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Módulo 7

A teoria do espaço e
do curso de vida da
 carreira de Donald
        Super

                       1
•   Super sublinha que não propôs uma teoria do desenvolvimento
 da carreira, mas vários segmentos teóricos que uma futura teoria
 da carreira deveria integrar.



• Entre   os   segmentos    que   contemplou   salientam-se   os
 relacionados com os aspetos diferenciais, desenvolvimentistas,
 sociais e fenomenológicos do comportamento vocacional.




                                                                2
Síntese da teoria

•   A escolha de uma ocupação é um processo que se desenrola
    ao longo do tempo e não um acontecimento estático e pontual.
•   A ênfase é colocada na continuidade do desenvolvimento
    humano     e   incide   na   progressão   da   escolha,   entrada,
    adaptação, e transição para uma nova escolha através de todo
    o ciclo de vida.




                                                                     3
Premissas/proposições
fundamentais (14)
1.   As pessoas diferem em termos das suas capacidades e personalidades,
     necessidades, valores, traços e autoconceitos.



2.   As pessoas estão qualificadas, por virtude dessas características, cada uma
     para um certo número de ocupações.



3.   Cada profissão requer um padrão característico de capacidades e de traços de
     personalidade, com níveis de tolerância suficientemente amplos, por forma a
     permitir uma certa variedade de ocupações para cada indivíduo assim como
     alguma variedade de indivíduos em cada ocupação.


                                                                                4
4.    As preferências e as competências vocacionais, as situações nas
     quais as pessoas vivem e trabalham, e portanto os seus
     autoconceitos modificam-se com o tempo e as experiências, embora
     os autoconceitos enquanto produtos da aprendizagem social sejam
     crescentemente estáveis desde o final da adolescência e durante os
     anos   da   vida   adulta,   providenciando   dessa   forma   alguma
     continuidade nas escolhas e na adaptação.




                                                                        5
5.   Este processo de mudança pode ser sumariado numa série de estádios de vida
     (um “maxi-ciclo”) caracterizado como uma sequência de Crescimento,
     Exploração, Estabelecimento, Manutenção e Descompromisso, e estes
     estádios podem por sua vez subdividir-se em períodos caracterizados por
     tarefas de desenvolvimento. Um ciclo menor (mini) tem lugar durante as
     transições de carreira de um estádio para o seguinte ou em cada vez que a
     carreira dos indivíduos é desestabilizada por doença ou incapacidade, redução
     da força do trabalho pelo empregador, mudanças sociais nas necessidades de
     recursos humanos, ou outros acontecimentos sócio-económicos ou pessoais.
     Estas carreiras instáveis ou de ensaio múltiplo envolvem a reciclagem de novo
     crescimento, re-exploaração, e re-estabelecimento.




                                                                                 6
6.   A natureza do padrão da carreira - isto é, do nível ocupacional
     atingido e da sequência, frequência e duração de empregos de ensaio
     e estáveis – é determinado pelo nível sócio-económico parental do
     indivíduo, capacidade mental, educação, habilidades, características
     da personalidade (necessidades, valores, interesses e autoconceitos),
     maturidade da carreira e pelas oportunidades às quais está exposto.



7.   O sucesso para enfrentar as exigências do ambiente e do organismo
     inserido nesse contexto em qualquer um dos estádios de vida,
     depende da prontidão (readiness) do indivíduo para lidar com essas
     necessidades (isto é, da sua maturidade de carreira).




                                                                           7
8.   A maturidade de carreira é um construto psicossocial que denota o
     grau de desenvolvimento vocacional de um indivíduo ao longo do
     contínuo dos estádios de vida e dos subestádios do Crescimento até
     ao Descompromisso. De uma perspetiva social, a maturidade da
     carreira pode definir-se operacionalmente através da comparação das
     tarefas de desenvolvimento que estão a ser encontradas com aquelas
     esperadas com base na idade cronológica      do indivíduo. De uma
     perspetiva psicológica, a maturidade da carreira pode definir-se
     operacionalmente comparando-se os recursos de um indivíduo, tanto
     cognitivos como afetivos, para lidar com uma tarefa atual com os
     recursos necessários para dominar essa tarefa.




