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Trabalho realizado por:
• Henrique Cardoso nº11
• Inês Carrasco nº 7
• Pedro Tomé nº17
• Tiago Oliveira nº22

Disciplina: Geografia C
Professor: Raul Castelão
Introdução:
Desde a segunda guerra mundial que o poder
mundial se tem vindo a deslocar de país para país
e de região para região a uma velocidade cada vez
mais surpreendente. Com o final da 2ª Grande
Guerra o mundo ficou sob o poder e influência de
dois grandes centros de poder, os Estados Unidos
e a União Soviética. Este período antagónico ficou
denominado por “Guerra Fria”, devido às
constantes ameaças de ataques de ambos os
países. Com a desagregação da União Soviética e
final da Guerra Fria, o mundo ficou abandonado a
uma
única
superpotência,
os
Estados
Unidos, embora a imagem que passava era a de
que este era um mundo multipolar.
Ao mesmo tempo que a URSS perdia peso nas
grandes decisões mundiais, a União Europeia e o
Japão, cada um com os seus modelos de
desenvolvimento, iam entrando para os centros
de poder. A União europeia devido à sua união e
políticas intracomunitárias e o Japão por causa
dos seus recursos humanos que elevam a
produtividade do país. De seguida surge a China
com um estado forte e um setor exportador
muito forte e vocacionado para a indústria têxtil
e mais recentemente eletrónica, juntamente com
a Índia que se apresenta com uma população
dotada de grandes capacidades de pesquisa. A
estes países têm-se juntado outros como o Brasil
e mais de regiões antes impensáveis, como o
sudeste asiático, a américa latina ou a região do
Magrebe.
Fim da 2ª Guerra Mundial

Foram estas as duas potências, que dominaram o mundo após a Segunda Guerra
Mundial, em termos políticos, militares, económicos e culturais e que
bipolarizaram muitos países assim como a sua relação com o exterior. O terror de
destruição mútua levou a que as intenções de ataques militares nunca fossem
postos em prática e com isto se deu a desagregação da URSS devido às políticas de
Gorbatchev que visavam um menor controlo do estado e a implementação de
economias de mercado em alguns países que enfraqueceram o regime comunista.
Fim da Guerra Fria
O fim da guerra fria, marcado pela queda do muro de Berlim, representa
o final da bipolarização mundial. Com o fim da guerra esperava-se o
aparecimento de novos países no centro do poder mundial, devido à
fragmentação do bloco soviético, à democratização dos estados e à
abertura das suas economias. No entanto o que se veio a verificar foi o
domínio de apenas uma superpotência mundial, os Estados Unidos da
América, que adaptaram o mundo à sua cultura para o poderem dominar
em termos políticos e vender os seus produtos às novas economias.
• O “american way of life” é copiado no mundo inteiro e influência a escolha
de muitos consumidores no sentido de dar preferência às marcas norteamericanas

• O poder político dos Estados Unidos conseguido com a vitória da
Segunda Guerra Mundial e com o endividamento dos países perdedores
e até mesmo de alguns seus aliados, fez com que este país conseguisse
conduzir o desenvolvimento mundial de acordo com os seus interesses
• A economia deste país, baseada essencialmente na exportação dos
produtos que caraterizam o “American lifestyle”, com a americanização
do mundo, fez-se próspera e suprema

• O poder militar norte-americano utilizado durante a 2ª Guerra
mundial, com especial enfase para o armamento nuclear, fez dos
Estados Unidos a maior potência militar à qual se subordinam todas as
outras.
Problemas associados
Infelizmente, o fim da Guerra Fria não significou a abolição de
conflitos, pelo contrário, desde o seu fim, dado que o mundo perdeu
referências geopolíticas e que os ataques terroristas ganharam um
maior espaço para crescer através da internet, o mundo ficou mais
instável e descontrolado.
Por um lado, o terrorismo atingiu uma maior escala, passando
de conflitos entre países para conflitos entre etnias ou
religiões, que chegaram até aos
países mais desenvolvidos, o que colocaram algumas questões
e desafios com que nos temos que nos deparar no presente:
• Como combater um inimigo invisível?
• Que papel pode desempenhar a ação diplomática?

