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                                            Geografia ‐ 10º Ano ‐  
 
                                           Ano Lectivo 2011/2012 
 


                                 Resumos – População Portuguesa 
        __________________________________________________________ 
‐ A evolução da população na 2.a metade do século XX 

 
         Durante  a  segunda  metade  do  séc.  XX,  Portugal  sofreu  alterações  significativas  na 
  evolução  da  população  total,  nomeadamente  de  1950  a  2005,  tendo‐se  verificado  o 
    seguinte circunstancialismo: 
 
          De 1961 a 1970 – diminuição da população; 
 
          De 1971 a 1980 ‐ crescimento populacional a um ritmo muito acentuado; 

          De 1981 a 1990 ‐ estagnação do crescimento populacional; 
          De 1991 a 2009 – acentua‐se, novamente, o ritmo de crescimento populacional. 
 
             Foram  vários  os  factores  que  estiveram  na  origem  da  evolução  populacional 
  ocorrida desde a segunda metade do Séc. XX até inícios do século XXI, tais como: 

           Quebra  significativa  da  população,  na  década  de  60,  originada  pelo  intenso  fluxo 
             emigratório, refletindo uma taxa de saldo migratório bastante negativa. 
          Aumento da taxa do saldo migratório na década de 70, atingindo o seu valor mais 
             alto em 1975, provocada pelo regresso de grande número de portugueses das ex‐
 
             colónias,  na  sequência  do  processo  da  independência  após  a  revolução  do  25  de 
             Abril de 1974.   
          Durante  os  anos  80,  a  taxa  do  saldo  emigratório  volta  a  ter  valores  negativos  e  a 
 
             descida  da  taxa  de  crescimento  natural,  o  que  explica  a  quase  estagnação  da 
             população portuguesa. 
 
          Na  década  de  90,  a  taxa  do  saldo  migratório  volta  a  aumentar  mantendo‐se 
             positiva. 
                                                                        Ana Teté e Teresa Vasconcelos 
 


                                                                                                               1 
 
Na segunda metade do século XX, a população que residia em Portugal, teve um pequeno aumento 

  entre  1950  e  2005,  pois  em  1950  a  população  residente  era  cerca  de  8,4  milhões  de  habitantes, 
    enquanto em 2005 a população residente já era mais de 10,5 milhões. 
 
    Porém, esse crescimento foi irregular, por exemplo na década de 60 registou‐se um decréscimo, e 
  na década de 70 já se registou um aumento significativo da população. Esta evolução deveu‐se ao 
    comportamento da taxa de crescimento natural (diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de 
 
    mortalidade) e do saldo migratório (diferença entre a emigração e a imigração). 
 
    Essa  variação  do  ritmo  de  crescimento  da  população  portuguesa,  deve‐se  à  redução  da  taxa  de 

  crescimento  natural  e  aos  valores  bastante  negativos  do  saldo  migratório,  o  que  levou  a  um 
    crescimento demográfico negativo na década de 60; deve‐se também à inversão da tendência do 
  saldo  migratório,  e  à  diminuição  da  emigração,  o  que  provocou  um  aumento  na  década  de  70; 

    deve‐se  ainda  pelo  aumento  do  saldo  migratório,  à  quebra  da  emigração  e  pela  subida  da 
 
    imigração, que compensando a tendência de diminuição da taxa de crescimento natural, permitiu 
  um ligeiro acréscimo da população nas últimas décadas. 

  O  crescimento  natural  da  população  varia  em  função  das  alterações  da  natalidade  e  da 
    mortalidade, cujas taxas, no nosso país, sofreram uma acentuada redução durante o ultimo século. 
 
    Apesar  da  redução  da  taxa  de  mortalidade  bruta,  a  taxa  de  mortalidade  infantil  manteve  valores 
 
    bastante elevados até às últimas décadas do século XX, tendo sofrido um acentuado decréscimo, a 

  partir  dos  anos  60.  A  redução  da  taxa  de  mortalidade  infantil  ficou  a  dever‐se  à  melhoria  das 
    condições de vida em Portugal, sobretudo, na assistência médica durante a gravidez e o parto e no 
  primeiro  ano  de  vida,  outro  factor  importante  foi  a  difusão  de  informação  sobre  os  cuidados  a 
    dispensar às crianças. 
 
    Os  movimentos  migratórios,  quer  internos  quer  externos,  influenciaram  as  características 
 
    demográficas e sociais do nosso país e determinaram algumas das assimetrias regionais que ainda 

  hoje  existem.  O  saldo  migratório  apresentou  valores  bastante  negativos  na  década  de  60,  em 
    resultado do maior surto de emigração da nossa história que, neste período, se dirigiu sobretudo 
  para  alguns  países  da  Europa  Ocidental,  destacando‐se  a  França  e  a  República  Federal  da 

    Alemanha. 
 
    Considerando a crescente redução do crescimento natural, o saldo migratório tem sido a principal 
 
    componente  do  aumento  da  população  em  Portugal  desde  a  década  de  90,  influenciando  o 
    crescimento efectivo das regiões. 
 
                                                                                                     Continua… 
 

                                                                                                                    2 
 
Entre  1991  e  2001,  as  taxas  de  crescimento  efectivo  variaram  entre  15,8%  no  Algarve  e  ‐3,3%  na 
    Região Autónoma dos Açores. O Alentejo, o Algarve e o Centro foram as regiões que apresentaram 
    taxa  de  crescimento  natural  negativa,  em  contraste  com  os  Açores,  Norte  e  Madeira,  que 
 
    apresentaram os valores mais elevados na taxa de crescimento natural.  
 
    Quanto  às  taxas  de  crescimento  migratório,  foram  positivas  em  todas  as  NUTS  II  do  Continente, 
    compensando  os  valores  negativos  da  taxa  de  crescimento  natural,  mas  negativas  nas  regiões 
    autónomas.  
 
    As  migrações  externas  são  o  principal  factor  a  influenciar  a  variação  populacional,  neste  período, 
 
    mas afectam também a estrutura da população. 
 
                                                                                   Débora Cunha e Sónia Filipa 
 

______________________________________________________________________ 

‐ As estruturas e comportamentos sócio‐demográficos; 

 
    Estrutura  Étária  ‐  Com  a  diminuição  da  população  jovem,  as  taxas  de  natalidade  e 
    fecundidade  baixaram  significativamente,  o  que  levou  a  que  aumentasse  o  número  de 
 
    idosos.  No  entanto,  a  esperança  média  de  vida  foi  aumentado,  devido  ao  aumento  dos 
    centros de saúde (dado que na parte litoral o serviço de saúde é grande) e das farmácias 
 
    (fornecimento  de  medicamentos  muitas  vezes  essenciais  à  saúde).  Todos  estes  tópicos 
    levaram a que houvesse (e hajam) contrastes regionais, em que a população idosa é maior 
    no interior, pois os jovens vêm para a cidade onde têm melhores condições de vida. 

