Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Estrutura do Sistema Locomotor
1. UNIVERSIDADE INTERNACIONAL DO CUANZA
Departamento de Saúde
Título: Organização estrutural e Composição do sistema Locomotor
A decente
________________________
PhD.Daryanis G. Guilartes
CUITO
2023
2. UNIVERSIDADE INTERNACIONAL DO CUANZA
OBJETIVOS
Geral: Caracterizar anatomicamente a organização estrutural e a composição do
sistema locomotor, com ênfase no sistema apendicular dos membros inferiores.
Específico: Identificar as funções do sistema locomotor e enfatizar o papel das
articulações, nervos e músculos na movimentação do corpo humano.
Ressaltar a importância dos exercícios físicos e da postura correta na saúde do
indivíduo.
3. Dedicamos este trabalho aos nossos encarregados, e a todos que nos apoiam direta
ou indiretamente, para o nosso bem académico.
4. AGRADECIMENTO
Agradecemos aos nossos encarregados que tudo têm feito para garantir a nossa
formação.
Aos nossos professores somos gratos por serem nossos facilitadores na busca e
construção do conhecimento.
Somos gratos a Deus por ter nos concedido vida e a oportunidade de estarmos nesta
magnífica instituição.
9. INTRODUÇÃO
O sistema locomotor representa um complexo de três importantes sistemas do corpo
humano responsável pela realização de todos os movimentos esqueléticos do corpo.
Compõem o sistema locomotor, o sistema esquelético, a parte passiva que fornece as
alavancas de movimento; o sistema muscular, a parte ativa que realiza os movimentos
através da contração dos músculos esqueléticos e, finalmente, o sistema articular que
permite, em maior ou menor grau, os movimentos do esqueleto. A atuação conjunta
dos três sistemas permite, portanto, a locomoção do corpo humano.
No presente trabalho, nossa pretensão é mostrar um estudo breve sobre os principais
componentes do sistema locomotor humano, com enfoque no sistema esquelético
apendicular, os músculos que fazem parte deste sistema, assim como a inervação e
irrigação deste sistema.
Vimos também que músculos contêm uma grande rede vascular que é nutrida pelo
sangue arterial, recendo oxigênio e nutrientes.
10. Cíngulo do membro inferior.
O cíngulo do membro inferior consiste nos dois ossos do quadril, também chamados
ossos coxais ou pélvicos. O cíngulo do membro inferior proporciona uma sustentação
estável e consistente para a coluna vertebral, protege as vísceras pélvica e une os
membros inferiores ao esqueleto axial. Os ossos do quadril se unem um ao outro,
anteriormente, em uma articulação chamada sínfise púbica; posteriormente, se une
ao sacro na articulação sacroilíca.
Em conjunto com sacro e o cóccix, os dois ossos do quadril do cíngulo do membro
inferior formam uma estrutura caliciforme, chamada pelve ósseo. Por sua vez, a pelve
óssea é dividida em partes superior e inferior por um limite chamado margem da
abertura superior da pelve (margem pélvica). A parte da pelve acima da margem
pélvica é chamada pelve maior (falsa). A pelve maior é, na realidade, parte do abdome
e não contém órgãos pélvicos, exceto a bexiga urinária, quando ela está cheia e o
útero durante a gravides. A parte da pelve acima da margem pélvica é chamada pelve
menor (verdadeira). A pelve menor envolve a cavidade pélvica. A abertura superior
da pelve menor é chamada de abertura superior da pelve e a abertura inferior da pelve
menor é chamada abertura inferior da pelve. O eixo da pelve é uma linha curva
imaginária que atravessa a pelve menor, unindo os pontos centrais dos planos das
aberturas superior e inferior da pelve. Durante o parto, o eixo da pelve é a trajetória
seguida pela cabeça do bebé, à medida que ele desce pela pelve.
Cada um dos dois ossos do quadril de um recém-nascido é composto por três partes:
o ílio é a maior das três subdivisões dos ossos do quadril. Sua margem superior é a
crista ilíaca. Na face inferior está a incisura isquiántica, o nervo mais longo do corpo.
