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I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE
IGUALDADE DE GÉNERO E EMPODERAMENTO DAS
MULHERES
Contributo das Micro e Pequenas Empresas do sector do turismo no
empoderamento sócio-económico das mulheres na província de
Inhambane: Caso dos Distritos de Inhassoro, Vilankulo e Município
de Inhambane
Amélia Saraiva Monguela
Rosana da Glória Eduardo
Aníbal Amosse de Saúde
Lidasse Paulo Machine
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. Contextualização e justificativa
2. Objectivos da pesquisa
3. Metodologia e Grupo alvo
4. Resultados
5. Conclusões
6. Recomendações
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E
JUSTIFICATIVA
• As mulheres estão presentes no mercado do trabalho;
• Enfrentam barreiras sócio-culturais, devido às responsabilidades de
gestão familiar e doméstica;
• Torna-se relevante identificar os principais desafios enfrentados pelas
mulheres empreendedoras na gestão de seus negócios, pois, além das
dificuldades que são impostas às empresas por elas geridas existem as
barreiras sócio-culturais, relacionadas à questão que sustenta que o
lugar da mulher é em casa a cuidar das tarefas domésticas e criação
dos filhos.
2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo geral
• Analisar o contributo do empreendedorismo no sector do turismo no
empoderamento socioeconómico das mulheres na província de
Inhambane.
2.2. Objectivos específicos
• Identificar o perfil das mulheres empreendedoras que actuam no sector
do turismo;
• Identificar elementos socioeconómicos que interferem nas práticas
empreendedoras das mulheres do sector incluindo as oportunidades e
os obstáculos enfrentados no exercício da actividade;
(Cont.)
• Perceber a contribuição do crédito formal para a criação e garantia dos
negócios por parte das mulheres empreendedoras;
• Avaliar o contributo das empresas identificadas na geração de emprego;
• Descrever o contributo dos negócios realizados pelas empreendedoras na
melhoria das condições de vida da família;
• Compreender as implicações das práticas empreendedoras no âmbito das
relações de género, no âmbito da família e da comunidade;
• Identificar o perfil dos esposos que apoiam as mulheres no
desenvolvimento das actividades empreendedoras no sector do turismo;
• Descrever o papel das instituições financeiras na promoção e apoio ao
empreendedorismo feminino no sector do turismo.
3. METODOLOGIA
• Técnicas de colecta de dados e Análise de dados
• Pesquisa bibliográfica
• Questionários – Dados quantitativos: SPSS
• Entrevistas semi-estruturadas – Dados qualitativos: análise de
conteúdo.
• Grupo alvo: 42 mulheres proprietárias de Micro e Pequenas
Empresas que actuam no sector do turismo; 10 esposos de algumas
mulheres empreendedoras; 4 instituições financeiras.
4. RESULTADOS
4.1. Perfil das mulheres empreendedoras que
actuam no sector do turismo
• Faixa etária Estado civil
 
4.2.2. Factores de impacto no negócio
• Nenhuma empreendedora entrevistada faz parte de alguma
associação de negócios seja ela mista ou composta só por
mulheres.
• Constatou-se que 48% das empreendedoras fazem parte de grupos
de poupança informal (xitique), que são grupos constituídos
unicamente por mulheres e 52% das empreendedoras não fazem
parte de nenhum grupo de poupança informal.
(Cont.)
• Em relação a actividade alternativa, constou-se que 38% das
empreendedoras possuem uma actividade alternativa. Para este grupo de
mulheres, a actividade turística é vista como uma actividade de apoio,
para suprir as necessidades que não são cobertas pelas actividades
principais que elas exercem.
• Das mulheres que exercem alguma actividade alternativa, 56% usam
parte do valor obtido como fonte de investimento para o negócio, as
restantes 44% usam apenas para as despesas familiares e para reforçar a
poupança.
• As empreendedoras que não tem nenhuma actividade alternativa (62%),
tem a actividade turística como a principal e são unânimes em afirmar
que esta actividade ocupa-lhes muito tempo que não conseguiriam tomar
conta de nenhuma outra actividade, mesmo tendo oportunidade.
(Cont.)
• Apenas 10% das empreendedoras beneficiaram de uma formação para
melhorar a gestão dos negócios, nas áreas de comércio,
empreendedorismo e recepção de clientes.
