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        Boletim Informativo do Grupo de                Estudos     Espírita “Leon Denis”
                   ANO       IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                                  NATAL DE AMOR
                                                                      ...Foi nesse lugar, assinalado pelos azor-
                                                            ragues do sofrimento, que nasceu Jesus.
                                                                  Para atender às exigências de César, quanto
                                                            ao censo, Seus pais se foram de Nazaré...E, em
                                                            uma noite de céu turquesa, salpicado por estre-
                                                            las luminíferas, visitadas por ventos brandos e
                                                            frios, Ele chegou ao campo de batalha, para as-
                                                            sinalar a Era Nova e dividir os fatos da História.
                                                                    Sua noite fez-se o dia de eterna beleza, e
                                                            o choro, que Lhe caracterizou a entrada do ar
                                                            nos pulmões, tornou-se a música que Ele trans-
                                                            formaria nas almas em uma incomparável sinfo-




A
                                                            nia, logo depois.
                                                                    Nunca mais a Humanidade seria a mesma,
                 s incertezas pairavam nos corações e       a partir daquele momento.
                 nas mentes ensombradas pelas amargu-             O mundo de violências e crimes, de guerras
                 ras.                                       contínuas e agressões conheceu a não violência
       A dominação arbitrária de Roma esmagava a            e o amor, como nunca antes houvera aconteci-
alma sobranceira de Israel.                                 do.
       Noutras vezes, as algemas da escravidão haviam               Jesus fez-se Pacificador de todas as vidas.
reduzido o seu povo a hilota, na Babilônia, no Egito...             Desceu dos astros para tornar-se a ponte
       Nessa oportunidade, porém, à semelhança de           da ligação com Deus.
outras Nações que jaziam inermes sob o jugo das legi-               Quantos desejaram a felicidade, a partir
ões ferozes, as esperanças de libertação eram remo-         daquela ocasião, encontraram-na no Sermão da
tas.                                                        Montanha, que Ele apresentaria às criaturas, em
       A boca profética estava silenciosa nos penetrais     momento próprio.
do infinito, enquanto as turbas guerreiras erguiam a                Desde ali, todo ano, aqueles que O amam
figura de César às culminâncias divinas...                  dão-se as mãos e unem os corações para cele-
       A espionagem tornara a vida insuportável, e a        brarem o Seu Natal, derramando bênçãos em
tradição cobria-lhe as pegadas ignóbeis.                    favor dos que sofrem, buscando mudar-lhes as
       A dor distendia suas redes e reunia as vítimas,      paisagens de aflição, brindando esperança, so-
que se estorcegavam no desespero.                           corro e paz.
       Ao mesmo tempo, lutavam, entre si, sacerdotes                Neste Natal, permite que o amor de Je-
e levitas, fariseus, saduceus e publicanos , todos dispu-   sus te irrigue o coração e verta em direção da-
tando prerrogativas que não mereciam.                       queles para os quais Ele veio, os nossos irmãos
       As intrigas se movimentavam nas altas cortes do      sofredores da Terra.
Sinédrio, envolvendo Caifás, Anás, Pilatos, que se en-              Faze mais: deixa-O renascer na tua alma e
galfinhavam pela governança infeliz a soldo de interes-     agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo,
ses subasternos...                                          por todos os dias da tua vida
       A Judéia era toda um deserto de sentimentos,                DIVALDO P. FRANCO PELO ESPÍRITO
onde a vaidade e a prepotência, a usurpação e o des-         JOANNA DE ÂNGELIS - DESPERTE E SEJA FELIZ
mando instalaram suas tendas.
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 Boletim       Informativo       do       Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                                Página 2

                ANO       IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                                   A IDÉIA RELIGIOSA
                                                               os Elohim, o grande Eloíh, que, sob a tutela lendária
                                                              de Moisés, tornou-se o Yahweh, o Deus dos Espíri-
                                                              tos, o Único, o Santo dos Hebreus.
                                                                      Sob a influência religiosa dos povos politeístas
                                                              e adoradores dos ídolos de pedra, não conseguiram
                                                              escapar à tentação da idolatria, tendo seus reis ado-
                                                              rado aos diversos deuses pagãos, participando, inclu-
                                                              sive, de ritos, com sacrifícios humanos. Houve por
                                                              bem, à direção espiritual do povo hebreu, mediante
                                                              as necessidades de evolução natural, lançar mão de
                                                              métodos educativos e seletivos, mesmo dolorosos,
                                                              para que a ideia de um só Deus permanecesse.
                                                                      O povo escolhido foi sendo separado, até
                                                              que se estabilizou nos sítios de Judá, depois do cati-
                                                              veiro, com todas as ideias babilônicas concentradas
                                                              e adaptadas ao modo de ser da tradição hebraica,
                                                              reunidas nos princípios religiosos do Judaísmo. Mas,


É        fora de dúvida que a ideia de Deus é inata na alma
dos homens. Nos princípios da história humana, o homem,
estando em sua infância espiritual, olhava para o alto, pro-
                                                              o conhecimento das leis morais, superiores às leis
                                                              proibitivas do Decálogo Mosaico, já estava consoli-
                                                              dado nas Escrituras, espalhando os Salmos, nas Crô-
                                                              nicas, nas Lamentações, no Eclesisastes, no Eclesiás-
                                                              tico, e nas palavras dos profetas como Isaías e Dani-
curando o significado do Sol, da                                                  el, sem chance de se dizer que
Lua, das estrelas e, amedrontado,         “Os líderes religiosos, po- não se sabia da Verdade.
tremia diante dos fenômenos ber-                                                     Os líderes religiosos, porém,
rantes da Natureza, escondendo-      rém, preferiam permanecer no preferiam permanecer no culto
se dos trovões e admirando-se de culto externo, proposto pela le- externo, proposto pela letra da
tudo o que lhe era desconhecido tra da Lei, a prosseguir no esfor- Lei, a prosseguir no esforço da
e grandioso à sua visão imatura.
                                     ço da transformação interior, transformação interior, mantendo
        Com o decorrer das ida-                                                   o povo longe dos recursos da
des, o pensamento foi sendo cada     mantendo o povo longe dos re- transformação moral e da eleva-
vez mais elaborado e ganhou con- cursos da transformação mo- ção espiritual. A letra fria da Lei,
tinuidade plena, cada vez mais                                                    garantia o controle do vulgo, sob
rápido e lúcido, possibilitando os primeiros contatos com     o guante pesado da lei de talião, do “dente por den-
os espíritos, que sugeriam , em intuições e visões, novas     te, olho por olho” e, pior, morte ao infiel e blasfe-
luzes e descobertas.                                          mo, esquecendo-se de que eles mesmos transgredi-
        Sem compreender bem o que se passava, o homem         am, assim, o 5 Mandamento.
deu início ao ato de adoração, exaltando tudo o que não             Jesus de Nazaré veio no momento preciso, para
compreendia e temia: o fogo, os relâmpagos, as tempesta-      definir, de vez, onde estava o caminho para as Ver-
des. Depois, com a necessidade de ter um deus palpável e      dades Divinas, que foram anotadas pelos profetas,
tangível, transferiu sua atenção para as coisas, para os ani- ao longo dos séculos. O farisaísmo estava instalado
mais, seres que só a imaginação podia criar, idealizando      nos corações endurecidos e incapazes de perceber a
imagens de madeira ou de pedra, objetivando o rito religi-    grandiosa mensagem do Mestre Galileu. O Cristo,
oso que lhe nascia, sem nem mesmo compreender, ainda,         tão esperado, foi sacrificado, como a figura passiva
a existência do Criador.                                      do cordeiro pascal.
        Surgiram os deuses, os Elohim, os Baals, os Cronos,   A cruz do suplício humano, inventada pelo próprio
mas a ideia central, cada vez mais forte, procurava o cen-    homem, tornou-se o marco entre as fronteiras do
tro do poder mantenedor de todas as coisas. Em época          mundo temporal e espiritual. Permaneceram no
mais adiantada do primitivismo, a Mitologia foi sendo cons-   mundo dos discípulos e apóstolos que testemunha-
truída na poesia dos homens, em torno de um deus princi-      ram, anotaram, exemplificaram e deram suas vidas
pal, surgindo Zeus e depois Júpiter.                          pela Verdade revelada, beberam do mesmo cálice de
        Entrementes, desenvolvia-se, ao lado do politeísmo,   amarguras que o Mestre bebeu.
a ideia de um Deus, Único, Todo-Poderoso, o maior entre       Escorregadios, os homens chamados a conduzir os
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         Boletim     Informativo do Grupo de            Estudos    Espírita    “ Leon Denis”                 Página 3 3
                                                                                                               Página

                         ANO       IV     n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

         A IDÉIA RELIGIOSA                                               DOUTRINA VIVA



                                                                                               O
ensinos, “doutos e prudentes”, obedecendo aos poderes
atávicos de suas experiências às demonstrações e usufru-
to dos poderes temporais, esquecendo-se novamente da
ordem sublimada de amor incondicional, a única coisa re-                                  Espiritismo
almente necessária.                                                             é a doutrina viva do
        Novamente os séculos se passaram e deu-se a con-
                                                                                Evangelho. Se, por
tinuidade às ideias farisaicas das aparências. Vieram os en-
godos e os crimes em nome de Deus e do Cristo. Até                              ventura, ele se desvi-
que outra chance, anteriormente anunciada, foi providen-                        ar de sua tarefa de
ciada – a vinda do outro Consolador, para atender aos                           libertar consciências,
apelos dos que já estavam sensíveis às Verdades Cristãs                         em tocar corações,
legítimas.                                                                      deixará de cumprir
                                                   com o que dele se espera, através de seus segui-
        O Espiritismo, sob a direção do Espírito de Verda-
de, reuniu todo o ensinamento perdido. Ele veio, como
                                                   dores. A verdade deve chegar ao cérebro pelas
prometido, como o novo Ajudador, o Advogado dos man-
                                                   portas do coração. O conhecimento exclusiva-
sos e humildes de coração, para ensinar todas as coisas e
                                                   mente teórico pode induzir a criatura a terríveis
permanecer para sempre com aqueles de boa vontade, equívocos. Devemos ter medo de saber antes que
que, procurando a presença divina, veem a sua luz, como
                                                   saibamos amar. Por este motivo, não convém que
filhos do Deus Único, Pai e Criador. O Espiritismo veio
                                                   o espírita, preservando o próprio equilíbrio, se
trazer o verdadeiro aspecto da Religião natural e verda-
                                                   afaste do serviço cotidiano na Casa Espírita, onde
deira, na mais sublimada ideia religiosa de todos os tem-
                                                   ele terá oportunidade de colocar à prova o que
pos, que liberta, que redime e que mostra o Caminho, a
Verdade e a Vida Eterna.                           verdadeiramente tem assimilado da Mensagem
      Léon Denis                                   que nos cabe vivenciar. O excesso de intelectua-
                                                   lismo, em detrimento dos valores do sentimento,
    “Mensagem psicografada na reunião mediúnica ou seja, o muito conhecer e o pouco amar, cos-
do CIPES, do dia 11 de agosto de 1998, na presença tuma ser uma tragédia para o espírito. O carma
de outros médiuns, que perceberam o Espírito Léon de quem se complica pela inteligência é pesado
Denis. – TEOLOGIA ESPÍRITA – L.PALHANO JR.         demais.
                                                       Carlos A. Baccelli – Francisco C. Xavier

                    A CARIDADE, SEGUNDO O APÓSTOLO PAULO
                                                                      A caridade é paciente, a caridade é prestativa,
                                                               não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgu-
                                                               lho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu
                                                               próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
                                                               Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a
                                                               verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo
                                                               suporta. A caridade jamais passará. Quanto às profeci-
                                                               as, desaparecerão. Quanto às línguas, cessarão. Quan-
                                                               to á ciência, também desaparecerá. Pois o nosso co-
              O BOM SAMARITANO                                 nhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia.




