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TIC, INOVAÇÃO E SERVIÇOS
       INTENSIVOS EM
       CONHECIMENTO
O que os indicadores retratam e o que poderiam revelar



                                     Alessandro Maia Pinheiro
                                   Orientador: Paulo Bastos Tigre
ESTRUTURA

1. INTRODUÇÃO

3. TIC E INOVAÇÃO: explorando uma nova dimensão de análise

5. TIC, INOVAÇÃO EM SERVIÇOS E PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO:
   avaliando processos de produção e utilização de informação estatística

7. SERVIÇOS DE TI: apresentando uma estrutura analítica não convencional
   para inovação

9. INDÚSTRIA BRASILEIRA DE SOFTWARE E SERVIÇOS DE TI:
   identificando características dos serviços e delineando o contexto da inovação

11. USO DE TIC PARA INOVAÇÃO EM FIRMAS DA IBSS: ouvindo
    pesquisadores e gestores privados

CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
                                Destaques
                      Lógica de
Informação e         competição
conhecimento          baseada
                     em inovação

                                   •formas de lidar com info e
  TIC estão    potencial para      conhecimento
  na base do   revolucionar:       •interação entre agentes
  movimento
                                   •condução e organização de
                                   atividades
                                   •processo de inovação

                                             Acelerado             Inovação
                                           Intensificado          século XXI:
                                             Integrado           complexidade



                                         Novos protagonistas           KIBS
Justificativa, problema e hipótese

                       TIC


                                                      Importância sublinhada pela
                     Núcleo
                       de
                     Análise

    Inovação                   KIBS


LITERATURA
ESPECIALIZADA, mas:
                                caso emblemático de
•Uso de TIC e inovação             reforço mútuo             COBERTURA
são tratados em separado;                                    ESTATÍSTICA:

•TIC: foco na difusão de                                     As limitações são
hardware                                                     basicamente as mesmas

•Inovação: foco em
manufaturas e nações
desenvolvidas
Três fontes de motivação com raízes nas
lacunas mencionadas:
a)                  Necessidade de destacar nossa temática central
                      Condições extraordinárias p/ aperfeiçoar
     Ferramentas                                                             Processos
        (TIC)                                                                    de
     sofisticadas      Digitalização crescente e disseminada                  inovação
                       Categorias ganha maior sentido no âmbito de suas
                       interações

b)                                             Dimensão setorial: por que não estudar um
                                               segmento que se encontra na vanguarda
       Software e                              deste processo, com posição destacada na
     serviços de TI                            economia atual, sendo altamente estratégico,
                                               intensivo no uso de informação e
                                               conhecimento, e inovador?
c)

                                               Dimensão geográfica (espacial): objeto de
         IBSS                                  análise e referência para reflexão sobre a
                                               dinâmica em tela no âmbito de um país em
                                               desenvolvimento
Problema e hipótese
As limitações expostas constituem - ao mesmo tempo - fontes-chave de
inquietação e base para o lançamento de algumas questões fundamentais, que
consubstanciam o problema de nossa pesquisa:

  (i) o que as estatísticas e indicadores de TIC, inovação e serviços intensivos
  em conhecimento retratam e o que poderiam revelar?

  (ii) é viável a construção de uma nova agenda de pesquisa e de produção
  estatística conjugando essas três categorias?

  (iii) como mapear, por meio de um levantamento estatístico (survey),
  características fundamentais de uso de TIC (ferramentas digitais na forma de
  aplicações de software para computador) no suporte ao processo de inovação,
  ponderando especificidades dos serviços e de países em desenvolvimento?

 O estudo caminha no sentido de corroborar a seguinte hipótese central:

                 a construção da agenda sugerida é algo factível.
Objetivos e Metodologia
 Geral
Auxiliar no preenchimento de importantes lacunas, que refletem as dificuldades enfrentadas pelos
sistemas oficiais de TIC e inovação em mapear aspectos (a) da dinâmica envolvendo estas duas
categorias de análise e (b) da inovação em serviços no domínio de países em desenvolvimento

                 Específicos
(i) caracterizar, do ponto de vista teórico-conceitual, a relação entre
                                                                                           Cap. 2
    TIC e inovação;

(ii) identificar lacunas na produção estatística oficial;                                  Cap. 3

(iii) analisar, conceitual e teoricamente, aspectos da inovação de serviço
      e da dinâmica inovativa de firmas do setor, particularmente do                       Cap. 4
      segmento de software e serviços de TI;

(iv) delinear o contexto da inovação que envolve empresas da Indústria
     Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS);                                       Cap. 5

(v) investigar, empiricamente, características de uso de TIC no processo
     de inovação em firmas da IBSS; e
                                                                                           Cap. 6
(vi) propor, por meio de um questionário, alternativas para mapeamento
     estatístico.
2. TIC E INOVAÇÃO: explorando uma
nova dimensão de análise

                         O que
                      encontramos?


                                     Várias linhas de investigação
    No campo                         vinculadas às TIC, mas sem explorar
    econômico                        a   dimensão      de    uso    dessas
                                     tecnologias e foco no hardware



  Na área de gestão                  Estudos explorando a dimensão de
                                     uso, MAS atribuindo à inovação um
   organizacional
                                     papel coadjuvante na análise
O esquema Think, Play, Do: dimensão de uso de TIC,
colocando a inovação no centro da análise
(DODGSON, GANN & SALTER, 2005)
                                            •Think (pensar): atividade de gestão da informação e do
Inovação como um processo dinâmico          conhecimento
  representado pela interação de três      •Play (experimentar): atividade de DNP, especialmente
atividades simultâneas e assistidas por
                                           design
         ferramentas digitais
                                             •Do (implementar): atividade de implementação de
                                             inovações de produto


                              •duas tendências do processo de inovação: crescente extensão da
                              integração tecnológica e da integração estratégica (parcerias em redes);

                              •TIC na forma de software para computador;
 Algumas vantagens
  do esquema (ante
                              •a inovação enquanto processo (e não como output);
 nossos propósitos) –
  possuir como foco:
                              •a integração de atividades de inovação (think, play, do);

                              •atividades não formalizadas, ou seja, esforços de P&D formalizados (com
                              estrutura e organização bem definidas e sistematicidade) não são o foco
O esquema Think, Play, Do: dimensão de
uso de TIC e inovação no central da análise
(cont.)
   Dentro deste esquema, Dodgson, Gann & Salter (2005) sugerem uma tipologia
   de ferramentas digitais, baseada no papel predominante que desempenham no
                   processo de inovação (classificação funcional)

    Entretanto, o esquema acaba colocando as inovações organizacionais num
       plano secundário. Por exemplo, o que os autores consideram como
     Tecnologias de Inovação (TIV) são apenas as ferramentas de suporte a
                             inovações de produto.