• Apesar de as empreendedoras que beneficiaram de alguma formação
afirmarem ter sido esta importante para o sucesso no negócio, as
empreendedoras que não beneficiaram de nenhum tipo de formação
também consideram-se bem-sucedidas. Isto leva a perceber que não
existe nenhuma relação entre a formação e o sucesso do negócio.
• Aponta-se como principal obstáculo para o sucesso do negócio a
diminuição de turistas causada pela instabilidade política no país.
4.3. Contributo do financiamento formal para o
negócio
• Das empreendedoras,76% iniciaram a actividade com fundos próprios,
apoiadas pelos esposos ou fruto de uma poupança do salário das
actividades alternativas.
• As entrevistadas que não recorreram a nenhum financiamento apontam
como principal razão as taxas de juro aplicadas pelos bancos que são
muito altas e têm a concepção de que ao aderirem a um financiamento
passarão a trabalhar apenas para pagar ao banco e sendo o sector do
turismo instável, têm receio que nos momentos baixos tenham os seus
bens penhorados.
• Em relação as dificuldades para o acesso ao crédito, apenas 5%
das empreendedoras apontam ter enfrentado algum tipo de
dificuldade, pela burocracia envolvida no processo. Não foram
apontadas dificuldades associadas ao facto de serem mulheres e
nem pela filiação partidária.
4.4. Contributo das empresas identificadas na
geração de emprego
• Os negócios criados por mulheres geram trabalho para homens e
mulheres, sendo 69% para mulheres e 31% para homens.
• O papel reprodutivo das mulheres prolonga-se para a esfera pública.
Estas habilidades não conferem a estas mulheres melhores
compensações em relação aos homens que não tem as mesmas
habilidades, pois não se atribui nenhum valor económico a tais
actividades.
• As empreendedoras sentem-se mais sensibilizadas pelas dificuldades
que as mulheres enfrentam no seu dia-a-dia, muitas vezes assumindo o
papel de “chefes de família” como consequência das relações
desiguais de poder.
(Cont.)
• Para muitas empreendedoras, é mais confortável trabalhar com
mulheres, pois são mais atenciosas, carinhosas principalmente
quando se trata de trabalhos relacionados a cozinha e
arrumação de quartos.
• Esses atributos conferem às mulheres maior facilidade de
interacção com os clientes e a satisfação destes, que de acordo
com as entrevistadas, tem preferências de serem atendidos por
mulheres.
• Apesar da maioria das empreendedoras terem preferências em
trabalhar com mulheres, existem algumas que optam em
trabalhar com homens justificando pelo facto de as mulheres
não poderem sair tarde do serviço por serem mães e esposas e
porque consideram os homens mais flexíveis e empenhados e
alguns serviços requerem mesmo a presença de homens.
4.5. Contributo dos negócios realizados pelas
empreendedoras na melhoria das condições de
vida da família
• 88% das empreendedoras verificam mudanças na sua vida (os rendimentos
obtidos são suficientes para satisfação das necessidades básicas da família)
e 12% dizem ser cedo ainda para verificar mudanças por terem iniciado a
actividade a menos de 1 ano (os rendimentos não são satisfatórios).
• As principais mudanças que se apontam são: aquisição de viaturas pessoais,
construção e ampliação das suas casas, criação de postos de emprego para
membros da família, ampliação do empreendimento e construção de novos
empreendimentos (lojas) e sobretudo a independência financeira.
• As empreendedoras casadas e em união de facto afirmam que já não
precisam depender dos seus maridos para a satisfação das necessidades
básicas e isso implicou posição diferente na família e na sociedade, bem
como uma mudança nos padrões de vida da família.
4.6. Implicações das práticas empreendedoras no
âmbito das relações de género e no âmbito da
família
 
• 5.6.1. Interferência da actividade na relação com a família
• Das  empreendedoras,  86%  afirmam  não  haver  nenhuma  interferência  da 
actividade  empreendedora  na  relação  com  a  família,  apesar  de  ser  esta  uma 
actividade  que  exige  que  estejam  fora  de  casa  durante  todo  o  dia.  As 
entrevistadas afirmam que por terem filhos crescidos, viverem próximo ou no 
mesmo  espaço  com  o  local de trabalho, terem uma boa  planificação garante 
que superem a interferência que o exercício da actividade podia criar. 
