O documento descreve a história do Brasil desde sua descoberta por Pedro Álvares Cabral em 1500. Narra a atuação de figuras como Helil, Ismael e os jesuítas na evangelização dos índios e na construção da nação brasileira. Também aborda a escravização dos africanos trazidos pelos portugueses e a invasão holandesa do nordeste do país no século XVII.
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
O Coração do Mundo e a Missão de Helil no Brasil
1.
2. Cap. I – O Coração do
Mundo- Helil, disse a voz suave e meiga do
Mestre a um de seus mensageiros,
encarregado dos problemas
sociológicos da Terra - , meu
coração se enche de profunda
amargura, vendo a incompreensão
dos homens no que se refere às
lições do meu Evangelho. Por toda a
parte é a luta fraticida, como polvo de
infinitos tentáculos, a destruir todas
as esperanças; recomendei-lhes que
se amassem como irmãos, e vejo-os
em movimentos impetuosos,
aniquilando-se uns aos outros como
Cains desvairados.
3. Cap. I – O Coração do
Mundo
Momento Histórico:
O mundo político e social do
Ocidente encontrava-se exausto.
Guerras das Cruzadas: as
sombras da idade medieval
confudiram as lições do
Evangelho, ensanguentando
todas as bandeiras do mundo
cristão.
4. Cap. I – O Coração do
Mundo
-Senhor, se esses povos infelizes, que procuram na
grandeza material uma felicidade impossível, marcham
irremediavelmente para os grandes infortunios
coletivos, visitemos os continentes ignorados, onde
espíritos jovens e simples aguardam a semente de uma
vida nova. Nessas terras, para além dos
grandes oceanos, poderieis instalar o
pensamento cristão, dentro das doutrinas
do amor e da liberdade.
E a caravana, deixando um rastro de luz na imensidade
dos espaços, encaminhou-se ao continente que seria
mais tarde, o mundo americano.
5. Cap. I – O Coração do
Mundo Jesus pergunta à Helil onde fica nessas terras novas, o
recanto planetário do qual se enxerga, no infinito, o simbolo
da redenção humana.
Helil responde que fica mais ao Sul.
“E quando no seio da paisagem
repleta de aromas e melodias,
contemplavam as almas
santificadas dos orbes felizes,
na presença do Cordeiro, as
maravilhas daquela terra nova,
que seria mais tarde o Brasil,
desenhou-se no firmamento,
formado de estrelas
rutilantes, no jardim das
constelações de Deus, o mais
imponente de todos os
símbolos.”
6. Cap. I – O Coração do
Mundo“Tú, Helil, te corporificarás
na Terra, no seio do povo
mais pobre e mais
trabalhador do Ocidente;
instituirás um roteiro de
coragem, para que sejam
transpostas as
imensidades desses
oceanos perigosos e
solitários, que separam o
Velho do Novo Mundo.
…
Aqui Helil, sob a luz
misericordiosa das
estrelas da cruz, ficará
localizado o coração do
mundo!”
Helil reencarna em 1394 em
Portugal como filho de D.
João I e D. Filipa de
Lencraste como o heróico D.
Henrique, o Infante de
Sagres.
Operou a renovação das
energias portuguesas,
expandindo as suas
possibilidades
realizadoras além dos
mares criando as condições
necessárias para o futuro
descobrimento da "Pátria do
Evangelho", que aconteceu
em 1500, por Pedro Álvares
Cabral.
Helil: um dos
mensageiros de
Jesus responsável
pelos problemas
sociológicos da
Terra. Reencarna
como D. Henrique de
Sagres
7. Cap. I – O Coração do
Mundo
Por que Portugal?
“Instalaremos aqui uma tenda
de trabalho para a nação
mais humilde da Europa,
glorificando seus esforços na
oficina de Deus”.
Povo indígena
“… e mais tarde ordenarei a
reencarnação de muitos
espíritos já purificados no
sentimento da humildade e
da mansidão, entre as raças
oprimidas e sofredoras das
regiões africanas”.
