3. UMA DEFINIÇÃO
manifesto
texto
em
que
uma
pessoa
ou
grupo
se
manifesta
acerca
de
um
assunto
de
interesse
público
4. CONCEITO E CONTEXTO DE CIRCULAÇÃO
manifesto
tipos textuais
exposição
e
argumentação
intencionalidade
debater
assunto
de
interesse
cole8vo
e/ou
apresentar
soluções
áreas de interesse
polí8ca,
economia,
história,
cultura,
entre
outras
5. CARACTERÍSTICAS
manifesto
01.
deve-‐se
ar,cular
em
primeira
e
em
terceira
pessoa;
02.
o
locutor
deve
se
configurar
como
representante
de
uma
cole,vidade;
03.
espera-‐se
que
o
locutor
convite
o
interlocutor
a
aderir
ao
manifesto;
04.
os
obje,vos
discursivos
são
variados:
divulgar,
denunciar,
solicitar,
debater,
entre
outros;
05.
o
padrão
é
semiformal
e
a
linguagem
deve
ter
forte
apelo
persuasivo.
6. ESTRUTURA MÍNIMA
manifesto
título
faz
menção
ao
gênero
textual
[espera-‐se
também
que
apresente
o
assunto
de
forma
direta];
introdução
apresentação
do
assunto
[contextualização]
e,
em
alguns
casos,
do
locutor
[na
1ª.
do
plural]
desenvolvimento
discussão
dos
problemas;
análise;
proposta
de
solução
de
problemas
7. ESTRUTURA MÍNIMA
manifesto
conclusão
palavra
de
ordem
de
caráter
generalizante
que
indica
por
que
solucionar
o
problema
local e data
ou
o
local
referido
na
proposta
ou
onde
se
faz
a
prova
assinatura
hipote8camente
aparecem
duas
assinaturas:
a)
do
locutor;
b)
dos
signatários
do
manifesto
9. MANIFESTO À NAÇÃO...
um modelo
A
sociedade
brasileira
está
ameaçada
numa
de
suas
mais
expressivas
conquistas:
o
direito
à
informação
independente
e
plural,
condição
indispensável
para
a
verdadeira
democracia.
O
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
está
prestes
a
julgar
o
Recurso
Extraordinário
(RE)
511961
que,
se
aprovado,
vai
desregulamentar
a
profissão
de
jornalista,
porque
elimina
um
dos
seus
pilares:
a
obrigatoriedade
do
diploma
em
Curso
Superior
de
Jornalismo
para
o
seu
exercício.
Vai
tornar
possível
que
qualquer
pessoa,
mesmo
a
que
não
tenha
concluído
nem
o
ensino
fundamental,
exerça
as
a8vidades
jornalís8cas.
A
exigência
da
formação
superior
é
uma
conquista
histórica
dos
jornalistas
e
da
sociedade,
que
modificou
profundamente
a
qualidade
do
Jornalismo
brasileiro.
Depois
de
70
anos
da
regulamentação
da
profissão
e
mais
de
40
anos
de
criação
dos
Cursos
de
Jornalismo,
derrubar
este
requisito
à
prá8ca
profissional
significará
retrocesso
a
um
tempo
em
que
o
acesso
ao
exercício
do
Jornalismo
dependia
de
relações
de
apadrinhamentos
e
interesses
outros
que
não
o
do
real
compromisso
com
a
função
social
da
mídia.
[...]
É
falacioso
o
argumento
de
que
a
obrigatoriedade
do
diploma
ameaça
as
liberdades
de
expressão
e
de
imprensa,
como
apregoam
os
que
tentam
derrubá-‐la.
A
profissão
regulamentada
não
é
impedimento
para
que
pessoas
–
especialistas,
notáveis
ou
anônimos
–
se
expressem
por
meio
dos
veículos
de
comunicação.
O
exercício
profissional
do
Jornalismo
é,
na
verdade,
a
garan8a
de
que
a
diversidade
de
pensamento
e
opinião
presentes
na
sociedade
esteja
também
presente
na
mídia.
10. MANIFESTO À NAÇÃO...
um modelo
A
manutenção
da
exigência
de
formação
de
nível
superior
específica
para
o
exercício
da
profissão,
portanto,
representa
um
avanço
no
diecil
equilíbrio
entre
interesses
privados
e
o
direito
da
sociedade
à
informação
livre,
plural
e
democrá8ca.
Não
apenas
a
categoria
dos
jornalistas,
mas
toda
a
Nação
perderá
se
o
poder
de
decidir
quem
pode
ou
não
exercer
a
profissão
no
país
ficar
nas
mãos
destes
interesses
par8culares.