                                                                       8
9.   O desenvolvimento ao longo dos estádios de vida pode ser guiado,
     em parte facilitando a maturação das capacidades, interesses, e
     recursos de coping e em parte ajudando no teste da realidade e no
     desenvolvimento dos autoconceitos.



10. O processo do desenvolvimento da carreira é essencialmente o de
     desenvolver e o de implementar os autoconceitos ocupacionais. É um
     processo de síntese e de compromisso no qual o autoconceito é um
     produto da interação das aptidões herdadas, da constituição física,
     oportunidade para observar e para desempenhar vários papéis, e das
     avaliações da extensão em que os resultados do desempenho de
     papéis vão ao encontro da aprovação dos supervisores e dos pares.


                                                                         9
11. O processo de síntese ou de compromisso entre o indivíduo e os fatores
    sociais, entre os autoconceitos e a realidade, é um processo de desempenho
    de papéis e de aprendizagem com retro-informação, quer o papel seja
    desempenhado em fantasia, na entrevista de consulta, ou em atividades da
    vida do dia-a-dia como nas aulas, clubes, trabalho em tempo parcial, e em
    empregos iniciais.

12. As satisfações com o trabalho e as satisfações com a vida dependem da
    extensão em que um indivíduo encontra saídas adequadas para as
    capacidades, necessidades, valores, interesses, traços da personalidade, e
    autoconceitos. As satisfações dependem do estabelecimento num tipo de
    trabalho, uma situação de trabalho, e um modo de vida no qual uma pessoa
    pode desempenhar o papel que as experiências de crescimento e de
    exploração levaram a considerar congénitas e apropriadas.




                                                                            10
13. O grau de satisfação que as pessoas atingem no trabalho é proporcional ao
    grau em que elas foram capazes de implementar os autoconceitos.



14. O trabalho e a ocupação providenciam um ponto focal para a organização da
    personalidade da maioria dos homens e das mulheres, embora para alguns
    indivíduos este foco seja periférico, incidental, ou mesmo inexistente. Então
    outros focos, tais como atividades de tempos livres e domésticas, podem
    revelar-se centrais. Tradições sociais, tais como estereótipos e modelos
    relacionados com os papéis sexuais, enviesamentos raciais e étnicos, e a
    estrutura de oportunidades, assim como as diferenças individuais são
    determinantes importantes das preferências para tais papéis como os de
    trabalhador, estudante, usuário de tempos livres, casa e família, e cidadão.




                                                                                   11
Espaço da Vida, Curso da Vida e o
Self

•   A teoria do espaço de vida e do curso de vida estabelece uma junção
    entre   a     psicologia   dos   estádios   de   vida   (psicologia   do
    desenvolvimento) a teoria dos papéis sociais (sociologia), e a
    fenomenologia (relativa ao papel do self no comportamento), desta
    forma oferecendo uma imagem compreensiva das carreiras com
    múltiplos papéis, conjuntamente com os seus determinantes e
    interações.




                                                                          12
Espaço da Vida, Curso da Vida e o
Self

   •Para disponibilizar essa imagem graficamente, Super criou o Arco-
 Íris da Carreira.



   •O arco-íris tem duas dimensões primárias, curso da vida e espaço
 da vida, ou abreviadamente, tempo (dimensão longitudinal) e espaço
 (dimensão latitudinal).




                                                                   13
Espaço da Vida, Curso da Vida e o
Self

  •A dimensão respeitante ao espaço da vida revela os “teatros” e os
 papéis da vida. Ou seja, preocupa-se com a descrição e a
 interpretação da situação social na qual vive o indivíduo.
  •A dimensão longitudinal, o curso da vida, descreve os estádios da
 vida e delimita-os de modo a que estes coincidam com a infância,
 adolescência, adultez, meia idade e a velhice. A dimensão temporal
 adiciona uma perspetiva desenvolvimental que incide sobre o modo
 como as pessoas mudam e como fazem as transições à medida que
 se preparam, envolvem e refletem sobre os seus papéis de vida,
 especialmente sobre o papel de trabalho.
                                                                  14
Espaço da Vida, Curso da Vida e o
Self

  •O integrador da experiência, o self é o terceiro segmento da teoria.
 Os autoconceitos permitem dar conta da perspetiva subjetiva do
 indivíduo acerca da sua carreira e suplementar as perspetivas
 objetivas (identidade vocacional) dos seus valores, interesses e
 talentos ocupacionalmente relevantes.




