5. Conceito ou conceitos de burnout? n Maslach e Jackson (1981) definem a síndrome de burnout como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas.
6. n Cherniss argumenta que os sintomas que compõem a síndrome são respostas possíveis para um trabalho estressante, frustrante ou monótono. n Sarason considera que, quando as condições sociais não canalizam o interesse de uma pessoa a ajudar outra, é difícil manter o comprometimento no trabalho de servir os demais.
7.
8. Conceito Multidimensional n Exaustão emocional - o trabalhador sente que não pode dar mais de si mesmo a nível afetivo. n Despersonalização - desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas e de cinismo às pessoas destinatárias do trabalho.
9. n Falta de envolvimento pessoal no trabalho – tendência de uma evolução negativa no trabalho, afetando a habilidade para realização do trabalho e o atendimento, os contatos com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização.
10. É uma situação de total esgotamento da energia física e mental
13. Burrnout não se confunde com estresse n Burnout – experiência subjetiva envolvendo atitudes e sentimentos que vêm acarretar problemas de ordem prática e emocional ao trabalhador e à organização. n Stress – esgotamento pessoal com interferência na vida do indivíduo e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
14. O que pode desencadear o burnout n Indisciplina n Violência n Falta de segurança n Insensibilidade aos problemas do professor n Burocracia n Pais omissos n Transferências involuntárias n Críticas da opinião pública n Classes superlotadas n Falta de autonomia n Salários inadequados n Falta de perspectivas de ascensão na carreira n Preparo inadequado
15. “ Sinto-me como se estivesse vendendo uma mercadoria ESTRAGADA”
16. Como os educadores sentem a síndrome? n O burnout é uma desistência de quem ainda está lá. Encalacrado em uma situação de trabalho que não pode suportar, mas que também não pode desistir. O trabalho arma, inconscientemente, uma retirada psicológica, um modo de abandonar o trabalho, apesar de continuar no posto. Está presente na sala de aula, mas passa a considerar cada aula, cada aluno, cada semestre, como números que vão se somando em uma folha em branco. (Wanderley Codo)