SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Fenômeno causado pelo excesso de
nutrientes numa massa de água, provocando
             um aumento excessivo de algas.
Conceito
 Os charcos, os lagos e as albufeiras são mais vulneráveis à
poluição do que os cursos de água superficiais e oceanos. Os
   contaminantes sofrem uma diluição menos acentuada
      devido ao menor volume de água e de corrente




     Aos lagos e albufeiras chegam escorrências de terrenos
       circundantes, ricas em sedimentos e nutrientes. O
     enriquecimento dos lagos em nutrientes denomina-se
                          eutrofização.
Eutrofização natural
  Ocorre ao longo de grandes
 períodos de tempo, como parte
     do processo de sucessão
ecológica que se verifica durante
  a evolução dos ecossistemas.
Eutrofização Cultural
                    Resulta de atividades
                    humanas e verifica-se
                  junto a zonas urbanas ou
                   agrícolas. Os nutrientes
                   que atingem o lago são
                  principalmente nitratos e
                   fosfatos com origem na
                  agricultura e na pecuária,
                   na erosão do solo e nos
                  efluentes das estações de
                         tratamento.
Para além dos efeitos sobre os ecossistemas, a
eutrofização reduz o valor estético e recreativo dos
                lagos e albufeiras.
Processo de eutrofização
  Quando uma determinada massa de água pobre em
nutrientes (oligotrófica) os adquire, há toda uma série
              de alterações que ocorrerão:
 o aumento da concentração de nutrientes favorece o
  crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o
      que provoca o aumento da turbidez da água;
 devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se
        encontram submersas, não ocorrendo a
                      fotossíntese;
 embora os lagos eutróficos possuam elevada
   quantidade de fitoplâncton, que produz oxigénio
 através da fotossíntese, a sua distribuição superficial
provoca nesse sector uma saturação em oxigénio, que
se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o
   oxigénio dissolvido ao nível das águas profundas;
 o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução
      muito elevadas, formando «tapetes» verdes à
    superfície dos cursos de água, principalmente nos
      sectores com correntes fracas. Quando estes
      organismos morrem, depositam-se no fundo,
              formando espessos depósitos;
o aumento de detritos leva a um aumento de
 decompositores (essencialmente bactérias), cujo
 crescimento exponencial provoca uma diminuição do
 oxigénio dissolvido (consumido na respiração);
o esgotamento do oxigénio leva à morte por asfixia
 de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que
 recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
as bactérias proliferam e aproveitam o oxigénio,
  cada vez que este está disponível, mantendo a água
     com permanente carência em oxigénio;
pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de
   outros compostos, contribuindo também para a
 diminuição do oxigénio dissolvido e agravamento da
                     eutrofização;
Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO):
 Quantidade de oxigénio necessária aos decompositores
aeróbios para decompor os materiais orgânicos presentes
     num certo volume de água. É um indicador da
 quantidade de matéria orgânica biodegradável presente
 na água, uma vez que, quanto maior a concentração de
 matéria orgânica de uma água, maior será a quantidade
      de oxigénio utilizada pelos decompositores.
Combate à eutrofização
A eutrofização pode ser combatida essencialmente em
dois níveis:
   1. Evitar a entrada nos cursos de água de elevadas
       quantidades de nutrientes e sedimentos (longo
                           prazo);
  2. Implementar medidas de recuperação de lagos e
                cursos de água eutrofizados.
  Veremos a seguir algumas dicas detalhadas de como
       podemos combater, nos dois tipos de níveis.
1.
      identificar as principais fontes de eutrofização, com
                 destaque para as do dia-a-dia;
 proibir o uso de detergentes fosfatados, pois o fosfato é um
          dos principais nutrientes responsáveis pelo
               desenvolvimento do fitoplâncton;
 modernizar os processos de tratamento das águas residuais,
  que permitam recolher a maioria dos nutrientes, evitando a
     eutrofização a jusante(vazante de mar) do ponto de
                           descarga;
 controlar as águas de escorrência das explorações agrícolas
   e pecuárias, pois apresentam elevadas concentrações de
                    nutrientes, entre outros;
2.
 tratamentos químicos à base de herbicidas, pouco
      eficazes, uma vez que são necessárias grandes
 concentrações para destruir o fitoplâncton, tornando-
   se extremamente tóxico para os outros seres vivos..
arejamento artificial – introdução de oxigénio, através
  de uma rede de tubos plásticos numa massa de água
                  que se pretende tratar;
Remoção das plantas arrancadas devido ao rolamento
 dos sedimentos ao longo do leito do rio, e que ficaram
                     à superfície.
Dragagens dos sedimentos – remoção dos depósitos
  que cobrem as plantas aquáticas. Poderá aumentar a
      eutrofização, uma vez que, ao mexer-se nos
      sedimentos, aumenta-se a turbação da água.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Ciclo Biogeoquimico
Ciclo BiogeoquimicoCiclo Biogeoquimico
Ciclo Biogeoquimico
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
 
