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Centro de Ciências Humanas Letras e Artes 
Departamento de Geografia 
Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana 
Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana 
2- Gestão ee GGeerreenncciiaammeennttoo IInntteeggrraaddoo 
ddee RReessíídduuooss SSóólliiddooss 
CCAAMMIINNHHOOSS DDAA PPOOLLÍÍTTIICCAA NNAACCIIOONNAALL DDEE RREESSÍÍDDUUOOSS SSÓÓLLIIDDOOSS 
AADDAAPPTTAADDOO DDAA AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO DDEE MMAARRCCOO AANNTTOONNIIOO BBOOZZIINNOO DDOO MMMMAA 
Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro
VAMOS REFLETIR UM POUCO? 
O que você faz com os resíduos que produz diariamente? 
O que acontece com o lixo de cada dia? 
O que o poder público faz para gerenciar estes resíduos? 
O que acontece quando tomamos atitudes incorretas no descarte de 
resíduos? 
Qual a sua participação no modelo de gestão implantado em seu 
município? 
O que acontece nos lixões? 
Por que há pessoas morando nos lixões? 
Para onde vão os recursos gerados pela coleta seletiva? 
O que você pode fazer para muar este cenário?
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 
Incisos VI e IX o art. 23, que estabelecem ser competência comum da 
União, os estados, o Distrito Federal e dos municípios proteger o meio 
ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como 
promover programas de construção de moradias e a melhoria do 
saneamento básico 
Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal 
legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto a 
organização dos seus serviços públicos, como é o caso a limpeza urbana.
O QUE SIGNIFICA GESTÃO INTEGRADA??? 
Processo que compreende as ações referentes à tomada de decisões 
políticas e estratégicas quanto aos aspectos institucionais, operacionais, 
financeiros, sociais e ambientais relacionados aos resíduos sólidos, 
capaz de orientar a organização do setor. 
A Gestão Nacional é que determina através da política nacional de 
resíduos sólidos, os planos, as estratégias setoriais, os aspectos 
legislativos, e as regulações ambientais e institucionais. 
A Gestão Estadual é a que determina através de sua política estadual o 
conjunto de normas e procedimentos sobre o manejo integrado e a coloca 
para que os municípios tenham uma Lei que estabeleça normas e metas 
de gestão. 
A Gestão Municipal cuida mais dos aspectos de execução com 
qualidade o modelo desenvolvido, pelo manejo integrado dos resíduos, 
para um município ou para um conjunto de municípios, mediante a 
aprovação dos elementos de decisão política, administrativos, 
socioculturais e financeiros
O QUE SIGNIFICA GERENCIAMENTO INTEGRADO ??? 
É o processo que compreende as atividades referentes à tomada de 
decisões estratégicas quanto aos aspectos da prestação, fiscalização, e 
do controle dos serviços públicos de manejo integrado dos resíduos 
sólidos nas suas diferentes etapas: segregação, acondicionamento, 
coleta, transporte, armazenamento, transferência, triagem, tratamento, 
reciclagem, comercialização, e destinação final dos resíduos sólidos 
urbanos. 
PENIDO (2000), diz que o gerenciamento Integrado de RSU é, em 
síntese, o envolvimento de diferentes órgãos da administração pública e 
da sociedade civil com o propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta, 
o tratamento e a disposição final do lixo. Elevando assim a qualidade de 
vida da população e promovendo o asseio da cidade, levando em 
consideração as características das fontes de produção, o volume e os 
tipos de resíduos.
MODELOS DE GESTÃO NA ATUALIDADE 
a) Modelo de Gestão Convencional: 
É o processo que acontece na maior parte das cidades brasileiras. 
Qualquer município que tenha incorporado aos seus serviços a prestação 
dos serviços de limpeza urbana, desenvolve um modelo de gestão 
próprio, ainda que de forma rudimentar, pois em seu modelo de 
desenvolvimento municipal ele desenvolve ações referenciais político-estratégicas, 
ações institucionais e legais, ações financeiras e ambientais. 
Não ocorre a participação da população. 
b) Modelo de Gestão Participativa: 
É o processo em que o modelo de gestão passa pela discussão com os 
seus munícipes. Deve ser desenvolvido com ênfase na correlação da 
limpeza urbana com os demais sistemas de saneamento (abastecimento 
de água, a drenagem urbana, coleta e tratamento de águas residuárias e 
controle de vetores). Envolve a definição ações referenciais político-estratégicas, 
institucionais e legais, financeiras e ambientais, com a 
participação de todos os atores o sistema de limpeza, quer sejam formais 
(prefeituras, empresas, etc.), como os informais (catadores, carroceiros, 
carrinheiros, deposeiros, etc...)
Geração 
Manipulação 
Acondicionamento 
Coleta 
Destino Final 
Transferência 
& 
Transporte 
Separação 
Tratamento 
Transformação 
TCHOBANOGLOUS, 1994 
Simplificação das interrelações entre os 
elementos de um sistema de 
gerenciamento de Resíduos Sólidos
Fluxograma Proposto para o Gerenciamento das Atividades do 
Sistema Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos da Cidade de 
Parnamirim/RN. (Lider, 2003) 
GERAÇÃO COLETA 
Resíduos 
Sólidos 
Urbanos 
Domiciliar e 
Comercial 
Entulho 
Podação 
Serviços 
Correlatos 
Serviços de 
Saúde 
TRATAMENTO DISPOSIÇÃO 
FINAL 
Área de 
Disposição Final 
Incineração Escórias
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GGeessttããoo IInntteeggrraaddaa 
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I Gestão Inntteeggrraaddaa ddee RReessíídduuooss SSóólliiddooss 
Identificação de 
Necessidades/ 
Problemas 
Monitoramento 
e avaliação 
Adaptado de Teixeira 
Análise, 
avaliação e 
diagnóstico 
Planejamento 
(diretrizes, metas, 
estrutura, etc.) 
Implementação 
de soluções
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
•I – PELO MUNICÍPIO: 
Diretamente pelo município 
Através de empresa pública específica 
Através de empresa de economia mista 
•II – EXECUÇÃO INDIRETA; 
Concessão 
Terceirização 
Consórcio intermunicipal
Concessão 
Na concessão, a concessionária planeja, organiza, executa e coordena o serviço, 
podendo inclusive terceirizar operações e arrecadar os pagamentos referentes à 
sua remuneração, diretamente junto ao usuário/beneficiário dos serviços. As 
concessões em geral são objeto de contratos a longo termo que possam garantir o 
retorno dos investimentos aplicados no sistema. Mas a grande dificuldade está 
nas poucas garantias que as concessionárias recebem quanto à arrecadação e o 
pagamento dos seus serviços e na fragilidade dos municípios em preparar os 
editais de concessão, conhecer custos e fiscalizar serviços. 
