SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
**Homilética
Professor: Renato Guilherme
hfhdhdd
“Prega a palavra,
insta a tempo e fora
de tempo, admoesta,
repreende, exorta,
com toda
longanimidade e
hfhdhdd
- INTRODUÇÃO
- A CRISE DO PÚLPITO E A
RESTAURAÇÃO DA SUPREMACIA
DA PALAVRA
- Paulo André Barbosa, pastor vice-
presidente da AD, Guaiba-RS,
professor de Teologia Bíblica e
Sistemática do Instituto Bíblico
Esperança, Porto Alegre-RS, escritor e
conferencista.
hfhdhdd
1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E
EXEGESE
- A Homilética é a arte de Pregar o
Evangelho.
- A Homilética depende da Hermenêutica
porque a pregação se fundamenta num
documento textual.
- Homilética ganha conteúdo, quando o
pregador se esmera no uso da
Hermenêutica e ganha na forma, quando
ele se aplica na Exegese.
hfhdhdd
1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E
EXEGESE
- Hermenêutica é uma disciplina da
Homilética.
- Hermenêutica oferece as técnicas de
pesquisa.
- Hermenêutica é a ciência da
interpretação textual.
- A finalidade da hermenêutica é dar a
um texto a sua interpretação correta.
hfhdhdd
1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E
EXEGESE
- A Exegese é a Arte de expor uma idéia.
- A finalidade da Exegese é dispor os
elementos, a serem expostos, de maneira
clara, sequencial, progressiva e estética,
de sorte a formar um conjunto
convincente.
hfhdhdd
- Hermenêutica e a Exegese têm
sentidos opostos de ação. Enquanto
que a Hermenêutica é busca, pesquisa,
interpretação, a Exegese é doação, é
transmissão, é comunicação, é
exposição.
1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E
EXEGESE
hfhdhdd
2. A ORIGEM DA HOMILÉTICA
2.1. O QUE É HOMILÉTICA:
- Homilética é considerada a arte de preg
- Homilética se originou a partir do
grego Homiletikos.
- Homilos, que significa “multidão” ou
“assembléia do povo”.
- Homilia, que quer dizer “discurso com
a finalidade de agradar”.
hfhdhdd
Vejamos algumas definições que envolve
essa matéria:
Discurso - Conjunto de frases ordenadas
faladas em público.
Homilética - É a ciência ou a arte de
elaborar e expor o sermão.
Oratória - Arte de falar ao público.
Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de
anunciar uma notícia.
Retórica - Conjunto de regras relativas à
eloqüência; arte de falar bem.
Sermão - Discurso cristão falado no
púlpito.
**Homilética
Professor: Renato Guilherme
hfhdhdd
CHARLES
HADDON
SPURGEON
- Nasceu em
19/06/1834
- Morreu em
31/01/1892
- 52 anos
hfhdhdd
CHARLES HADDON SPURGEON (1834–18
- Pregador Batista reformado na
Inglaterra
- Converteu ao cristianismo em
06/01/1850
aos 15 anos de idade em Cambridgeshire
- Com 20 anos foi pastor da capela Batista
de New Park Street
- O título de “Principe dos Pregadores”
- Dia a dia com Spurgeon – Manhã e Noite
– pág. 563 – Tema: “Homem muito amado”
hfhdhdd
hfhdhdd
O que deveria ter um Sermão?
- Tema
- Texto Bíblico
- Introdução
- Proposição
- Divisão do texto
- Aplicação
- Apelo
hfhdhdd
Aula 03
3. A ESTRUTURA DE UM SERMÃO
3.1. Aprenda a fazer o esboço de
uma mensagem!
3.2. INTRODUÇÃO
- Importância da introdução:
a. Desperta a atenção
b. Ganha a simpatia
hfhdhdd
- Características da boa introdução:
a. Está ligada ao tema
b. É interessante
c. É clara e simples
d. É breve e direta
e. Conduz à “proposição”
hfhdhdd
- Erros a se evitar na introdução:
a. Ficar se desculpando
b. Prometer uma grande mensagem
c. Impressionar com palavras difíceis
d. Tentar ganhar a simpatia com piadas
e. Sobrecarregar a introdução com
muitas
informações
f. Antecipar algum ponto que será dito
mais
tarde, no desenvolvimento
g. Alongar-se
hfhdhdd- Tipos de introdução:
a. Introdução temática
b. Introdução textual
c. Introdução circunstancial
d. Introdução ilustrativa
e. Introdução questionadora
hfhdhdd
3.3. PROPOSIÇÃO (Tese, Idéia
Central, Tópico Frasal)
- A proposição é a tese, ou idéia central,
a qual deverá ser comprovada nos
