O documento descreve a anatomia dos principais ossos dos membros inferiores, incluindo o fêmur, patela, tíbia, fíbula, ossos do quadril, tarso e metatarsos. Detalha as partes de cada osso, suas articulações e importância para a estrutura e movimento dos membros inferiores.
3. Esqueleto Apendicular - Membros Inferiores
Cintura Pélvica
Da mesma forma que a cintura escapular é a junção entre
membros superiores e tronco, a cintura pélvica é a junção
entre membros inferiores e tronco. Preste atenção,
quando falamos em osso do quadril estamos nos
referindo ao ílio, ísquio e púbis, a pelve é a junção do
osso do quadril direito com o osso do quadril esquerdo,
articulados anteriormente com a púbis e posteriormente
com o sacro. O sacro participa aqui da pelve, porém ele é
um osso do esqueleto axial, lembre - se que o mesmo faz
parte da coluna vertebral... Não confunda!
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8. Osso do Quadril
Quando falamos do quadril sabemos se trata de uma
estrutura com anatomia e topografia complexas, direito e
esquerdo, osso plano e irregular, constituído pela fusão
de 3 ossos, sendo eles, o ílio (porção superior), ísquio
(porção póstero - inferior) e púbis (Antero - inferior). Os
dois ossos do quadril unem - se anteriormente pela
sínfise púbica, cada um deles vai se articular
posteriormente com a porção superior do sacro e
lateralmente com o osso fêmur, a posição anatômica dos
ossos se torna então facilmente identificadas, a fossa do
acetábulo onde se articula a cabeça do fêmur fica lateral
e ligeiramente voltada para frente, enquanto que a sínfise
púbica deverá estar anterior e medialmente, o túber
isquiático posterior. Lembrando que existe uma diferença
entre osso do quadril e pelve, quando falamos em pelve
estaremos nos referindo a estrutura completa de ossos do
quadril se articulando entre si anteriormente e
posteriormente se articulando com as vértebras
sacrococcígeas, a palavra pelve vem derivada do latim,
pélvis, que significa bacia, podemos entender então
porque algumas pessoas se referem a pelve como bacia.
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13. FÊMUR
O fêmur ou osso da coxa é o mais longo e mais forte de
todo o corpo. É o único osso longo entre a extremidade
do quadril e a articulação do joelho.
Principais acidêntes ósseos:
Porção média e distal do fêmur vista anterior.
•
Corpo ou diáfise do fêmur, a patela esta localizada na
porção distal do fêmur.
•Note que a parte mais distal da patela situa – se a
aproximadamente 1,25cm acima ou proximal à verdadeira
articulação do joelho, com a perna completamente
distendida, essa relação é importante no posicionamento
para a radiografia da articulação do joelho.
•Temos a superfície patelar, depressão triangular
superficial e lisa, na porção distal da face anterior do
fêmur, algumas essa depressão é também chamada de
sulco intercondiliano.
14. Porção medial e distal do fêmur vista posterior.
•
A vista posterior da porção distal do fêmur demonstra
melhor os dois grandes côndilos arredondados separados
distal e posteriormente pela fossa ou incisura
intercondiliana profunda, em cima da qual esta a
superfície poplítea.
•As porções arredondadas distais dos côndilos medial e
lateral contêm superfícies lisas para se articularem com a
tíbia. O côndilo medial e se estende inferiormente ou mais
distalmente do que lateral, quando a diáfise femoral esta
na posição vertical, isso explica porque o RC deve estar
inclinado em um ângulo de 5º a 7º cefálicos para uma
incidência lateral de joelho, de modo que os côndilos se
sobreponham diretamente paralelos ao filme.
•Uma diferença que distingue os côndilos medial e lateral
é a presença do tubérculo adutor, uma área ligeiramente
elevada que recebe o tendão de um músculo adutor, esse
tubérculo esta está presente na face látero – posterior do
côndilo medial.
15. •Ele é bem visualizado por uma incidência lateral
ligeiramente rodada na porção distal do fêmur e joelho, a
presença desse tubérculo adutor no côndilo medial é
importante na análise da rotação de uma incidência
lateral do joelho, já que permite ao examinador se o
joelho esta sub – rodado ou super – rodado, de modo a
corrigir um erro de posicionamento, quando o joelho não
esta em uma posição lateral verdadeira.
