2. Introdução
Neste trabalho para a Gestão de Instalações Desportivas, considerando assim o módulo 2 podemos
definir o objetivo do módulo é a aprendizagem geral sobre as piscinas, nisto podemos dizer: o
funcionamento, materiais necessários, entres outros.
Aumentar a nossa base de conhecimento das piscinas é o principal fundamento que leva ao desenrolar
deste trabalho, com a ajuda do nosso professor acerca de algumas questões e com a ajuda fundamental da
visita de estudo que realizamos a piscina do fluvial, e agradecemos muito a colaboração e a
disponibilidade que deram para nos indicar como se poderia realmente gerir uma piscina, conseguimos
apoiarmos em fundamentos que nos ajudaram a atingir certos pontos e patamares.
Vamos dar então inicio ao trabalho realizado pelos alunos do 10º N integrados no curso de Desporto.
3. Piscinas
Definição de piscinas:
Desde que foi inventado até aos últimos dias do século passado era considerado um tanque de água próprio
para natação ou lazer.
É uma estrutura projetada para conter água mas que deve possuir os equipamentos e sistema hidráulico que
garantam o tratamento físico e químico da água para que a mesma possa ser utilizada para os fins a que se
destina. Considera-se piscina as instalações próprias para natação, mergulhos, saltos ornamentais e outras
práticas desportivas, como polo aquático e hidroginástica. Incluem um ou mais tanques para fins balneares e
atividades recreativas, formativas ou desportivas aquáticas.
Referindo as piscinas de uso público, podem ser utilizados pelo público em geral, independentemente da sua
titularidade ou forma de ingresso, estejam ou não integradas em espaços públicos municipais, clubes
desportivos, escolas, parques de campismo, hotéis, complexos turísticos.
Quanto ao formato podem ser retangulares, quadradas, ovais, redondas e irregulares, construídas em concreto,
alvenaria, vinil, fibra ou em aço modular, revestidas com azulejos, pastilhas, pintadas, etc., tudo tendo em
conta aquilo para o qual foi construída.
4. Tipologiade piscinas:
- Quanto à natureza ambiental:
A - Piscinas ao ar livre
B - Piscinas cobertas (em ambientes constituídos por estruturas fixas e permanentes)
C - Piscinas combinadas (tanques cobertos e utilizáveis em simultâneo)
D - Piscinas convertíveis (atividades desenvolvem-se ao ar livre ou em espaço coberto, tendo em conta as
condições atmosféricas)
5. - Quanto à tipologia funcional
A - Tanques Desportivos (de treino e de competição)
Compreendem requisitos geométricos e construtivos e são adequados para a prática da natação e
modalidades derivadas, respeitando as exigências específicas e os níveis de acordo com as normas
estabelecidas pela Federação para a natação, polo aquático, saltos para a água e natação sincronizada.
As profundidades são determinadas pelas modalidades praticáveis, mas as mínimas, em qualquer caso,
serão de 1 metro.
6.
7. B - Tanques de Aprendizagem
São para o jogo, o recreio e a manutenção. A profundidade máxima destes tanques é de 1.50 metros e
não devem apresentar em pelo menos 2/3 da sua superfície, profundidades superiores a 1.10 metros.
8.
9. C - Tanques Infantis
Preenchem os requisitos funcionais e construtivos para a utilização autónoma por crianças até aos 6
anos de idade e dispõem de profundidades não superiores a 45 centímetros, com o máximo de 20
centímetros junto aos bordos.
10. D - Tanques de Recreio e Diversão
Têm características que os tornam particularmente adequadas para o recreio e a diversão aquática através de
acessórios lúdicos tais como: escorregas, cascatas, sistemas de formação de ondas, sistemas de produção de
repuxos e jatos de água ou outros. As profundidades destes tanques serão inferiores a 1.30 metros em pelo
menos 2/3 da sua superfície, com o máximo de 2 metros nas zonas mais profundas.
11. E - Tanques Polifuncionais ou Polivalentes
Apresentam soluções geométricas e construtivas que combinam características de diferentes tipologias de
tanques ou que dispõem de paredes e fundos móveis ou outros dispositivos de reconversão morfológica que
permitam variar as suas características geométricas e adaptá-los para diferentes categorias de utentes e de
atividades, não utilizável pelas crianças.