Tercerização 
A terceirização consolida o conceito próprio da administração pública, qual seja, 
de exercer as funções prioritárias de planejamento, coordenação e fiscalização, 
podendo deixar às empresas privadas a operação propriamente dita. É 
importante lembrar que a terceirização de serviços pode ser manifestada em 
diversas escalas, desde a contratação de empresas bem estruturadas com 
especialidade em determinado segmento operacional - tais como as operações 
nos aterros sanitários, até a contratação de microempresas ou trabalhadores 
autônomos, que possam promover, por exemplo, coleta com transporte de 
tração animal ou a operação manual de aterros de pequeno porte.
Consórcio 
O consórcio caracteriza-se como um acordo entre municípios com o objetivo 
de alcançar metas comuns previamente estabelecidas. Para tanto, recursos - 
sejam humanos ou financeiros - dos municípios integrantes são reunidos sob 
a forma de um consórcio a fim de viabilizar a implantação de ação, programa 
ou projeto desejado. 
Quaisquer das alternativas ou de suas possíveis combinações, devem ser 
escolhidas com base no binômio baixo custo-técnica ambiental correta, 
sempre visando um sistema auto-sustentável.
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
•III – Formas de Contratação 
Empreitada Por Preço Global; 
 Empreitada Por Preço Unitário; 
Tarefa
FORMAS DE CONTRATAÇÃO: 
– TIPOS DE LICITAÇÃO 
• MENOR PREÇO 
• MELHOR TÉCNICA 
• TÉCNICA E PREÇO 
• Consultoria geralmente técnica e preço
3 R´s - REDUZIR, RREEUUTTIILLIIZZAARR,, 
RREECCIICCLLAARR 
REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR 
Diminuir o lixo 
Dar nova 
produzido 
utilidade aos 
Diminuir 
materiais 
desperdícios 
usados, 
considerados 
Consumir só o 
sem função 
necessário 
Fabricar novos 
produtos 
utilizando-se 
como matéria-prima 
um 
produto usado e 
que seria 
considerado 
“lixo”
Hierarquia de ações da 
Gestão de Resíduos Sólidos 
MINIMIZA 
R 
PRODUTO E PÓS-PRODUTO 
Reduzi Repensar 
r 
Reeduca 
r 
Reutilizar 
Reverter 
Recicla 
r 
Revoluciona 
r 
Tratar 
Dispor
RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO DDOO SSEERRVVIIÇÇOO 
I – TAXA: 
É um tributo resultante da oferta de um serviço pelo poder 
público, de pagamento obrigatório, que o contribuinte o 
utilize ou não, só pode ser criada mediante lei. 
II – TARIFA: 
Preço cobrado por um serviço prestado de forma 
facultativa. A tarifa somente é devida quando da efetiva 
utilização do serviço pelo usuário, serviço este que 
deverá ser bem definido e mensurado. O pagamento é 
obrigatório somente para usuários efetivos
RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO DDOO SSEERRVVIIÇÇOO -- COMO COBRAR ?? 
I – Fortaleza (tarifa): 
A tarifa foi baseada no volume de lixo de zonas da cidade 
(25 zonas), as faixas de consumo de energia e a área do 
imóvel. 
II – São Paulo (taxa): 
Baseou-se em uma declaração voluntária da quantidade 
de lixo gerada pelo usuário
RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO DDOO SSEERRVVIIÇÇOO 
Faixa e Valores para cobrança dos serviços ddee ccoolleettaa ddee rreessíídduuooss 
uurrbbaannooss nnaa cciiddaaddee ddee SSããoo PPaauulloo -- 22000033 
Faixas 
Geração por dia 
Valor por mês (R$) 
Residencial Comercial 
Até 10 litros 6,14 - 
10 a 20 litros 12,27 - 
20 a 30 litros 18,41 18,41 
30 a 60litros 36,82 36,82 
Mais de 60 litros (60 a 100) 61,36 61,36 
100 a 200 litros - 122,72 
Acima de 200 litros Grande gerador – necessita contratar 
empresa cadastrada pela prefeitura e arcar 
com os custos
III – Natal (taxa,cobrada em conjunto com o IPTU): 
Baseada no tipo de tipo de uso e área do imóvel 
Art. 103 - A Taxa de Limpeza Pública - TLP tem como fato gerador a 
utilização efetiva ou potencial dos serviços municipais de coleta, 
remoção e destinação de lixo, prestados ao contribuinte ou postos à sua 
disposição. 
Art. 104 - A taxa é calculada com base na UFIR, de acordo com as 
seguintes fórmulas: 
I - para os imóveis edificados: 
TLP = Ui x R$ 27,28 x Ac (onde: Ui = fator de utilização do imóvel, Ac = 
área construída); 
II - para imóveis não edificados: 
TLP = At x 0,03 x R$ 27,28; 
onde: At = área do terreno. 
§ 1º - Na hipótese de utilização diversificada do imóvel, é aplicado o maior 
fator de utilização do imóvel (Ui), no cálculo da TLP. 
§ 2º - A taxa é cobrada em dobro para os imóveis não edificados e 
desprovidos de muro
CAMINHOS DA PPOOLLÍÍTTIICCAA NNAACCIIOONNAALL 
DDEE RREESSÍÍDDUUOOSS SSÓÓLLIIDDOOSS 
AADDAAPPTTAADDOO DDAA AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO DDEE MMAARRCCOO AANNTTOONNIIOO BBOOZZIINNOO DDOO MMMMAA
HISTÓRICO 
 Final da década de 80 - Primeiras iniciativas legislativas para definição de 
diretrizes para resíduos. 
 1991 - Apresentado o PL 203 e, posteriormente, apensados cerca de 70 PLs. 
 1999 - Conselho do CONAMA aprova Proposição 
 2001 - Criada na Câmara dos Deputados a Comissão Especial de Política 
Nacional de Resíduos”, tendo o Dep. Emerson Kapaz - Substitutivo Global da 
PL 203/91 e seus apensos. Comissão extinta pelo encerramento da legislatura 
 2004 - SQA/MMA reinicia as discussões internas com a Participação 
das diversas Secretarias do MMA, PNMA, PNMA, IBAMA e GTI de 
Saneamento Ambiental. 