     Sentimos então necessidade, baseando-se na literatura, de reclassificar as
       tecnologias e atividades de inovação, a fim de tornar o esquema mais
                        adequado ao tratamento dos serviços

          A nova tipologia também segue uma classificação funcional.
   Considera apenas as ferramentas de software para computador com potencial
            de oferecer suporte mais direto às atividades de inovação.
              As TIC tradicionais não figuram no centro da análise
O Modelo de Gestão, Desenvolvimento e Implementação
da Inovação Auxiliados por TIC (GDI_TIC)
                                                              A reclassificação das tecnologias
                                                             (apenas software para computador)
                                                                conduz à reclassificação das
                                          Gestão                   atividades de inovação
                                          Gestão


                                        Inovação
            Desenvolvimento
            Desenvolvimento                                        Implementação
                                                                   Implementação


 Canais                                                                                  Canais

                                           TICgi
                                           TICgi


                     TICdi
                     TICdi      Integrar, Acelerar, Intensificar          TICii
                                                                          TICii


                                           TICie
                                           TICie



    Fonte: elaboração própria
3. TIC, INOVAÇÃO EM SERVIÇOS E
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: avaliando
processos de produção e utilização de informação estatística
                     TIC
             (foco nas transações)
            Economia dos Custos de
               Transação (ECT)




                                                                   INOVAÇÃO
                                                              (foco nas manufaturas)
                                                             Modelo de elos em cadeia



      Cada programa de pesquisa possui um núcleo teórico peculiar e, no mundo das
     estatísticas, isto pode se refletir numa espécie de inércia institucional, a ponto de
   obstruir iniciativas apoiadas pela necessidade de tratar conjuntamente - e de maneira
                                 mais densa - TIC e inovação.
3.1 Estatísticas e indicadores da economia/
sociedade da informação
                                                     Interesse maior: TIC-
                                                          ferramenta-
             Privilegiamos TIC sob duas óticas            desenvolv.)
   Setor Transveral de Atividade       Produtos TIC: foco na difusão
Econômica ou Oferta TIC (classif. de      (acesso) de tecnologias,
        ativ. econômicas) –            sobretudo hardware (classif. de
medir a produção de empresas como:               produtos)
O que poderia estar por trás dos indicadores
de difusão da economia da informação?

                           O Mundo das Transações




     São vistas como instrumentos
            de mitigação de       Custos de        e, assim, de
 TIC                                                                      Desenv.
                                  Transação


 Como? Basicamente revolucionando as formas de criação e difusão da informação



    Além disso, foco nas ferramentas hardware (paradigma industrial)
Para além dos custos de transação:
utilizando uma nova lente
Mas como, então, dar embasamento a algo como uma mudança de lente, de modo que
possamos enxergar para além das transações e, desta feita, estabelecer os caminhos que
                   justifiquem a utilização do modelo GDI_TIC?



                  TIC
                                                                                  O
                                                                             GDI_TIC
                                                 elo
                             CAPACITAÇÕES                                      ajuda a
 CUSTOS DE                                                  Inovação
 TRANSAÇÃO
                              (elo de ligação)                               explorar a
                                                                             riqueza do
                                                                              processo




                conexão
  Curto                          Longo
  prazo                          prazo
                Tempo
             (aprendizado)
3.2 Os Serviços nos Principais Manuais/Surveys
de Inovação
                        Inovação em serviços: inicialmente, estudos qualitativos foram conduzidos,
                       revelando elevado grau de inovatividade e destacando especificidades de seu
                             processo de inovação (principalmente qto à natureza e modo de
    (OECD)                             organização). Passo seguinte: quantificação
  Manual de Oslo
                                                         Fases:

                                                     Indiferença
               1ª Versão: CIS1                     TPP innovations


                                                      Subordinação
            2ª Versão: CIS2, CIS3,             Reconhece dificuldade p/
                CIS4, CIS2006,              diferenciar inov. produto/proc e
             CIS2008 e PINTECs                     produto novo/aperf


               3ª Versão: pouco                          Subordinação
               aproveitamento           Enfatiza conteúdos não tecnológ p/ acomodar
                  na CIS2008                       serviços; PP innovations


                                                Autonomia: levantamentos-
                                                    piloto individuais
Formas tradicionais de utilização de indicadores
de TIC e Inovação: a influência da estrutura
input-output e do modelo de função de produção
    Input-output: estrutura contábil para mensurar quantidades a jusante e a montante
    na área de Ciência (ex: estatísticas em educação, P&D, informação e comunicação)



   Input                     Modelo de função de produção                      Output




     Primeiro modelo utilizado para integrar Ciência dentro da análise econômica: faz
     a conexão entre input e output, inspirando-se na economia neoclássica, incluindo
      o axioma da maximização ou racionalidade como eficiência: mazimizar output
              para um dado input ou minimizar input para um dado output


       Indicadores de TIC e inovação costumam ser utilizados em uma variante da
                                 função de produção:
A função de produção do conhecimento
 A geração de novo conhecimento é dependente de capital investido em P&D, na força
  de trabalho e outros recursos. Em um modelo econométrico, a inovação usualmente
 constitui a variável dependente Y (um output, proxy de novo conhecimento gerado) e
             as TIC figuram no vetor X de variáveis explanatórias (inputs).


                LnYi = α +∑ j β j ln X ji+ε i
  A estrutura da equação é baseada numa função de produção Cobb-Douglas, onde:
   ln denota a transformação logarítmica;
  i indica firma;
  βj é a elasticidade do produto com respeito ao vetor de inputs; e
  εi é um termo de erro aleatório

      Em suma,
 queremos mostrar que:   inspiram e reforçam a relação   Produção         Produção
 Input-Output e Modelo                                    teórica        indicadores
 de função de produção


                                                                     Utilização
                                                                    indicadores
4. SERVIÇOS DE TI: apresentando uma estrutura
analítica não convencional para inovação
 Fazemos uso de uma literatura que procura explorar, entre outros pontos, dimensões importantes,
que acabam passando despercebidas ou subestimadas nas estatísticas oficiais de inovação, em função
    das dificuldades e limitações dos approaches tradicionais de mensuração estatística, tal como
                                   discutidos no capítulo anterior

Os serviços não são completamente distintos das manufaturas, mas há que se considerar o fato de que
      muitas de suas atividades enfatizam aspectos relativamente incomuns em muitos setores
                 manufatureiros, embora isto possa ser historicamente contingente



  Características dos serviços                                     1. Tipo de Inovação
                                                                  Características da Inovação
    (gerais e instrínsecas),
 juntamente com fatores que
  os diferenciam, respondem                               d                      a              e
em boa medida pelos padrões                                                                                   Capítulo
     setoriais de inovação                                                                                       5
  observados (MILES, 2008).                                        4. Agente Inovador
                                                                     Características da
                                                                   Organização Inovadora
A análise deve contemplar as                                  b                             c
                                 2. Processo de Inovação
várias faces da inovação, que        Características da                                         3. Contexto da Inovação
                                                                                                     Características dos
interagem entre si (GREEN,               Gestão
                                       da Inovação                           f                      Sistemas de Inovação
 MILES & RUTTER, 2005)
ESQUEMA CONCEITUAL: MODIS_TI
                                                  CONTEXTO DA INOVAÇÃO

