1. SENAI II Encontro – Tendências e Prospecção Indicadores Tecnológicos: subsídios para a política de capacitação Grupo de Pesquisa em Economia da Inovação Alessandro Maia Pinheiro; Doutorando IE/UFRJ; Analista/IBGE
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3. 1. Introdução Política de capacitação Desafios Capacidade para dominar, adaptar e criar novas tecnologias aprendizado Características do novo paradigma Velocidade da mudança técnica Transversalidade setorial das tecnologias Fusão de tecnologias Tênue fronteira entre C&T Concorrência em inovação
4. 1. Introdução (cont.) Integração Trajetória Diversidade Exigências Qual é o papel dos indicadores? Aspectos da inovação / características setoriais e regionais/ Sist. Nac. Inov. Políticas adequadas Características dos processos de aprendizado e inovação Sistêmicos Cumulativos Especificidades: setoriais, geográficas, institucionais e intra-firma
5. 2. Evolução dos indicadores de CT&I Décadas de 50 e 60: P&D OBJETIVOS Monitorar e avaliar impactos REFERENCIAL Modelo linear LIMITAÇÕES input; grandes empresas; ignora o caráter sistêmico
6. 2. Evolução dos indicadores de CT&I (cont.) Década de 70 e 80: publicações, patentes e BP tecnológico OBJETIVO Avaliar os resultados do processo inovativo LIMITAÇÕES - BP Input; proxy de fluxos de tecnologia desincorp. LIMIT- PUBLICAÇÕES Variação inter-disciplinar; domínio de revistas anglo-saxônicas LIMIT-PATENTES Invenção; contexto Institucional; Variação inter-setorial
7. 2. Evolução dos indicadores de CT&I (cont.) Final da déc de 80: inovação OBJETIVO GERAL Lidar com a complexidade REFERENCIAL Modelo Chain-Link ABORDAGENS Objeto Sujeito MANUAL DE OSLO Grau de novidade; Diversos inputs Sistema de Inovação
8. 2. Evolução dos indicadores de CT&I (cont.) Outra família de indicadores – foco na produção e difusão de TIC Indicadores da Sociedade da Informação Infra-estrutura de telecomunicações e conectividade à internet Infra-estrutura de informática Outros: governo, saúde, transp., educação, emprego, c. nacionais, b. comercial, etc. Indicadores de internet e comércio eletrônico
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11. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PRODUTO - SP Figura 1 – Empresas inovadoras em produto (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 OBS: predominância dos setores de alta e média alta tecnologia, exceto celulose e refino
12. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PRODUTO - SP Tabela 1 – Indicadores de Inovação de Produto – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
13. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PRODUTO - PR Figura 2 – Empresas inovadoras em produto (%) – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 OBS: predominância dos setores de alta e média-alta tecnologia.
14. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PRODUTO - PR Tabela 2 – Indicadores de Inovação de Produto – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
15. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PRODUTO – GO, BA e AM Tabela 3 – Indicadores de Inovação de Produto – Setores-Destaque em GO, BA e AM, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
16. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PROCESSO - SP Figura 3 – Empresas inovadoras em processo (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 OBS: setores de média-baixa tecnologia se destacam, assim como os de alta tecnologia inovadores em produto.
17. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PROCESSO - SP Tabela 4 – Indicadores de Inovação de Processo – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
18. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PROCESSO - PR Figura 4 – Empresas inovadoras em processo (%) – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 OBS: setores tradicionais se destacam, assim como os de média-alta e alta tecnologia inovadores em produto (similitude com SP).
19. INCIDÊNCIA DA INOVAÇÃO DE PROCESSO – GO, BA e AM Tabela 5 – Indicadores de Inovação de Processo – Setores-Destaque em GO, BA e AM, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
20. GRAU DE NOVIDADE DO PRINCIPAL PRODUTO – SP REFERÊNCIA: NOVO P/ O MERCADO NACIONAL Figura 5 – Empresas que lançaram produto novo p/o mercado nacional (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005
21. Figura 6 – Empresas que lançaram produto novo p/o mercado nacional (%) – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 GRAU DE NOVIDADE DO PRINCIPAL PRODUTO – PR REFERÊNCIA: NOVO P/ O MERCADO NACIONAL
22. GRAU DE NOVIDADE DO PRINCIPAL PRODUTO – PR Tabela 6 – Indicadores de Inovação de Produto para o Mercado Nacional – PR, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
23. GRAU DE NOVIDADE DO PRINCIPAL PRODUTO – SP, PR e GO, BA e AM REFERÊNCIA: NOVO P/ O MERCADO MUNDIAL Tabela 7 – Indicadores de Inovação de Produto para o Mercado Mundial – SP, PR, GO, BA e AM, 2003-2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
24. DISPÊNDIO TOTAL EM ATIVIDADES INOVATIVAS – SP Figura 7 – Relação entre dispêndio em atividades inovativas e receita liquida de vendas (%) – Setores-Destaque em SP, 2005 OBS: predominam setores de alta tecnologia e média-alta tecnologia. Destacam-se, em relação ao gasto total no estado, Máquinas e Equipamentos e Química, cada qual com 10,5% aproximadamente. Figura 7 – Relação entre dispêndio total em atividades inovativas e receita líquida de vendas, Setores-Destaque em SP, 2005
25. DISPÊNDIO TOTAL EM ATIVIDADES INOVATIVAS – PR Tabela 8 – Indicadores de Dispêndio em Atividades Inovativas – PR, 2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
26. DISPÊNDIO TOTAL EM ATIVIDADES INOVATIVAS – GO, BA e AM Tabela 9 – Indicadores de Dispêndio em Atividades Inovativas – GO, BA e AM, 2005 (%) Fonte: PINTEC/IBGE.