    Estrutura  da  População  activa  ‐  A  taxa  de  actividade  tem  vindo  a  aumentar,  com  a 
    participação  da  mulher  no  setor  secundário.  Os  setores  de  actividade  foram‐se  alterando 
    que na proporção quer na geografia. Neste contexto, o sector terciário é o que predomina. 

    Nível  de  instrução  e  qualificação  ‐  O  aumento  da  taxa  de  alfabetização  levou  a  que 
    houvesse  um  aumento  na  taxa  de  escolaridade,  o  que  levou  ao  alargamento  da 
    escolaridade obrigatória e ao aumento da população com ensino superior. Com a formação 
    profissional, muitas pessoas passaram a ter a escolaridade obrigatória (12º ano) e com isso 
    conseguir melhores empregos. 
 
                                                                           Renato Marques e Ruben Vieira

 

 


                                                                                                                       3 
 
‐ A estrutura da população ativa e a estrutura do emprego; 

 
    População  activa  é  considerada  o  conjunto  de  pessoas  que  desempenham  qualquer  função 
    remunerada  a  partir  dos  15  anos  de  idade,  mas  consideramos  também  população  activa  os 
    desempregados  que  actualmente  não  dispõem  de  um  trabalho  mas  que  estão  activamente  à 
    procura de emprego ou à espera de regressar ao trabalho. 
 
    População  inactiva  é  o  conjunto  da  população  que  não  contribui  economicamente  para  o 
    funcionamento do País, tal como estudantes, domésticos, reformados, entre outros. 
 
    Há  vários  motivos  que  causam  diminuição  da  percentagem  da  população  activa,  entre  os  quais:
    ‐ Entrada de Portugueses das ex‐colónias. 

    ‐ A crescente participação da mulher no trabalho. 
 
    ‐ Crescente emigração. 

    ‐ Prolongamento da escolaridade obrigatória. 

    ‐ Entrada tardia dos jovens no mundo do trabalho. 
 
    ‐ Antecipação da idade da reforma. 
    O sector primário está relacionado com a produção através da exploração de recursos da natureza. 
    Podemos  exemplificar  com  atividades  económicas  do  sector  primário:  agricultura,  mineração, 
    pesca, pecuária,  etc.  É  o  sector  primário  que  fornece  a  matéria‐prima  para  a  indústria  de 
    transformação.  
    Este  sector  da  economia  é  muito  vulnerável,  pois  depende  muito  dos  fenómenos  da  natureza 
    como, por exemplo, do clima.  
 
    O sector secundário é o sector da economia que transforma as matérias‐primas (produzidas pelo 
    sector  primário)  em  produtos  industrializados  (roupas,  máquinas,  automóveis,  alimentos 
    industrializados,  electrónicos,  casas,  etc).  Como  há  conhecimentos  tecnológicos  agregados  aos 
    produtos  do  sector  secundário,  o  lucro  obtido  na  comercialização  é  significativo.  Países  com  um 
    bom  grau  de  desenvolvimento  possuem  uma  boa  base  económica  concentrada  no  sector 
    secundário. A exportação desses produtos também gera riquezas para as indústrias desses países.  
    O  sector  terciário  é  o  sector  económico  relacionado  aos  serviços.  Os  serviços  são  produtos  não 
    materiais  em  que  pessoas  ou  empresas  prestam  a  terceiros  para  satisfazer  determinadas 
    necessidades.  Como  atividades  económicas  deste  sector,  podemos  citar:  comércio, educação, 
    saúde,  telecomunicações,  serviços  de informática,  seguros,  transporte,  serviços  de  limpeza, 
    serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc.  

                                                                              Cristiana Ferreira e Joana Faria 
 

 

                                                                                                                    4 
 
  A  situação  perante  o  trabalho  é  também  um  dado  essencial  para  o  conhecimento  da 
    população  de  um  país  ou  região.  Importa,  assim,  conhecer  a  população  activa  e  a 
 
    população  inactiva.  A  proporção  entre  ambas  é  influenciada  por  alguns  factores  como  a 

  estrutura etária, que determina o quantitativo da população activa, e o saldo migratório, 
    que pode fazer aumentar a população activa, quando é positivo, ou levar à sua diminuição, 
  quando é negativo. 
    Após a quebra motivada pela emigração nos anos 50 e 60, a taxa de actividade tem vindo a 
 
    aumentar  devido,  na  década  70  a  um  saldo  migratório  positivo,  pela  chegada  dos 

  portugueses das ex‐colónias; a crescente emancipação da mulher no mundo do trabalho e 
    mais recentemente ao crescimento da emigração. 
  A  população  activa  está  distribuída  em  três  sectores  de  actividade  económica:  Sector 
    primário,  actividades  ligadas  à  exploração  do  solo,  ou  seja,  agricultura,  silvicultura, 
 
    pecuária, pesca e caça; Sector secundário, actividades que implicam a transformação, isto 
  é,  industria,  construção  civil  e  obras  públicas  e  produção  de  energia;  Sector  terciário, 
    actividades ligadas a prestação de serviços, ou seja, comércio, saúde, transportes, ensino, 
 
    administração pública, seguros, banca, etc. 

  O  sector  primário  sofreu  uma  grande  redução  devido  ao  êxodo  rural,  a  crescente 
    mecanização e modernização agrícolas e ao desenvolvimento dos outros sectores. 
  O  sector  secundário  tende  a  empregar  cada  vez  menos  população  devido  ao 
    desenvolvimento  tecnológico  das  indústrias  e  a  deslocalização,  para  outros  países,  dos 
 
    ramos mais intensivos em mão‐de‐obra. 

  O  sector  terciário  foi  o  que  mais  cresceu  e,  actualmente,  emprega  mais  de  metade  da 
    população  activa.  Esta  evolução  acompanha  a  tendência  de  terciarização  da  economia,  e 
  explica‐se  pelo  aparecimento  de  novos  serviços,  pelo  desenvolvimento  do  comércio, 

    turismo, lazer e pela expansão dos serviços financeiros e dos serviços de educação, saúde e 
 
    apoio social. 
  O  sector  primário  tem  maior  relevância  na  região  do  Alentejo;  o  sector  secundário 
    emprega  mais  população no  Norte,  onde  as  industrias  ainda  são  intensivas  em  mão‐de‐
 
    obra; o sector terciário é o mais importante em todo o país, gerando mais de metade do 

  emprego em todas as regiões, salientando‐se o Algarve, Lisboa e as Regiões Autónomas. 
                                                              Nicole Monteiro e Rodrigo Carvalho
 

                                                                                                          5 
 
Para compreender a situação de emprego dos portugueses torna‐se necessário conhecer a 
  população activa (aqueles que constituem mão de obra disponível) e a população inactiva 
     (indivíduos que não podem ser considerados economicamente activos). 
 
     A estrutura etária e o saldo migratório influenciam a proporção entre ambas. 
 