                                   Características gerais:
                                Intangibilidade




                                                                                                          CONTEXTO DA INOVAÇÃO
                                                                                Diferentes perspectivas
CONTEXTO DA INOVAÇÃO




                                Interatividade
                                Simultaneidade
                                Baixa portabilidade               Opções de
                                                                 estratégia e
                       Nichos




                                Intensidade de Informação

                                           +                       padrões
                                  Fatores Diferenciadores:            de
                                Processos fundamentais             inovação
                                Intensidade do conhecimento
                                Relações de mercado
                                                                   FIRMA TI



                                                  CONTEXTO DA INOVAÇÃO
5. INDÚSTRIA BRASILEIRA DE SOFTWARE E
SERVIÇOS DE TI: identificando características dos
serviços e delineando o contexto da inovação
                                                                            •Software
                      Características dos          Importante para          pacote/pronto
                      serviços ofertados,          identificação dos        •Serviços em software
                         com base na             principais nichos de       de baixo VA
                            CNAE                       mercado              •Serviços em software
                                                 (recorte importante)       de alto VA
 Reflexão sobre
particularidades
    da IBSS                                    Antecedentes históricos       Etapas

                                               Suporte institucional         Políticas

                                               Panorama econômico           Caract conjunt/estrut,
                       Características do                                   perspect/oport para
                                               recente
                         contexto de                                        empresas no Brasil
                           inovação
                                               Padrões gerais de
                                                                            Temáticas da PINTEC
                                               inovação
                                                                            Indicadores
                                               Difusão da economia da
                                                                            educacionais e de
                                               informação
                                                                            difusão de TIC


 À luz do MODIS_TI, podemos dizer: estes elementos tendem a interagir com as características de
 nossa temática central (uso de TIC para inovação) e sua observância dá mais substância à análise
6. USO DE TIC PARA INOVAÇÃO EM FIRMAS
DA IBSS: ouvindo pesquisadores e gestores privados
   ETAPAS



                               Revisão de literatura/
                              Delineamento do contexto


            Lista original de temáticas
                    e perguntas


                                  Entrevistas com
                              pesquisadores acadêmicos


                                               Lista final de temáticas
               Estrutura analítica geral
                                                      e perguntas            Método de abordagem:
                                                                          entrevistas semi-estruturadas
                                                                            Tratamento do material:
                               Entrevistas com gestores                   método de análise de conteúdo
                                       da IBSS                               com auxílio do Atlas.ti


                                 Proposição de um
                               questionário para survey
Primeira fase empírica – Consultando a Academia
      Pesquisador                         Centro/Universidade                        Abordagem
 Ian Miles                 MIoIR/University of Manchester                          Presencial
 Marcela Miozzo            MIoIR/University of Manchester                          Presencial
 Phillip Shapira           MIoIR/University of Manchester e University Presencial
                             of Georgia (EUA)
 Jakob Edler               MIoIR/University of Manchester                          Presencial
 Brian Nicholson           MBS e Institute for Development Policy and E-mail
                             Management, University of Manchester
 Ammon Salter              London Imperial College                                 E-mail
 Paulo Tigre               IE/UFRJ                                                 Presencial

 Renata La Rovere          IE/UFRJ                                                 Presencial

Objetivos: discutir o conteúdo de cada item da lista (momento em que os entrevistados tiveram
oportunidade, entre outras coisas, de trazer à luz suas experiências pessoais e opinar sobre variáveis
institucionais); e solicitar aos pesquisadores que refletissem sobre modos de operacionalização das
questões em surveys, envolvendo formas mais adequadas de realizar as perguntas, alternativas de
resposta para cada questão, áreas/assuntos que poderiam ser incluídos ou retirados, novas tendências,
entre outros aspectos
Estrutura analítica geral (visão de rede): resultado da
revisão de literatura e das entrevistas com pesquisadores
Visão de rede: destaques da academia
Lista final de temáticas e perguntas
   Áreas Temáticas         Questão                                       Formulação da questão

                                     A utilização de Aplicações de Software (AS) pode contribuir significativamente para que empresas
                              1      criem coisas novas (inovações). Isto ocorreu com as principais mudanças implementadas pela sua
                                     empresa nos últimos anos? Caso sim, responda a q2. Caso não, passe para a q.10.

                                     Quais os tipos principais de coisas novas que sua empresa conseguiu introduzir nos últimos anos
                              2
(i) Aplicação de TIC                 com o suporte de AS?
para Inovação                        Em que funções/atividades principais sua empresa utilizou AS no processo de inovação nos
                              3      últimos anos? Especifique os principais tipos de AS utilizadas na execução dessas funções e
                                     informe quais destas AS foram desenvolvidas por sua empresa, isoladamente ou em parceria.

                                     De que forma as AS mencionadas por você ajudaram no processo de inovação da sua empresa nos
                              4
                                     últimos anos?
                                     Como os funcionários de sua empresa aprenderam a utilizar AS no processo de inovação nos
                              5
(ii) Processos de                    últimos anos?
Aprendizado                          Quais foram os principais parceiros de sua empresa neste processo de aprendizado nos últimos
                              6
                                         anos?
                                     Para que as AS pudessem auxiliar o processo de inovação, foi necessário introduzir alguma
                                     mudança organizacional (ou de gestão) na sua empresa, ou seja, na cultura corporativa, nas
(iii) Mudanças                7      técnicas gerenciais ou nas estratégias de negócios? Caso sim, informe as principais mudanças e
Organizacionais Dando                siga a q. 8. Caso não, passe para a q.10.
Suporte ao Uso de AS
no Processo de                8      Estas mudanças ocorreram antes ou após o início da utilização de AS visando a inovação?
Inovação
                              9      Qual foi o principal papel dessas mudanças para auxiliar o uso de AS no processo de inovação?