A
                                                               Mas quando vier a perfeição, o que é limitado desapa-
            inda que eu falasse línguas, as dos homens e as    recerá. Quando eu era criança, falava como criança,
            dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria     pensava como criança, raciocinava como criança. De-
            como um bronze que soa ou como um címbalo          pois que me tornei homem, fiz desaparecer o que era
            que tine. Ainda que eu tivesse o dom da profe-     próprio da criança. Agora o meu conhecimento é limi-
cia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a          tado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido.
ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar          Agora, portanto, permanecem fé, esperança,
os montes, se não tivesse a caridade, eu nada seria. Ainda     caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a
que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ain-      caridade.
da que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse             (*)PAULO I Coríntios, 13:1-7 e 13
caridade, isso nada me adiantaria.
4

 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                                                  Página 4

                         ANO      IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012
                               ESTUDO DA MEDIUNIDADE
                                                                 À medida que se vai aproximando da cidade, o ar
                                                           parece impregnado de fluidos viscosos, provando mal-
                                                           estar, asfixiante opressão e respiração ofegante. De
                                                           quando em quando grupos hostis de entidades espíritas
                                                           em desequilíbrio nos defrontavam, seguindo adiante,
                                                           indiferentes, incapazes de nos registrar a presença. Fala-
                                                           vam em voz alta, em português degradado, mas inteligí-
                                                           vel.
                                                                   A cidade era dirigida pelo sacerdote Gregório,
                                                           (...) um sátrapa de inqualificável impiedade, que aliciou
                                                           para si próprio o pomposo título de Grande Juiz, assisti-
                                                           do por assessores políticos e religiosos, tão frios e per-
                                                           versos quanto ele mesmo.
                                                                   Música exótica fazia-se ouvir não distante.
               Uma Cidade Estranha                                 Em minutos breves, penetramos vastíssima aglo-
Fonte: Esta cidade está descrita no livro Libertação,      meração de vielas, reunindo casarios decadentes e sór-
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ditado pe-        didos.
         lo Espírito André Luiz, edição FEB                        Rostos horrendos contemplava-nos furtivamente,
                                                           a princípio, mas, a medida que varávamos o terreno,
       - Tipos de habitantes: Espíritos imperfeitos,       éramos observados, com atitude agressiva, por transe-
vinculados ao mal.                                         untes de miserável aspecto.
       A cidade que André Luiz chama de estranha,                  Mutilados às centenas, aleijados de todos os mati-
estava (ou está) situada em vasto domínio das som-         zes, entidades visceralmente desequilibradas, ofereciam-
bras e pode ser assim descrita:                            nos paisagens de arrepiar.




A
                                                                   Vestiam-se de roupagens de matéria imunda.
            claridade solar jazia diferenciada.            Exemplares inúmeros de pigmeus, passavam por nós aos
              Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua     magotes. Plantas exóticas, desagradáveis ao nosso olhar,
           extensão.                                       ali proliferavam, e animais em cópia abundante, embora
              A volitação fácil se fizera impossível.      monstruosos, se movimentavam a esmo. Becos e despe-
       A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado.   nhadeiros escuros se multiplicavam em derredor.
As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos,           Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais
quase secos, davam a ideia de braços erguidos em súpli-    rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em po-
cas dolorosas.                                             sição infraterrestre. Situam-se entre raciocínio frag-
       Aves agoureiras, de grande tamanho, de uma es-      mentário do macacóide e a ideia simples do homem pri-
pécie que poderá ser situada entre os corvídeos, croci-    mitivo na floresta. Afeiçoam-se a personalidades encar-
tavam em surdina, semelhando-se a pequenos monstros        nadas ou obedecem, cegamente, aos espíritos prepoten-
alados espiando presas ocultas.                            tes que dominam em paisagens como esta. Guardam a
       O que mais contristava, porém, não era o quadro     ingenuidade do selvagem e a fidelidade do cão.
desolador, mais ou menos semelhante a outros (...), e              Quase todas as almas humanas, situadas nestas
sim os apelos constantes que provinham dos charcos.        furnas, sugam as energias dos encarnados e lhes vampiri-
Gemidos típicamente humanos eram pronunciados em           zam a vida, qual se fossem lampreias insaciáveis no ocea-
todos os tons.                                             no de oxigênio terrestre. Quais fetos adiantados absor-
       Observando as características ambientais daquela    vendo as energias do seio materno, consomem altas
cidade, André Luiz faz as seguintes indagações íntimas:    reservas de força dos seres encarnados que se acalen-
       Aquelas árvores estranhas, de frondes resseca-      tam, desprevenidos de conhecimento superi-
das, mas vivas, seriam almas convertidas em silenciosas    or.Devemos, porém, acreditar em dias melhores, pois, o
sentinelas de dor, qual a mulher de Lot, transformada      bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a
simbolicamente em estátua de sal? E aquelas grandes        vêm habitar, os bons predominarem, porque, então,
corujas diferentes, cujos olhos brilhavam desagradavel-    farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e
mente nas sombras, seriam homens desencarnados sob         da felicidade.
tremendo castigo da forma? Quem chorava nos vales
extensos da lama? Criaturas que houvessem vivido na                Parte do roteiro 3. ESDE—TOMO II
Terra que recordávamos, ou duendes desconhecidos
para nós?
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    Boletim      Informativo do Grupo de Estudos                 Espírita      “Leon Denis”                      Página 5

                    ANO       IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

               MEDIUNIDADE DE CURA É FENÔMENO FÍSICO
                                                                   Em substância, os fluidos comuns procedem de
                                                             um princípio que preferimos continuar chamando de
                                                             Fluido Cósmico Universal, a despeito de opiniões e
                                                             nomenclaturas de físicos da atualidade. O fluido emiti-
                                                             do por médiuns de efitos físicos, ou seja, o ectoplas-
                                                             ma, também chamado de fluido psíquico, é aquele
                                                             emitido pelos que possuem essa tendência inata. O
                                                             jeito específico quanto a propriedades, o produto da
                                                             fonte geradora e a sua vibração é o que faz a diferen-
                                                             ça.
                                                                   Há outros atributos que tornam distinta, refe-
                                                             rente à sua sensibilidade, essa disposição. Pela instinti-
                                                             va tendência para curar enfermidades ou de, ao me-
                                                             nos, fazer com que as doenças sejam amenizadas, o
 “Certas características incluem os médiuns de               médium curador pode debelar moléstias, restituir
 cura na categoria dos seres de efeitos físicos.”            tecidos e órgãos lesados do corpo físico de quem ele
                                                             recorra, estimulando com a piedade que nele desper-




A
            faculdade de cura é por assim dizer curioso      ta o sofrimento, a doença de outrem, incluindo-se
           fenômeno de efeitos físicos tal como a faculda-   doenças de influenciação espiritual, consciente ou
           de que gera formas opacas, ectoplásmicas,         inconscientemente.
           como a materialização de Espíritos, de objetos          Esses fluidos são por ele irradiados sobre o do-
e outros fatos que dela decorrem. Mestre Allan Kardec        ente, revigorando-lhe os órgãos, normalizando fun-
afirmou que todo aquele que sente num grau qualquer a        ções e destruindo até placas e tumores de caráter
influência dos Espíritos é médium, cada qual segundo a       fluídico, produzidos por auto-obsessão ou por influ-
sua tendência para diversos gêneros mediúnicos. A medi-      enciação externa. Por considerarmos certos médiuns
unidade de cura, no conceito de mestre Kardec, consiste      de cura médiuns de efeitos físicos, afora o magnetis-
no dom que certas pessoas possuem de curar doenças.          mo que possui, ele é sensível fonte geradora de ecto-
        Esse fenômeno, no meu entender, é mais que um        plasma, cujo seu desempenho o faz naturalmente cap-
“simples toque”, ou “olhar”, ou “gesto”, de acordo com       tar fluidos mais leves, mais sutilizados.
expressões de Kardec. Ele o é, tanto que o próprio codi-             Por intermédio dele se verificam algo admirá-
ficador do Espiritismo preferiu referir-se-lhe de modo       vel,os quais se processam através da concentração, da
sucinto e genérico, pois, consoante deduziu, o assunto       oração impulsionada pelo sublime desejo de sincera-
exigiria desenvolvimento excessivo para os limites de que    mente praticar aquele amoroso pedido de Jesus Cris-
dispunha naquele ensejo. Médiuns de cura são ectoplas-       to “Restituí a saúde aos doentes”. E como a Lei de
tas por emitirem como os médiuns físicos o mesmo flui-       Caridade e Amor preside a todos os atos das esferas
do observável sob diferentes aspectos a respeito do qual     superiores, os bondosos e esclarecidos Espíritos, que
aqui trataremos.                                             se ligam a ele por simpatia, vem em seu auxílio por
       Podemos incluir os médiuns de cura a categoria        causa do sentimento em benefício do próximo.
dos de efeitos físicos em face de certas categorias.
                                                                  Davilson Silva – davsilva.sp@gmail.com

                                        Carl Gustav Jung


                       Q
                             ue eu faça um men- faço. Mas, o que acontecerá, se descubro; por
                             digo sentar-se à me- ventura, que o menor, o mais miserável de todos,
                             sa, que eu perdoe o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos
                             aquele que me ofen- meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro
                   de e me esforce por amar, in- de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da
                   clusive o meu inimigo, em no- minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo
                   me do Cristo, tudo isto, natu- que é necessário amar?
                   ralmente, não deixa     de ser
                   uma grande virtude. O que eu The Collected Works of CG Jung – Volume XI, par. 520
faço ao menor dos meus irmãos é ao Cristo que
     VISITE NOSSO SITE: www.geeld.blogspot.com FALE CONOSCO:- geeld@yahoo.com.br
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    Boletim Informativo do                    Grupo de         Estudos       Espírita “Leon                 Página 6