Erosões
ErosõesErosões
Erosões
 
Ecossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticosEcossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticos
 
Eutrofização
EutrofizaçãoEutrofização
Eutrofização
 
Problemas Ambientais
Problemas AmbientaisProblemas Ambientais
Problemas Ambientais
 
Poluição da agua
Poluição da aguaPoluição da agua
Poluição da agua
 
Tratamento da água
Tratamento da águaTratamento da água
Tratamento da água
 
Poluição dos solos
Poluição dos solosPoluição dos solos
Poluição dos solos
 
Aula 8 teorica ecologia da paisagem
Aula 8 teorica ecologia da paisagemAula 8 teorica ecologia da paisagem
Aula 8 teorica ecologia da paisagem
 
Ciclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioCiclo do oxigênio
Ciclo do oxigênio
 
Aula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisAula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos Ambientais
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da água
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da Água
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Fatores bióticos e abióticos
Fatores bióticos e abióticosFatores bióticos e abióticos
Fatores bióticos e abióticos
 
Tratamento dos esgotos
Tratamento dos esgotosTratamento dos esgotos
Tratamento dos esgotos
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 

Semelhante a Poluição de água eutrofização

Macronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaMacronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaThalytaFernanda
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia12anogolega
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologiaPoluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologiaAlpha Colégio e Vestibulares
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.pptNuno Melo
 
Perguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadePerguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadefranciscaf
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasFernando Brasil
 

Semelhante a Poluição de água eutrofização (20)

Gestão fij va2
Gestão fij va2Gestão fij va2
Gestão fij va2
 
Macronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaMacronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânica
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologiaPoluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.ppt
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticosPoluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticos
 
Perguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadePerguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidade
 
A importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticasA importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticas
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
 
Alteracoesnahidrosfera
AlteracoesnahidrosferaAlteracoesnahidrosfera
Alteracoesnahidrosfera
 
áGuas
áGuasáGuas
áGuas
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 

Mais de geehrodrigues

Mais de geehrodrigues (13)

Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Bibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da VinciBibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da Vinci
 
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John LockeRené Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
 
Estética
Estética Estética
Estética
 
Post Mortem
Post MortemPost Mortem
Post Mortem
 
A fraude do século
A fraude do séculoA fraude do século
A fraude do século
 
Eduardo baqueiro
Eduardo baqueiroEduardo baqueiro
Eduardo baqueiro
 
Australopithecus africanus
Australopithecus africanusAustralopithecus africanus
Australopithecus africanus
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Tráfico e violência
Tráfico e violênciaTráfico e violência
Tráfico e violência
 
Gansos selvagens
Gansos selvagensGansos selvagens
Gansos selvagens
 
A busca do amor
A busca do amorA busca do amor
A busca do amor
 

Último

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Poluição de água eutrofização