                                                                     15
16
Espaço da Vida

•   Representado como a dimensão vertical do arco da carreira, o espaço da vida
    providencia a dimensão referente ao contexto na teoria, denotando as
    constelações das posições sociais ocupadas e dos papéis desempenhados por
    um indivíduo.



•   O papel do Trabalho, apesar de ser um papel crítico na sociedade
    contemporânea, é apenas um entre os muitos papéis que um indivíduo ocupa.
    Ou, na expressão dos proponentes da teoria:



            “Enquanto ganham a vida, as pessoas vivem uma vida”


                                                                             17
Espaço da Vida
•   Os múltiplos papéis do indivíduo interagem modelando-se reciprocamente. Os
    indivíduos tomam decisões acerca do comportamento no papel de trabalho, tais
    como escolhas ocupacionais ou grau de compromisso organizacional, adentro
    das circunstâncias impostas pela constelação das posições sociais que dão
    sentido e direção às suas vidas.



•   Três conceitos importantes acerca do espaço da vida: Estrutura da Vida (o
    arranjo dos elementos sociais que constituem a vida num padrão de papéis
    centrais e periféricos); Interações de Papéis (A descrição das interações entre
    os papéis. Estas podem ser extensas ou mínimas, de suporte, suplementares,
    complementares ou neutras) e Redesenho da Vida (A ocasião para o
    redesenho pode ser previsível [transição escola-trabalho] ou imprevista,
    desenvolvimental ou traumática[desemprego involuntário]).

                                                                                 18
Curso da Vida
•   A estrutura da vida uma vez estabelecida não é estática; percorre um curso
    desenvolvimental e necessita de ser redesenhada. Para dar conta das séries de
    decisões e das mudanças previsíveis na estruturação da vida ao longo do
    tempo, Super desenvolveu o segmento do “curso da vida” ou a perspetiva
    desenvolvimental sobre a carreira de um indivíduo no papel do trabalho.



•   Este segmento incide sobre o desenvolvimento da carreira – o curso da vida de
    adaptação ao trabalho e às condições de trabalho. Graficamente o curso da
    vida é representada na banda exterior do arco-íris da carreira e contempla os
    principais estádios da vida, a sua sequência normal mas não invariável e as
    idades aproximadas da sua localização: Crescimento ou infância, Exploração
    ou adolescência, Estabelecimento, ou jovem adultez, Manutenção ou média
    adultez, e Descompromisso ou idade avançada.
                                                                               19
Curso da Vida
•   O nome de cada estádio indica qual é a principal tarefa do estádio da
    vida. Todavia, cada uma destas tarefas principais pode subdividir-se
    em três ou quatro tarefas de desenvolvimento importantes, estas
    podem definir-se como expectativas sociais acerca de como preparar-
    se para o trabalho, como envolver-se neste e, ainda, refletir sobre
    como ter uma produtiva vida de trabalho. A estas tarefas de
    desenvolvimento podemos fazer corresponder outras tantas etapas,
    que estão esquematizadas no modelo da “escada da carreira” (Super,
    1990).




                                                                       20
21
Curso da Vida (O maxi-ciclo)

Crescimento
•   Durante o estádio do crescimento (0-14 anos) começa a desenvolver-se o
    autoconceito vocacional da criança através de múltiplos processos, tais como a
    identificação. Este estádio inclui quatro tarefas de desenvolvimento: começar a
    preocupar-se com o futuro, aumentar o controlo pessoal sobre a própria vida,
    convencer-se da importância de ter sucesso na escola e no trabalho, e adquirir
    hábitos e atitudes competentes de trabalho. Embora as necessidades
    expressas através das fantasias sejam importantes numa idade mais precoce
    deste estádio, os interesses e as capacidades (durante os anos do primeiro e
    do segundo ciclo do ensino básico) vão ganhando progressivamente um papel
    predominante.

