Durante a Idade Média, os francos expandiram seu reino na Gália sob a dinastia Merovíngia. Os prefeitos do palácio Carlos Martel e Pepino, o Breve estabeleceram a dinastia Carolíngia. Carlos Magno expandiu ainda mais o império e foi coroado imperador pelo Papa em 800 d.C.
2. Durante as invasões bárbaras do
século V, os de francos ocuparam a
região da Gália (França). Seu reino
expandiu-se durante a Alta Idade Média
(séculos V – XI) alcançando grande
parte dos territórios europeus.
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4. A dinastia Merovíngia (481 – 751), seu
soberano mais importante foi Clóvis (481
– 511), que se converteu ao cristianismo
aliando-se à Igreja Romana. Os herdeiros
de Clóvis deixavam as tarefas políticas e
administrativas aos "Prefeitos do
Palácio”. Entre esses prefeitos
destacaram-se Carlos Martel e Pepino, o
Breve.
5. Carlos Martel notabilizou-se na
Batalha de Poitiers (732), contra os
árabes, detendo o seu avanço na
Espanha.
Pepino, o Breve, depôs o último
merovíngio, fez-se coroar rei dando
início à Dinastia Carolíngia que atingiria
o apogeu com seu filho, o maior rei dos
francos, Carlos Magno.
6. Atendendo a uma solicitação
papal, Pepino combateu os
lombardos (Itália Central) e
transferiu o domínio das terras
conquistadas. Esses territórios
passaram à História como
"Patrimônio de São Pedro" ou
Estados Pontifícios (Papa).
7. No ano de 768, Carlos
Magno subiu ao poder e a 25 de
dezembro de 800 foi coroado
imperador do Ocidente pelo então
Papa Leão III. Tal fato fez crescer
grandemente seu poder e prestígio
político.
8. A divisão do Império em condados
facilitou a administração e a criação
das marcas, em locais sujeitos a
invasões, a entrega de seu governo a
chefes militares locais, capacitados a
defender essas regiões com recursos
próprios.
9. Os Missi Dominici , que eram
enviados para fiscalizar a
administração dos territórios
(condados/marcas); a regulamentação
da administração, através das
“capitulares” (leis escritas) e a
intervenção na área religiosa,
inclusive com a indicação e nomeação
do alto clero (bispos).
10. O “Renascimento Carolíngio” atraiu para sua
corte grandes sábios, como o gramático Alcuino
de York; o historiador Paulo Diácono; o
gramático Pedro de Pisa e outros. Nos
monastérios, os copitas dedicavam-se aos
manuscritos antigos, livros religiosos e crônicas.
Carlos Magno fundou escolas, como a célebre
“Escola Palatina” (Aquisgrão). Difundiu o canto
gregoriano, a música (órgão), etc.
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13. CRESCIMENTO POPULACIONAL:
• Fim das invasões.
• Maior consumo.
• Excedentes populacionais expulsos dos feudos.
–Retomada das cidades.
–Aumento do comércio.
–Aumento da criminalidade.
• Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas.
–Moinho hidráulico, arado de ferro...
• Busca de mais terras para cultivo.
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15. O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII):
• Movimento religioso e militar dos cristãos para
retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder dos
muçulmanos.
• Acomodação de excedentes populacionais.
• Busca de terras (nobreza).
• Busca de aventura ou enriquecimento
(pilhagens).
• Absolvição dos pecados ou cura de
enfermidades.
• Interesse comercial (mercadores italianos).
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17. Igreja Medieval
•Impôs aos ideais do homem medieval os
valores teológicos, ou melhor, a cultura
religiosa (teocentrismo cristão).
•Justificou a sociedade em camadas
(estamentos), necessariamente desiguais.
•Se consolidou como uma potência política,
gerando uma interdependência entre o
poder temporal (político) e o poder
espiritual (religioso).
18. "Questão das Investiduras"
A concessão do direito aos soberanos de
nomearem os bispos e padres levou ao alto
clero homens despreparados.
Tentando diminuir esta interferência, vários
papas entraram em confronto com os
soberanos. Dentre os casos mais célebres
temos, no século XI, a "Questão das
Investiduras", entre o papa Gregório VII e o
imperador do Sacro Império Romano-
Germânico, Henrique IV. Foi, também, o caso
dos conflitos ocorridos no século XIV, entre o
papa Bonifácio VIII e o rei francês Filipe, o Belo.
