1. Ecologia de Populações
• Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
• popecologia@hotmail.com
Espécies Exóticas
2. As Invasões Biológicas
“Não podemos errar: estamos
assistindo uma das maiores
convulsões históricas da fauna e
flora do mundo.”
Elton 1958
3. “Planeta de Plantas Invasoras”
-D. Quammen
Estamos causando a sexta extinção?
A natureza detesta um vaco ou as espécies
exóticas deslocam as espécies nativas?
Quais são as taxas de fundo natural de
especiação/introdução e extinção?
O Rio Tweed versus Havaí
2/17/2014
3
5. Por que preocupar das espécies exóticas?
• Danos a espécies nativas
• Danos a agricultura ou estruturas
• Custos de controle
• Problemas de saúde pública: vetores de
doenças
6. Espécies Exóticas
• Espécies exóticas: há mais de 50,000
presentes nas Américas devido as
introduções acidentais pelo solo, sobre as
plantas ou outros produtos agrícolas, e por
balaustre naval
• ~ 95% das introduções são acidentais
• Ainda há introduções propositais para o
controle biológico de espécies exóticas
8. A Invasão Exótica do Brasil
Número de Espécies
Espécies imigrantes 1986 a 2000
Ordens
9. Porcentagem de espécies ameaçadas
Impactadas por:
Perda e degradação de habitat - 85%
Espécies exóticas - 49%
Poluição - 24%
Sobre-exploração - 17%
Doenças - 3%
Source: Wilcove et al.1998 BioScience
10. As invasões biológicas causam
danos enormes
As espécies exóticas
invasoras são “uma
das ameaças
ecológicas e
econômicas mais
sérias do novo
milênio” (Cox 2004).
National Geographic
11. Danos Ecológicos
O impacto das espécies exóticas sobre a biodiversidade
global perde somente a destruição de habitat (Walker e
Steffen 1997). Durante os últimos 500 anos, as espécies
exóticas dominaram 3% da superfície terrestre livre de
gelo (Mack 1985). As espécies exóticas podem levar a
uma homogeneização da biosfera (Lodge 1993) e a criação
de uma “Panagea Nova” (Rosenzweig 2001).
Walker B.H., Steffen W. 1997. An overview of the
implications of global change for natural and
managed terrestrial ecosystems. Conservation
Ecology 2: 2.
12. Danos a saúde humana e de outras
espécies úteis ao Homem
As espécies introduzidas
recentemente as vezes servem como
vetores of doenças.
Aedes albopictus é um vetor da
dengue, outros arbovirus do Homem,
e encefalite eqüino (Craig 1993).
Craig G.B. Jr. 1993. The diaspora of the Asian tiger mosquito. In: McKnight B. (ed.)
Biological pollution: the control and impact of invasive exotic species. Indiana
Academy of Science, Indianapolis.
13. MUDANÇA CLIMÁTICA
Função de ecossistemas e
Biodiversidade
Saúde e bem-estar
humano
Bens e Serviços dos
Ecossistemas
Expansões antropogenicas
Probabilidade de novas invasões
e Prevalência de espécies
invasoras
Transportes
Mudança do uso da
terra, Perturbação,
Fragmentação
14. Instituto de Medicina
Relatório sobre Infecções
Emergentes 1992
Infecções emergentes: “Infecções
novas, reemergentes ou
resistentes as drogas cujas
incidências no homem aumentaram
durante as últimas duas décadas
ou cujas incidências ameaçam
aumentar no futuro próximo.”
15. Infecções Emergentes
Recentes no Mundo
1973
1976
1977
1977
1977
1977
1980
1981
1982
1982
1982
1983
1983
Rotavirus
Cryptosporidium
Vírus de Ebola
Legionella
Vírus de Hantaan
Campylobacter
HTLV-1
Toxina prod. S.aureus
E.coli 0157:H7
HTLV-II
Borrelia burgdorferi
HIV
Helicobacter pylori
Enterite/ Diarreia
Enterite/Diarreia
VHF
Doença de Legionário
VHF com fibrose renal
Enterite/Diarreia
Linfoma
Síndrome de Choque Tóxico.
HUS
Leucemia
Febre maculosa
AIDS
Ulcera Péptica
16. Infecções Emergentes
Recentes no Mundo
1988
1989
1990
1991
1992
1992
1993
1994
1994
1995
1995
1996
Hepatite E
Hepatite C
Vírus de Guanarito
Encefalitozoon
Vibrio cholerae O139
Bartonella henselae
Vírus sem nome
Vírus de Sabia
Vírus de Hendra
Hepatite G
H Herpesvírus-8
Prion de vCJD
Hepatite
Hepatite
VHF
Doença disseminada
Cólera
Doença de Gato
Sindrome de Hanta
VHF
Doenca respirátpria
Hepatite
sarcoma de Kaposi
Variante de CJD
17. Infecções Emergentes
Recentes no Mundo
1997
1999
1999
2001
2003
2003
Influenza aviária (H5N1 )
Vírus de Nipah
Vírus do Nilo Ocidental
Bacillus anthracis
Varíola de macaco
SARS-CoV
Influenza
Encefalite
Encefalite
Antraz
Varíola de macaco
SARS
18. Fatores Principais Recentes
que Contribuem as Infecções
Emergentes
1. Demografia e comportamento humano
2. Tecnologia e Industria
3. Desenvolvimento econômico e uso da
terra
4. Comércio e viagens internacionais
5. Adaptação e mudança microbial
6. Mal administração de saúde pública
Relatório do Instituto de Medicina, 1992
19. Fatores Principais Recentes
que Contribuem as Infecções
Emergentes
7. Vulnerabilidade humana
8. Clima e tempo
9. Mudanças dos ecossistemas
10. Pobreza e desigualdade social
11. Guerra e iniciação
12. Falta de vontade política
13. Intenção de danificar
Relatório do Instituto de Medicina, 1992
21. As invasões biológicas podem afeitar
a historia e a política !!!
Uma cepa do fungo (Phytophtora infestans)
alcançou a Europa ocidental a partir de 1840
atacando a cultura de batatas.
A quase perda total da cultura da batata
resultou na Grande Fome (1845-1849) in
Irlanda, com a morte de 1,5 milhões de
pessoas, e muitas outras foram forçadas a
emigrar, principalmente aos Estados Unidos.