  • 1. Fenômeno causado pelo excesso de nutrientes numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.
  • 2. Conceito Os charcos, os lagos e as albufeiras são mais vulneráveis à poluição do que os cursos de água superficiais e oceanos. Os contaminantes sofrem uma diluição menos acentuada devido ao menor volume de água e de corrente Aos lagos e albufeiras chegam escorrências de terrenos circundantes, ricas em sedimentos e nutrientes. O enriquecimento dos lagos em nutrientes denomina-se eutrofização.
  • 3. Eutrofização natural Ocorre ao longo de grandes períodos de tempo, como parte do processo de sucessão ecológica que se verifica durante a evolução dos ecossistemas.
  • 4. Eutrofização Cultural Resulta de atividades humanas e verifica-se junto a zonas urbanas ou agrícolas. Os nutrientes que atingem o lago são principalmente nitratos e fosfatos com origem na agricultura e na pecuária, na erosão do solo e nos efluentes das estações de tratamento.
  • 5. Para além dos efeitos sobre os ecossistemas, a eutrofização reduz o valor estético e recreativo dos lagos e albufeiras.
  • 6. Processo de eutrofização Quando uma determinada massa de água pobre em nutrientes (oligotrófica) os adquire, há toda uma série de alterações que ocorrerão: o aumento da concentração de nutrientes favorece o crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o que provoca o aumento da turbidez da água; devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se encontram submersas, não ocorrendo a fotossíntese;
  • 7.  embora os lagos eutróficos possuam elevada quantidade de fitoplâncton, que produz oxigénio através da fotossíntese, a sua distribuição superficial provoca nesse sector uma saturação em oxigénio, que se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o oxigénio dissolvido ao nível das águas profundas;
  • 8.  o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução muito elevadas, formando «tapetes» verdes à superfície dos cursos de água, principalmente nos sectores com correntes fracas. Quando estes organismos morrem, depositam-se no fundo, formando espessos depósitos;
  • 9. o aumento de detritos leva a um aumento de decompositores (essencialmente bactérias), cujo crescimento exponencial provoca uma diminuição do oxigénio dissolvido (consumido na respiração); o esgotamento do oxigénio leva à morte por asfixia de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
  • 10. as bactérias proliferam e aproveitam o oxigénio, cada vez que este está disponível, mantendo a água com permanente carência em oxigénio; pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de outros compostos, contribuindo também para a diminuição do oxigénio dissolvido e agravamento da eutrofização;
  • 11. Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO): Quantidade de oxigénio necessária aos decompositores aeróbios para decompor os materiais orgânicos presentes num certo volume de água. É um indicador da quantidade de matéria orgânica biodegradável presente na água, uma vez que, quanto maior a concentração de matéria orgânica de uma água, maior será a quantidade de oxigénio utilizada pelos decompositores.
  • 12. Combate à eutrofização A eutrofização pode ser combatida essencialmente em dois níveis: 1. Evitar a entrada nos cursos de água de elevadas quantidades de nutrientes e sedimentos (longo prazo); 2. Implementar medidas de recuperação de lagos e cursos de água eutrofizados. Veremos a seguir algumas dicas detalhadas de como podemos combater, nos dois tipos de níveis.
  • 13. 1.  identificar as principais fontes de eutrofização, com destaque para as do dia-a-dia;  proibir o uso de detergentes fosfatados, pois o fosfato é um dos principais nutrientes responsáveis pelo desenvolvimento do fitoplâncton;  modernizar os processos de tratamento das águas residuais, que permitam recolher a maioria dos nutrientes, evitando a eutrofização a jusante(vazante de mar) do ponto de descarga;  controlar as águas de escorrência das explorações agrícolas e pecuárias, pois apresentam elevadas concentrações de nutrientes, entre outros;
  • 14. 2. tratamentos químicos à base de herbicidas, pouco eficazes, uma vez que são necessárias grandes concentrações para destruir o fitoplâncton, tornando- se extremamente tóxico para os outros seres vivos.. arejamento artificial – introdução de oxigénio, através de uma rede de tubos plásticos numa massa de água que se pretende tratar;
  • 15. Remoção das plantas arrancadas devido ao rolamento dos sedimentos ao longo do leito do rio, e que ficaram à superfície. Dragagens dos sedimentos – remoção dos depósitos que cobrem as plantas aquáticas. Poderá aumentar a eutrofização, uma vez que, ao mexer-se nos sedimentos, aumenta-se a turbação da água.