19. Os beneditinos, foram a mais antiga Ordem
Monástica, criada a partir de uma abadia 529,
por São Bento.
A ordem foi criada no Monte Cassino, após a
morte de São Bento (480-543), em Núrsia, na
Itália
Os monges deveriam fazer votos de castidade ,
pobreza e de obediência aos superiores.
Ordens religiosas
20. Outras ordens foram criadas na Baixa
Idade Média, como a dos dominicanos, por
Domingos de Guzmán, em 1260.
Na Itália, com Francisco de Assis (1182-
1226) os franciscanos, fizeram parte das
chamadas ordens mendicantes,
renunciavam a bens materiais.
21. Arianismo (séc. IV)
Arius de Alexandria negava a
consubstancialidade entre Jesus e
Deus. Jesus então, seria subordinado
a Deus, e não o próprio Deus.
Segundo Ário só existe um Deus e
Jesus é seu filho e não o próprio.
As Heresias
22. Valdenses (séc. XII)
Pedro Valdo encomendou uma
tradução da Bíblia e passou a pregá-la
ao povo sem ser sacerdote. Repartiu
seus bens entre os pobres.
Os valdenses afirmavam o direito
de cada fiel de ter a Bíblia em sua
própria língua, sendo esta a fonte de
toda autoridade.
Rejeitavam o culto às imagens. Em
virtude de sua recusa em interromper
suas pregações, foram excomungados
em 1184.
23. Albigenses/Cátaros (século XIII)
Pregavam a fraternidade, vida
simples e divisão dos bens
eclesiásticos.
João Wyclif (1320 – 1384) e de
João Hus (1369 – 1415), que
combatiam a cobrança de tributos
pela Igreja e pregavam o direito de
livre interpretação da Bíblia pelos
fiéis.
24. A Cultura Medieval
Período Carolíngio
Correntes filosóficas pagãs,
dogmáticas e racionalistas coexistiam.
Igreja exaltava o dogmatismo no qual os
dogmas estavam acima da razão e qualquer
especulação, em torno da Bíblia, era vista
como pecado mortal.
25. A Cultura Medieval
O mais importante entre todos os
filósofos deste período foi Santo
Agostinho. Ele foi intermediário entre os
racionalistas e os dogmáticos. Ainda que
aceitasse passivamente a verdade
revelada, buscava uma explicação
intelectual (razão) para sua fé (crença).
26. Na obra Cidade de Deus, ele
subordina a História à vontade divina;
sendo assim, tudo que aconteceu ou
acontecerá é resultado da divina
providência. Acreditava na predestinação
do ser humano, pois Deus, quando criou o
homem, já sabia quem se salvaria.
A Cultura Medieval
27. A Cultura Medieval
O termo universidade significava,
originariamente,associação ou corporação.
Na verdade, em algumas delas, como na
Itália, Espanha e sul da França, os
estudantes reuniam-se em associações que
contratavam e demitiam os mestres. Em
outras universidades, como na Europa do
Norte, o que existia era uma corporação de
professores.
28. A Cultura Medieval
Trivium e Quadrivium
Trivium: Gramática, Retórica e Lógica
sendo estudados por 4 ou 5 anos,
recebendo-se apenas o título de bacharel.
Quadrivium: Aritmética, Geometria,
Astronomia e Música. O curso tinha a
duração de 3 a 4 anos, e conferia o título de
mestre.
29. A Cultura Medieval
Escolástica
Essa corrente filosófica teve um
notável desenvolvimento na segunda
metade da Idade Média. Seu princípio
básico era harmonizar a Filosofia e a
Religião (razão e fé), procurando encontrar
um ponto em comum entre os
ensinamentos clássicos de Aristóteles e os
postulados da Igreja.
30. A Cultura Medieval
Pedro Abelardo (1079-1142) – Tenta evidenciar a
importância da dúvida, gênese de toda
investigação.
Alberto Magno (1193-1280) – Tenta abranger
todo o campo do conhecimento humano.
São Tomás de Aquino (1225-1274) – Entendia
que, mesmo na religião, a razão deveria estar
acima da fé. Admitia que alguns dogmas, como o
da Trindade e o da Criação, não podiam ser
provados, mas não admitia que fossem contrários
à razão.