                                                                                 22
Curso da Vida (O maxi-ciclo)

Exploração
•    O estádio da exploração (15-24 anos) prolonga-se desde a adolescência ao início da
    adultez. Durante este estádio os indivíduos exploram o seu próprio self, os papéis
    ocupacionais das outras pessoas, e o mundo do trabalho. Fontes de dados sobre o
    autoconceito vocacional são os contactos com os outros, atividades, experiências, e o
    desempenho de papéis na casa, na escola e no trabalho a tempo parcial. De início as
    escolhas ocupacionais são experimentais e ensaiadas na fantasia, nas conversas com os
    outros e através da experimentação de papéis. Na fase de transição as considerações da
    realidade tornam-se mais importantes à medida que o jovem procura implementar o
    autoconceito vocacional. Segue-se um período destinado ao ensaio da implementação do
    autoconceito na ocupação escolhida. Cristalização, especificação e implementação da
    escolha vocacional são as principais tarefas deste estádio.


                                                                                        23
Curso da Vida (O maxi-ciclo)

Estabelecimento
•   Durante o estádio do estabelecimento (25-44 anos) podem advir problemas
    relacionados com os ensaios e a “deambulação” enquanto o jovem adulto
    procura ganhar um autoconceito vocacional seguro. Podem existir mudanças de
    empregos, que podem conduzir à descoberta por parte da pessoa da sua vida
    de trabalho ou serem precursoras de uma série de novos empregos. À medida
    que o autoconceito fica mais firme, assiste-se a um esforço para avançar e para
    estabelecer um lugar seguro no mundo do trabalho. Este estádio requer que se
    cumpram as tarefas de estabilização, consolidação e avanço na posição
    ocupacional.


                                                                                 24
Curso da Vida (O maxi-ciclo)

Manutenção
•   No estádio da manutenção (idade 45-64) o indivíduo provavelmente estará bem
    estabelecido no plano do seu self vocacional e a tarefa crucial poderá ser
    menos a de abrir um novo caminho do que a de preservar com sucesso um
    autoconceito existente. Todavia, podem surgir novos desafios. A questão da
    meia idade - “Quero continuar a fazer isto durante os próximos vinte e cinco
    anos?”- pode impor-se com insistência. Geralmente, o estádio de manutenção
    (Savickas, 2002, propõe que mudemos o nome para “management”) é um
    período de fruição e de autorealização. Todavia, para aqueles que não
    conseguiram estabilizar numa ocupação adequada, o estádio de manutenção
    pode ser vivido como uma frustração. Este estádio inclui as tarefas de
    desenvolvimento de conservar, de cuidar e de inovar.                      25
Curso da Vida (O maxi-ciclo)

Descompromisso
•   O estádio de descompromisso (anteriormente denominado de declínio) (idade
    superior a 65 anos) envolve as tarefas de desenvolvimento da carreira de
    desaceleração, planeamento da aposentação, e vida como aposentado. Este
    estádio caracteriza-se por um abrandamento dos processos físicos e mentais e
    uma diminuição energia. A tarefa principal é, provavelmente, adaptar-se a um
    novo self através das mudanças no autoconceito existente, preparando-se para
    a assunção de novos hábitos de vida. No período de desaceleração o indivíduo
    pode adotar uma carga mais ligeira e, de um modo geral, mudar os padrões de
    trabalho correspondendo ao declínio das capacidades. Trabalhos de tipo parcial
    e os “hobbies” podem substituir a ocupação a tempo inteiro.

