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Tania Bacelar de Araújo - UFPE
Porto Alegre, 22 de abril de 2013
40 Anos da FEE / RS
Desenvolvimento regional brasileiro recente
DESENVOLVIMENTO REGIONAL: heranças históricas
e tendências recentes
POLITICAS PUBLICAS E DESENVOLVIMENTO
REGIONAL: tendências recentes
PERSPECTIVAS do desenvolvimento regional
brasileiro
AMBIENTE NATURAL: 6 BIOMAS
BR: HERANÇA DA DIVERSIDADE ambiental, sócio-
econômica, cultural
Africanos
Africanos
Europeus
Índios
FONTE DOS DADOS BÁSICOS: IBGE, CENSO 2000
ORGANIZADO POR CLAUDIO A. G. EGLER
ÁREA URBANIZADA
>100 HAB/KM²
POPULAÇÃO RURAL
1PONTO=800
BRASIL
ÁREA URBANIZADA E
POPULAÇÃO RURAL
2000
BRASIL no final do século XX: herança da
concentração litorânea
Fonte: MDA – Os Territórios da Cidadania
AREAS de Concentração
INDUSTRIAL
BRASIL: herança da concentração
urbana - A DESIGUAL REDE DE CIDADES e a
concentração nas METRÓPOLES
BR: herança da concentração da infra
A DESIGUAL MALHA RODOVIARIA
A concentração “ domou” a diversidade
RESULTADO:
Temos tendência a nos ver nas médias ( que são
enganadoras)
Temos dificuldade de valorizar as potencialidades
locais, de lidar com a rica heterogeneidade do
país
BRASIL RECENTE
MUDANÇAS NA OCUPAÇÃO HUMANA DO
TERRITORIO
• Mudanças nas migrações internas ( menos para SE,
mais para SUL urbano, CO e NO . NE retém mais)
• Dinamismo das cidades médias : cidades de 100mil a
2 milhões têm elevadas taxas de crescimento da
população e do PIB VER TABELA
1/3
40,3%
Source: ESTUDO DO CEDEPLA/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007
A concentração industrial “batera no teto”
nos anos 70 tende a modesta desconcentração
VTI
EMPREGO
INDUSTRIAL
REGIÕES/ESTADOS 1970 2005 1986 2005
NORTE 0,8 4,8 2,6 3,7
NORDESTE 5,7 9,2 10,7 12,7
SUDESTE 80,7 61,8 75,3 53,2
- SÃO PAULO 58,1 44,0 45,5 35,9
- RMSP 43,5 22,0 28,4 11,5
- INTERIOR DE SP 14,6 22,0 17,0 24,4
SUL 12,0 20,5 19,4 25,6
CENTRO-OESTE 0,8 3,7 2,1 4,8
BRASIL 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: CAMPOLINA DINIZ com base no FIBGE, Censos Industriais 1970. / MTE/RAIS, 2005 /
IBGE. Sistema de Contas Regionais, 2007
Fonte : OLIVEIRA CRUZ, Bruno e SOARES DOS SANTOS, Iury Roberto.
Dinâmica do Emprego Industrial no Brasil entre 1990 e 2007: Uma Visão Regional da
“Desindustrialização”. IPEA/ Boletim DIRUR n. 02, jul/09
1990 2007
As 10 MRH mais industrializadas caem de 46,8% para 32,2% o peso
no emprego industrial total do país
Brasil rural se afirma em novos
territórios
REGIÕES
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL
CENTRO-
OESTE
BRASIL
VOLUME
FÍSICO*
VALOR
PROD.
AGROP.
1970 3,1 18,3 37,3 33,8 7,5 100,0 -
2006 7,1 14,3 29,7 28,2 20,8 100,0 -
PROD.
GRÃOS
1968/70 0,7 12,3 30,6 45,6 10,8 100,0 25.060
2004/06 3,3 7,9 14,6 39,4 34,8 100,0 112.817
EFET.
