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DUPLO ETÉRICO

                     a) DEFINIÇÃO, FUNÇÕES E NOMENCLATURA



S     egundo Wagner Borges, em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, DUPLO ETÉRICO “é
      um campo energético bastante densificado, através do qual o psicossoma se
      une ao corpo físico. É uma zona intermediária, pela qual passam as correntes
energéticas que mantêm o corpo humano vivo. Sem essa zona intermediária, a
consciência não poderia utilizar as células de seu cérebro físico, pois as emanações
emocionais, oriundas do seu psicossoma, não teriam acesso à matéria física”.
       Já segundo Ricardo Di Bernardi, em sua coluna, “duplo etérico é um invólucro
energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste,
estruturalmente, com o corpo físico e o circunvolve. Está ligado à doação ou
exteriorização de energias, pois no DUPLO ETÉRICO é que se situam os chakras ou
centros de força. O DUPLO ETÉRICO tem importante papel nas terapias energéticas e
é muito confundido com o perispírito ou corpo astral. É o veículo e a reserva da
nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano, além de
transformá‐lo em fluidos sutis enviando‐os ao corpo astral (perispírito). É também o
principal responsável pela elaboração do ectoplasma nos processos de irradiação,
passes magnéticos e similares, em que há projeção de energia vital do corpo etérico
em direção ao paciente. Magos, médiuns, paranormais, feiticeiros, etc., usam
(conscientemente ou não), a projeção de seu corpo etérico com finalidade
terapêutica ou criminosa”.
       O DUPLO é uma camada energética, que varia entre 1 e 5 cm de espessura,
mais sutil que o corpo físico e mais densa que o perispírito, composta de fluido vital,
uma modificação do fluido cósmico universal (energia cósmica), a qual tem a função
de servir de "combustível vibracional" para o corpo físico e elemento de ligação
entre o perispírito (ou psicossoma) e o corpo físico durante a encarnação, já que
esses dois corpos têm densidades energéticas e padrões vibratórios bastante
diferentes.
       Para se ter uma ideia (bem grosseira), vamos imaginar um aparelho de
ultrassom: para que haja a perfeita integração entre as ondas que o aparelho emite
(muito sutis) e o corpo físico do paciente (muito denso em relação às ondas), o
médico usa um gel de contato, garantindo que não haverá falhas na transmissão das
ondas, que as mesmas chegarão inteiras ao corpo do paciente e serão captadas de
volta com perfeição pelo aparelho. Bem, o DUPLO ETÉRICO seria o gel de contato
entre o perispírito (muito sutil) e o corpo físico (muito denso em relação ao
perispírito), funcionando como uma zona de contato perfeito entre os dois,
garantindo perfeita transmissão de energias.
       Muita gente considera o DUPLO como um corpo, outros preferem dizer que é
apenas a camada energética que emana do corpo físico, e por aí vai. Pessoalmente,
pelo que tenho estudado e visto, não considero o DUPLO ETÉRICO um corpo
propriamente, mas apenas um elo energético (em FORMATO vaporoso‐energético de
corpo humano), entre o corpo físico e o perispírito durante a encarnação,
funcionando também como uma "bateria", de onde o corpo físico tira as energias
mais sutis para o seu funcionamento e onde estão também os chacras ou centros de
força de que tanto se fala.
É isso também o que diz Dr. Di Bernardi quando afirma que “o DUPLO
ETÉRICO traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo e possui um
“quantum” de energia vital. O corpo etérico não atua como veículo separado,
individual, para a manifestação da consciência, nem está apto a captar informações,
por não ter paracérebro (ao contrário do corpo astral = perispírito)”.
       De acordo com a linha de pensamento, o DUPLO ETÉRICO pode também
receber vários outros nomes como corpo vital, corpo bioplasmático, duplo
energético, corpo etérico, corpo energético, holochacra, duplo vital, etc.


                               b) CARACTERÍSTICAS
       Em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, Wagner Borges diz que “o DUPLO
ETÉRICO é observado pelos clarividentes como uma distinta massa de neblina
cinza‐violeta, debilmente luminosa, que interpenetra a parte densa do corpo físico e
se estende um pouco mais além deste.