•Os epicôndilos medial e lateral podem ser palpados
como proeminências ásperas para fixação dos ligamentos
e estão localizados nas porções mais externas dos
côndilos, o epicôndilo medial junto com o tubérculo adutor
é o mais proeminente dos dois.
16. Porção distal do fêmur e patela vista lateral.
•
Essa vista demonstra a relação da patela com a
superfície patelar localizada na parte distal do fêmur.
Quando a perna é flexionada, a patela se move para
baixo e é tracionada para dentro do sulco ou depressão
intercondiliana, uma flexão parcial próxima de 45º, exibe
a patela sendo tracionada apenas parcialmente para
baixo, mas, com uma flexão de 90º, a patela se moveria
mais para baixo, sobre a porção distal do fêmur.
•Esse movimento e a relação da patela com a porção
distal do fêmur ganha importância no posicionamento da
articulação do joelho e da incidência tangencial da
articulação patelofemoral.
•A superfície posterior da porção distal do fêmur bem
próxima a fossa intercondiliana é chamada de superfície
poplítea, por sobre a qual passam os nervos e vasos
sangüíneos poplíteos.
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20. Patela
Osso triangular chato, com cerca de duas polegadas de
diâmetro. A patela parece estar de cabeça para baixo
porque seu ápice pontiagudo está localizado na borda
inferior e sua base é a borda superior.
A superfície anterior ou externa é côncava e áspera, e a
superfície posterior interna é lisa e ovalada, pois se
articula com o fêmur. Para saber se a patela é esquerda
ou direita, quando desarticulada, podemos colocar este
osso na bancada com a face articular voltada para baixo
e com o ápice em sentido contrário a nós e soltá -la, ela
se enclinará para o lado correspondente.
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Base da patela.
•Ápice da patela.
•Face articular lateral.
•Face articular medial.
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24. •Fibula
O osso menos da perna, esta localizada lateral e
posteriormente ao osso maior, a tíbia.
A fíbula se articula com a tíbia proximalmente e com a
tíbia e o tálus distalmente.
•A extremidade proximal: cabeça da fíbula, ápice da
cabeça da fíbula, colo da fíbula.
•Diáfise, que é o corpo da fíbula.Extremidade distal:
alargada pode ser palpada como uma protuberância na
face lateral da articulação do tornozelo, sendo
denominada maléolo lateral.
25. Tibia
A tíbia, como um dos maiores ossos do corpo, serve de suporte ao peso imposto à perna. A
tíbia pode facilmente ser sentida por cima da pele, ao se palpar a porção ântero – medial da
perna. Ela é composta de três partes: corpo e duas extremidades.
- Extremidade proximal: côndilos medial e lateral, eminência intercondiliana (tubérculos
intercondilianos medial e lateral), facetas articulares (platô tibial), tuberosidade tibial (local de
fixação do tendão patela), diáfise, crista ou borda anterior.
- Como pode se observar na vista lateral, as facetas articulares que formam o platô tibial
inclinam – se posteriormente, 10º a 20º em relação ao eixo longitudinal da tíbia, essa é uma
importante consideração anatômica, porque, quando posicionamos um joelho para a
incidência AP, o raio central deve fazer uma angulação, quando necessário, em relação ao
chassi e a mesa de exame para ficar paralelo ao platô tibial, essa angulação é essencial para
demonstrar um espaço articular “aberto” em uma incidência AP de joelho.Extremidade distal:
está é menor que a proximal e termina com um curto processo em forma de pirâmide,
denominado maléolo medial, temos ainda, incisura fibular.
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27. Ossos do Pé
Tarsos
Os sete grandes ossos da porção proximal do pé recebem a
denominação de ossos do tarso ou tarsais. Os nomes dos ossos do tarso
são, calcâneo, tálus, cubóide, navicular, primeiro, segundo e terceiro
cuneiformes. Os tarsos são maiores e menos móveis que os ossos do
carpo, pois, fornecem a base de suporte do corpo, na posição
ortostática. Algumas vezes os sete ossos do tarso são tratados como
ossos do tornozelo, apesar de somente o tálus estar envolvido nesta
articulação.
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29. Calcâneo
O maior e mais forte osso do pé é este.
Com freqüência a parte posterior é denominada de osso
do calcanhar.
