Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Os gargalos da infraestrutura
1. CONCEITOS DE
ENVOLVE
TEMA
ESTE
Foto: KLEIDE TEIXEIRA/ EDITORA GLOBO
2. Guia ÉPOCA
Em cima da base deixada por Getúlio Vargas, a política para o setor começa
com Juscelino e tem continuidade sob os militares POR OSCAR PILAGALLO
O
crescimento do Brasil se dá em espasmos. Após alguns anos de
estagnação, segue-se um surto de expansão com intensidade e
TRANSPORTE RODOVIÁRIO duração variáveis. Até certo ponto, trata-se de um padrão típico do
capitalismo, em que o mercado, e não o planejamento das antigas socieda-
> Estima-se que três quartos des comunistas, é responsável pela dinâmica da economia. No caso brasi-
das rodovias do país estejam leiro, porém, essa natureza incerta é potencializada pela dependência de
em estado regular, ruim ou pés- fatores que escapam ao controle do governo, como a disponibilidade
simo. As estradas brasileiras de recursos externos.
são responsáveis por 60% do Hoje, com a abundância de dólares no mundo, sobretudo antes da tur-
transporte de cargas no país. bulência dos mercados, o país está em meio a um desses soluços. Depois
de um período de alta medíocre do Produto Interno Bruto (PIB), é provável
que até dezembro a média de crescimento dos últimos quatro anos fique
acima dos 4%. É um resultado que está aquém da necessidade e do poten-
cial do Brasil, mas que não é desprezível, chegando até a causar efeitos
negativos, como a formação de gargalos de infra-estrutura.
REPÚBLICA VELHA A crise aeroportuária é um trágico lembrete de que as condições para
o país continuar crescendo estão muito próximas do limite. Congonhas,
> Período que vai da Proclama- o aeroporto da cidade de São Paulo, é apenas a ponta do iceberg.
ção da República, em 1889, à Abaixo do nível da água estão a oferta inadequada de energia, o precário
Revolução de 1930. Foi caracte- transporte rodoviário, a malha ferroviária insuficiente, a já saturada
rizado pelo domínio da oligar- capacidade dos portos, enfim, para onde quer que se olhe há uma carência
quia agrícola. Revezavam-se no a ser resolvida.
poder central representantes O anúncio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em janeiro
dos Estados onde essa burgue- deste ano, é um reconhecimento por parte do governo
sia tinha mais expressão, São da necessidade de desobstrução desses e de outros gar-
Paulo e Minas Gerais. galos. O PAC prevê investimentos de mais de meio tri-
O PAC é um
lhão de reais ao longo do segundo mandato do presiden-
reconhecimento
te Lula, embora, a julgar pela morosidade dos primeiros
da necessidade
passos, dificilmente chegue lá.
de desobstruir
O programa divide as opiniões. Os críticos falam em
gargalos
volta da interferência do Estado, os simpatizantes vêem
da infra-
aí um desenvolvimentismo “light”. O fato é que um país
estrutura
periférico como o Brasil, que vive a reboque dos grandes
centros de poder e riqueza do mundo, dificilmente teria
condição de dispensar a presença do Estado em sua expansão, seja como
investidor, seja como regulador da atividade econômica.
DIVULGAÇÃO
Essa é, em resumo, a história da industrialização brasileira, uma história
que começa meio por acaso com a Revolução de 30. Por acaso, sim, pois
Deodoro, o primeiro presidente o movimento que pôs fim à República Velha não tinha um plano para
2 I r e v i s ta é p o c a I 11 de junho de 2007 R E V I S T A É P O C A | F A S C Í C U L O I
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3. industrializar o Getúlio
Brasil. Apenas rea- (ao centro),
giu à Depressão de responsável
1929, que atingiu pela primeira
siderúrgica
em cheio o consu-
mo de café, motor
da economia bra-
sileira. O primeiro O PAPEL DAS
apoio consistente PRIVATIZAÇÕES
à indústria viria
só com o Estado Após os ciclos de expansão
Novo, entre 1937 e da indústria por indução estatal, o
1945, período mar- Brasil, em sintonia com a onda
cado pela aliança liberal liderada pela Grã-Bretanha de
entre a burocracia civil e militar e a nascente burguesia industrial. Margaret Thatcher (1979-1990) e os
Até o início da Segunda Guerra Mundial, a indústria Estados Unidos de Ronald Reagan
nacional só engatinhava. O conflito militar proporcionou (1981-1989), deu início em 1990 a um
Até o início a primeira oportunidade para o setor ficar em pé. Ela programa de desestatização. Entre
da Segunda foi decorrente da atitude do ditador Getúlio Vargas, que as primeiras privatizações, ainda no
Guerra Mundial, condicionou o apoio do Brasil aos Aliados ao financia- governo de Fernando Collor (1990-
a indústria mento pelos Estados Unidos da Companhia Siderúrgica 1992), estavam siderúrgicas, o que, até
nacional Nacional, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A cria- no nível simbólico, fechou um ciclo.
