O documento discute a influência da globalização na paisagem. Apresenta as três fases da globalização e como ela afeta a circulação de marcas internacionais através de estratégias como a estandardização e adaptação. Também descreve como a paisagem urbana evoluiu com a passagem do rural para o urbano e os riscos de falta de planejamento.
A influência da globalização na paisagem urbana e rural
1. A Influência da Globalização na
paisagem
Seminário em geografia humana realizado por:
Paulo Castro Mendes
Orientado por:
Doutor Paulo Nossa 1
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2. Índice
1. Referências Bibliográficas;
2. Globalização;
3. Movimentação de Marcas;
4. A Paisagem e a cidade Pós-Moderna;
5. Componente Prática;
6. Conclusões;
7. Bibliografia.
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3. Referências Bibliográficas
• Jacques Fontanel
• Nuno Vieira de Carvalho Primeiro Capítulo
• Malcolm Waters
• Rosa Llamas Segundo Capítulo
• João Luís Fernandes
• Herculano Cachinho Terceiro Capítulo
• Álvaro Domingues
• Jorge Gaspar
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4. Globalização: Evolução
• Primeira fase: expansionista mercantilista (1450-
1850);
• Segunda fase: industrial, imperialista e colonialista
(1850-1950);
• Terceira fase: capitalista, tecno-electrónica e
supranacional (pós 1989).
Figura 1: Datas e fases da globalização 4
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5. Globalização: Definição
O que é a Globalização
• Intercâmbio de culturas, crenças, modos de vida e
experiências;
• Existência de uma dicotomia na globalização:
Positivo vs Negativo
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6. Globalização: Aspectos positivos
Figura 2: Evolução dos telemóveis
Figura 3: Evolução dos Figura 4: Exemplo de destino
computadores de viagem low cost
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7. Globalização: Aspectos negativos
Quadro 1: As telecomunicações e as desigualdades mundiais no
ano de 2002 (por 1000 habitantes)
PD Telefones Internet PED Telefones Internet
Estados Sem
1134 551 Chade 6
Unidos dados
Japão 1195 449 Camboja 31 2
Suécia 1625 573 Rússia 362 41
Finlândia 1390 509 Brasil 424 82
Suíça 1533 351 China 328 46
PD: Países Desenvolvidos;
PED: Países em Desenvolvimento.
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8. Globalização: Dimensões
Figura 5: As dimensões do processo de
globalização
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9. Globalização: Actores
Macro actores (staackholders)
• Organizações Internacionais;
• Bancos de Investimentos;
• ETN’s;
• Estados;
• Media.
Micro actores (shareholders)
• Indivíduos.
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10. Movimentação de marcas: estratégias
Quando uma multinacional decide sair para outro
país deve ter em conta as seguintes questões:
• Quais as vantagens e razões do processo de expansão?
• Que elementos devem ser investigados tendo em
consideração as características do produto?
• Quantos mercados serão necessários investigar?
• Quais os mercados prioritários?
• Aspectos laborais e burocráticos dos países?
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11. Movimentação de marcas: estratégias
Quadro 2: Matriz de Harrel e Kiefer
Competitividade da empresa
Alta Média Alta
Inversão/ Dominante/
Alta
Crescimento Abandono
Atractividade
do país
Manutenção
Média
da posição
Estratégias
Baixa
combinadas
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12. Movimentação de marcas: estratégias
Efeito globalização, gera compreensão fácil de marcas
Papel das Indústrias globais
Optar por:
• Estandardização;
• Adaptação;
• Homogeneização.
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13. Movimentação de marcas: exemplos
Figura 6: Figura 7: Edição Figura 8: Mesmo
Pepsi Diet especial da Coca-cola logotipo com
Festival Parintins diferentes nomes
Figura 9: Variações da marca Skip
em Portugal, Brasil e Turquia 13
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14. Movimentação de marcas: barreiras
Devido ao encurtamento das distâncias as marcas
circulam mais facilmente, porém
É preciso ter em conta as barreiras:
• Culturais;
• Educacionais;
• Demográficas;
• Infras-estruturas.