22. Definições
“É geralmente na
falta de clareza das
definições que torna
difícil determinar
onde, como e quem
nas estratégias de
conservação.”
McShane 2003
23. Carimbos na Literatura
adventiva (Walker 1989)
aliengenica (Crawley et al. 1996)
aloctona (Allaby 1994)
exótica (Green 1997)
invasora (Daehler 1998)
naturalizada (Walker 1989)
neozoan
Não nativa (Davis et al. 2000)
Não indigência (Pimentel et al. 2000)
e: colonizadora (Williamson 1996), imigrante (Bazzaz
1986), importada (Williamson e Fitter 1996), introduzida
(Lonsdale 1994), praga (Fox 1990), etc.
24. Austropotamobius pallipes:
uma espécie exótica na Irlanda e
Espanha?
Austropotamobius pallipes é um camarão
potencialmente de preocupação na conservação.
Análise de DNA mitocôndrial:
As populações irlandeses
pertencem ao mesmo haplotipo
das populações francês
(introdução por monges francês
no século XII?) e as populações
como populações Toscanas
(introdução durante o
Renascimento?).
26. Do lado do ecólogo: juízos sobre
vários termos usados
“agentes da extinções” (Lodge e Hill 1994)
“componentes das mudanças ambientais globais”
(Williamson e Fitter 1996) –e podem ser mais
importantes do que o aquecimento global (Daehler e
Gordon 1997)
causas da “homogeneização” (Lodge 1993) ou
“McDonaldização” da biosfera (Lövei 1997)
catalisas dos “McEcossistemas” globais (Enserink
1999), onde a maioria das espécies –perdedoras serão substituídas por poucos ganhadores
(McKinney e Lockwood 1999)
“maldades ecológicas” (Gherardi 2000)
27. Do lado da promotoria:
a pseudo-ciência
Theodoropoulos D.I. 2003 (Invasion biology.
Critique of a pseudoscience. Avvar Books):
“Os dados empíricos não apóiam as hipóteses ou
conclusões da biologia de invasões e seus
conceitos fundamentais não são operacionais e
são subjetivos, além de que as fontes de
informação têm viés enorme. Essa falta de
aderência as práticas normais da ciência e as
distorções deliberadas repetidamente além da
fabricação de evidencias, demonstram que a
biologia de invasões é uma pseudo-ciência.”
28. Xenofobia
Subramaniam (2001):
“… estamos vivendo um momento cultural no qual as
ansiedades da globalização alimentam os nacionalismos
pela xenofobia. A luta contra plantas exóticas é um
sintoma de uma campanha que joga essas ansiedades
sobre as mudanças econômicas, sociais, políticas e
culturais a culpa de estrangeiros.”
Subramaniam B. 2001. The aliens have landed! Reflections on the rhetoric of
biological invasions. Meridians: Feminism, Race, Transnationalism 2: 26-40.
Sagoff M. 1999. What’s wrong with exotic species? Report from the
Institute of Philosophy & Public Policy 19: 16-23.
30. … e como afirmam Ewel et al. (1999)
O Homem depende demais de espécies não nativas para
sua alimentação, sua medicina, seu abrigo, seus serviços
ambientais, seu prazer estético, e sua identidade
cultural.
Mais de 70% do alimento do mundo é derivada de
somente nove culturas (trigo, milho, arroz, batata,
cevada, cassava, soja, cana de açúcar, e aveia), cada
uma cultivada além de sua amplitude geográfica natural.
De forma igual, 85% das reflorestamentos industriais
usam espécies de somente três gêneros (Eucalyptus,
Pinus, e Tectona), que são exóticas.
Algumas espécies nativas atendem algumas
necessidades do Homem, mas as espécies não nativas
tomam um papel integral na economia e nas culturas de
todas as regiões.
31. Uma idéia inteligente: Daniel
Simberloff (2003)
Acredito que as bases éticas mais
fortes, e possivelmente as únicas
bases éticas, de se preocupar das
espécies introduzidas é que podem
ameaçar a existência das espécies e
comunidades nativas e podem causar
danos enormes, projetado em termos
econômicos as atividades humanas.
32. Avaliação dos impactos
das espécies invasoras
“Muito da discussão
dos efeitos
ecológicos das
espécies invasoras é
nada mais que nada.”
Parker et al. 1999
33. Conhecimento Comum
As espécies exóticas
alterem e perturbem a estrutura biótico dos
ecossistemas terrestres, de água doce, e
marinhos
afeita o bem-estar de outras espécies por via
da competição, amensalismo ou números
populacionais
forçam muitas espécies a extinção
reduzem ae produtividade da agricultura e
aqüicultura
tornam ameaças a saúde do Homem e das
planas e animais que ele use
34. Estudos de impactos: poucos e com
distribuição não iguais por nível
biológico
Biological Abstracts, Biosis, ASFA
(1980-1997)
Published papers
30
25
20
15
10
5
0
Freshw fish
individual
Freshw invert
genetic
Marine invert
population
community
Terrestr invert
ecosystem
Parker et al. 1999
35. Estudos dos impactos: lidam mais
com paradigmas
Número cumulativo de trabalhos
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1980
1985
1990
1995
2000
2005
Ricciardi 2005
37. Lates niloticus no Lago Vitória:
simplificação da rede trófica
African fish
eagles
Sand
martins
Kingfishers
Cormorants
MAN
Haplochromines
Non -cichlids
antes
Haplochromines
Haplochromines
Haplochromines
Non -cichlids
dagaa
Non -cichlids
Tilapias
Lakeflies
Zooplankton
Molluscs
Haplochromines
Plankton / detritus
African fish
eagles
Sand
martins
Kingfishers
Cormorants
MAN
Nile perch
após
Small Nile perch
Nile tilapia
Lakeflies
Dagaa
Zooplankton
Plankton / detritus
Caridina
38. Dreissena polymorpha como
engenheiro de ecossistemas
Aumenta a claridade da água
Muda a comunidade pelágica
Diminua sólidos suspensos
Altera o ciclagem de N e P
Aumenta a abundancia de peixes
que se alimentam no fundo
Aumenta a cobertura e
profundidade de marcofitas
Aumenta a dureza do
fundo
Muda a composição e
abundancia de plâncton
Muda a comunidade bentônica
Aumenta a produção
de perifitas
Aumenta a taxa
de sedimentação
Compete com
mexilhão
Altera a composição
dos sedimentos
40. As causas da extinção,
deslocamento ou retirada de
espécies
Mecanismos resultando na retirada ou extinção de
espécies (Mack et al. 2000):
Parasitismo
Transmissão de parasitas
Predação
Competição para recursos
competição por interferência
Hibridização
41. Os “pivetes”: pitus não nativos
predação
Transmissão
De doenças
hibridização
competição
42. Mexilhão (No. m-2)
Nalepa et al. (2001)
Ano
Dreissena polymorpha (No. m-2)
Densidade de mexelhões nativas e
Dreissena polymorpha no Lago St. Clair
43. Culpadas por outros efeitos causados
pelo homem nos ecossistemas?