                 ANO       IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                                 O PODER DA AUTO ESTIMA
                                                           no nascimento, por meio da relação com os pais e
                                                           com o mundo à volta da criança. O nível de autoesti-
                                                           ma que uma pessoa manifesta influencia muito em sua
                                                           vida. Em função disso, a saúde, o trabalho, as relações
                                                           pessoais e comerciais são diretamente afetadas pelo
                                                           nível de autoestima de cada um.
                                                                   Nas relações íntimas a autoestima direciona o
                                                           tipo de relacionamento a ser conservado. Há pessoas
                                                           que buscam manter padrões de relacionamento que
                                                           reforcem seu baixo nível de autoestima, com parcei-
                                                           ros(as) que as desmerecem e as desvalorizam. A alu-
                                                           são mais correta é a de um espelho: o que está dentro
                                                           é refletido fora e o (a) parceiro (a) se relaciona com
                                                           os recursos que lhe são oferecidos. Nesse caso, de
                                                           baixa autoestima, reforçando, assim, um padrão de
                                                           autoconceito.
   “O modo como o indivíduo se compreende                          A autoestima é a fonte do nosso poder pessoal,
                                                           da capacidade que todo ser humano tem de influenciar
determina pensamentos, emoções e influencia
                                                           e ser influenciado nas relações sociais. Em todos os
diretamente a relação com a saúde, o trabalho, tipos de relações a autoestima é o pano de fundo, pois
o convívio pessoal e seu posicionamento na ela determinará o modo como o indivíduo irá lidar
vida”.                                                     com seu corpo, se emocionar, agir. Em situações de
                                                           trabalho, por exemplo, pessoas com elevada autoesti-


    As
                relações inter-                                                                  ma tendem a ser
               pessoais     são
               fundamentais
                                  “A autoestima é a fonte do nosso poder mais ágeis, a falar
                                                                                                 assertivamente o
para a vida humana. Cada ser pessoal, da capacidade que todo ser que querem, a
vivo no planeta, principalmen- humano tem de influenciar e ser influ- lutar pelos seus
te mamífero, necessita da tro-
ca afetiva possibilitada pelas
                                  enciado nas relações sociais. Em todos objetivos de mo-
                                                                                                 do claro. Alguém
relações com os outros. O os tipos de relações a autoestima é o com autoestima
modo como convivemos com pano de fundo, pois ela determinará o alta acredita em
as pessoas revela como apren- modo como o indivíduo irá lidar com si mesmo, é o
demos a lidar com nossas e-                                                                      que quer ser,
moções, frustrações e como seu corpo, se emocionar, agir.”                                       gozar a vida e
nos relacionamos principal-                                                                      assume respon-
mente conosco.                                             sabilidades sem culpar os outros e sem se justificar
        A maneira como nos posicionamos diante de nós pelas escolhas que faz.
mesmos na vida direciona como vamos lidar com as ou-             Beatriz Acampora é mestre em Cognição e
tras pessoas. Dessa maneira, é muito possível que uma Linguagem, pós graduada em Cultura, Comunica-
pessoa com boa relação intrapessoal terá boas relações ção e Linguagem, pós-graduada em Psicologia Hu-
interpessoais. Por isso, hoje em dia, valoriza-se tanto a manista Existencial, especialista em Arteterapia
inteligência emocional. Ela está diretamente ligada ao mo- em Educação e Saúde, pós-graduada em Hipnose
do como a pessoa se posiciona na vida.                                                 Clínica e Organizacio-
        Diante de uma dificuldade, em geral, o primeiro                                nal, professora da área
pensamento está associado à crença básica de um indiví-                                de Saúde da Universida-
duo, a seu autoconhecimento. Se uma pessoa acredita                                    de Estácio de Sá, jorna-
que é capaz de superar um desafio, então diz para si mes-                              lista e psicóloga.
mo: “Vou conseguir”. Caso contrário, afirma: “Isso é
muito difícil!”ou “Não vai dar certo” ou, ainda,
“Impossível”.
        A autoestima determina e direciona pensamentos,
emoções e comportamentos. Começa a ser desenvolvida                                         REVISTA PSIQUE
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             ANO       IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                         ESCUTANDO SENTIMENTO


                             C
                                         entros espíri-    trilham a vivência como “vibriões” e, hoje, buscam, a
                                         tas? Não são      duras penas, a recomposição de si próprios perante a
                                         protegidos?       consciência.
                                           - Qualquer         - Mas há espíritas nessa condição?
                              organização humana, mes-        - Os espíritas, assim como nós, não são seres especi-
                              mo servindo ao bem es-       ais. São almas que procuram Jesus Cristo dentro daque-
                              pontâneo, está sujeita às    la condição exarada pelo Mestre: os sãos não precisam
                              Leis Naturais. Os núcleos    de médicos, mas sim os doentes. Muitos espíritas que
                              doutrinários do Espiritis-   receberam a medicação excelsa da Doutrina são “ex-
                              mo são ambientes de pes-     vibriões” que, sob regime de inigualável misericórdia,
                              soas adoecidas em busca      conseguiram regressar ao corpo físico no intuito de re-
                              de amparo e orientação,      erguerem-se perante as “penas conscienciais”. Esculpem
tanto quanto nós mesmos. Portanto, lidam com situa-        o serviço e o bem como únicas sendas de reparação.
ções gravíssimas e, ao prestarem sua assistência, em       São Espíritos de grande valor que tombaram nos despe-
nome do amor, se sujeitam a desafiantes experiências       nhadeiros do domínio e na sede do poder. Almas que
no que tange aos interesses de grupos espirituais. Por     padecem de enorme aflição de melhora, todavia, sente-
essa razão, os trabalhadores do Cristo que conduzem as     se com grilhões na vida mental.
casas de amor devem se munir dos recursos do Evange-       -Que fazer para auxiliar esses companheiros na carne
lho no coração a fim de absorverem a proteção dos          como espíritas?
Servidores do Bem a que se fazem dignos. Nem sempre,          - Transformar os núcleos doutrinários em escolas de
porém, temos observado esse cuidado.Os próprios            amor a Deus, de auto-amor e amor ao próximo. Traba-
aprendizes trazem em si mesmos traços similares de         lhar os sentimentos nobres e promover os grupos espí-
tristeza e inconformação, revolta e rebeldia, decorren-    ritas a centros de ESTUDOS sobre si mesmo, colabo-
tes de ciclos emocionais de disputa arrogante e comple-    rando com a melhor compreensão de nossas necessida-
xa.Traços pertinentes a todos nós na caminhada de as-      des e sobre como desenvolver nossas aptidões ou edu-
censão e dos quais somente nos livraremos com educa-       car nossas habilidades.
ção. Não se surpreendam, pois, que muitos espíritas           Wanderley de Oliveira - ERMANCE DUFAUX.
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            ANO      IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                POR QUE É IMPORTANTE A CERTEZA                                       DA
                      IMORTALIDADE DO ESPÍRITO ?
                                                            A primeira somente mostra o presente e ani-
                                                      quila toda esperança; a segunda consola e desvenda
                                                      o vasto campo do futuro. Qual a mais preciosa?
                                                           Algumas pessoas, dentre as mais céticas, se
                                                      fazem apóstolos da fraternidade e do progresso.
                                                      Mas, a fraternidade pressupõe desinteresse, abne-
                                                      gação da personalidade. Com que direito impondes
                                                      um sacrifício àquele à quem dizeis que, com a
                                                      morte, tudo se lhe acabará; que amanhã, talvez, ele
                                                      não será mais do que uma velha máquina desman-
                                                      telada e atirada ao monturo?
                                                           Que razões terá ele para impor a si mesmo
                                                      uma privação qualquer?



    N
                  a “Conclusão” de O livro dos Es-            Não será mais natural que trate de viver o
                  píritos, encontramos esse certifi- melhor possível, durante os breves instantes que
                  cado em favor da importância de lhe concedeis? Daí o desejo de possuir muito pa-
                  se disseminar a fé na imortalidade ra melhor gozar. Do desejo nasce a inveja dos que
da alma, fé que, por ser racional, deve basear-se possuem mais e, dessa inveja a vontade de apode-
em princípios sobre os quais se possa raciocinar rara-se do que a estes pertence, o passo é curto.
para compreender e aceitar conscientemente.           Que é que o detém?
       “Dizeis que desejais cu-                            A lei? A lei, porém, não abrange todos os ca-
rar o vosso século de uma ma- “Algumas pessoas, dentre as sos. Direis que a cons-
nia que ameaça invadir o                                                              ciência, o sentimento
mundo. Preferiríeis que o           mais céticas, se fazem apóstolos do dever. Mas, em que
mundo fosse invadido pela da fraternidade e do progresso. baseias o sentimento
incredulidade que procurais Mas, a fraternidade pressupõe do dever?
propagar?”                          desinteresse, abnegação da Terá razão de de esse  sentimento,
                                                                                                    ser
                                                                                                        par
       A que se deve atribuir o
relaxamento dos laços de família    personalidade.”                                   com a crença de que
a maior parte das desordens que                                                       tudo se acaba com a
minam a sociedade, senão a au-                                                        vida?
sência de toda crença?                                     Onde essa crença existia, uma só máxima é
     Demonstrando a existência e a imortalidade       racional: cada um por si, não passando de vãs pala-
da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro, levan- vras as ideias de fraternidade, de consciência, de
ta os ânimos abatidos, faz suportar com resignação dever, de humanidade, mesmo de progresso.
as vicissitudes da vida. Ousaríeis chamar a isto um          Oh! Vós que proclamais semelhantes doutri-
mal?                                                  nas, não sabeis quão grande é o mal que fazeis à
     Duas doutrinas se defrontam : uma, que nega sociedade, nem de quantos crimes assumis a res-
o futuro;outra, que lhe proclama e prova a existên- ponsabilidade! Para o cético, tal coisa não existe.
cia; uma, que nada explica tudo e que, por isso Só à matéria rende ele homenagem.
mesmo, se dirige à razão; uma que é a sanção do
egoísmo; outra, que oferece base à justiça, à cari-               Universo Espírita – Redação
dade e ao amor do próximo.
  “Os Espíritos sofredores reclamam preces e estas lhe são preciosas, porque, verificando
que há quem neles pense, menos abandonados se sentem, menos infelizes. Entretanto, a
prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevarem pelo
arrependimento e pela reparação e, possivelmente, desvia-lhes do mal pensamento”.
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                ANO       IV    n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                               INSTINTO E INTELIGÊNCIA
                                                                O animal carnívoro é impelido pelo instin-
                                                           to a se alimentar de carne, mas as precauções
                                                           que toma e que variam conforme as circuns-
                                                           tâncias, para segurar a presa, a sua previdên-
                                                           cia das eventualidades são atos da inteligên-
                                                           cia.
                                                                 O instinto é guia seguro, sempre bom. Po-
                                                           de, ao cabo de certo tempo, tornar-se inútil, po-
                                                           rém nunca prejudicial. Enfraquece-se pela predo-
                                                           minância da inteligência. As paixões, nas primeiras
                                                           idades da alma, tem de comum com o instinto o
                                                           serem as criaturas solicitadas por uma força igual-
                                                           mente inconsciente.




