Em anexo, o curso proferido por Lauro Teixeira no IETV sobre Design para TV Interativa. Lauro Teixeira é mestre em Comunicação pela Unesp com a pesquisa TV Digital: Interação e Usabilidade
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO Lauro Teixeira Gerente de Programação - TV Aparecida Designer e Mestre em Comunicação - FAAC/Unesp Televisão Digital: Interação e Usabilidade lauropt@gmail.com
2. “ As idéias que defendo aqui, não são tanto idéias que possuo, mas idéias que me possuem." Edgar Morin
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4. TV Digital – Panorama Mundial Ofcom, Reino Unido - Mar. 2007
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6. Porquê TV Interativa no Brasil? Infra-estrutura do Brasil de 1955 a 2005 em setores motivam a televisão interativa
22. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Sincronizados > Overlay Quiz Show – Reino Unido
23. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Sincronizados > Redimensionado Quiz Show – Brasil
24. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Sincronizados > Apenas Interface Quiz Show – Reino Unido Vídeo que ilustra possibilidade, este exemplo está em overlay.
25. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Sem sincronia > Overlay Reality Show – Reino Unido
26. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Sem sincronia > Redimensionado Reality Show - Grécia
27. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Sem sincronia > Apenas Interface Game – Reino Unido Também desvinculado, por operadores de plataforma
28. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Desvinculados > Overlay Guia de Programação – Reino Unido
29. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Desvinculados > Redimensionado Guia de programação - Reino Unido
30. Diagrama de Interação Exemplo: Local > Desvinculados > Apenas Interface Serviço Prev. Tempo - Espanha
34. Diagrama de Interação Exemplo: Intermitente > Sem sincronia > Overlay Entrevista – França
35. Diagrama de Interação Exemplo: Intermitente > Sem sincronia > Redimensionado TV Shop – Reino Unido
36. Diagrama de Interação Exemplo: Intermitente > Sem sincronia > Apenas Interface Propaganda – Reino Unido
37. Diagrama de Interação Exemplo: Intermitente > Desvinculados > Overlay Propaganda – Reino Unido Vinculado ao canal
38. Diagrama de Interação Exemplo: Intermitente > Desvinculados > Redimensionado Desenho – Estados Unidos
39. Diagrama de Interação Exemplo: Intermitente > Desvinculados > Apenas Interface Serviço SMS TV - França
40. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Sincronizados > Overlay Seriado – Reino Unido Também sem sincronia em alguns formatos
41. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Sincronizados > Redimensionado Jockey TV – Reino Unido
42. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Sincronizados > Apenas Interface Jornalismo – Reino Unido
43. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Sem sincronia > Overlay TV Chat – Reino Unido
44. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Sem sincronia > Redimensionado Reality Show – Reino Unido Também intermitente
45. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Sem sincronia > Apenas Interface TV Chat – Reino Unido
46. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Desvinculados > Overlay Game – Estados Unidos Também local
47. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Desvinculados > Redimensionado TV Chat – Reino Unido
48. Diagrama de Interação Exemplo: Permanente > Desvinculados > Apenas Interface Serviço TV Banking - Itália
49. Novos Paradigmas Televisão Convencional Televisão Interativa Expectador passivo Participante ativo (usuário) O conteúdo é empurrado até a audiência O conteúdo é puxado pela audiência Modelo de receita baseado na propaganda Modelo de receita baseado no comércio Modelo de programação em função dos canais de transmissão Modelo de programação com conteúdo disponível em banco de dados Programação linear Programação p articipativa Dispositivo Central Ubiqüidade (em qualquer lugar) Uso principal para o entretenimento Uso estendido a compras, comunicação, integração social e educação. Plataforma de comunicação unidirecional Plataforma de comunicação bidirecional O emissor conhece bem o seu papel com relação a gêneros e formatos. O papel do emissor passa a ser flexível e requer maior integração com o usuário.
57. Demanda Fonte: CETIC.br 2008 A principal barreira de posse dos equipamentos TIC nos domicílios continua sendo econômica: o custo elevado do computador (78%) e do acesso à internet no domicílio (58%), mas o principal motivo declarado que leva o brasileiro a não usar a internet é a falta de habilidade (55%), reforçando que a posse do equipamento não é pré-requisito para o uso.