pontos do desenvolvimento. Em sua
elaboração procure responder à esta
pergunta que estará na mente dos
ouvintes:
- Qual a finalidade desta mensagem?
hfhdhdd
- A resposta é a proposição, que deve
caber numa única frase. Por isso a
proposição é também chamada de
"tópico frasal". Apesar de a proposição
caber numa única frase, não deve ser
menosprezada. A sua maior importância
está no fato de que toda a mensagem
depende dela e gira ao seu redor.
hfhdhdd
3.3.1. Importância da Proposição:
a. É o fundamento de toda estrutura do
Sermão
b. Mantém a unidade do sermão
c. Revela o propósito da mensagem
d. Ajuda a fixar o tema na mente dos
ouvintes
e. Cria expectativa
hfhdhdd
3.3.3. Erros a se evitar na proposição:
a. Criar expectativas que não serão
satisfeitas no sermão
b. Antecipar os pontos de
desenvolvimento
hfhdhdd
3.3.2. Característica da boa
proposição:
a. Revela a idéia central do texto
b. Expressa uma verdade eterna
c. Apresenta algo que será meditado
no desenvolvimento
d. É uma afirmação específica
e. É uma declaração positiva
f. Cabe numa única frase
hfhdhdd
3.3.4. Tipos de proposição
A proposição pode ser:
a. Uma verdade que será provada
b. Um problema que será solucionado
c. Uma necessidade que será satisfeita
d. Um questionamento que será
respondido
hfhdhdd
3.4. DESENVOLVIMENTO (Divisões,
Corpo)
Visa comprovar a tese apresentada na
proposição. O desenvolvimento é
conhecido também como corpo do
sermão. Este corpo é organizado em
pontos, também chamados de divisões.
Em sua elaboração procure responder à
esta pergunta que estará na mente dos
ouvintes:
- Onde a Bíblia comprova ou soluciona a
proposição apresentada?
hfhdhdd
3.4.1. Importância do
desenvolvimento:
a. Visa solucionar a proposição
b. Cria uma seqüência lógica para
assimilação da verdade
3.4.2. Características de um bom
desenvolvimento:
a. É organizado em pontos (Geralmente
numerados com algarismos romanos:
I, II, III)
b. Todos os pontos originam-se da
proposição
hfhdhdd
c. Os pontos podem dividir-se em sub-
pontos (Geralmente numerados assim:
1.1, 1.2)
d. Todos os pontos e sub-pontos
baseiam-se na Bíblia
e. Cada ponto deve ser uma frase curta
e clara
f. Se houver pontos positivos e
negativos, os negativos devem vir
primeiro
g. Os pontos mais fracos vêm antes dos
mais fortes
hfhdhdd
3.4.3. Erros a se evitar no
desenvolvimento:
a. Exagerar no número de pontos
b. Exagerar na quantidade de sub-
pontos
c. Inserir pontos irrelevantes à
proposição
hfhdhdd
3.5. CONCLUSÃO
Visa principalmente convencer os
ouvintes a tomar uma decisão favorável
à mensagem. Em sua elaboração
procure responder a esta pergunta que
estará na mente dos ouvintes:
- Por que é importante que eu mude a
forma de pensar ou agir?
hfhdhdd
3.5.1. Importância da conclusão:
a. Mostra que a mensagem atingiu seu
objetivo
b. Leva os ouvintes à tomar uma atitude
3.5.2. Características de uma boa
conclusão:
a. Encerra o assunto
b. Reforça a aplicação da mensagem
hfhdhdd
c. Enfatiza o positivo e não o negativo,
as bênçãos e não as maldições
d. Incentiva o ouvinte a tomar a decisão
certa
e. Fala de forma direta e pessoal
(segunda pessoa do singular, usando-se
o "você")
f. É simples e objetiva
g. É, geralmente, breve
h. Procura alcançar todos os grupos
presentes
hfhdhdd
3.5.3. Erros a se evitar na conclusão:
a. Explicar os pontos novamente (eles
podem ser relembrados, e não
explicados de novo)
b. Incluir novas ideias
c. Prometer bênçãos irreais
d. Concluir friamente
e. Terminar abruptamente
f. Dizer algo engraçado (isto pode ser útil
no desenvolvimento, jamais na
conclusão)
g. Alongar-se
hfhdhdd
3.5.4. Elementos que podem ser
usados na conclusão:
a. Recapitulação resumida dos pontos
b. Uma breve ilustração
Resumo:
- Na introdução atraímos a atenção do ouv
- Na proposição apresentamos uma
verdade bíblica
- Desenvolvimento esmiuçamos esta
verdade- Na conclusão incentivamos o ouvinte a
tomar a atitude certa
hfhdhdd
hfhdhdd
hfhdhdd
hfhdhdd