• 14%  das  entrevistadas  afirmaram  sentir  uma  interferência  no  exercício  da 
actividade  empreendedora  na  relação  com  a  família.  Para  este  grupo  de 
mulheres  a  pressão  vem  dos  filhos  que  constantemente  reclamam  da  sua 
ausência e como forma de superar, compensam nas férias dos filhos e auxiliam 
explicando aos filhos a importância do trabalho que fazem para o futuro destes. 
• Pelo  volume  de  trabalho  que  implica  ser  mulher  empreendedora,  verifica-se 
que 45% tercealizam os trabalhos domésticos, 31% fazem pessoalmente e 24% 
passam esta tarefa aos filhos. 
4.6.2. Tomada de decisões
• As  entrevistadas  solteiras  e  viúvas,  que  correspondem  a  50%  da 
amostra controlam os recursos financeiros e têm a responsabilidade de 
tomar  as  decisões  e  fazer  a  gestão  dos  recursos  que  advêm  das 
actividades que exercem. 
• Entre as mulheres casadas e em união de facto, 48% fazem a gestão 
com os esposos, 43% fazem pessoalmente e 9% afirmam que o esposo 
é que faz a gestão (negócio é conjunto). As empreendedoras afirmam 
fazer  pessoalmente  a  tomada  de  decisões  quando  não  tem  a 
necessidade de apresentar ao parceiro os detalhes, mas todas as acções 
tomadas que impliquem uma aplicação dos lucros deve ser discutida 
antes com os esposos, o que significa que os esposos não controlam o 
dinheiro que entra, mas querem ter o controlo sobre os gastos feitos.
(Cont.)
• As empreendedoras que afirmam tomar as decisões com os esposos, 
não  avançam  nenhuma  acção  sem  a  participação  destes  e  afirmam 
fazer isso na maioria das vezes para evitar conflitos. 
• Para as mulheres que gerem o negócio e são os maridos a tomarem as 
decisões  o  fazem  por  imposição,  pois  pela  vontade  delas  fariam 
pessoalmente  para  ganharem  maior  autonomia  sobre  as  decisões  a 
serem tomadas no negócio que são elas a controlar.
• Os  dados  dão  a  indicação  de  que  a  prática  do  empreendedorismo 
contribui  para  o  empoderamento  das  mulheres,  ou  seja,  as 
empreendedoras  estão  empoderadas  socialmente  e  psicologicamente, 
embora ainda parcialmente empoderadas economicamente.
4.7. Perfil dos esposos das mulheres empreendedoras
• A faixa etária predominante nos esposos das empreendedoras é a dos 
45  a  54  anos  com  60%.  O  nível  de  escolaridade  predominante  é  o 
básico completo com 50% e o nível médio completo com 50%.
• Os esposos afirmam deixar as esposas sob gestão dos negócios, por 
um  lado  porque  elas  já  faziam  algum  tipo  de  negócio  quando  se 
conheceram  e  apoiaram  na  manutenção  para  que  elas  sejam  mais 
autónomas e no caso dos que apoiaram as esposas a iniciarem com o 
negócio, afirmam terem o feito porque as mulheres são mais pacientes 
para gerirem esse tipo de negócio e para lidar com os empregados. 
• Apesar de serem as esposas a dirigirem os negócios, a gestão é feita 
pelos  dois.  Os  esposos  apontam  como  uma  forma  de  apoio  que 
prestam às suas esposas quando a gestão é partilhada o que demonstra 
pouca confiança destes para que elas sejam totalmente autónomas nas 
decisões a serem tomadas. 
4.8. Papel das instituições financeiras no apoio ao
empreendedorismo feminino
• As  instituições  financeiras  concedem  crédito  formal  e  informal  (xitique)  a 
todos  interessados  desde  que  cumpram  os  requisitos  exigidos.  Os  requisitos 
exigidos  para  concessão  de  crédito  variam  para  cada  instituição,  mas  não 
diferem  para  homens  e  para  mulheres  e  são  independentes  do  sector  de 
actividade.
• Nas instituições entrevistadas, não existem linhas específicas de crédito para 
mulheres  com  excepção  do  BCI  com  a  linha  BCI  Mulher  empreendedora  e 
também o cartão BCI Negócios Mulher Empreendedora.
• Contudo, não receberam ainda nenhum pedido de financiamento de mulheres 
principalmente na área do turismo pelo receio crescente que vem se sentido por 
parte das beneficiárias em investir neste sector devido a tendência decrescente 
do seu mercado. 