61. Demanda Analfabetismo no Brasil 8% - Analfabetos absolutos 30% - Lêem enunciados de uma só frase 37% - Lêem textos curtos (cartas, notícias, etc.) 25% - Compreendem enunciados maiores e relacionam textos diferentes.
73. Fragmento de programação O que a programação tem a ganhar? i i i i independente do programa (EPG) i
74. Programação - Formatos Programas Quentes Os que não têm sentido fora da programação (telejornal, esporte, auditório, ao vivo em geral, etc.) Programas Frios Os que podem ser gravados (filmes, novelas, séries, documentários, etc.)
75. Programação - Formatos linha do tempo horário que o usuário dispõe Programação de televisão DVD Auto-programação Canal A Canal B Na competição pelo tempo do usuário, os programas quentes podem perder audiência?
76. Programação - Formatos linha do tempo horário que o usuário dispõe Programação de televisão DVD Auto-programação Canal A Canal B No entanto, programas quentes são genuinamente televisivos e concorrem menos com outras mídias?
77. Programação - Formatos controle do emissor controle do indivíduo programação de massa auto-programação
78. Programação - Formatos auto-programação programação de massa controle do emissor gravação compartilhamento adaptação linearidade relacionamento interesse geral múltipla escolha ação presumida colaboração conteúdo interativo exibição particular produção particular estrutura interativa ... centralidade on-demand controle do indivíduo
79. Auto-Programação auto-programação programação de massa O conteúdo é empurrado até a audiência O conteúdo é puxado pela audiência O conteúdo é a audiência Telespectador Nível de passividade Usuário Nível de interação reativa Interagente Nível de interação mútua Programação pela transmissão (temporal) Programação pelo acesso (espacial) Auto-programação (espaço-temporal)
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85. Design - Visibilidade Trata-se da medida em que os objetos da interação reativa são perceptíveis ao interagente
86. Design - FeedBack Trata-se do modo como a reação do sistema se torna perceptível ao interagente
87. Design - Restrições Refere-se a delimitar o tipo de interação que pode ocorrer em um determinado momento.
88. Design - Restrições Na interface acima, foram ocultadas as cores vermelha, amarela e azul e os números 5, 6, 7, 8, 9, e 0
89. Design - Restrições As opções “vermelho” e “amarelo” não estão claras na tela. Deveriam estar restritas visualmente para evitar confusão
90. Design - Mapeamento Trata-se da relação lógica entres os controles de acordo com seus efeitos no sistema
91. Design - Consistência É transferência de conhecimento entre aplicações de uso semelhante
92. Design - Affordances Affordance significa “dar uma pista”. É o modo de projetar objetos que se apresentem óbvios quanto à função que exercem. Affordance: percebida e a real
97. CRT - O tamanho do Pixel Desenhando no tamanho final, terá distorções Desenhar mais largo e reduzir para que ele seja exibido corretamente O escaneamento do CRT, entre outros fatores, esticam os elementos contidos nas linhas
98. CRT - Possíveis Distorções A TV CRT foi projetada para imagens fotográficas em movimento. As interfaces gráficas costumam ser sintéticas e estáticas. As imagens na tela da TV são compostas por linhas de varredura que se entrelaçam para formar a imagem. Detalhes muito pequenos (pontos e linhas de 1 pixel de altura) podem sumir ou se duplicar provocando efeitos desagradáveis Elementos contrastantes em cor ou luminância ao longo das linhas podem esticá-las, provocando curvas em linhas verticais
99. CRT - Possíveis Distorções As cores devem ser tratadas com cuidado, pois a tela de TV monitora gamas de cores mais limitadas que a do computador. Para se alcançar intensidade semelhante, deve-se reduzir a saturação. Branco máximo: 95% (240/240/240) Preto mínimo: 5% (16/16/16) A mudança entre cores saturadas pode provocar invasão de área (sangramento) Quando padrões regulares, como grades ou pontos, são girados, provocam o efeito "Moiré"
103. Interface X Controle Remoto Na Europa, as teclas coloridas tiveram origem como atalhos para páginas de teletexto. Na TV Interativa elas são tidas como aceleradores para mecanismos de navegação simples e até serviços incomuns. Portugal TV Globo – (Uso interno)
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108. Concluindo “ Liberdade: essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”. Cecília Meireles A interatividade é vista como promessa de liberdade da programação Obrigado!