(iv) Barreiras ao Uso de             Quais as principais dificuldades enfrentadas pela sua empresa para iniciar o uso ou durante o
TIC para Inovação            10      processo de utilização de AS visando a inovação nos últimos anos? Considere barreiras relativas
                                     aos ambientes interno e externo à sua empresa.
Segunda fase empírica – Entrevistando Gestores
Privados
                                                  N° Funcionários no          Nome do
                         Origem do                                                                Nicho
      Empresas                             Sede        Brasil/              Entrevistado/
                          Capital                                                                Principal
                                                      Tamanho                  Cargo
K&M Serviços de         Nacional      RJ          50 (porte médio)      Felipe Deco (gerente    Serviços de
Manutenção Ltda.                                                        de TI)                  baixo VA

Marlin Soluções Web     Nacional      RJ          61 (porte médio)      Gianini Saciloto        Serviços de
                                                                        (sócio-diretor de       alto VA
                                                                        operações de TI)
FPS Informática Ltda.   Nacional      RJ          08 (porte micro)      Fernando Pinho          Serviços de
                                                                        (diretor executivo)     baixo VA

Alpha do Brasil         Estrangeiro   n.d.        7000 (porte grande)   George William          Serviços de
                                                                        (consultor de TI)       alto VA

Wage Mobile             Nacional      RJ          05 (porte micro)      Luiz Silveira (sócio-   Serviços de
                                                                        diretor de TI)          baixo VA

Unisys Brasil Ltda.     Estrangeiro   Chicago/    3000 (porte grande)   Jandira Cristina        Serviços de
                                      EUA                               (gerente de projetos)   alto VA

Clavis Segurança da     Nacional      RJ          22 (porte pequeno)    Bruno Salgado           Serviços de
Informação                                                              (diretor-executivo)     baixo VA
Análise geral e comparativa das organizações
         Privilegia a observação dos recortes e é apresentada
                      conforme as áreas temáticas

                    Dimensões da inovação de serviço não são vetores discretos de mudança: tendem a
                    interagir num processo dinâmico

                    Primazia de inovações nas opções tecnológicas (T-KIBS)

                    Empresas em nichos                        múltiplos      atividades
                    de VA mais elevados -        TIC           canais         G, D & I       Inovação
                    capacidade para usar:
(i) Aplicação de
    TIC para
                    Empresas menores: potencial criativo (tecnologias free/open source, incluindo
    Inovação        comp. em nuvem); customização/implementação/ativ. menor conteúdo tec.;
                    mudanças org. tímidas, mas importantes (permitiu especialização: WM – serviços
                    p/ eventos; e diversificação: Clavis – serviços de e-learning é uma nova área de
                    negócios)


                    ETN: arsenal de ferramentas; centralização/metodologia mundial limita o uso de
                    TICdi e de inovações de serviço (opções tec/conceito); base interna mundial de
                    conhecimento/e-learning
Análise geral e comparativa das organizações (cont.)


                   Learning-by-research formal não foi registrado nas organizações


                   Marlin: tarefas mais complexas de desenvolvimento dentro de estruturas não
(ii) Aprendizado   formalizadas; praticamente todas as modalidades tiveram lugar


                   Empresas menores: foco no aprender fazendo e na aividade de implementação


                   ETN: intensivas em treinamento, mas sem foco no uso de TIC p inovação; e-
                   learning; learning-by-interacting (internamente às corporações)




                   Efeitos apenas em empresas médias e grandes (principalmente mudança na
                   cultura corporativa). Empresas menores: fragilidade relativa às capacitações de
 (iii) Mudanças    gestão inibem mudanças organizacionais
 organizacionais
  dando suporte
  ao uso de TIC    Mais abrangentes na Marlin (demissões e treinamento p diretoria); e na Unisys
                   (redução de camadas hierárquicas)
Análise geral e comparativa das organizações (cont.)

                                                Ambiente interno

                  Em quase todas as empresas, exceto nas menores: rigidez organizacional
                  (sobretudo aversão a novas tecnologias). Nas ETN, destacou-se a rigidez relativa à
                  falta de autonomia das subsidiárias para inovar

                  Empresas menores: deficiências relativas às competências e capacitações de
                  gestão; falta de pessoal interno qualificado (tarefas simples e mais criativas)

                  Empresas nacionais: alto turnover/incapacidade de pagar salários atraentes e de
                  oferecer possibilidade de realização de tarefas mais criativas
 (iv) Barreiras
                  ETN e Marlin: escassez interna de pessoas com proficiência na língua inglesa

                                                Ambiente externo


                  Empresas nacionais: custos das TIC, especialmente p/ a Marlin (interação com
                  grandes organizações exige utilização de ferramentas proprietárias/efeitos de rede)

                  Deficiência mais grave em todas as empresas: falta de capacitação, variando
                  conforme o perfil das firmas. ETN e Marlin: falta no mercado de pessoas com
                  proficiência na língua inglesa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•O que pode ser realizado, em termos de inovação, com as ferramentas digitais utilizadas por
empresas brasileiras de serviços intensivos em conhecimento?

•Quais tecnologias estão sendo aplicadas?

•De que maneira elas podem aperfeiçoar significativamente o processo de inovação? Uma
empresa pode ter acesso a ferramentas sofisticadas, mas aprendeu a (ou lhe foi permitido)
aproveitar este potencial tecnológico?

•Como e com quem aprendeu?

•Quais as principais dificuldades enfrentadas para usar TIC no processo de mudança?


A ausência de cobertura estatística causa espécie, num mundo em grande parte dominado por essas
tecnologias e pelos serviços, e onde a inovação representa uma fonte crucial de competitividade e fio
                            condutor para o desenvolvimento econômico


  Todavia, temas complexos precisam ser enfrentados, como: fazer a conexão entre TIC e inovação
   (plano das capacitações); e ponderar tipicidades dos serviços e de países em desenvolvimento
CONSIDERAÇÕES FINAIS (cont.)
                 passos
   Etapas     metodológicos                          instrumento           Objetivo
                                     Questionário
  empíricas                                                                 geral

               •Objetivos desta fase: avaliar a aplicabilidade da estrutura analítica, oferecer uma
               amostra do tipo de análise e conduzir à elaboração do questionário-proposta.
               Resultados em geral mostraram:

               •diversidade/temáticas/recortes;

               • capacidade das firmas para usar TIC de forma criativa, mesma as menores;
 Segunda
   Fase        •as inovações na interface com o cliente ocorreram mais no consumo do serviço e
(destaques)    guardaram relação com mudanças no sist. de distribuição (por exemplo, em função
               do uso de ERP), o que pode ser sintomático de pouca interação na atividade de
               desenvolvimento;

               •empresas-destaque: aquelas que utilizaram ferramentas para dar suporte à G,D&I,
               por meio da habilitação de vários canais e levando à mobilização de múltiplas
               dimensões da inovação e foi reflexo da qualidade dos processos de aprendizado e das
               condições do contexto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS (cont.)
                                 Comentários de ordem metodológica

•Perceber a inovação do século XXI como
um processo composto por três atividades                              permitem visualizar fenômenos
cada vez mais integradas e apoiadas por         procedimentos        importantes da atualidade, cujo
TIC,                                                                       mapeamento se torna
•visualizar as dimensões interativas da                               extremamente complicado por
inovação de serviço; e                                               meio de estruturas input-output e
•observar o comportamento de firmas                                  modelos de função de produção
baseadas em projetos

Fatores como:
•uma ferramenta específica pode
ser TICdi, gi e ii, habilitar múltiplos   Fazem perder
canais e integrar atividades (ex:                                   estratégia       •Orientação da
                                             sentido
                                                         Isolar                       pesquisa para
Visual Studio);
•características dos serviços (ex:                       efeitos                  atividades/processos
interação entre dimensões de inov);                                               /aspectos qualitativos
•Dificuldade em separar inovações
(ex: de processo e de gestão)

