Este documento descreve um projeto de livro infantil sobre inclusão. Seu objetivo é ensinar crianças sobre valores como respeito, solidariedade e cidadania, trabalhando o tema da inclusão por meio de uma fábula sobre um grilo e um vaga-lume. O livro usa a história dos dois insetos, que apesar de suas diferenças se tornam amigos, para mostrar que a verdadeira inclusão vem do coração.
1. O LIVRO DO PROFESSOR
PROJETO
INCLUSÃO E SOLIDARIEDADE,
QUANDO INCLUIR É AMAR.
ATRAVÉS DO LIVRO INFANTIL
COMO TRABALHAR A VIVÊNCIA
DA INCLUSÃO, DO RESPEITO E DA
SOLIDARIEDADE COM AS CRIANÇAS?
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3. FICHA TÉCNICA DO LIVRO
Inclusão no coração -
A fábula do grilinho e do vaga-lume
Autor: Pedro Paulo da Luz
Ilustração: Milena Barbosa
Coleção Ser Absoluto
ISBN: 978-85-63375-02-5
21x15 cm
16 páginas
Brochura
Editora Artpensamento
2011
RESUMO: Qual é o olhar dirigido ao próximo, quando este nos parece
diferente?
Qual é o valor do diferente em nossa vida?
Nesta fábula o grilinho e o vaga-lume possuem dificuldades bem distintas,
mas suas virtudes os unem pelos laços da amizade, do amor e da caridade.
Percebendo o valor do diferente em suas vidas, eles nos ensinam que a
verdadeira inclusão é no coração.
Eixos
Temas temáticos: Interdisciplinaridade:
transversais:
inclusão, Língua Portuguesa,
ética solidariedade, Ciências
valores e Filosofia,
cidadania. Artes,
Matemática
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4. Por que ler?
Por que o tema da inclusão está, como tantas novas
temáticas relacionadas à condição de vida e manutenção
do ser humano, na ordem do nosso dia.
“Inserir” passou a ter na prática o significado dirigimos ao próximo
de “incluir”. A questão que se impõe diante
deste momento é se o simples “inserir” – quando este nos
ou colocar numa posição de proximidade
físico-geográfica, vinculando à presença parece “diferente”?
conjunta em determinados ambientes
– é suficiente para que cada um possa A proposta de tais reflexões é trazer ao termo
respeitar o diferente e romper com as “inclusão” um sentido mais profundo
barreiras impostas pelos sentimentos de e, eventualmente, mais próximo de seu
preconceito e indiferença em relação às significado primário.
dificuldades e necessidades do outro.
Incluir pode ser visto
Como podemos
como “envolver” o
respeitá-lo sem
outro, sobretudo em
compreender o seu
nosso coração.
valor?
Em outras palavras, uma ação
E como perceber o seu íntima capaz de envolver os
valor sem identificar sentimentos e os pensamentos
as suas virtudes, a sua de cada um de nós; de fazer-
importância na própria nos perceber a importância do
vida do ser? diferente em nossa vida; de
impulsionar-nos ao respeito por
Qual é o olhar que meio da indulgência; de criar
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5. uma dinâmica de solidariedade da consciência das crianças,
rumo à compaixão; de dos pais e dos educadores para
estabelecer a igualdade entre novas diretrizes educacionais que
os seres por meio do amor ao estimulem os valores, a cidadania,
próximo, agindo em relação a o respeito e a solidariedade, por
este da mesma forma como meio da temática da inclusão.
gostaríamos de ser acalentados.
O livro “Inclusão no coração”
Enfim, uma ação profundamente amplia o entendimento da
vinculada à ética cristã, aplicável a
quaisquer situações, independentemente inclusão no contexto infantil e
de aspectos religiosos ou filosóficos.
escolar, por meio de uma fábula
Por estar inserida nos quadros de um tema
tão presente quanto relevante, a inclusão que envolve o companheirismo,
no terceiro milênio é tema que caminha
para encontrar cada vez mais ressonância. no ambiente de uma sala de
Especialmente, na medida em que cada
ser desenvolva em si mesmo a capacidade aula, entre dois insetos: um
plena de expandir o amor ao seu próximo,
seja ele quem for. Este trabalho é íntimo, grilo e um vaga-lume. Apesar
e somente pela educação dos nossos
valores e dos valores das nossas crianças de possuírem características
é que poderá ser concretizado.
marcantes e dificuldades bem
Como um contributo para este distintas, suas virtudes os unem
movimento renovador, a Editora pelos laços da amizade, do amor
Artpensamento apresenta o livro e da caridade. Percebendo
“Inclusão no coração – A fábula o valor do diferente em suas
do grilinho e do vaga-lume”, vidas, eles nos ensinam que a
de Pedro Paulo da Luz, com o verdadeira inclusão se
objetivo de auxiliar no despertar passa no coração.