• Muitas empreendedoras não recorrem ao Financiamento, pois constatou-se que 
apenas uma instituição já trabalhou com uma mulher no sector do turismo o 
que comprova que realmente as empreendedoras entrevistadas preferem mais 
trabalhar com fundos próprios.
5. CONCLUSÕES
• As  empreendedoras  que  actuam  no  sector  do  turismo  têm  na  sua 
maioria  idade  compreendida  ente  os  35  a  44  anos  e  são  mulheres 
casadas,  em  união  de  facto,  solteiras  e  viúvas  e  sem  nenhuma 
formação;
• A principal motivação para a maioria das mulheres empreenderem é a 
necessidade de superar as dificuldades, devido ao desemprego, baixos 
salários e perda de emprego. 
• Constatou-se que cerca de metade das empreendedoras fazem parte de 
grupos  de  poupança  informal  (xitique),  que  são  grupos  constituídos 
unicamente por mulheres e as entradas dos instrumentos de poupança 
informal são utilizadas para cobrir as despesas domésticas e familiares 
e também como fonte de investimento para o negócio;
• As  principais  dificuldades  encaradas  pelas  empreendedoras  são:  a 
diminuição  de  turistas  causada  pela  instabilidade  política  no  país,  a 
falta de supermercados para aquisição dos produtos básicos, a falta de 
meios para publicitar os serviços e a falta de mão-de-obra qualificada;
(Cont.)
• Os  serviços  financeiros  continuam  inacessíveis  para  a  maioria  das 
empreendedoras  pela  limitação  das  taxas  de  juros  que  são  bastante 
elevadas e pela falta de confiança pelas instituições de financiamento;
• Há uma forte tendência das empreendedoras contratarem mulheres para 
ocuparem  os  postos  de  trabalho  que  as  suas  empresas  geram,  porque 
dizem  ser  mais  confortável  trabalhar  com  mulheres,  pois  são  mais 
atenciosas,  carinhosas  principalmente  quando  se  trata  de  trabalhos 
relacionados a cozinha e arrumação de quartos;
• A  actividade  empreendedora  afecta  negativamente  as  relações  com  a 
família  devido  a  exigência  de  tempo  que  o  negócio  impõe  sobre  as 
mulheres  o  que  muitas  vezes  dificulta  a  gestão  das  responsabilidades 
familiares. 
(Cont.)
• Há uma influência positiva na mudança social e económica na vida das
empreendedoras e a principal é a independência financeira que atribui
a estas mulheres uma posição diferente diante da família e da
sociedade. Sentem-se mais autónomas e mais respeitadas o que lhes
confere um empoderamento social;
• Os esposos das empreendedoras deixam elas sob gestão dos negócios,
por um lado porque elas já faziam algum tipo de negócio quando se
conheceram e por outro, porque as mulheres são mais pacientes para
gerirem esse tipo de negócio e para lidar com os empregados;
(Cont.)
• A prática da actividade empreendedora por parte das mulheres garante
o acesso aos recursos, sendo o controlo ainda partilhado com os
esposos. A autonomia das mulheres ainda não é total, mas estas
conseguem espaço para que as suas decisões se façam sentir, mesmo
quando o esposo não é a favor, tomando a partilha apenas para
respeitar a norma, mas que em alguns casos, no fim as decisões são
unicamente tomadas por elas. Esta partilha do poder dessas mulheres
com os seus esposos evidencia passos largos a caminho do
empoderamento económico das mulheres;
• A actividade fortalece a autoconfiança e autonomia das mulheres, pois
o seu trabalho é reconhecido e respeitado pela sociedade o que
demonstra a grande contribuição do empreendedorismo para o
empoderamento social das mulheres.
6. RECOMENDAÇÕES
• Às mulheres empreendedoras e os esposos:
• Participação em formações que ajudem na melhoria da gestão do negócio;
• Adesão ao crédito formal como forma de garantir o crescimento do negócio;
• Aplicação do crédito nos projectos inicialmente propostos.
• Inclusão total e justa das mulheres (caso sejam casadas) no processo de
tomada de decisão.
• Às Instituições financeiras:
• Promoção de campanhas de sensibilização para maior compreensão das
implicações do crédito com vista a quebrar o medo que existe acerca do
financiamento bancário;
• Criação de linhas específicas de crédito para mulheres com taxas de juro
que favoreçam o reembolso da dívida nos prazos pré-estabelecidos.