 Agosto de 2004 - CONAMA realiza o Seminário: “ Contribuições à 
Proposição CONAMA - Política Nacional de Resíduos Sólidos”com a 
Participação da CEF, ANVISA, MTE, MDS, MCidades, IBAMA, ANA, 
Petrobrás, Câmara dos Deputados, OEMA’s,ABRS, ABEMA, ABIPET, 
ABRE, ABRELPE, ABPL, ASCAMAR, CNI, CNC, FIESP/CIESP, CEMPRE, 
universidades, empresas de consultoria, prefeituras municipais e setor 
produtivo. 
 2005 - Criado o GT-GAU/SQA de Consolidação para a PNRS 
Sistematização das contribuições do Seminário CONAMA
FONTES DE CONSULTAS 
LEIS 
CONVENÇÕES PROJETOS 
INTERNACIONAIS DE LEI 
PROPOSTA 
NOTAS CONAMA 
TÉCNICAS LITERATURA 
TÉCNICA 
CONTRIBUIÇÕES 
PL PNRS 
GAU/PGT/SQA/MMA
INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES 
MMA 
MINISTÉRIOS REPRESENTAÇÕES 
E ÓRGÃOS ESTADOS DF MUNICÍPIOS DA 
FEDERAIS SOCIEDADE 
COORDENAR FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO 
ARTICULAR AÇÕES GARANTIR ACESSO A INFORMAÇÃO 
ESTABELECER PROGRAMAS POLÍTICAS 
GAU/PGT/SQA/MMA
PRINCIPAIS CONCEITOS ADOTADOS 
GESTÃO, GERENCIAMENTO E 
MANEJO INTEGRADO DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
LOGÍSTICA REVERSA 
RESÍDUOS e REJEITOS
• RESÍDUOS: descarte da produção e do 
consumo/sistema de limpeza pública 
• REJEITOS: resíduos sólidos que não 
têm aproveitamento econômico por 
nenhum processo tecnológico 
disponível e acessível
GESTÃO – GERENCIAMENTO – MANEJO 
GESTÃO DEFINE A POLÍTICA 
GERENCIAMENTO IMPLEMENTA A POLÍTICA 
MANEJO OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO 
GAU/PGT/SQA/MMA
GESTÃO INTEGRADA 
GI-RS DEFINE A POLÍTICA 
Estados, Distrito Federal e Municípios 
Compreende as ações referentes a tomada de decisões 
políticas e estratégicas, quanto aos aspectos 
institucionais, operacionais, financeiros, sociais e 
ambientais relacionados aos resíduos sólidos. 
GAU/PGT/SQA/MMA
GERENCIAMENTO E PLANO DE 
GERENCIAMENTO INTEGRADO 
GIRS IMPLEMENTA A POLÍTICA 
Distrito Federal, Municípios e demais geradores 
Tomada de decisões estratégicas quando do 
desenvolvimento e implementação das ações definidas 
no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos 
GAU/PGT/SQA/MMA
PLANO DE MANEJO INTEGRADO 
PMIRS 
Disponibilizado para consultas 
OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO 
Todos os geradores 
Operacionalização das etapas de segregação, coleta, 
manipulação, acondicionamento, transporte, 
armazenamento, transbordo, triagem e tratamento, 
comercialização, logística reversa e disposição final 
dos rejeitos, observadas as diretrizes estabelecidas 
no Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos 
Sólidos. 
GAU/PGT/SQA/MMA
LOGÍSTICA REVERSA 
Conjunto de ações, procedimentos e meios, destinados a 
facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao 
centro que os produziu, para o seu reaproveitamento na 
forma de novas matérias-primas em seu processo 
produtivo ou de terceiros, seu tratamento, e a disposição 
final adequada dos rejeitos. 
A Logística Reversa agrega valor na cadeia com o 
objetivo de tornar possível o retorno dos bens ou de seus 
materiais ao ciclo produtivo e posteriormente no ponto de 
consumo novamente. Agrega valor econômico, social, 
ecológico, legal e de localização ao planejar os bolsões 
reversos e informações de como operacionalizar os 
mesmos.
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 
DIRETOS E REVERSOS 
Matérias 
Matérias 
Primas Virgens 
Primas Virgens 
Fabricação 
Distribuição 
Varejo 
Consumidor 
Seleção / 
Destino 
PRODUTOS DE PÓS - VENDA 
Coleta 
PRODUTOS DE PÓS - CONSUMO 
Coleta 
Reuso / Desmanche/ 
Reciclagem Industrial 
Distribuição 
Reversa 
Varejo 
Reverso 
Distribuição 
Reversa 
Matérias Primas 
Secundárias 
Matérias Primas 
Secundárias 
Mercados 
Secundários 
Mercados 
Secundários 
CDR 
DE 
P 
ÓS 
- 
C 
ONS 
U 
MO 
CDR 
DE 
P 
ÓS 
VE 
NDA 
DDesetsitninoo S Segeguuroro 
Destino não 
Seguro 
Destino não 
Seguro 
Mercados 
Secundários 
Mercados 
Secundários
REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA 
•MOTIVOS DE RETORNO 
•ERROS DE EXPEDIÇÃO 
•PRODUTOS CONSIGNADOS 
•EXCESSO DE ESTOQUE 
•GIRO BAIXO 
•PRODUTOS SAZONAIS 
•DEFEITUOSOS 
•RECALL DE PRODUTOS 
•VALIDADE EXPIRADA 
•DANIFICADOS TRÂNSITO 
•DESTINOS DOS PRODUTOS 
•MERCADO PRIMÁRIO 
•CONSERTO 
•REMANUFATURA 
•MERCADO SECUNDÁRIO 
•DOAÇÃO EM CARIDADE 
•DESMANCHE 
•REMANUFATURA 
•RECICLAGEM 
•DISPOSIÇÃO FINAL
REVALORIZAÇÃO DOS BENS PÓS - CONSUMO 
•MOTIVO DO RETORNO 
•FIM DE UTILIDADE AO 
PRIMEIRO UTILIZADOR 
•SALVADOS 
•FIM DE VIDA ÚTIL 
•COMPONENTES 
•RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
•DESTINOS DOS 
PRODUTOS 
•MERCADO SECUNDÁRIO 
•REMANUFATURA 
•DESMANCHE 
•RECICLAGEM 
•ATERRO SANITÁRIO 
•INCINERAÇÃO
ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS - VENDA 
• REVISTAS E JORNAIS 
• LIVROS 
• RETORNO DO VAREJO 
• EMBALAGENS RETORNÁVEIS
ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO 
• LEILÕES INDUSTRIAIS 
• AUTOMÓVEIS ; 
ELETRODOMÉSTICOS 
• COMPUTADORES E PERIFÉRICOS 
• BATERIAS DE AUTOMÓVEIS 
• EMBALAGENS DESCARTÁVEIS 
• RESÍDUOS INDUSTRIAIS
O NOVO CONSUMIDOR E A 
LOGÍSTICA REVERSA 
CULTURA 
DO CONSUMO 
COMPRA 
R 
USAR 
DISPOR 
REDUZI 
R 
REUSA 
RECICLAR R 
GOVERNOS / 
SOCIEDADE 
CADEIA 
PRODUTIVA 
CULTURA 
AMBIENTALISTA 
NOVO CLIENTE 
E CONSUMIDOR 
LEGISLAÇÕES 
AMBIENTAIS
REGULAMENTAÇÕES 
AMBIENTAIS 
• USA - RESPONSABILIZA GOVERNOS LOCAIS 
• EUROPA - RESPONSABILIZAÇÃO DA CADEIA DIRETA 
• JAPÃO - POUCAS LEIS E CONSCIÊNCIA MAIOR 
• BRASIL: RESPONSABILIDADE PRODUTOR 
– PRODUTOS PERIGOSOS: LEI EXPRESSA 
– DEMAIS : LEI EM CURSO NA CÂMARA FEDERAL
ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO 
DA LOG.REV. 
• ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL 
– COMPETITIVIDADE E RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL 
– FUNÇÕES ESPECÍFICAS 
• ADEQUAÇÃO DO MIX DE PRODUTOS 
– PROJETO PARA LOGÍSTICA REVERSA / EMBALAGENS 
– PROCESSOS INDUSTRIAIS / ANÁLISE DO CICLO DE VIDA 
• PROJETO DA REDE REVERSA 
– NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO 
– COLETAS / CONSOLIDAÇÃO / MERCADOS / INFORMAÇÕES 
– PARCERIAS / TERCEIRIZAÇÕES / 
• PROJETO DOS ASPECTOS FISCAIS 
– CLASSIFICAÇÕES / PROPRIEDADE
LOGÍSTICA REVERSA 
INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL 
Promover ações para a garantia do fluxo de 
retorno dos resíduos sólidos gerados: 
• para a própria cadeia produtiva do gerador; ou 
• para cadeias produtivas de outros geradores. 
Reduzir a poluição e o desperdício de 
materiais, associados à geração de resíduos 
sólidos; 
Proporcionar maior incentivo à substituição 
dos insumos por outros que não degradem o 
meio ambiente;
 Compatibilizar interesses conflitantes entre os 
agentes econômicos, ambientais, sociais, 
culturais e políticos que atuam nos municípios; 
 Promover o alinhamento entre os processos de 
gestão empresarial e mercadológica com os de 
gestão ambiental, com o objetivo de 
desenvolver estratégias sustentáveis; 
 Estimular a produção e o consumo de produtos 
derivados de materiais reciclados e 
ambientalmente corretos; 
 Propiciar que as atividades produtivas 
alcancem marco de eficiência e 
sustentabilidade.
Na implementação 
• prevenir a geração dos 
resíduos sólidos; 
• reduzir os resíduos sólidos 
na sua origem; 
• reutilizar os materiais, 
maximizando o nível de 
rotação do sistema 
reverso; 
• implementar sistemas de 
recuperação dos resíduos 
sólidos, na forma de 
novas matérias-primas, 
novos produtos ou em 
outros ciclos produtivos. 
Projetos consorciados: 
• fomentar e regular o mercado 
de resíduos sólidos sujeitos à 
reutilização e tratamento; 
• incentivar o crescimento 
deste mercado; 
• viabilizar a infra-estrutura 
necessária para a coleta, 
tratamento e comercialização 
dos resíduos sólidos na 
forma de novas matérias-primas. 
GAU/PGT/SQA/MMA
Obrigações : 
FABRICANTES E IMPORTADORES: 
a) adotar tecnologias de modo a 
absorver ou reaproveitar os 
resíduos sólidos reversos; 
b) coletar os resíduos sólidos e dar 
disposição final ambientalmente 
adequada aos rejeitos, sob pena de 
responder civil e criminalmente nos 
termos da legislação ambiental; 
c) articular com sua rede de 
comercialização a implementação 
da estrutura necessária para 
garantir o fluxo reverso dos 
resíduos sólidos gerados; 
REVENDEDORES, COMERCIANTES CONSUMIDORES: 
E DISTRIBUIDORES: 
a) receber, acondicionar e 
armazenar temporariamente, 
de forma ambientalmente 
segura, os resíduos sólidos do 
sistema reverso; 
b) garantir o recebimento, criar e 
manter postos destinados à coleta 
dos resíduos sólidos do sistema 
reverso, e informar ao consumidor 
a localização desses postos. 
a) após a utilização do produto, 
efetuar a entrega dos resíduos 
sólidos reversos aos 
comerciantes e distribuidores, 
ou destiná-los aos postos de 
coleta especificados. 
d) garantir que estejam impressas, em local visível e destacado, nos materiais que acondicionam os 
produtos de sua responsabilidade, informações sobre as possibilidades de reutilização e 
tratamento, advertindo o consumidor quanto aos riscos ambientais resultantes de seu abandono no 
solo, em cursos d'água ou qualquer outro local que não o previsto em lei, ou autorizado pelo órgão 
ambiental competente, bem como, divulgar por meio de campanhas publicitárias, programas e 
mensagens educativas de combate ao descarte indevido e inadequado no meio ambiente dos 
resíduos sólidos dos produtos de sua responsabilidade.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS OU 
DIFERENCIADOS 
A metodologia a ser empregada no manuseio dos 
resíduos sólidos especiais ou diferenciados, que 
por sua classificação e especificidades necessitem 
de procedimentos peculiares, será objeto de 
regulação no Plano de Gerenciamento Integrado 
de Resíduos Sólidos do Ente Público interessado.
INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E 
FINANCEIROS 
Poder Público 
• 120 dias para propor alternativas de fomentos e 
incentivos creditícios, fiscais e financeiros para 
indústrias ou instituições; 
União 
• Estruturar linhas de financiamento para atender 
iniciativas ambientais; 
Instituições oficiais de crédito 
• Facilitar as operações de crédito e financiamento
FATORES CONDICIONANTES 
Aprovação do PGIRS 
• Condição prévia para o recebimento de incentivos e 
financiamentos 
Políticas Estaduais de RS 
• Fator condicionante para repasses e financiamentos 
Prioridade na concessão de benefícios financeiros e 
creditícios 
• Instituições públicas e privadas que promovam ações 
complementares e consonantes com o Projeto de Lei

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2 gestao e gerenciamento

  • 1. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Geografia Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana 2- Gestão ee GGeerreenncciiaammeennttoo IInntteeggrraaddoo ddee RReessíídduuooss SSóólliiddooss CCAAMMIINNHHOOSS DDAA PPOOLLÍÍTTIICCAA NNAACCIIOONNAALL DDEE RREESSÍÍDDUUOOSS SSÓÓLLIIDDOOSS AADDAAPPTTAADDOO DDAA AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO DDEE MMAARRCCOO AANNTTOONNIIOO BBOOZZIINNOO DDOO MMMMAA Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro
  • 2. VAMOS REFLETIR UM POUCO? O que você faz com os resíduos que produz diariamente? O que acontece com o lixo de cada dia? O que o poder público faz para gerenciar estes resíduos? O que acontece quando tomamos atitudes incorretas no descarte de resíduos? Qual a sua participação no modelo de gestão implantado em seu município? O que acontece nos lixões? Por que há pessoas morando nos lixões? Para onde vão os recursos gerados pela coleta seletiva? O que você pode fazer para muar este cenário?
  • 3. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Incisos VI e IX o art. 23, que estabelecem ser competência comum da União, os estados, o Distrito Federal e dos municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como promover programas de construção de moradias e a melhoria do saneamento básico Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto a organização dos seus serviços públicos, como é o caso a limpeza urbana.
  • 4. O QUE SIGNIFICA GESTÃO INTEGRADA??? Processo que compreende as ações referentes à tomada de decisões políticas e estratégicas quanto aos aspectos institucionais, operacionais, financeiros, sociais e ambientais relacionados aos resíduos sólidos, capaz de orientar a organização do setor. A Gestão Nacional é que determina através da política nacional de resíduos sólidos, os planos, as estratégias setoriais, os aspectos legislativos, e as regulações ambientais e institucionais. A Gestão Estadual é a que determina através de sua política estadual o conjunto de normas e procedimentos sobre o manejo integrado e a coloca para que os municípios tenham uma Lei que estabeleça normas e metas de gestão. A Gestão Municipal cuida mais dos aspectos de execução com qualidade o modelo desenvolvido, pelo manejo integrado dos resíduos, para um município ou para um conjunto de municípios, mediante a aprovação dos elementos de decisão política, administrativos, socioculturais e financeiros
  • 5. O QUE SIGNIFICA GERENCIAMENTO INTEGRADO ??? É o processo que compreende as atividades referentes à tomada de decisões estratégicas quanto aos aspectos da prestação, fiscalização, e do controle dos serviços públicos de manejo integrado dos resíduos sólidos nas suas diferentes etapas: segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, transferência, triagem, tratamento, reciclagem, comercialização, e destinação final dos resíduos sólidos urbanos. PENIDO (2000), diz que o gerenciamento Integrado de RSU é, em síntese, o envolvimento de diferentes órgãos da administração pública e da sociedade civil com o propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta, o tratamento e a disposição final do lixo. Elevando assim a qualidade de vida da população e promovendo o asseio da cidade, levando em consideração as características das fontes de produção, o volume e os tipos de resíduos.
  • 6. MODELOS DE GESTÃO NA ATUALIDADE a) Modelo de Gestão Convencional: É o processo que acontece na maior parte das cidades brasileiras. Qualquer município que tenha incorporado aos seus serviços a prestação dos serviços de limpeza urbana, desenvolve um modelo de gestão próprio, ainda que de forma rudimentar, pois em seu modelo de desenvolvimento municipal ele desenvolve ações referenciais político-estratégicas, ações institucionais e legais, ações financeiras e ambientais. Não ocorre a participação da população. b) Modelo de Gestão Participativa: É o processo em que o modelo de gestão passa pela discussão com os seus munícipes. Deve ser desenvolvido com ênfase na correlação da limpeza urbana com os demais sistemas de saneamento (abastecimento de água, a drenagem urbana, coleta e tratamento de águas residuárias e controle de vetores). Envolve a definição ações referenciais político-estratégicas, institucionais e legais, financeiras e ambientais, com a participação de todos os atores o sistema de limpeza, quer sejam formais (prefeituras, empresas, etc.), como os informais (catadores, carroceiros, carrinheiros, deposeiros, etc...)
  • 7. Geração Manipulação Acondicionamento Coleta Destino Final Transferência & Transporte Separação Tratamento Transformação TCHOBANOGLOUS, 1994 Simplificação das interrelações entre os elementos de um sistema de gerenciamento de Resíduos Sólidos
  • 8. Fluxograma Proposto para o Gerenciamento das Atividades do Sistema Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos da Cidade de Parnamirim/RN. (Lider, 2003) GERAÇÃO COLETA Resíduos Sólidos Urbanos Domiciliar e Comercial Entulho Podação Serviços Correlatos Serviços de Saúde TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL Área de Disposição Final Incineração Escórias