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6. grilinho é tocado, nascidos sobretudo
OBJETIVOS DO LIVRO da compaixão pela dificuldade do
vaga-lume. Com isso, uma interação
profunda entre os personagens se dá
com base no desejo de auxílio e do
• compreender o sentido profundo da envolvimento. Envolvimento, por sua
ideia da inclusão; vez, que na terceira parte passa a ser
• perceber como relevantes os recíproco, culminando na formação
valores morais como a compaixão, de um laço de amizade entre os dois,
o amor ao próximo, a indulgência calcado nas virtudes de ambos e na
e a compreensão e o respeito pelo importância que cada um passa a ter
diferente; e a sentir na vida do outro.
• identificar a importância do diferente
em nossa vida; Na primeira parte da obra, a narrativa
• estimular a amizade e o segue um ritmo mais lento e melancólico,
companheirismo; relatando as dificuldades do grilinho na
• promover a solidariedade e a escola, bem como a incompreensão
cidadania no cotidiano. dos seus amigos e da professora. Com
a chegada do vaga-lume, ela ganha
progressivamente mais vivacidade
e alegria, descrevendo todo o novo
desenvolvimento do grilinho na escola
ESTRUTURA DA OBRA e a compreensão da professora.
Há três momentos muito importantes
para a compreensão da estória.
A obra é escrita em poesia,
proporcionando uma narrativa rítmica Na página 8, a chegada do vaga-lume
e lúdica. O autor relata a estória de acarreta uma mudança completa
uma amizade entre um grilinho e um nos pensamentos e sentimentos do
vaga-lume. Duas situações distintas de grilinho. Ao notar que o outro também
inclusão, visto que ambos apresentam sofria pelas suas dificuldades, o grilinho
algumas dificuldades. conseguiu sair de seu mundo triste e
perceber que o vaga-lume precisava
Toda a narrativa se passa no contexto de sua ajuda. Em outras palavras, é
escolar e se divide em três partes. Na tocado de compaixão pela dor do
primeira, é apresentada a inclusão do outro. Sentimento a partir do qual se
grilinho na escola, um fato marcado habilita a sair de sua própria dor.
pelo isolamento, pela tristeza e pela
solidão do incluído. Dificuldades O segundo momento ocorre na página
experimentadas pelo personagem, 12. Nesta, o autor relata que a amizade
que somente é “inserido” no ambiente do grilinho e do vaga-lume foi construída
escolar. Na segunda parte, o autor pela solidariedade recíproca entre eles,
narra o processo inclusivo do vaga- pois, apesar de serem tão diferentes,
lume, apresentando-o porém sob seu encontraram um ponto de igualdade
sentido mais profundo, e refletido nos na ajuda que um poderia oferecer ao
sentimentos modificadores com que o outro, através de suas virtudes: os longos
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7. braços do grilinho apóiam o vaga-
lume, ao mesmo tempo em que a luz
do vaga-lume permite que o grilinho COMO LER AS ILUSTRAÇÕES?
enxergue tudo à sua volta.
O terceiro momento acontece na
página 14, quando o autor explica As ilustrações nesta obra compõem uma
o motivo que levou o grilinho a se narrativa imagética que complementa
desenvolver tanto na escola após a e proporciona vida à fábula. As cores
chegada do vaga-lume, mostrando a são trabalhadas no sentido de criar o
importância de se perceber o valor do ambiente psicológico e mental dos
diferente na nossa vida. personagens em cada momento da
narrativa:
• tons azuis e violetas para representar
a solidão do grilinho nas pp. 2 e 3;
PRINCIPAIS CONCEITOS • nas pp. 4 e 7, nota-se o envolvimento
das cores frias somente no grilinho;
• na p. 8, o grilinho é tocado de
Inclusão compaixão pelo vaga-lume.