13. Aspetos físicose funcionais
Área desportiva útil e áreas de apoio
Área desportiva:
Considera-se uma área desportiva aquela que se dispõem para exercício físico e manutenção do bem
estar físico.
Área útil de apoio:
Considera-se uma área útil de apoio aquela que tem espaço com um especialista para ajudar o cliente ou
a pessoa que necessita de ajuda.
Exemplo:
Salvador nadador
14. Descriçõestécnicasedesegurança- legislaçãoespecífica
aplicável.
Este tópico estabelece o enquadramento normativo/legislativo das condições que devem estar obrigatoriamente
asseguradas no local de trabalho.
A Gestão deve proporcionar condições de trabalho que garantam a segurança e saúde aos seus trabalhadores, bem como
contribuir para uma melhor qualidade de vida destes.
15. Legislação aplicável:
A Lei-Quadro de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro),
O Código do Trabalho (aprovado pela Lei 99/2003, de 27 de Agosto),
A Lei 35/2004, de 29 de Julho, nos artigos 211º e seguintes
16. Tratamentoquímicodaágua - aspetos técnicosde
manutenção
Manutenção diária:
limpar a piscina com uma rede, retirando resíduos sólidos (folhas, troncos) e insetos que permanecem à
superfície da água.
ativar o sistema de filtração e regulá-lo de modo a que toda a água da piscina seja filtrada pelo menos uma vez,
durante o dia. A filtração remove as partículas não solúveis na água, ou seja em suspensão, que servem de
alimento aos microorganismos e algas.
corrigir a concentração de cloro livre: o cloro é um desinfetante que elimina os micro-organismos presentes na
água e que se encontra em duas formas: livre e combinado. É o cloro livre ou “ativo” o responsável pela ação de
desinfeção e deve manter-se entre os 0,5 e 2 ppm (1 ppm é igual a 1 mg/L).
17. acertar o pH: o pH indica se a água tem reação ácida ou alcalina e deve manter-se entre 7,2 a 7,6 por ser este o intervalo mais
indicado para não provocar irritação nos olhos dos banhistas e para proteger a instalação da corrosão ou da incrustação.
O pH inferior a 7,2 provoca irritação dos olhos e corrosão na instalação. O pH superior a 7,6 diminui o efeito ativo do cloro
(desinfetante) e a eficácia da filtração.
observar o estado do tempo: em piscinas ao ar livre, aumentar a concentração de cloro nos dias de chuva (mesmo que seja
fraca).
18. Manutenção semanal:
escovar as paredes e aspirar o fundo da piscina, retirando qualquer sujidade visível.
limpar o pré-filtro da bomba.
fazer a contra lavagem do filtro, sempre que o manómetro atinja o "vermelho".
juntar um produto antialgas (algicida)
ajustar o nível da água, (que pode ter descido, devido à natural evaporação) e se necessário corrigir o pH e o cloro
(exceto nas piscinas de sal, em que se corrige apenas o pH).
19. Manutenção mensal:
Regularmente, sempre que a piscina esteja em utilização, deverá proceder-se à recolha de amostras para a análise
bacteriológica e química da água, tendo em vista efetuar as correções e os ajustes necessários.
23. Normasdeprogramaçãoterritorial
As piscinas devem seguir os seguintes pontos para serem oficialmente construídas:
Deve reunir as melhores condições de exposição aos raios solares.
Proteção contra os ventos dominantes.
afastamento e proteção relativamente a fontes de poluição atmosférica, hídrica e sonora
O local deve estar afastado de corredores de linhas elétricas de alta tensão de linhas férreas, de autoestradas e vias de tráfego
intenso, e de quaisquer infraestruturas que possam, de alguma forma, traduzir-se em situações de risco para a segurança no
acesso e na utilização dos equipamentos.
Deve estar racionalmente integrados em espaços urbanizados, com boas condições de acessibilidade, próximos de escolas e de
zonas residenciais e, preferencialmente, complementares de outros espaços públicos de lazer e de desporto existentes no
território.