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

hermenêutica aula 01 - regras basicas da hermenêutica
hermenêutica aula 01 -  regras basicas da hermenêuticahermenêutica aula 01 -  regras basicas da hermenêutica
hermenêutica aula 01 - regras basicas da hermenêuticaRODRIGO FERREIRA
 
Introduã‡ãƒo sete dispensaã‡ã•es
Introduã‡ãƒo   sete dispensaã‡ã•esIntroduã‡ãƒo   sete dispensaã‡ã•es
Introduã‡ãƒo sete dispensaã‡ã•esWilson Araújo
 
1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento
1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento
1º Aula de Livros Históricos do Antigo TestamentoJefferson Evangelista
 
Os livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e NeemiasOs livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e Neemiasmbrandao7
 
Bibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras Sagradas
Bibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras SagradasBibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras Sagradas
Bibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras SagradasErivelton Rodrigues Nunes
 
Homilética arte de pregar
Homilética   arte de pregar Homilética   arte de pregar
Homilética arte de pregar Paulo Ferreira
 
Principais símbolos do apocalipse
Principais símbolos do apocalipsePrincipais símbolos do apocalipse
Principais símbolos do apocalipseMarcelino Alencar
 
Série Igreja A igreja que queremos ser
Série Igreja   A igreja que queremos serSérie Igreja   A igreja que queremos ser
Série Igreja A igreja que queremos serEid Marques
 
O professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBD
O professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBDO professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBD
O professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBDValdinar Viana
 
Louvor e adoração
Louvor e adoraçãoLouvor e adoração
Louvor e adoraçãoigmrecabitas
 
Métodos de estudos da bíblia
Métodos de estudos da bíbliaMétodos de estudos da bíblia
Métodos de estudos da bíbliaAntonio Filho
 

Mais procurados (20)

hermenêutica aula 01 - regras basicas da hermenêutica
hermenêutica aula 01 -  regras basicas da hermenêuticahermenêutica aula 01 -  regras basicas da hermenêutica
hermenêutica aula 01 - regras basicas da hermenêutica
 
Como estudar a bíblia
Como estudar a bíbliaComo estudar a bíblia
Como estudar a bíblia
 
Introduã‡ãƒo sete dispensaã‡ã•es
Introduã‡ãƒo   sete dispensaã‡ã•esIntroduã‡ãƒo   sete dispensaã‡ã•es
Introduã‡ãƒo sete dispensaã‡ã•es
 