O ísquio é a parte ínferoposterior do osso do quadril. O púbis é a parte inferoanterior
do osso do quadril. Por volta de 23 anos de idade, os três ossos separados já estão
fundidos em um só. A fossa profunda (depressão) na qual os três ossos se encontram
é o acetábulo, o encaixe para a cabeça do fémur. O ísquio se une ao púbis e, em
conjunto, eles circundam o forame obturado, o maior forame do esqueleto.
11. Membro inferior
Cada membro inferior é composto por 30 ossos: o fêmur da coxa; a patela (rótula no
passado); a tíbia e a fíbula na perna (a parte do membro inferior entre o joelho e o
tarso); e sete ossos tarsais (ossos do tarso), cinco ossos metatarsais e 14 falanges
(dedos no pé).
Fêmur
O fêmur (osso da coxa) é o osso mais resistente, pesado e longo do corpo. Sua
extremidade proximal de articula com o osso do quadril, e sua extremidade distal se
articula com a tíbia e a patela. O corpo do fêmur se inclina medialmente e, como
resultado as articulações do joelho ficam mais próximas da linha mediana do corpo. A
inclinação é maior em mulheres, porque a pelve feminina é mais larga.
A cabeça do fêmur se articula com o acetábulo do osso do quadril, para formar a
articulação do quadril. O colo fêmur é uma região constrita, abaixo da cabeça. Uma
fratura bastante comum num idoso ocorre no colo do fêmur, que se torna tão fraco
que não consegue sustentar o peso do corpo. Embora, na realidade seja o fêmur que
sofre fratura, essa condição é comumente conhecida como fratura do quadril. O
trocanter maior é uma projeção palpada e visualizada anteriormente a concavidade
no lado do quadril. É o local em que alguns músculos da coxa e da região glútea se
fixam e atuam como um ponto de referência para as injeções intramuscular da coxa.
A extremidade distal do fêmur se expande no côndilo medial e no côndilo lateral,
projeções que se articulam com a tíbia. A face patelar está localizada na face anterior
do fêmur, entre os côndilos.
Patela
A patela ou, no passado, rótula, é um osso triangular pequeno na frente da articulação
entre o fêmur e a tíbia, comumente conhecida como articulação do joelho. A patela se
desenvolve no tendão do músculo quadríceps femoral. Suas funções são aumentar a
ação de alavanca do tendão, manter a posição do tendão quando o joelho é fletido e
proteger a articulação do joelho. Durante a flexão e a extensão normais do joelho, a
patela se movimenta (desliza) para cima e para baixo no suco entre os dois côndilos
femorais.
12. Tíbia
A tíbia, ou ‘‘osso da canela’’, é o maior osso medial de sustentação de peso da perna.
A tíbia se articula, em sua extremidade proximal, com o fêmur e a fíbula e, em sua
extremidade distal, com a fíbula e o tálus do tarso. A extremidade proximal da tíbia se
expande em um côndilo lateral e em um côndilo medial, projeções que se articulam
com os côndilos do fêmur para formar a articulação do joelho. A tuberosidade da tíbia
se encontra na face anterior, abaixo dos côndilos, e é um ponto de fixação para o
ligamento da patela. A face medial da extremidade distal da tíbia forma o maléolo
medial, que se articula com o tálus do tarso e forma a proeminência que é palpada na
face medial do tarso.
Fíbula
A fíbula é paralela e lateral a tíbia, sendo consideravelmente menor. A cabeça da
fíbula se articula com o côndilo lateral da tíbia abaixo da articulação do joelho. A
extremidade distal possui uma proeminência chamada maléolo lateral, que se articula
com o tálus do tarso. O maléolo lateral forma a proeminência da face lateral do tarso.
A fíbula também se articula com a tíbia na incisura fibular.
