O documento discute o design editorial e a evolução dos livros, desde os primeiros escritos até os livros digitais atuais. Aborda a importância da impressão na popularização dos livros e o papel do designer na produção de livros, incluindo a criação de grids, formatos e outros elementos visuais. Também descreve brevemente os principais formatos e dispositivos de leitura de e-books atuais.
2. O Design editorial é uma especialidade do Design Gráfico que
realiza todo o projeto de editoração podendo atuar diretamente na
parte do projeto visual, da diagramação e ilustração.
3. Podemos dizer que os primeiros designers de livros foram os
escribas egípcios, que redigiam seus textos em colunas e já
faziam uso da ilustração.
4. A data exata sobre a invenção da imprensa é controversa,
Johannes Gutemberg ganhou o título de “pai da impressão” em
1455. Porém,tipos móveis fundidos em molde de areia já tinham
sido usados na Coréia em 1241
5. Porém, não há duvidas que o processo de impressão de
livros revolucionou o mercado, ele permitiu que uma única
pessoa pudesse reproduzir inúmeras edições, o livro
impresso industrializou a produção da linguagem tornando-
os mais disponíveis e economicamente acessíveis.
7. a) De acordo com o dicionário Houaiss é: “coleção de folhas de papel,
impressas ou não, cortadas, dobradas e reunidas em cadernos cujos
dorsos são unidos por meio de cola, costura, etc, formando um volume
que se recobre com capa resistente”
8. a) De acordo com o dicionário Houaiss é: “coleção de folhas de papel,
impressas ou não, cortadas, dobradas e reunidas em cadernos cujos
dorsos são unidos por meio de cola, costura, etc, formando um volume
que se recobre com capa resistente”
a) “...uma mensagem escrita(ou impressa) de tamanho considerável,
destinada à circulação pública e registrada em materiais leves, porém
duráveis o bastante para oferecerem uma relativa portabilidade”
9. a) De acordo com o dicionário Houaiss é: “coleção de folhas de papel,
impressas ou não, cortadas, dobradas e reunidas em cadernos cujos
dorsos são unidos por meio de cola, costura, etc, formando um volume
que se recobre com capa resistente”
a) “...uma mensagem escrita(ou impressa) de tamanho considerável,
destinada à circulação pública e registrada em materiais leves, porém
duráveis o bastante para oferecerem uma relativa portabilidade”
a) “Composição literária que preenche um conjunto de folhas”
10. a) De acordo com o dicionário Houaiss é: “coleção de folhas de papel,
impressas ou não, cortadas, dobradas e reunidas em cadernos cujos
dorsos são unidos por meio de cola, costura, etc, formando um volume
que se recobre com capa resistente”
a) “...uma mensagem escrita(ou impressa) de tamanho considerável,
destinada à circulação pública e registrada em materiais leves, porém
duráveis o bastante para oferecerem uma relativa portabilidade”
a) “Composição literária que preenche um conjunto de folhas”
a) UNESCO (1950): “uma publicação literária não periódica contendo
mais de 48 páginas, sem contar as capas.”
15. Na produção de um livro o designer é responsável pelo projeto da
natureza física do livro, seu visual e forma de apresentação, além de
cuidar do posicionamento de todos os elementos na página. Em suma, o
designer cria um conceito e dentro disso: seleciona o formato, decide o
acabamento, planeja grid, tipografia, layout.
16. Formato - um livro ser projetado qualquer formato e tamanho de acordo
com o conceito, para que seja conveniente à leitura, manuseio, ou não,
além de ser economicamente viável.
24. Grid – a grid define as proporções externas e divisões internas
do livro, o que proporciona uma consistência ao livro tornando-o
coerente em toda sua forma.
32. E-book - Conceitos e Definições
E-book, ou ebook (grafada sem prejuízos ao significado), é a abreviatura do
termo inglês eletronic book, que no português significa livro eletrônico ou livro
digital. Assim como o e-mail é considerado a versão eletrônica da carta, o e-book
é a versão eletrônica do livro. O livro eletrônico pode ser a versão de um livro
físico, ou uma publicação unicamente eletrônica.