                                                                                26
Curso da Vida (O maxi-ciclo)
•   Embora existam grandes variações na idade da aposentação e na paragem
    completa do trabalho, esta tarefa pode ser manuseada construtivamente por
    alguns enquanto outros vêem-na como um período de dificuldade e de
    desapontamento. O planeamento da reforma será cada vez mais uma tarefa
    central que poderá conduzir à separação da ocupação e ao começar de uma
    vida de aposentado com os desafios inerentes à organização de uma nova
    estrutura de vida e de um novo estilo de vida.



Em suma, o espaço de vida e o curso de vida podem ser usados como
    coordenadas com base nos quais poderemos reconhecer o estatuto atual
    do indivíduo e a partir dos quais poderemos projetar a sua trajetória de
    carreira.
                                                                           27

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  • 1. Módulo 7 A teoria do espaço e do curso de vida da carreira de Donald Super 1
  • 2. Super sublinha que não propôs uma teoria do desenvolvimento da carreira, mas vários segmentos teóricos que uma futura teoria da carreira deveria integrar. • Entre os segmentos que contemplou salientam-se os relacionados com os aspetos diferenciais, desenvolvimentistas, sociais e fenomenológicos do comportamento vocacional. 2
  • 3. Síntese da teoria • A escolha de uma ocupação é um processo que se desenrola ao longo do tempo e não um acontecimento estático e pontual. • A ênfase é colocada na continuidade do desenvolvimento humano e incide na progressão da escolha, entrada, adaptação, e transição para uma nova escolha através de todo o ciclo de vida. 3
  • 4. Premissas/proposições fundamentais (14) 1. As pessoas diferem em termos das suas capacidades e personalidades, necessidades, valores, traços e autoconceitos. 2. As pessoas estão qualificadas, por virtude dessas características, cada uma para um certo número de ocupações. 3. Cada profissão requer um padrão característico de capacidades e de traços de personalidade, com níveis de tolerância suficientemente amplos, por forma a permitir uma certa variedade de ocupações para cada indivíduo assim como alguma variedade de indivíduos em cada ocupação. 4
  • 5. 4. As preferências e as competências vocacionais, as situações nas quais as pessoas vivem e trabalham, e portanto os seus autoconceitos modificam-se com o tempo e as experiências, embora os autoconceitos enquanto produtos da aprendizagem social sejam crescentemente estáveis desde o final da adolescência e durante os anos da vida adulta, providenciando dessa forma alguma continuidade nas escolhas e na adaptação. 5
  • 6. 5. Este processo de mudança pode ser sumariado numa série de estádios de vida (um “maxi-ciclo”) caracterizado como uma sequência de Crescimento, Exploração, Estabelecimento, Manutenção e Descompromisso, e estes estádios podem por sua vez subdividir-se em períodos caracterizados por tarefas de desenvolvimento. Um ciclo menor (mini) tem lugar durante as transições de carreira de um estádio para o seguinte ou em cada vez que a carreira dos indivíduos é desestabilizada por doença ou incapacidade, redução da força do trabalho pelo empregador, mudanças sociais nas necessidades de recursos humanos, ou outros acontecimentos sócio-económicos ou pessoais. Estas carreiras instáveis ou de ensaio múltiplo envolvem a reciclagem de novo crescimento, re-exploaração, e re-estabelecimento. 6
  • 7. 6. A natureza do padrão da carreira - isto é, do nível ocupacional atingido e da sequência, frequência e duração de empregos de ensaio e estáveis – é determinado pelo nível sócio-económico parental do indivíduo, capacidade mental, educação, habilidades, características da personalidade (necessidades, valores, interesses e autoconceitos), maturidade da carreira e pelas oportunidades às quais está exposto. 7. O sucesso para enfrentar as exigências do ambiente e do organismo inserido nesse contexto em qualquer um dos estádios de vida, depende da prontidão (readiness) do indivíduo para lidar com essas necessidades (isto é, da sua maturidade de carreira). 7