1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento
1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento
1º Aula de Livros Históricos do Antigo Testamento
 
19. o livro de ii crônicas
19. o livro de ii crônicas19. o livro de ii crônicas
19. o livro de ii crônicas
 
Os livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e NeemiasOs livros de Esdras e Neemias
Os livros de Esdras e Neemias
 
35. O Profeta Joel
35. O Profeta Joel35. O Profeta Joel
35. O Profeta Joel
 
Hermenêutica x Exegese
Hermenêutica x ExegeseHermenêutica x Exegese
Hermenêutica x Exegese
 
Curso de hermeneutica 1 atualizado
Curso de hermeneutica 1 atualizadoCurso de hermeneutica 1 atualizado
Curso de hermeneutica 1 atualizado
 
Revelação biblica
Revelação biblicaRevelação biblica
Revelação biblica
 
Bibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras Sagradas
Bibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras SagradasBibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras Sagradas
Bibliologia - Inspiração - Cânon das Escrituras Sagradas
 
3 aula educação cristã
3 aula   educação cristã3 aula   educação cristã
3 aula educação cristã
 
Homilética arte de pregar
Homilética   arte de pregar Homilética   arte de pregar
Homilética arte de pregar
 
Principais símbolos do apocalipse
Principais símbolos do apocalipsePrincipais símbolos do apocalipse
Principais símbolos do apocalipse
 
Homilética I Itaporanga
Homilética I ItaporangaHomilética I Itaporanga
Homilética I Itaporanga
 
Série Igreja A igreja que queremos ser
Série Igreja   A igreja que queremos serSérie Igreja   A igreja que queremos ser
Série Igreja A igreja que queremos ser
 
O professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBD
O professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBDO professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBD
O professor (ebd) precisa saber - DINAMIZAR UMA EBD
 
21. o livro de neemias
21. o livro de neemias21. o livro de neemias
21. o livro de neemias
 
Louvor e adoração
Louvor e adoraçãoLouvor e adoração
Louvor e adoração
 
Métodos de estudos da bíblia
Métodos de estudos da bíbliaMétodos de estudos da bíblia
Métodos de estudos da bíblia
 

Semelhante a Homilética - Igreja Batista do Povo

Homilética - Igreja Batista do Povo
Homilética - Igreja Batista do PovoHomilética - Igreja Batista do Povo
Homilética - Igreja Batista do Povoibpcursos
 
HOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docx
HOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docxHOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docx
HOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docxKellySousa49
 
Lições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel Oliveira
Lições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel OliveiraLições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel Oliveira
Lições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel OliveiraGesiel Oliveira
 
O preparo do pregador e da sua mensagem 2/4
O preparo do pregador e da sua mensagem  2/4O preparo do pregador e da sua mensagem  2/4
O preparo do pregador e da sua mensagem 2/4Daniel Felipe Kroth
 
O preparo do pregador e da sua mensagem - Parte II
O preparo do pregador e da sua mensagem - Parte IIO preparo do pregador e da sua mensagem - Parte II
O preparo do pregador e da sua mensagem - Parte IIDaniel Felipe Kroth
 
Curso de pregação e estudo bíblico
Curso de pregação e estudo bíblicoCurso de pregação e estudo bíblico
Curso de pregação e estudo bíblicoAlberto Simonton
 
HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptx
HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptxHOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptx
HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptxAngeloNunes10
 
O preparo do pregador e da sua mensagem 4/4
O preparo do pregador e da sua mensagem   4/4O preparo do pregador e da sua mensagem   4/4
O preparo do pregador e da sua mensagem 4/4Daniel Felipe Kroth
 
Evangélico curso de teologia - homilética
Evangélico   curso de teologia - homiléticaEvangélico   curso de teologia - homilética
Evangélico curso de teologia - homiléticaDr. Silvio Vieira
 
aula de Homilética, recursos da homilética
aula de Homilética,  recursos da homiléticaaula de Homilética,  recursos da homilética
aula de Homilética, recursos da homiléticaRODRIGO FERREIRA
 