     Em  Portugal  a  taxa  de  actividade  tem  sofrido  alterações  e  tem  aumentado  devido  à 
  crescente participação da mulher no mundo do trabalho; à chegada dos portugueses das 
     ex‐colónias (na década de 70) e ao crescimento da imigração. 
 
     O  prolongamento  da  escolaridade  obrigatória  e  a  entrada  dos  jovens  no  mundo  do 
 
     trabalho influenciam a estrutura etária da população activa. 

 
     Esta  distribui‐se  por  3  sectores  de  actividade:  primário  (agricultura),  devido  à  crescente 

  mecanização  e  modernização;  o  sector  secundário  (indústria)  tem  vindo  a  ter  menos 
     importância  devido  ao  desenvolvimento  tecnológico;  sector  terciário  (serviços  e  turismo) 
  tem vindo a aumentar e é o que emprega mais população. 

  O  sector  primário  tem  maior  relevância  na  região  do  Alentejo;  o  sector  secundário  tem 
     maior  relevância  no  norte  e  o  terciário  é  importante  em  todo  o  país,  incluindo  os 
  arquipélagos da Madeira e dos Açores. 

                                                                      Beatriz Maduro e Sofia Ferreira

______________________________________________________________________ 

‐ O nível de instrução e de qualificação profissional 

    Nível de Instrução é a relação entre o número de pessoas que terminaram os seus estudos e 
 
    os  que  atingiram  os  graus  mais  elevados  de  escolaridade,  enquanto  que  o  nível  de 
  qualificação  profissional  é  o  grau  de  preparação  específico  que  uma  pessoa  tem  para 
    desempenhar um cargo. 
 
    Um país relaciona‐se com a qualificação profissional da sua população, pois é esta que vai 

  levar  ao  processo  de  desenvolvimento  socioeconómico.  Já  o  nível  de  instrução  e  de 
    formação  são  fundamentais  para  que  se  possa  desenvolver  actividades  tecnológicas  mais 
  desenvolvidas e produtivas. 
    Se  mais  de  metade  da  população  de  um  país  é  analfabeta,  revela  que  esse  país  não  está 
 
    desenvolvido, ou seja, esta limitação vai constranger seriamente a inserção da sociedade e 
    do seu sistema de emprego na área do conhecimento e da inovação. 
                                                                                                              6 
                                                                        Alexandra Lima e Dina Barros 
 

       A  instrução  da  população  de  um  determinado  país  relaciona‐se  diretamente  e 
    proporcionalmente com o nível de desenvolvimento do mesmo (quanto mais instruída for 
  a população, mais desenvolvido é o país). 
       O nível de instrução e qualificação da mão‐de‐obra é fundamental para que se possam 
 
    desenvolver  atividades  tecnologicamente  mais  modernas  e  produtivas,  que  promovam  o 
  desenvolvimento. 

       Para medir essa instrução recorre‐se à: taxa de alfabetização, que é a percentagem da 
    população que pode, sem grandes dificuldades, ler e escrever; e à taxa de analfabetismo, 
  a percentagem da população com 10 anos ou mais que não sabe ler nem escrever. 

       Apesar  de  algumas  melhorias  verificadas  com  o  passar  dos  anos,  Portugal  ainda 
    apresenta níveis de instrução da sua população ativa muito baixos comparados com os da 
 
    restante  União  Europeia,  sendo  um  entrave  ao  desenvolvimento  do  nosso  país.  É  nas 

  regiões do Alentejo, Madeira e Centro que se encontram os valores mais elevados da taxa 
    de analfabetismo, ao contrário de Lisboa e do Norte, que é onde se encontram os valores 
  mais  baixos.  Naturalmente,  a  mesma  taxa  tem  valores  mais  elevados  no  sexo  feminino, 
    visto que as mulheres têm uma maior esperança média de vida, vivendo assim mais tempo 
 
    que os homens.  
       O número médio de anos de escolaridade aumentou, também devido ao alargamento 
    da escolaridade obrigatória. Existem para as pessoas que queiram continuar a aprender, o 
  Centro de Novas Oportunidades, e também as mais diversas ações de formação. 

       Em  suma,  para  um  país  ser  considerado  “desenvolvido”,  tem  obrigatoriamente  de 
    mostrar  uma  boa  capacidade  de  instruir  a  sua  população  e  de  lhe  proporcionar  boas  e 
 
    frequentes oportunidades de aplicação dessa mesma instrução numa vida profissional. 

       Porém,  a  própria  população  também  tem  a  obrigação  (nem  que  apenas  moral)  de  se 
    instruir e de complementar o seu nível de instrução com, por exemplo, ações de formação. 
 
                                                                    Ana Marta Ferreira e Rita Reis
 

 

                                                                                                         7 
 
‐ Os principais problemas sócio‐demográficos e possíveis soluções 

     
           As  estruturas  etárias  e  comportamentos  sócio  –  demográficos  da  população  portuguesa  têm 
     
      reflexos sociais e económicos, alguns dos problemas portugueses têm subjacente a demografia.  
     
           O envelhecimento pode agravar‐se se a taxa de fecundidade continuar a diminuir causando um 
     
     
      aumento das despesas com os idosos, com: 
            O  pagamento  de  impostos;  o  sistema  de  saúde;  os  serviços  sociais  e  a  construção  e 
                manutenção de equipamentos de apoio a idosos. 
      A diminuição da taxa de fecundidade leva: 
            Diminuição da população activa; redução das contribuições para a Segurança Social o que 
                pode  levar  á  ruptura  do  sistema  de  pensões  e  reformas;  o  receio  de  no  futuro  a  actual 
                população  activa  não  beneficiar  das  suas  contribuições  actuais  e  a  necessidade  de 
     
                introduzir reformas no funcionamento da Segurança Social, no regime de aposentação, na 
     
                idade de reforma, etc. 
     
     
       
      Aumento da dependência  
                Os jovens e os idosos constituem grupos etários dependentes pois encontram‐se em idade 
      não activa. 
                O Índice de dependência total é a relação entre a população jovem e idosa e a população 
      com 15 a 64 anos – muitas vezes expresso em percentagem ‐ que muitas vezes pode ser expresso 
      em separado – dependência dos jovens e dos idosos.  
                O índice de dependência tem vindo a diminuir em Portugal de 59% em 1981, para 48,5% 
     
      em 2005. Os índices de dependência diminuíram devido a diminuição do número de idosos, já que 
     
      o envelhecimento aumentou. O índice de dependência dos jovens diminuiu em todas as regiões. O 
     
     
      índice  de  dependência  dos  idosos  apenas  diminuiu  nos  Açores,  enquanto  o  maior  aumento  se 
      verificou no Alentejo.  
                O  índice  de  dependência  e  maior  no  Alentejo,  no  centro  e  no  Algarve,  devido  ao  maior 
      número de idosos, e é menor no Norte e na Madeira, pelo grande número de população activa. As 
      regiões com o índice de dependência total mais elevado poderão ter mais dificuldade em produzir 
      e obter riquezas, porém a situação e menos preocupante nas regiões onde o índice de dependência 
      dos jovens e maior pois estes integraram a população activa. 
     