    T
                                                                  Em síntese, podemos afirmar: [...] os senti-
                odo ato maquinal é instintivo; o ato       mentos são os instintos; elevados à altura do
                que denota reflexão, combinação, deli-     progresso feito. Em sua origem, o homem só
                beração, é inteligente. Um é livre, o      tem instintos; quando mais avançado e cor-
                outro não o é. O instinto é guia segu-     rompido, só tem sensações; quando instruído
ro, que nunca se engana; a inteligência, pelo simples      e depurado, tem sentimentos[...]. O instinto e
fato de ser livre, está, por vezes, sujeita a errar. Ao    a inteligência pouco a pouco se transformam em
ato instintivo falta caráter do ato inteligente; revela,   conhecimento e responsabilidade e semelhante
entretanto, uma causa inteligente, essencialmente          renovação outorga ao ser mais avançados equipa-
apta a prever.                                             mentos de manifestação...De sorte que [...]uma
       É [...]frequente o instinto e a inteligência a      inteligência profunda significa um imenso a-
se revelarem simultaneamente no mesmo ato.                 cervo de lutas planetárias. Atingida essa posi-
No caminhar,por exemplo, o movimento das                   ção, se o homem guarda consigo uma expres-
pernas é instintivo; o homem põe maquinalmen-              são idêntica do progresso espiritual, pelo sen-
te um pé à frente do outro, sem nisso pensar;              timento,então estará apto a elevar-se a novas
quando, porém, ele quer acelerar ou demorar o              esferas do Infinito, para a conquista de sua
passo, levantar o pé ou desviar-se de um trope-            perfeição.
ço, há cálculo, combinação; ele age com delibe-
rado propósito. A impulsão involuntária do mo-                     Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
vimento é o ato instintivo; a calculada direção                                  Tomo II
do movimento é o ato inteligente.

                                       I NT E N Ç Ã O


O
              Espírito Calderaro diz: É a força de               A intenção é a manifestação inconsciente da
             atração que emana da alma capaz de            alma em busca de seus             compromissos e
             aglutinar, ordenar e equilibrar todos os      necessidade de crescimento.
             seus potenciais e experiências. Essa for-         Todos trazemos essa “energia instintiva de
ça cria o campo de gravidade que organiza e susten-        melhora”. Ela é a divina reguladora da paz cons-
ta o mundo mental. Podemos chamá-la de “eixo de            ciencial . O bem é a Intenção do Criador na Obra
alinhamento da vida mental”, porque ela se es-             da Criação. Todas as criaturas trazem em latência
tende da alma até o inconsciente, passando pela            os germens dessa Intenção absoluta e Irrevogável.
sombra, pelo ego e pela consciência, sendo o                   O amor é a manifestação afetiva que repousa
“potencial ordenador da saúde íntima”. Imagine-            sobre as intenções mais puras. Intenção é algo
mos a mente como vários círculos concêntricos e a          entre a criatura e o Criador
intenção como sendo um traço perpassando todos
os círculos.                                                                Pelo Espírito Calderaro.
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          ANO       IV     n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012
                                               PROGRAMA DE BEZERRA DE MENEZES PELOS
                                                VALORES HUMANOS NO CENTRO ESPÍRITA




                                                                 A
                                                                               melhor campanha para a ins-
           Candeia                                                            tauração de um novo tempo na
                                                                              Seara passa pela necessidade de
                                                                              melhoria das condições do cen-
                                                                   tro espírita, que é a célula operadora do
                                                                   objetivo do Espiritismo. Lá sim se concre-
   Av Emb.PEDRO DE TOLEDO,382
            Jd. AGUAPEÚ
                                                                   tizam não só o conhecimento e o traba-
     11730-000 MONGAGUÁ -SP                                        lho, mas a absorção das verdades no cam-
                                                                   po individual consentidas em colóquios
                                                                   íntimos e permanentes, que reproduzem
  Tel: (013) 3448- 3218 (013) 9629-9317   os momentos de Jesus com seu colégio apostólico.
        www.geeld.blosgspot.com
          geeld@yahoo.com.br                      Por isso, temos que promover as Casas, de postos de so-
                                          corro e alívio a núcleos de renovação social e humanas, através
                                          do incentivo ao desenvolvimento de valores éticos e nobres ca-
                                          pazes de gerar a transformação.
  GRUPO DE ESTUDOS                                Para isso só há um caminho: a educação.
      ESPÍRITA                                    O núcleo espiritista deve sair do patamar de templo de
    “LÉON DENIS”                          crenças e assumir sua feição de escola capacitadora de virtudes e
                                          formação do homem de bem, independentemente de fazer ou
 CONHEÇA O ESPIRITISMO, ESTUDE O          não com que seus transeuntes se tornem espíritas e assumam
   ESPIRITISMO, COMPREENDA O
                                          designação religiosa formal.
      ESPIRITISMO, VIVENCIE O
            ESPIRITISMO                           Elaboremos um programa educacional centrado em valores
                                          humanos para dirigentes, trabalhadores, médiuns, pais, mães, jo-
                                          vens, velhos, e o apliquemos de acordo com as bases da Doutri-
                                          na.
                 DIRETORIA
                  Presidente                      Saber viver e conviver serão as metas primaciais desse pro-
          VERA LÚCIA S.N PEREIRA          grama no desenvolvimento de habilidades e competências do es-
               Vice Presidente
        DIONÍCIA MENDEZ RIVERA            pírito.
                1º Secretário                     O que faremos para aprender a arte de amar? Como a-
       PARAGUASSU NUNES PEREIRA
                2º Secretário             prender a aprender? Como desenvolver afeto em grupo? Como
      MARCIA SINIGAGLIA N. PEREIRA        “devolver visão aos cegos, curar os coxos e estropiados, limpar
                1º Tesoureiro
           JOSÉ ALVAREZ RIVERA            leprosos, expulsar demônios”?
                2º Tesoureiro                     Muitos adeptos conhecem a profundidade dos mecanismos
           DURVALINO BARRETO
               Conselho Fiscal            desencarnatórios à luz dos princípios espíritas, entretanto, temos
 MARIA ISABEL MACEDO, ADIRSON PEREIRA     constatados quantos chegam por aqui em deploráveis condições
 GOMES e RAMATHIS MACEDO DA ROCHA
             —-oooOOOooo—-                por não se imunizarem contra os padrões morais infelizes e de-
         Responsáveis pelo CANDEIA        generadores.
 PARAGUASSU N PEREIRA e VERA LÚCIA S.N
                  PEREIRA                         A melhoria das possibilidades do centro espírita indiscuti-
                    Revisão               velmente facilitará novos tempos para o pensamento espírita, haja
 JOSÉ A.RIVERA, PARAGUASSU N. PEREIRA e
          VERA LÚCIA S.N. PEREIRA         vista que estaremos ali preparando o novo contingente de servi-
                 Diagramação              dores da causa dentro de uma visão harmonizada com as implica-
       PARAGUASSU NUNES PEREIRA
                  Impressão               ções da hora presente. Dessa forma, estaremos retirando a Casa
            GRÁFICA ITANHAÉM              da feição de uma “ilha paradisíaca de espiritualidade”, projetando-
     (013) 34222-2077 - ITANHAÉM-SP
                                          a ao meio social e adestrando seus partícipes a superarem sua
                                          condição sem estabelecer uma realidade fictícia e onerosa, in-
        “Consciência tranquila
                                          sufladora de conflitos e de medidas impositivas, longe das reais
e prazer de viver, as maiores
                                          possibilidades de transformação que a criatura pode e precisa
conquistas das pessoas livres e
                                          efetivar em si mesma.
felizes.”                                      Cícero Pereira – Trecho extraído da mensagem “Atitude de amor”
      Ermance Dufaux
                                                        psicografia de Maria J. da C. S. de Oliveira.
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    Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                                          Página 11

                   ANO       IV     n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

                    M Á G OA S                                            PENSAMENTOS


A
            gente tem tantas ilusões na vida, mas de repente
            as coisas não acontecem como agente sonhou.         Melindres são desgastes de consciência,
               Mesmo assim, continuamos acreditando nessas      Forjados no desamor.
            ilusões. Elas são bonitas, são tão enganadoras.
                                                                   ...
        Na verdade, nós somos muito ingênuos, somos facil-
mente enganados por nós mesmos, pelas fantasias que cria-       A paixão é inveja constante,
mos para nortear a nossa vida.                                  Banhada de solidão.
        Mas a realidade nunca é aquela que mascaramos com         ...
os nossos enganos, porque não fomos criados para viver          Ser rico, ser pobre, tanto faz,
eternamente na mentira.                                         A vida pode ser uma caixa aberta
         Sempre queremos porque queremos, mas quase             Ou uma caixa surpresa.
nunca fazemos esforço na direção de criarmos alternativas.      Aberta, quando nada vê o que nela se coloca,
        Vivemos empacados na nossa teimosia, nos compor-        Surpresa, quando se prepara
tando de maneira contrária à nossa natureza.                    Para a vida receber.
        Pois é, minha gente, quando não aceitamos o nosso         ...
modo de ser e o que temos, vivemos magoados e ofendi-
                                                                Se teu corpo é beleza, sorria!
dos.
        -Como é que isto acontece comigo? Logo eu que           Se não é um belo presente; cuide dele,
sempre faço tudo tão certo, tudo tão bem? Eu não merecia        Pois, se a beleza é cobiça dos ladrões,
esta vida.                                                      O feio é a caixa forte onde
        Pois é, quando não estamos no nosso equilíbrio, mas     Podes guardar um belo coração.
à mercê dos nossos desejos, acontece tudo que não quere-          ...
mos.                                                            Se adivinhasses a vida,
        È a vontade contrariando a realidade.                   Graça não teria.
        Tudo isso nos acompanha desde crianças, não? Cri-       A esmola em tuas mãos,
anças mimadas que quase todos fomos.                            Mais bela então seria
        E até trazemos isso de outras vidas.                    E com certeza,
        Sempre se ofendendo, sempre frágeis.
                                                                Uma adivinha não serias...
        Sempre se magoando e atiçando o orgulho.
                                                                                    VLepe
        Pois é, atiçar o orgulho através das nossas frustra-
ções é o caminho certo para nos jogar naquele mundinho
onde todos temos um prazer em ficar, que é assumir e vi-                     —-oooOOOooo—-
ver a posição de COITADO.
        -Ai coitado de mim...                                                    UMA VOZ
        No início, esse coitadinho fica quietinho dentro da
gente, pois, com vergonha do nosso “fracasso”, não o mos-       Por que chorar, irmão, por que,
tramos para ninguém. Afinal, o nosso orgulho exige que,         Quando o infinito se desdobra
frente aos outros, a gente tenha que se mostrar forte.          Ante voce?
        Então, nesse esconderijo, a gente vai blasfemando,                Por que chorar? Contemple a obra
vai reclamando da vida, vai dizendo que não ajudamos nin-                 Bela e sublime de Jesus!
guém mais. E vamos nos tornando pessoas amargas, ofendi-                  A fé redobra
das com a vida.                                                 Ao, divisar, bem longe, a luz
        Pois é, minha gente, isso pega, e pega muito forte na
                                                                Que aclara as curvas do caminho
nossa vida. Destrói os nossos sistemas imunológicos.
        Vem daí a tristeza, a depressão, a doença.              E que o conduz
        Como é então que devemos fazer? Como é que po-                      Por sobre a dor, por sobre o
demos conviver com nossas ilusões e as frustrações de não                   espinho,
podermos quase nunca concretizá-las?                                        Porque Ela não o deixa, amigo,
        Pois é, o jeito é não ficarmos nos defendendo das                   Ficar sozinho.
frustrações como o falso “eu” que é o orgulho.                  Lembre-se disso que lhe digo.
        Temos que compreender que uma ilusão, uma fanta-        Empunhe o facho da Verdade,
sia, é apenas um desejo que pode ou não ser realizado. Mas      Venha comigo.
não uma necessidade básica de sobrevivência, uma condição
de felicidade.                                                         Exortação – José Martins da Silva
      Parte do cap – CALUNGA – Fique com a Luz...
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  Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                       Página 12

