Este documento discute a história da construção e arquitetura em Portugal, com foco nas casas transmontanas. Explica como as casas evoluíram ao longo do tempo e descreve características típicas das casas antigas como pedra, lareiras e andares. Também discute como as casas modernas em Trás-os-Montes diferem das antigas.
2. 05-03-2010 2 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C ÍNDICE Introdução 3 Construção Social 4 Casa Típica Transmontana 5 História 6 Mini Dicionário 13 Conclusão 14 Pesquisa na WEB 15
3. A Construção e a Arquitectura sofreram grandes evoluções ao longos das ultimas décadas quer em materiais, quer em formas de construção, com vista ao conforto e boas condições de habitabilidade. A história das casas transmontanas e a actualidade das mesmas, algumas já ecológicas que são uma nova aposta para o futuro das construções. 05-03-2010 3 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C INTRODUÇÃO
4. A construção social consiste na valorização da qualidade de vida da população, que passa muito pela habitação, mas não acaba nela, pelo contrário dá inicio a um processo global de melhoria da qualidade de vida das pessoas, fazer coincidir a melhoria das condições de alojamento, com a melhoria das condições envolventes aos conjuntos habitacionais. 05-03-2010 4 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C CONSTRUÇÃO SOCIAL
5. As casas antigas são construídas de pedra. As paredes e os tectos das cozinhas são normalmente escuras. As lareiras estão acesas grande parte do ano para cozinhar e aquecer , de Novembro até Março. Os aposentos ficam no andar de cima e em baixo os estábulos, as arrumações de produtos agrícolas ou a adega. 05-03-2010 5 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C CASA TIPICA TRANSMONTA
6. HISTÓRIA A Casa Transmontana primitiva era térrea e formada por um único compartimento e uma única porta que rolava sobre a soleira. Desde muito cedo o homem se rodeou de animais. Por isso precisou de lhe arranjar um espaço próprio e alojou-os no rés-do-chão, em terra batida. 05-03-2010 6 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
7. A montanha oferecia a rocha, xisto ou granito, que foi desde sempre a matéria-prima, com abundância que se serviu para construir a mais modesta casa rural mas também os grandes solares. Subia-se ao primeiro andar pelas escaleiras exteriores de granito, ligadas à rua apoiando-se num corrimão geralmente em madeira. A casa do lavrador mais abastado era rodeada pelo espaço curral. Neste espaço, que rodeava a casa situava-se o cabanal, onde se guardava a lenha já partida e livre da chuva, e as alfaias agrícolas. 05-03-2010 7 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
8. O curral era o lugar do recreio dos animais. Tinha uma grande fachada ou porta carral, de pelo menos três metros de altura para passarem livremente os carros de lenha, palha ou de feno. O espaço que ficava em falso sob as escaleiras, era aproveitado para o galinheiro. Ficava um buraco na parede para as galinhas entrarem, ao qual tinham acesso por uma tábua. 05-03-2010 8 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
9. Do cimo das escaleiras, passava-se à varanda de madeira, rodeada por um corrimão e situada geralmente a sul ou a nascente. É o espaço característico da casa que está a desaparecer nas novas construções. Os beirais muito salientes, interiormente forrados com tábuas, são apoiados em pilares de madeira, espaçados. Há os balaústres de pedra trabalhada, ou simplesmente lisos. 05-03-2010 9 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
10. A porta da entrada dava para a cozinha. Tinha mais um postigo (abertura móvel, na parte superior da porta para deixar sair o fumo e evitar a entrada do frio).A cozinha é o aposento maior e principal da casa. A lareira é rodeada de grandes escanos de castanho, que lhes dão o aconchego e bem-estar, à volta do lume. 05-03-2010 10 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
11. As janelas eram encaixadas com o “espigão” na parede, seguras com a tranca, e com um banco de pedra no interior para as pessoas se sentarem às janelas, e exterior para se colocar o caco do manjerico. O alçapão facilitava o acesso aos baixos da casa, sem sair à rua, ou era a entrada da tulha dos cereais. 05-03-2010 11 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