       
     
       O nível educacional e a situação perante o emprego  
     
     
                Em  Portugal  apesar  da  evolução  positiva,  os  níveis  educacional  e  de  qualificação 
      profissional são reduzidos. 
                O  reduzido  nível  de  instrução  da  população  portuguesa  reflecte‐se  em  baixos  níveis  de 
      qualificação o que dificulta o desenvolvimento económico, a reconversão profissional da mão‐de‐
      obra  pouco  qualificada  em  mão‐de‐obra  qualificada.  Existem  grupos  com  maior  dificuldade  de 
      inserção no mercado de trabalho: as mulheres e os jovens entre os 15 e os 24. 
                A taxa de desemprego e diferente nas diversas regiões, assim a taxa e maior no Alentejo, 
      no Norte e Lisboa e menor nas Regiões autónomas, no Algarve e no Centro. Em Portugal existem 
    outros problemas como a percentagem do desemprego de longa duração e o recurso ao emprego 
    temporário e ilegal.  
                                                                     Manuel Silva e Tiago Dias 

                                                                                                                         8 
 
‐ O rejuvenescimento e a valorização da população 

    O  envelhecimento  demográfico  conduz  a  problemas  socioeconómicos,  pois  provoca  um  grande 
    aumento das despesas com a saúde e Segurança Social; com o pagamento de reformas; gastos com 
 
    a assistência, isto é, alojamentos adaptados à diminuição das capacidades dos idosos. 

    Também o declínio da fecundidade contribui, e muito, para o envelhecimento da população, e as 
    causas desse mesmo declínio são: a modernização das sociedades e a melhoria do nível de vida; a 
    precariedade do emprego e o aumento da população urbana; o desenvolvimento do planeamento 
    familiar e a generalização da utilização de métodos contracetivos; a crescente entrada da mulher 
    no  mercado  do  trabalho/aumento  da  taxa  de  população  activa  feminina;  aumento  do  nível  de 
    escolaridade  das  mulheres  portuguesas;  redução  da  taxa  de  nupcialidade  e  das  uniões  extra 
 
    maritais e o aumento do número de divórcios. 
     
 
    Por  sua  vez,  temos  necessidade  de  adoptar  medidas  que  promovam  o  rejuvenescimento  da 
    população, tais como: o aumento dos abonos de família; redução dos impostos; o desenvolvimento 
    de  serviços  de  apoio  à  conciliação  da  vida  familiar  e  profissional;  o  alargamento  do  período  de 
    licença  do  parto;  redução  das  taxas  de  juro  e  bonificação  das  tarifas  de  água, gás  e  electricidade 
    para as famílias mais numerosas. 
 
    A  população  e  o  seu  rejuvenescimento  poderá  também  aumentar  com  as  migrações,  dado  que 
    estas não só deslocam um elevado número de pessoas, como são compostas, em termos de idade 
 
    e de sexo, por migrantes, que na sua maioria são jovens e adultos do sexo masculino, em idade de 

    procriar e de trabalhar. 
     
    O nosso País está relativamente atrasado, comparado com a maioria dos países da União Europeia, 
    devido  principalmente  aos  baixos  níveis  de  qualificação  da  população  portuguesa.  Então,  para 
    aumentar  a  produtividade  e  o  desenvolvimento  do  País,  é  fundamental  valorizar  a  população, 
    tornando‐se  necessário:  melhorar  o  nível  de  instrução  e  qualificação  profissional  da  população 
 
    activa  (prevenindo  assim  o  desemprego);  a  adequada  transição  dos  jovens  para  a  vida  activa;  a 

    formação  em  novas  tecnologias;  promover  a  igualdade  de  oportunidades  de  trabalho  entre  os 
    homens e mulheres; e melhorar as condições de trabalho. 
 
                                                                               Miguel Sousa e Ricardo Marques

 

 

                                                                                                                         9 
 
Nível  de  instrução  ‐  Relação  entre  o  nº  de  indivíduos  que  terminaram  os  seus  estudos  e  os  que 
 
    atingiram os graus mais elevados de escolaridade. 
 
    Nível  de  qualificação  profissional  ‐  É  o  grau  de  preparação  específico  para  o  desempenho  de  um 
    cargo. 
 
    A  instrução  e  qualificação  profissional  são  desta  forma  factores  fundamentais  para  o 
 
    desenvolvimento  sócio‐económico  do  nosso  país,  para  que  este  possa  alcançar  os  níveis  de 
    desenvolvimento de outros países europeus. 
 
    Níveis de instruçãoGrau de Qualificação     Obstáculo ao Desenvolvimento do País 
 
    Que soluções? 
 
    Reduzir o abandono escolar: 

             Reforçar o investimento na educação e Elevar a escolaridade obrigatória para o 12º ano. 

    Aumentar a qualificação profissional: 


             Incentivar a formação profissional e Investir nos cursos técnico‐profissionais. 

    Investimento em investigação e desenvolvimento: 
 
             Incentivar  parcerias  entre  empresas  e  universidades  e  Criar  bolsas  dirigidas  a  novos 
              projectos de investigação científica. 

    O nível de instrução e formação da mão‐de‐obra é fundamental para que se possam desenvolver 
    actividades tecnologicamente mais modernas e produtivas para o desenvolvimento do país. Sendo 
    assim  importante  que  ao  longo  da  nossa  vida  completemos  o  nosso  currículo  com  acções  de 
    formação. 
 
    Em Portugal, a taxa de alfabetização – percentagem da população que pode, com compreensão, ler 
    e  escrever  um  pequeno  texto  sobre  o  seu  quotidiano  –  atingiu  já  valores  elevados.  Como 
    consequência, a taxa de analfabetismo – percentagem da população com 10 anos ou mais que não 
 
    sabe  ler  e  escrever  –  tem  vindo  a  diminuir.  Os  valores  mais  elevados  da  taxa  de  analfabetismo 
    relacionam‐se com o envelhecimento e com diferentes graus de desenvolvimento das regiões. 
 
    O número médio de anos de escolaridade também aumentou, o que se deve, principalmente, ao 
 
    alargamento  da  escolaridade  obrigatória  e  ao  considerável  aumento  da  proporção  da  população 
    com  ensino  superior.  Como  consequência,  o  nível  de  instrução  da  população  activa  tem  vindo  a 
 
    melhorar nos últimos anos, ainda que de forma lenta. 