    Cumpre dizer ainda que o                   O aprendizado está                  Mudanças
    entrevistado é quem deve                    mais próximo da               organizacionais são
  classificar a TIC, ao indicar a                 formação de                fundamentais, mas de
        atividade assistida                       capacitações                difícil mapeamento
CONSIDERAÇÕES FINAIS (cont.)
                                       Últimas palavras

    Distância entre o momento de aquisição de tecnologias e a realização de inovações; torna-se
   crucial mapear estatisticamente aquilo que se interpõe neste caminho (atividades/processos)


 Um dos principais objetivos implícitos, ao produzir o questionário, é destacar a importância deste
 tipo de informação estatística como subsídio para orientar políticas públicas, em especial aquelas
                                   direcionadas à área de CT&I

  Lidar com questões pouco iluminadas pela literatura exigiu esforço de abstração, no sentido de
  realizar alguns refinamentos e sistematizações de abordagens existentes, e de ouvir pessoas dos
   domínios acadêmico e empresarial, uma vez que não havia uma estrutura analítica pronta para
 aplicação ao caso concreto. É razoável supor que desafios desta natureza possam inibir iniciativas
   de cobertura estatística, uma vez que requerem enveredamento por caminhos desconhecidos e
                                             arriscados

   Nosso questionário-proposta, em que pese seu caráter preliminar, procura reunir um número
   considerável de contribuições e, assim, representar um passo importante para enfrentar temas
  complexos, todavia de extrema relevância na atualidade. A confecção deste instrumento conflui
    para corroborar nossa hipótese central: “a construção de uma nova agenda de pesquisa e de
  produção estatística, conjugando TIC, inovação e serviços intensivos em conhecimento, é algo
                                              factível”
Obrigado!

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ICT, Innovation and KIBS: What indicators reveal and what they might cover