BOVINO
1970 2,2 17,6 34,2 24,1 22,0 100,0 78.562
2006 19,9 13,5 19,0 13,2 34,3 100,0 205.886
PESSOAL
OCUPADO
1970 5,3 43,0 22,5 23,8 5,3 100,0 17.582
2006 8,7 45,9 21,5 17,8 6,1 100,0 17.264
Fonte: CAMPOLINA, CLELIO, com base no FIBGE
Elevação
da renda
das famílias
Aumento da
demanda popular
por des bens
dos setores modernos
Elevação da
produtividade
renda,
Competitividade
e exportações
Investimentos
em maquinas
e em inovação
Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky
( ADAPTADO)
POLITICAS
SOCIAIS POLITICAS
ECONOMICAS
POLITICAS
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CREDITO
DESAFIO ATUAL
BRASIL: Rendimento médio domiciliar cresce
mais fora do Sudeste
Brasil e Grandes Regiões: Valor do rendimento nominal médio mensal
dos domicílios particulares permanentes (Reais) – 2000 e 2010
Fonte: IBGE/PMC
Índice do volume de vendas do comércio varejista
Dezembro/2009 (2003 = 100)
0
50
100
150
200
250
AcreAlagoasM
aranhãoRondônia
Rio
Grandedo
Norte
Sergipe
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Brasil
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Crescimento mais acelerado do PIB do Norte
e Nordeste
100,00
105,00
110,00
115,00
120,00
125,00
130,00
2003 2004 2005 2006 2007
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Fonte: IBGE, Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Planejamento e Superintendência da Zona
Franca de Manaus – SUFRAMA
Evolução real do Produto Interno Bruto (2003 = 100)
2003-2007
Emprego formal cresce em todas as regiões,
mas registram-se taxas maiores no NO, CO
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Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: SPI/MP
Crescimento do Emprego Formal :
visão por macrorregião
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formal – 2010/2000
Brasil e Grandes Regiões: Taxa (%)
de crescimento média anual do
estoque de emprego formal
2010/2000
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em todas as regiões
Brasil e Grandes Regiões: Taxa
de desocupação (%)
2000 e 2010
Brasil e Grandes Regiões: Grau
de informalidade (%)
2000 e 2010
BR: redução da pobreza em todas as regiões,
em especial no Nordeste
BRASIL: mortalidade infantil cai
significativamente em todas as regiões
( destaque é para o Nordeste)
Brasil e Grandes Regiões: Taxa (%) de mortalidade infantil
2000 e 2010
Brasil e Grandes Regiões: Taxa (%)
de analfabetismo das pessoas de
10 anos ou mais de idade
2000 e 2010
Brasil e Nordeste : Taxa (%) de
analfabetismo das pessoas de 10
anos ou mais de idade por situação
do domicílio – 2000 e 2010
BRASIL: analfabetismo cai em todas as regiões
especialmente no Nordeste, embora quadro
rural ainda seja desafiador
Investimentos da Copa 2014 (capitais)
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Estudo CEDEPLAR/UFMg: efeito regional desconcentrador
Final do século XX
• Crise financeira do setor público ( endividado,
estado reduz políticas)
• Avanço da visão liberal : estado se reestrutura
com privatizações e retração de presença
Esvaziamento das instituições regionais e dos
antigos instrumentos de políticas regionais
Na contramão:CF/88 cria Fundos Constitucionais.
Sobra o crédito ao setor produtivo!!!
Abordagem regional do final do século
XX ( Governos FHC):OS EIXOS da
INSERÇÃO COMPETITIVA
PARA VALORIZAR
POTENCIALIDADES
REGIONAISPARA REDUZIR DESIGUALDADES
Iniciativas recentes
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
1 Políticas nacionais horizontais e setoriais consideram a
dimensão regional ou têm rebatimento diferenciado
2 MI propõe Política Nacional de Desenvolvimento
Regional
3 Breve busca de integração de políticas setoriais no
território ( TERRITORIOS da CIDADANIA)
4 Germe de preocupação com os IMPACTOS REGIONAIS
DE GRANDES PROJETOS (BR 163, Petrobrás, BNDES
...)
5 Estados adotam políticas regionais de corte sub nacional
2002:
43 campi
2010:
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IFET’s e Escolas Técnicas : novo mapa
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Brasil e Grandes Regiões: Proporção (%) das pessoas de 18 a 24 anos
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crescem em todas as regiões, e NO e NE
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Tipo 2
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PNDR: MAPA das MESORREGIOES
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PNDR: TIPOS DE REGIÕES
 Os PPAs estaduais em bases regionais
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BA : ZEE + 6 Planos Macro regiões + Planos de Terr. de Identidade
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Há avanços em várias direções, mas
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E a “agenda federativa” preocupa
- políticas de desoneração tributária
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- revisão de critérios do FPE
- unificação das alíquotas interregionais do ICMS
- ...........
 MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO
 BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E
DIVERSIFICADA ( aviões, equipamentos,
automotiva,produtos siderúrgicos, minérios,
eletroeletrônicos, moda, ....)
 SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, SÓLIDO
 BOA BASE DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
COMO ENFRENTAR NOVAS AMEAÇAS?
TENDÊNCIA A DESCONCENTRAR SE MANTÊM?
Fonte : PNLT
 Criação da EMBRAPII
 Política de financiamento à inovação revisitada:
• Com olhar que inclui as PMEs
• Com articulação com Bancos Regionais
• Com articulação com Sistema Estadual de
C,T&I (Fundações Estaduais de Amparo a
Pesquisa)
PETROLEO e GAS : extração e cadeia de
fornecedores muito concentrados no SE e SUL
PAC e investimentos produtivos
PAC e investimentos produtivos
PAC e investimentos produtivos
MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA e
POTENCIAL PARA RENOVÄVEL
Ver tabela
 Urânio e derivados 1,4%
 Carvão mineral e derivados 6,2%
 Gás Natural 9,3%
 Energia hidráulica e eletricidade 14,7%
 Biomassa (inclui carvão vegetal) 15,6%
 Produtos da cana-de-açúcar 16,0%
 Petróleo e derivados 36,7%
Fonte: EPE, 2007
46,3%
12,7% na
média
mundial
FAO e Banco Mundial estimam que a demanda por
alimentos aumentará fortemente, como resultado
do crescimento da população, do avanço da
urbanização e da transição para preferências
alimentares ocidentais por uma nova e mais ampla
classe média mundial.
Por outro lado, a falta de acesso ao abastecimento
estável de água atingirá proporções críticas,
especialmente para fins agrícolas.
 DISPONIBILIDDE DE ÁGUA RELATIVAMENTE
ALTA
 TERRAS FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual)
 COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES ( bovina e
frangos),AÇUCAR, CAFÉ, FRUTAS ....
 APRENDE A FAZER CONVIVER MELHOR O
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BASE FAMILIAR
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FONTE: ESTUDO DO CGEE para o MPOG ( Módulo 2)
• 11 MACRO POLOS
CONSOLIDADOS
• 7 NOVOS
MACROPOLOS
• 22 SUB-POLOS
FONTE: CEDEPLAR PARA ESTUDO MPOG
Nos anos recentes
crescem mais as
cidades médias e
as periferias das
metrópoles (IPEA)
Andino
Amazonas
Peru–Brasil–
Bolívia
Capricórnio
Andino do
Sul
Escudo Guianês
Interoceânico
Central
Mercosul –
Chile
Hidrovia Paraná -
Paraguai
Sul
Eixos de Integração com A. do Sul: que
impactos na dinâmica regional futura ?
 A DIMENSÃO DA DESIGUALDADE HERDADA
(leste-oeste e norte-sul ) e a FRAGILIDADE dos
territórios de exclusão exigem um olhar especial na
territorialidade das políticas públicas.
 A DIVERSIDADE regional brasileira é um ativo
importante ( importante valorizá-lo)
 O Governo Federal tem uma responsabilidade
especial dado seu peso na receita pública e a
importância de termos políticas nacionais.
 Mas os Governos Estaduais também são estratégicos
( no diálogo nacional e na ação local)
TANIA BACELAR
taniabacelar@gmail.com
Obrigada

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Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar

  • 1. Tania Bacelar de Araújo - UFPE Porto Alegre, 22 de abril de 2013 40 Anos da FEE / RS Desenvolvimento regional brasileiro recente
  • 2. DESENVOLVIMENTO REGIONAL: heranças históricas e tendências recentes POLITICAS PUBLICAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: tendências recentes PERSPECTIVAS do desenvolvimento regional brasileiro
  • 3.