Obrigada pela atençãoObrigada pela atenção
dispensada!dispensada!

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Contributo das Micro e Pequenas Empresas do sector do turismo no empoderamento sócio-económico das mulheres na província de Inhambane

  • 1. I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE IGUALDADE DE GÉNERO E EMPODERAMENTO DAS MULHERES Contributo das Micro e Pequenas Empresas do sector do turismo no empoderamento sócio-económico das mulheres na província de Inhambane: Caso dos Distritos de Inhassoro, Vilankulo e Município de Inhambane Amélia Saraiva Monguela Rosana da Glória Eduardo Aníbal Amosse de Saúde Lidasse Paulo Machine
  • 2. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1. Contextualização e justificativa 2. Objectivos da pesquisa 3. Metodologia e Grupo alvo 4. Resultados 5. Conclusões 6. Recomendações
  • 3. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA • As mulheres estão presentes no mercado do trabalho; • Enfrentam barreiras sócio-culturais, devido às responsabilidades de gestão familiar e doméstica; • Torna-se relevante identificar os principais desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras na gestão de seus negócios, pois, além das dificuldades que são impostas às empresas por elas geridas existem as barreiras sócio-culturais, relacionadas à questão que sustenta que o lugar da mulher é em casa a cuidar das tarefas domésticas e criação dos filhos.
  • 4. 2. OBJECTIVOS 2.1. Objectivo geral • Analisar o contributo do empreendedorismo no sector do turismo no empoderamento socioeconómico das mulheres na província de Inhambane. 2.2. Objectivos específicos • Identificar o perfil das mulheres empreendedoras que actuam no sector do turismo; • Identificar elementos socioeconómicos que interferem nas práticas empreendedoras das mulheres do sector incluindo as oportunidades e os obstáculos enfrentados no exercício da actividade;
  • 5. (Cont.) • Perceber a contribuição do crédito formal para a criação e garantia dos negócios por parte das mulheres empreendedoras; • Avaliar o contributo das empresas identificadas na geração de emprego; • Descrever o contributo dos negócios realizados pelas empreendedoras na melhoria das condições de vida da família; • Compreender as implicações das práticas empreendedoras no âmbito das relações de género, no âmbito da família e da comunidade; • Identificar o perfil dos esposos que apoiam as mulheres no desenvolvimento das actividades empreendedoras no sector do turismo; • Descrever o papel das instituições financeiras na promoção e apoio ao empreendedorismo feminino no sector do turismo.
  • 6. 3. METODOLOGIA • Técnicas de colecta de dados e Análise de dados • Pesquisa bibliográfica • Questionários – Dados quantitativos: SPSS • Entrevistas semi-estruturadas – Dados qualitativos: análise de conteúdo. • Grupo alvo: 42 mulheres proprietárias de Micro e Pequenas Empresas que actuam no sector do turismo; 10 esposos de algumas mulheres empreendedoras; 4 instituições financeiras.
  • 7. 4. RESULTADOS 4.1. Perfil das mulheres empreendedoras que actuam no sector do turismo • Faixa etária Estado civil
  • 8.   4.2.2. Factores de impacto no negócio • Nenhuma empreendedora entrevistada faz parte de alguma associação de negócios seja ela mista ou composta só por mulheres. • Constatou-se que 48% das empreendedoras fazem parte de grupos de poupança informal (xitique), que são grupos constituídos unicamente por mulheres e 52% das empreendedoras não fazem parte de nenhum grupo de poupança informal.
  • 9. (Cont.) • Em relação a actividade alternativa, constou-se que 38% das empreendedoras possuem uma actividade alternativa. Para este grupo de mulheres, a actividade turística é vista como uma actividade de apoio, para suprir as necessidades que não são cobertas pelas actividades principais que elas exercem. • Das mulheres que exercem alguma actividade alternativa, 56% usam parte do valor obtido como fonte de investimento para o negócio, as restantes 44% usam apenas para as despesas familiares e para reforçar a poupança. • As empreendedoras que não tem nenhuma actividade alternativa (62%), tem a actividade turística como a principal e são unânimes em afirmar que esta actividade ocupa-lhes muito tempo que não conseguiriam tomar conta de nenhuma outra actividade, mesmo tendo oportunidade.