O elemento indígena foi
chamado a colaborar na
edificação da pátria nova,
almas bem-aventuradas pelas
suas renúncias…”
8. Cap. II– A Pátria do
Evangelho
Helil, depois do seu desencarne,
continuou a luta pela causa do
Evangelho. Sua influência espiritual
junto a D. Duarte e D. Afonso V não
fora marcada pelo êxito, porém, com
relação a D. João II, consegue que
diversas expedições sejam
organizadas e enviadas ao mar.
A grande expedição de Cabral
deixou Portugal no dia sete de março
de 1500. Em alto mar, as noites de
Cabral são povoadas de sonhos
sobrenaturais e, insensivelmente,
as caravelas inquietas cedem ao
impulso de uma orientação
imperceptível, desviando os
caminhos das Índias para o
coração geográfico do Brasil.
9. Cap. II– A Pátria do
Evangelho Os índios receberam os
portugueses como irmãos
muito amados;
A palavra religiosa de
Henrique Soares, de Coimbra,
eles ouvem com veneração e
humildade;
Colocaram suas hábitações
rústicas e primitivas à
disposição dos estrangeiros.
10. Cap. II– A Pátria do
Evangelho Enquanto
diversos países do
mundo;
fragmentavam-se,
Portugal conseguiu
manter o território
de 8 milhões e meio
de quilômetros
quadrados
preservado;
Somente o Brasil
manteu-se
indivisível na
América, entre
embates políticos
de todos os tempos.
“A mão do Senhor
se alça sobre sua
longa extensão e
sobre suas
prodigiosas
riquezas.
O coração
geográfico do
orbe não se
podia
fracionar.”
11. Cap. III– Os degredados
-Ismael, manda meu coração que doravante sejas o
zelador dos patrimônios imortais que constituem a terra do
Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de trabalhador devotado
da minha seara, como recebi no coração, obedecendo a
sagradas inspirações do nosso Pai.
Reúne as incansáveis falanges do Infinito, que cooperam
nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia desde
já, a construção da pátria do meu ensinamento.
…
Guarda esse símbolo da paz e inscreve na sua imaculada
pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de servir à
causa de Deus…”
… eis que a nívea bandeira tem agora uma insígnia. Na sua
branca substância, uma tinta celeste inscrevera o lema
imortal:
12. Cap. III– Os degredados
Ismael: um dos
elevados
mensageiros de
Jesus da face do
orbe terrestre;
Desce à Terra
onde estabelecerá
sua oficina;
Os exércitos dos
seres redimidos e
luminosos lhe
seguem a
esplêndida
trajetória.
13. Cap. III– Os degredados
Primeiro: Os índios
Os simples de coração
Junto com as expedições
de Cabral são trazidos os
degredados, dois
portugueses enviados por
D. Manuel I que foram
exilados
Os sedentos de Justiça Divina
Mais tarde viriam os
escravos
Expressão dos humildes e dos aflitos
Formação da
alma coletiva de
um povo bem-
aventurado por
sua mansidão e
fraternidade, os
Brasileiros
14. Cap. IV- Os Missionários
O Rei de Portugal D.
Manuel, pouco se importava
com os acontecimentos na
Terra do Cruzeiro: distraído
pelas suas conquistas no
Oriente;
Entre as autoridades
administrativas do Reino,
comentava-se sobre a
colônia abandonada aos
exploradores da época,
franceses e espanhois;
De Portugal, somente
aportavam no Brasil de vez
em quando alguns
aventureiros e degredados,
obedecendo a um apelo
inexplicável e desconhecido.
Ismael reune em
grande assembléia os
seus colaboradores
mais devotados, com
o objetivo de instituir
um programa para as
suas atividades
espirituais na Terra de
Santa Cruz.
José de Anchieta,
Bartolomeu dos
Mártires, Manuel da
Nóbrega e muitos
outros também foram
chamados para esse
conclave do mundo
invisível.
15. Cap. IV- Os Missionários
José de Anchieta
Desvelado Apóstolo do Brasil;
Designado para desenvolver
particularmente os núcleos de
civilização já existentes em Piratininga;
Alguns historiadores falam com
severidade da energia vigorosa do
apóstolo que muitas vezes foi obrigado
a assumir atitudes corretivas no seio
das tribos, que entretanto lhe mereciam
as dedicações e os desvelos de um pai;
Aliou à suprema ternura com a
energia realizadora;
Aqueles que na história oficial lhe
descobrem os gestos enérgicos, não
lhe notam a suavidade do coração e a
profundeza dos sacrifícios .