  • 1. TIC, INOVAÇÃO E SERVIÇOS INTENSIVOS EM CONHECIMENTO O que os indicadores retratam e o que poderiam revelar Alessandro Maia Pinheiro Orientador: Paulo Bastos Tigre
  • 2. ESTRUTURA 1. INTRODUÇÃO 3. TIC E INOVAÇÃO: explorando uma nova dimensão de análise 5. TIC, INOVAÇÃO EM SERVIÇOS E PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: avaliando processos de produção e utilização de informação estatística 7. SERVIÇOS DE TI: apresentando uma estrutura analítica não convencional para inovação 9. INDÚSTRIA BRASILEIRA DE SOFTWARE E SERVIÇOS DE TI: identificando características dos serviços e delineando o contexto da inovação 11. USO DE TIC PARA INOVAÇÃO EM FIRMAS DA IBSS: ouvindo pesquisadores e gestores privados CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 3. 1. INTRODUÇÃO Destaques Lógica de Informação e competição conhecimento baseada em inovação •formas de lidar com info e TIC estão potencial para conhecimento na base do revolucionar: •interação entre agentes movimento •condução e organização de atividades •processo de inovação Acelerado Inovação Intensificado século XXI: Integrado complexidade Novos protagonistas KIBS
  • 4. Justificativa, problema e hipótese TIC Importância sublinhada pela Núcleo de Análise Inovação KIBS LITERATURA ESPECIALIZADA, mas: caso emblemático de •Uso de TIC e inovação reforço mútuo COBERTURA são tratados em separado; ESTATÍSTICA: •TIC: foco na difusão de As limitações são hardware basicamente as mesmas •Inovação: foco em manufaturas e nações desenvolvidas
  • 5. Três fontes de motivação com raízes nas lacunas mencionadas: a) Necessidade de destacar nossa temática central Condições extraordinárias p/ aperfeiçoar Ferramentas Processos (TIC) de sofisticadas Digitalização crescente e disseminada inovação Categorias ganha maior sentido no âmbito de suas interações b) Dimensão setorial: por que não estudar um segmento que se encontra na vanguarda Software e deste processo, com posição destacada na serviços de TI economia atual, sendo altamente estratégico, intensivo no uso de informação e conhecimento, e inovador? c) Dimensão geográfica (espacial): objeto de IBSS análise e referência para reflexão sobre a dinâmica em tela no âmbito de um país em desenvolvimento
  • 6. Problema e hipótese As limitações expostas constituem - ao mesmo tempo - fontes-chave de inquietação e base para o lançamento de algumas questões fundamentais, que consubstanciam o problema de nossa pesquisa: (i) o que as estatísticas e indicadores de TIC, inovação e serviços intensivos em conhecimento retratam e o que poderiam revelar? (ii) é viável a construção de uma nova agenda de pesquisa e de produção estatística conjugando essas três categorias? (iii) como mapear, por meio de um levantamento estatístico (survey), características fundamentais de uso de TIC (ferramentas digitais na forma de aplicações de software para computador) no suporte ao processo de inovação, ponderando especificidades dos serviços e de países em desenvolvimento? O estudo caminha no sentido de corroborar a seguinte hipótese central: a construção da agenda sugerida é algo factível.
  • 7. Objetivos e Metodologia Geral Auxiliar no preenchimento de importantes lacunas, que refletem as dificuldades enfrentadas pelos sistemas oficiais de TIC e inovação em mapear aspectos (a) da dinâmica envolvendo estas duas categorias de análise e (b) da inovação em serviços no domínio de países em desenvolvimento Específicos (i) caracterizar, do ponto de vista teórico-conceitual, a relação entre Cap. 2 TIC e inovação; (ii) identificar lacunas na produção estatística oficial; Cap. 3 (iii) analisar, conceitual e teoricamente, aspectos da inovação de serviço e da dinâmica inovativa de firmas do setor, particularmente do Cap. 4 segmento de software e serviços de TI; (iv) delinear o contexto da inovação que envolve empresas da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS); Cap. 5 (v) investigar, empiricamente, características de uso de TIC no processo de inovação em firmas da IBSS; e Cap. 6 (vi) propor, por meio de um questionário, alternativas para mapeamento estatístico.
  • 8. 2. TIC E INOVAÇÃO: explorando uma nova dimensão de análise O que encontramos? Várias linhas de investigação No campo vinculadas às TIC, mas sem explorar econômico a dimensão de uso dessas tecnologias e foco no hardware Na área de gestão Estudos explorando a dimensão de uso, MAS atribuindo à inovação um organizacional papel coadjuvante na análise
  • 9. O esquema Think, Play, Do: dimensão de uso de TIC, colocando a inovação no centro da análise (DODGSON, GANN & SALTER, 2005) •Think (pensar): atividade de gestão da informação e do Inovação como um processo dinâmico conhecimento representado pela interação de três •Play (experimentar): atividade de DNP, especialmente atividades simultâneas e assistidas por design ferramentas digitais •Do (implementar): atividade de implementação de inovações de produto •duas tendências do processo de inovação: crescente extensão da integração tecnológica e da integração estratégica (parcerias em redes); •TIC na forma de software para computador; Algumas vantagens do esquema (ante •a inovação enquanto processo (e não como output); nossos propósitos) – possuir como foco: •a integração de atividades de inovação (think, play, do); •atividades não formalizadas, ou seja, esforços de P&D formalizados (com estrutura e organização bem definidas e sistematicidade) não são o foco
  • 10. O esquema Think, Play, Do: dimensão de uso de TIC e inovação no central da análise (cont.) Dentro deste esquema, Dodgson, Gann & Salter (2005) sugerem uma tipologia de ferramentas digitais, baseada no papel predominante que desempenham no processo de inovação (classificação funcional) Entretanto, o esquema acaba colocando as inovações organizacionais num plano secundário. Por exemplo, o que os autores consideram como Tecnologias de Inovação (TIV) são apenas as ferramentas de suporte a inovações de produto. Sentimos então necessidade, baseando-se na literatura, de reclassificar as tecnologias e atividades de inovação, a fim de tornar o esquema mais adequado ao tratamento dos serviços A nova tipologia também segue uma classificação funcional. Considera apenas as ferramentas de software para computador com potencial de oferecer suporte mais direto às atividades de inovação. As TIC tradicionais não figuram no centro da análise
  • 11. O Modelo de Gestão, Desenvolvimento e Implementação da Inovação Auxiliados por TIC (GDI_TIC) A reclassificação das tecnologias (apenas software para computador) conduz à reclassificação das Gestão atividades de inovação Gestão Inovação Desenvolvimento Desenvolvimento Implementação Implementação Canais Canais TICgi TICgi TICdi TICdi Integrar, Acelerar, Intensificar TICii TICii TICie TICie Fonte: elaboração própria
  • 12. 3. TIC, INOVAÇÃO EM SERVIÇOS E PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: avaliando processos de produção e utilização de informação estatística TIC (foco nas transações) Economia dos Custos de Transação (ECT) INOVAÇÃO (foco nas manufaturas) Modelo de elos em cadeia Cada programa de pesquisa possui um núcleo teórico peculiar e, no mundo das estatísticas, isto pode se refletir numa espécie de inércia institucional, a ponto de obstruir iniciativas apoiadas pela necessidade de tratar conjuntamente - e de maneira mais densa - TIC e inovação.
  • 13. 3.1 Estatísticas e indicadores da economia/ sociedade da informação Interesse maior: TIC- ferramenta- Privilegiamos TIC sob duas óticas desenvolv.) Setor Transveral de Atividade Produtos TIC: foco na difusão Econômica ou Oferta TIC (classif. de (acesso) de tecnologias, ativ. econômicas) – sobretudo hardware (classif. de medir a produção de empresas como: produtos)
  • 14. O que poderia estar por trás dos indicadores de difusão da economia da informação? O Mundo das Transações São vistas como instrumentos de mitigação de Custos de e, assim, de TIC Desenv. Transação Como? Basicamente revolucionando as formas de criação e difusão da informação Além disso, foco nas ferramentas hardware (paradigma industrial)
  • 15. Para além dos custos de transação: utilizando uma nova lente Mas como, então, dar embasamento a algo como uma mudança de lente, de modo que possamos enxergar para além das transações e, desta feita, estabelecer os caminhos que justifiquem a utilização do modelo GDI_TIC? TIC O GDI_TIC elo CAPACITAÇÕES ajuda a CUSTOS DE Inovação TRANSAÇÃO (elo de ligação) explorar a riqueza do processo conexão Curto Longo prazo prazo Tempo (aprendizado)