                     ANO      IV   n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012




Livraria Espírita “Léon Denis”                     LANÇAMENTOS
 ACEITAMOS ENCOMENDAS DE
  TÍTULOS QUE NÃO ESTEJAM
    DISPONÍVEIS EM NOSSO
          ESTOQUE.
 ATENDEMOS EM NO MÁXIMO
           15 DIAS.
      LIGUE- (013) 3448-3218


                                               REUNIÃO RESERVATIVA
 REUNIÃO PARA DEPENDENTES
    QUÍMICO E ALCOÓLICO                              ESTUDO E PRÁTICA
    A partir de 02/10/2012 das 1930h                  DA MEDIUNIDADE
às 21h , teremos reuniões para o acom-                   MAIORES INFORMAÇÕES
panhamento dos irmãos que tenham
                                                   Email: geeld@yahoo.com ou pelos fones :
envolvimento com dependência quími-
ca ou alcoolismo.                          GEELD    (013) 3448-3218 — 9629-9317
    Estes encontros ocorrerão a cada
15 dias - todas as terças das 19h30 às
21h00. O objetivo é dar informações
que poderão ajudar no esclarecimento e
apoio as famílias e/ou pessoa envolvi-
da.
           Contatos com Eunice
        Maiores informações ligar:
              (013) 3448-3218
              (013) 9629-9317