Gurevitch e Padilla (2004):
O declínio de espécies nativas
freqüentemente ocorre simultaneamente
e no mesmo lugar da invasão por espécies
exóticas. Assim induzindo alguns
pesquisadores acreditaram que as
extinções e invasões estão ligadas.
A correlação é usada para inferir causas.
44. A intervenção de outras causas: a
perda de espécies de Cichildae no
Lago Victoria
Lates niloticus, introduzida na década de 1960, foi
culpado de causar a extinção de mais de 200 das 300 a
500 espécies endêmicas de Cichlidae (Goldschmidt
1996).
45. Mas
O declínio começou na década de 1920 com a construção
de linhas de trens, erosão, e a degradação das praias
(Verschuren et al. 2002).
Urbanização na década de 1970 aumentou a eutrofização e
diminua a transparência da água (Aloo 2003) afetando a
seleção sexual (Seehausen et al. 2003).
O aumento de nutrientes causou eventos anoxicos.
O aumento de nutrientes favoreceu as plantas aquátics
invasoras que alterou áreas de criação de filhotes dos
peixes (Witte et al. 2000), incluindo o culpado.
46. Dificuldades de desamarrar as
causas próximas e últimas do
declínio
As espécies exóticas podem ser
a causa primária do declínio,
Um fator que contribua a uma espécie que já está com
problemas serios,
O ultimo prego na caixão ou meramente as flores do
funeral.
Gurevitch e Padilla 2004
47. O que fica escondida?
Mudanças evolutivas rápidas
48. Uma revolução evolutiva mediada
pelo homem (Cox 2004)
Uma vez estabelecidas, as
espécies exóticas invasoras se
libertam das limitações do
fluxo gênico da população
parental;
Ficam livres das pressões
bióticos dos inimigos
anteriores;
Enfrentam pressões seletivas
alteradas;
impõem pressões evolutivas
novas e fortes sobre as
espécies nativas;
podem hibridizar com
parentes nativas próximas.
Spartina anglica: hiybridização
levando a invasão
49. Hibridização da invasão:
contaminação de genótipos nativos
Anas platyrhynchos e A. superliciosa na Austrália e
Nova Zelândia) (Gillepsie 1985).
Oxyura jamaicensis e O. leucocephala na Europa
(Holmes 1994).
50. Hibridização na invasão
Gambusia affinis e G. heterochir na América do
Norte (Courtney e Meffe 1989).
Salmonideos, tilapia, (Hindar et al. 1991):
Carassius auratus e C. carassius na Inglaterra
(Hänfling et al. 2005).
51. Hibridização na invasão
Híbridos de Daphnia galeata em Ontário e
NY originando de populações europeus e
americanas (Taylor e Hebert 1993).
Orconectes rusticus e O. propinquus em
Wisconsin (do cruzamento de fêmeas de
rusticus e machos de propinquus: fecundas
e competitivas) (Perry et al. 2001).
52. A opinião dos expertos: Harold
Mooney e Elsa Cleland (2001)
Estamos construindo uma assembléia
cosmopolita nova inteira de
organismos na superfície do mundo inteiro
com conseqüências futuras grandes não
somente para a função dos ecossistemas
mas também para a trajetória evolutiva
futura da vida.
53. Por que se preocupa de formigas
exóticas?
Agricultura
– Danos diretos as culturas
– Cuidam e protegem Homoptera
– Interferem com programas de controle
biológico
54. Por que se preocupa de formigas
exóticas?
Pragas urbanas
– Podem perturbar mas podem disseminar
bactéria (hospitais)
55. Por que se preocupa de formigas
exóticas?
Pragas ecológicas – efeitos ao nível do
ecossistema
57. As espécies exóticas são
externalidades (Perrings et al. 2000)
São externalidades –custos de uma atividade que
impõem a outras pessoas sem intenção, e essas
pessoas não conseguem uma compensação pelo dano
recebido.
Os efeitos externos implica que, para persistir, o
dano precisa estar associado com um fluxo continuo
da fonte.
As invasões biológicas, de forma diferente, nunca
se perpetuem. Se a fonte da invasão cesa a
atividade, os danos da introdução continuem e ainda
podem aumentar no tempo.
58. Custos monetários das espécies
exóticas (estimados por ano nos
Estados Unidos: 120,105 milhões
US$)
59. Custos anuais estimados das espécies exóticas:
Grupo
Plantas (invasoras)
Mamíferos (porcos, ratos)
Aves (pombos, pardais)
Peixes
Artrópodes (formigas, cupins)
Moluscos
Micróbios (doenças)
custos ($ milhões)
34,000
37,000
2,000
1,000
19,000
1,200
41,000
Todas as esoécies
> $136 bilhões por ano
Source: Pimentel et al. 2000 BioScience
60. Custos associados com a perda da
biodiversidade: a bacia de Flathead
(Montana)
“um pitú minúsculo causa fome nas aguias”
1981
Daphnia longiremis
Mysis relicta
Leptodora kindtii
kokanee
Urso, coiote, Mustella
Águia careca, patos
de 120,000 a 50
em 10 anos
Turistas
de 46,500 a 1000
em 6 anos com uma
perda de $ 5
milhões
61. Renda de espécies exóticas Lago
Victoria após a introdução de Lates
niloticus (1962: programa oficial)
Tendência da pesca (Cowx 2005)
63. Benefícios de Lates niloticus durante
o período de 1975 a 1989
Os lucros de produção foram estimados em
US$280 milhões.
O número de pescadores e seus dependentes
aumentou em 267%. 1.2 milhões de pessoas
dependem somente da pesca.
O aumento da produção de peixes
proporcionou proteína animal de alta qualidade
a mais pessoas.