                                                                         Catarina Cardoso e Soraia Mesquita           10 
 
 
    A população está cada vez mais envelhecida, então foi necessário promover medidas para o 
    seu  rejuvenescimento,  que  são  o  aumento  dos  abonos  de  família;  redução  dos  impostos; 

    alargamento do período de licença de parto; serviço de apoio para a expansão das redes de 
    creches,  jardins‐de‐infância  e  de  atividades  de  tempos  livres  (ATL);  redução  das  taxas  de 
 
    juro e bonificação das tarifas da água, gás e eletricidade para as famílias numerosas. 

           Através  da  imigração  houve  um  aumento  do  rejuvenescimento  da  população  por 
    causa  do  reforço  de  jovens  adultos  e  valores  elevados  das  taxas  de  natalidade  e 
 
    fecundidade. 
           A  valorização  da  população  é  necessária  para  uma  melhoria  da  qualificação  da 
    população portuguesa. Para isso tomaram‐se as medidas de melhorar o nível de instrução e 
 
    de  qualificação  profissional  da  população  ativa  e  prevenir  o  desemprego;  formação  no 
    domínio  das  novas  tecnologias;  melhorar  a  adaptabilidade  para  novas  áreas  profissionais; 
    promover a igualdade de oportunidades de trabalho entre homens e mulheres; melhorar as 
 
    condições de trabalho. 
                                                                     Catarina Dias e Joana Barreleiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