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Candeia 20, nov/dez 2012

  • 1. Candeia Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 NATAL DE AMOR ...Foi nesse lugar, assinalado pelos azor- ragues do sofrimento, que nasceu Jesus. Para atender às exigências de César, quanto ao censo, Seus pais se foram de Nazaré...E, em uma noite de céu turquesa, salpicado por estre- las luminíferas, visitadas por ventos brandos e frios, Ele chegou ao campo de batalha, para as- sinalar a Era Nova e dividir os fatos da História. Sua noite fez-se o dia de eterna beleza, e o choro, que Lhe caracterizou a entrada do ar nos pulmões, tornou-se a música que Ele trans- formaria nas almas em uma incomparável sinfo- A nia, logo depois. Nunca mais a Humanidade seria a mesma, s incertezas pairavam nos corações e a partir daquele momento. nas mentes ensombradas pelas amargu- O mundo de violências e crimes, de guerras ras. contínuas e agressões conheceu a não violência A dominação arbitrária de Roma esmagava a e o amor, como nunca antes houvera aconteci- alma sobranceira de Israel. do. Noutras vezes, as algemas da escravidão haviam Jesus fez-se Pacificador de todas as vidas. reduzido o seu povo a hilota, na Babilônia, no Egito... Desceu dos astros para tornar-se a ponte Nessa oportunidade, porém, à semelhança de da ligação com Deus. outras Nações que jaziam inermes sob o jugo das legi- Quantos desejaram a felicidade, a partir ões ferozes, as esperanças de libertação eram remo- daquela ocasião, encontraram-na no Sermão da tas. Montanha, que Ele apresentaria às criaturas, em A boca profética estava silenciosa nos penetrais momento próprio. do infinito, enquanto as turbas guerreiras erguiam a Desde ali, todo ano, aqueles que O amam figura de César às culminâncias divinas... dão-se as mãos e unem os corações para cele- A espionagem tornara a vida insuportável, e a brarem o Seu Natal, derramando bênçãos em tradição cobria-lhe as pegadas ignóbeis. favor dos que sofrem, buscando mudar-lhes as A dor distendia suas redes e reunia as vítimas, paisagens de aflição, brindando esperança, so- que se estorcegavam no desespero. corro e paz. Ao mesmo tempo, lutavam, entre si, sacerdotes Neste Natal, permite que o amor de Je- e levitas, fariseus, saduceus e publicanos , todos dispu- sus te irrigue o coração e verta em direção da- tando prerrogativas que não mereciam. queles para os quais Ele veio, os nossos irmãos As intrigas se movimentavam nas altas cortes do sofredores da Terra. Sinédrio, envolvendo Caifás, Anás, Pilatos, que se en- Faze mais: deixa-O renascer na tua alma e galfinhavam pela governança infeliz a soldo de interes- agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, ses subasternos... por todos os dias da tua vida A Judéia era toda um deserto de sentimentos, DIVALDO P. FRANCO PELO ESPÍRITO onde a vaidade e a prepotência, a usurpação e o des- JOANNA DE ÂNGELIS - DESPERTE E SEJA FELIZ mando instalaram suas tendas.
  • 2. 2 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 2 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 A IDÉIA RELIGIOSA os Elohim, o grande Eloíh, que, sob a tutela lendária de Moisés, tornou-se o Yahweh, o Deus dos Espíri- tos, o Único, o Santo dos Hebreus. Sob a influência religiosa dos povos politeístas e adoradores dos ídolos de pedra, não conseguiram escapar à tentação da idolatria, tendo seus reis ado- rado aos diversos deuses pagãos, participando, inclu- sive, de ritos, com sacrifícios humanos. Houve por bem, à direção espiritual do povo hebreu, mediante as necessidades de evolução natural, lançar mão de métodos educativos e seletivos, mesmo dolorosos, para que a ideia de um só Deus permanecesse. O povo escolhido foi sendo separado, até que se estabilizou nos sítios de Judá, depois do cati- veiro, com todas as ideias babilônicas concentradas e adaptadas ao modo de ser da tradição hebraica, reunidas nos princípios religiosos do Judaísmo. Mas, É fora de dúvida que a ideia de Deus é inata na alma dos homens. Nos princípios da história humana, o homem, estando em sua infância espiritual, olhava para o alto, pro- o conhecimento das leis morais, superiores às leis proibitivas do Decálogo Mosaico, já estava consoli- dado nas Escrituras, espalhando os Salmos, nas Crô- nicas, nas Lamentações, no Eclesisastes, no Eclesiás- tico, e nas palavras dos profetas como Isaías e Dani- curando o significado do Sol, da el, sem chance de se dizer que Lua, das estrelas e, amedrontado, “Os líderes religiosos, po- não se sabia da Verdade. tremia diante dos fenômenos ber- Os líderes religiosos, porém, rantes da Natureza, escondendo- rém, preferiam permanecer no preferiam permanecer no culto se dos trovões e admirando-se de culto externo, proposto pela le- externo, proposto pela letra da tudo o que lhe era desconhecido tra da Lei, a prosseguir no esfor- Lei, a prosseguir no esforço da e grandioso à sua visão imatura. ço da transformação interior, transformação interior, mantendo Com o decorrer das ida- o povo longe dos recursos da des, o pensamento foi sendo cada mantendo o povo longe dos re- transformação moral e da eleva- vez mais elaborado e ganhou con- cursos da transformação mo- ção espiritual. A letra fria da Lei, tinuidade plena, cada vez mais garantia o controle do vulgo, sob rápido e lúcido, possibilitando os primeiros contatos com o guante pesado da lei de talião, do “dente por den- os espíritos, que sugeriam , em intuições e visões, novas te, olho por olho” e, pior, morte ao infiel e blasfe- luzes e descobertas. mo, esquecendo-se de que eles mesmos transgredi- Sem compreender bem o que se passava, o homem am, assim, o 5 Mandamento. deu início ao ato de adoração, exaltando tudo o que não Jesus de Nazaré veio no momento preciso, para compreendia e temia: o fogo, os relâmpagos, as tempesta- definir, de vez, onde estava o caminho para as Ver- des. Depois, com a necessidade de ter um deus palpável e dades Divinas, que foram anotadas pelos profetas, tangível, transferiu sua atenção para as coisas, para os ani- ao longo dos séculos. O farisaísmo estava instalado mais, seres que só a imaginação podia criar, idealizando nos corações endurecidos e incapazes de perceber a imagens de madeira ou de pedra, objetivando o rito religi- grandiosa mensagem do Mestre Galileu. O Cristo, oso que lhe nascia, sem nem mesmo compreender, ainda, tão esperado, foi sacrificado, como a figura passiva a existência do Criador. do cordeiro pascal. Surgiram os deuses, os Elohim, os Baals, os Cronos, A cruz do suplício humano, inventada pelo próprio mas a ideia central, cada vez mais forte, procurava o cen- homem, tornou-se o marco entre as fronteiras do tro do poder mantenedor de todas as coisas. Em época mundo temporal e espiritual. Permaneceram no mais adiantada do primitivismo, a Mitologia foi sendo cons- mundo dos discípulos e apóstolos que testemunha- truída na poesia dos homens, em torno de um deus princi- ram, anotaram, exemplificaram e deram suas vidas pal, surgindo Zeus e depois Júpiter. pela Verdade revelada, beberam do mesmo cálice de Entrementes, desenvolvia-se, ao lado do politeísmo, amarguras que o Mestre bebeu. a ideia de um Deus, Único, Todo-Poderoso, o maior entre Escorregadios, os homens chamados a conduzir os
  • 3. 3 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “ Leon Denis” Página 3 3 Página ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 A IDÉIA RELIGIOSA DOUTRINA VIVA O ensinos, “doutos e prudentes”, obedecendo aos poderes atávicos de suas experiências às demonstrações e usufru- to dos poderes temporais, esquecendo-se novamente da ordem sublimada de amor incondicional, a única coisa re- Espiritismo almente necessária. é a doutrina viva do Novamente os séculos se passaram e deu-se a con- Evangelho. Se, por tinuidade às ideias farisaicas das aparências. Vieram os en- godos e os crimes em nome de Deus e do Cristo. Até ventura, ele se desvi- que outra chance, anteriormente anunciada, foi providen- ar de sua tarefa de ciada – a vinda do outro Consolador, para atender aos libertar consciências, apelos dos que já estavam sensíveis às Verdades Cristãs em tocar corações, legítimas. deixará de cumprir com o que dele se espera, através de seus segui- O Espiritismo, sob a direção do Espírito de Verda- de, reuniu todo o ensinamento perdido. Ele veio, como dores. A verdade deve chegar ao cérebro pelas prometido, como o novo Ajudador, o Advogado dos man- portas do coração. O conhecimento exclusiva- sos e humildes de coração, para ensinar todas as coisas e mente teórico pode induzir a criatura a terríveis permanecer para sempre com aqueles de boa vontade, equívocos. Devemos ter medo de saber antes que que, procurando a presença divina, veem a sua luz, como saibamos amar. Por este motivo, não convém que filhos do Deus Único, Pai e Criador. O Espiritismo veio o espírita, preservando o próprio equilíbrio, se trazer o verdadeiro aspecto da Religião natural e verda- afaste do serviço cotidiano na Casa Espírita, onde deira, na mais sublimada ideia religiosa de todos os tem- ele terá oportunidade de colocar à prova o que pos, que liberta, que redime e que mostra o Caminho, a Verdade e a Vida Eterna. verdadeiramente tem assimilado da Mensagem Léon Denis que nos cabe vivenciar. O excesso de intelectua- lismo, em detrimento dos valores do sentimento, “Mensagem psicografada na reunião mediúnica ou seja, o muito conhecer e o pouco amar, cos- do CIPES, do dia 11 de agosto de 1998, na presença tuma ser uma tragédia para o espírito. O carma de outros médiuns, que perceberam o Espírito Léon de quem se complica pela inteligência é pesado Denis. – TEOLOGIA ESPÍRITA – L.PALHANO JR. demais. Carlos A. Baccelli – Francisco C. Xavier A CARIDADE, SEGUNDO O APÓSTOLO PAULO A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgu- lho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais passará. Quanto às profeci- as, desaparecerão. Quanto às línguas, cessarão. Quan- to á ciência, também desaparecerá. Pois o nosso co- O BOM SAMARITANO nhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia. A Mas quando vier a perfeição, o que é limitado desapa- inda que eu falasse línguas, as dos homens e as recerá. Quando eu era criança, falava como criança, dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria pensava como criança, raciocinava como criança. De- como um bronze que soa ou como um címbalo pois que me tornei homem, fiz desaparecer o que era que tine. Ainda que eu tivesse o dom da profe- próprio da criança. Agora o meu conhecimento é limi- cia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a tado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido. ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar Agora, portanto, permanecem fé, esperança, os montes, se não tivesse a caridade, eu nada seria. Ainda caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ain- caridade. da que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse (*)PAULO I Coríntios, 13:1-7 e 13 caridade, isso nada me adiantaria.
  • 4. 4 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 4 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 ESTUDO DA MEDIUNIDADE À medida que se vai aproximando da cidade, o ar parece impregnado de fluidos viscosos, provando mal- estar, asfixiante opressão e respiração ofegante. De quando em quando grupos hostis de entidades espíritas em desequilíbrio nos defrontavam, seguindo adiante, indiferentes, incapazes de nos registrar a presença. Fala- vam em voz alta, em português degradado, mas inteligí- vel. A cidade era dirigida pelo sacerdote Gregório, (...) um sátrapa de inqualificável impiedade, que aliciou para si próprio o pomposo título de Grande Juiz, assisti- do por assessores políticos e religiosos, tão frios e per- versos quanto ele mesmo. Música exótica fazia-se ouvir não distante. Uma Cidade Estranha Em minutos breves, penetramos vastíssima aglo- Fonte: Esta cidade está descrita no livro Libertação, meração de vielas, reunindo casarios decadentes e sór- psicografia de Francisco Cândido Xavier, ditado pe- didos. lo Espírito André Luiz, edição FEB Rostos horrendos contemplava-nos furtivamente, a princípio, mas, a medida que varávamos o terreno, - Tipos de habitantes: Espíritos imperfeitos, éramos observados, com atitude agressiva, por transe- vinculados ao mal. untes de miserável aspecto. A cidade que André Luiz chama de estranha, Mutilados às centenas, aleijados de todos os mati- estava (ou está) situada em vasto domínio das som- zes, entidades visceralmente desequilibradas, ofereciam- bras e pode ser assim descrita: nos paisagens de arrepiar. A Vestiam-se de roupagens de matéria imunda. claridade solar jazia diferenciada. Exemplares inúmeros de pigmeus, passavam por nós aos Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua magotes. Plantas exóticas, desagradáveis ao nosso olhar, extensão. ali proliferavam, e animais em cópia abundante, embora A volitação fácil se fizera impossível. monstruosos, se movimentavam a esmo. Becos e despe- A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado. nhadeiros escuros se multiplicavam em derredor. As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos, Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais quase secos, davam a ideia de braços erguidos em súpli- rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em po- cas dolorosas. sição infraterrestre. Situam-se entre raciocínio frag- Aves agoureiras, de grande tamanho, de uma es- mentário do macacóide e a ideia simples do homem pri- pécie que poderá ser situada entre os corvídeos, croci- mitivo na floresta. Afeiçoam-se a personalidades encar- tavam em surdina, semelhando-se a pequenos monstros nadas ou obedecem, cegamente, aos espíritos prepoten- alados espiando presas ocultas. tes que dominam em paisagens como esta. Guardam a O que mais contristava, porém, não era o quadro ingenuidade do selvagem e a fidelidade do cão. desolador, mais ou menos semelhante a outros (...), e Quase todas as almas humanas, situadas nestas sim os apelos constantes que provinham dos charcos. furnas, sugam as energias dos encarnados e lhes vampiri- Gemidos típicamente humanos eram pronunciados em zam a vida, qual se fossem lampreias insaciáveis no ocea- todos os tons. no de oxigênio terrestre. Quais fetos adiantados absor- Observando as características ambientais daquela vendo as energias do seio materno, consomem altas cidade, André Luiz faz as seguintes indagações íntimas: reservas de força dos seres encarnados que se acalen- Aquelas árvores estranhas, de frondes resseca- tam, desprevenidos de conhecimento superi- das, mas vivas, seriam almas convertidas em silenciosas or.Devemos, porém, acreditar em dias melhores, pois, o sentinelas de dor, qual a mulher de Lot, transformada bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a simbolicamente em estátua de sal? E aquelas grandes vêm habitar, os bons predominarem, porque, então, corujas diferentes, cujos olhos brilhavam desagradavel- farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e mente nas sombras, seriam homens desencarnados sob da felicidade. tremendo castigo da forma? Quem chorava nos vales extensos da lama? Criaturas que houvessem vivido na Parte do roteiro 3. ESDE—TOMO II Terra que recordávamos, ou duendes desconhecidos para nós?