À parte mais póstero – inferior do calcâneo contém um
processo denominado tuberosidade.
Certos tendões de grande tamanho encontram – se
aderidos a esse processo áspero e estriado, no qual, em
seus pontos mais amplos, podem ser observados dois
pequenos processos arredondados, o maior é o processo
lateral e o menos pronunciado é o processo medial. Uma
outra protuberância óssea que varia de tamanho e forma
e é visualizada lateralmente em uma incidência axial é a
tróclea fibular, algumas vezes também denominada
processo troclear.
Na face proximal medial situa – se um processo ósseo
mais proeminente denominado sustentáculo do tálus, que
literalmente significa suporte para o tálus.
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31. Tálus
O tálus é o segundo maior osso e está localizado entre a perna e o calcâneo.
O peso do corpo é transmitido por intermédio desse osso através das
importantes articulações do tornozelo e talocalcânea.
Navicular
O navicular é um osso ovalado, achatado, localizado na face medial do pé, entre
o tálus e os três cuneiformes.
Cuneiformes
Os três cuneiformes, (em forma de cunha), estão localizados na porção média do
pé, entre os três primeiros metatarsos distalmente e o navicular proximalmente.
O maior cuneiforme, que se articula com o primeiro metatarso, é o cuneiforme
medial (primeiro), o cuneiforme intermédio (segundo), se articula com o segundo
metatarso, sendo este o menor deles. O cuneiforme lateral, (terceiro), articula –
se com o terceiro metatarso, distalmente, e com o cubóide lateralmente. Por fim
todos os três cuneiformes articulam – se com o navicular proximalmente.
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33. Tálus
O tálus é o segundo maior osso e está localizado entre a perna e o calcâneo.
O peso do corpo é transmitido por intermédio desse osso através das importantes articulações do tornozelo e
talocalcânea.
Navicular
O navicular é um osso ovalado, achatado, localizado na face medial do pé, entre o tálus e os três cuneiformes.
Cuneiformes
Os três cuneiformes, (em forma de cunha), estão localizados na porção média do pé, entre os três primeiros
metatarsos distalmente e o navicular proximalmente. O maior cuneiforme, que se articula com o primeiro
metatarso, é o cuneiforme medial (primeiro), o cuneiforme intermédio (segundo), se articula com o segundo
metatarso, sendo este o menor deles. O cuneiforme lateral, (terceiro), articula – se com o terceiro metatarso,
distalmente, e com o cubóide lateralmente. Por fim todos os três cuneiformes articulam – se com o navicular
proximalmente.
Cubóide
O cubóide esta situado na face lateral do pé, distal ao calcâneo e proximal ao quarto e quinto metatarsos.
34. Metatarsos
São os cinco ossos da região dorsal do pé. Numerados juntamente com os dedos,
ou seja, começando co o um na face medial e terminando com o cinco na face
lateral. É provida de três partes, a parte distal redonda de cada metatarso é a
cabeça do metatarso, temos o corpo do metatarso, a extremidade proximal
expandida de cada metatarso é chamada de base. A parte lateral da base do
quinto metatarso é chamada de tuberosidade do quinto metatarso, bem
proeminente, local aonde vai se inserir um tendão.A porção proximal do quinto
metatarso assim como a tuberosidade é prontamente visível nas radiografias e é
um local comum de traumatismo na região podálica, por isso essa área deve ser
bem visualizada nos exames radiográficos.
35. Falanges
São os ossos mais distais do pé, que formam os artelhos ou dedos do pé. São
numerados de um a cinco, começando do lado medial ou do primeiro artelho. Preste
atenção no primeiro artelho, ele terá apenas duas falanges, sendo elas as falanges
proximal e distal. Do segundo até o quinto dedo nós teremos três falanges, a proximal, a
medial e a distal. Quando você for se referir a qualquer um dos ossos ou articulação do
pé, o dedo e o pé devem ser identificados da seguinte forma, a falange distal do primeiro
artelho direito ou ainda falange distal do primeiro dedo do pé direito, desta maneira quem
for analisar o exame não ficará com duvida de qual estrutura estamos tratando. Tendo
em vista que as falanges distais do segundo ao quinto artelho são de tamanho bem
reduzido, por ser difícil a visualização dos ossos separadamente na radiografia.