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REPRESENTAÇÃO VISUAL & CONTEMPORÂNEO MUNDO
Em grande parte da sua introdução, Stuart Hall faz uma viagem teórica sobre o conceito de
Media e Representação. Por esta razão ele começa a explicar primeiro sobre o processo da
representação per si, adjudicando a representação visual e o mundo contemporâneo na seguinte
ordem:
VISÃO ANTIGA - REPRESENTAÇÃO COMO REFLEXÃO / DISTORÇÃO DA
REALIDADE
Neste ponto, a mensagem chave do professor Stuart Hall é que a representação é a forma como o
significado de alguma coisa é produzido ou formado. Este processo pode ser feito através das
imagens, textos, vídeos, etc. Esta representação pode ser assumida como uma reflexão ou
distorção da realidade.
UM NOVO OLHAR - REPRESENTAÇÃO COMO ELEMENTO CONSTITUTIVO DO
ACONTECIMENTO
Na nova visão, Hall diz que a concepção antiga do termo representação evoluiu até para uma
nova perspectiva onde advoga-se que ele, a representação, não é um processo que ocorre após o
evento/acontecimento; representação é um elemento constitutivo do evento. Ele entra na
constituição do objeto apresentado, isto é, é parte do próprio objeto; enfim, é uma das suas
condições de existência.
CULTURA COMO O PRINCIPAL FACTOR DE SIGNIFICAÇÃO
Stuart Hall define a cultura como a maneira em que damos sentido às coisas. e esta Cultura, na
sua visão, consiste em mapas de significados que através da Media é alastrada fazendo com que
as pessoas, literalmente, possam compreender e interpretar o mundo de hoje de forma quase que
igualitária. Assim, o significado surge por causa dos mapas conceituais comuns que grupos ou
membros de uma cultura ou sociedade.
MAPAS CONCEPTUAIS – CLASSIFICANDO O MUNDO
Stuart Hall procura compreender a forma como nós classificamos o mundo, na base da cultura. E
ele pergunta: como é que classificamos e organizamos o mundo?
A classificação não é o único caminho mas um dos principais meios pelo qual damos o
significado às coisas.
O sistema de classificação é muito complexo. Mas se não houvesse algumas noções de que isto
pertence àquilo ou é diferente daquilo, não seríamos capazes de ter mapas conceptuais e
interpretá-los de forma inteligível.
A capacidade que os seres humanos têm de compreender e interpretar não é necessariamente um
fenómeno genético, mas é uma representação de como as coisas são constituídas nos seres
humanos.
Ninguém nasce com um capacidade inata para conseguir entender os fenómenos, mas os seres
humanos aprendem. Essa capacidade de classificar as coisas que acontecem na sociedade não se
aprende numa aula didáctica, ou colégio mas na interacção com os outros dentro da cultura que
caracteriza esses indivíduos.
Em suma, a apreensão e leitura que fazemos do mundo é fruto de uma larga interacção dos
signos culturais que partilhamos no nosso dia-a-dia.
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
As nossas concepções operam como se fossem um sistema de representação. Mas para se
completar este círculo de classificação precisamos de falar da linguagem e comunicação porque
é daí que conseguimos exteriorizar as nossas representações.
A linguagem é qualquer comunicação feita a partir de gesto, expressões faciais, etc. enfim tudo o
que nos ajuda a transmitirmos as nossas ideias.
Esta linguagem quando é exteriorizada torna-se num facto e processo social que nos ajuda a dar
significados do que acontece no mundo. É a partir daqui onde a representação começa a entrar
em cena.
AS PRÁTICAS DE SIGNIFICAÇÃO
A produção de significação pressupõe a existência de um trabalho simbólico, uma actividade,
uma prática que vai progredindo a dar significado às coisas.
Stuart Hall entende que a media é que está mais concentrada nesta prática de dar significados aos
fenómenos. E ela está se tornando em um dos poderosos veículos pelo qual circula a
significação.
Este autor defende também que o significado que damos as coisas é uma interpretação daquilo
que compreendemos.
Em jeito de conclusão desta breve síntese do que é retratado neste artigo de Stuart Hall é uma
reflexão daquilo que a media procura passar a audiência – representação.
Os significados que seriam produzidos pelos seres humanos agora estão relegados aos meios de
comunicação de massa.
Actualmente quando se fala do terrorismo, por exemplo, associa-se logo implícita ou
explicitamente aos islâmicos, negro a bandido, violento, etc. isto deve-se ao facto de que a media
é que consubstanciou esta percepção.
Hall se debruça nesta esfera de interpretar a ideologia das potências atrás da máscara mass
media.