27. DISPÊNDIO INTERNO COM P&D – SP Figura 8 – Relação entre dispêndio interno com P&D e receita liquida de vendas (%) – Setores-Destaque em SP, 2005 OBS: destaque em setores de alta tecnologia e média-alta tecnologia. Destacam-se, em relação ao gasto total no estado, Automobilística e Outros Equipamentos de Transporte (juntos, 44%)
28. IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO PARA INOVAÇÃO - SP Figura 9 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média ao treinamento visando a inovação (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 OBS: à exceção da automobilística, o maior percentual de empresas apareceu nos setores de média-baixa e baixa tecnologia.
29. GASTO COM TREINAMENTO PARA INOVAÇÃO – SP, PR, GO, BA e AM Tabela 10 – Relação entre Gastos com Inovação e Receita Líquida de Vendas – SP, PR, GO, BA e AM, 2005 PINTEC/IBGE
30. IMPORTÂNCIA DOS CENTROS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E ASSITÊNCIA TÉCNICA COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO - SP Figura 10 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média aos Centros de Capacit. e Assist. Téc. como fonte de Informação para inovação (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 Importância só não se destaca em setores de alta tecnologia Menos importante em Celulose e outras pastas (0,0%) e Produtos de Madeira (3,0%)
31. IMPORTÂNCIA DOS CENTROS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E ASSITÊNCIA TÉCNICA COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO - PR Figura 11 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média aos Centros de Capacit. e Assist. Téc. como fonte de Informação para inovação (%) – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 Menos importante em Celulose e outras pastas (0,0%), Produtos Têxteis (0,8%) e Produtos de Madeira (1,3%)
32. IMPORTÂNCIA DOS CENTROS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E ASSITÊNCIA TÉCNICA NA COOPERAÇÃO PARA INOVAR – SP Figura 12 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média aos Centros de Capacit. e Assist. Téc. como parceiro de cooperação para inovação (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 Baixo percentual de empresas atribuem importância alta e média
33. IMPORTÂNCIA DOS CENTROS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E ASSITÊNCIA TÉCNICA NA COOPERAÇÃO PARA INOVAR – PR Figura 13 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média aos Centros de Capacit. e Assist. Téc. como parceiro de cooperação para inovação (%) – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 Assim como em SP, percebe-se um baixo percentual de empresas atribuindo importância alta e média à cooperação com os Centros de Capacit e Assist Téc. Na maioria dos setores, a taxa foi de 0,0%.