                                                                                                             11 
 

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  • 1. Escola Secundária de Ermesinde   Geografia ‐ 10º Ano ‐     Ano Lectivo 2011/2012    Resumos – População Portuguesa  __________________________________________________________  ‐ A evolução da população na 2.a metade do século XX    Durante  a  segunda  metade  do  séc.  XX,  Portugal  sofreu  alterações  significativas  na    evolução  da  população  total,  nomeadamente  de  1950  a  2005,  tendo‐se  verificado  o  seguinte circunstancialismo:     De 1961 a 1970 – diminuição da população;     De 1971 a 1980 ‐ crescimento populacional a um ritmo muito acentuado;     De 1981 a 1990 ‐ estagnação do crescimento populacional;   De 1991 a 2009 – acentua‐se, novamente, o ritmo de crescimento populacional.      Foram  vários  os  factores  que  estiveram  na  origem  da  evolução  populacional    ocorrida desde a segunda metade do Séc. XX até inícios do século XXI, tais como:      Quebra  significativa  da  população,  na  década  de  60,  originada  pelo  intenso  fluxo  emigratório, refletindo uma taxa de saldo migratório bastante negativa.     Aumento da taxa do saldo migratório na década de 70, atingindo o seu valor mais  alto em 1975, provocada pelo regresso de grande número de portugueses das ex‐   colónias,  na  sequência  do  processo  da  independência  após  a  revolução  do  25  de    Abril de 1974.     Durante  os  anos  80,  a  taxa  do  saldo  emigratório  volta  a  ter  valores  negativos  e  a    descida  da  taxa  de  crescimento  natural,  o  que  explica  a  quase  estagnação  da  população portuguesa.     Na  década  de  90,  a  taxa  do  saldo  migratório  volta  a  aumentar  mantendo‐se    positiva.  Ana Teté e Teresa Vasconcelos    1   
  • 2. Na segunda metade do século XX, a população que residia em Portugal, teve um pequeno aumento    entre  1950  e  2005,  pois  em  1950  a  população  residente  era  cerca  de  8,4  milhões  de  habitantes,  enquanto em 2005 a população residente já era mais de 10,5 milhões.    Porém, esse crescimento foi irregular, por exemplo na década de 60 registou‐se um decréscimo, e    na década de 70 já se registou um aumento significativo da população. Esta evolução deveu‐se ao  comportamento da taxa de crescimento natural (diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de    mortalidade) e do saldo migratório (diferença entre a emigração e a imigração).    Essa  variação  do  ritmo  de  crescimento  da  população  portuguesa,  deve‐se  à  redução  da  taxa  de    crescimento  natural  e  aos  valores  bastante  negativos  do  saldo  migratório,  o  que  levou  a  um  crescimento demográfico negativo na década de 60; deve‐se também à inversão da tendência do    saldo  migratório,  e  à  diminuição  da  emigração,  o  que  provocou  um  aumento  na  década  de  70;  deve‐se  ainda  pelo  aumento  do  saldo  migratório,  à  quebra  da  emigração  e  pela  subida  da    imigração, que compensando a tendência de diminuição da taxa de crescimento natural, permitiu    um ligeiro acréscimo da população nas últimas décadas.    O  crescimento  natural  da  população  varia  em  função  das  alterações  da  natalidade  e  da  mortalidade, cujas taxas, no nosso país, sofreram uma acentuada redução durante o ultimo século.    Apesar  da  redução  da  taxa  de  mortalidade  bruta,  a  taxa  de  mortalidade  infantil  manteve  valores    bastante elevados até às últimas décadas do século XX, tendo sofrido um acentuado decréscimo, a    partir  dos  anos  60.  A  redução  da  taxa  de  mortalidade  infantil  ficou  a  dever‐se  à  melhoria  das  condições de vida em Portugal, sobretudo, na assistência médica durante a gravidez e o parto e no    primeiro  ano  de  vida,  outro  factor  importante  foi  a  difusão  de  informação  sobre  os  cuidados  a  dispensar às crianças.    Os  movimentos  migratórios,  quer  internos  quer  externos,  influenciaram  as  características    demográficas e sociais do nosso país e determinaram algumas das assimetrias regionais que ainda    hoje  existem.  O  saldo  migratório  apresentou  valores  bastante  negativos  na  década  de  60,  em  resultado do maior surto de emigração da nossa história que, neste período, se dirigiu sobretudo    para  alguns  países  da  Europa  Ocidental,  destacando‐se  a  França  e  a  República  Federal  da  Alemanha.    Considerando a crescente redução do crescimento natural, o saldo migratório tem sido a principal    componente  do  aumento  da  população  em  Portugal  desde  a  década  de  90,  influenciando  o  crescimento efectivo das regiões.    Continua…    2   
  • 3. Entre  1991  e  2001,  as  taxas  de  crescimento  efectivo  variaram  entre  15,8%  no  Algarve  e  ‐3,3%  na    Região Autónoma dos Açores. O Alentejo, o Algarve e o Centro foram as regiões que apresentaram  taxa  de  crescimento  natural  negativa,  em  contraste  com  os  Açores,  Norte  e  Madeira,  que    apresentaram os valores mais elevados na taxa de crescimento natural.     Quanto  às  taxas  de  crescimento  migratório,  foram  positivas  em  todas  as  NUTS  II  do  Continente,    compensando  os  valores  negativos  da  taxa  de  crescimento  natural,  mas  negativas  nas  regiões  autónomas.     As  migrações  externas  são  o  principal  factor  a  influenciar  a  variação  populacional,  neste  período,    mas afectam também a estrutura da população.    Débora Cunha e Sónia Filipa    ______________________________________________________________________  ‐ As estruturas e comportamentos sócio‐demográficos;    Estrutura  Étária  ‐  Com  a  diminuição  da  população  jovem,  as  taxas  de  natalidade  e  fecundidade  baixaram  significativamente,  o  que  levou  a  que  aumentasse  o  número  de    idosos.  No  entanto,  a  esperança  média  de  vida  foi  aumentado,  devido  ao  aumento  dos  centros de saúde (dado que na parte litoral o serviço de saúde é grande) e das farmácias    (fornecimento  de  medicamentos  muitas  vezes  essenciais  à  saúde).  Todos  estes  tópicos  levaram a que houvesse (e hajam) contrastes regionais, em que a população idosa é maior    no interior, pois os jovens vêm para a cidade onde têm melhores condições de vida.    Estrutura  da  População  activa  ‐  A  taxa  de  actividade  tem  vindo  a  aumentar,  com  a  participação  da  mulher  no  setor  secundário.  Os  setores  de  actividade  foram‐se  alterando    que na proporção quer na geografia. Neste contexto, o sector terciário é o que predomina.  Nível  de  instrução  e  qualificação  ‐  O  aumento  da  taxa  de  alfabetização  levou  a  que    houvesse  um  aumento  na  taxa  de  escolaridade,  o  que  levou  ao  alargamento  da  escolaridade obrigatória e ao aumento da população com ensino superior. Com a formação    profissional, muitas pessoas passaram a ter a escolaridade obrigatória (12º ano) e com isso  conseguir melhores empregos.    Renato Marques e Ruben Vieira     3   
  • 4. ‐ A estrutura da população ativa e a estrutura do emprego;    População  activa  é  considerada  o  conjunto  de  pessoas  que  desempenham  qualquer  função  remunerada  a  partir  dos  15  anos  de  idade,  mas  consideramos  também  população  activa  os    desempregados  que  actualmente  não  dispõem  de  um  trabalho  mas  que  estão  activamente  à  procura de emprego ou à espera de regressar ao trabalho.    População  inactiva  é  o  conjunto  da  população  que  não  contribui  economicamente  para  o  funcionamento do País, tal como estudantes, domésticos, reformados, entre outros.    Há  vários  motivos  que  causam  diminuição  da  percentagem  da  população  activa,  entre  os  quais:   ‐ Entrada de Portugueses das ex‐colónias.  ‐ A crescente participação da mulher no trabalho.    ‐ Crescente emigração.    ‐ Prolongamento da escolaridade obrigatória.  ‐ Entrada tardia dos jovens no mundo do trabalho.    ‐ Antecipação da idade da reforma.    O sector primário está relacionado com a produção através da exploração de recursos da natureza.  Podemos  exemplificar  com  atividades  económicas  do  sector  primário:  agricultura,  mineração,    pesca, pecuária,  etc.  É  o  sector  primário  que  fornece  a  matéria‐prima  para  a  indústria  de  transformação.     Este  sector  da  economia  é  muito  vulnerável,  pois  depende  muito  dos  fenómenos  da  natureza  como, por exemplo, do clima.     O sector secundário é o sector da economia que transforma as matérias‐primas (produzidas pelo  sector  primário)  em  produtos  industrializados  (roupas,  máquinas,  automóveis,  alimentos    industrializados,  electrónicos,  casas,  etc).  Como  há  conhecimentos  tecnológicos  agregados  aos  produtos  do  sector  secundário,  o  lucro  obtido  na  comercialização  é  significativo.  Países  com  um    bom  grau  de  desenvolvimento  possuem  uma  boa  base  económica  concentrada  no  sector  secundário. A exportação desses produtos também gera riquezas para as indústrias desses países.     O  sector  terciário  é  o  sector  económico  relacionado  aos  serviços.  Os  serviços  são  produtos  não  materiais  em  que  pessoas  ou  empresas  prestam  a  terceiros  para  satisfazer  determinadas    necessidades.  Como  atividades  económicas  deste  sector,  podemos  citar:  comércio, educação,  saúde,  telecomunicações,  serviços  de informática,  seguros,  transporte,  serviços  de  limpeza,    serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc.   Cristiana Ferreira e Joana Faria      4   