  • 5. BR: HERANÇA DA DIVERSIDADE ambiental, sócio- econômica, cultural Africanos Africanos Europeus Índios
  • 6. FONTE DOS DADOS BÁSICOS: IBGE, CENSO 2000 ORGANIZADO POR CLAUDIO A. G. EGLER ÁREA URBANIZADA >100 HAB/KM² POPULAÇÃO RURAL 1PONTO=800 BRASIL ÁREA URBANIZADA E POPULAÇÃO RURAL 2000 BRASIL no final do século XX: herança da concentração litorânea
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Fonte: MDA – Os Territórios da Cidadania AREAS de Concentração INDUSTRIAL
  • 12. BRASIL: herança da concentração urbana - A DESIGUAL REDE DE CIDADES e a concentração nas METRÓPOLES
  • 13. BR: herança da concentração da infra A DESIGUAL MALHA RODOVIARIA
  • 14. A concentração “ domou” a diversidade RESULTADO: Temos tendência a nos ver nas médias ( que são enganadoras) Temos dificuldade de valorizar as potencialidades locais, de lidar com a rica heterogeneidade do país
  • 15.
  • 16. BRASIL RECENTE MUDANÇAS NA OCUPAÇÃO HUMANA DO TERRITORIO • Mudanças nas migrações internas ( menos para SE, mais para SUL urbano, CO e NO . NE retém mais) • Dinamismo das cidades médias : cidades de 100mil a 2 milhões têm elevadas taxas de crescimento da população e do PIB VER TABELA
  • 18. Source: ESTUDO DO CEDEPLA/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007
  • 19. A concentração industrial “batera no teto” nos anos 70 tende a modesta desconcentração VTI EMPREGO INDUSTRIAL REGIÕES/ESTADOS 1970 2005 1986 2005 NORTE 0,8 4,8 2,6 3,7 NORDESTE 5,7 9,2 10,7 12,7 SUDESTE 80,7 61,8 75,3 53,2 - SÃO PAULO 58,1 44,0 45,5 35,9 - RMSP 43,5 22,0 28,4 11,5 - INTERIOR DE SP 14,6 22,0 17,0 24,4 SUL 12,0 20,5 19,4 25,6 CENTRO-OESTE 0,8 3,7 2,1 4,8 BRASIL 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: CAMPOLINA DINIZ com base no FIBGE, Censos Industriais 1970. / MTE/RAIS, 2005 / IBGE. Sistema de Contas Regionais, 2007
  • 20. Fonte : OLIVEIRA CRUZ, Bruno e SOARES DOS SANTOS, Iury Roberto. Dinâmica do Emprego Industrial no Brasil entre 1990 e 2007: Uma Visão Regional da “Desindustrialização”. IPEA/ Boletim DIRUR n. 02, jul/09 1990 2007 As 10 MRH mais industrializadas caem de 46,8% para 32,2% o peso no emprego industrial total do país
  • 21. Brasil rural se afirma em novos territórios REGIÕES NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO- OESTE BRASIL VOLUME FÍSICO* VALOR PROD. AGROP. 1970 3,1 18,3 37,3 33,8 7,5 100,0 - 2006 7,1 14,3 29,7 28,2 20,8 100,0 - PROD. GRÃOS 1968/70 0,7 12,3 30,6 45,6 10,8 100,0 25.060 2004/06 3,3 7,9 14,6 39,4 34,8 100,0 112.817 EFET. BOVINO 1970 2,2 17,6 34,2 24,1 22,0 100,0 78.562 2006 19,9 13,5 19,0 13,2 34,3 100,0 205.886 PESSOAL OCUPADO 1970 5,3 43,0 22,5 23,8 5,3 100,0 17.582 2006 8,7 45,9 21,5 17,8 6,1 100,0 17.264 Fonte: CAMPOLINA, CLELIO, com base no FIBGE
  • 22. Elevação da renda das famílias Aumento da demanda popular por des bens dos setores modernos Elevação da produtividade renda, Competitividade e exportações Investimentos em maquinas e em inovação Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky ( ADAPTADO) POLITICAS SOCIAIS POLITICAS ECONOMICAS POLITICAS ECONOMICAS CREDITO DESAFIO ATUAL
  • 23. BRASIL: Rendimento médio domiciliar cresce mais fora do Sudeste Brasil e Grandes Regiões: Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes (Reais) – 2000 e 2010
  • 24. Fonte: IBGE/PMC Índice do volume de vendas do comércio varejista Dezembro/2009 (2003 = 100) 0 50 100 150 200 250 AcreAlagoasM aranhãoRondônia Rio Grandedo Norte Sergipe CearáTocantins PiauíParaíba Am apáAm azonas Espírito Santo BahiaSão Paulo Pernam bucoRoraim a Brasil M inasGerais Pará Rio deJaneiro
  • 25. Crescimento mais acelerado do PIB do Norte e Nordeste 100,00 105,00 110,00 115,00 120,00 125,00 130,00 2003 2004 2005 2006 2007 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Fonte: IBGE, Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Planejamento e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA Evolução real do Produto Interno Bruto (2003 = 100) 2003-2007