  • 8. 8. A maturidade de carreira é um construto psicossocial que denota o grau de desenvolvimento vocacional de um indivíduo ao longo do contínuo dos estádios de vida e dos subestádios do Crescimento até ao Descompromisso. De uma perspetiva social, a maturidade da carreira pode definir-se operacionalmente através da comparação das tarefas de desenvolvimento que estão a ser encontradas com aquelas esperadas com base na idade cronológica do indivíduo. De uma perspetiva psicológica, a maturidade da carreira pode definir-se operacionalmente comparando-se os recursos de um indivíduo, tanto cognitivos como afetivos, para lidar com uma tarefa atual com os recursos necessários para dominar essa tarefa. 8
  • 9. 9. O desenvolvimento ao longo dos estádios de vida pode ser guiado, em parte facilitando a maturação das capacidades, interesses, e recursos de coping e em parte ajudando no teste da realidade e no desenvolvimento dos autoconceitos. 10. O processo do desenvolvimento da carreira é essencialmente o de desenvolver e o de implementar os autoconceitos ocupacionais. É um processo de síntese e de compromisso no qual o autoconceito é um produto da interação das aptidões herdadas, da constituição física, oportunidade para observar e para desempenhar vários papéis, e das avaliações da extensão em que os resultados do desempenho de papéis vão ao encontro da aprovação dos supervisores e dos pares. 9
  • 10. 11. O processo de síntese ou de compromisso entre o indivíduo e os fatores sociais, entre os autoconceitos e a realidade, é um processo de desempenho de papéis e de aprendizagem com retro-informação, quer o papel seja desempenhado em fantasia, na entrevista de consulta, ou em atividades da vida do dia-a-dia como nas aulas, clubes, trabalho em tempo parcial, e em empregos iniciais. 12. As satisfações com o trabalho e as satisfações com a vida dependem da extensão em que um indivíduo encontra saídas adequadas para as capacidades, necessidades, valores, interesses, traços da personalidade, e autoconceitos. As satisfações dependem do estabelecimento num tipo de trabalho, uma situação de trabalho, e um modo de vida no qual uma pessoa pode desempenhar o papel que as experiências de crescimento e de exploração levaram a considerar congénitas e apropriadas. 10
  • 11. 13. O grau de satisfação que as pessoas atingem no trabalho é proporcional ao grau em que elas foram capazes de implementar os autoconceitos. 14. O trabalho e a ocupação providenciam um ponto focal para a organização da personalidade da maioria dos homens e das mulheres, embora para alguns indivíduos este foco seja periférico, incidental, ou mesmo inexistente. Então outros focos, tais como atividades de tempos livres e domésticas, podem revelar-se centrais. Tradições sociais, tais como estereótipos e modelos relacionados com os papéis sexuais, enviesamentos raciais e étnicos, e a estrutura de oportunidades, assim como as diferenças individuais são determinantes importantes das preferências para tais papéis como os de trabalhador, estudante, usuário de tempos livres, casa e família, e cidadão. 11
  • 12. Espaço da Vida, Curso da Vida e o Self • A teoria do espaço de vida e do curso de vida estabelece uma junção entre a psicologia dos estádios de vida (psicologia do desenvolvimento) a teoria dos papéis sociais (sociologia), e a fenomenologia (relativa ao papel do self no comportamento), desta forma oferecendo uma imagem compreensiva das carreiras com múltiplos papéis, conjuntamente com os seus determinantes e interações. 12
  • 13. Espaço da Vida, Curso da Vida e o Self •Para disponibilizar essa imagem graficamente, Super criou o Arco- Íris da Carreira. •O arco-íris tem duas dimensões primárias, curso da vida e espaço da vida, ou abreviadamente, tempo (dimensão longitudinal) e espaço (dimensão latitudinal). 13