Anuradha e Usha (2006), em uma ideia restrita, definiram o e-book como um
termo usado para descrever um texto semelhante a um livro que, em formato
digital, possa ser exibido em um computador ou equipamento portátil (hardware).
Já Lynch(2001) aborda o assunto de forma mais ampla, define livro
eletrônico como um conjunto de bits que pode ser transportado por mídia
eletrônica ou entregue via rede e desenhado para ser visto em uma combinação
de software e hardware, e que existem independentemente dos mecanismos que
podem ser usados para acessá-los ou lê-los.
33. Alguns autores indicam a origem do livro eletrônico como uma data
conturbada, porém segundo Burk (2001) e Lourenço (2004), os primeiros
arquétipos foram disponibilizados por Michael Hart de forma gratuita, Hart é
fundador do projeto Gutember, o projeto digitalizou vários livros impressos para o
domínio público, processo que acabou resultando na origem do termo e-book.
O dicionário Oxford define e-book como “a versão eletrônica de um livro
impresso”, porém esse conceito acaba sendo muito restrito no atual cenário de
produção dos livros digitais. Ao longo do tempo os e-books começaram a agregar
novos suportes de conteúdo, considerando ferramentas de áudio, vídeo e
interatividade. Além de se tornar cada vez mais independente, como são os
casos de e-books que nunca tiveram uma versão publicada no formato do livro
tradicional.
34. Formatos e Dispositivos de Leitura
Atualmente os principais formatos de e-book que encontramos são o Epub,
arquivos em padrões abertos como o html, xml e css, o pdf, Mobi/AZW - formato
utilizado pela Amazon para o kindle-, há também formatos como o FB2 e o CHM.
O epub, que é a abreviação para Eletronic Publication, ou em sua
tradução Publicação Eletrônica, e se trata de um arquivo digital de formato livro e
aberto. Esse formato foi criado pelo IDPF - International Digital Publishing Forum,
que é basicamente uma coleção de documentos de texto nos formatos XHTML e
XML, que são compactados em um formato zip. Inicialmente, esse padrão foi
desenvolvido com o objetivo de funcionar como um formato oficialmente exclusivo
para a distribuição e venda dos ebook, e no mercado editorial vem tendo grande
aceitação.
35. Procópio (2010) afirma que “o formato mais convergente, mais padrão
apesar de algumas questões, sem dúvida alguma, é o formato EPUB.” Porém
apenas em sua nova versão 3.0, foi que esse formato começou a permitir a
utilização de recursos de áudio, vídeo e animação, e mesmo assim, quado se
trata de interface existem muitas coisas para melhorar, além dos softwares
precisarem de ajustes para reconhecer tais recursos.
39. Formatos x Dispositivos:
Tablets PDF ePUB Flash Folio
iPad X X X
Android 3.0 X X X X
Kindle Fire X X X X
E-Ink PDF ePUB Flash Folio
Kindle X X
Nook X X
Celular PDF ePUB Flash Folio
Iphone X X X
Android Phone X X X
41. Benefícios do ePUB:
Formato flexível ao tipo de leitor;
Hyperlinks e Notas de rodapé;
Portabilidade;
Imagens, tabelas auto-ajustáveis;
Vídeo e Aúdio;
Formatação acessíveis;
Fácil atualização de conteúdo;
Menor custo (sem royalties);
Maior rede de distribuição.
42. Mercado:
Inicialmente os e-books encontraram certas resistências no Brasil.
Nosso país ainda tem um acesso quase restrito a literatura, tanto os livro,
quanto os e-books possuem um preço elevado, e a cultura tecnológica não era
tão popular, eram poucos que tinham acesso a tecnologia.
Fechado
O mercado fechado são grandes empresas de tecnologia que
concentram a distribuição do conteúdo por meio de seus dispositivos de leitura
(Amazon, Google Books, iBooks). Permite a venda direta dos autores e
apresenta pouca flexibilidade para negociação com editoras.
43. Semi-aberto
Livrarias e editoras baseadas na distribuição pelo Adobe Content
Server – DRM. Pouco atrativo para autores e apresenta certas limitações.