  • 16. 3.2 Os Serviços nos Principais Manuais/Surveys de Inovação Inovação em serviços: inicialmente, estudos qualitativos foram conduzidos, revelando elevado grau de inovatividade e destacando especificidades de seu processo de inovação (principalmente qto à natureza e modo de (OECD) organização). Passo seguinte: quantificação Manual de Oslo Fases: Indiferença 1ª Versão: CIS1 TPP innovations Subordinação 2ª Versão: CIS2, CIS3, Reconhece dificuldade p/ CIS4, CIS2006, diferenciar inov. produto/proc e CIS2008 e PINTECs produto novo/aperf 3ª Versão: pouco Subordinação aproveitamento Enfatiza conteúdos não tecnológ p/ acomodar na CIS2008 serviços; PP innovations Autonomia: levantamentos- piloto individuais
  • 17. Formas tradicionais de utilização de indicadores de TIC e Inovação: a influência da estrutura input-output e do modelo de função de produção Input-output: estrutura contábil para mensurar quantidades a jusante e a montante na área de Ciência (ex: estatísticas em educação, P&D, informação e comunicação) Input Modelo de função de produção Output Primeiro modelo utilizado para integrar Ciência dentro da análise econômica: faz a conexão entre input e output, inspirando-se na economia neoclássica, incluindo o axioma da maximização ou racionalidade como eficiência: mazimizar output para um dado input ou minimizar input para um dado output Indicadores de TIC e inovação costumam ser utilizados em uma variante da função de produção:
  • 18. A função de produção do conhecimento A geração de novo conhecimento é dependente de capital investido em P&D, na força de trabalho e outros recursos. Em um modelo econométrico, a inovação usualmente constitui a variável dependente Y (um output, proxy de novo conhecimento gerado) e as TIC figuram no vetor X de variáveis explanatórias (inputs). LnYi = α +∑ j β j ln X ji+ε i A estrutura da equação é baseada numa função de produção Cobb-Douglas, onde: ln denota a transformação logarítmica; i indica firma; βj é a elasticidade do produto com respeito ao vetor de inputs; e εi é um termo de erro aleatório Em suma, queremos mostrar que: inspiram e reforçam a relação Produção Produção Input-Output e Modelo teórica indicadores de função de produção Utilização indicadores
  • 19. 4. SERVIÇOS DE TI: apresentando uma estrutura analítica não convencional para inovação Fazemos uso de uma literatura que procura explorar, entre outros pontos, dimensões importantes, que acabam passando despercebidas ou subestimadas nas estatísticas oficiais de inovação, em função das dificuldades e limitações dos approaches tradicionais de mensuração estatística, tal como discutidos no capítulo anterior Os serviços não são completamente distintos das manufaturas, mas há que se considerar o fato de que muitas de suas atividades enfatizam aspectos relativamente incomuns em muitos setores manufatureiros, embora isto possa ser historicamente contingente Características dos serviços 1. Tipo de Inovação Características da Inovação (gerais e instrínsecas), juntamente com fatores que os diferenciam, respondem d a e em boa medida pelos padrões Capítulo setoriais de inovação 5 observados (MILES, 2008). 4. Agente Inovador Características da Organização Inovadora A análise deve contemplar as b c 2. Processo de Inovação várias faces da inovação, que Características da 3. Contexto da Inovação Características dos interagem entre si (GREEN, Gestão da Inovação f Sistemas de Inovação MILES & RUTTER, 2005)
  • 20. ESQUEMA CONCEITUAL: MODIS_TI CONTEXTO DA INOVAÇÃO Características gerais: Intangibilidade CONTEXTO DA INOVAÇÃO Diferentes perspectivas CONTEXTO DA INOVAÇÃO Interatividade Simultaneidade Baixa portabilidade Opções de estratégia e Nichos Intensidade de Informação + padrões Fatores Diferenciadores: de Processos fundamentais inovação Intensidade do conhecimento Relações de mercado FIRMA TI CONTEXTO DA INOVAÇÃO
  • 21. 5. INDÚSTRIA BRASILEIRA DE SOFTWARE E SERVIÇOS DE TI: identificando características dos serviços e delineando o contexto da inovação •Software Características dos Importante para pacote/pronto serviços ofertados, identificação dos •Serviços em software com base na principais nichos de de baixo VA CNAE mercado •Serviços em software (recorte importante) de alto VA Reflexão sobre particularidades da IBSS Antecedentes históricos Etapas Suporte institucional Políticas Panorama econômico Caract conjunt/estrut, Características do perspect/oport para recente contexto de empresas no Brasil inovação Padrões gerais de Temáticas da PINTEC inovação Indicadores Difusão da economia da educacionais e de informação difusão de TIC À luz do MODIS_TI, podemos dizer: estes elementos tendem a interagir com as características de nossa temática central (uso de TIC para inovação) e sua observância dá mais substância à análise
  • 22. 6. USO DE TIC PARA INOVAÇÃO EM FIRMAS DA IBSS: ouvindo pesquisadores e gestores privados ETAPAS Revisão de literatura/ Delineamento do contexto Lista original de temáticas e perguntas Entrevistas com pesquisadores acadêmicos Lista final de temáticas Estrutura analítica geral e perguntas Método de abordagem: entrevistas semi-estruturadas Tratamento do material: Entrevistas com gestores método de análise de conteúdo da IBSS com auxílio do Atlas.ti Proposição de um questionário para survey
  • 23. Primeira fase empírica – Consultando a Academia Pesquisador Centro/Universidade Abordagem Ian Miles MIoIR/University of Manchester Presencial Marcela Miozzo MIoIR/University of Manchester Presencial Phillip Shapira MIoIR/University of Manchester e University Presencial of Georgia (EUA) Jakob Edler MIoIR/University of Manchester Presencial Brian Nicholson MBS e Institute for Development Policy and E-mail Management, University of Manchester Ammon Salter London Imperial College E-mail Paulo Tigre IE/UFRJ Presencial Renata La Rovere IE/UFRJ Presencial Objetivos: discutir o conteúdo de cada item da lista (momento em que os entrevistados tiveram oportunidade, entre outras coisas, de trazer à luz suas experiências pessoais e opinar sobre variáveis institucionais); e solicitar aos pesquisadores que refletissem sobre modos de operacionalização das questões em surveys, envolvendo formas mais adequadas de realizar as perguntas, alternativas de resposta para cada questão, áreas/assuntos que poderiam ser incluídos ou retirados, novas tendências, entre outros aspectos
  • 24. Estrutura analítica geral (visão de rede): resultado da revisão de literatura e das entrevistas com pesquisadores
  • 25. Visão de rede: destaques da academia
  • 26. Lista final de temáticas e perguntas Áreas Temáticas Questão Formulação da questão A utilização de Aplicações de Software (AS) pode contribuir significativamente para que empresas 1 criem coisas novas (inovações). Isto ocorreu com as principais mudanças implementadas pela sua empresa nos últimos anos? Caso sim, responda a q2. Caso não, passe para a q.10. Quais os tipos principais de coisas novas que sua empresa conseguiu introduzir nos últimos anos 2 (i) Aplicação de TIC com o suporte de AS? para Inovação Em que funções/atividades principais sua empresa utilizou AS no processo de inovação nos 3 últimos anos? Especifique os principais tipos de AS utilizadas na execução dessas funções e informe quais destas AS foram desenvolvidas por sua empresa, isoladamente ou em parceria. De que forma as AS mencionadas por você ajudaram no processo de inovação da sua empresa nos 4 últimos anos? Como os funcionários de sua empresa aprenderam a utilizar AS no processo de inovação nos 5 (ii) Processos de últimos anos? Aprendizado Quais foram os principais parceiros de sua empresa neste processo de aprendizado nos últimos 6 anos? Para que as AS pudessem auxiliar o processo de inovação, foi necessário introduzir alguma mudança organizacional (ou de gestão) na sua empresa, ou seja, na cultura corporativa, nas (iii) Mudanças 7 técnicas gerenciais ou nas estratégias de negócios? Caso sim, informe as principais mudanças e Organizacionais Dando siga a q. 8. Caso não, passe para a q.10. Suporte ao Uso de AS no Processo de 8 Estas mudanças ocorreram antes ou após o início da utilização de AS visando a inovação? Inovação 9 Qual foi o principal papel dessas mudanças para auxiliar o uso de AS no processo de inovação? (iv) Barreiras ao Uso de Quais as principais dificuldades enfrentadas pela sua empresa para iniciar o uso ou durante o TIC para Inovação 10 processo de utilização de AS visando a inovação nos últimos anos? Considere barreiras relativas aos ambientes interno e externo à sua empresa.