Esta mudança faz com que seja
Solidariedade envolvido por cores claras e alegres,
representativas da transformação
Valores e atitudes dos seus sentimentos de tristeza a
partir do momento em que se sentiu
Sentimentos: tocado pela dificuldade do outro;
indulgência, • da página 8 até as pp. 13 e 15, as cores
são vivas e alegres, representando o
compaixão e rol de bons sentimentos que foram
envolvendo a amizade do grilinho e
amor do vaga-lume;
Construção da • as páginas 14 e 15 representam
as características dos sentimentos
cidadania antes e depois do encontro dos
personagens. Através da cores em
Amizade e tons marrons, representa-se a tristeza
de cada um, por estarem sozinhos
companheirismo e separados com suas dificuldades,
na p.14. Já na p.15, as cores são
Respeito às vibrantes e alegres, representando
a união, o companheirismo, a
diferenças solidariedade e o amor nascidos da
amizade dos personagens.
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8. Outro ponto a ser observado na
ilustração é a presença de elementos
que não estão presentes na poesia.
Estes têm a função de transformar a
ideia abstrata em elementos concretos,
auxiliando no desenvolvimento do
aspecto lúdico e da compreensão da
narrativa. Dentre eles:
• as borboletas que estão presentes
nas páginas 3, 4 e 14 demonstram
a maneira como o grilinho percebia
o mundo ao redor quando se
encontrava sozinho;
• quando o grilinho passa a enxergar
o mundo com a luz do vaga-lume
nas páginas 8 a 13, as borboletas
ganham cores;
• nas páginas 6 e 7, há a presença
de alguns animais com o número
de patas e antenas errados,
representando a dificuldade que o
grilinho tinha para contar;
• da página 2 à 7, nota-se ao fundo
diversos caracóis em marca d´água,
demonstrando o ambiente mental
de isolamento do grilinho;
• na p. 8, a compaixão do grilinho
pela dificuldade do vaga-lume é
representada pelo envolvimento de
laços de luz que unem um ao outro,
como reflexo dos bons sentimentos
manifestados por ambos;
• as presenças do tatu nas páginas
2 e 7, e da professora na página 6,
retratam a incompreensão dos outros
tinham em relação às dificuldades
do grilinho. Nota-se que nas páginas
10 e 11 o tatu e a professora
compreendem o grilinho e, então,
passam também a envolvê-lo em
novos pensamentos e sentimentos.
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9. LENDO O LIVRO...
O PRIMEIRO CONTATO
Observar a capa do livro é muito importante para compreender do que se trata a
estória, onde ela se passa e com quem ela se passa. A partir da leitura, observação
e percepção da capa, a criança passa a interagir com o livro e a se envolver com
o que será narrado.
Qual é o título do livro?
Pode-se O que há nesta capa?
Quem são esses personagens?
Qual é a característica do grilo
questionar: e do vaga-lume? O que os
diferencia?
O que chama a atenção na
ilustração?
cONTANDO A HISTÓRIA...
Ao contar a estória, é importante estimular as crianças a perceberem o que está
sendo contado através da observação das ilustrações e de reflexões.
Por exemplo, ao ler o texto das páginas 2, 3, 4, 5, 6 e 7, , pode-se questionar:
Por que o grilinho vivia isolado?
Qual problema ele apresentava nos olhos?
Por que ele não escrevia coisa com coisa? Como ele se sentia?
Quais as dificuldades ele apresentava na escola?
Os pensamentos e sentimentos do grilinho eram tristes ou alegres? Quais cores
representam isso?
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10. Na página 8, com a chegada do vaga-lume, a visão do grilinho se transforma.
Neste momento, pode-se questionar as crianças:
Qual foi a reação do grilinho ao ver o vaga-lume?
Qual foi o olhar do grilinho para o vaga-lume? Por quê?
Importante destacar que a reação do grilinho foi de indulgência, pois
ele não julgou, não desprezou e nem “tirou sarro” do vaga-lume pela
dificuldade que ele apresentava; pelo contrário, foi profundamente
tocado pela condição do vaga-lume.
Quais mudanças ocorreram no envolvimento do grilinho? Quais cores
representam-nas? Por que as cores, que eram frias, agora estão alegres?
Como é o vaga-lume, ele tem algo de diferente?
É muito importante esclarecer que o grilinho sentiu pelo
vaga-lume compaixão, um sentimento relacionado
ao bem e ao amor, e que se manifesta quando
nos sentimos tocados pelas dificuldades do outro,
movimentando-nos para auxiliá-lo.