Os
brasileiros
e,
neste
momento
específico,
os
Ministros
do
STF,
não
podem
permi8r
que
se
volte
a
um
período
obscuro
em
que
exis8am
donos
absolutos
e
algozes
das
consciências
dos
jornalistas
e,
por
consequência,
de
todos
os
cidadãos!
FENAJ
–
Federação
Nacional
dos
Jornalistas
Sindicatos
de
Jornalistas
de
todo
o
Brasil
Disponível
em:
hjp://www.fenaj.org.br/diploma/manifesto.doc
12. ANÁLISE DO TEXTO
manifesto
Manifesto
à
nação
em
defesa
do
jornalismo,
da
sociedade
e
da
democracia
no
Brasil
comentário
Referência
direta
ao
gênero
e
ao
assunto.
13. ANÁLISE DO TEXTO
manifesto
A
sociedade
brasileira
está
ameaçada
numa
de
suas
mais
expressivas
conquistas:
o
direito
à
informação
independente
e
plural,
condição
indispensável
para
a
verdadeira
democracia.
O
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
está
prestes
a
julgar
o
Recurso
Extraordinário
(RE)
511961
que,
se
aprovado,
vai
desregulamentar
a
profissão
de
jornalista,
porque
elimina
um
dos
seus
pilares:
a
obrigatoriedade
do
diploma
em
Curso
Superior
de
Jornalismo
para
o
seu
exercício.
Vai
tornar
possível
que
qualquer
pessoa,
mesmo
a
que
não
tenha
concluído
nem
o
ensino
fundamental,
exerça
as
a8vidades
jornalís8cas.
comentário
A
introdução
se
fez
em
dois
parágrafos.
No
primeiro,
o
locutor
apresenta
indireta
e
opina8vamente
o
assunto.
No
segundo,
menciona-‐se
especificamente
o
que
o
levou
a
se
manifestar.
14. ANÁLISE DO TEXTO
manifesto
A
exigência
da
formação
superior
é
uma
conquista
histórica
dos
jornalistas
e
da
sociedade,
que
modificou
profundamente
a
qualidade
do
Jornalismo
brasileiro.
Depois
de
70
anos
da
regulamentação
da
profissão
e
mais
de
40
anos
de
criação
dos
Cursos
de
Jornalismo,
derrubar
este
requisito
à
prá8ca
profissional
significará
retrocesso
a
um
tempo
em
que
o
acesso
ao
exercício
do
Jornalismo
dependia
de
relações
de
apadrinhamentos
e
interesses
outros
que
não
o
do
real
compromisso
com
a
função
social
da
mídia.
[...]
É
falacioso
o
argumento
de
que
a
obrigatoriedade
do
diploma
ameaça
as
liberdades
de
expressão
e
de
imprensa,
como
apregoam
os
que
tentam
derrubá-‐la.
A
profissão
regulamentada
não
é
impedimento
para
que
pessoas
–
especialistas,
notáveis
ou
anônimos
–
se
expressem
por
meio
dos
veículos
de
comunicação.
O
exercício
profissional
do
Jornalismo
é,
na
verdade,
a
garan8a
de
que
a
diversidade
de
pensamento
e
opinião
presentes
na
sociedade
esteja
também
presente
na
mídia.
A
manutenção
da
exigência
de
formação
de
nível
superior
específica
para
o
exercício
da
profissão,
portanto,
representa
um
avanço
no
diecil
equilíbrio
entre
interesses
privados
e
o
direito
da
sociedade
à
informação
livre,
plural
e
democrá8ca.
comentário
Desenvolvimento
feito
por
constatações
[argumentação
simples:
baseada
no
senso
comum
–
1º.
e
4º.
parágrafos],
trajetória
histórica
[2º.
parágrafo]
e
contra-‐argumentação
[3º.
parágrafo].
15. ANÁLISE DO TEXTO
manifesto
Não
apenas
a
categoria
dos
jornalistas,
mas
toda
a
Nação
perderá
se
o
poder
de
decidir
quem
pode
ou
não
exercer
a
profissão
no
país
ficar
nas
mãos
destes
interesses
par8culares.
Os
brasileiros
e,
neste
momento
específico,
os
Ministros
do
STF,
não
podem
permi8r
que
se
volte
a
um
período
obscuro
em
que
exis8am
donos
absolutos
e
algozes
das
consciências
dos
jornalistas
e,
por
consequência,
de
todos
os
cidadãos!
comentário
Conclusão
com
forte
apelo
a
que
o
interlocutor
par8cipe
da
luta
em
defesa
das
ideias
defendidas
pelo
manifesto.
16. ANÁLISE DO TEXTO
manifesto
FENAJ
–
Federação
Nacional
dos
Jornalistas
Sindicatos
de
Jornalistas
de
todo
o
Brasil
comentário
Assinatura.