16. Os jesuítas
Missionários de Deus, que
afrontavam a noite das selvas para
aclarar as consciências com a lição
suave de Jesus;
Homens abnegados que de fato
eram o “sal da nova terra”;
Os falsos sacerdotes poderiam
continuar massacrando em nome do
Senhor (Inquisição na Europa), porém
os humildes missionários da cruz
ouviam a voz de Ismael;
Foram eles os primeiros traços
luminosos das falanges imortais do
Infinito na terra do Evangelho.
Cap. IV- Os Missionários
17. Cap. V- Os Escravos
Ismael suplica a Jesus,
pois os donatários dos
imensos latifúndios de
Santa Cruz fizeram-se
à vela escravizando
negros indefesos da
Luanda, da Guiné e da
Angola.
Os pobres cativos ,
miseráveis e desditosos
chegam à Pátria do
Evangelho como se
fossem animais bravios
e selvagens, sem
coração e sem
consciência.
Jesus havia
determinado que as
raças humildes do
planeta povoassem a
Terra do Cruzeiro e para
isso contou com o
auxílio dos povos
sofredores das regiões
africanas. Contudo, foi
organizado para que
essa colaboração fosse
feita sem o atrito das
armas ou da violência.
18. O homem branco da Europa
está prejudicado por uma
educação espiritual condenável e
deficiente;
Portugal já não mais representa
um agrupamento de espiritos
trabalhadores e dedicados, não
soube receber as facilidades que a
Misericórdia do Senhor lhes
proporcionou nos últimos anos,
cegaram-se pelas conquistas, pelo
luxo, pela ambição e pela
prepotência;
Muitos súplicas dolorosas dos
flagelados têm chego aos ouvidos
de Jesus;
Os tesouros das Índias levaram
o povo português à decadência e
à miséria.
Cap. V- Os Escravos
19. Os índios que receberam Cabral
com amor e fraternidade passaram a
reagir aos colonizadores,
transformados para eles em
desalmados;
Lutas sangrentas e cruéis foram
desencadeadas contra os brancos
que lhes depravavam os costumes.
Cap. V- Os Escravos
Portugueses x Índios
20. Cap. VI- A Civilização
Brasileira
Portugal continuava a enviar ao Brasil
criminosos e homens sem escrúpulos;
O atrito das raças dava ensejo aos
quadros mais dolorosos e lamentáveis.
21. Cap. VII- Os negros do
Brasil Os negros continuam a sofrer com
a escravização dos brancos.
Ismael suplica a ajuda de Jesus!
“-… Ismael, leva a essas coletividades
espirituais, sinceramente arrependidas
do seu passado obscuro e delituoso, a
tua bandeira de paz e de esperança;
ensina-lhes a ler os preceitos da
minha doutrina, dos códigos dourados
do sofrimento
22. Cap. VII- Os negros do
BrasilAi se encontram antigos batalhadores
das Cruzadas, senhores feudais da
Idade Média, padres e inquisidores,
espíritos rebeldes e revoltados.
Entidades envolvidas pela Ciência,
mas pobres de humildade e de amor,
ouviram o apelo de Ismael e vieram
construir as bases da terra do
Cruzeiro. Foram elas que abriram os
caminhos da terra virgem sustentando
nos ombros feridos o peso de todos os
trabalhos.
Com suas abnegações santificantes e
seus prantos abençoados resgataram
os males passados e fizeram brotar as
alvoradas do trabalho.
23. Cap. VIII- A Invasão
HolandesaIsmael reune seus colaboradores
devido à situação preocupante do
Brasil: índios e negros
escravizados, guerras e muitas
mortes;
“- … Infelizmente não encontramos
na atualidade do Planeta, outro
povo que substitua os portugueses
na grande obra da edificação da
Pátria do Evangelho. Todas as
demais nações, se encontram
presas na cobiça, na inveja e na
ambição;
…
Recorrendo às possibilidades ao
nosso alcance, buscaremos na
Europa um príncipe liberal,
trabalhador e justo a fim de
caracterizar nossa ação indireta.