  • 26. Emprego formal cresce em todas as regiões, mas registram-se taxas maiores no NO, CO e NE ( por MRH, 2004-2010) Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: SPI/MP
  • 27. Crescimento do Emprego Formal : visão por macrorregião Brasil e Grandes Regiões: Variação Absoluta do estoque de emprego formal – 2010/2000 Brasil e Grandes Regiões: Taxa (%) de crescimento média anual do estoque de emprego formal 2010/2000
  • 28. Informalidade e desemprego: queda em todas as regiões Brasil e Grandes Regiões: Taxa de desocupação (%) 2000 e 2010 Brasil e Grandes Regiões: Grau de informalidade (%) 2000 e 2010
  • 29. BR: redução da pobreza em todas as regiões, em especial no Nordeste
  • 30. BRASIL: mortalidade infantil cai significativamente em todas as regiões ( destaque é para o Nordeste) Brasil e Grandes Regiões: Taxa (%) de mortalidade infantil 2000 e 2010
  • 31. Brasil e Grandes Regiões: Taxa (%) de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais de idade 2000 e 2010 Brasil e Nordeste : Taxa (%) de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais de idade por situação do domicílio – 2000 e 2010 BRASIL: analfabetismo cai em todas as regiões especialmente no Nordeste, embora quadro rural ainda seja desafiador
  • 32. Investimentos da Copa 2014 (capitais) Habitação ( MCMV) Infraestrutura econômica Atividade Produtiva Refinarias , Estaleiros, Petroquímica, Siderurgias Infraestrutura urbana Infra viária (rodovias, ferrovias, hidrovias..) Portos, aeroportos ... Estudo CEDEPLAR/UFMg: efeito regional desconcentrador
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Final do século XX • Crise financeira do setor público ( endividado, estado reduz políticas) • Avanço da visão liberal : estado se reestrutura com privatizações e retração de presença Esvaziamento das instituições regionais e dos antigos instrumentos de políticas regionais Na contramão:CF/88 cria Fundos Constitucionais. Sobra o crédito ao setor produtivo!!!
  • 37. Abordagem regional do final do século XX ( Governos FHC):OS EIXOS da INSERÇÃO COMPETITIVA
  • 38.
  • 39. PARA VALORIZAR POTENCIALIDADES REGIONAISPARA REDUZIR DESIGUALDADES Iniciativas recentes Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
  • 40. 1 Políticas nacionais horizontais e setoriais consideram a dimensão regional ou têm rebatimento diferenciado 2 MI propõe Política Nacional de Desenvolvimento Regional 3 Breve busca de integração de políticas setoriais no território ( TERRITORIOS da CIDADANIA) 4 Germe de preocupação com os IMPACTOS REGIONAIS DE GRANDES PROJETOS (BR 163, Petrobrás, BNDES ...) 5 Estados adotam políticas regionais de corte sub nacional
  • 42. IFET’s e Escolas Técnicas : novo mapa Fonte: Ministério da Educação
  • 43. Brasil e Grandes Regiões: Proporção (%) das pessoas de 18 a 24 anos de idade matriculadas no ensino superior – 2000 e 2010 BRASIL : Matrículas no ensino superior crescem em todas as regiões, e NO e NE reduzem distância
  • 44. Governo Federal : Novidade: A proposta da PNDR com foco nas MESORREGIÕES de todo o país Exemplo - a FRONTEIRA SUL do RS Problemas : Sem o FNDR e Obras Hídricas como prioridade do MI Usando a Herança: FUNDOS CONSTITUCIONAIS ( ESCALA MACRO-REGIONAL): Bancos regionais ampliam peso do credito a atividade produtiva. Norte mantém incentivos a ZFM. Tipo 2 Ver mapa MESO
  • 45. PNDR: MAPA das MESORREGIOES (PROMESO)
  • 46. PNDR: TIPOS DE REGIÕES
  • 47.  Os PPAs estaduais em bases regionais ( PA,BA,PI, RN, SE, PE …ao lado de experiências mais antigas como a do RS) BA : ZEE + 6 Planos Macro regiões + Planos de Terr. de Identidade ( escala estadual + macro regional + sub regional)
  • 48. Nível federal Politicas de Apoio a Arranjos Produtivos Locais - MDIC/ BNDES, MCT, SEBRAE… BB – Desenvolvimento Regional Sustentavel ( DRS) Tipo 3
  • 49. Há avanços em várias direções, mas uma nova PNDR não se consolidou E a “agenda federativa” preocupa - políticas de desoneração tributária - discussão sobre royaties do petróleo - revisão de critérios do FPE - unificação das alíquotas interregionais do ICMS - ...........