Tarso
O tarso é uma região proximal do pé que contém 7 (sete) ossos, os ossos tarsais,
interligados por ligamentos. Desses ossos, o tálus (osso do tarso) e o calcâneo (osso
do calcanhar) estão localizados na parte posterior do pé. A parte anterior do tarso
contém o cuboide, o navicular e três ossos coneiformes, chamados medial, intermédio
e lateral. O tálus é o único osso do pé que se articula com a fíbula e a tíbia. Articula-
se medialmente com o maléolo medial da tíbia e, lateralmente, com o maléolo lateral
da fíbula. Durante a marcha, o tálus inicialmente suporta todo o peso do corpo.
Aproximadamente metade do peso é, em seguida, transmitida ao calcâneo o peso
restante é transmitido a outros ossos tarsais. O calcâneo é o mais resistente e maior
dos ossos tarsais.
13. Metatarso
O metatarso forma a região intermediaria do pé e consiste em 5 (cinco) ossos
chamados metatarsais. Os ossos são numerados de I a V (ou 1 a 5) da posição medial
para a lateral. Como ossos metacarpais da palma, cada osso metatarsal consiste de
uma base proximal, um corpo intermediário e uma cabeça distal. O primeiro osso
metatarsal, que está conectado ao hálux, é mais espesso do que os outros, porque
suporta mais peso.
Falanges
As falanges compreendem a região distal do pé e se assemelham àquelas da mão,
tanto em número quanto em disposição. Cada uma consiste também de uma base
proximal, um corpo intermediário e uma cabeça distal. O hálux possui duas falanges
pesadas e grandes a proximal e a distal. Os outros quatros dedos de pé possuem,
cada um, três falanges proximal média e distal. Os ossos do pé estão dispostos em
dois arcos. Esses arcos permitem ao pé suportar o peso do corpo, proporcionam uma
distribuição ideal do peso do coro sobre os tecidos duros e moles do pé e fornecem
ação de alavanca durante a marcha. Os arcos não são rígidos sedem à medida que o
peso é aplicado e retornam a posição quando o peso é retirado, ajudando, assim, na
absorção de choques. O arco longitudinal do pé se estende da parte anterior do pé
para posterior e possui duas partes, medial e lateral. O arco transverso do pé é
formado pelo navicular, três cuneiformes e as bases dos cinco ossos metatarsais.
14. Musculatura do membro inferior
Visualizaremos aqui os principais e mais superficiais músculos dos membros
inferiores, e quando comparados com os músculos dos membros superiores estes são
bem volumosos e mais poderosos. Muitos dos músculos dos membros inferiores são
usados na manutenção da postura ereta e por isso, devem resistir constantemente à
força da gravidade.
Os músculos dos membros inferiores estão divididos em quatro segmentos: quadril,
coxa, perna e pé.
Relação dos Principais Músculos dos Membros Inferiores
Quadril: é a projeção óssea do fêmur, conhecida como trocânter maior.
● Músculo Glúteo Máximo
Origem: origina-se na linha glútea posterior do ílio e face posterior do sacro e do
cóccix.
Inserção: insere-se na tuberosidade glútea do fêmur, trato iliotibial do sacro e do
cóccix.
Inervação: inervado pelo nervo glúteo inferior. Função: tem como função estender e
rodar lateralmente a coxa.
● Músculo Glúteo Médio
Origem: origina-se na face externa do ílio, entre as linhas glúteas anteriores e
posteriores. Inserção: insere-se na face lateral do trocânter maior do fêmur.
Inervação: inervado pelo nervo glúteo superior.
Função: atua na abdução e rotação medial da coxa.
● Músculo Glúteo Mínimo
Origem: origina-se na face externa do ílio, entre as linhas glúteas anteriores e inferior.
Inserção: insere-se na face anterior do trocânter maior do fêmur.
Inervação: inervado pelo nervo glúteo superior.
Função: tem como função abduzir e rodar medialmente a coxa.
15. ● Músculo Piriforme
Origem: origina-se na face anterior do sacro.
Inserção: insere-se na borda superior do trocânter maior do fêmur.