Necessidade de cooperação entre estados
O japão e a União Europeia
começam a surgir como
novos centros de poder
concorrendo com os EUA o
que leva cada vez mais a um
mundo multipolarizado.
• O peso político das Nações Unidas já não
é suficiente. (imagem crise Iraque)
• Criação do Tribunal Penal Internacional, que
entrou em funções em 2002.
• É necessária a criação de uma nova ordem
mundial, uma ordem internacional mais justa.
• Este tribunal abrange 130 países.
• China e os EUA estão de fora pois não querem
ver a sua soberania limitada.
A integração económica dos países do
ex-bloco
soviético
(URSS),
bem
como,
das
novas
potências
asiáticas, como a Índia e China, criou
no mercado de trabalho uma enorme
instabilidade.
Isto deve-se ao facto de terem agora
ingressado no processo de compra e
venda de produtos/serviços dos novos
países, com novas formas de
produção,
novos
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novas
exigências e novas realidades agora
Consequentemente é gerado um
impostas no mercado.
desequilíbrio entre a oferta e procura a
nível mundial, pois incluem-se agora no
leque da oferta de serviços e
produtos,
elementos
anteriormente
inexistentes, o que faz com que novas
preferências
se
instalem
nos
consumidores,
bem
como,
nos
produtores, havendo deste modo uma
mudança de rumo de tendências em
todo o mercado.
Integração económica dos países

Do ex-bloco soviético

Das potências
emergentes asiáticas

Instabilidade no mercado de trabalho
(desequilíbrio entre a oferta e a procura)
O desenvolvimento do processo tecnológico alterou
simultaneamente a divisão internacional do trabalho

Emergência de uma nova ordem económica internacional

A revolução tecnológica
na área das TIC facilitou

O aumento dos fluxos
(comércio, capitais, mão-deobra, etc.)
A segmentação e a deslocalização
dos processos produtivos
A internacionalização de atividades
comerciais na área dos serviços
Os processos de integração
económica
Os produtos associados às TIC, que são
os mais dinâmicos, acentuaram o seu
consumo. (componentes eletrónicos)

A nova conjugação dos modos de
produção permitiu a entrada de países
emergentes nesta divisão cada mais mais
segmentada do trabalho.

Os países industrializados são responsáveis pelo essencial das trocas de bens
intermédios e componentes, embora essa tendência tenha vindo a diminuir, visto
que os PED (países em desenvolvimento) aparentam agora valores elevados nas
exportações e importações destes mesmos produtos.
Os PED aparecem como exploradores de produtos manufaturados, sobretudo em
resultado da crescente participação dos países da Ásia Oriente e Sudoeste Asiático.

Zonas mais beneficiada
após a reorganização dos
circuitos de produção.

Que não deixam de continuar
dependentes das exportações
de produtos primários. A
reorganização dos PMD (países
menos desenvolvidos) e a sua
exclusão deste processo de
globalização tem-se acentuado.
Ao mesmo tempo com a segmentação e deslocalização
do processo produtivo assistimos à regionalização
crescente das trocas e a processos de integração
económica.

A última década foi marcada pela difusão dos acordos comerciais
regionais. Acordos que agrupam exclusivamente países em
desenvolvimento e países industrializados, geograficamente próximos ou
não.
Hoje em dia 57% do comércio mundial faz-se no âmbito destes acordos.
• As regiões que emergem da organização destas redes de
produção podem não corresponder às zonas de integração
formal como por exemplo: Asia Oriental
• Os aumentos das trocas sul-sul baseiam-se em meios
intermédios. A ásia oriental e o sudeste asiático são os
principais responsáveis por esta evolução.
• A china desempenha a este respeito um papel
determinante dado que possui uma posição central na
divisão da produção que vigora na região.
• Este dinamismo deve-se à emergência das redes de
produção regionais e à atracção do mercado chinês.
Os centros de poder mundiais têm-se apresentado como
rotativos ao longo dos tempos. A guerra fria fez com que os EUA
e a URSS se apresentassem como as mais fortes e temidas
potências mundiais. Contudo, a desagregação do bloco
soviético afirmou o poder dos EUA, sendo que o american way
of life foi seguido por todo o mundo. Posteriormente, a Europa
une-se criando uma só potência que englobava todos os países
a ela pertencente, a União Europeia. Simultaneamente, o
Japão, devido à sua forte motivação populacional, bem como
inúmeros outros fatores positivos e consequentemente
ajudantes contribuintes para a ascensão.
O sudeste asiático, os países da região de Magrebe e os da
América do Sul seguem-se como os atuais centros de poder
mundial. Hoje em dia, os Estados Unidos e os exrepresentantes do topo da hierarquia estão praticamente em
estagnação ou até declínio a nível de representação pelo
mundo. Atualmente, as potências emergentes, ou diga-se
até, emergidas, comandam o destino do mundo, na medida
em que os capitais estão do seu lado. O Brasil, e a China, por
exemplo, detêm pela frente anos de prosperidade, enquanto
que os padrões de oferta e procura mundiais assim se
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Evolução dos centros de poder mundiais desde a 2a Guerra Mundial