Aberto
Independentes de plataformas com características de distribuição sem
DRM. Permite a venda direta dos autores e apresenta pouca flexibilidade para
negociações com editoras.
ex.: Pottermore, O’Reilly.
44. Qual o papel do design na produção dos e-books?
Segundo Rodrigues (2011), "O designer de eBooks está se tornando uma
nova profissão. Nos Estados Unidos é uma profissão extremamente necessária.
No Brasil é algo que possivelmente venha a ser solicitado em breve."
Quando Rodrigues afirma que esse novo profissional, o designer de
ebooks, será solicitado em breve é em decorrência que no atual cenário de
produção dos livros digitais o que vem ocorrendo é a migração de designers que
até o momento estavam ligados somente ao meio de produção impressa para
esse novo tipo de produção. Esse profissional acaba tendo que assumir as
responsabilidades de um programador, para assim conseguir se inserir nesse
novo tipo de mercado literário, é com o aperfeiçoamento de designers na área
de programação digital que surge esse novo profissional, o designer de ebooks.
45. Rodrigues (2011) volta a afirmar que “Quem faz parte dessa profissão são
aqueles que estão no mercado editorial e passam a se voltar para as linguagens
CSS, HTML ou então os web designers que passam a entender um pouco mais
do mercado editorial.”.
É com o uso da linguagem hipermidiática que o e-book busca o design
como uma ferramenta de criação da interação entre usuário e interface que
conquiste o interesse dele pela leitura, que torne agradável essa experiência.
46. E-book interativo
Existem classificações entre os e-books, há aqueles que são considerados
como tradicionais, que fazem uso somente dos artifícios que podem ser
aplicados em livros físicos. E os e-books interativos, esses utilizam recursos de
hipermídia como vídeo, áudio, games, quizzes, imagens, animações e outros.
Artifícios de interação, que não leva grandes experiências ao interator, no
atual contexto de produção dos livros digitais acabam se tornando indiferentes,
muita coisa já evoluiu e para que essa experimentação seja satisfatória é
necessário que o digital ofereça recursos que não seriam possíveis com o livro.
47. A estrutura de um e-book interativo não é tão semelhante a sua forma
tradicional, o projetista desse formato precisa se preocupar com o
comportamento do interator, pensando que o e-book pose se reinventar a cada
nova “página”, o leitor irá descobrir e absorver por conta própria as informações
propostas para ele.
Atualmente a maioria dos livros interativos com recursos altamente
avançados foram desenvolvidos no formato de aplicativo e voltados somente
para um certo dispositivo de leitura. Isso acontece porque tais produtos requer
altos investimentos, é necessário uma ampla equipe de profissionais
especializados nas mais diversas áreas que englobam a produção de um e-
book interativo, toda essa equipe precisa trabalhar em conjunto para
desenvolver interações satisfatórias.
https://www.youtube.com/watch?v=_c9dYmXxw2c
https://www.youtube.com/watch?v=r8kfEeNdE7U
48.
49.
50. E-book infantil
O e-book infantil é diferente e um pouco mais complexo do que outras
publicações da mesma natureza. Essa complexidade é consequência do público
alvo, para conquistar o público infantil um livro digital requer todo um conjunto
de recursos como funcionalidade de imagens, animações e interatividade que
se mantenham atuais para conservar a atenção do usuário.
As crianças são consumidores em potencial, porém ainda é um público
não muito explorado pelo mercado editorial, e são vários os obstáculos
enfrentados, como resistência dos pais, a atmosfera cultural criada em
ambientes de venda dos livros, e nesse caso mais especifico a falta de
investimento.