  • 50.
  • 51.
  • 52.  MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO  BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E DIVERSIFICADA ( aviões, equipamentos, automotiva,produtos siderúrgicos, minérios, eletroeletrônicos, moda, ....)  SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, SÓLIDO  BOA BASE DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS COMO ENFRENTAR NOVAS AMEAÇAS? TENDÊNCIA A DESCONCENTRAR SE MANTÊM?
  • 54.  Criação da EMBRAPII  Política de financiamento à inovação revisitada: • Com olhar que inclui as PMEs • Com articulação com Bancos Regionais • Com articulação com Sistema Estadual de C,T&I (Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa)
  • 55.
  • 56. PETROLEO e GAS : extração e cadeia de fornecedores muito concentrados no SE e SUL
  • 57. PAC e investimentos produtivos
  • 58. PAC e investimentos produtivos
  • 59. PAC e investimentos produtivos
  • 60.
  • 61. MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA e POTENCIAL PARA RENOVÄVEL Ver tabela
  • 62.  Urânio e derivados 1,4%  Carvão mineral e derivados 6,2%  Gás Natural 9,3%  Energia hidráulica e eletricidade 14,7%  Biomassa (inclui carvão vegetal) 15,6%  Produtos da cana-de-açúcar 16,0%  Petróleo e derivados 36,7% Fonte: EPE, 2007 46,3% 12,7% na média mundial
  • 63.
  • 64. FAO e Banco Mundial estimam que a demanda por alimentos aumentará fortemente, como resultado do crescimento da população, do avanço da urbanização e da transição para preferências alimentares ocidentais por uma nova e mais ampla classe média mundial. Por outro lado, a falta de acesso ao abastecimento estável de água atingirá proporções críticas, especialmente para fins agrícolas.
  • 65.  DISPONIBILIDDE DE ÁGUA RELATIVAMENTE ALTA  TERRAS FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual)  COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES ( bovina e frangos),AÇUCAR, CAFÉ, FRUTAS ....  APRENDE A FAZER CONVIVER MELHOR O AGRONEGÓCIO PATRONAL E AGRICULTURA DE BASE FAMILIAR POTENCIAL AGROINDUSTRIAL (em contexto mundial de demanda crescente) REDISCUSSÃO DO BRASIL RURAL : COMO se ORGANIZAR e que TENDÊNCIAS REGIONAIS ?
  • 66. BRASIL do agronegócio : exemplo da soja Brasil e Grandes Regiões: Produção de soja por safra – 1999/2000 e 2009/2010
  • 67.
  • 68. BRASIL : investimentos na infra estrutura econômica e a importância do olhar regional
  • 69. BRASIL : investimentos na infra estrutura econômica e a importância do olhar regional
  • 70.
  • 71. FONTE: ESTUDO DO CGEE para o MPOG ( Módulo 2)
  • 72. • 11 MACRO POLOS CONSOLIDADOS • 7 NOVOS MACROPOLOS • 22 SUB-POLOS FONTE: CEDEPLAR PARA ESTUDO MPOG Nos anos recentes crescem mais as cidades médias e as periferias das metrópoles (IPEA)
  • 73. Andino Amazonas Peru–Brasil– Bolívia Capricórnio Andino do Sul Escudo Guianês Interoceânico Central Mercosul – Chile Hidrovia Paraná - Paraguai Sul Eixos de Integração com A. do Sul: que impactos na dinâmica regional futura ?
  • 74.  A DIMENSÃO DA DESIGUALDADE HERDADA (leste-oeste e norte-sul ) e a FRAGILIDADE dos territórios de exclusão exigem um olhar especial na territorialidade das políticas públicas.  A DIVERSIDADE regional brasileira é um ativo importante ( importante valorizá-lo)  O Governo Federal tem uma responsabilidade especial dado seu peso na receita pública e a importância de termos políticas nacionais.  Mas os Governos Estaduais também são estratégicos ( no diálogo nacional e na ação local)