  • 10. (Cont.) • Apenas 10% das empreendedoras beneficiaram de uma formação para melhorar a gestão dos negócios, nas áreas de comércio, empreendedorismo e recepção de clientes. • Apesar de as empreendedoras que beneficiaram de alguma formação afirmarem ter sido esta importante para o sucesso no negócio, as empreendedoras que não beneficiaram de nenhum tipo de formação também consideram-se bem-sucedidas. Isto leva a perceber que não existe nenhuma relação entre a formação e o sucesso do negócio. • Aponta-se como principal obstáculo para o sucesso do negócio a diminuição de turistas causada pela instabilidade política no país.
  • 11. 4.3. Contributo do financiamento formal para o negócio • Das empreendedoras,76% iniciaram a actividade com fundos próprios, apoiadas pelos esposos ou fruto de uma poupança do salário das actividades alternativas. • As entrevistadas que não recorreram a nenhum financiamento apontam como principal razão as taxas de juro aplicadas pelos bancos que são muito altas e têm a concepção de que ao aderirem a um financiamento passarão a trabalhar apenas para pagar ao banco e sendo o sector do turismo instável, têm receio que nos momentos baixos tenham os seus bens penhorados. • Em relação as dificuldades para o acesso ao crédito, apenas 5% das empreendedoras apontam ter enfrentado algum tipo de dificuldade, pela burocracia envolvida no processo. Não foram apontadas dificuldades associadas ao facto de serem mulheres e nem pela filiação partidária.
  • 12. 4.4. Contributo das empresas identificadas na geração de emprego • Os negócios criados por mulheres geram trabalho para homens e mulheres, sendo 69% para mulheres e 31% para homens. • O papel reprodutivo das mulheres prolonga-se para a esfera pública. Estas habilidades não conferem a estas mulheres melhores compensações em relação aos homens que não tem as mesmas habilidades, pois não se atribui nenhum valor económico a tais actividades. • As empreendedoras sentem-se mais sensibilizadas pelas dificuldades que as mulheres enfrentam no seu dia-a-dia, muitas vezes assumindo o papel de “chefes de família” como consequência das relações desiguais de poder.
  • 13. (Cont.) • Para muitas empreendedoras, é mais confortável trabalhar com mulheres, pois são mais atenciosas, carinhosas principalmente quando se trata de trabalhos relacionados a cozinha e arrumação de quartos. • Esses atributos conferem às mulheres maior facilidade de interacção com os clientes e a satisfação destes, que de acordo com as entrevistadas, tem preferências de serem atendidos por mulheres. • Apesar da maioria das empreendedoras terem preferências em trabalhar com mulheres, existem algumas que optam em trabalhar com homens justificando pelo facto de as mulheres não poderem sair tarde do serviço por serem mães e esposas e porque consideram os homens mais flexíveis e empenhados e alguns serviços requerem mesmo a presença de homens.
  • 14. 4.5. Contributo dos negócios realizados pelas empreendedoras na melhoria das condições de vida da família • 88% das empreendedoras verificam mudanças na sua vida (os rendimentos obtidos são suficientes para satisfação das necessidades básicas da família) e 12% dizem ser cedo ainda para verificar mudanças por terem iniciado a actividade a menos de 1 ano (os rendimentos não são satisfatórios). • As principais mudanças que se apontam são: aquisição de viaturas pessoais, construção e ampliação das suas casas, criação de postos de emprego para membros da família, ampliação do empreendimento e construção de novos empreendimentos (lojas) e sobretudo a independência financeira. • As empreendedoras casadas e em união de facto afirmam que já não precisam depender dos seus maridos para a satisfação das necessidades básicas e isso implicou posição diferente na família e na sociedade, bem como uma mudança nos padrões de vida da família.
  • 15. 4.6. Implicações das práticas empreendedoras no âmbito das relações de género e no âmbito da família   • 5.6.1. Interferência da actividade na relação com a família • Das  empreendedoras,  86%  afirmam  não  haver  nenhuma  interferência  da  actividade  empreendedora  na  relação  com  a  família,  apesar  de  ser  esta  uma  actividade  que  exige  que  estejam  fora  de  casa  durante  todo  o  dia.  As  entrevistadas afirmam que por terem filhos crescidos, viverem próximo ou no  mesmo  espaço  com  o  local de trabalho, terem uma boa  planificação garante  que superem a interferência que o exercício da actividade podia criar.  • 14%  das  entrevistadas  afirmaram  sentir  uma  interferência  no  exercício  da  actividade  empreendedora  na  relação  com  a  família.  Para  este  grupo  de  mulheres  a  pressão  vem  dos  filhos  que  constantemente  reclamam  da  sua  ausência e como forma de superar, compensam nas férias dos filhos e auxiliam  explicando aos filhos a importância do trabalho que fazem para o futuro destes.  • Pelo  volume  de  trabalho  que  implica  ser  mulher  empreendedora,  verifica-se  que 45% tercealizam os trabalhos domésticos, 31% fazem pessoalmente e 24%  passam esta tarefa aos filhos. 