12. Actualmente as casas transmontanas nada têm a ver com a sua história e tradição, são das mais modernas, que existe em Portugal quer a nível de conforto e habitabilidade quer em materiais de construção. Sendo uma região do país muito frio de Inverno e muito quente de Verão, tem que se ter um certo cuidado na sua construção e com o meio ambiente. 05-03-2010 12 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C
13. A Arquitectura Arte ou técnica de projectar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano, tendo em vista o conforto humano, a realidade social e o sentido plástico da época em que se vive. Uma das artes mais antigas. Escritos medievais são ilustrados com Deus segurando compasso e esquadro, uma alusão ao arquitecto do universo. Alvará de construção Documento emitido pela autoridade municipal onde a construção está localizada, que licencia a execução da obra. AndaimePlataforma usada para alcançar pavimentos superiores das construções. AlicerceConjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipo de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que é composta por elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. B BetãoMistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções predefinidas, que forma uma massa compacta e endurece com o tempo. BarrotePequena peça de madeira, chumbada com massa na laje, que permite fixar o piso de tábua. Tem de 3 a 5 centímetros de comprimento e de 2.5 a 3.5 centímetros de altura. C Cal Material indispensável à preparação das argamassas. É obtida a partir do aquecimento da pedra calcária a temperaturas próximas dos 1000 graus Celsius, processo que resulta no aparecimento do monóxido de cálcio (CaO) e ganha o nome de cal virgem. Canalizador Profissional que executa o projecto hidráulico do engenheiro. Carpinteiro Profissional que trabalha o madeiramento de uma obra. CimentoAglomerante obtido a partir da cozedura de calcários naturais ou artificiais. Misturado com água, forma um composto que endurece em contacto com o ar. É usado com a cal e a areia na composição das argamassas. O cimento de uso mais frequente hoje é o Portland, cujas características principais são a resistência e a solidificação em tempo curto. Desenvolvido em 1824, por um fabricante inglês de cal, ganhou esse nome porque a sua coloração era semelhante à da terra de Portland. Outros tipos surgem na mistura desse cimento com diversos compostos ou elementos, como o cimento com pó de mármore, que dá uma cor esbranquiçada ao material. D Drenagem Acto de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas ou fossos, com ou sem utilização de motores como apoio ao escoamento. E EdificaçãoÉ a actividade ou o resultado da construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de um imóvel destinado a utilização humana, bem como de qualquer outra construção que se incorpore no solo com carácter de permanência. Empreitada Um ou mais profissionais contratados para executar qualquer tipo de obra ou serviço. Engenharia CivilRamo da engenharia que projecta e executa obras como edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, entre outras. Engenheiro Civil Faz os cálculos dos elementos da estrutura da obra, tais como fundações, vigas, pilares e lajes, entre outros. 05-03-2010 13 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C MINI DICIONÁRIO
14. Sendo a Habitação uma das necessidades básicas que toda a população procura satisfazer, é considerada uma necessidade social elementar na maioria das sociedades. As suas características físicas, em especial o material de construção e o acesso a serviços básicos, são indicadores do nível de vida dos agregados familiares. Por sua vez as características do parque habitacional de uma sociedade são um indicador do nível de desenvolvimento sócio económico de uma região ou País. 05-03-2010 14 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C CONCLUSÃO
15. http://quadrantesul.com/wp-content/uploads/2009/04/arquitectura1.jpg 14-01-2010 http://fotos.sapo.pt/2WSGJqFwogwUYGITECdV/340x255 26-01-2010 http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=187693 14-01-2010 http://www.mogadouro.pt/site/content/view/18/69/lang,pt/ 14-01-2010 http://pt.anuncioo.com/viewpaphoto-1780290-vendo-excelente-moradia 26-01-2010 http://2.bp.blogspot.com/_5CIQzjIR7Nw/Sg7vr58SA_I/AAAAAAAAEQI/JLDmQlujAIQ/s400/SAAL+Bou%C3%A7as+SIZA.jpg12-02-2010 05-03-2010 15 AFONSO DOS SANTOS PINO EFA C PESQUISA NA WEB