34. Tabela 11 – Indicadores de Cooperação para Inovação – PR, 2003-2005 (%) IMPORTÂNCIA DOS CENTROS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E ASSITÊNCIA TÉCNICA NA COOPERAÇÃO PARA INOVAR - PR PINTEC/IBGE
35. Tabela 12 – Indicadores de Cooperação para Inovação – GO, BA e AM 2003-2005 (%) IMPORTÂNCIA DOS CENTROS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E ASSITÊNCIA TÉCNICA NA COOPERAÇÃO PARA INOVAR – GO, BA e AM PINTEC/IBGE
36. IMPORTÂNCIA DA REDUÇÃO DOS CUSTOS DO TRABALHO COMO IMPACTO DA INOVAÇÃO – SP Figura 14 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média à redução dos custos do trabalho como impacto da inovação (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 Menos importante em Celulose (0,0%) e Refino (15,1%)
37. IMPORTÂNCIA DA REDUÇÃO DOS CUSTOS DO TRABALHO COMO IMPACTO DA INOVAÇÃO – PR Figura 15 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média à redução dos custos do trabalho como impacto da inovação (%) – Setores-Destaque no PR, 2003-2005 Menos importante em Celulose e Equipamentos de instrumentação e precisão (ambos 0,0%)
38. IMPORTÂNCIA DA FALTA DE QUALIFICAÇÃO COMO OBSTÁCULO ÀS EMPRESAS INOVADORAS – SP Figura 16 – Empresas inovadoras que atribuíram importância alta e média à falta de pessoal qualificado como obstáculos à inovação (%) – Setores-Destaque em SP, 2003-2005 Menos importante: Produtos de Madeira e Automobilística (0,0%)
39. IMPORTÂNCIA DA FALTA DE PESSOAL QUALIFICADO COMO OBSTÁCULO ÀS EMPRESAS INOVADORAS – GO, BA e AM Tabela 13 – Indicadores de Obstáculos à Inovação – GO, BA e AM 2003-2005 (%) PINTEC/IBGE
40. 4. Considerações finais I - IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES TECNOLÓGICOS PARA A POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO 1 - Indicadores de relação mais indireta com a política de capacitação (Taxas e/ou QE’s que se destacam em termos de inovação de produto/processo, grau de novidade, dispêndio total em atividades inovativas, dispêndio em P&D) Possibilitam (i) Verificar onde o conhecimento tende a se tornar mais rapidamente obsoleto (estados e setores com maiores taxas). Exemplos: SP: Automobilística (mundo/P&D), Outros equipamentos de transporte (P&D), Química, Eletrônica (P&D); MG: Farmacêutica (mundo/P&D), Informática (P&D), Comunicações; RS: Cabines, Carrocerias, Reboques (mundo); Química; Instrumentação e Precisão (P&D); PR: Produtos de Metal (mundo), Minerais Não-Metálicos (mundo), Máq. e Equipamentos; BA: Química (mundo), Informática; AM: Comunicações; GO: Alimentos; Farmacêutica.
41. (ii) Identificar setores/estados onde a tecnologia de produto é mais importante para ser absorvida. Exemplos: SP: Automobilística; Outros equip de transporte; Química, Eletrônica. MG: Informática; Comunicações. AM: (Informática; Outros Equip de Transporte. PR: Máq e Equip.; Química. RS: Bebidas; Química. (iii) Identificar setores/estados onde a tecnologia de processo é mais importante. Exemplos: RJ: Refino, Siderurgia; SP: Celulose, Automobilística, Outros Equip. de Transp.; BA: Minerais não metálicos, Informática; PR: Confecção; Máqquinas, Aparelhos e Mat. Elétricos. (ii) Identificar setores/estados onde a tecnologia de produto é mais importante para ser absorvida e aprimorada Exemplos: SP: Automobilística, Outros equip de transporte, Química, Eletrônica; MG: Informática, Comunicações; AM: Informática, Outros Equip de Transporte; PR: Máq e Equipamentos, Química; RS: Bebidas, Química.
42. (iv) Identificar estados onde há setores que apresentam boa performance inovativa, mesmo sendo tradicionalmente pouco intensivos em tecnologia. Exemplos: RS: Bebidas (Dispêndio Total); PR: Minerais Não-Metálicos (produto novo p/ o mundo), Couros e Calçados (Dispêndio Total); GO: Alimentos (Dispêndio Total); AM: Bebidas (Incidência de Inovação de Produto).
43. 2 - Indicadores de relação mais direta com a política de capacitação (Taxas e/ou QE’s que se destacam nas temáticas treinamento, importância dos Centros de Capacitação e Assistência Técnica, impactos da inovação e obstáculos para inovar) Possibilitam (i) Identificar setores que conferem maior importância ao treinamento. Exemplos: SP: predomínio em setores de média-baixa (commodities) e baixa tecnologia (bebidas, artigos do mobiliário), e na automobilística. (ii) Verificar que os setores que conferem maior importância ao treinamento não são os que mais investem relativamente à receita líquida. O gasto é muito concentrado em SP (56,6% do gasto no Brasil) e em poucos setores de alta e média-alta tecnologia. Exemplos: SP: Automobilística, Outros Equipamentos de Transporte, Máquinas e Equipamentos; PR: Instrumentação e Precisão, e Química; AM: Outros Equipamentos de Transporte.
44. (iii) Verificar que, embora os Centros de Capacitação e Assistência Técnica sejam importantes, como fonte de informação, em praticamente todos os segmentos de intensidade tecnológica, são predominantemente menos importantes nos setores de baixa tecnologia. (iv) Verificar que é bastante baixo o percentual de empresas que cooperam com esses Centros; menos ainda nos setores tradicionais e nas regiões Norte e Nordeste. Exemplos pontuais onde a importância é relativamente maior: RJ: Refino (21%); PA: Alimentos (33,5%). (v) Identificar setores onde a falta de qualificação é mais importante como obstáculo à inovação. Exemplos de destaque: AM: Bebidas (33,9%).