  • 5. 5 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 5 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 MEDIUNIDADE DE CURA É FENÔMENO FÍSICO Em substância, os fluidos comuns procedem de um princípio que preferimos continuar chamando de Fluido Cósmico Universal, a despeito de opiniões e nomenclaturas de físicos da atualidade. O fluido emiti- do por médiuns de efitos físicos, ou seja, o ectoplas- ma, também chamado de fluido psíquico, é aquele emitido pelos que possuem essa tendência inata. O jeito específico quanto a propriedades, o produto da fonte geradora e a sua vibração é o que faz a diferen- ça. Há outros atributos que tornam distinta, refe- rente à sua sensibilidade, essa disposição. Pela instinti- va tendência para curar enfermidades ou de, ao me- nos, fazer com que as doenças sejam amenizadas, o “Certas características incluem os médiuns de médium curador pode debelar moléstias, restituir cura na categoria dos seres de efeitos físicos.” tecidos e órgãos lesados do corpo físico de quem ele recorra, estimulando com a piedade que nele desper- A faculdade de cura é por assim dizer curioso ta o sofrimento, a doença de outrem, incluindo-se fenômeno de efeitos físicos tal como a faculda- doenças de influenciação espiritual, consciente ou de que gera formas opacas, ectoplásmicas, inconscientemente. como a materialização de Espíritos, de objetos Esses fluidos são por ele irradiados sobre o do- e outros fatos que dela decorrem. Mestre Allan Kardec ente, revigorando-lhe os órgãos, normalizando fun- afirmou que todo aquele que sente num grau qualquer a ções e destruindo até placas e tumores de caráter influência dos Espíritos é médium, cada qual segundo a fluídico, produzidos por auto-obsessão ou por influ- sua tendência para diversos gêneros mediúnicos. A medi- enciação externa. Por considerarmos certos médiuns unidade de cura, no conceito de mestre Kardec, consiste de cura médiuns de efeitos físicos, afora o magnetis- no dom que certas pessoas possuem de curar doenças. mo que possui, ele é sensível fonte geradora de ecto- Esse fenômeno, no meu entender, é mais que um plasma, cujo seu desempenho o faz naturalmente cap- “simples toque”, ou “olhar”, ou “gesto”, de acordo com tar fluidos mais leves, mais sutilizados. expressões de Kardec. Ele o é, tanto que o próprio codi- Por intermédio dele se verificam algo admirá- ficador do Espiritismo preferiu referir-se-lhe de modo vel,os quais se processam através da concentração, da sucinto e genérico, pois, consoante deduziu, o assunto oração impulsionada pelo sublime desejo de sincera- exigiria desenvolvimento excessivo para os limites de que mente praticar aquele amoroso pedido de Jesus Cris- dispunha naquele ensejo. Médiuns de cura são ectoplas- to “Restituí a saúde aos doentes”. E como a Lei de tas por emitirem como os médiuns físicos o mesmo flui- Caridade e Amor preside a todos os atos das esferas do observável sob diferentes aspectos a respeito do qual superiores, os bondosos e esclarecidos Espíritos, que aqui trataremos. se ligam a ele por simpatia, vem em seu auxílio por Podemos incluir os médiuns de cura a categoria causa do sentimento em benefício do próximo. dos de efeitos físicos em face de certas categorias. Davilson Silva – davsilva.sp@gmail.com Carl Gustav Jung Q ue eu faça um men- faço. Mas, o que acontecerá, se descubro; por digo sentar-se à me- ventura, que o menor, o mais miserável de todos, sa, que eu perdoe o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos aquele que me ofen- meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de e me esforce por amar, in- de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da clusive o meu inimigo, em no- minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo me do Cristo, tudo isto, natu- que é necessário amar? ralmente, não deixa de ser uma grande virtude. O que eu The Collected Works of CG Jung – Volume XI, par. 520 faço ao menor dos meus irmãos é ao Cristo que VISITE NOSSO SITE: www.geeld.blogspot.com FALE CONOSCO:- geeld@yahoo.com.br
  • 6. 6 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Página 6 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 O PODER DA AUTO ESTIMA no nascimento, por meio da relação com os pais e com o mundo à volta da criança. O nível de autoesti- ma que uma pessoa manifesta influencia muito em sua vida. Em função disso, a saúde, o trabalho, as relações pessoais e comerciais são diretamente afetadas pelo nível de autoestima de cada um. Nas relações íntimas a autoestima direciona o tipo de relacionamento a ser conservado. Há pessoas que buscam manter padrões de relacionamento que reforcem seu baixo nível de autoestima, com parcei- ros(as) que as desmerecem e as desvalorizam. A alu- são mais correta é a de um espelho: o que está dentro é refletido fora e o (a) parceiro (a) se relaciona com os recursos que lhe são oferecidos. Nesse caso, de baixa autoestima, reforçando, assim, um padrão de autoconceito. “O modo como o indivíduo se compreende A autoestima é a fonte do nosso poder pessoal, da capacidade que todo ser humano tem de influenciar determina pensamentos, emoções e influencia e ser influenciado nas relações sociais. Em todos os diretamente a relação com a saúde, o trabalho, tipos de relações a autoestima é o pano de fundo, pois o convívio pessoal e seu posicionamento na ela determinará o modo como o indivíduo irá lidar vida”. com seu corpo, se emocionar, agir. Em situações de trabalho, por exemplo, pessoas com elevada autoesti- As relações inter- ma tendem a ser pessoais são fundamentais “A autoestima é a fonte do nosso poder mais ágeis, a falar assertivamente o para a vida humana. Cada ser pessoal, da capacidade que todo ser que querem, a vivo no planeta, principalmen- humano tem de influenciar e ser influ- lutar pelos seus te mamífero, necessita da tro- ca afetiva possibilitada pelas enciado nas relações sociais. Em todos objetivos de mo- do claro. Alguém relações com os outros. O os tipos de relações a autoestima é o com autoestima modo como convivemos com pano de fundo, pois ela determinará o alta acredita em as pessoas revela como apren- modo como o indivíduo irá lidar com si mesmo, é o demos a lidar com nossas e- que quer ser, moções, frustrações e como seu corpo, se emocionar, agir.” gozar a vida e nos relacionamos principal- assume respon- mente conosco. sabilidades sem culpar os outros e sem se justificar A maneira como nos posicionamos diante de nós pelas escolhas que faz. mesmos na vida direciona como vamos lidar com as ou- Beatriz Acampora é mestre em Cognição e tras pessoas. Dessa maneira, é muito possível que uma Linguagem, pós graduada em Cultura, Comunica- pessoa com boa relação intrapessoal terá boas relações ção e Linguagem, pós-graduada em Psicologia Hu- interpessoais. Por isso, hoje em dia, valoriza-se tanto a manista Existencial, especialista em Arteterapia inteligência emocional. Ela está diretamente ligada ao mo- em Educação e Saúde, pós-graduada em Hipnose do como a pessoa se posiciona na vida. Clínica e Organizacio- Diante de uma dificuldade, em geral, o primeiro nal, professora da área pensamento está associado à crença básica de um indiví- de Saúde da Universida- duo, a seu autoconhecimento. Se uma pessoa acredita de Estácio de Sá, jorna- que é capaz de superar um desafio, então diz para si mes- lista e psicóloga. mo: “Vou conseguir”. Caso contrário, afirma: “Isso é muito difícil!”ou “Não vai dar certo” ou, ainda, “Impossível”. A autoestima determina e direciona pensamentos, emoções e comportamentos. Começa a ser desenvolvida REVISTA PSIQUE
  • 7. 7 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita ‘Leon Denis” Página 7 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 ESCUTANDO SENTIMENTO C entros espíri- trilham a vivência como “vibriões” e, hoje, buscam, a tas? Não são duras penas, a recomposição de si próprios perante a protegidos? consciência. - Qualquer - Mas há espíritas nessa condição? organização humana, mes- - Os espíritas, assim como nós, não são seres especi- mo servindo ao bem es- ais. São almas que procuram Jesus Cristo dentro daque- pontâneo, está sujeita às la condição exarada pelo Mestre: os sãos não precisam Leis Naturais. Os núcleos de médicos, mas sim os doentes. Muitos espíritas que doutrinários do Espiritis- receberam a medicação excelsa da Doutrina são “ex- mo são ambientes de pes- vibriões” que, sob regime de inigualável misericórdia, soas adoecidas em busca conseguiram regressar ao corpo físico no intuito de re- de amparo e orientação, erguerem-se perante as “penas conscienciais”. Esculpem tanto quanto nós mesmos. Portanto, lidam com situa- o serviço e o bem como únicas sendas de reparação. ções gravíssimas e, ao prestarem sua assistência, em São Espíritos de grande valor que tombaram nos despe- nome do amor, se sujeitam a desafiantes experiências nhadeiros do domínio e na sede do poder. Almas que no que tange aos interesses de grupos espirituais. Por padecem de enorme aflição de melhora, todavia, sente- essa razão, os trabalhadores do Cristo que conduzem as se com grilhões na vida mental. casas de amor devem se munir dos recursos do Evange- -Que fazer para auxiliar esses companheiros na carne lho no coração a fim de absorverem a proteção dos como espíritas? Servidores do Bem a que se fazem dignos. Nem sempre, - Transformar os núcleos doutrinários em escolas de porém, temos observado esse cuidado.Os próprios amor a Deus, de auto-amor e amor ao próximo. Traba- aprendizes trazem em si mesmos traços similares de lhar os sentimentos nobres e promover os grupos espí- tristeza e inconformação, revolta e rebeldia, decorren- ritas a centros de ESTUDOS sobre si mesmo, colabo- tes de ciclos emocionais de disputa arrogante e comple- rando com a melhor compreensão de nossas necessida- xa.Traços pertinentes a todos nós na caminhada de as- des e sobre como desenvolver nossas aptidões ou edu- censão e dos quais somente nos livraremos com educa- car nossas habilidades. ção. Não se surpreendam, pois, que muitos espíritas Wanderley de Oliveira - ERMANCE DUFAUX.