apenas ção do BNDES, banco de fomento à indústria, e a da O programa ganharia impulso
engatinhava Petrobras, no segundo governo Vargas, seriam passos na nos dois mandatos de Fernando
mesma direção. Henrique Cardoso (1995-2002),
Embora Vargas tenha lançado as bases, o grande salto quando as vendas geraram
da indústria só seria dado por seu herdeiro político, Juscelino Kubitschek. US$ 93 bilhões, dos quais 5% em
Ao tomar posse, JK anunciou o Plano de Metas, cujo objetivo era crescer “moedas podres” (títulos de dívida
“50 anos em 5”. Por trás do slogan havia uma iniciativa consistente de do governo aceitos como parte do
planejamento – a primeira do gênero no Brasil. O plano consistia em apro- pagamento). No período anterior
fundar o processo de substituição de importações. Os setores de energia e (Collor e Itamar Franco), a receita
transporte, que consumiram quase três quartos dos investimentos previs- fora de quase US$ 12 bilhões
tos, foram privilegiados. (80% em “moeda podre”).
A meta mais visível foi a criação da indústria automobilística. Até então, Em A Arte da Política, seu livro de
circulavam no país apenas carros importados, o que acentuava o desequi- memórias, FHC defende o progra-
líbrio das contas externas. JK trouxe empresas estrangeiras, inaugurando ma como uma “inovação na busca
o modelo nacional-desenvolvimentista (em oposição ao nacio- do interesse público”. O ex-presi-
nalista, avesso ao capital de fora). Ao fim de seu mandato, o dente cita a criação das agências
presidente chegou próximo da marca dos 100 mil veículos reguladoras, que têm o objetivo
fabricados que anunciara no início. de imunizar áreas importantes de
O Plano de Metas exigiu um grande esforço de coordena- ingerências políticas, como um
AGÊNCIA O GLOBO
ção entre áreas distintas. Para evitar gargalos, era preciso complemento das privatizações.
que não faltassem aço e borracha nas montadoras, nem Para tanto, seus integrantes não
material de construção civil para as estradas – e podem ser demitidos, como na
para Brasília, a cereja do bolo de JK, que custou tradição anglo-saxã que serviu de
o equivalente a pouco mais de 2% do PIB. Uma molde para as agências.
expansão de tal magnitude teve um preço ele- O papel lamentável que a Agência
vado: a conta foi apresentada na forma de Nacional de Aviação Civil (Anac)
desempenhou no caos aeroportuário,
porém, mostra que esses órgãos
Geisel, que investiu ainda precisam ser aperfeiçoados.
na indústria de base
4. Guia ÉPOCA
inflação, que dobrou
CEDOC
Guerra do Yom Kippur, para 40% ao ano
que elevaria os preços durante o mandato.
do petróleo em 1973 Depois de patinar
com os dois suces-
sores civis de JK
(Jânio Quadros e João
Goulart), a indústria
teria um novo espas-
mo de crescimento
CHOQUE DO PETRÓLEO sob a ditadura militar.