A exportação de Lates niloticus proporcionou
uma nova fonte de comercio exterior. Entre 5
a 10% da produção é exportada.
64. Argumentos contra Lates niloticus
(Kasulo 2000)
Aumentos de custos de
barcos e redes limita a
participação nesse setor.
A renda se concentra num
minoria dos pescadores.
Consumo escasso pelos
moradores locais: as pessoas
temem que ao se alimentar
desse peixe canibal poderia
resultar no canibalismo entre
as pessoas (T. Goldschmidt,
comunicação pessoal).
65. O balance entre a ecologia e a
economia é frágil
Dinâmica dos
Ecossistemas
Empregos
ECOLOGIA
ECONOMIA
Política
Lucros
Biodiversidade
Proteção
ambiental
Poço Gênico
Problemas
socio-culturais
67. Previsão de invasoras potenciais:
uma prioridade para a ecologia
(Mack et al. 2000)
Aprendendo identificar espécies
invasores com antecipação nós informaria
muito sobre a evolução dos atributos de
historia vital e como as comunidades
bióticas se organizam.
Em termos práticos, poderia revelar as
maneiras mais eficazes de prever invasões
futuras
68. Trabalhos publicados sobre
“previsões (Kolar e Lodge
2001)
Published papers
Biological Abstracts (1986-1999)
50
40
30
20
10
0
86-87 88-89 90-91 92-93 94-95 96-97 98-99
Year of publication
70. Um conhecimento do passado é
útil
Cumulative number of introductions
600
A historia da introdução de peixes a Europa
500
400
300
200
100
0
1850 1860 1870 1880 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990
Decade
626 eventos de introdução e translocaão de 166 espécies,
sendo: 19 salmonoides; 54 ciprinideos; 14 ictalurideos; 12
coregonideos (Cowx 2005).
72. O futuro: introduções aumentarão
O crescimento do volume e a complexidade do comercio
internacional aumentou a freqüência de introduções pelos
portais existentes, o número de portais, e a facilidade com
que as espécies potencialmente invasivas podem transitar
nesses portais.
A abertura dos mercados nacionais e internacionais produz
uma queda das barreiras ao comercio e a vigilância do
comercio, assim aumentando os riscos de invasões.
O comportamento humano, normas sociais, e tradições
culturais se adaptam lentamente aos riscos novos, e esses, de
torno, aumentaram os impactos de invasões.
74. Espécies Exóticas
Quatro estágios da invasão:
• Oportunidade (transporte)
chegada (introdução acidental ou proposital)
• estabelecimento (reprodução)
• integração (adaptação)
• disseminação (dispersão)
75. Transições de portal de transporte a
invasão
Espécie entra num portal de transporte
Fracassa no
transporte
Sobrevive transporte e introdução
Não se estabelece
Estabelecimento
Disseminação
Kolar e Lodge 2001
Não invasiva
Invasiva
77. Dos 363 registros de formigas exóticas,
94% eram encontradas sobre plantas.
Categorias predominantes::
Orquídeas e bromélias (49%)
Frutas (14%)
Outras plantas ornamentais (11%)
Acácia (4%)
Outras categorias de menos importância:
cactos, cana de açúcar, samambaias, musgos, e
material não vegetal, como solo, palets e cargo
militar.
78. 394 registros de POE :
232 espécies de 58 gêneros.
29 espécies de 17 gêneros
estabelecidas nos USA.
79. Estabelecimento
Características que
tornam as formigas boas
colonizadoras
• Necessidades de nidificação e dieta gerais
o que torna fácil a associação com o Homem
• Com muitas rainhas
• Reprodução da colônia pelo brotamento
80. Estabelecimento
Uma rinha com somente dez operárias pode
começar uma colônia nova com sucesso
Queen mortality
1.0
queen number
1 3 5
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
0
10
100
Worker number
1000
82. Área infestada (há X 10000)
Transformação de
imigrante a invasora
“a fase lag”
2/17/2014
Moran e Zimmerman, 1991
Opuntia aurantiaca
in South Africa
Ano
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83. Transformação de
imigrante a invasora
O número, arranjo de infestações e a
frequência de colonização de imigrantes.
Limites da detecção de crescimento
populacional
Melhoramento de aptidão pela seleção
natural
Frequência de Habitat (incluindo a
alteração)
A estocasticidade ambiental (frequência e
intensidade).
84. A regra de dez
10% (5-20%) das espécies introduzidas se
estabelecem, e 10% (5-20%) de essas viram pragas
(Williamson 1996).
100
90
British angiosperms
British angiosperms
80
British Pinaceae
70
British edible crops
60
Australian pasture plants
Australian pasture plants
50
US high impact
40
Hawaiian birds
Biocontrol insects
30
by target
20
Canadian biocontrol
10
Island mammals
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
% success
Escaping
Establishing
Becoming a pest
100
85. Avaliação da Regra de Dez
O sucesso de estabelecimento e disseminação
(vermelho) mais de 10% para vários grupos de
animais (Jeschke e Strayer 2005)
110
Planários
100
Insetos
90
Mamíferos insulares
80
Mamíferos australianos
Aves insulares
70
Aves continentais
60
Papagaios 50
40
Vertebrados americanos
Animais britânicos
30
20
Animais australianos
Animais alemãs10
0
0
10
20
30
40
50
60
70
% success
Sucesso (%)
Establishing
Spreading
80
90
100
88. Espécies Exóticas
• Como acontece as invasões de espécies
exóticas?
• O que torna uma espécie uma invasora de
sucesso?
• Prevenção e tratamento de invasões
91. Troca Colombiana
Mundo Velho → Mundo Novo
Peste bubônica
cólera
influenza e gripe
malária
sarampo
escarlatina
Trypanasoma
varíola
tuberculose
tifoide
febre amarela
Mundo Novo → Mundo Velho
• sífilis
• framboesa
• febre amarela
92. O mundo que encolhe: ↓Tempo, ↑Massa, ↑Espaço
1803 Trem
1830 Containers de trem
1786 Navio ao vapor
1844 Telegrafo
1500-1840 velocidade média = 16 km/hora
1851 Trem refrigerado
1876 Telefone
1880 Carro e Caminhão
1903 Avião
1850-1930 velocidade média de trem: =100 km/hora.