A criação de um e-book que supra todas as necessidades de uma criança
requer muita pesquisa, investigação de temas e ideias, e a forma como essas
ideias serão aplicadas. É necessário um investimento muito alto, e que pode
51. Por enquanto, os títulos encontrados não são uma grande novidade, na maioria
dos casos são adaptações de clássicos populares, que aos poucos vão
apresentando novas funcionalidades. É um mercado ainda tímido, mas que a
longo prazo pode resultar em melhorias significativas no aprendizado e
desenvolvimento das crianças.
https://www.youtube.com/watch?v=6RL76JyEj8M
https://www.youtube.com/watch?v=YFdfoe0A6Mk
https://www.youtube.com/watch?v=1GVPOCCnAfc
https://www.youtube.com/watch?v=CysfZOzFTEk
https://www.youtube.com/watch?v=0jBqLacBaFc
58. Ethan Marcotte, em 2010 publica o artigo "Responsive Web Design" no blog A
List Apart. Nesse artigo as ideias do arquiteto Christopher Wren são
apresetadas, Wren acredita que a arquitetura tem um próposito eterno, e que
uma prédio deve ser construído para ser admirado e hábitado por séculos. E por
que isso não pode ser aplicado também no Design Digital? O que é projetado na
internet acaba se tornando obsoleto em um intervalo de tempo muito pequeno.
O problema só cresceu mais ainda com a difusão dos dispositivos móveis. É
impossível imaginar que certo conteúdo será acessado pelos mesmos modelos
de aparelhos, com mesmos sistemas operacionais, browsers, resoluções de
tela, e outros tipos de configurações. O Design Responsivo começa então, a se
tornar a resolução para esse problema.
59. E foi isso que Marcotte propôs, um design que tenha respostas diferentes
quando acessados por dispositivos diferentes. Que se adeqüe da melhor forma
em telas de tamanhos diferentes, e que para isso não seja necessário a criação
de um site para desktop e outro para mobile.
O design responsivo não é apontado como a resposta conclusiva para esses
problemas, na verdade, existem muitas discussões ao redor do tema. Até
porque ele não responde todos os questionamentos, porém é um caminho que
deve ser explorado, testado e remodelado.
60.
61. E como as grids adaptativas funcionam?
O CSS3 possue uma propriedade chamada media queries que identifica o tipo
de dispositivo utilizado no acesso e direciona o usuário a determinado formato
de tela.
Os formatos de tela passam por adaptações de tamanho, orientação, resolução,
proporção, etc. Tudo para que as informações sejam visualizadas da forma mais
agradável e organizada no dispositivo.
As media queries não são a única ferramenta utilizada no desenvolvimento de
plataformas que seguem as ideias do design responsivo, porém é a ferramenta
de maior abrangência e utilização atualmente.
62.
63.
64. DEBATES
1. Qual sua posição quanto a disputa livro x e-book?
2. Muita coisa mudou no mercado dos livros digitais, hoje e-books são mais
acessíveis que antes, porém eles ainda não se popularizaram, por que?
65. Referências
● http://www.significados.com.br/ebook/
● http://www.tecmundo.com.br/educacao/1519-o-que-e-e-book-.htm
● http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_digital
● http://sautlink.com/pequenos-leitores-digitais/
● http://pt.slideshare.net/marciom10/ebook-desvendando-os-livros-feitos-de-pixels
● http://lerebooks.wordpress.com/2012/04/16/ebooks-interativos-leitura-e-aprendizagem/
● http://sautlink.com/e-books-interativos-uma-nova-forma-de-interagir-com-seus-clientes/
● http://pt.slideshare.net/stelladauer/entenda-o-livro-digital
● PROCÓPIO, Ednei. O livro na era digital. São Paulo: Giz Editorial, 2010.
● RODRIGUES, Stela Maris Dauer. Workshop Como Produzir E-books no Formato
ePub. Informação verbal. Texto não publicado. São Paulo: Simplíssimo, 2011.
● STUMPF, Alexsandro; GONÇALVES, Berenice Santos. O design do livro digital interativo: uma análise sobre a atuação
dos profissionais envolvidos na produção do livro 'A menina do narizinho arrebitado' para leitura em dispositivos
tablet. Santa Cataria. 2012
● http://www.princiweb.com.br/blog/front-end/css/o-que-e-design-responsivo.html
● http://blog.popupdesign.com.br/design-responsivo-i-o-que-e-e-por-que-usar/
● http://www.midiatismo.com.br/o-mobile/design-responsivo-entenda-o-que-e-a-tecnica-e-como-ela-funciona
● http://www.finalizart.com/o-mundo-do-design/718-21-exemplos-de-web-design-responsivo