> Nos anos 70, a Opep impôs No primeiro momen-
dois choques do petróleo. O to, houve o que ficou
segundo foi em 1979, quando conhecido como
o preço do barril dobrou. A alta “milagre brasileiro”.
provocou a mais grave recessão Entre 1968 e 1973, o
mundial desde 1929. No Brasil, Brasil teve um cresci-
a inflação disparou e houve de- mento “chinês”: a expansão anual foi superior a 10%. A receita mostrou-se
terioração das contas externas. eficiente, mas nada tinha de original: tratava-se apenas de captar os dóla-
res que estavam sobrando no mercado internacional.
O milagre acabou com o choque do petróleo. Em 1973, a Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) triplicou o preço do barril em
represália aos governos ocidentais que haviam apoiado Israel contra os ára-
bes na guerra do Yom Kippur. Seria o momento de o Brasil desacelerar, como
fez a maioria. Mas os militares decidiram continuar apostando no crescimento.
Assim, em 1974, Ernesto Geisel lançou o Segundo Plano Nacional de
Desenvolvimento. Se o plano de JK visava à indústria de consumo, o de
Geisel visava à indústria de base (fertilizantes, produtos petroquímicos) e
à geração de energia. Mais uma vez, o país passaria por um ciclo de subs-
tituição de importações, desta vez de maior enverga-
dura. Entre 1974 e 1978, o Brasil cresceria a um ritmo
médio anual de 7%. Até os críticos de Geisel não
Os militares deixam de reconhecer a importância do investimento
lançaram um em infra-estrutura. O problema foi o elevadíssimo
plano de custo da tentativa de tornar o país auto-suficiente
desenvolvimento em áreas estratégicas. O descontrole da inflação e o
num momento crescimento exponencial da dívida externa – heran-
em que o ças do regime militar – só seriam equacionados duas
MARCO SERRA LIMA
mundo, décadas mais tarde.
depois do Diante dos planos de JK e dos militares, o PAC
primeiro é um programa modesto, mesmo que venha a ser
Plataforma choque do cumprido à risca, o que é improvável. Uma diferença
de petróleo petróleo, objetiva é a limitação de seu financiamento. Hoje em
no Brasil caminhava dia, o consenso em torno dos valores da estabiliza-
para a recessão ção da moeda não mais permite pagar o crescimento
econômica presente com a inflação futura.
OSCAR PILAGALLO, jornalista, é autor
de A História do Brasil no Século 20
(em cinco volumes, pela Publifolha)
4 I r e v i s ta é p o c a I 11 de junho de 2007
5. Leia o texto: Sobre as PPPs é correto afirmar: são de responsabilidade exclusiva
Depois da necessária e proveitosa discus- A) são uma alternativa que o governo do governo.
são no Congresso Nacional, foi sancionada encontrou para atrair investimentos D) o atual governo nega-se a imple-
a Lei no 11.079, que institui normas para a privados para as obras de infra-estrutura mentar as PPPs, pois faltam meios
contratação das Parcerias Público-Privadas necessárias ao país. para fiscalizar a correta aplicação dos
no Brasil. Os obstáculos a vencer com as B) são um meio de atrair investimentos recursos, o que implicaria muita cor-
PPPs são muitos e complexos. Para que para obras públicas; elas gozam do mais rupção nas obras públicas.
se obtenha aceitação e confiança públicas, absoluto apoio de todas as forças E) são um contrato entre o setor público
é preciso, antes de mais nada, grande políticas do país. e o privado, no qual as empresas tornam-
determinação e apoio governamental, C) os empresários não aceitam se donas de um serviço público, como
além de plena transparência nas ações. as PPPs, pois entendem que os uma estrada, em troca da tarifa cobrada
Fonte: CNI in:www.cni.org.br/empauta/src/INFRA-ESTRUTURA.pdf investimentos em infra-estrutura dos usuários.
QUESTÕES RESPONDIDAS
Concreto e bossa nova
1ª questão ponsável pelo fornecimento de gás natural
a importantes atividades industriais.
2.593 km em território brasileiro.