Velocidade média de navio a vapor = 25 km/hora
1940 Cargo aéreo
1949 Caminhão refrigerado
1950 velocidade média de avião = 480-640 km/hora
1951 Navio de Containers
1950 Containers
1960 velocidade média de jato = 800-1120 km/hora
1990 transmissão de dados instantânea
1960 Reefers
1990 Internet
93. Tempo: os dias a circunavegar o
globo
1200
1096
Número de Dias
1000
800
600
400
200
127
21
0
1519
1600
1700
1853
Ano
1929
8,7
1931
2,8
2005
94. 6
Dias para cruzar Globe
the o Mundo (
Days to Circumnavigate (
350
)
400
5
300
4
250
200
3
150
2
100
50
1
0
0
1850
1900
Ano
Year
1950
Murphy eNathanson. Semin. Virol. 5, 87, 1994
2000
População Mundial (Bilhões (
World Population in billions
)
Velocidade do Transporte Global e sua
relação com o crescimento populacional
98. Globalização e Alimentos
↑Renda → Consumo → Industria → Comércio → Riscos(?)
A estrutura da industria alimentar global muda
continuamente e evolui por ajustes dos
produtores, manufatoras, e comerciantes para
atender as expectativas dos consumidores
–
–
–
–
Afeita a produção
Afeita o transporte e comércio
Afeita os ingredientes alimentares
Afeita o processamento
99. Globalização e Alimentos
↑Renda → ↑Carne → ↑Alimentação animal concentrada → ↑Fezes →
Riscos(?)
Tendência a concentração próxima aos centros urbanos
Densidade populacional de frangos
Source: FAO, WHO, Rimsa, Mexico City April 2005
Densidade populacional humana
101. “Achar uma agulha num palheiro”
Avanços de Saúde Pública
Cenário atual:
Cenário anterior:
Surtos difusos de distribuição
Surto local agudo
ampla
Detectado pelo grupo
Aumento de casos
afeitado
Pesquisa Local
“esporádicos”
Geralmente devido a erro Detectado por subtipos no
de manuseio de alimento
laboratório
Soluções locais
Pesquisa a várias escalas
Eventos de contaminação
"Industrial"
Implicações para a industria
inteira
102. Como ocorrem as invasões de espécies
exóticas? Mobilidade do Homem
103. (1) Balaustre (tanto sólido como água)
(2) Canais que proporcionam corredores para a
dispersão rápida de organismos aquáticos (os canais de
Panamá e de Suez)
(3) Cascos sujos de navios (e também de barcos e
recreação)
(4) Introduções propositais de espécies “desejadas”
(for: agricultura e aqüicultura, reposição, controle
biológico ou pesquisa)
(5) Soltura deliberada de organismos não previstas de
estabelecer populações (animais de estimação
descartadas: 65% dos peixes exóticas nos EEUU de
comercio de aquários; iscas; parasitas e doenças de
espécies desejadas)
(6) Soltura acidental de organismos (escapam da
aqüicultura ou agricultura, contaminantes de solturas
propositais)
(7) O comercio por internet
104. Maneiras bizarras de introduções
não voluntárias: o problema de
águas de balaustre
Água de balastro transportados
por navios comercias: 3 a 12
bilhões de toneladas por ano.
35,000 navios comercias ativos
que transportam mais do que
7000 espécies por hora.
Somando todo tipo de navio:
10,000 espécies transportadas
por hora (Carlton 1999).
105. Espécies Exóticas podem
não ter sucesso
Rio Tweed (processamento de lã), R.U.
Em 1919: 348 espécies exóticas de plantas
invasoras
– 52% de outros continentes
- Hayward e Druce, 1919
Em 1961: quatro espécies se disseminaram
alem da fábrica - Salisbury, 1961
Em 1987: Nenhuma dessas espécies foi
encontrada na região - Crawley, 1987
106. Maneiras bizarras de introduções
não voluntárias: Canais
North
Sea
Baltic
Sea
Caspian Sea
Black Sea
Corredores de
invasão que
transferem as
espécies do Mar
Cáspio aos mares
do Norte e Báltico,
e aos Grandes
Lagos: difusão
natural ou
promovida pelo
Homem seguido por
difusão em saltos
107. Maneiras bizarras de
introduções não voluntárias: o
mosquito do Dengue
Pelo comercio de pneus
usados (para fazer
produtos de borracha
reciclados ou asfalta, ou
como combustível para a
geração de energia
108. Maneiras bizarras de introduções
voluntárias: Lymantria dispar
Uma das pragas florestais pior da América do Norte
foi introduzida da França (1868-1869) pelo artista
bizarro, E. Leopold Trouvelot para a produção de seda.
109. Maneiras bizarras de introduções
voluntárias: Passer domesticus
Uma das pragas do Brazil foi introduzida por Oswaldo
Cruz para controlar mosquitos, mas não se alimenta de
mosquitos.
110. Introduções voluntárias “em massa”:
clubes de aclimatização
Formação de sociedades de
aclimitazação entre 1543
(Parque em Pisa, Itália) e 1930
(a sociedade de aclimitazação
de Havaí), a partir de 1850.
Transplantou centenas de
plantas e animais entre os
países da America do Norte, a
Ásia Oriental, e Europa. Meta: a
reconstrução de paisagens não
europeus.
111. Podemos prever as causas do
estabelecimento de uma
espécie invasora?
112. Infecções Emergentes:
Vulnerabilidade, Comportamento e
Demografia Humana
Mais pessoas, densidades maiores
Mudança de comportamento sexual (HIV,
DST)
Uso de drogas injetáveis (HIV, Hepatite C)
Mudança de hábitos de alimentação: comem
mais afora, comem mais verduras
(infecções alimentícias)
Mais populações com sistemas imunológicos
fracos: idosos, HIV/AIDS, pacientes e
sobreviventes de câncer, pessoas tomando
antibióticos e outras drogas
114. Infecções Emergentes:
Tecnologia e Industria
Produção em massa de alimentos
(Campylobacter, E.coli O157:H7, etc…)
Uso de antibióticos nos animais que produzem
carnes (bactéria resistente a antibióticos)
Mais transplantes de órgãos e transfusões
sanguíneas (Hepatite C, WNV,…)
Novas drogas para o homem (esticando a
imunosupressão)
117. Infecções Emergentes:
Desenvolvimento econômico, Mudança dos
ecossistemas, Uso da terra
Mudanças ecológicas que influenciam a
transmissão das doenças vinculadas a
água ou vetores (repressas,
desmatamento)
Contaminação de mananciais por gado e
porcos (Cryptosporidium)
Maior exposição aos animais silvestres
e vetores (febre maculosa, erliciose,
babesiose, HPS,…)
118. Infecções Emergentes:
Viagens e Comércio Internacional
As pessoas infectadas com uma doença
exótica em qualquer parte do mundo
podem entrar numa cidade grande no
Brasil dentro de horas (SARS, VHF,…)
Alimentos de outros países importados
diretamente no Brasil (Cyclospora,….)
