios da península
Arábica e do Reino de Kush, além de outras áreas vizinhas.
No século II a.C., Adúlis tinha um dos portos mais movimentados
do mar Vermelho, enquanto Axum, localizada no interior, se
consolidava como um importante centro comercial.
A Civilização de Axum
33. Até a metade do século IV, a população axumita era politeísta,
porém, com a conversão do rei Ezana ao cristianismo, o Reino
de Axum se tornou o primeiro reino cristão do continente
africano – ainda hoje a Etiópia é um país cristão.
O território de Axum foi
invadido e dominado pelos
muçulmanos no século VII.
Campo de estelas, monumentos religiosos ou
funerários, na cidade de Axum, atual Etiópia. Na
entrada do campo está a estela do rei Ezana
(centro), primeiro rei a se converter ao
cristianismo (cerca do ano 300 da Era Cristã).
A Civilização de Axum
34. Diz a lenda que ela teria ouvido
falar na sabedoria de Salomão,
rei de Judá, e feito uma viagem
até Jerusalém para conhecê-lo.
Da união dos dois teria nascido
Menelik e tido início uma
dinastia de reis etíopes que
governou até o século XX.
O Reino de Axum guarda uma das mais ricas histórias do continente
africano: a de Makeda, a rainha de Sabá. Famosa por sua beleza, a
rainha teria sido uma das governantes dos axumitas.
Afresco (pintura mural) etíope representando a viagem da
rainha de Sabá para encontrar o rei Salomão em Jerusalém.
A Rainha de Sabá