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Representação visual e classificação do mundo segundo Stuart Hall

  • 1. REPRESENTAÇÃO VISUAL & CONTEMPORÂNEO MUNDO Em grande parte da sua introdução, Stuart Hall faz uma viagem teórica sobre o conceito de Media e Representação. Por esta razão ele começa a explicar primeiro sobre o processo da representação per si, adjudicando a representação visual e o mundo contemporâneo na seguinte ordem: VISÃO ANTIGA - REPRESENTAÇÃO COMO REFLEXÃO / DISTORÇÃO DA REALIDADE Neste ponto, a mensagem chave do professor Stuart Hall é que a representação é a forma como o significado de alguma coisa é produzido ou formado. Este processo pode ser feito através das imagens, textos, vídeos, etc. Esta representação pode ser assumida como uma reflexão ou distorção da realidade. UM NOVO OLHAR - REPRESENTAÇÃO COMO ELEMENTO CONSTITUTIVO DO ACONTECIMENTO Na nova visão, Hall diz que a concepção antiga do termo representação evoluiu até para uma nova perspectiva onde advoga-se que ele, a representação, não é um processo que ocorre após o evento/acontecimento; representação é um elemento constitutivo do evento. Ele entra na constituição do objeto apresentado, isto é, é parte do próprio objeto; enfim, é uma das suas condições de existência. CULTURA COMO O PRINCIPAL FACTOR DE SIGNIFICAÇÃO Stuart Hall define a cultura como a maneira em que damos sentido às coisas. e esta Cultura, na sua visão, consiste em mapas de significados que através da Media é alastrada fazendo com que as pessoas, literalmente, possam compreender e interpretar o mundo de hoje de forma quase que igualitária. Assim, o significado surge por causa dos mapas conceituais comuns que grupos ou membros de uma cultura ou sociedade.
  • 2. MAPAS CONCEPTUAIS – CLASSIFICANDO O MUNDO Stuart Hall procura compreender a forma como nós classificamos o mundo, na base da cultura. E ele pergunta: como é que classificamos e organizamos o mundo? A classificação não é o único caminho mas um dos principais meios pelo qual damos o significado às coisas. O sistema de classificação é muito complexo. Mas se não houvesse algumas noções de que isto pertence àquilo ou é diferente daquilo, não seríamos capazes de ter mapas conceptuais e interpretá-los de forma inteligível. A capacidade que os seres humanos têm de compreender e interpretar não é necessariamente um fenómeno genético, mas é uma representação de como as coisas são constituídas nos seres humanos. Ninguém nasce com um capacidade inata para conseguir entender os fenómenos, mas os seres humanos aprendem. Essa capacidade de classificar as coisas que acontecem na sociedade não se aprende numa aula didáctica, ou colégio mas na interacção com os outros dentro da cultura que caracteriza esses indivíduos. Em suma, a apreensão e leitura que fazemos do mundo é fruto de uma larga interacção dos signos culturais que partilhamos no nosso dia-a-dia. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO As nossas concepções operam como se fossem um sistema de representação. Mas para se completar este círculo de classificação precisamos de falar da linguagem e comunicação porque é daí que conseguimos exteriorizar as nossas representações. A linguagem é qualquer comunicação feita a partir de gesto, expressões faciais, etc. enfim tudo o que nos ajuda a transmitirmos as nossas ideias.
  • 3. Esta linguagem quando é exteriorizada torna-se num facto e processo social que nos ajuda a dar significados do que acontece no mundo. É a partir daqui onde a representação começa a entrar em cena. AS PRÁTICAS DE SIGNIFICAÇÃO A produção de significação pressupõe a existência de um trabalho simbólico, uma actividade, uma prática que vai progredindo a dar significado às coisas. Stuart Hall entende que a media é que está mais concentrada nesta prática de dar significados aos fenómenos. E ela está se tornando em um dos poderosos veículos pelo qual circula a significação. Este autor defende também que o significado que damos as coisas é uma interpretação daquilo que compreendemos. Em jeito de conclusão desta breve síntese do que é retratado neste artigo de Stuart Hall é uma reflexão daquilo que a media procura passar a audiência – representação. Os significados que seriam produzidos pelos seres humanos agora estão relegados aos meios de comunicação de massa. Actualmente quando se fala do terrorismo, por exemplo, associa-se logo implícita ou explicitamente aos islâmicos, negro a bandido, violento, etc. isto deve-se ao facto de que a media é que consubstanciou esta percepção. Hall se debruça nesta esfera de interpretar a ideologia das potências atrás da máscara mass media.