24. Cap. VIII- A Invasão
HolandesaEm 1637, entrava em
Pernambuco o general holândes
João Maurício, o Príncipe de
Nassau;
Imensos benefícios ao norte
do Brasil
Tem amor e respeito à
liberdade;
Todos os escravos que
procuram abrigo à sombra de
sua bandeira ele declara livres
para sempre e os índios
encontram em seu coração o
apoio de um nobre e leal amigo;
A lição de Nassau fora
preparada pela espiritualidade
para que os colonizadores
recebessem um novo clarão no
seu caminho obscuro.
25. Cap. IX- A Restauração de
Portugal Helil, mensageiro de Jesus que
encarnou em Portugal como Henrique
de Sagres, suplica à Jesus ajuda à
Portugal que após a luxuria e a
cegueira do orgulho e da humilhação
aos mais fracos colhe os frutos
plantados em forma de miséria e
abandono;
Apresenta humildemente à Jesus
seu plano: colocar no trono os
descendentes do primeiro Duque de
Bragança, agir com suas falanges e
as falanges de Ismael no sentindo de
intensificar os pensamentos cristãos
em Portugal e inspirar os
descendentes da Casa de Bragança a
organizarem-se para que a Pátria do
Evangelho não sofra mais choques de
raças.
1640: D. João IV
sobe ao trono
Portugal assina
tratados que
assegura o Brasil
de invasões
inglesas.
26. Cap. IX- Os Bandeiras
Ismael reúne seus
colaboradores para prosseguir
com as obras na Pátria do
Evangelho em pró da expansão:
“-… prosseguireis no mesmo
campo de labor e liberdade,
levando agora para mais longe
sua coragem e seu heroísmo.
Penetrareis no coração da Terra
do Cruzeiro. Com vossa
dedicação novas atividades
serão descobertas e novas
possibilidades hão de felicitar a
existência dos colonizadores do
Brasil.
Ali encontravam-se entre outros
Fernão Dias, Bartolomeu Bueno,
Marcos de Azeredo e etc.
27. Cap. XIV- Inconfidência
Mineira Embriagados pela concepção política atual do Brasil,
que sofre nessa época o máximo de vexame no que se
referia à sua liberdade devido à mineração e a
consequente exploração por Portugal e por outras regiões,
intelectuais mineiros idealizam a república;
Diversos simpatizantes e atuantes da conjuração são
avisados da prisão de alguns manifestantes a fim de
conseguirem fugir ou omitir-se para que também não
fossem condenados;
Os presos são condenados à morte e Tiradentes recebe
a mais dura das penas a fim de servir de “exemplo”aos
demais simpatizantes do movimento;
Tiradentes porém expia sua prova com heroismo e
consolo;
Ismael recebe Tiradentes em seus braços lhe
dizendo que naquele momento ele havia resgatado os
delitos cruéis que cometestes quando se ocupava do
nefando mister de inquisidor, em tempos passados.
28. Cap. XVI I–Primórdios da
Emancipação
Em 1817 o Príncipe Dom
Pedro I casa-se com a
Arquiduquesa Leopoldina da
Áustria;
Alma sensível e delicada
essa princesa européia foi
trazida ao Brasil de acordo
com as determinações do
mundo invisível, para
colaborar na realização dos
elevados projetos de Ismael e
dos seus mensageiros;
Somente seu coração doce
e submisso, poderia suportar
resignadamente os feitos de
seu esposo.
29. Dom Pedro I
O Imperador apesar de suas
fraquezas como homem e de suas
paixões tumultuadas possuía notável
acuidade em se tratando de
psicologia política;
São de se lamentar os seus
transviamentos amorosos e a tragédia
de sua vida conjugal, porém nos
instantes em que que seu coração
tocava de idéias generosas era
receptivo aos apelos de Ismael e de
suas mãos saíram valiosos decretos
em pró da tranquilidade geral;
Dom Pedro I era um misto de
ternura e desordem.