A partir desse momento, a estória relata a construção da amizade entre o grilinho
e o vaga-lume:
Nas páginas 8, 9, 10 e 11, pode-se solicitar das crianças que identifiquem quais as
mudanças ocorreram com o grilinho na escola.
Na página 12 e 13, pode-se questionar:
Por que ocorreram essas mudanças com o grilinho?
O que o vaga-lume tinha de especial, e que mudou o olhar do grilinho?
O que o grilinho tinha de especial, e como isso tornou os dois grandes
amigos?
Neste ponto, a narrativa propõe uma reflexão sobre as diferenças e as virtudes,
e que somente através das diferenças entre o grilinho e o vaga-lume é que eles
puderam se unir e se auxiliar pelas suas virtudes, construindo uma solidariedade
recíproca.
Nas páginas 14 e 15, pode-se refletir com as crianças:
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11. Qual era o talento do grilinho? E o do vaga-lume?
Quais eram os seus defeitos?
Como os talentos de cada um aparecerem? Será que
se eles não tivessem se tornado amigos, saberiam do
talento que tinham?
O que a estória nos ensina?
Qual é a luz que o grilinho fez brilhar nele próprio? Qual
é a luz que o vaga-lume fez brilhar nele próprio?
É importante esclarecer que toda a ação que envolve
nossos bons sentimentos faz brilhar uma luz em nosso
coração, pois todo sentimento no bem é uma forma de
amor.
Quais foram os bons sentimentos desenvolvidos pelo
grilinho e o vaga-lume?
O que é amar o próximo como a si mesmo?
DEPOIS DE LER...
Hora de conversar sobre o livro, e descobrir o que as crianças acharam da estória.
Este é o momento de deixar que cada um fale sobre o que gostou e o que mais
chamou a atenção na estória. O educador poderá usar tais informações para
identificar a necessidade a ser trabalhada com a sua turma.
Questione às crianças se elas já vivenciaram uma situação semelhante à da fábula.
Se já se sentiram tocados pela dificuldade de alguém, e se nessa situação, fizeram
algo para ajudar.
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12. Projeto INCLUSÃO NO
CORAÇÃO, QUANDO INCLUIR
É AMAR
O objetivo deste projeto é desenvolver diversas atividades e reflexões que têm por fim
auxiliar as crianças a desenvolverem um novo olhar sobre o próximo, desarmando
os pensamentos dos preconceitos, julgamentos, críticas e indiferenças, propiciando
uma nova alimentação mental para a percepção da importância do diferente
em nossa vida, do respeito e da solidariedade.
“Diferentes e iguais, todos são
especiais”
1. A natureza é o melhor recurso para fazer compreender a ideia do respeito às
diferenças e a importância que cada ser tem em nossa vida.
Leve as crianças para um ambiente de natureza (um jardim, uma horta, um canteiro
etc.) e estimule-os a observar as folhas ou flores, suas variedades, formas, texturas,
manchas e cores.
Após a observação, recolha algumas destas folhas ou flores e questione às crianças:
Elas são iguais ou diferentes?
O que as diferencia?
Será que uma folha ou flor é mais importante que outra?
Qual é a importância de cada uma delas para a natureza e para nós?
Desenvolva múltiplos questionamentos que auxiliem as crianças a
concluir que, apesar das diferenças, todas as folhas e flores são
iguais, exercendo cada uma sua função importante e especial na
natureza.
2. Em outro momento, repita o mesmo processo com as frutas. Traga diversas
frutas para a sala de aula e questione sobre suas diferenças.
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13. Procure tornar este momento bastante dinâmico, estimulando as crianças a
cheirarem cada fruta, tocarem, observarem as cores e degustem seus sabores.
Pode-se estudar a composição nutricional, tais como vitaminas e propriedades, de
cada uma delas e qual é a importância para a nossa saúde.
Compare o estudo das folhas e da frutas com os personagens do livro. Procure
assim fixar a ideia de que, se todos nós possuímos diferenças, também temos
talentos e virtudes muito importantes. Assim como o grilinho e o vaga-lume.
Conclusão do assunto
Como conclusão, procure trazer a reflexão para a realidade das crianças.
Estimule a observação de suas próprias diferentes características (tipos de
cabelo, cores, altura, pele, olhos, etc.). Em um painel com o título “Diferente
e iguais...”, construa com elas uma lista das diversidades da turma.