  • 14. Espaço da Vida, Curso da Vida e o Self •A dimensão respeitante ao espaço da vida revela os “teatros” e os papéis da vida. Ou seja, preocupa-se com a descrição e a interpretação da situação social na qual vive o indivíduo. •A dimensão longitudinal, o curso da vida, descreve os estádios da vida e delimita-os de modo a que estes coincidam com a infância, adolescência, adultez, meia idade e a velhice. A dimensão temporal adiciona uma perspetiva desenvolvimental que incide sobre o modo como as pessoas mudam e como fazem as transições à medida que se preparam, envolvem e refletem sobre os seus papéis de vida, especialmente sobre o papel de trabalho. 14
  • 15. Espaço da Vida, Curso da Vida e o Self •O integrador da experiência, o self é o terceiro segmento da teoria. Os autoconceitos permitem dar conta da perspetiva subjetiva do indivíduo acerca da sua carreira e suplementar as perspetivas objetivas (identidade vocacional) dos seus valores, interesses e talentos ocupacionalmente relevantes. 15
  • 16. 16
  • 17. Espaço da Vida • Representado como a dimensão vertical do arco da carreira, o espaço da vida providencia a dimensão referente ao contexto na teoria, denotando as constelações das posições sociais ocupadas e dos papéis desempenhados por um indivíduo. • O papel do Trabalho, apesar de ser um papel crítico na sociedade contemporânea, é apenas um entre os muitos papéis que um indivíduo ocupa. Ou, na expressão dos proponentes da teoria: “Enquanto ganham a vida, as pessoas vivem uma vida” 17
  • 18. Espaço da Vida • Os múltiplos papéis do indivíduo interagem modelando-se reciprocamente. Os indivíduos tomam decisões acerca do comportamento no papel de trabalho, tais como escolhas ocupacionais ou grau de compromisso organizacional, adentro das circunstâncias impostas pela constelação das posições sociais que dão sentido e direção às suas vidas. • Três conceitos importantes acerca do espaço da vida: Estrutura da Vida (o arranjo dos elementos sociais que constituem a vida num padrão de papéis centrais e periféricos); Interações de Papéis (A descrição das interações entre os papéis. Estas podem ser extensas ou mínimas, de suporte, suplementares, complementares ou neutras) e Redesenho da Vida (A ocasião para o redesenho pode ser previsível [transição escola-trabalho] ou imprevista, desenvolvimental ou traumática[desemprego involuntário]). 18
  • 19. Curso da Vida • A estrutura da vida uma vez estabelecida não é estática; percorre um curso desenvolvimental e necessita de ser redesenhada. Para dar conta das séries de decisões e das mudanças previsíveis na estruturação da vida ao longo do tempo, Super desenvolveu o segmento do “curso da vida” ou a perspetiva desenvolvimental sobre a carreira de um indivíduo no papel do trabalho. • Este segmento incide sobre o desenvolvimento da carreira – o curso da vida de adaptação ao trabalho e às condições de trabalho. Graficamente o curso da vida é representada na banda exterior do arco-íris da carreira e contempla os principais estádios da vida, a sua sequência normal mas não invariável e as idades aproximadas da sua localização: Crescimento ou infância, Exploração ou adolescência, Estabelecimento, ou jovem adultez, Manutenção ou média adultez, e Descompromisso ou idade avançada. 19
  • 20. Curso da Vida • O nome de cada estádio indica qual é a principal tarefa do estádio da vida. Todavia, cada uma destas tarefas principais pode subdividir-se em três ou quatro tarefas de desenvolvimento importantes, estas podem definir-se como expectativas sociais acerca de como preparar- se para o trabalho, como envolver-se neste e, ainda, refletir sobre como ter uma produtiva vida de trabalho. A estas tarefas de desenvolvimento podemos fazer corresponder outras tantas etapas, que estão esquematizadas no modelo da “escada da carreira” (Super, 1990). 20
  • 21. 21
  • 22. Curso da Vida (O maxi-ciclo) Crescimento • Durante o estádio do crescimento (0-14 anos) começa a desenvolver-se o autoconceito vocacional da criança através de múltiplos processos, tais como a identificação. Este estádio inclui quatro tarefas de desenvolvimento: começar a preocupar-se com o futuro, aumentar o controlo pessoal sobre a própria vida, convencer-se da importância de ter sucesso na escola e no trabalho, e adquirir hábitos e atitudes competentes de trabalho. Embora as necessidades expressas através das fantasias sejam importantes numa idade mais precoce deste estádio, os interesses e as capacidades (durante os anos do primeiro e do segundo ciclo do ensino básico) vão ganhando progressivamente um papel predominante. 22
