O documento discute a história antiga do Brasil, incluindo visitas de fenícios e judeus há cerca de 3.000 anos, e a chegada de Duarte Pacheco ao Brasil em 1498. Também menciona que locais bíblicos como Ofir, Parvaim e Tarschisch podem se referir a regiões da Amazônia, e que o Espiritismo foi melhor aceito no Brasil do que na França.
2. História Secreta do Brasil
• Os primeiros visitantes interessados no Brasil
dos quais temos registros (gravados em
pedras e cavernas do Nordeste,
principalmente) foram os fenícios e os judeus,
que cerca de três mil anos atrás, no tempo do
rei Salomão, navegaram juntos para cá, em
sucessivas expedições marítimas.
• Tais viagens, constantes do Antigo
Testamento (I Reis: 14-27) ocorreram
mediante acordo firmado entre o rei Davi (de
Judá) e o rei Hirão II (de Tiro),
• 1498 - Duarte Pacheco chega ao Brasil - O
navegador e astrônomo Duarte Pacheco
capitão geral da armada de Calecut, vice-rei e
governador de Malabar, na Índia, chega ao
Brasil.
3. Brasil no Antigo testamento
• O historiador Onfroy de Thoron,
entre outros autores – como
veremos com detalhes em alguns
capítulos - demonstrou com rigorosa
lógica que os locais descritos na
Bíblia como Ofir, Parvaim e
Tarschisch, de onde se extraíam
pedras raras, ouro e outras riquezas,
estão situados no Brasil, na região
amazônica, conforme publicou no
seu livro Voyage de Vaisseaux de
Salomon au fleuve des Amazones,
publicado pela Câmara de Manaus,
1876.
4. Terra onde as raças se fundiram
• P aís privilegiado no seu clima, natureza abundante, rica e variada, o
• Brasil foi igualmente beneficiado pelas imigrações de europeus, africanos
e asiáticos, que para cá vieram, geralmente com um espírito peculiar —
diferente daquele que, a grosso modo, levou outros grupos étnicos a
emigrar para a América do Norte.
• Na verdade, ao longo dos séculos parece ter havido como que uma
"seleção natural" que dividiu as correntes migratórias em dois grandes
grupos — indo para o norte geralmente os ambiciosos pelo poder
econômico e social, os belicosos, os imperialistas e os racistas, e vindo
para o sul mais as pessoas interessadas em viver bem.
• É claro que havia também muita ambição nos italianos, alemães,
poloneses, judeus e outros que para o Brasil se mudaram, mas, ao lado
disso, havia também um sentimento de cansaço das infindáveis guerras
racistas e (raticidas entre os povos europeus.
5. Fenícios no Brasil
• Na década de 1850, jornais cariocas e paulistas enfocaram
vestígios fenícios pelo sul do Brasil e Argentina. A miragem
fenícia ainda retornou inúmeras vezes aos jornais,
principalmente após o escândalo da pedra da Paraíba após
1872 (em 1885 foram consideradas falsas). Aqui lembramos
outros vestígios, como estátuas e ídolos encontrados no
Amazonas, inscrições misteriosas em Santa Catarina,
sambaquis no Rio Grande do Sul, além das incontáveis
reportagens escritas por Ladislau Neto, Barboza Rodrigues,
Karl Koseritz, entre outros.
• Universidade Federal de Rondônia - A arqueologia e as origens
imaginárias da nação brasileira (1839-1889) - Johnni Langer -
http://www.cei.unir.br/artigo72.html
6. Primeiro Descobrimento
• O escritor grego Diodoro ( 80-20 a.C.)da Sicília dá-nos, nos capítulos 19 e 20 do 5º
livro da sua História Universal, a descrição da primeira viagem duma frota de
fenícios que saiu da costa da África, perto de Dacar, e atravessou o Oceano
Atlântico no rumo do Sudoeste. Os navegadores fenícios encontraram as mesmas
correntezas oceânicas de que se aproveitou Pedro Álvares Cabral para alcançar o
continente brasileiro, e chegaram com uma viagem de "muitos dias" às costas do
Nordeste do Brasil.
• Conforme o cálculo cronológico, dado no capítulo precedente, devemos colocar
essa viagem, esse primeiro descobrimento do Brasil, na época de 1100 anos a.C.