Os vetores que pegam carona sobre
outros produtos importados
120. Infecções Emergentes:
Mudança e Adaptação Microbial
Aumento da resistência aos antibióticos
devido ao aumento de uso de antibióticos no
homem e os animais que produzem carne
(VRE, VRSA, Strepococcus pneumonia
resistente a penicilina e macrolida,
Salmonella resistente a várias drogas)
Aumento de virulência (Streptococcus grupo
A?)
Espécies que pulam dos animais aos humanos
(influenza aviaria, HIV?, SARS?)
122. Infecções emergentes:
Pobreza, Desigualdade Social, Mal
Administração da Saúde Pública
Carência de infraestrutura básica de
saneamento (água potável, alimentos
seguros, etc..)
Falhas nos programas de vacinação (caxambu,
difteria)
Descontinuação dos esforços de controle de
mosquitos (dengue, malaria)
Carência de monitoramento e notificação
(SARS)
124. Esquema
Invasões Bióticas
Inventário (onde as espécies exóticas vivem)
Monitoramento da população
[Densidade] [Disseminação]
Monitoramento do impacto
Decisões de Manejo
2/17/2014
124
125. A pressão de propágulos (invasão)
O sucesso da invasão aumenta com o número de
propágulos presentes nas inoculas e com o número de
inoculas.
100
Success (%)
80
60
40
20
0
Dawson 1984
2
3-10
11-50
51-200
201-500
Number introduced
501-1000
>1000
126. O efeito do tempo de retorno como
um variável que confunde
Fases de termo de
retorno e logarítmica da
disseminação de Opuntia
aurantiaca, na África do
Sul (Moran e Zimmerman
1991)
Areas infested, thousands of ha
As espécies introduzidas podem ficar em níveis populacionais baixos
por muitos anos (0 para o molusco zebra, 80 para o fungo
Entomophaga maimaiga) e depois explodir a uma data posterior
geralmente seguindo o padrão logístico de crescimento (devido aos
limites de detecção, o tempo de retorno normal do crescimento
populacional, mudança ambiental, e mudança genética).
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
1900
1930
1960
Years
1990
128. Hipóteses do sucesso de espécies
introduzidas:
Escape dos inimigos naturais
Soltura competitiva
Capacidade competitiva elevada
Pre-adaptação a ambientes perturbados
129. Teoria clássica:
Hipótese do Escape dos Inimigos
Parasite release [(N-1)/N]
O sucesso da invasora se deve a um ataque
reduzido dos inimigos naturais (Torchin et al.
2003).
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
Species
Richness
Avg Prevalence Sum Prevalence
Avg Prevalence
per species
130. Teoria Clássica: diferenciação
taxonômica
O impacto de uma espécie invasora deve ser maior em
comunidades sem espécies similares.
High-impact invaders
System
Laurentian Great Lakes
Hudson River
Chesapeake Bay
Potomac River
San Francisco Bay
Port Phillip Bay
New Zealand Coast
Low-impact invaders
Shared
genera
Shared
genera
Unshared
genera
4
5
2
2
1
2
0
16
13
5
7
11
5
8
80
66
19
34
44
31
59
Unshared
genera
35
25
45
23
96
59
42
P-value*
4E-06
0.0005
0.66
0.04
0.08
0.55
0.001
* P-values are from one-tailed Fisher Exact tests of null hypothesis that the proportion of
unshared genera among high-impact invaders is no greater than that of low-impact invaders.
The null hypothesis was rejected by a meta-analysis of the entire data set.
Ricciardi e Atkinson 2004
131. Teoria clássica (Simberloff e von
Holle 1999)
Invasora
Facilitação
Direita
Efeitos que beneficiam outra
invasora (mais nutrientes,
abrigos)
Facilitação
Indireita
Efeitos que reduzem os
inimigos da invasoraou
aumentam seus recursos
132. Sistema de classificação
de Reichard’
Empregou um modelo de analise discriminante para
prever as plantas invasoras lenhosas = 86.2% de
acerto
Resultados da árvore de decisão:
Reichard, S.H. e C.W. Hamilton, 1997.
Predicting invasion of woody plants
introduced into North America.
Conservation Biol. 11:193-203.
Grupo atual
Número
de
espécies
Status de Entrada
Aceita
Rejeita
Mais analise
Invasoras
204
3
174
27
Invasoras
“pragas”
76
0
67
9
Não invasoras
87
40
16
31
2/17/2014
133
134. Podemos prever as maneiras
de invasão de uma
comunidade?
Hipóteses Gerais:
Nicho vazio
Escape de regulação biótica
Diversidade de espécies (Elton,1958
versus Londsdale, 1999)
Perturbação antes ou durante a
colonização
2/17/2014
135
139. Teoria clássica: diversidade de
espécies
As comunidades ricas em espécies são mais
resistentes a invasão (Elton 1958; MacArthur
et. al. 1950s-1970s; Levine e D’Antonio 1999).
Exceções: Lonsdale (1999), Stohlgren et al.
(2003).
Confirmações: Knops et al. (1999), Stachowicz
et al. (1999), Kennedy et al. (2002), etc.
141. Exceções a regra de “espécie
invasora”
Dominância de espécies exóticas em fragmentos de
floresta pluvial em Havaí.
Melhoramento da qualidade de água favorece a invasão
dos Grandes Lados pela lampreia, porque suas larvas são
sensíveis a poluição.
143. Generalização sobre os atributos de
espécies invasoras
Fecundidade elevada
Tamanho corporal pequeno
Reprodução vegetativa ou assexuada
Diversidade genética elevada
Plasticidade fenotípica elevada
Amplitude geográfica de origem ampla
Abundante na amplitude geográfica de
origem
Tolerância fisiológica
Generalista de habitat
Comensalismo com o Homem
Perda de inimigos naturais
Erosão de diversidade após a invasão
polifagia
144. Características de
formigas invasoras
Dieta e necessidades de nidificação gerais
Abundancia alta (em parte da introdução)
Tamanho corporal pequeno
Muitas rainhas
Unicolonialidade
Boa competidora
Escape dos inimigos naturais
Generalidades seriam boas!