30. Cap. XIX- A Independência
As inquietações pela Independência já estavam no país
há alguns anos;
Os brasileiros achavam que D. Pedro I deveria encarnar
o papel de libertador do país;
Ismael reúne seus companheiros e diz que a
independência no Brasil já estava proclamada e que pelos
hábitos terrenos deveria ser escolhida uma data oficial que
assinalasse a liberdade indestrutivel;
Ismael dirige-se à Tiradentes e pede que ele
acompanhe D. Pedro I em seu regresso ao Rio, e ainda
na terra generosa de São Paulo, auxiliando em seu
coração o grito supremo de liberdade – 07/09/1822.
31. Dom Pedro I
Começam as brigas políticas no Brasil independente;
Dom Pedro I passa a desagradar o povo brasileiro
como Imperador;
Dom Pedro I abandona o Brasil em 7 de abril de 1831,
nessa data Dom Pedro II tem apenas 5 anos de idade.
ENQUANTO ISSO NO PLANO ESPIRITUAL…
32. Cap. XX- Dom Pedro II
Ismael vai até Jesus a fim de contar-lhe sobre os
últimos acontecimentos na Pátria do Evagelho;
Jesus chama Longinus e lhe explica sobre a
organização do Brasil como a Pátria do Evangelho.
Jesus solicita à Longinus a participação na
construção dessa Pátria e pergunta-lhe de sente em
seu coração a necessária fortaleza para cumprir
uma grande missão na Pátria do Evagelho;
Longinus com um misto de expectativa augustiosa e de
refletida esperança responde ao Mestre que Ele bem
sabe seu elevado propósito em aprender suas lições
divinas e que tens voluntariamente experimentado
diversas existência de dor a fim de gravar em seu
íntimo a compreensão do amor infinito que ele não
conseguiu entender ao pé da cruz do Calvário e com
muita alegria aceita qualquer que for o trabalho
designado à ele por Jesus.
33. Cap. XX- Dom Pedro II
Jesus então entrega à Longinus o dever se ser
Imperador do Brasil, explicando-lhe toda a glória
que terás se não perder-se nos prazeres materiais,
dizendo-lhe que se for bem sucedido essa
constituirá em sua última encarnação no planeta
escuro da dor e do esquecimento.
34. Cap. XX- Dom Pedro II
Declarado em 1841 Imperador do Brasil (16 anos)
Primeira atitude: pacificar o ambiente intoxicado de
sediações e rebeldias;
Conseguiu com seu caráter evolucionista um grande
progresso de liberdade de opinião e a calma voltara ao
Brasil;
Casado com Teresa Cristina Maria que partilha com
ele, no sagrado instituto da família, a mesma abnegação
e amor pelo Brasil;
Por não seguir as inspirações do mundo invisível,
interfere na liberdade do Uruguai, ocasionando com isto
a guerra do Paraguai, pois este país se sentindo
ameaçado na sua segurança declarou-se contra o Brasil,
iniciando uma contenda que durou cinco anos de martírio
e sofrimentos.
35. Cap. XXVI- Movimento
Abolicionista
o generoso Imperador Dom Pedro II é afastado do trono
em 1888 sob influência dos mentores invisíveis da pátria,
voltando a Regência à Princesa Isabel, que já havia
sancionado a Lei do Ventre Livre em 1871;
Sob grande inspiração do grande mensageiro do Divino
Mestre, a Princesa imperial encarrega o senador João
Alfredo a compor um novo ministério, tal ministério foi
composto de espíritos nobilíssimos do tempo. Assim, em
13 de maio de 1888 é apresentada à regente a proposta de
lei para extinção imediata do cativeiro;
Princesa Isabel cercada de entidades angelicais e
misericordiosas, sanciona sem hesitar a Lei Áurea.
36. Cap. XXVII- A República
Pedro II recebe a notícia da
república com grande amargura.
Deodoro, que era seu íntimo do
coração e de sua casa, voltava-se
contra suas mãos generosas e
paternais – 15/11/1989;
Os instantes de surpresa, no
entanto foram rápidos;
O nobre monarca repeliu todas
as sugestões que lhe eram
oferecidas pelos espíritos
apaixonados pela coroa;
Confortado pelas luzes do Alto,
que nunca lhe abandonaram,
Pedro II não permitiu que fosse
derramanda uma só gota de
sangue. Preparou rapidamente a
retirada de sua família e voltou à
Portugal com lágrimas nos olhos.