  • 9. PPllaanneejjaammeennttoo EEssttrraattééggiiccoo GGeessttããoo IInntteeggrraaddaa ddee RReessíídduuooss SSóólliiddooss SSeerrvviiççoo ddee LLiimmppeezzaa UUrrbbaannaa AArrccaabboouuççoo LLeeggaall ““RReegguullaammeennttoo ddee LLiimmppeezzaa UUrrbbaannaa”” EEssttrruuttuurraa JJuurrííddiiccaa,, AAddmmiinniissttrraattiivvaa ee FFiinnaanncceeiirraa TTrraabbaallhhoo ee RReennddaa -- ggeerraaççããoo ddee eemmpprreeggoo ee rreennddaa,, ttrraabbaallhhoo iinnffoorrmmaall,, ccoolleettaa sseelleettiivvaa EEssttrruuttuurraa ddee CCoommuunniiccaaççããoo ee mmoobbiilliizzaaççããoo ssoocciiaall FFiissccaalliizzaaççããoo AAmmbbiieennttee UUrrbbaannoo EEdduuccaaççããoo SSaaúúddee PPúúbblliiccaa PPoollííttiiccaa ddee RReeccuurrssooss HHuummaannooss
  • 10. GGeerreenncciiaammeennttoo ddee LLiimmppeezzaa UUrrbbaannaa CCoommppaannhhiiaa MMuunniicciippaall GGeessttããoo IInntteeggrraaddaa ddee RReessíídduuooss SSóólliiddooss .. PPllaanneejjaammeennttoo EEssttrraattééggiiccoo .. AArrccaabboouuççoo LLeeggaall –– RReegg.. ddee LLiimmppeezzaa UUrrbbaannaa .. EEssttrruuttuurraa JJuurrííddiiccaa,, AAddmmiinniissttrraattiivvaa ee FFiinnaanncceeiirraa .. PPoollííttiiccaa ddee RReeccuurrssooss HHuummaannooss .. TTrraabbaallhhoo ee RReennddaa -- GGeerraaççããoo ddee eemmpprreeggoo ee rreennddaa -- TTrraabbaallhhoo iinnffoorrmmaall -- CCoolleettaa SSeelleettiivvaa .. EEssttrruuttuurraa ddee CCoommuunniiccaaççããoo ee mmoobbiilliizzaaççããoo ssoocciiaall .. EEssttrruuttuurraa ddee FFiissccaalliizzaaççããoo .. EEdduuccaaççããoo .. SSaaúúddee PPúúbblliiccaa ® .. VViigg.. EEppiiddeemmiioollóóggiiccaa .. CCoonnttrroollee ddee VVeettoorreess .. SSeerrvviiççoo ddee LLiimmppeezzaa UUrrbbaannaa GESTÃO DE RSU ?????? .. AAmmbbiieennttee UUrrbbaannoo –– MMooddeelloo TTeeccnnoollóóggiiccoo
  • 11. I Gestão Inntteeggrraaddaa ddee RReessíídduuooss SSóólliiddooss Identificação de Necessidades/ Problemas Monitoramento e avaliação Adaptado de Teixeira Análise, avaliação e diagnóstico Planejamento (diretrizes, metas, estrutura, etc.) Implementação de soluções
  • 12. FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO: •I – PELO MUNICÍPIO: Diretamente pelo município Através de empresa pública específica Através de empresa de economia mista •II – EXECUÇÃO INDIRETA; Concessão Terceirização Consórcio intermunicipal
  • 13. Concessão Na concessão, a concessionária planeja, organiza, executa e coordena o serviço, podendo inclusive terceirizar operações e arrecadar os pagamentos referentes à sua remuneração, diretamente junto ao usuário/beneficiário dos serviços. As concessões em geral são objeto de contratos a longo termo que possam garantir o retorno dos investimentos aplicados no sistema. Mas a grande dificuldade está nas poucas garantias que as concessionárias recebem quanto à arrecadação e o pagamento dos seus serviços e na fragilidade dos municípios em preparar os editais de concessão, conhecer custos e fiscalizar serviços. Tercerização A terceirização consolida o conceito próprio da administração pública, qual seja, de exercer as funções prioritárias de planejamento, coordenação e fiscalização, podendo deixar às empresas privadas a operação propriamente dita. É importante lembrar que a terceirização de serviços pode ser manifestada em diversas escalas, desde a contratação de empresas bem estruturadas com especialidade em determinado segmento operacional - tais como as operações nos aterros sanitários, até a contratação de microempresas ou trabalhadores autônomos, que possam promover, por exemplo, coleta com transporte de tração animal ou a operação manual de aterros de pequeno porte.
  • 14. Consórcio O consórcio caracteriza-se como um acordo entre municípios com o objetivo de alcançar metas comuns previamente estabelecidas. Para tanto, recursos - sejam humanos ou financeiros - dos municípios integrantes são reunidos sob a forma de um consórcio a fim de viabilizar a implantação de ação, programa ou projeto desejado. Quaisquer das alternativas ou de suas possíveis combinações, devem ser escolhidas com base no binômio baixo custo-técnica ambiental correta, sempre visando um sistema auto-sustentável.
  • 15. FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO: •III – Formas de Contratação Empreitada Por Preço Global;  Empreitada Por Preço Unitário; Tarefa
  • 16. FORMAS DE CONTRATAÇÃO: – TIPOS DE LICITAÇÃO • MENOR PREÇO • MELHOR TÉCNICA • TÉCNICA E PREÇO • Consultoria geralmente técnica e preço
  • 17. 3 R´s - REDUZIR, RREEUUTTIILLIIZZAARR,, RREECCIICCLLAARR REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR Diminuir o lixo Dar nova produzido utilidade aos Diminuir materiais desperdícios usados, considerados Consumir só o sem função necessário Fabricar novos produtos utilizando-se como matéria-prima um produto usado e que seria considerado “lixo”
  • 18. Hierarquia de ações da Gestão de Resíduos Sólidos MINIMIZA R PRODUTO E PÓS-PRODUTO Reduzi Repensar r Reeduca r Reutilizar Reverter Recicla r Revoluciona r Tratar Dispor
  • 19. RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO DDOO SSEERRVVIIÇÇOO I – TAXA: É um tributo resultante da oferta de um serviço pelo poder público, de pagamento obrigatório, que o contribuinte o utilize ou não, só pode ser criada mediante lei. II – TARIFA: Preço cobrado por um serviço prestado de forma facultativa. A tarifa somente é devida quando da efetiva utilização do serviço pelo usuário, serviço este que deverá ser bem definido e mensurado. O pagamento é obrigatório somente para usuários efetivos