Deve reunir condições de fácil acesso às redes de infraestruturas e serviços urbanos, nomeadamente às redes de
abastecimento e distribuição de água potável, condução de esgotos pluviais e domésticos, distribuição de energia elétrica,
distribuição de gás e serviços de recolha de resíduos sólidos.
implantação de piscinas ao ar livre, convertíveis ou de tipo combinado, deverá ser superior a oito vezes a superfície total de
planos de água, excluindo as áreas de proteção, acessos e estacionamentos. Para piscinas cobertas, a área de implantação
deverá ser superior a 4 vezes a superfície de plano de água correspondente.
24. Sinalética
Em relação a sinalética podemos concluir que existe um elevado numero de sinais com o que se deve e não se deve
fazer.
Estes sinais são muito importantes pois não só ajuda a pessoa que vê mas todas as outras sem correr perigo de vida.
Embora todas as piscinas tenham a sinalética muitas pessoas não querem saber e colam-se em risco não só eles
mas também outras pessoas que possam sair magoadas com certas “BRINCADEIRAS”
26. Inglês Português
Sports Facilities Instalações desportivas
Swimming; Natação
Water polo Polo aquático
Synchronised swimming Natação sincronizada
Diving Saltos para a água
Swimming pool Piscina
Pool capacity Capacidade da piscina;
Leisure features Características de lazer
Entrance area - Área de entrada (entrada);
Reception desk Balcão da receção (receção);
Refreshment areas - Áreas de repouso/descanso/de bar;
Public toilets; Quartos de banho públicos
Accommodation for children Alojamento (balneário) para crianças;
Pool hall Recinto da Piscina;
Showers Chuveiros;
Artificial lights Iluminação artificial;
Size and shape of water Dimensão e forma da água
27. Tiposdeatividadesetécnicasdeapoioàgestãodepiscinas
Normas de utilização – regulamento
Regulamento
O regulamento é um texto de carater normativo que contem um conjunto de regras e princípios cujo objetivo é estabelecer o
modo de funcionamento de um grupo ou de uma atividade (instalação desportiva, clube associação, etc.). O regulamento
pode ser uma entidade pública ou privada. Nota-se que os regulamentos sendo um conjunto de princípios e normas não
podem contrariar a legislação em vigor sobre a matéria.
28. Consideraçõesa teremcontaaoelaborarum regulamento:
a) Abranger o maior número de situações que possam ocorrer, de forma a não ficar demasiado vago e omisso, e poder dar
resposta às questões que surjam no discurso da atividade;
b) Decorrer de discussão entre vários intervenientes (no caso dos regulamentos de instalações municipais há lugar
inquérito público) de forma a recolher as opiniões e o consenso das partes;
c) Ser redigido com clareza e objetividade para que não existam interpretações ambíguas sobre os princípios e regras;
d) Ser organizado do geral para o particular;
e) Utilizar uma linguagem formal e simples, para ser facilmente entendido por todos;
f) Ser redigido na terceira pessoa do singular/plural em frases do tipo declarativo.
29. Vamos ver então um regulamento de uma piscina.
regulamento_piscinas.pdf
30. Atividadeseserviçosempiscinas
As atividades aquáticas podem estruturar-se de acordo com os critérios descritos, tentando cruzar e diversificar as práticas e
proporcionar um amplo leque de serviços. As terminologias são variáveis e têm como principal objetivo orientar o utente
para a atividade aquática que mais se adapte às suas necessidades.
31. Idade dos participantes Bebés, crianças, jovens, adultos e terceira
idade
Objetivos dos programas Educativos, recreativos, competitivos,
terapêuticos.
Características individuais do aluno Limitações físicas ou psíquicas
Tipo de piscina em que decorre Coberta, descoberta, parque aquático, etc.
Material necessário Aparelhagem, placas, steps, hidrobikes, balizas,
etc.
32. Tiposdeatividadesaquáticas
1. Natação para bebés: Promover a adaptação ao meio aquático para bebés a partir dos 6 meses de vida, ao
mesmo tempo que se vão cultivando laços efetivos entre o pai/mãe e filho/filha, através de experiencias lúdicas. São
momentos de harmonia e diversão que contribuem para o desenvolvimento do bebé a vários níveis: cognitivo, efetivo e
psicomotor.
33. 2.Adaptação ao meio aquático para crianças e jovens:
pode ser dividida em várias etapas, mas pretende-se essencialmente a adaptação ao meio aquático através dos
elementos/domínios básicos da natação: respiração, imersão, equilíbrio, propulsão e saltos.