  • 1. Trabalho realizado por: • Henrique Cardoso nº11 • Inês Carrasco nº 7 • Pedro Tomé nº17 • Tiago Oliveira nº22 Disciplina: Geografia C Professor: Raul Castelão
  • 2. Introdução: Desde a segunda guerra mundial que o poder mundial se tem vindo a deslocar de país para país e de região para região a uma velocidade cada vez mais surpreendente. Com o final da 2ª Grande Guerra o mundo ficou sob o poder e influência de dois grandes centros de poder, os Estados Unidos e a União Soviética. Este período antagónico ficou denominado por “Guerra Fria”, devido às constantes ameaças de ataques de ambos os países. Com a desagregação da União Soviética e final da Guerra Fria, o mundo ficou abandonado a uma única superpotência, os Estados Unidos, embora a imagem que passava era a de que este era um mundo multipolar.
  • 3. Ao mesmo tempo que a URSS perdia peso nas grandes decisões mundiais, a União Europeia e o Japão, cada um com os seus modelos de desenvolvimento, iam entrando para os centros de poder. A União europeia devido à sua união e políticas intracomunitárias e o Japão por causa dos seus recursos humanos que elevam a produtividade do país. De seguida surge a China com um estado forte e um setor exportador muito forte e vocacionado para a indústria têxtil e mais recentemente eletrónica, juntamente com a Índia que se apresenta com uma população dotada de grandes capacidades de pesquisa. A estes países têm-se juntado outros como o Brasil e mais de regiões antes impensáveis, como o sudeste asiático, a américa latina ou a região do Magrebe.
  • 4. Fim da 2ª Guerra Mundial Foram estas as duas potências, que dominaram o mundo após a Segunda Guerra Mundial, em termos políticos, militares, económicos e culturais e que bipolarizaram muitos países assim como a sua relação com o exterior. O terror de destruição mútua levou a que as intenções de ataques militares nunca fossem postos em prática e com isto se deu a desagregação da URSS devido às políticas de Gorbatchev que visavam um menor controlo do estado e a implementação de economias de mercado em alguns países que enfraqueceram o regime comunista.
  • 5. Fim da Guerra Fria O fim da guerra fria, marcado pela queda do muro de Berlim, representa o final da bipolarização mundial. Com o fim da guerra esperava-se o aparecimento de novos países no centro do poder mundial, devido à fragmentação do bloco soviético, à democratização dos estados e à abertura das suas economias. No entanto o que se veio a verificar foi o domínio de apenas uma superpotência mundial, os Estados Unidos da América, que adaptaram o mundo à sua cultura para o poderem dominar em termos políticos e vender os seus produtos às novas economias.
  • 6. • O “american way of life” é copiado no mundo inteiro e influência a escolha de muitos consumidores no sentido de dar preferência às marcas norteamericanas • O poder político dos Estados Unidos conseguido com a vitória da Segunda Guerra Mundial e com o endividamento dos países perdedores e até mesmo de alguns seus aliados, fez com que este país conseguisse conduzir o desenvolvimento mundial de acordo com os seus interesses • A economia deste país, baseada essencialmente na exportação dos produtos que caraterizam o “American lifestyle”, com a americanização do mundo, fez-se próspera e suprema • O poder militar norte-americano utilizado durante a 2ª Guerra mundial, com especial enfase para o armamento nuclear, fez dos Estados Unidos a maior potência militar à qual se subordinam todas as outras.
  • 7.
  • 8. Problemas associados Infelizmente, o fim da Guerra Fria não significou a abolição de conflitos, pelo contrário, desde o seu fim, dado que o mundo perdeu referências geopolíticas e que os ataques terroristas ganharam um maior espaço para crescer através da internet, o mundo ficou mais instável e descontrolado. Por um lado, o terrorismo atingiu uma maior escala, passando de conflitos entre países para conflitos entre etnias ou religiões, que chegaram até aos países mais desenvolvidos, o que colocaram algumas questões e desafios com que nos temos que nos deparar no presente: • Como combater um inimigo invisível? • Que papel pode desempenhar a ação diplomática? Necessidade de cooperação entre estados
  • 9. O japão e a União Europeia começam a surgir como novos centros de poder concorrendo com os EUA o que leva cada vez mais a um mundo multipolarizado.
  • 10. • O peso político das Nações Unidas já não é suficiente. (imagem crise Iraque) • Criação do Tribunal Penal Internacional, que entrou em funções em 2002. • É necessária a criação de uma nova ordem mundial, uma ordem internacional mais justa. • Este tribunal abrange 130 países. • China e os EUA estão de fora pois não querem ver a sua soberania limitada.