  • 16. 4.6.2. Tomada de decisões • As  entrevistadas  solteiras  e  viúvas,  que  correspondem  a  50%  da  amostra controlam os recursos financeiros e têm a responsabilidade de  tomar  as  decisões  e  fazer  a  gestão  dos  recursos  que  advêm  das  actividades que exercem.  • Entre as mulheres casadas e em união de facto, 48% fazem a gestão  com os esposos, 43% fazem pessoalmente e 9% afirmam que o esposo  é que faz a gestão (negócio é conjunto). As empreendedoras afirmam  fazer  pessoalmente  a  tomada  de  decisões  quando  não  tem  a  necessidade de apresentar ao parceiro os detalhes, mas todas as acções  tomadas que impliquem uma aplicação dos lucros deve ser discutida  antes com os esposos, o que significa que os esposos não controlam o  dinheiro que entra, mas querem ter o controlo sobre os gastos feitos.
  • 17. (Cont.) • As empreendedoras que afirmam tomar as decisões com os esposos,  não  avançam  nenhuma  acção  sem  a  participação  destes  e  afirmam  fazer isso na maioria das vezes para evitar conflitos.  • Para as mulheres que gerem o negócio e são os maridos a tomarem as  decisões  o  fazem  por  imposição,  pois  pela  vontade  delas  fariam  pessoalmente  para  ganharem  maior  autonomia  sobre  as  decisões  a  serem tomadas no negócio que são elas a controlar. • Os  dados  dão  a  indicação  de  que  a  prática  do  empreendedorismo  contribui  para  o  empoderamento  das  mulheres,  ou  seja,  as  empreendedoras  estão  empoderadas  socialmente  e  psicologicamente,  embora ainda parcialmente empoderadas economicamente.
  • 18. 4.7. Perfil dos esposos das mulheres empreendedoras • A faixa etária predominante nos esposos das empreendedoras é a dos  45  a  54  anos  com  60%.  O  nível  de  escolaridade  predominante  é  o  básico completo com 50% e o nível médio completo com 50%. • Os esposos afirmam deixar as esposas sob gestão dos negócios, por  um  lado  porque  elas  já  faziam  algum  tipo  de  negócio  quando  se  conheceram  e  apoiaram  na  manutenção  para  que  elas  sejam  mais  autónomas e no caso dos que apoiaram as esposas a iniciarem com o  negócio, afirmam terem o feito porque as mulheres são mais pacientes  para gerirem esse tipo de negócio e para lidar com os empregados.  • Apesar de serem as esposas a dirigirem os negócios, a gestão é feita  pelos  dois.  Os  esposos  apontam  como  uma  forma  de  apoio  que  prestam às suas esposas quando a gestão é partilhada o que demonstra  pouca confiança destes para que elas sejam totalmente autónomas nas  decisões a serem tomadas. 
  • 19. 4.8. Papel das instituições financeiras no apoio ao empreendedorismo feminino • As  instituições  financeiras  concedem  crédito  formal  e  informal  (xitique)  a  todos  interessados  desde  que  cumpram  os  requisitos  exigidos.  Os  requisitos  exigidos  para  concessão  de  crédito  variam  para  cada  instituição,  mas  não  diferem  para  homens  e  para  mulheres  e  são  independentes  do  sector  de  actividade. • Nas instituições entrevistadas, não existem linhas específicas de crédito para  mulheres  com  excepção  do  BCI  com  a  linha  BCI  Mulher  empreendedora  e  também o cartão BCI Negócios Mulher Empreendedora. • Contudo, não receberam ainda nenhum pedido de financiamento de mulheres  principalmente na área do turismo pelo receio crescente que vem se sentido por  parte das beneficiárias em investir neste sector devido a tendência decrescente  do seu mercado.  • Muitas empreendedoras não recorrem ao Financiamento, pois constatou-se que  apenas uma instituição já trabalhou com uma mulher no sector do turismo o  que comprova que realmente as empreendedoras entrevistadas preferem mais  trabalhar com fundos próprios.