  • 20. RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO DDOO SSEERRVVIIÇÇOO -- COMO COBRAR ?? I – Fortaleza (tarifa): A tarifa foi baseada no volume de lixo de zonas da cidade (25 zonas), as faixas de consumo de energia e a área do imóvel. II – São Paulo (taxa): Baseou-se em uma declaração voluntária da quantidade de lixo gerada pelo usuário
  • 21. RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO DDOO SSEERRVVIIÇÇOO Faixa e Valores para cobrança dos serviços ddee ccoolleettaa ddee rreessíídduuooss uurrbbaannooss nnaa cciiddaaddee ddee SSããoo PPaauulloo -- 22000033 Faixas Geração por dia Valor por mês (R$) Residencial Comercial Até 10 litros 6,14 - 10 a 20 litros 12,27 - 20 a 30 litros 18,41 18,41 30 a 60litros 36,82 36,82 Mais de 60 litros (60 a 100) 61,36 61,36 100 a 200 litros - 122,72 Acima de 200 litros Grande gerador – necessita contratar empresa cadastrada pela prefeitura e arcar com os custos
  • 22. III – Natal (taxa,cobrada em conjunto com o IPTU): Baseada no tipo de tipo de uso e área do imóvel Art. 103 - A Taxa de Limpeza Pública - TLP tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial dos serviços municipais de coleta, remoção e destinação de lixo, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Art. 104 - A taxa é calculada com base na UFIR, de acordo com as seguintes fórmulas: I - para os imóveis edificados: TLP = Ui x R$ 27,28 x Ac (onde: Ui = fator de utilização do imóvel, Ac = área construída); II - para imóveis não edificados: TLP = At x 0,03 x R$ 27,28; onde: At = área do terreno. § 1º - Na hipótese de utilização diversificada do imóvel, é aplicado o maior fator de utilização do imóvel (Ui), no cálculo da TLP. § 2º - A taxa é cobrada em dobro para os imóveis não edificados e desprovidos de muro
  • 23. CAMINHOS DA PPOOLLÍÍTTIICCAA NNAACCIIOONNAALL DDEE RREESSÍÍDDUUOOSS SSÓÓLLIIDDOOSS AADDAAPPTTAADDOO DDAA AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO DDEE MMAARRCCOO AANNTTOONNIIOO BBOOZZIINNOO DDOO MMMMAA
  • 24. HISTÓRICO  Final da década de 80 - Primeiras iniciativas legislativas para definição de diretrizes para resíduos.  1991 - Apresentado o PL 203 e, posteriormente, apensados cerca de 70 PLs.  1999 - Conselho do CONAMA aprova Proposição  2001 - Criada na Câmara dos Deputados a Comissão Especial de Política Nacional de Resíduos”, tendo o Dep. Emerson Kapaz - Substitutivo Global da PL 203/91 e seus apensos. Comissão extinta pelo encerramento da legislatura  2004 - SQA/MMA reinicia as discussões internas com a Participação das diversas Secretarias do MMA, PNMA, PNMA, IBAMA e GTI de Saneamento Ambiental.  Agosto de 2004 - CONAMA realiza o Seminário: “ Contribuições à Proposição CONAMA - Política Nacional de Resíduos Sólidos”com a Participação da CEF, ANVISA, MTE, MDS, MCidades, IBAMA, ANA, Petrobrás, Câmara dos Deputados, OEMA’s,ABRS, ABEMA, ABIPET, ABRE, ABRELPE, ABPL, ASCAMAR, CNI, CNC, FIESP/CIESP, CEMPRE, universidades, empresas de consultoria, prefeituras municipais e setor produtivo.  2005 - Criado o GT-GAU/SQA de Consolidação para a PNRS Sistematização das contribuições do Seminário CONAMA
  • 25. FONTES DE CONSULTAS LEIS CONVENÇÕES PROJETOS INTERNACIONAIS DE LEI PROPOSTA NOTAS CONAMA TÉCNICAS LITERATURA TÉCNICA CONTRIBUIÇÕES PL PNRS GAU/PGT/SQA/MMA
  • 26. INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES MMA MINISTÉRIOS REPRESENTAÇÕES E ÓRGÃOS ESTADOS DF MUNICÍPIOS DA FEDERAIS SOCIEDADE COORDENAR FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO ARTICULAR AÇÕES GARANTIR ACESSO A INFORMAÇÃO ESTABELECER PROGRAMAS POLÍTICAS GAU/PGT/SQA/MMA
  • 27. PRINCIPAIS CONCEITOS ADOTADOS GESTÃO, GERENCIAMENTO E MANEJO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS LOGÍSTICA REVERSA RESÍDUOS e REJEITOS
  • 28. • RESÍDUOS: descarte da produção e do consumo/sistema de limpeza pública • REJEITOS: resíduos sólidos que não têm aproveitamento econômico por nenhum processo tecnológico disponível e acessível
  • 29. GESTÃO – GERENCIAMENTO – MANEJO GESTÃO DEFINE A POLÍTICA GERENCIAMENTO IMPLEMENTA A POLÍTICA MANEJO OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO GAU/PGT/SQA/MMA
  • 30. GESTÃO INTEGRADA GI-RS DEFINE A POLÍTICA Estados, Distrito Federal e Municípios Compreende as ações referentes a tomada de decisões políticas e estratégicas, quanto aos aspectos institucionais, operacionais, financeiros, sociais e ambientais relacionados aos resíduos sólidos. GAU/PGT/SQA/MMA
  • 31. GERENCIAMENTO E PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO GIRS IMPLEMENTA A POLÍTICA Distrito Federal, Municípios e demais geradores Tomada de decisões estratégicas quando do desenvolvimento e implementação das ações definidas no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos GAU/PGT/SQA/MMA
  • 32. PLANO DE MANEJO INTEGRADO PMIRS Disponibilizado para consultas OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO Todos os geradores Operacionalização das etapas de segregação, coleta, manipulação, acondicionamento, transporte, armazenamento, transbordo, triagem e tratamento, comercialização, logística reversa e disposição final dos rejeitos, observadas as diretrizes estabelecidas no Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. GAU/PGT/SQA/MMA
  • 33. LOGÍSTICA REVERSA Conjunto de ações, procedimentos e meios, destinados a facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao centro que os produziu, para o seu reaproveitamento na forma de novas matérias-primas em seu processo produtivo ou de terceiros, seu tratamento, e a disposição final adequada dos rejeitos. A Logística Reversa agrega valor na cadeia com o objetivo de tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais ao ciclo produtivo e posteriormente no ponto de consumo novamente. Agrega valor econômico, social, ecológico, legal e de localização ao planejar os bolsões reversos e informações de como operacionalizar os mesmos.