  • 5.   A  situação  perante  o  trabalho  é  também  um  dado  essencial  para  o  conhecimento  da  população  de  um  país  ou  região.  Importa,  assim,  conhecer  a  população  activa  e  a    população  inactiva.  A  proporção  entre  ambas  é  influenciada  por  alguns  factores  como  a    estrutura etária, que determina o quantitativo da população activa, e o saldo migratório,  que pode fazer aumentar a população activa, quando é positivo, ou levar à sua diminuição,    quando é negativo.  Após a quebra motivada pela emigração nos anos 50 e 60, a taxa de actividade tem vindo a    aumentar  devido,  na  década  70  a  um  saldo  migratório  positivo,  pela  chegada  dos    portugueses das ex‐colónias; a crescente emancipação da mulher no mundo do trabalho e  mais recentemente ao crescimento da emigração.    A  população  activa  está  distribuída  em  três  sectores  de  actividade  económica:  Sector  primário,  actividades  ligadas  à  exploração  do  solo,  ou  seja,  agricultura,  silvicultura,    pecuária, pesca e caça; Sector secundário, actividades que implicam a transformação, isto    é,  industria,  construção  civil  e  obras  públicas  e  produção  de  energia;  Sector  terciário,  actividades ligadas a prestação de serviços, ou seja, comércio, saúde, transportes, ensino,    administração pública, seguros, banca, etc.    O  sector  primário  sofreu  uma  grande  redução  devido  ao  êxodo  rural,  a  crescente  mecanização e modernização agrícolas e ao desenvolvimento dos outros sectores.    O  sector  secundário  tende  a  empregar  cada  vez  menos  população  devido  ao  desenvolvimento  tecnológico  das  indústrias  e  a  deslocalização,  para  outros  países,  dos    ramos mais intensivos em mão‐de‐obra.    O  sector  terciário  foi  o  que  mais  cresceu  e,  actualmente,  emprega  mais  de  metade  da  população  activa.  Esta  evolução  acompanha  a  tendência  de  terciarização  da  economia,  e    explica‐se  pelo  aparecimento  de  novos  serviços,  pelo  desenvolvimento  do  comércio,  turismo, lazer e pela expansão dos serviços financeiros e dos serviços de educação, saúde e    apoio social.    O  sector  primário  tem  maior  relevância  na  região  do  Alentejo;  o  sector  secundário  emprega  mais  população no  Norte,  onde  as  industrias  ainda  são  intensivas  em  mão‐de‐   obra; o sector terciário é o mais importante em todo o país, gerando mais de metade do    emprego em todas as regiões, salientando‐se o Algarve, Lisboa e as Regiões Autónomas.  Nicole Monteiro e Rodrigo Carvalho   5   
  • 6. Para compreender a situação de emprego dos portugueses torna‐se necessário conhecer a    população activa (aqueles que constituem mão de obra disponível) e a população inactiva  (indivíduos que não podem ser considerados economicamente activos).    A estrutura etária e o saldo migratório influenciam a proporção entre ambas.    Em  Portugal  a  taxa  de  actividade  tem  sofrido  alterações  e  tem  aumentado  devido  à    crescente participação da mulher no mundo do trabalho; à chegada dos portugueses das  ex‐colónias (na década de 70) e ao crescimento da imigração.    O  prolongamento  da  escolaridade  obrigatória  e  a  entrada  dos  jovens  no  mundo  do    trabalho influenciam a estrutura etária da população activa.    Esta  distribui‐se  por  3  sectores  de  actividade:  primário  (agricultura),  devido  à  crescente    mecanização  e  modernização;  o  sector  secundário  (indústria)  tem  vindo  a  ter  menos  importância  devido  ao  desenvolvimento  tecnológico;  sector  terciário  (serviços  e  turismo)    tem vindo a aumentar e é o que emprega mais população.    O  sector  primário  tem  maior  relevância  na  região  do  Alentejo;  o  sector  secundário  tem  maior  relevância  no  norte  e  o  terciário  é  importante  em  todo  o  país,  incluindo  os    arquipélagos da Madeira e dos Açores.    Beatriz Maduro e Sofia Ferreira ______________________________________________________________________  ‐ O nível de instrução e de qualificação profissional  Nível de Instrução é a relação entre o número de pessoas que terminaram os seus estudos e    os  que  atingiram  os  graus  mais  elevados  de  escolaridade,  enquanto  que  o  nível  de    qualificação  profissional  é  o  grau  de  preparação  específico  que  uma  pessoa  tem  para  desempenhar um cargo.    Um país relaciona‐se com a qualificação profissional da sua população, pois é esta que vai    levar  ao  processo  de  desenvolvimento  socioeconómico.  Já  o  nível  de  instrução  e  de  formação  são  fundamentais  para  que  se  possa  desenvolver  actividades  tecnológicas  mais    desenvolvidas e produtivas.  Se  mais  de  metade  da  população  de  um  país  é  analfabeta,  revela  que  esse  país  não  está    desenvolvido, ou seja, esta limitação vai constranger seriamente a inserção da sociedade e  do seu sistema de emprego na área do conhecimento e da inovação.  6    Alexandra Lima e Dina Barros 
  • 7.     A  instrução  da  população  de  um  determinado  país  relaciona‐se  diretamente  e  proporcionalmente com o nível de desenvolvimento do mesmo (quanto mais instruída for    a população, mais desenvolvido é o país).  O nível de instrução e qualificação da mão‐de‐obra é fundamental para que se possam    desenvolver  atividades  tecnologicamente  mais  modernas  e  produtivas,  que  promovam  o    desenvolvimento.    Para medir essa instrução recorre‐se à: taxa de alfabetização, que é a percentagem da  população que pode, sem grandes dificuldades, ler e escrever; e à taxa de analfabetismo,    a percentagem da população com 10 anos ou mais que não sabe ler nem escrever.    Apesar  de  algumas  melhorias  verificadas  com  o  passar  dos  anos,  Portugal  ainda  apresenta níveis de instrução da sua população ativa muito baixos comparados com os da    restante  União  Europeia,  sendo  um  entrave  ao  desenvolvimento  do  nosso  país.  É  nas    regiões do Alentejo, Madeira e Centro que se encontram os valores mais elevados da taxa  de analfabetismo, ao contrário de Lisboa e do Norte, que é onde se encontram os valores    mais  baixos.  Naturalmente,  a  mesma  taxa  tem  valores  mais  elevados  no  sexo  feminino,  visto que as mulheres têm uma maior esperança média de vida, vivendo assim mais tempo    que os homens.     O número médio de anos de escolaridade aumentou, também devido ao alargamento  da escolaridade obrigatória. Existem para as pessoas que queiram continuar a aprender, o    Centro de Novas Oportunidades, e também as mais diversas ações de formação.    Em  suma,  para  um  país  ser  considerado  “desenvolvido”,  tem  obrigatoriamente  de  mostrar  uma  boa  capacidade  de  instruir  a  sua  população  e  de  lhe  proporcionar  boas  e    frequentes oportunidades de aplicação dessa mesma instrução numa vida profissional.    Porém,  a  própria  população  também  tem  a  obrigação  (nem  que  apenas  moral)  de  se  instruir e de complementar o seu nível de instrução com, por exemplo, ações de formação.    Ana Marta Ferreira e Rita Reis     7   