Monte outro painel com o título “Somos Todos Especiais”, que ficará ao
lado do anterior. Peça que cada criança se desenhe (alternativamente,
o educador pode tirar uma foto de cada aluno). Peça que as crianças
colem as suas imagens no painel, e solicite que elas falem das virtudes, do
talento de cada amigo, escrevendo-as abaixo da imagem dele.
Neste momento, relembre as virtudes do grilinho e do vaga-lume, e ajude
as crianças a descobrirem a virtude do seu colega.
Junte os painéis um ao lado do outro e exponha para
a turma discutindo o resultado final do trabalho.
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14. “SER SOLIDÁRIO É NÃO SER SOLITÁRIO”
1. Discuta com as crianças o que é ser solidário e o como é estar solitário.
Relembre o livro e estimule que elas percebam que o grilinho somente deixou
de se sentir sozinho quando passou a ser solidário com o vaga-lume.
2. Utilizando a ilustração da página 8 do livro, fale dos três passos que o grilinho
deu para ser solidário: indulgência, compaixão e ação no bem.
Explique o que é ser indulgente, solicitando que as crianças identifiquem a reação
do grilinho ao ver o vaga-lume.
Ele tirou sarro da dificuldade
vaga-lume? Ignorou?
Questione: Como está o olhar do grilinho
pelo vaga-lume?
Explique o que é ter compaixão, estimulando as crianças a perceberem o que o
grilinho sentiu ao ver o vaga-lume com um problema na perna direita.
Enfim, solicite que as crianças identifiquem a ação no bem do grilinho em
relação ao vaga-lume.
Sugestão:
Monte um cartaz com as crianças falando dos três passos para ser solidário.
Pode-se solicitar que em cada passo seja escrita uma poesia coletiva,
explicando o significado de cada um.
3. Pode-se também trabalhar as relações de solidariedade entre os seres
na natureza, discutindo como as dificuldades que alguns apresentam são
amenizadas pela ajuda do outro.
Leve imagens que representem as cenas de solidariedade e estimule as crianças
a perceberem a ação no bem envolvida.
Por exemplo: relações entre mães e filhos (a mãe pássaro colocando a comida
no bico do filhote), rêmora e tubarão, urubu-rei e outros urubus, abelhas e flores, as
relações entre as formigas, etc.
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15. Conclusão do assunto
Estimule que as crianças possam descobrir como podem ser
solidárias, auxiliando nas dificuldades do outro.
Cada criança pode criar uma cartilha onde vai escrever e
desenhar, em cada página, diferentes ações solidárias que
pretende fazer.
Como posso ser solidário com meus amigos?
Com minha família?
Quem mais pode estar precisando de minha ajuda?
Solicite que as crianças pesquisem sobre pessoas ou instituições
que elas podem ajudar.
É muito importante planejar com as crianças um momento
prático de ação no bem e contato com o outro, para que elas
possam sentir e vivenciar os três passos da solidariedade.
Por exemplo: uma visita ao asilo, uma festa para as crianças
de um orfanato, a arrecadação de mantimentos e entrega
para famílias necessidades, etc.
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16. O QUE MAIS PODE AUXILIAR?
literatura
Sarcoramphus Papa Cathartidae (Ed. Artpensamento, 2010), do autor Pedro Paulo
da Luz - Este livro fala sobre o preconceito e valores que precisamos construir como
o respeito e a solidariedade.
A Terra pede socorro (Ed. Artpensamento, 2010), do autor Pedro Paulo da Luz – Este
livro fala sobre o nosso planeta e o que podemos fazer para auxiliá-lo.
MÚSICA
CD Nos Jardins da Terra Azul, de Moacyr Camargo, destacam-se as músicas:
Crianças do Brasil, Crianças nas ruas e Ser criança hoje.
Todo o CD Cantar para Aprender, cantado pelo coral das crianças da Escola
Eurípedes Barsanulfo - Sacramento/MG. Principalmente as músicas:
Igual e diferente, Chegamos na Terra agora, Assim quero ser e Descobrindo
um mundo novo.
CD Os animais nossos amigos, de Ana Maria Soares Pereira e Moacyr Camargo.
Sobre o autor: Pedro Paulo da Luz é educador. Sua experiência se estende à
educação de crianças, jovens e adultos, bem como à educação especial
com um projeto de inclusão digital.
Sobre a ilustradora: Milena Barbosa cria ilustrações para projetos educativos
há cinco anos. Além disso, realiza projetos para a educação integral de
crianças, jovens e adultos e está se especializando na educação estudando
pedagogia.
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