Parte de Santa Cruz de La Sierra, na
A ampliação e diversificação da matriz ener- D) a construção do gasoduto pode Bolívia, e termina em Porto Alegre,
gética brasileira é uma necessidade frente representar o esgotamento rápido do gás passando por Mato Grosso do Sul,
às possibilidades de retomada do cres- natural boliviano, pois, além do Brasil, a São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
cimento econômico e industrial do país. O Bolívia abastece ainda a Argentina, que Rio Grande do Sul. Seu traçado corta
mapa ilustra o gasoduto Bolívia–Brasil. não possui reservas deste recurso. uma área responsável por boa parte
Sobre o gás natural e seu uso como E) após a construção do gasoduto, o gás do PIB brasileiro.
fonte energética no Brasil, é correto natural passou a ser a fonte de
afirmar que: energia mais consumida no país,
A) o gás natural é um recurso mineral pelo baixo custo de sua obten-
Ilustração: AKE ASTBURY
renovável, encontrado em bacias sedi- ção e facilidade de distribuição.
mentares e formado pela decomposi- UFSCar, 2005 (questão 25 da prova de Geografia)
ção de matéria orgânica em ambientes COMENTÁRIO
periglaciais. A presença do mapa constitui
B) a substituição do petróleo e do carvão boa dica para o acerto da
mineral e vegetal por gás natural, apesar alternativa, mas só ajudará os
de reduzir custos, não é recomendável, que conhecem o valor do gás
pois o gás é mais poluente que os demais. natural como fonte energéti-
C) o gasoduto, que no Brasil passa ca. O gasoduto Brasil–Bolívia
somente por Estados do Centro-Sul, é res- possui 3.150 km, dos quais
GABARITO 1 (C)
6. Guia ÉPOCA
que as rodovias federais devem receber A) diferenças de bitolas entre as linhas
2ª questão neste ano R$ 1,2 bilhão. No ano que vem
não devem receber muito mais que isso.
férreas e traçados desiguais nas diferen-
tes regiões do país.
O setor ferroviário ultrapassou o rodo- (O Estado de S. Paulo, 12/10/2003) B) reduzida demanda para o transporte
viário na corrida por investimentos. Um Apesar das perspectivas promissoras de cargas no setor e fracasso do modelo
levantamento concluído nesta semana apontadas na reportagem, o setor ferro- de gestão privada.
pela Agência Nacional de Transportes viário brasileiro, privatizado nos anos 90, C) inexistência de fábricas de material
Terrestres (ANTT) mostra que as conces- tem apresentado modestos indicadores ferroviário e preferência das transporta-
sionárias privadas de estradas de ferro de crescimento do transporte de cargas. doras pela navegação de cabotagem.
já garantiram R$ 2,5 bilhões de recursos Entre os fatores que têm contri- D) custos mais baixos do transporte rodo-
para 2003 e 2004. Do outro lado, dados buído para esse baixo desempenho, viário para grandes distâncias e reduzida
do Ministério dos Transportes mostram podemos citar: conexão ferroviária entre interior e litoral.
Uerj, 2004 (questão 14 da prova de Geografia)
COMENTÁRIO
Quanto ao enunciado, observe que
começa com a locução prepositiva “ape-
sar de”, que indica concessão em relação
ao afirmado anteriormente. Sendo assim,
o texto, em destaque, não altera o que o
enunciado solicita.
Quanto ao conteúdo, no Brasil, é
comum o uso de duas bitolas diferentes,
a métrica e a larga. Alguns traçados têm
bitolas mistas, adaptadas para o uso
das duas. Apesar dessa dificuldade, o
transporte de carga por via férrea, princi-
Estrada de Ferro Vitória palmente de produtos como o minério de
a Minas, responsável por ferro, vem avançando no país. Quanto ao
um terço do transporte da transporte de passageiros, restringe-se
carga ferroviária no Brasil
às regiões metropolitanas.
3ª questão bilaterais que, assinados pelo país, res-
tringem o número de parceiros e itens
que não destacam a palavra “incorreta”,
uma armadilha aos desatentos.