Inervação: inervado pelo segundo nervo sacral.
Função: roda a coxa lateralmente, auxilia na extensão e na abdução da coxa.
● Músculo Gêmeo Superior
Origem: origina-se na espinha esquiática.
Inserção: insere-se no trocânter maior do fêmur.
Inervação: inervado pelo 5° nervo lombar e 1º e 2º nervos sacrais.
Função: sua função é rodar lateralmente a coxa.
● Músculo Obturador Externo
Origem: origina-se na face externa da membrana obturatória e margens ósseas do
forame obturador.
Inserção: insere-se na fossa trocantérica do fêmur.
Inervação: inervado pelo nervo obturador.
Função: sua função é rodar lateralmente a coxa.
● Músculo Quadrado Femoral
Origem: origina-se na tuberosidade esquiática.
Inserção: insere-se lateralmente na crista intertrocantérica.
Inervação: inervado pelo nervo para o músculo quadrado femoral e gêmeo inferior.
Função: sua função é rotacionar lateralmente e aduzir a coxa.
Coxa
● Músculo Tensor da Fáscia Lata
Origem: origina-se na porção anterior da crista ilíaca e espinha ilíaca ânterosuperior.
Inserção: insere-se no trato iliotibial da fáscia lata.
Inervação: inervado pelo nervo glúteo superior.
16. Função: sua função é tracionar a fáscia lata, auxiliar na flexão, abdução e rotação
medial da coxa.
● Músculo Sartório
Origem: origina-se na espinha ilíaca ânterosuperior.
Inserção: insere-se na face proximal medial da tíbia, logo abaixo da tuberosidade.
Inervação: inervado pelo nervo femoral.
Função: sua função é flexionar a coxa e a perna, rodar lateralmente a coxa.
● Músculo Quadríceps Femoral
Origem: formado por quatro fortes músculos:
Reto Anterior: origina-se na espinha ilíaca ânteroinferior e logo abaixo do acetábulo
do osso do quadril.
Vasto Lateral: origina-se no trocânter maior e lábio lateral da linha áspera do fêmur.
Vasto Medial: origina-se no lábio medial da linha áspera do fêmur.
Vasto Intermédio: origina-se na face anterior da diáfise do fêmur.
Inserção: esses quatro músculos inserem-se na tuberosidade da tíbia, via patela e
ligamento da patela. Inervação: todos inervados pelo nervo femoral.
Função: estes quatros músculos juntos fazem a extensão da perna, enquanto o reto
ainda participa da flexão da coxa.
● Músculo Bíceps Femoral
Origem: cabeça longa origina-se na tuberosidade esquiática, a cabeça curta é
originada no lábio lateral da linha áspera.
Inserção: insere-se na face lateral da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia.
Inervação: inervado pelo nervo ciático.
Função: sua função é flexionar a perna e a cabeça longa estende a coxa.
● Músculo Semitendíneo
Origem: origina-se na tuberosidade isquiática.
Inserção: insere-se na face medial da epífise proximal da tíbia.
17. Inervação: inervado pelo nervo tibial.
Função: sua função é flexionar a perna e estender a coxa.
● Músculo Semimembranáceo
Origem: origina-se na tuberosidade isquiática.
Inserção: insere-se na face medial da epífise proximal da tíbia.
Inervação: inervado pelo nervo tibial.
Função: sua função é flexionar a perna e estender a coxa.
● Músculo Grácil
Origem: origina-se na sínfise púbica e arco púbico.
Inserção: insere-se na face medial da tíbia logo abaixo do côndilo.
Inervação: inervado pelo nervo obturatório.
Função: sua função de aduzir e flexionar a coxa.
● Músculo Pectíneo
Origem: origina-se na linha pectínea do púbis.
Inserção: insere-se proximalmente na eminência íliopectínea, tubérculo púbico e ramo
superior do púbis e distalmente na linha pectínea do fêmur.
Inervação: inervado pelos nervos obturatório e femoral.
Função: sua função é flexionar o quadril e aduzir a coxa.