34. 3. Polo aquático:
o polo aquático é um desporto que teve origem nos rios e lagos de Inglaterra na metade do século XIX. É um desporto
coletivo e os princípios básicos são semelhantes aos do andebol, mas é praticado dentro de uma piscina. Cada equipa
deve tentar jogar a bola dentro da baliza da equipa adversária, que é defendida por um guarda-redes.
35. 4.Hidroginástica:
Atividade realizada dentro de água ao som de música que utiliza diversos exercícios aeróbios, localizados de alongamento
e relaxamento.
36. Procedimentos de organização e planeamento - mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual
2.3.1. Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes) instantânea
2.3.2. Taxa ou índice de utilização
2.4. Procedimentos de cálculo e controlo de custos associados às principais fontes de energia utilizadas
2.5. Regras de gestão de stock de consumíveis em piscinas
2.6. Tipos de dispositivos de som e de informação eletrónica
2.7. Área(s) de máquinas
2.8. Regras de gestão de arrecadações de materiais e equipamentos
2.9. Procedimentos de manutenção de mobiliário
Neste ponto decidimos abordar um relatório feito pelos elementos do grupo em que
consta todos estes pontos e mais alguns.
Relatório da piscina.docx
37. Aspetosdecorativosinterioreseexterioresem piscinas
As piscinas são instalações desportivas que servem todo o tipo de população: crianças, pais com crianças, idosos, diversas
etnias, pessoas com mobilidade reduzida. O design deve refletir as necessidades específicas de todos esses grupos, tal
como o interior do edifício.
1.A entrada principal deve ser claramente visível da área pedonal e das vias onde circulam os veículos. Onde isto é
impossível deve existir sinalização para sinalizar a entrada e os locais de estacionamento.
2.Devem ser definidos corredores de acesso para os peões desde a entrada principal. Estes corredores devem ser
independentes da circulação dos carros embora possam e devam estar ligados aos locais de estacionamento.
38. 3.Acessos bem assinalados para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida
4.Pontos de larga de grupos (autocarros e carrinhas) tão perto quanto possível da entrada da piscina.
5.O acesso aos serviços de manutenção devem ser separado do acesso geral para p público – estacionamento e entrada principal.
6.Estacionamento para pessoas com deficiência perto da entrada principal, sem barreiras arquitetónicas.
7.Acesso direto a uma sala de primeiros socorros, com estacionamento dedicado em exclusividade, com portas de tamanho adequado para a
entrada da maca.
8.Estacionamento com segurança, com iluminação, paisagismo adequado e zonas de circulação de peões sem pontos escondidos.
9.Pontos de acessos a transportes coletivos e possibilidade de virar sentido de marcha.
10.Estacionamento de bicicletas localizado debaixo de uma cobertura e perto da entrada principal e, de preferência visível a partir da receção.
11.Tratamento paisagístico com relva e árvores para evitar grandes entradas de luz que perturbem.
39.
40.
41.
42.
43. Osseguintesfatorestêmumimpactosignificativosobreaparência
externadapiscina:
As piscinas implicam edificações com grande volumetria, facto que deve ser considerado na escolha do local a
implantar a piscina, tendo em conta a edificação das redondezas.
Quando existem pranchas de saltos para água a altura do edifício aumenta significativamente.
No design é essencial a seleção dos vidros para evitar entradas exageradas de luminosidade, sendo que o objetivo é
atingir o equilíbrio entre a luminosidade adequada para efeitos de poupança de energia e a beleza da piscina.
As janelas e estruturas de vidro devem permitir a garantia da privacidade de quem está a utilizar a piscina.
44. PROJETO
Para perceberem melhor como funciona uma
piscina vamos ver um projeto realizado pelos
elementos do grupo.
45. Conclusão
Não existe muito a dizer nos termos comparativos
das piscinas apenas que elas são bastante
complexas e realmente é necessário um
acompanhamento sucessivo e uma vasta contia de
dinheiro só para material e manutenção…
46. Agradecimentos
Queríamos agradecer a Piscina Fluvial Portuense pela
disponibilidade por nos receber para perceber melhor a
funcionalidade de uma piscina.
Agradecer também ao Sr. Manuel Vale pois foi o arquiteto
que teve um papel importante na montagem do nosso
projeto.
Aos dois fica um Muito obrigado pela disponibilidade.