Curso de oratória
Curso de oratória Curso de oratória
Curso de oratória Osmar Luiz
 

Semelhante a Homilética - Igreja Batista do Povo (20)

Homilética - Igreja Batista do Povo
Homilética - Igreja Batista do PovoHomilética - Igreja Batista do Povo
Homilética - Igreja Batista do Povo
 
HERMENÊUTICA E HOMILÉTICA (AULA 04 - BÁSICO - IBADEP)
HERMENÊUTICA E HOMILÉTICA (AULA 04 - BÁSICO - IBADEP)HERMENÊUTICA E HOMILÉTICA (AULA 04 - BÁSICO - IBADEP)
HERMENÊUTICA E HOMILÉTICA (AULA 04 - BÁSICO - IBADEP)
 
HOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docx
HOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docxHOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docx
HOMILÉTICA -a arte de preparar e pregar sermões.docx
 
Homilética
HomiléticaHomilética
Homilética
 
Lições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel Oliveira
Lições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel OliveiraLições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel Oliveira
Lições teóricas e práticas para um pregador cristão - Pr Gesiel Oliveira
 
Homilética
HomiléticaHomilética
Homilética
 
Homiltica 170618212022
Homiltica 170618212022Homiltica 170618212022
Homiltica 170618212022
 
Pregação segmentada
Pregação segmentadaPregação segmentada
Pregação segmentada
 
Homiletica artedepregar1-151116223307-lva1-app6891
Homiletica artedepregar1-151116223307-lva1-app6891Homiletica artedepregar1-151116223307-lva1-app6891
Homiletica artedepregar1-151116223307-lva1-app6891
 
O preparo do pregador e da sua mensagem 2/4
O preparo do pregador e da sua mensagem  2/4O preparo do pregador e da sua mensagem  2/4
O preparo do pregador e da sua mensagem 2/4
 
O preparo do pregador e da sua mensagem - Parte II
O preparo do pregador e da sua mensagem - Parte IIO preparo do pregador e da sua mensagem - Parte II
O preparo do pregador e da sua mensagem - Parte II
 
Curso de pregação e estudo bíblico
Curso de pregação e estudo bíblicoCurso de pregação e estudo bíblico
Curso de pregação e estudo bíblico
 
HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptx
HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptxHOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptx
HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptx
 
Roteirização noçoes e g o
Roteirização noçoes e g oRoteirização noçoes e g o
Roteirização noçoes e g o
 
Homilética 1 - M1
Homilética 1 - M1Homilética 1 - M1
Homilética 1 - M1
 
Apostila de homilética
Apostila de homiléticaApostila de homilética
Apostila de homilética
 
O preparo do pregador e da sua mensagem 4/4
O preparo do pregador e da sua mensagem   4/4O preparo do pregador e da sua mensagem   4/4
O preparo do pregador e da sua mensagem 4/4
 
Evangélico curso de teologia - homilética
Evangélico   curso de teologia - homiléticaEvangélico   curso de teologia - homilética
Evangélico curso de teologia - homilética
 
aula de Homilética, recursos da homilética
aula de Homilética,  recursos da homiléticaaula de Homilética,  recursos da homilética
aula de Homilética, recursos da homilética
 
Curso de oratória
Curso de oratória Curso de oratória
Curso de oratória
 

Último

DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxDIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxRoseLucia2
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 

Último (12)

DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxDIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 