Tornaria a biologia de invasões mais previsível.
145. Generalização da invasão de
habitats
Pareados climaticamente com áreas
nativas
Habitats perturbados
Biodiversidade baixa
Ausência de predadores
Presença de nichos vazios
Conectividade baixa a rede trófica
Ricos em nutrientes (plantas)
146. Lesão principal: Kolar e Lodge (2001)
O resultado mais freqüente e forte desses
estudos foi que o estabelecimento de sucesso
foi relacionado positivamente a pressão de
propágulos.
Esse resultado é obvio intuitivamente, mas a
quantificação assume mais do que uma
importância trivial para a prevenção de espécies
exóticas.
A redução do número de indivíduos soltos e a
freqüência de solturas reduzem a probabilidade
de estabelecimento.
150. Leis “duras” ou “não negociáveis”
Os tratados globais e regionais que
contemplam normas da introdução de
espécies invasoras não nativas, que
depois de sua homologação, os países
precisam conformar sem negociação
151. O nível internacional: A Convenção
da Diversidade Biológica (1996)
Artigo 8(h):
Nas áreas terrestres, aquáticas e marinhas, as
partes que assinam, no possível e quando
apropriado, devem “prever a introdução de, e
controlar ou erradicar aquelas espécies exóticas
de ameaçam os ecossistemas, habitats ou
espécies”.
152. Leis “leves” e documentos
técnicos
Enumeram as responsabilidades dos
atores públicos e privados envolvidos com
uma atividade e recomendam práticas e
procedimentos para diminuir o risco de
introduções.
153. “Falhas” nas leis e normas: o caso dos
Grandes Lagos
Cumulative number of species
Desde 1989, navios que declaram ter “balaustre”
estão sujeitos a norma da “troca voluntário de
balastro” Porem, aumentou o número de introduções.
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
1959 1964 1969 1974 1979 1984 1989 1994 1999
Year
154. O que fazer? Ação Legal
Aplicação de técnicas preventivas e de
precaução para todas as introduções de
espécies exóticas: presumida culpada (Nova
Zelândia) melhor do que presumida não
culpada (Austrália e Brasil).
Criação de restrições gerais as introduções
internacionais, sem a autorização de uma
autoridade competente.
155. O que fazer? Ação Econômica
Repasse de recursos financeiros
suficientes, implantação de medidas de
controle (como a obrigação de seguro,
multas cíveis, penas criminais e multas,
autorizações e impostos corretivos), para
inibir a introdução de espécies exóticas.
156. O que fazer? Ação Psicológica
Eliminação da demanda para espécies
exóticas pela troca de interesse pública
para espécies nativas.
Porém, no Brasil existem impedimentos
legais!
157. O que fazer? Acordos Internacionais
Prove a cooperação e
coordenação
internacional.
Desenvolvimento de uma
rede acessível de
informação.
158. O que fazer? Ação Cognitiva
Exigência de uma avaliação de risco
antes da introdução (ecologia, doenças,
genética, socioeconômico, espécies
nativas) como pre-requisito mínimo.
Monitoramento após a introdução.
Identificação e controle dos caminhos
de introduções acidentais.
159. O que fazer? Educação Ambiental
Realizando programas de
educação ambiental.
Circulando informação quando
comunicando com o publico e os
governos.
160. O que fazer? Manejo
O Homem “sempre
fará o certo –
após de não ter
outras
possibilidades.“
Winston Churchill
161. A ciência necessária para uma ação
rápida é mínima? Simberloff (2003)
Uma resposta rápida e barata, seja
mecânica ou química ou ambas,
freqüentemente resolve o problema
no começo pela eliminação da
invasora.
163. Uma resposta lenta: Caulerpa
taxifolia no mediterrâneo
1984
1989
1990
1991
Primeira detecção
1 m2
1 ha
3 ha
31 ha
1984/96 discussão dentro da academia sobre o mpacto e
a origem de Caulerpa taxifolia
165. Uma resposta rápida: carpa
(Cyprinus carpio) no sul da Espanha
O lago de Zóñar é:
Um dos poucos lagos
permanentes na região
semi-arida
O habitat invernal para
mais de 5,000 aves
aquáticas
Incluído na Convenção
Ramsar
Declarado uma Reserva
Natural pelo Parlamento
Espanhol
Designado pelo
Comunidade Europeu como
“Área especial de
proteção de aves”
166. Rotenone
Dr. Carlos Fernández-Delgado, University of Córdoba,
Spain
Mr. Rafael Arenas González, Environmental Regional
Agency,
Junta de Andalucía, Spain
Mr. Gunnar Persson, InterAgro AB, Sweden
167. Número de gêneros
Dentro de um ano sem carpa,
a condição do lago mudou !!!
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
17
Insetos aquáticos
16
1
1980-84
1993
2006-2007
Sem carpa
Com carpa
Sem Carpa
168. Mudanças da avifauna
Sem carpa
Com carpa
(2007)
(2000-2002)
Grey Heron
Great Cormorant
Common Pochard
White-Headed Duck
250
200
150
100
50
0
50
100
NÚMERO DE INDIVÍDUOS
150
169. As respostas podem não ser
suficientes no tempo necessário. O
caso da Micronésia.
Década de 1930s: Lagarto grade (Megalania) foi introduzido para
predar ratos:mas o lagarto é diurno e o rato é noturno, e os
lagartos começaram comer galinhas.
1945: Bufo marinus foi introduzido como uma presa alternativa: o
veneno matou os lagartos e a população de sapos explodiu. Depois
gatos e cães foram mortos pelo veneno do sapo e o caramujo
gigante da áfrica, Achatina (introduzido na década de 1940),
explorou as carcaças e a população explodiu.
Nas décadas de 1970 e 1980: Lombrigas foram introduzidos para
controlar o caramujo mas disseminaram rapidamente.