  • 23. Curso da Vida (O maxi-ciclo) Exploração • O estádio da exploração (15-24 anos) prolonga-se desde a adolescência ao início da adultez. Durante este estádio os indivíduos exploram o seu próprio self, os papéis ocupacionais das outras pessoas, e o mundo do trabalho. Fontes de dados sobre o autoconceito vocacional são os contactos com os outros, atividades, experiências, e o desempenho de papéis na casa, na escola e no trabalho a tempo parcial. De início as escolhas ocupacionais são experimentais e ensaiadas na fantasia, nas conversas com os outros e através da experimentação de papéis. Na fase de transição as considerações da realidade tornam-se mais importantes à medida que o jovem procura implementar o autoconceito vocacional. Segue-se um período destinado ao ensaio da implementação do autoconceito na ocupação escolhida. Cristalização, especificação e implementação da escolha vocacional são as principais tarefas deste estádio. 23
  • 24. Curso da Vida (O maxi-ciclo) Estabelecimento • Durante o estádio do estabelecimento (25-44 anos) podem advir problemas relacionados com os ensaios e a “deambulação” enquanto o jovem adulto procura ganhar um autoconceito vocacional seguro. Podem existir mudanças de empregos, que podem conduzir à descoberta por parte da pessoa da sua vida de trabalho ou serem precursoras de uma série de novos empregos. À medida que o autoconceito fica mais firme, assiste-se a um esforço para avançar e para estabelecer um lugar seguro no mundo do trabalho. Este estádio requer que se cumpram as tarefas de estabilização, consolidação e avanço na posição ocupacional. 24
  • 25. Curso da Vida (O maxi-ciclo) Manutenção • No estádio da manutenção (idade 45-64) o indivíduo provavelmente estará bem estabelecido no plano do seu self vocacional e a tarefa crucial poderá ser menos a de abrir um novo caminho do que a de preservar com sucesso um autoconceito existente. Todavia, podem surgir novos desafios. A questão da meia idade - “Quero continuar a fazer isto durante os próximos vinte e cinco anos?”- pode impor-se com insistência. Geralmente, o estádio de manutenção (Savickas, 2002, propõe que mudemos o nome para “management”) é um período de fruição e de autorealização. Todavia, para aqueles que não conseguiram estabilizar numa ocupação adequada, o estádio de manutenção pode ser vivido como uma frustração. Este estádio inclui as tarefas de desenvolvimento de conservar, de cuidar e de inovar. 25
  • 26. Curso da Vida (O maxi-ciclo) Descompromisso • O estádio de descompromisso (anteriormente denominado de declínio) (idade superior a 65 anos) envolve as tarefas de desenvolvimento da carreira de desaceleração, planeamento da aposentação, e vida como aposentado. Este estádio caracteriza-se por um abrandamento dos processos físicos e mentais e uma diminuição energia. A tarefa principal é, provavelmente, adaptar-se a um novo self através das mudanças no autoconceito existente, preparando-se para a assunção de novos hábitos de vida. No período de desaceleração o indivíduo pode adotar uma carga mais ligeira e, de um modo geral, mudar os padrões de trabalho correspondendo ao declínio das capacidades. Trabalhos de tipo parcial e os “hobbies” podem substituir a ocupação a tempo inteiro. 26
  • 27. Curso da Vida (O maxi-ciclo) • Embora existam grandes variações na idade da aposentação e na paragem completa do trabalho, esta tarefa pode ser manuseada construtivamente por alguns enquanto outros vêem-na como um período de dificuldade e de desapontamento. O planeamento da reforma será cada vez mais uma tarefa central que poderá conduzir à separação da ocupação e ao começar de uma vida de aposentado com os desafios inerentes à organização de uma nova estrutura de vida e de um novo estilo de vida. Em suma, o espaço de vida e o curso de vida podem ser usados como coordenadas com base nos quais poderemos reconhecer o estatuto atual do indivíduo e a partir dos quais poderemos projetar a sua trajetória de carreira. 27