O desempenho atual da indústria comercializados. Nesta questão, veja que os acordos
brasileira sofre interferência negativa de D) internamente, pelo baixo poder bilaterais ampliam – e não restrin-
fatores de ordem interna ou externa. aquisitivo de grande parte do mercado gem – parceiros e itens comercializa-
Considerando-se essa informação, consumidor, conseqüência da má dis- dos pelo país. Tais acordos obedecem
é INCORRETO afirmar que, no Brasil, tribuição de renda no país. às normas da Organização Mundial do
a indústria é afetada UFMG, 2006 (questão 40 da prova de Geografia) Comércio. Observe que a questão é
A) internamente, pelo custo das tarifas datada. No início deste ano, com a modi-
públicas e pela carga tributária, que COMENTÁRIO ficação na fórmula de calcular o PIB, o
penalizam o setor produtivo brasileiro. Enunciados que pedem a indicação montante da carga tributária recuou. Da
B) externamente, pelas oscilações no da informação incorreta exigem cuidado mesma forma, o consumo das classes
valor da moeda do país, que interferem extra, uma vez que devem ser interpre- menos favorecidas vem crescendo nos
na competitividade do produto nacional. tados no sentido inverso ao normalmen- últimos dois anos, o que poderia levar a
C) externamente, pelos acordos te solicitado. E atenção: há instituições um questionamento da alternativa D.
GABARITO 2 (A) 3 (C)
6 I r e v i s ta é p o c a I 11 de junho de 2007
7. 4ª questão A CIDADE EM PROGRESSO
O poema ao lado faz referência ao “A cidade mudou. Partiu para o futuro
desenvolvimento urbano, muito pre- Entre semoventes abstratos
sente na década de 1950 no Brasil. Transpondo da manhã o imarcescível muro
Sobre esse período, é CORRETO Da manhã na asa dos DC-4s
afirmar que:
Comeu colinas, comeu templos, comeu mar
01. no final da década de 1950, o Fez-se empreiteira de pombais
Brasil teve como presidente Juscelino De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar
Kubitschek (JK), conhecido por Pombas paraestatais. [...]
seu slogan de governo “50 anos
em 5”. E com uma indagação quem sabe prematura
Fez erigir do chão
02. durante o governo de JK, o país Os ritmos da superestrutura
De Lúcio, Niemeyer e Leão. [...]
teve grande crescimento da indústria MORAES, Vinicius de. Nova Antologia Poética. São Paulo: Cia. de Bolso, 2005, p. 237.
de bens de consumo duráveis, a
maioria pertencente a empresas
multinacionais. As propagandas Indique a soma das
de automóveis e aparelhos respostas corretas: ______
eletrodomésticos da época revelam UFSC, 2007 (questão 17 da prova de História)
essa tendência.
COMENTÁRIO
04. esse período é conhecido pelo Sobre o enunciado, repare que o
decréscimo da dívida externa poema, embora guarde relação com
brasileira, que pôde ser paga o contexto solicitado, só ilustra a
gradativamente graças ao aumento questão. Ou seja, o entendimento
das exportações. do poema é irrelevante para você
dar a resposta certa. Fique esperto:
08. a construção de Brasília foi nem sempre a presença de poemas,
idealizada por Getúlio Vargas e trechos de reportagens e gráficos
concluída por JK. O objetivo era guardam relação determinante com
desenvolver o litoral brasileiro, o que será solicitado. E atenção
construindo a capital do país na região. redobrada para não errar a soma
e morrer na praia.
16. o desenvolvimento industrial Sobre o conteúdo: o governo JK
atingiu, principalmente, o Nordeste (1956-1961) possibilitou a entra- Vinicius,
brasileiro. Isso provocou grande afluxo da das multinacionais de bens poeta que
migratório do Sul e Sudeste para de consumo duráveis, tendo à aderiu à
a região, provocando o inchaço de frente a indústria automobilís- bossa nova
cidades como Salvador e João Pessoa. tica. No período, o Brasil viveu
grande efervescência cultural,
32. também como reflexo da com o surgimento da bossa
industrialização, pôde-se observar nova – representada por
um grande crescimento na população João Gilberto, Tom
rural brasileira. Jobim e Vinicius
de Moraes, entre
64. no plano cultural, o período do outros – e grande
governo JK presenciou a difusão do atividade no cinema,
cinema brasileiro e da bossa nova, no teatro, na
AGÊNCIA O GLOBO
na qual Vinicius de Moraes teve literatura e na
presença marcante. arquitetura.
GABARITO 4 (67=1+2+64)
11 de junho de 2007 I r e v i s ta é p o c a I 7