  • 8. 8 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 8 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 POR QUE É IMPORTANTE A CERTEZA DA IMORTALIDADE DO ESPÍRITO ? A primeira somente mostra o presente e ani- quila toda esperança; a segunda consola e desvenda o vasto campo do futuro. Qual a mais preciosa? Algumas pessoas, dentre as mais céticas, se fazem apóstolos da fraternidade e do progresso. Mas, a fraternidade pressupõe desinteresse, abne- gação da personalidade. Com que direito impondes um sacrifício àquele à quem dizeis que, com a morte, tudo se lhe acabará; que amanhã, talvez, ele não será mais do que uma velha máquina desman- telada e atirada ao monturo? Que razões terá ele para impor a si mesmo uma privação qualquer? N a “Conclusão” de O livro dos Es- Não será mais natural que trate de viver o píritos, encontramos esse certifi- melhor possível, durante os breves instantes que cado em favor da importância de lhe concedeis? Daí o desejo de possuir muito pa- se disseminar a fé na imortalidade ra melhor gozar. Do desejo nasce a inveja dos que da alma, fé que, por ser racional, deve basear-se possuem mais e, dessa inveja a vontade de apode- em princípios sobre os quais se possa raciocinar rara-se do que a estes pertence, o passo é curto. para compreender e aceitar conscientemente. Que é que o detém? “Dizeis que desejais cu- A lei? A lei, porém, não abrange todos os ca- rar o vosso século de uma ma- “Algumas pessoas, dentre as sos. Direis que a cons- nia que ameaça invadir o ciência, o sentimento mundo. Preferiríeis que o mais céticas, se fazem apóstolos do dever. Mas, em que mundo fosse invadido pela da fraternidade e do progresso. baseias o sentimento incredulidade que procurais Mas, a fraternidade pressupõe do dever? propagar?” desinteresse, abnegação da Terá razão de de esse sentimento, ser par A que se deve atribuir o relaxamento dos laços de família personalidade.” com a crença de que a maior parte das desordens que tudo se acaba com a minam a sociedade, senão a au- vida? sência de toda crença? Onde essa crença existia, uma só máxima é Demonstrando a existência e a imortalidade racional: cada um por si, não passando de vãs pala- da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro, levan- vras as ideias de fraternidade, de consciência, de ta os ânimos abatidos, faz suportar com resignação dever, de humanidade, mesmo de progresso. as vicissitudes da vida. Ousaríeis chamar a isto um Oh! Vós que proclamais semelhantes doutri- mal? nas, não sabeis quão grande é o mal que fazeis à Duas doutrinas se defrontam : uma, que nega sociedade, nem de quantos crimes assumis a res- o futuro;outra, que lhe proclama e prova a existên- ponsabilidade! Para o cético, tal coisa não existe. cia; uma, que nada explica tudo e que, por isso Só à matéria rende ele homenagem. mesmo, se dirige à razão; uma que é a sanção do egoísmo; outra, que oferece base à justiça, à cari- Universo Espírita – Redação dade e ao amor do próximo. “Os Espíritos sofredores reclamam preces e estas lhe são preciosas, porque, verificando que há quem neles pense, menos abandonados se sentem, menos infelizes. Entretanto, a prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e, possivelmente, desvia-lhes do mal pensamento”.
  • 9. 9 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 9 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 INSTINTO E INTELIGÊNCIA O animal carnívoro é impelido pelo instin- to a se alimentar de carne, mas as precauções que toma e que variam conforme as circuns- tâncias, para segurar a presa, a sua previdên- cia das eventualidades são atos da inteligên- cia. O instinto é guia seguro, sempre bom. Po- de, ao cabo de certo tempo, tornar-se inútil, po- rém nunca prejudicial. Enfraquece-se pela predo- minância da inteligência. As paixões, nas primeiras idades da alma, tem de comum com o instinto o serem as criaturas solicitadas por uma força igual- mente inconsciente. T Em síntese, podemos afirmar: [...] os senti- odo ato maquinal é instintivo; o ato mentos são os instintos; elevados à altura do que denota reflexão, combinação, deli- progresso feito. Em sua origem, o homem só beração, é inteligente. Um é livre, o tem instintos; quando mais avançado e cor- outro não o é. O instinto é guia segu- rompido, só tem sensações; quando instruído ro, que nunca se engana; a inteligência, pelo simples e depurado, tem sentimentos[...]. O instinto e fato de ser livre, está, por vezes, sujeita a errar. Ao a inteligência pouco a pouco se transformam em ato instintivo falta caráter do ato inteligente; revela, conhecimento e responsabilidade e semelhante entretanto, uma causa inteligente, essencialmente renovação outorga ao ser mais avançados equipa- apta a prever. mentos de manifestação...De sorte que [...]uma É [...]frequente o instinto e a inteligência a inteligência profunda significa um imenso a- se revelarem simultaneamente no mesmo ato. cervo de lutas planetárias. Atingida essa posi- No caminhar,por exemplo, o movimento das ção, se o homem guarda consigo uma expres- pernas é instintivo; o homem põe maquinalmen- são idêntica do progresso espiritual, pelo sen- te um pé à frente do outro, sem nisso pensar; timento,então estará apto a elevar-se a novas quando, porém, ele quer acelerar ou demorar o esferas do Infinito, para a conquista de sua passo, levantar o pé ou desviar-se de um trope- perfeição. ço, há cálculo, combinação; ele age com delibe- rado propósito. A impulsão involuntária do mo- Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita vimento é o ato instintivo; a calculada direção Tomo II do movimento é o ato inteligente. I NT E N Ç Ã O O Espírito Calderaro diz: É a força de A intenção é a manifestação inconsciente da atração que emana da alma capaz de alma em busca de seus compromissos e aglutinar, ordenar e equilibrar todos os necessidade de crescimento. seus potenciais e experiências. Essa for- Todos trazemos essa “energia instintiva de ça cria o campo de gravidade que organiza e susten- melhora”. Ela é a divina reguladora da paz cons- ta o mundo mental. Podemos chamá-la de “eixo de ciencial . O bem é a Intenção do Criador na Obra alinhamento da vida mental”, porque ela se es- da Criação. Todas as criaturas trazem em latência tende da alma até o inconsciente, passando pela os germens dessa Intenção absoluta e Irrevogável. sombra, pelo ego e pela consciência, sendo o O amor é a manifestação afetiva que repousa “potencial ordenador da saúde íntima”. Imagine- sobre as intenções mais puras. Intenção é algo mos a mente como vários círculos concêntricos e a entre a criatura e o Criador intenção como sendo um traço perpassando todos os círculos. Pelo Espírito Calderaro.
  • 10. 10 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 10 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 PROGRAMA DE BEZERRA DE MENEZES PELOS VALORES HUMANOS NO CENTRO ESPÍRITA A melhor campanha para a ins- Candeia tauração de um novo tempo na Seara passa pela necessidade de melhoria das condições do cen- tro espírita, que é a célula operadora do objetivo do Espiritismo. Lá sim se concre- Av Emb.PEDRO DE TOLEDO,382 Jd. AGUAPEÚ tizam não só o conhecimento e o traba- 11730-000 MONGAGUÁ -SP lho, mas a absorção das verdades no cam- po individual consentidas em colóquios íntimos e permanentes, que reproduzem Tel: (013) 3448- 3218 (013) 9629-9317 os momentos de Jesus com seu colégio apostólico. www.geeld.blosgspot.com geeld@yahoo.com.br Por isso, temos que promover as Casas, de postos de so- corro e alívio a núcleos de renovação social e humanas, através do incentivo ao desenvolvimento de valores éticos e nobres ca- pazes de gerar a transformação. GRUPO DE ESTUDOS Para isso só há um caminho: a educação. ESPÍRITA O núcleo espiritista deve sair do patamar de templo de “LÉON DENIS” crenças e assumir sua feição de escola capacitadora de virtudes e formação do homem de bem, independentemente de fazer ou CONHEÇA O ESPIRITISMO, ESTUDE O não com que seus transeuntes se tornem espíritas e assumam ESPIRITISMO, COMPREENDA O designação religiosa formal. ESPIRITISMO, VIVENCIE O ESPIRITISMO Elaboremos um programa educacional centrado em valores humanos para dirigentes, trabalhadores, médiuns, pais, mães, jo- vens, velhos, e o apliquemos de acordo com as bases da Doutri- na. DIRETORIA Presidente Saber viver e conviver serão as metas primaciais desse pro- VERA LÚCIA S.N PEREIRA grama no desenvolvimento de habilidades e competências do es- Vice Presidente DIONÍCIA MENDEZ RIVERA pírito. 1º Secretário O que faremos para aprender a arte de amar? Como a- PARAGUASSU NUNES PEREIRA 2º Secretário prender a aprender? Como desenvolver afeto em grupo? Como MARCIA SINIGAGLIA N. PEREIRA “devolver visão aos cegos, curar os coxos e estropiados, limpar 1º Tesoureiro JOSÉ ALVAREZ RIVERA leprosos, expulsar demônios”? 2º Tesoureiro Muitos adeptos conhecem a profundidade dos mecanismos DURVALINO BARRETO Conselho Fiscal desencarnatórios à luz dos princípios espíritas, entretanto, temos MARIA ISABEL MACEDO, ADIRSON PEREIRA constatados quantos chegam por aqui em deploráveis condições GOMES e RAMATHIS MACEDO DA ROCHA —-oooOOOooo—- por não se imunizarem contra os padrões morais infelizes e de- Responsáveis pelo CANDEIA generadores. PARAGUASSU N PEREIRA e VERA LÚCIA S.N PEREIRA A melhoria das possibilidades do centro espírita indiscuti- Revisão velmente facilitará novos tempos para o pensamento espírita, haja JOSÉ A.RIVERA, PARAGUASSU N. PEREIRA e VERA LÚCIA S.N. PEREIRA vista que estaremos ali preparando o novo contingente de servi- Diagramação dores da causa dentro de uma visão harmonizada com as implica- PARAGUASSU NUNES PEREIRA Impressão ções da hora presente. Dessa forma, estaremos retirando a Casa GRÁFICA ITANHAÉM da feição de uma “ilha paradisíaca de espiritualidade”, projetando- (013) 34222-2077 - ITANHAÉM-SP a ao meio social e adestrando seus partícipes a superarem sua condição sem estabelecer uma realidade fictícia e onerosa, in- “Consciência tranquila sufladora de conflitos e de medidas impositivas, longe das reais e prazer de viver, as maiores possibilidades de transformação que a criatura pode e precisa conquistas das pessoas livres e efetivar em si mesma. felizes.” Cícero Pereira – Trecho extraído da mensagem “Atitude de amor” Ermance Dufaux psicografia de Maria J. da C. S. de Oliveira.
  • 11. 11 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 11 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 M Á G OA S PENSAMENTOS A gente tem tantas ilusões na vida, mas de repente as coisas não acontecem como agente sonhou. Melindres são desgastes de consciência, Mesmo assim, continuamos acreditando nessas Forjados no desamor. ilusões. Elas são bonitas, são tão enganadoras. ... Na verdade, nós somos muito ingênuos, somos facil- mente enganados por nós mesmos, pelas fantasias que cria- A paixão é inveja constante, mos para nortear a nossa vida. Banhada de solidão. Mas a realidade nunca é aquela que mascaramos com ... os nossos enganos, porque não fomos criados para viver Ser rico, ser pobre, tanto faz, eternamente na mentira. A vida pode ser uma caixa aberta Sempre queremos porque queremos, mas quase Ou uma caixa surpresa. nunca fazemos esforço na direção de criarmos alternativas. Aberta, quando nada vê o que nela se coloca, Vivemos empacados na nossa teimosia, nos compor- Surpresa, quando se prepara tando de maneira contrária à nossa natureza. Para a vida receber. Pois é, minha gente, quando não aceitamos o nosso ... modo de ser e o que temos, vivemos magoados e ofendi- Se teu corpo é beleza, sorria! dos. -Como é que isto acontece comigo? Logo eu que Se não é um belo presente; cuide dele, sempre faço tudo tão certo, tudo tão bem? Eu não merecia Pois, se a beleza é cobiça dos ladrões, esta vida. O feio é a caixa forte onde Pois é, quando não estamos no nosso equilíbrio, mas Podes guardar um belo coração. à mercê dos nossos desejos, acontece tudo que não quere- ... mos. Se adivinhasses a vida, È a vontade contrariando a realidade. Graça não teria. Tudo isso nos acompanha desde crianças, não? Cri- A esmola em tuas mãos, anças mimadas que quase todos fomos. Mais bela então seria E até trazemos isso de outras vidas. E com certeza, Sempre se ofendendo, sempre frágeis. Uma adivinha não serias... Sempre se magoando e atiçando o orgulho. VLepe Pois é, atiçar o orgulho através das nossas frustra- ções é o caminho certo para nos jogar naquele mundinho onde todos temos um prazer em ficar, que é assumir e vi- —-oooOOOooo—- ver a posição de COITADO. -Ai coitado de mim... UMA VOZ No início, esse coitadinho fica quietinho dentro da gente, pois, com vergonha do nosso “fracasso”, não o mos- Por que chorar, irmão, por que, tramos para ninguém. Afinal, o nosso orgulho exige que, Quando o infinito se desdobra frente aos outros, a gente tenha que se mostrar forte. Ante voce? Então, nesse esconderijo, a gente vai blasfemando, Por que chorar? Contemple a obra vai reclamando da vida, vai dizendo que não ajudamos nin- Bela e sublime de Jesus! guém mais. E vamos nos tornando pessoas amargas, ofendi- A fé redobra das com a vida. Ao, divisar, bem longe, a luz Pois é, minha gente, isso pega, e pega muito forte na Que aclara as curvas do caminho nossa vida. Destrói os nossos sistemas imunológicos. Vem daí a tristeza, a depressão, a doença. E que o conduz Como é então que devemos fazer? Como é que po- Por sobre a dor, por sobre o demos conviver com nossas ilusões e as frustrações de não espinho, podermos quase nunca concretizá-las? Porque Ela não o deixa, amigo, Pois é, o jeito é não ficarmos nos defendendo das Ficar sozinho. frustrações como o falso “eu” que é o orgulho. Lembre-se disso que lhe digo. Temos que compreender que uma ilusão, uma fanta- Empunhe o facho da Verdade, sia, é apenas um desejo que pode ou não ser realizado. Mas Venha comigo. não uma necessidade básica de sobrevivência, uma condição de felicidade. Exortação – José Martins da Silva Parte do cap – CALUNGA – Fique com a Luz...
  • 12. 12 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 12 ANO IV n° 20 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012 Livraria Espírita “Léon Denis” LANÇAMENTOS ACEITAMOS ENCOMENDAS DE TÍTULOS QUE NÃO ESTEJAM DISPONÍVEIS EM NOSSO ESTOQUE. ATENDEMOS EM NO MÁXIMO 15 DIAS. LIGUE- (013) 3448-3218 REUNIÃO RESERVATIVA REUNIÃO PARA DEPENDENTES QUÍMICO E ALCOÓLICO ESTUDO E PRÁTICA A partir de 02/10/2012 das 1930h DA MEDIUNIDADE às 21h , teremos reuniões para o acom- MAIORES INFORMAÇÕES panhamento dos irmãos que tenham Email: geeld@yahoo.com ou pelos fones : envolvimento com dependência quími- ca ou alcoolismo. GEELD (013) 3448-3218 — 9629-9317 Estes encontros ocorrerão a cada 15 dias - todas as terças das 19h30 às 21h00. O objetivo é dar informações que poderão ajudar no esclarecimento e apoio as famílias e/ou pessoa envolvi- da. Contatos com Eunice Maiores informações ligar: (013) 3448-3218 (013) 9629-9317