Homilética - Igreja Batista do Povo

  • 2. hfhdhdd “Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e
  • 3. hfhdhdd - INTRODUÇÃO - A CRISE DO PÚLPITO E A RESTAURAÇÃO DA SUPREMACIA DA PALAVRA - Paulo André Barbosa, pastor vice- presidente da AD, Guaiba-RS, professor de Teologia Bíblica e Sistemática do Instituto Bíblico Esperança, Porto Alegre-RS, escritor e conferencista.
  • 4. hfhdhdd 1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E EXEGESE - A Homilética é a arte de Pregar o Evangelho. - A Homilética depende da Hermenêutica porque a pregação se fundamenta num documento textual. - Homilética ganha conteúdo, quando o pregador se esmera no uso da Hermenêutica e ganha na forma, quando ele se aplica na Exegese.
  • 5. hfhdhdd 1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E EXEGESE - Hermenêutica é uma disciplina da Homilética. - Hermenêutica oferece as técnicas de pesquisa. - Hermenêutica é a ciência da interpretação textual. - A finalidade da hermenêutica é dar a um texto a sua interpretação correta.
  • 6. hfhdhdd 1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E EXEGESE - A Exegese é a Arte de expor uma idéia. - A finalidade da Exegese é dispor os elementos, a serem expostos, de maneira clara, sequencial, progressiva e estética, de sorte a formar um conjunto convincente.
  • 7. hfhdhdd - Hermenêutica e a Exegese têm sentidos opostos de ação. Enquanto que a Hermenêutica é busca, pesquisa, interpretação, a Exegese é doação, é transmissão, é comunicação, é exposição. 1. HOMILÉTICA, HERMENÊUTICA E EXEGESE
  • 8. hfhdhdd 2. A ORIGEM DA HOMILÉTICA 2.1. O QUE É HOMILÉTICA: - Homilética é considerada a arte de preg - Homilética se originou a partir do grego Homiletikos. - Homilos, que significa “multidão” ou “assembléia do povo”. - Homilia, que quer dizer “discurso com a finalidade de agradar”.
  • 9. hfhdhdd Vejamos algumas definições que envolve essa matéria: Discurso - Conjunto de frases ordenadas faladas em público. Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão. Oratória - Arte de falar ao público. Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia. Retórica - Conjunto de regras relativas à eloqüência; arte de falar bem. Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.
  • 12. hfhdhdd CHARLES HADDON SPURGEON (1834–18 - Pregador Batista reformado na Inglaterra - Converteu ao cristianismo em 06/01/1850 aos 15 anos de idade em Cambridgeshire - Com 20 anos foi pastor da capela Batista de New Park Street - O título de “Principe dos Pregadores” - Dia a dia com Spurgeon – Manhã e Noite – pág. 563 – Tema: “Homem muito amado”
  • 14. hfhdhdd O que deveria ter um Sermão? - Tema - Texto Bíblico - Introdução - Proposição - Divisão do texto - Aplicação - Apelo
  • 15. hfhdhdd Aula 03 3. A ESTRUTURA DE UM SERMÃO 3.1. Aprenda a fazer o esboço de uma mensagem! 3.2. INTRODUÇÃO - Importância da introdução: a. Desperta a atenção b. Ganha a simpatia
  • 16. hfhdhdd - Características da boa introdução: a. Está ligada ao tema b. É interessante c. É clara e simples d. É breve e direta e. Conduz à “proposição”
  • 17. hfhdhdd - Erros a se evitar na introdução: a. Ficar se desculpando b. Prometer uma grande mensagem c. Impressionar com palavras difíceis d. Tentar ganhar a simpatia com piadas e. Sobrecarregar a introdução com muitas informações f. Antecipar algum ponto que será dito mais tarde, no desenvolvimento g. Alongar-se
  • 18. hfhdhdd- Tipos de introdução: a. Introdução temática b. Introdução textual c. Introdução circunstancial d. Introdução ilustrativa e. Introdução questionadora
  • 19. hfhdhdd 3.3. PROPOSIÇÃO (Tese, Idéia Central, Tópico Frasal) - A proposição é a tese, ou idéia central, a qual deverá ser comprovada nos pontos do desenvolvimento. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - Qual a finalidade desta mensagem?