● Músculo Adutor Longo, Adutor Curto e Adutor Magno
Origem: adutor longo origina-se no corpo do púbis, o adutor longo é originado no ramo
inferior do púbis (porção adutora) e tuberosidade isquiática (porção extensora) e o
adutor magno origina-se também no ramo inferior do púbis (porção adutora) e
tuberosidade isquiática (porção extensora).
Inserção: adutor longo insere-se proximalmente na superfície anterior do púbis e
sínfise púbica e distalmente na linha áspera, o adutor curto está inserido no ramo
inferior do púbis e distalmente na linha áspera, já o adutor magno sua inserção se dá
na tuberosidade isquiática e ramo do púbis e do ísquio.
Inervação: são inervados pelo nervo obturatório
18. Função: estes músculos têm a função de aduzirem e rodarem lateralmente a coxa.
● Músculo Tibial Anterior
Origem: origina-se no côndilo lateral e dois terços proximais da diáfise da tíbia e
membrana interóssea.
Inserção: insere-se na face medial do 1º cuneiforme e 1° metatarsal. Inervação:
inervado pelo nervo fibular profundo. Função: sua função é de dorsiflexão e inversão
do pé.
● Músculo Extensor Longo dos Dedos
Origem: origina-se no côndilo lateral da tíbia, três quartos proximais da face anterior
da fíbula e membrana interóssea.
Inserção: insere-se na face dorsal das falanges do 2º ao 5ºdedos.
Inervação: inervado pelo nervo fibular profundo.
Função: sua função é de dorsiflexão e eversão do pé, estende os dedos.
● Músculo Fibular Terceiro Origem: origina-se no terço distal da face anterior da fíbula
e membrana interóssea. Inserção: insere-se na face dorsal do 5º dedo metatarsal.
Inervação: inervado pelo nervo fibular profundo. Função: sua função é de dorsiflexão
e eversão do pé.
● Músculo Fibular Longo
Origem: origina-se em dois terços proximais da face lateral da fíbula.
Inserção: insere-se na face ventral do 1º metatarsal e do cuneiforme medial.
Inervação: inervado pelo nervo fibular superficial.
Função: sua função é de flexão plantar e eversão do pé.
● Músculo Fibular Curto
Origem: origina-se em dois terços distais da fíbula.
Inserção: insere-se face lateral do 5° metatarsal.
Inervação: inervado pelo nervo fibular superficial.
Função: sua função é de flexão plantar e eversão do pé.
● Músculo Gastrocnêmio Medial
19. Origem: origina-se nos côndilos lateral e medial do fêmur.
Inserção: insere-se no calcâneo via tendão calcâneo.
Inervação: inervado pelo nervo fibular.
Função: sua função é de flexão da perna e flexão plantar do pé.
● Músculo Sóleo
Origem: origina-se na face posterior do terço proximal da fíbula e terço médio da tíbia.
Inserção: insere-se no calcâneo através do tendão calcâneo.
Inervação: inervado pelo nervo tibial.
Função: sua função é de flexão plantar do pé.
● Músculo Plantar
Origem: origina-se na face posterior do fêmur acima do côndilo lateral.
Inserção: insere-se no osso calcâneo.
Inervação: inervado pelo nervo tibial.
Função: sua função é de flexão da perna e flexão plantar do pé.
● Músculo Poplíteo
Origem: origina-se no côndilo lateral do fêmur.
Inserção: insere-se na porção proximal da tíbia.
Inervação: inervado pelo nervo tibial.
Função: sua função é de flexionar e rodar a perna medialmente.
● Músculo Flexor Longo dos Dedos
Origem: origina-se na face posterior da tíbia.
Inserção: insere-se na falange distal do 2° ao 5° dedos.
Inervação: inervado pelo nervo tibial.
Função: sua função é de flexionar os dedos, realizar flexão plantar e inversão do pé.
● Músculo Tibial Posterior
20. Origem: origina-se na face posterior da membrana interóssea da tíbia e fíbula.
Inserção: insere-se no navicular, cuneiforme, cuboide e 2° até o 4° metatarsais.
