O documento discute a necessidade de uma integração mais profunda da União Europeia em resposta aos desafios da globalização. A integração existente tem sido insuficiente para promover a coesão econômica e social entre os países ricos do norte e os mais pobres do sul. Uma federalização completa poderia corrigir desequilíbrios e permitir que a UE cresça de forma homogênea e se defenda melhor contra concorrentes como a China.
1. Geografia C
O aprofundamento da integração europeia
(politica, monetária, económica e social)
Outubro 2012
Inês Carrasco
Pedro Tomé
2. A razão desta escolha
O motivo que nos levou a escolher este tema prende-se
com a quantidade de notícias que vemos todos os dias
sobre as divergências europeias entre os países ricos (do
Norte) e os países pobres (do sul). O principal motivo
deste problema é, por um lado, o facto de existir
integração, e ao mesmo tempo, o facto de não existir
coesão económica e social entre os países, o que revela
que a esta integração é ainda insuficiente. Vemos aqui a
integração como um elemento negativo, mas ao mesmo
como uma possível saída para a crise comunitária.
3. A União Europeia encontra no presente desafios muito diferentes
dos de há 50 anos.
A globalização aponta-se como um dos principais responsáveis
desta mudança. A ideia de “aldeia global” obrigou a União
Europeia a adaptar-se a uma nova dinâmica de comércio e
comunicação.
Uma integração mais profunda foi a solução encontrada para
responder a este problema.
Várias foram as esferas abrangidas nesta integração, tanto
económica, como monetária, politica ou mesmo cultural.
No entanto hoje percebe-se que isto não foi suficiente, pelo que
surge a necessidade de um aprofundamento mais completo e
imperativo.
4. Globalização
Obriga a que os países tenham que:
• Ser mais competitivos
• Estar mais protegidos
• Corrigir os desequilíbrios causados pelo
capitalismo
• Promover os acordos inter-estatais
• Regular os mercados
• Fortalecer as suas democracias
5. Ser mais competitivo
Estar melhor protegido
Mão-de-obra barata
Terrorismo
Mão-de-obra qualificada
Defesa Internacional
7. Regular os mercados
Falhas de mercado
Instituições Internacionais
Fortalecer as democracias
Lobbies
Parlamento europeu
8. Mesmo após todos estes pressupostos terem
sido postos em prática
O resultado foi a…
9. Para nos defendermos de uma China que aproveita a
globalização e o livre-cambismo para impor os seus
produtos no mercado europeu a preços que não oferecem
margem para concorrência e que para ainda agravar a
situação
recorre
constantemente
a
instrumentos
proteccionistas como o dumping, a europa terá que se
unir, inevitavelmente, de uma forma igualitária e livre de
interesses.
11. Vantagens da Federalização:
• Estabilidade Política
• Maior facilidade de corrigir desigualdades
geradas pela globalização
• Maior facilidade de adaptação ao processo de
globalização
• Aumento da escala de produção – economias de
escala
• Alargamento do mercado
• Maior poder político para fazer frente às ETN´s
• Maior resistência a crises financeiras/ políticas
12. Conclusão:
A federalização obriga a que os países tenham realmente
que se unir e pensar conjuntamente. Neste tipo de
integração, se um país não acompanha o crescimento/
desenvolvimento dos outros, estes serão levados a ter que
ajudá-lo obrigatoriamente, dado que funcionam como um
só. Desta forma, não existem mais decisões que favoreçam
determinados países, nem países que se aproveitem das
fragilidades de outros, porque no fundo o interesse de cada
país irá ser o trabalho para um bem comum.