  • 20. hfhdhdd - A resposta é a proposição, que deve caber numa única frase. Por isso a proposição é também chamada de "tópico frasal". Apesar de a proposição caber numa única frase, não deve ser menosprezada. A sua maior importância está no fato de que toda a mensagem depende dela e gira ao seu redor.
  • 21. hfhdhdd 3.3.1. Importância da Proposição: a. É o fundamento de toda estrutura do Sermão b. Mantém a unidade do sermão c. Revela o propósito da mensagem d. Ajuda a fixar o tema na mente dos ouvintes e. Cria expectativa
  • 22. hfhdhdd 3.3.3. Erros a se evitar na proposição: a. Criar expectativas que não serão satisfeitas no sermão b. Antecipar os pontos de desenvolvimento
  • 23. hfhdhdd 3.3.2. Característica da boa proposição: a. Revela a idéia central do texto b. Expressa uma verdade eterna c. Apresenta algo que será meditado no desenvolvimento d. É uma afirmação específica e. É uma declaração positiva f. Cabe numa única frase
  • 24. hfhdhdd 3.3.4. Tipos de proposição A proposição pode ser: a. Uma verdade que será provada b. Um problema que será solucionado c. Uma necessidade que será satisfeita d. Um questionamento que será respondido
  • 25. hfhdhdd 3.4. DESENVOLVIMENTO (Divisões, Corpo) Visa comprovar a tese apresentada na proposição. O desenvolvimento é conhecido também como corpo do sermão. Este corpo é organizado em pontos, também chamados de divisões. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - Onde a Bíblia comprova ou soluciona a proposição apresentada?
  • 26. hfhdhdd 3.4.1. Importância do desenvolvimento: a. Visa solucionar a proposição b. Cria uma seqüência lógica para assimilação da verdade 3.4.2. Características de um bom desenvolvimento: a. É organizado em pontos (Geralmente numerados com algarismos romanos: I, II, III) b. Todos os pontos originam-se da proposição
  • 27. hfhdhdd c. Os pontos podem dividir-se em sub- pontos (Geralmente numerados assim: 1.1, 1.2) d. Todos os pontos e sub-pontos baseiam-se na Bíblia e. Cada ponto deve ser uma frase curta e clara f. Se houver pontos positivos e negativos, os negativos devem vir primeiro g. Os pontos mais fracos vêm antes dos mais fortes
  • 28. hfhdhdd 3.4.3. Erros a se evitar no desenvolvimento: a. Exagerar no número de pontos b. Exagerar na quantidade de sub- pontos c. Inserir pontos irrelevantes à proposição
  • 29. hfhdhdd 3.5. CONCLUSÃO Visa principalmente convencer os ouvintes a tomar uma decisão favorável à mensagem. Em sua elaboração procure responder a esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - Por que é importante que eu mude a forma de pensar ou agir?
  • 30. hfhdhdd 3.5.1. Importância da conclusão: a. Mostra que a mensagem atingiu seu objetivo b. Leva os ouvintes à tomar uma atitude 3.5.2. Características de uma boa conclusão: a. Encerra o assunto b. Reforça a aplicação da mensagem
  • 31. hfhdhdd c. Enfatiza o positivo e não o negativo, as bênçãos e não as maldições d. Incentiva o ouvinte a tomar a decisão certa e. Fala de forma direta e pessoal (segunda pessoa do singular, usando-se o "você") f. É simples e objetiva g. É, geralmente, breve h. Procura alcançar todos os grupos presentes
  • 32. hfhdhdd 3.5.3. Erros a se evitar na conclusão: a. Explicar os pontos novamente (eles podem ser relembrados, e não explicados de novo) b. Incluir novas ideias c. Prometer bênçãos irreais d. Concluir friamente e. Terminar abruptamente f. Dizer algo engraçado (isto pode ser útil no desenvolvimento, jamais na conclusão) g. Alongar-se
  • 33. hfhdhdd 3.5.4. Elementos que podem ser usados na conclusão: a. Recapitulação resumida dos pontos b. Uma breve ilustração Resumo: - Na introdução atraímos a atenção do ouv - Na proposição apresentamos uma verdade bíblica - Desenvolvimento esmiuçamos esta verdade- Na conclusão incentivamos o ouvinte a tomar a atitude certa