171. O Crise de Gatos em
Borneo
Controle de Mosca Domestica
Gatos
Lagartos
Ratos
Mosca Domestica
172. Crise do Besouro Minador
de Folhas de Coco em Fiji
1850 a 1880
1880 a 1900
1900 a 1920
1920
Introdução em fazendas
Cultivo intensivo e comercio
aumento gradual dos danos do
besouro
Surtos ameaçam a economia de Fiji
176. O papel dos
pesquisadores
“A necessidade de mais
pesquisas não deve ser usada
como uma desculpa para não
fazer nada.”
Simberloff 2003
177. O manejo de espécies exóticas
invasores precisa uma ótica
hierárquica
1)
2)
3)
4)
Prevenção de novas introduções
Detecção precoce e resposta rápida
Erradicação da espécie exótica invasora é ainda
possível
Quando a erradicação não é possível, controle
por manutenção a um nível aceitável, se
apropriado
Guiding Principles on IAS (Decision VI/23 on Alien Species that
threaten ecosystems, habitats and species; COP-VI, The Hague,
April 2002)
178. O que é gasto tem retorno monetário
Cada real gasto …
… o controle da lampreia nos Grandes Lagos retorna $R
30.25 em ganhos reais na industria de pesca.
… a preservação de ecossistemas de várzea pela
erradicação de plantas invasoras retorna $R 27.
… a prevenção da invasão de pragas de madeira de
Sibéria retorna $R 1,661.
179. Erradicação pode fracassar
Nas águas doces de Europa:
Nenhum caso da erradicação de invertebrados
aquáticos ou espécies de plantas.
Erradicação da parasita do salmão, Gyrodactylus
salaris, fracassou na Noruega (a pesar do gasto de
151,694 Euros).
180. Erradicação pode funcionar
Nas águas doces de Europa:
Duas espécies de peixes (Pseudorasbora parva na
Inglaterra e Cyprinus carpio na Espanha)
Castor canadensis na França
Ondatra zibethicus na Inglaterra.
Neovison vison na Ilha de Hiimaa, Estónia
181. …e Myocastor coypus na
Inglaterra
Durou de 1981 a 1990 e precisou 24 caçadores usando 40 a 50
armadilhas por pessoa, em 10 a 15 barcos que resoltou na matança de
31,822 indivíduos (Gosling et al., 1981; Gosling e Baker, 1999).
Custos estimados eram de 5 milhões de €.
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
182. Fatores do sucesso
1)
2)
3)
4)
5)
Recursos suficientes existiam por o tempo
necessário
Existia um apoio geral dos governos e do público
Dois invernos foram muito severos
As intervenções respeitaram a biologia da espécie
alvo
Existia uma interação constante entre cientistas e
governos
183. O que torna uma espécie uma boa
invasora?
• Taxa elevada de crescimento populacional
(estrategistas r) (reprodução precoce,
número elevado de proles)
• Mobilidade alta
• Capacidade de tolerar o clima e os
recursos
184. Prevenção e tratamento de
invasões
Controle nas fronteiras políticas para evitar a
importação de produtos agrícolas ou outros
produtos que podem esconder a espécie
(Vigilância Agrícola)
Quarentena
As medidas de quarentena podem ser
necessárias para limitar a disseminação de
espécies introduzidas. Essas medidas
geralmente incluem uma restrição do
transporte de materiais que podem carregar
a espécie de áreas infestadas a áreas livres
de infestação.
185. Invasão de Espécies
Exóticas depende de:
Poço de espécies disponíveis (pressão de propágulos)
o Previsão de invasões novas (ornamentais)
o Limiares dos propágulos
Potencial de dispersão (propriedades da espécie exótica)
Habitat disponível (propriedade do ecossistema)
o Determinantes abióticos
o Determinantes bióticos
o Mudança do Habitat no tempo (ciclagem de nutrientes)
Aptidão relativo dentro do habitat (propriedades das
espécies nativas e exóticas.)
Potencial adaptativo de cada espécie (propriedade da
espécie exótica)
o Variabilidade genotípica e plasticidade fenotípica
o Londsdale, 1999
2/17/2014
186
186. Globalização e Riscos
Patógenos
Espécies Exóticas
Hospedeiros
Susceptíveis
Proteção de
marcas
Litigação
Segurança
Alimentar e de
Ecossistemas
Comunicação
Global
Consumidor
Avanços de
Saúde Pública
Comércio Global
189. O grande incêndio de
Roma
No ano 64 AD,
dois terços da
Roma foi
destruída por
incêndio.
Dez das
quatorze
distritos de
Roma foram
destruídos
190. A Culpa é de Nero!
O Imperador Nero Claudius
Caesar (37-68) foi culpado
para esse desastre.
Tacitus, o aristocrático e
historiador, afirmou que
Nero observava a queima de
Roma tocando sua harpa no
topo de Palatino.
191. A Dilema de Nero na Conservação
Ao enfrentar a desintegração
atual do “mundo natural”,
existem penalidades severas
ao “tocar” as idéias por
tempo indeterminado – ou até
Roma fica em cinzas. Os
riscos de não fazer nada
podem ser maiores de que
ações não apropriadas.
Melhor, as hipóteses
“melhores” precisam ser
escolhidas e implementadas
(Soulé 1986).
192. Resumo e Moral da estória…
As invasões biológicas são importantes
As invasões biológicas são fascinantes
As invasões biológicas são pobremente
entendidas
As invasões biológicas são sujeitas a muito
debate
As invasões biológicas são manejadas de
forma não apropriada
As invasões biológicas precisam uma ação
rápida balanceada e coordenada …
193. Globalização e Segurança
Micro-organismos e comércio continuam evoluindo
Comércio internacional:
– Consumidores querem conveniência, saudável, custo, e
segurança
– Envelhecimento
– Melhorias de saúde pública
– Mais litigação
Por isso . . .
“…neste lugar precisa correr e correr para ficar no
mesmo lugar.“
- Rainha Vermelha falando com Alice em Through the
Looking Glass
194. Prevenção de Infecções
Emergentes Requer Ações de:
Vigilância, monitoramento e
respostas
Pesquisa aplicada
Infraestrutura e Treinamento
Prevenção e Controle
195. Prevenção de Infecções
Emergentes
Vigilância, Monitoramento e
Respostas
Detectar, investigar, e monitorar os patógenos
emergentes, as doenças causadas por eles, e os
fatores que influenciam sua emergência, e
responder aos problemas uma vez identificados.
196. O dilema de Nero pode ser
resolvido !!!
…principalmente com
A ajuda dos cientistas.