  • 11. A integração económica dos países do ex-bloco soviético (URSS), bem como, das novas potências asiáticas, como a Índia e China, criou no mercado de trabalho uma enorme instabilidade. Isto deve-se ao facto de terem agora ingressado no processo de compra e venda de produtos/serviços dos novos países, com novas formas de produção, novos preços, novas exigências e novas realidades agora Consequentemente é gerado um impostas no mercado. desequilíbrio entre a oferta e procura a nível mundial, pois incluem-se agora no leque da oferta de serviços e produtos, elementos anteriormente inexistentes, o que faz com que novas preferências se instalem nos consumidores, bem como, nos produtores, havendo deste modo uma mudança de rumo de tendências em todo o mercado.
  • 12. Integração económica dos países Do ex-bloco soviético Das potências emergentes asiáticas Instabilidade no mercado de trabalho (desequilíbrio entre a oferta e a procura)
  • 13. O desenvolvimento do processo tecnológico alterou simultaneamente a divisão internacional do trabalho Emergência de uma nova ordem económica internacional A revolução tecnológica na área das TIC facilitou O aumento dos fluxos (comércio, capitais, mão-deobra, etc.) A segmentação e a deslocalização dos processos produtivos A internacionalização de atividades comerciais na área dos serviços Os processos de integração económica
  • 14. Os produtos associados às TIC, que são os mais dinâmicos, acentuaram o seu consumo. (componentes eletrónicos) A nova conjugação dos modos de produção permitiu a entrada de países emergentes nesta divisão cada mais mais segmentada do trabalho. Os países industrializados são responsáveis pelo essencial das trocas de bens intermédios e componentes, embora essa tendência tenha vindo a diminuir, visto que os PED (países em desenvolvimento) aparentam agora valores elevados nas exportações e importações destes mesmos produtos.
  • 15. Os PED aparecem como exploradores de produtos manufaturados, sobretudo em resultado da crescente participação dos países da Ásia Oriente e Sudoeste Asiático. Zonas mais beneficiada após a reorganização dos circuitos de produção. Que não deixam de continuar dependentes das exportações de produtos primários. A reorganização dos PMD (países menos desenvolvidos) e a sua exclusão deste processo de globalização tem-se acentuado.
  • 16. Ao mesmo tempo com a segmentação e deslocalização do processo produtivo assistimos à regionalização crescente das trocas e a processos de integração económica. A última década foi marcada pela difusão dos acordos comerciais regionais. Acordos que agrupam exclusivamente países em desenvolvimento e países industrializados, geograficamente próximos ou não. Hoje em dia 57% do comércio mundial faz-se no âmbito destes acordos.
  • 17. • As regiões que emergem da organização destas redes de produção podem não corresponder às zonas de integração formal como por exemplo: Asia Oriental • Os aumentos das trocas sul-sul baseiam-se em meios intermédios. A ásia oriental e o sudeste asiático são os principais responsáveis por esta evolução. • A china desempenha a este respeito um papel determinante dado que possui uma posição central na divisão da produção que vigora na região. • Este dinamismo deve-se à emergência das redes de produção regionais e à atracção do mercado chinês.
  • 18. Os centros de poder mundiais têm-se apresentado como rotativos ao longo dos tempos. A guerra fria fez com que os EUA e a URSS se apresentassem como as mais fortes e temidas potências mundiais. Contudo, a desagregação do bloco soviético afirmou o poder dos EUA, sendo que o american way of life foi seguido por todo o mundo. Posteriormente, a Europa une-se criando uma só potência que englobava todos os países a ela pertencente, a União Europeia. Simultaneamente, o Japão, devido à sua forte motivação populacional, bem como inúmeros outros fatores positivos e consequentemente ajudantes contribuintes para a ascensão.
  • 19. O sudeste asiático, os países da região de Magrebe e os da América do Sul seguem-se como os atuais centros de poder mundial. Hoje em dia, os Estados Unidos e os exrepresentantes do topo da hierarquia estão praticamente em estagnação ou até declínio a nível de representação pelo mundo. Atualmente, as potências emergentes, ou diga-se até, emergidas, comandam o destino do mundo, na medida em que os capitais estão do seu lado. O Brasil, e a China, por exemplo, detêm pela frente anos de prosperidade, enquanto que os padrões de oferta e procura mundiais assim se mantenham e que os mercados mundiais não mudem de requisitos.