  • 20. 5. CONCLUSÕES • As  empreendedoras  que  actuam  no  sector  do  turismo  têm  na  sua  maioria  idade  compreendida  ente  os  35  a  44  anos  e  são  mulheres  casadas,  em  união  de  facto,  solteiras  e  viúvas  e  sem  nenhuma  formação; • A principal motivação para a maioria das mulheres empreenderem é a  necessidade de superar as dificuldades, devido ao desemprego, baixos  salários e perda de emprego.  • Constatou-se que cerca de metade das empreendedoras fazem parte de  grupos  de  poupança  informal  (xitique),  que  são  grupos  constituídos  unicamente por mulheres e as entradas dos instrumentos de poupança  informal são utilizadas para cobrir as despesas domésticas e familiares  e também como fonte de investimento para o negócio; • As  principais  dificuldades  encaradas  pelas  empreendedoras  são:  a  diminuição  de  turistas  causada  pela  instabilidade  política  no  país,  a  falta de supermercados para aquisição dos produtos básicos, a falta de  meios para publicitar os serviços e a falta de mão-de-obra qualificada;
  • 21. (Cont.) • Os  serviços  financeiros  continuam  inacessíveis  para  a  maioria  das  empreendedoras  pela  limitação  das  taxas  de  juros  que  são  bastante  elevadas e pela falta de confiança pelas instituições de financiamento; • Há uma forte tendência das empreendedoras contratarem mulheres para  ocuparem  os  postos  de  trabalho  que  as  suas  empresas  geram,  porque  dizem  ser  mais  confortável  trabalhar  com  mulheres,  pois  são  mais  atenciosas,  carinhosas  principalmente  quando  se  trata  de  trabalhos  relacionados a cozinha e arrumação de quartos; • A  actividade  empreendedora  afecta  negativamente  as  relações  com  a  família  devido  a  exigência  de  tempo  que  o  negócio  impõe  sobre  as  mulheres  o  que  muitas  vezes  dificulta  a  gestão  das  responsabilidades  familiares. 
  • 22. (Cont.) • Há uma influência positiva na mudança social e económica na vida das empreendedoras e a principal é a independência financeira que atribui a estas mulheres uma posição diferente diante da família e da sociedade. Sentem-se mais autónomas e mais respeitadas o que lhes confere um empoderamento social; • Os esposos das empreendedoras deixam elas sob gestão dos negócios, por um lado porque elas já faziam algum tipo de negócio quando se conheceram e por outro, porque as mulheres são mais pacientes para gerirem esse tipo de negócio e para lidar com os empregados;
  • 23. (Cont.) • A prática da actividade empreendedora por parte das mulheres garante o acesso aos recursos, sendo o controlo ainda partilhado com os esposos. A autonomia das mulheres ainda não é total, mas estas conseguem espaço para que as suas decisões se façam sentir, mesmo quando o esposo não é a favor, tomando a partilha apenas para respeitar a norma, mas que em alguns casos, no fim as decisões são unicamente tomadas por elas. Esta partilha do poder dessas mulheres com os seus esposos evidencia passos largos a caminho do empoderamento económico das mulheres; • A actividade fortalece a autoconfiança e autonomia das mulheres, pois o seu trabalho é reconhecido e respeitado pela sociedade o que demonstra a grande contribuição do empreendedorismo para o empoderamento social das mulheres.
  • 24. 6. RECOMENDAÇÕES • Às mulheres empreendedoras e os esposos: • Participação em formações que ajudem na melhoria da gestão do negócio; • Adesão ao crédito formal como forma de garantir o crescimento do negócio; • Aplicação do crédito nos projectos inicialmente propostos. • Inclusão total e justa das mulheres (caso sejam casadas) no processo de tomada de decisão. • Às Instituições financeiras: • Promoção de campanhas de sensibilização para maior compreensão das implicações do crédito com vista a quebrar o medo que existe acerca do financiamento bancário; • Criação de linhas específicas de crédito para mulheres com taxas de juro que favoreçam o reembolso da dívida nos prazos pré-estabelecidos.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Obrigada pela atençãoObrigada pela atenção dispensada!dispensada!