Diodoro conta a viagem da frota dos fenícios quase com as
• mesmas palavras com que narram os compêndios escolares brasileiros a viagem de
Cabral: os navios andavam para o Sul, ao longo da costa da África, mas,
subitamente, perderam a vista do continente e uma violenta tempestade levou-os
ao alto mar. Ali, perseguindo as mesmas correntezas, descobriram eles uma
grande ilha, com praias lindas, com rios navegáveis, com muitas serras no interior,
cobertas por imensas florestas, com um clima ameno, abundante em frutas, caça e
peixe, e com uma população pacífica e inteligente.
7. Perguntas
• O Brasil é mesmo o coração do mundo e a pátria do Evangelho?
• A Espiritualidade Maior teve participação direta nos aconteci-
mentos históricos do nosso país, desde o seu descobrimento até
a Independência ?
• Jesus esteve presente a esses significativos eventos?
• Não seria um privilégio a escolha do Brasil como a nova seara,
onde a árvore do Evangelho encontrara terreno fértil?
• A escravidão imposta aos africanos,arrancados á força de suas
terras para trabalharem em nossas lavouras teria sido um fato
isolado, sem nenhum comprometimento com o passado?
• Não estaria aí funcionando a lei de causa e efeito?
8. Mas o Brasil é mesmo a pátria do
Evangelho?
• Os fatos e as circunstâncias comprovam essa
assertiva. O Brasil, cuja configuração
geográfica tem a forma de um coração, é
habitado por umpovo tradicionalmente de
índole pacífica. Aqui nunca assistimos a
guerras de conquista. A nossa formação étnica
deveu-se à miscigenação de três raças: o
branco, o negro e o índio. Enquanto no resto
do continente houve fragmentação, o nosso
país manteve sua integridade territorial.
9. Negros
• Esses nossos irmãos africanos, vindos para o
Brasil, eram entidades sofredoras que, em
outras existências, evoluíram apenas pela
ciência.Evoluíram só intelectualmente, mas
eram pobres de humildade e de
amor.Através da Lei de Reencarnação,
renasceram nas Terras da África e, delá,
vieram para o árduo trabalho na Terra do
Cruzeiro. Foram eles queabriram caminhos
na terra virgem, sustentando nos ombros
feridos o peso de todos os trabalhos,
conquistando assim o sentimento de
humildade e amor que lhes faltava.
10. Espiritismo
• O Espiritismo foi codificado na
França pelo missionário Kardec mas,
àsemelhança da árvore do
Evangelho, inicialmente plantada na
Palestina,lá não encontrou eco. O
Espiritismo, na França, não foi
aceito nos seus três aspectos:
Filosofia, Ciência e Religião. Na
França, o aspecto religioso ainda
hoje não é aceito. A Doutrina
Espírita, porém, não prescinde de
nenhum destes aspectos, pois se
algum deles lhe faltar, ela estará
incompleta.
11. Brasil
• A História se repete. Na França, o
Espiritismo não foi aceito nos seust rês
aspectos, mas o Brasil a recebeu
integralmente, e hoje, com alegria, nos
vemos na condição de o maior País espírita
do mundo. A Humanidade necessita dessa
Doutrina que lhe traz lições tão
valiosas,pois só os seus ensinamentos
conseguem levar o homem a alcançar a
sua reforma íntima, aquela reforma que
nos ensinou o apóstolo Paulo: "que faz
morrer o homem velho e despertar o
homem novo", que há em cada um de nós.
12. Consolador Prometido
• . Nessa Doutrina Consoladora, aprendemos a conhecer
quem somos, de onde viemos e para onde vamos;
aprendemos a amar e a perdoar; aprendemos a fazer o
bem sem olhar a quem, aprendemos que fora da
caridade não há salvação; e aprendemos também que
devemos dar de graça o que de graça recebemos.