  • 27. Segunda fase empírica – Entrevistando Gestores Privados N° Funcionários no Nome do Origem do Nicho Empresas Sede Brasil/ Entrevistado/ Capital Principal Tamanho Cargo K&M Serviços de Nacional RJ 50 (porte médio) Felipe Deco (gerente Serviços de Manutenção Ltda. de TI) baixo VA Marlin Soluções Web Nacional RJ 61 (porte médio) Gianini Saciloto Serviços de (sócio-diretor de alto VA operações de TI) FPS Informática Ltda. Nacional RJ 08 (porte micro) Fernando Pinho Serviços de (diretor executivo) baixo VA Alpha do Brasil Estrangeiro n.d. 7000 (porte grande) George William Serviços de (consultor de TI) alto VA Wage Mobile Nacional RJ 05 (porte micro) Luiz Silveira (sócio- Serviços de diretor de TI) baixo VA Unisys Brasil Ltda. Estrangeiro Chicago/ 3000 (porte grande) Jandira Cristina Serviços de EUA (gerente de projetos) alto VA Clavis Segurança da Nacional RJ 22 (porte pequeno) Bruno Salgado Serviços de Informação (diretor-executivo) baixo VA
  • 28.
  • 29. Análise geral e comparativa das organizações Privilegia a observação dos recortes e é apresentada conforme as áreas temáticas Dimensões da inovação de serviço não são vetores discretos de mudança: tendem a interagir num processo dinâmico Primazia de inovações nas opções tecnológicas (T-KIBS) Empresas em nichos múltiplos atividades de VA mais elevados - TIC canais G, D & I Inovação capacidade para usar: (i) Aplicação de TIC para Empresas menores: potencial criativo (tecnologias free/open source, incluindo Inovação comp. em nuvem); customização/implementação/ativ. menor conteúdo tec.; mudanças org. tímidas, mas importantes (permitiu especialização: WM – serviços p/ eventos; e diversificação: Clavis – serviços de e-learning é uma nova área de negócios) ETN: arsenal de ferramentas; centralização/metodologia mundial limita o uso de TICdi e de inovações de serviço (opções tec/conceito); base interna mundial de conhecimento/e-learning
  • 30. Análise geral e comparativa das organizações (cont.) Learning-by-research formal não foi registrado nas organizações Marlin: tarefas mais complexas de desenvolvimento dentro de estruturas não (ii) Aprendizado formalizadas; praticamente todas as modalidades tiveram lugar Empresas menores: foco no aprender fazendo e na aividade de implementação ETN: intensivas em treinamento, mas sem foco no uso de TIC p inovação; e- learning; learning-by-interacting (internamente às corporações) Efeitos apenas em empresas médias e grandes (principalmente mudança na cultura corporativa). Empresas menores: fragilidade relativa às capacitações de (iii) Mudanças gestão inibem mudanças organizacionais organizacionais dando suporte ao uso de TIC Mais abrangentes na Marlin (demissões e treinamento p diretoria); e na Unisys (redução de camadas hierárquicas)
  • 31. Análise geral e comparativa das organizações (cont.) Ambiente interno Em quase todas as empresas, exceto nas menores: rigidez organizacional (sobretudo aversão a novas tecnologias). Nas ETN, destacou-se a rigidez relativa à falta de autonomia das subsidiárias para inovar Empresas menores: deficiências relativas às competências e capacitações de gestão; falta de pessoal interno qualificado (tarefas simples e mais criativas) Empresas nacionais: alto turnover/incapacidade de pagar salários atraentes e de oferecer possibilidade de realização de tarefas mais criativas (iv) Barreiras ETN e Marlin: escassez interna de pessoas com proficiência na língua inglesa Ambiente externo Empresas nacionais: custos das TIC, especialmente p/ a Marlin (interação com grandes organizações exige utilização de ferramentas proprietárias/efeitos de rede) Deficiência mais grave em todas as empresas: falta de capacitação, variando conforme o perfil das firmas. ETN e Marlin: falta no mercado de pessoas com proficiência na língua inglesa.
  • 32. CONSIDERAÇÕES FINAIS •O que pode ser realizado, em termos de inovação, com as ferramentas digitais utilizadas por empresas brasileiras de serviços intensivos em conhecimento? •Quais tecnologias estão sendo aplicadas? •De que maneira elas podem aperfeiçoar significativamente o processo de inovação? Uma empresa pode ter acesso a ferramentas sofisticadas, mas aprendeu a (ou lhe foi permitido) aproveitar este potencial tecnológico? •Como e com quem aprendeu? •Quais as principais dificuldades enfrentadas para usar TIC no processo de mudança? A ausência de cobertura estatística causa espécie, num mundo em grande parte dominado por essas tecnologias e pelos serviços, e onde a inovação representa uma fonte crucial de competitividade e fio condutor para o desenvolvimento econômico Todavia, temas complexos precisam ser enfrentados, como: fazer a conexão entre TIC e inovação (plano das capacitações); e ponderar tipicidades dos serviços e de países em desenvolvimento
  • 33. CONSIDERAÇÕES FINAIS (cont.) passos Etapas metodológicos instrumento Objetivo Questionário empíricas geral •Objetivos desta fase: avaliar a aplicabilidade da estrutura analítica, oferecer uma amostra do tipo de análise e conduzir à elaboração do questionário-proposta. Resultados em geral mostraram: •diversidade/temáticas/recortes; • capacidade das firmas para usar TIC de forma criativa, mesma as menores; Segunda Fase •as inovações na interface com o cliente ocorreram mais no consumo do serviço e (destaques) guardaram relação com mudanças no sist. de distribuição (por exemplo, em função do uso de ERP), o que pode ser sintomático de pouca interação na atividade de desenvolvimento; •empresas-destaque: aquelas que utilizaram ferramentas para dar suporte à G,D&I, por meio da habilitação de vários canais e levando à mobilização de múltiplas dimensões da inovação e foi reflexo da qualidade dos processos de aprendizado e das condições do contexto.
  • 34. CONSIDERAÇÕES FINAIS (cont.) Comentários de ordem metodológica •Perceber a inovação do século XXI como um processo composto por três atividades permitem visualizar fenômenos cada vez mais integradas e apoiadas por procedimentos importantes da atualidade, cujo TIC, mapeamento se torna •visualizar as dimensões interativas da extremamente complicado por inovação de serviço; e meio de estruturas input-output e •observar o comportamento de firmas modelos de função de produção baseadas em projetos Fatores como: •uma ferramenta específica pode ser TICdi, gi e ii, habilitar múltiplos Fazem perder canais e integrar atividades (ex: estratégia •Orientação da sentido Isolar pesquisa para Visual Studio); •características dos serviços (ex: efeitos atividades/processos interação entre dimensões de inov); /aspectos qualitativos •Dificuldade em separar inovações (ex: de processo e de gestão) Cumpre dizer ainda que o O aprendizado está Mudanças entrevistado é quem deve mais próximo da organizacionais são classificar a TIC, ao indicar a formação de fundamentais, mas de atividade assistida capacitações difícil mapeamento
  • 35. CONSIDERAÇÕES FINAIS (cont.) Últimas palavras Distância entre o momento de aquisição de tecnologias e a realização de inovações; torna-se crucial mapear estatisticamente aquilo que se interpõe neste caminho (atividades/processos) Um dos principais objetivos implícitos, ao produzir o questionário, é destacar a importância deste tipo de informação estatística como subsídio para orientar políticas públicas, em especial aquelas direcionadas à área de CT&I Lidar com questões pouco iluminadas pela literatura exigiu esforço de abstração, no sentido de realizar alguns refinamentos e sistematizações de abordagens existentes, e de ouvir pessoas dos domínios acadêmico e empresarial, uma vez que não havia uma estrutura analítica pronta para aplicação ao caso concreto. É razoável supor que desafios desta natureza possam inibir iniciativas de cobertura estatística, uma vez que requerem enveredamento por caminhos desconhecidos e arriscados Nosso questionário-proposta, em que pese seu caráter preliminar, procura reunir um número considerável de contribuições e, assim, representar um passo importante para enfrentar temas complexos, todavia de extrema relevância na atualidade. A confecção deste instrumento conflui para corroborar nossa hipótese central: “a construção de uma nova agenda de pesquisa e de produção estatística, conjugando TIC, inovação e serviços intensivos em conhecimento, é algo factível”