“Segundo o parapsicólogo brasileiro Hernani Guimarães Andrade, o DUPLO ETÉRICO
parece ser mais uma matriz energética do que propriamente um corpo. É um campo
   de força vital que permeia cada parte do corpo físico. Ele é o pano de fundo, a
verdadeira substância de base para a matéria física. É constituído de uma trama, ou
rede, de nádis de energia, os quais, em suas dezenas de milhares, são entrelaçados e
formam, em certas localizações, vários pontos focais, dos quais os mais importantes
                    receberam dos hindus o nome de CHACRAS“.

       Já Barbara Ann Brennan, em seu livro MÃOS DE LUZ, diz que:

   “O corpo etérico (a palavra vem de éter, estado intermediário entre a energia e a
   matéria), se compõe de minúsculas linhas de energia, qual teia fulgurante de luz,
   parecidas com as linhas numa tela de televisão. Tem a mesma estrutura do corpo
               físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos.
  “O corpo etérico consiste numa estrutura definida de linhas de força, ou matriz de
      energia, sobre a qual se modela e firma a matéria física dos tecidos do corpo.
“A estrutura do corpo etérico, semelhante a uma teia, está em constante movimento.
    Para a visão clarividente, faíscas de luz branco‐azulada se movem ao longo das
   linhas de energia por todo o denso corpo físico. O corpo etérico se estende de um
  quarto de polegada (6,34 mm) a duas polegadas (50,78 mm) além do corpo físico e
          pulsa num ritmo aproximadamente entre 15 a 20 ciclos por minuto.
 “A cor do corpo etérico varia do azul‐claro ao cinzento. O azul‐claro foi ligado a uma
  forma mais fina que o cinzento. Ou seja, uma pessoa mais sensível, com um corpo
sensível, tenderá a ter uma primeira camada azulada, ao passo que um tipo robusto,
            mais atlético, tenderá a ter um corpo etérico mais acinzentado.”

                               c) CORDÃO DE PRATA
       Também chamado de cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de
prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, cabo astral, laço aeriforme,
etc., O CORDÃO DE PRATA é uma extensão do DUPLO ETÉRICO, formando um
conduto energético que liga o conjunto composto de corpo físico e DUPLO ETÉRICO
ao psicossoma, quando este está projetado, e espelha o grau de desenvolvimento do
Espírito.
        Há muitas versões sobre onde o cordão de prata estaria ligado ao corpo físico
e ao perispírito. No entanto, como diz Ricardo Di Bernardi, “na realidade, a ligação é
com todo o organismo, de todas as células físicas com todas as células do corpo
astral (perispírito). Estes minicordões se unem em cordões maiores, regionais, que se
unem em um cordão ainda maior. Visto de longe, parece sair do peito ou de outra
região, mas é ilusão, pois se você unir trilhões de cordões, que formam outros
maiores, até formar um único quando o corpo astral estiver desdobrado (projetado),
terá a impressão de que sai de um ponto só“.
        Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por
graus intermediários. Assim como a densidade que varia proporcionalmente ao
desenvolvimento do Espírito, ou seja, de acordo com o seu grau de amor, sabedoria
e elevação.
        Sendo de natureza energética, não pode ser cortado, embaraçado, torcido,
enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e
só será rompido quando o corpo físico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de
ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos,
inadequadamente, de morte. Ou seja, não é o rompimento do cordão astral que
causa a morte física, mas a morte física que causa o rompimento do cordão astral.

                          d) DUPLO ETÉRICO E MEDIUNIDADE
        Nos médiuns, o DUPLO ETÉRICO apresenta ainda uma condição especial:
soltura ou predisposição à descoincidência espontânea e a relativa liberdade em
relação aos outros corpos. É como se o duplo dos médiuns não estivesse bem
aderido ou preso ao seu corpo físico, soltando‐se facilmente e, com isso, provocando
uma série de sensações, que podem ser agradáveis ou não.
        Essa soltura, em geral, é natural e planejada antes do reencarne do médium,
para facilitar o seu trabalho de comunicação com o plano espiritual. Ou seja, o duplo
dos médiuns é propositadamente deixado meio solto, para facilitar o transe
mediúnico, que ocorre justamente quando há uma folga entre o DUPLO ETÉRICO e o
corpo físico do médium. É nesta folga, nesta brecha, que o Espírito comunicante
intervém, dando a sua comunicação, no fenômeno popular e erroneamente
chamado de incorporação, já que, na verdade, o Espírito comunicante não entra nem
se apossa do corpo do médium.
        Entre as sensações mais comuns, provocadas pela soltura espontânea do
DUPLO ETÉRICO, vamos encontrar:
- Tontura,
- Enjôo,
- Arrepios e, ou choques ao longo do corpo,
- Sensação de estufamento (ballonement),
- Sensação de caminhar no ar,
- Alterações visuais (que não têm causa física conhecida).