Inervação: inervado pelo nervo tibial. Função: sua função é de flexão plantar e
inversão do pé.
● Músculo Adutor do Hálux
Origem: cabeça oblíqua origina-se no 2°, 3° e 4° metacarpais, cabeça transversa
origina-se nos ligamentos das articulações metatarso falângicas.
Inserção: insere-se na falange proximal do hálux.
Inervação: inervado pelo nervo plantar lateral.
Função: sua função é de aduzir o hálux.
● Músculo Flexor Curto dos Dedos
Origem: origina-se no calcâneo e aponeurose plantar.
Inserção: insere-se na falange média do 2° ao 5° dedos.
Inervação: inervado pelo nervo plantar medial.
Função: sua função é de flexão do 2° ao 5° dedos.
● Músculo Quadrado Plantar
Origem: origina-se no calcâneo.
Inserção: insere-se nos tendões do flexor longo dos dedos.
Inervação: inervado pelo nervo plantar lateral.
Função: Sua função é de auxiliar na flexão do 2° ao 5° dedos, reforçando a tração do
flexor longo dos dedos.
● Músculo Extensor Curto dos Dedos
Origem: origina-se na face lateral do calcâneo.
Inserção: insere-se na falange proximal do hálux e tendões do extensor longo dos
dedos.
Inervação: inervado pelo nervo fibular profundo.
Função: sua função é de estender os dedos do pé, do 1° ao 4°.
21. Obs.: alguns músculos mais profundos dos membros inferiores, como citamos
anteriormente, não serão abordados neste estudo por se tratarem de músculos
profundos e nossa proposta aqui foi apenas abordar os principais e mais superficiais
de cada região corporal. Mas, você estudante não deverá se prender apenas nestas
informações, se fará necessário que procure aprimorar seus conhecimentos sobre
estas estruturas tão importantes em outras literaturas especializadas.
Irrigação sanguínea
A irrigação do membro superior é realizada pela artéria axilar, continuação da a.
subclávia, com início na margem lateral da primeira costela e término na margem
inferior do m. redondo maior, onde se torna a a. braquial.
A axilar é dividida em 3 partes pelo m. peitoral menor.
A primeira divisão (entre a margem lateral da primeira costela e a margem medial do
m. peitoral menor) dá origem a um ramo: a torácica superior ou suprema (irriga o m.
subclávio, parte superior do m. serrátil anterior, m. do primeiro e segundo espaço
intercostal e m. peitorais).
A segunda divisão (posteriormente ao m. peitoral menor) dá origem a dois ramos: a.
torácica lateral e a. toracoacromial.
A torácica lateral irriga os mm. peitorais, m. serrátil anterior, mm. intercostais e face
lateral da mama (ramos mamários laterais).
Já a toracoacromial, dá origem a 4 ramos: deltóideo (parte do m. deltoide e
acompanhado pela v. cefálica), peitoral (aos m. peitorais maior e menor), acromial
(supre o acrômio) e clavicular (para o m. subclávio).
A terceira divisão (entre a margem lateral do m. peitoral menor à margem inferior do
m. redondo maior) dá origem a 3 ramos: a. subescapular; a. circunflexa anterior do
úmero e a. circunflexa posterior do úmero.
A subescapular se divide em a. circunflexa da escápula (participa da anastomose
arterial ao redor da escápula) e a. toracodorsal (irriga o m. grande dorsal).
As duas artérias circunflexas circundam o colo cirúrgico do úmero e se anstomosam.
A circunflexa anterior do úmero segue profundamente ao m. coracobraquial e bíceps
22. braquial e emite um ramo ascendente até o ombro. Já a circunflexa posterior do
úmero (mais calibrosa), passa pelo espaço quadrangular juntamente com
o n. axilar para irrigar a articulação do ombro e os mm. adjacentes:
deltóide, redondo maior e menor e cabeça longa do m. tríceps braquial.