Figura 10: Cachorro num
carrinho de bebé
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15. Movimentação de marcas: barreiras
Barreiras impostas pelos governos locais:
• Licenças: exigidas em alguns países para produtos
específicos;
• Tarifas: reduzem a competitividade dos produtos
importados ;
• Contingentes: limite sobre a quantidade máxima;
• Impostos sobre os bens e serviços;
• Controlo rígido nos Serviços Aduaneiros;
• Barreiras técnicas: normativas de segurança, sanitárias,
meio ambiente, entre outros.
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16. Movimentação de marcas: barreiras
Alternativa
Licença de fabricação
Empresa licenciadora autoriza uma outra empresa
estrangeira, denominada de concessionária, a
fabricação do produto, cedendo patentes de
copyright e marca.
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17. Evolução da paisagem
Passagem do rural para o urbano
Figura 11: Benidorm
Figura 12: Marbella
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18. Evolução da paisagem
Caso português
Figura 13: Parque Figura 14: Parque das
das Nações em 1990 Nações actualmente
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19. Evolução da paisagem: Construção
Segundo João Luís Fernandes na obra “Cityscapes-
símbolos, dinâmicas e apropriações da paisagem cultural
urbana” a paisagem pode ter duas Geodiversidades:
• geodiversidade diacrónica;
• geodiversidade sincrónica.
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20. Evolução da paisagem: Construção
• Através das artes visuais (criando lugares de Topofilia
e Topofobia);
• Publicações;
• Cartazes;
• Folhetos;
• Meios de transporte;
• Comunicação social;
• Experiência pessoal.
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21. Evolução da paisagem: Tipos
Territorialização in situ
Segundo João Luís Fernandes, a territorialização pode
ser feita de várias formas:
• Territorialização por absorção;
• Territorialização fragmentada;
• Territorialização por Hibridismo.
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22. Evolução da paisagem: Riscos
• Ruptura do Passado;
• Alteração permanente;
• Espaço nem sempre em harmonia;
• Cidade é o palco do espectáculo;
Figura 15: Falta de planeamento urbano na Amadora 22
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23. Hipervisualidade
Figura 16: Exemplos de Hipervisualidade em Londres
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24. Hipervisualidade
Figura 17: Exemplo de Hipervisualidade em Nova York
Caso Português: Hipervisualidade praticamente
inexistente
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25. Componente prática
Vídeo Inquéritos
Madrid
Aveiro
Coimbra
Viana do Castelo
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26. Resultados
1 – Desde que se estabeleceu na cidade efectuou
alguma mudança em termos da localização da loja?
42%
Mudança
Sem mudança
58%
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27. Resultados
1 – Quais as razões da mudança de localização?
50%
Visibilidade
Renda
50%
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28. Conclusões
• A importância do fenómeno da globalização nos
tempos actuais;
• Vantagens de desvantagens da globalização;
• As etapas e importância do processo de expansão
de empresas para outros países;
• A evolução da paisagem nos últimos 30 anos nem
sempre foi acompanhada pela harmonia do espaço
do planeamento urbano (Amadora, Benidorm);
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29. Conclusões
• Pouca expressão da Hipervisualidade em Portugal
em comparação com outros países (Estados
Unidos, Inglaterra, Espanha ou Japão);
• Marcas em Portugal com tendência a instalarem-
se em centros comerciais;
• Circulação de marcas em algumas cidades de
Portugal obedece a critérios economicistas e de
visibilidade.
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30. Bibliografia
• Waters, M. – Globalização. Oeiras: Celta Editora, 1999. ISBN
9789728027605.
• Domingos, C., Lemos, J., Canavilhas, T. – Geografia C 12º ano. Lisboa:
Plátano Editora, 2009. ISBN: 9789727706778.
• Bishop, R. – Lindbergh’s Influence on Aviation. Tar Heel Junior
Historian, 43(1), 2003.
• UNFCC. Kyoto Protocol to the United Nations framework convention on
climate change. United Nations Framework Convention on Climate
Change, 21 pp., 1998.
• Harrell, G. D., Kiefer, R. O. Multinational market portfolios in global
strategy development. International Marketing Review, 1(1), 1993.
• Llamas, Rosa. Marketing Internacional. Facultad de Ciencias Económicas
y Empresariales, Universidad de Leon (ULE), Espanha, 2011.
• UNILEVER. Em: http://www.unilever-jm.com/, Acedido a 13 de Maio de
2012.
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