  • 34. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DIRETOS E REVERSOS Matérias Matérias Primas Virgens Primas Virgens Fabricação Distribuição Varejo Consumidor Seleção / Destino PRODUTOS DE PÓS - VENDA Coleta PRODUTOS DE PÓS - CONSUMO Coleta Reuso / Desmanche/ Reciclagem Industrial Distribuição Reversa Varejo Reverso Distribuição Reversa Matérias Primas Secundárias Matérias Primas Secundárias Mercados Secundários Mercados Secundários CDR DE P ÓS - C ONS U MO CDR DE P ÓS VE NDA DDesetsitninoo S Segeguuroro Destino não Seguro Destino não Seguro Mercados Secundários Mercados Secundários
  • 35. REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA •MOTIVOS DE RETORNO •ERROS DE EXPEDIÇÃO •PRODUTOS CONSIGNADOS •EXCESSO DE ESTOQUE •GIRO BAIXO •PRODUTOS SAZONAIS •DEFEITUOSOS •RECALL DE PRODUTOS •VALIDADE EXPIRADA •DANIFICADOS TRÂNSITO •DESTINOS DOS PRODUTOS •MERCADO PRIMÁRIO •CONSERTO •REMANUFATURA •MERCADO SECUNDÁRIO •DOAÇÃO EM CARIDADE •DESMANCHE •REMANUFATURA •RECICLAGEM •DISPOSIÇÃO FINAL
  • 36. REVALORIZAÇÃO DOS BENS PÓS - CONSUMO •MOTIVO DO RETORNO •FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO UTILIZADOR •SALVADOS •FIM DE VIDA ÚTIL •COMPONENTES •RESÍDUOS INDUSTRIAIS •DESTINOS DOS PRODUTOS •MERCADO SECUNDÁRIO •REMANUFATURA •DESMANCHE •RECICLAGEM •ATERRO SANITÁRIO •INCINERAÇÃO
  • 37. ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS - VENDA • REVISTAS E JORNAIS • LIVROS • RETORNO DO VAREJO • EMBALAGENS RETORNÁVEIS
  • 38. ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO • LEILÕES INDUSTRIAIS • AUTOMÓVEIS ; ELETRODOMÉSTICOS • COMPUTADORES E PERIFÉRICOS • BATERIAS DE AUTOMÓVEIS • EMBALAGENS DESCARTÁVEIS • RESÍDUOS INDUSTRIAIS
  • 39. O NOVO CONSUMIDOR E A LOGÍSTICA REVERSA CULTURA DO CONSUMO COMPRA R USAR DISPOR REDUZI R REUSA RECICLAR R GOVERNOS / SOCIEDADE CADEIA PRODUTIVA CULTURA AMBIENTALISTA NOVO CLIENTE E CONSUMIDOR LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS
  • 40. REGULAMENTAÇÕES AMBIENTAIS • USA - RESPONSABILIZA GOVERNOS LOCAIS • EUROPA - RESPONSABILIZAÇÃO DA CADEIA DIRETA • JAPÃO - POUCAS LEIS E CONSCIÊNCIA MAIOR • BRASIL: RESPONSABILIDADE PRODUTOR – PRODUTOS PERIGOSOS: LEI EXPRESSA – DEMAIS : LEI EM CURSO NA CÂMARA FEDERAL
  • 41. ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO DA LOG.REV. • ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL – COMPETITIVIDADE E RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL – FUNÇÕES ESPECÍFICAS • ADEQUAÇÃO DO MIX DE PRODUTOS – PROJETO PARA LOGÍSTICA REVERSA / EMBALAGENS – PROCESSOS INDUSTRIAIS / ANÁLISE DO CICLO DE VIDA • PROJETO DA REDE REVERSA – NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO – COLETAS / CONSOLIDAÇÃO / MERCADOS / INFORMAÇÕES – PARCERIAS / TERCEIRIZAÇÕES / • PROJETO DOS ASPECTOS FISCAIS – CLASSIFICAÇÕES / PROPRIEDADE
  • 42.
  • 43. LOGÍSTICA REVERSA INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL Promover ações para a garantia do fluxo de retorno dos resíduos sólidos gerados: • para a própria cadeia produtiva do gerador; ou • para cadeias produtivas de outros geradores. Reduzir a poluição e o desperdício de materiais, associados à geração de resíduos sólidos; Proporcionar maior incentivo à substituição dos insumos por outros que não degradem o meio ambiente;
  • 44.  Compatibilizar interesses conflitantes entre os agentes econômicos, ambientais, sociais, culturais e políticos que atuam nos municípios;  Promover o alinhamento entre os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, com o objetivo de desenvolver estratégias sustentáveis;  Estimular a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e ambientalmente corretos;  Propiciar que as atividades produtivas alcancem marco de eficiência e sustentabilidade.
  • 45. Na implementação • prevenir a geração dos resíduos sólidos; • reduzir os resíduos sólidos na sua origem; • reutilizar os materiais, maximizando o nível de rotação do sistema reverso; • implementar sistemas de recuperação dos resíduos sólidos, na forma de novas matérias-primas, novos produtos ou em outros ciclos produtivos. Projetos consorciados: • fomentar e regular o mercado de resíduos sólidos sujeitos à reutilização e tratamento; • incentivar o crescimento deste mercado; • viabilizar a infra-estrutura necessária para a coleta, tratamento e comercialização dos resíduos sólidos na forma de novas matérias-primas. GAU/PGT/SQA/MMA
  • 46. Obrigações : FABRICANTES E IMPORTADORES: a) adotar tecnologias de modo a absorver ou reaproveitar os resíduos sólidos reversos; b) coletar os resíduos sólidos e dar disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos, sob pena de responder civil e criminalmente nos termos da legislação ambiental; c) articular com sua rede de comercialização a implementação da estrutura necessária para garantir o fluxo reverso dos resíduos sólidos gerados; REVENDEDORES, COMERCIANTES CONSUMIDORES: E DISTRIBUIDORES: a) receber, acondicionar e armazenar temporariamente, de forma ambientalmente segura, os resíduos sólidos do sistema reverso; b) garantir o recebimento, criar e manter postos destinados à coleta dos resíduos sólidos do sistema reverso, e informar ao consumidor a localização desses postos. a) após a utilização do produto, efetuar a entrega dos resíduos sólidos reversos aos comerciantes e distribuidores, ou destiná-los aos postos de coleta especificados. d) garantir que estejam impressas, em local visível e destacado, nos materiais que acondicionam os produtos de sua responsabilidade, informações sobre as possibilidades de reutilização e tratamento, advertindo o consumidor quanto aos riscos ambientais resultantes de seu abandono no solo, em cursos d'água ou qualquer outro local que não o previsto em lei, ou autorizado pelo órgão ambiental competente, bem como, divulgar por meio de campanhas publicitárias, programas e mensagens educativas de combate ao descarte indevido e inadequado no meio ambiente dos resíduos sólidos dos produtos de sua responsabilidade.
  • 47. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS OU DIFERENCIADOS A metodologia a ser empregada no manuseio dos resíduos sólidos especiais ou diferenciados, que por sua classificação e especificidades necessitem de procedimentos peculiares, será objeto de regulação no Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Ente Público interessado.
  • 48. INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS Poder Público • 120 dias para propor alternativas de fomentos e incentivos creditícios, fiscais e financeiros para indústrias ou instituições; União • Estruturar linhas de financiamento para atender iniciativas ambientais; Instituições oficiais de crédito • Facilitar as operações de crédito e financiamento
  • 49. FATORES CONDICIONANTES Aprovação do PGIRS • Condição prévia para o recebimento de incentivos e financiamentos Políticas Estaduais de RS • Fator condicionante para repasses e financiamentos Prioridade na concessão de benefícios financeiros e creditícios • Instituições públicas e privadas que promovam ações complementares e consonantes com o Projeto de Lei