13. Brasil
• Em compensação, temos também a resignação e a boa
vontade do coração puro o que nos torna um povo pacato,
sensível, resignado e sempre pronto a ajudar, fruto da
miscigenação de que fomos formados; e temos também o
essencial: a fé e a confiança em Deus. Isso poderá nos levar
a incorporar, nos atos diários, aquilo que dizemos
acreditar. Quando assim fizermos, estaremos nos olhando
a todos como irmãos, filhos de um mesmo Pai. Isso é
vivenciar o Evangelho. Esta é a lição que nos compete levar
ao mundo. É aprendendo e vivendo esta lição que
levaremos, aos nossos irmãos de todo o Universo, o grande
ensinamento de Jesus: "Amai-vos uns aos outros como eu
vos amei". Esta é a nossa missão.
14. Proclamação da República
• Jesus: “Irmãos, a Pátria do Evangelho atinge agora a
sua maioridade coletiva. Profundas transições
assinalarão a sua existência social e política. Uma nação
que alcança a sua maioridade é a responsável legítima e
direta por todos os atos comuns que pratica, no
concerto dos povos do planeta. Necessário é
separemos agora o organismo político do Brasil dos
alvitres permanentes e constantes do mundo espiritual,
para que todos os seus empreendimentos sejam
devidamente valorizados. À maneira dos indivíduos, as
pátrias têm, igualmente, direito a mais ampla liberdade
de ação, uma vez atingido o plano dos seus raciocínios
próprios.”
15. Impressões
• Proclamada a República e lançada a Carta Magna
de 91, é que reparamos a enorme população
ruralizada, a disparidade dos climas, a extensão do
deserto verde, as tragédias do sertão, o problema
da seca, a necessidade de uma consciência sanitária
na massa popular, os imperativos da alfabetização,
a incultura da liberdade, a escassez de sentimento
cívico, a excentricidade das comunas municipais, e
o espírito ainda estreito de numerosas regiões.
• O programa compulsório do País não poderia
afastar-se da educação nos mínimos pontos;
entretanto, tecêramos precioso manto
constitucional com frases e textos de fina polpa
democrática, quase impraticáveis além dos
subúrbios do Rio de Janeiro.
• Falando a Terra – FCX - Deodoro
16. Esperança no futuro
• Efetivamente, não dispomos ainda do equipamento industrial, dos
recursos técnicos, da disciplina e das virtudes públicas que caracterizam
as comunidades anglo-saxônicas; mas a grande balança do mundo,
todavia, acusa, em nosso favor, uma civilização respeitável ao calor dos
trópicos; um potencial econômico inapreciável; a verdadeira noção de
fraternidade que podemos definir por base da democracia genética; o
instinto de solidariedades humana; o culto sistemático aos ideais
superiores; a ojeriza natural pelo nefasto orgulho de raça; o pacifismo
construtivo; o respeito tradicional à independência dos outros; a
veneração aos tratados e aos compromissos assumidos; a bondade inata;
a penetração rápida nos enígmas espirituais; o sentimeno religioso na
exaltação da caridade; a iniciativa do bem; a colaboração espontânea em
todas as obras que colimem erguer o indivíduo para níveis superiores; o
zelo pela justiça; a vocação da liberdade; o sonho de largueza; o
desprendimento da posse material e, sobretudo, a devoção sublime à
Humanidade que converteu os nossos oito milhões de meio de
quilômetros quadrados em Nosso Lar do Evangelho redivivo para o
mundo faminto de verdadeira regeneração.
17. Profecias sobre o Brasil
• "Aparecerá aqui a terra prometida, de onde flui leite e mel. Será uma
riqueza inconcebível." Dom Bosco, santo italiano, 1818 — 1888
• " O Brasil será o vértice da suprema humanidade." Withman, poeta
americano
• "Assim fala o Senhor, Deus de Israel: Ouvi a minha voz e fazei tudo o que
vos mando. Então sereis o Meu povo e Eu o vosso Deus. Então ratificarei o
juramento que fiz a vossos pais de lhes entregar uma terra de onde mana
leite e mel." 11 Jeremias 4, 6
• "O Brasil será transformado numa prodigiosa Força de Bondade, Berço da
Sabedoria e Amor à Humanidade, dons naturais de todos os homens
evoluídos do Brasil. Haverá peregrinação do Oriente e de toda a parte, em
demanda ao Verdadeiro Centro Único do Mundo, o Brasil, o Celeiro da
Cultura Universal, no presente Ciclo do Homem Superior" Rabindranath
Tagore, filósofo hindu