                                                             POR MAÍSA INTELISANO

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  • 1. DUPLO ETÉRICO a) DEFINIÇÃO, FUNÇÕES E NOMENCLATURA S egundo Wagner Borges, em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, DUPLO ETÉRICO “é um campo energético bastante densificado, através do qual o psicossoma se une ao corpo físico. É uma zona intermediária, pela qual passam as correntes energéticas que mantêm o corpo humano vivo. Sem essa zona intermediária, a consciência não poderia utilizar as células de seu cérebro físico, pois as emanações emocionais, oriundas do seu psicossoma, não teriam acesso à matéria física”. Já segundo Ricardo Di Bernardi, em sua coluna, “duplo etérico é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste, estruturalmente, com o corpo físico e o circunvolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois no DUPLO ETÉRICO é que se situam os chakras ou centros de força. O DUPLO ETÉRICO tem importante papel nas terapias energéticas e é muito confundido com o perispírito ou corpo astral. É o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano, além de transformá‐lo em fluidos sutis enviando‐os ao corpo astral (perispírito). É também o principal responsável pela elaboração do ectoplasma nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares, em que há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Magos, médiuns, paranormais, feiticeiros, etc., usam (conscientemente ou não), a projeção de seu corpo etérico com finalidade terapêutica ou criminosa”. O DUPLO é uma camada energética, que varia entre 1 e 5 cm de espessura, mais sutil que o corpo físico e mais densa que o perispírito, composta de fluido vital, uma modificação do fluido cósmico universal (energia cósmica), a qual tem a função de servir de "combustível vibracional" para o corpo físico e elemento de ligação entre o perispírito (ou psicossoma) e o corpo físico durante a encarnação, já que esses dois corpos têm densidades energéticas e padrões vibratórios bastante diferentes. Para se ter uma ideia (bem grosseira), vamos imaginar um aparelho de ultrassom: para que haja a perfeita integração entre as ondas que o aparelho emite (muito sutis) e o corpo físico do paciente (muito denso em relação às ondas), o médico usa um gel de contato, garantindo que não haverá falhas na transmissão das ondas, que as mesmas chegarão inteiras ao corpo do paciente e serão captadas de volta com perfeição pelo aparelho. Bem, o DUPLO ETÉRICO seria o gel de contato entre o perispírito (muito sutil) e o corpo físico (muito denso em relação ao perispírito), funcionando como uma zona de contato perfeito entre os dois, garantindo perfeita transmissão de energias. Muita gente considera o DUPLO como um corpo, outros preferem dizer que é apenas a camada energética que emana do corpo físico, e por aí vai. Pessoalmente, pelo que tenho estudado e visto, não considero o DUPLO ETÉRICO um corpo propriamente, mas apenas um elo energético (em FORMATO vaporoso‐energético de corpo humano), entre o corpo físico e o perispírito durante a encarnação, funcionando também como uma "bateria", de onde o corpo físico tira as energias mais sutis para o seu funcionamento e onde estão também os chacras ou centros de força de que tanto se fala.
  • 2. É isso também o que diz Dr. Di Bernardi quando afirma que “o DUPLO ETÉRICO traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo e possui um “quantum” de energia vital. O corpo etérico não atua como veículo separado, individual, para a manifestação da consciência, nem está apto a captar informações, por não ter paracérebro (ao contrário do corpo astral = perispírito)”. De acordo com a linha de pensamento, o DUPLO ETÉRICO pode também receber vários outros nomes como corpo vital, corpo bioplasmático, duplo energético, corpo etérico, corpo energético, holochacra, duplo vital, etc. b) CARACTERÍSTICAS Em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, Wagner Borges diz que “o DUPLO ETÉRICO é observado pelos clarividentes como uma distinta massa de neblina cinza‐violeta, debilmente luminosa, que interpenetra a parte densa do corpo físico e se estende um pouco mais além deste. “Segundo o parapsicólogo brasileiro Hernani Guimarães Andrade, o DUPLO ETÉRICO parece ser mais uma matriz energética do que propriamente um corpo. É um campo de força vital que permeia cada parte do corpo físico. Ele é o pano de fundo, a verdadeira substância de base para a matéria física. É constituído de uma trama, ou rede, de nádis de energia, os quais, em suas dezenas de milhares, são entrelaçados e formam, em certas localizações, vários pontos focais, dos quais os mais importantes receberam dos hindus o nome de CHACRAS“. Já Barbara Ann Brennan, em seu livro MÃOS DE LUZ, diz que: “O corpo etérico (a palavra vem de éter, estado intermediário entre a energia e a matéria), se compõe de minúsculas linhas de energia, qual teia fulgurante de luz, parecidas com as linhas numa tela de televisão. Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos. “O corpo etérico consiste numa estrutura definida de linhas de força, ou matriz de energia, sobre a qual se modela e firma a matéria física dos tecidos do corpo. “A estrutura do corpo etérico, semelhante a uma teia, está em constante movimento. Para a visão clarividente, faíscas de luz branco‐azulada se movem ao longo das linhas de energia por todo o denso corpo físico. O corpo etérico se estende de um quarto de polegada (6,34 mm) a duas polegadas (50,78 mm) além do corpo físico e pulsa num ritmo aproximadamente entre 15 a 20 ciclos por minuto. “A cor do corpo etérico varia do azul‐claro ao cinzento. O azul‐claro foi ligado a uma forma mais fina que o cinzento. Ou seja, uma pessoa mais sensível, com um corpo sensível, tenderá a ter uma primeira camada azulada, ao passo que um tipo robusto, mais atlético, tenderá a ter um corpo etérico mais acinzentado.” c) CORDÃO DE PRATA Também chamado de cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, cabo astral, laço aeriforme, etc., O CORDÃO DE PRATA é uma extensão do DUPLO ETÉRICO, formando um conduto energético que liga o conjunto composto de corpo físico e DUPLO ETÉRICO
  • 3. ao psicossoma, quando este está projetado, e espelha o grau de desenvolvimento do Espírito. Há muitas versões sobre onde o cordão de prata estaria ligado ao corpo físico e ao perispírito. No entanto, como diz Ricardo Di Bernardi, “na realidade, a ligação é com todo o organismo, de todas as células físicas com todas as células do corpo astral (perispírito). Estes minicordões se unem em cordões maiores, regionais, que se unem em um cordão ainda maior. Visto de longe, parece sair do peito ou de outra região, mas é ilusão, pois se você unir trilhões de cordões, que formam outros maiores, até formar um único quando o corpo astral estiver desdobrado (projetado), terá a impressão de que sai de um ponto só“. Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por graus intermediários. Assim como a densidade que varia proporcionalmente ao desenvolvimento do Espírito, ou seja, de acordo com o seu grau de amor, sabedoria e elevação. Sendo de natureza energética, não pode ser cortado, embaraçado, torcido, enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e só será rompido quando o corpo físico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos, inadequadamente, de morte. Ou seja, não é o rompimento do cordão astral que causa a morte física, mas a morte física que causa o rompimento do cordão astral. d) DUPLO ETÉRICO E MEDIUNIDADE Nos médiuns, o DUPLO ETÉRICO apresenta ainda uma condição especial: soltura ou predisposição à descoincidência espontânea e a relativa liberdade em relação aos outros corpos. É como se o duplo dos médiuns não estivesse bem aderido ou preso ao seu corpo físico, soltando‐se facilmente e, com isso, provocando uma série de sensações, que podem ser agradáveis ou não. Essa soltura, em geral, é natural e planejada antes do reencarne do médium, para facilitar o seu trabalho de comunicação com o plano espiritual. Ou seja, o duplo dos médiuns é propositadamente deixado meio solto, para facilitar o transe mediúnico, que ocorre justamente quando há uma folga entre o DUPLO ETÉRICO e o corpo físico do médium. É nesta folga, nesta brecha, que o Espírito comunicante intervém, dando a sua comunicação, no fenômeno popular e erroneamente chamado de incorporação, já que, na verdade, o Espírito comunicante não entra nem se apossa do corpo do médium. Entre as sensações mais comuns, provocadas pela soltura espontânea do DUPLO ETÉRICO, vamos encontrar: - Tontura, - Enjôo, - Arrepios e, ou choques ao longo do corpo, - Sensação de estufamento (ballonement), - Sensação de caminhar no ar, - Alterações visuais (que não têm causa física conhecida). POR MAÍSA INTELISANO