  • 8. ‐ Os principais problemas sócio‐demográficos e possíveis soluções      As  estruturas  etárias  e  comportamentos  sócio  –  demográficos  da  população  portuguesa  têm    reflexos sociais e económicos, alguns dos problemas portugueses têm subjacente a demografia.     O envelhecimento pode agravar‐se se a taxa de fecundidade continuar a diminuir causando um      aumento das despesas com os idosos, com:     O  pagamento  de  impostos;  o  sistema  de  saúde;  os  serviços  sociais  e  a  construção  e    manutenção de equipamentos de apoio a idosos.    A diminuição da taxa de fecundidade leva:     Diminuição da população activa; redução das contribuições para a Segurança Social o que    pode  levar  á  ruptura  do  sistema  de  pensões  e  reformas;  o  receio  de  no  futuro  a  actual    população  activa  não  beneficiar  das  suas  contribuições  actuais  e  a  necessidade  de    introduzir reformas no funcionamento da Segurança Social, no regime de aposentação, na    idade de reforma, etc.          Aumento da dependência     Os jovens e os idosos constituem grupos etários dependentes pois encontram‐se em idade    não activa.     O Índice de dependência total é a relação entre a população jovem e idosa e a população    com 15 a 64 anos – muitas vezes expresso em percentagem ‐ que muitas vezes pode ser expresso    em separado – dependência dos jovens e dos idosos.      O índice de dependência tem vindo a diminuir em Portugal de 59% em 1981, para 48,5%    em 2005. Os índices de dependência diminuíram devido a diminuição do número de idosos, já que    o envelhecimento aumentou. O índice de dependência dos jovens diminuiu em todas as regiões. O      índice  de  dependência  dos  idosos  apenas  diminuiu  nos  Açores,  enquanto  o  maior  aumento  se    verificou no Alentejo.      O  índice  de  dependência  e  maior  no  Alentejo,  no  centro  e  no  Algarve,  devido  ao  maior    número de idosos, e é menor no Norte e na Madeira, pelo grande número de população activa. As    regiões com o índice de dependência total mais elevado poderão ter mais dificuldade em produzir    e obter riquezas, porém a situação e menos preocupante nas regiões onde o índice de dependência    dos jovens e maior pois estes integraram a população activa.         O nível educacional e a situação perante o emprego         Em  Portugal  apesar  da  evolução  positiva,  os  níveis  educacional  e  de  qualificação    profissional são reduzidos.    O  reduzido  nível  de  instrução  da  população  portuguesa  reflecte‐se  em  baixos  níveis  de    qualificação o que dificulta o desenvolvimento económico, a reconversão profissional da mão‐de‐   obra  pouco  qualificada  em  mão‐de‐obra  qualificada.  Existem  grupos  com  maior  dificuldade  de    inserção no mercado de trabalho: as mulheres e os jovens entre os 15 e os 24.    A taxa de desemprego e diferente nas diversas regiões, assim a taxa e maior no Alentejo,    no Norte e Lisboa e menor nas Regiões autónomas, no Algarve e no Centro. Em Portugal existem    outros problemas como a percentagem do desemprego de longa duração e o recurso ao emprego  temporário e ilegal.   Manuel Silva e Tiago Dias  8   
  • 9. ‐ O rejuvenescimento e a valorização da população    O  envelhecimento  demográfico  conduz  a  problemas  socioeconómicos,  pois  provoca  um  grande  aumento das despesas com a saúde e Segurança Social; com o pagamento de reformas; gastos com    a assistência, isto é, alojamentos adaptados à diminuição das capacidades dos idosos.    Também o declínio da fecundidade contribui, e muito, para o envelhecimento da população, e as  causas desse mesmo declínio são: a modernização das sociedades e a melhoria do nível de vida; a    precariedade do emprego e o aumento da população urbana; o desenvolvimento do planeamento  familiar e a generalização da utilização de métodos contracetivos; a crescente entrada da mulher    no  mercado  do  trabalho/aumento  da  taxa  de  população  activa  feminina;  aumento  do  nível  de  escolaridade  das  mulheres  portuguesas;  redução  da  taxa  de  nupcialidade  e  das  uniões  extra    maritais e o aumento do número de divórcios.      Por  sua  vez,  temos  necessidade  de  adoptar  medidas  que  promovam  o  rejuvenescimento  da    população, tais como: o aumento dos abonos de família; redução dos impostos; o desenvolvimento  de  serviços  de  apoio  à  conciliação  da  vida  familiar  e  profissional;  o  alargamento  do  período  de    licença  do  parto;  redução  das  taxas  de  juro  e  bonificação  das  tarifas  de  água, gás  e  electricidade  para as famílias mais numerosas.    A  população  e  o  seu  rejuvenescimento  poderá  também  aumentar  com  as  migrações,  dado  que  estas não só deslocam um elevado número de pessoas, como são compostas, em termos de idade    e de sexo, por migrantes, que na sua maioria são jovens e adultos do sexo masculino, em idade de    procriar e de trabalhar.      O nosso País está relativamente atrasado, comparado com a maioria dos países da União Europeia,  devido  principalmente  aos  baixos  níveis  de  qualificação  da  população  portuguesa.  Então,  para    aumentar  a  produtividade  e  o  desenvolvimento  do  País,  é  fundamental  valorizar  a  população,  tornando‐se  necessário:  melhorar  o  nível  de  instrução  e  qualificação  profissional  da  população    activa  (prevenindo  assim  o  desemprego);  a  adequada  transição  dos  jovens  para  a  vida  activa;  a    formação  em  novas  tecnologias;  promover  a  igualdade  de  oportunidades  de  trabalho  entre  os  homens e mulheres; e melhorar as condições de trabalho.    Miguel Sousa e Ricardo Marques     9   
  • 10. Nível  de  instrução  ‐  Relação  entre  o  nº  de  indivíduos  que  terminaram  os  seus  estudos  e  os  que    atingiram os graus mais elevados de escolaridade.    Nível  de  qualificação  profissional  ‐  É  o  grau  de  preparação  específico  para  o  desempenho  de  um  cargo.    A  instrução  e  qualificação  profissional  são  desta  forma  factores  fundamentais  para  o    desenvolvimento  sócio‐económico  do  nosso  país,  para  que  este  possa  alcançar  os  níveis  de  desenvolvimento de outros países europeus.    Níveis de instruçãoGrau de Qualificação     Obstáculo ao Desenvolvimento do País    Que soluções?    Reduzir o abandono escolar:     Reforçar o investimento na educação e Elevar a escolaridade obrigatória para o 12º ano.    Aumentar a qualificação profissional:     Incentivar a formação profissional e Investir nos cursos técnico‐profissionais.  Investimento em investigação e desenvolvimento:     Incentivar  parcerias  entre  empresas  e  universidades  e  Criar  bolsas  dirigidas  a  novos    projectos de investigação científica.    O nível de instrução e formação da mão‐de‐obra é fundamental para que se possam desenvolver  actividades tecnologicamente mais modernas e produtivas para o desenvolvimento do país. Sendo    assim  importante  que  ao  longo  da  nossa  vida  completemos  o  nosso  currículo  com  acções  de  formação.    Em Portugal, a taxa de alfabetização – percentagem da população que pode, com compreensão, ler    e  escrever  um  pequeno  texto  sobre  o  seu  quotidiano  –  atingiu  já  valores  elevados.  Como  consequência, a taxa de analfabetismo – percentagem da população com 10 anos ou mais que não    sabe  ler  e  escrever  –  tem  vindo  a  diminuir.  Os  valores  mais  elevados  da  taxa  de  analfabetismo  relacionam‐se com o envelhecimento e com diferentes graus de desenvolvimento das regiões.    O número médio de anos de escolaridade também aumentou, o que se deve, principalmente, ao    alargamento  da  escolaridade  obrigatória  e  ao  considerável  aumento  da  proporção  da  população  com  ensino  superior.  Como  consequência,  o  nível  de  instrução  da  população  activa  tem  vindo  a    melhorar nos últimos anos, ainda que de forma lenta.  Catarina Cardoso e Soraia Mesquita 10   
  • 11.   A população está cada vez mais envelhecida, então foi necessário promover medidas para o    seu  rejuvenescimento,  que  são  o  aumento  dos  abonos  de  família;  redução  dos  impostos;    alargamento do período de licença de parto; serviço de apoio para a expansão das redes de  creches,  jardins‐de‐infância  e  de  atividades  de  tempos  livres  (ATL);  redução  das  taxas  de    juro e bonificação das tarifas da água, gás e eletricidade para as famílias numerosas.      Através  da  imigração  houve  um  aumento  do  rejuvenescimento  da  população  por  causa  do  reforço  de  jovens  adultos  e  valores  elevados  das  taxas  de  natalidade  e    fecundidade.      A  valorização  da  população  é  necessária  para  uma  melhoria  da  qualificação  da  população portuguesa. Para isso tomaram‐se as medidas de melhorar o nível de instrução e    de  qualificação  profissional  da  população  ativa  e  prevenir  o  desemprego;  formação  no    domínio  das  novas  tecnologias;  melhorar  a  adaptabilidade  para  novas  áreas  profissionais;  promover a igualdade de oportunidades de trabalho entre homens e mulheres; melhorar as    condições de trabalho.    Catarina Dias e Joana Barreleiro                       11