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M O N T E S C L A R O S , a g o s t o 2 0 1 5
O JORNAL DE MONTES CLAROS ANO VII - Nº 29
regional 13
10Cidade
A Faculdades Vale do Gorutuba foi
condenada a indenizar o professor
Anelito de Oliveira em quase meio
milhão.
Ele foi demitido sumariamente,
depoisdeaFavagalcançarconceito
máximojuntoao
MEC, utilizando-se da formação
cientifica do profissional, que
t a m b é m n ã o r e c e b e u a
remuneraçãoaquetinhadireito.
13Regional
Vanilson Almeida, diretor da FAVAG
Cidadania 7
Julho foi marcado pela
realização do II Forum
Sociocultural de Montes
Claros, com a proposta de
pensarumanovaformade
pensaracidade
Fórum discutiu
alternativas para
a cidade
Prefeitos abusam do dinheiro público e mandam a conta para o Governo Federal
DESVIO MILIONÁRIO
Calote da FavagCalote da Favag
Por Dilma e pelo PT
Lula volta a Montes Claros, terra da sua primeira
mulher, dia 27 de agosto. A visita faz parte do
esforço do ex-presidente para melhorar imagem
do governo e do partido.
CassaçãodeRuyeRaquel
O embora prefeito é acusado
de desviar R$ 20 milhões em
repasses de hospitais da
c i d a d e , e m a ç ã o d e
improbidade administrativa
movida pelo Ministério
Público Federal.
Na ação, o MPF afirma que o
objetivo era beneficiar seu
hospital, estrangulando os
“concorrentes”.
Fantasma
exorcizado
Só depois que
o caso foi
denunciado o
vereador Fábio
Neves (PROS) pediu
ao deputado federal
Weliton Prado (PT) a
exoneração da
mulher do cargo de
assessora
parlamentar.
Acusada de ser
“fantasma”, resta
saber se ela vai
devolver os R$ 48
mil recebidos
indevidamente.
10Cotidiano
TRE tem “provas robustas”, respaldadas por vasto material,
para decretar a cassação dos mandatos do por enquanto
prefeito e de sua mulher, Raquel Muniz, por abuso de poder
econômico nas eleições de 2014.
O
Política
Micaelly Pinheiro é o presente desta edição
aos leitores.
Bonita e sedutora, é o tipo de gata que não
faz nenhum esforço para se impor. E não é só
pela beleza, como você poderá conferir.
Delicada
sedução
9
Política 3
2OPINIÃO
CARTA AO LEITOR
Direto ao ponto
Chegamos à edição 29 em um
momento especialmente grave
na cena montes-clarense. No
ano que antecede as eleições
municipais não se observa, de
nenhuma parte, qualquer
movimento que sinalize
alternativa ao que está ai. Há
uma anestesia geral - dos
atores políticos, passando
pelas entidades de classe,
movimentos sociais e, claro,
desaguando na população.
O prefeito atual conseguiu a
proeza, com competência, é
b o m q u e s e d i g a , d e
desmobilizar geral. Não há e
nunca houve oposição à sua
administração. Oposição aqui
entendida como a forma de se
insurgir contra o modus
operandi que Muniz imprimiu à
sua gestão, que claramente
traz prejuízos a Montes Claros
e que, por si só, deveria ser
m o t i v o d e i n s a t i s f a ç ã o
manifestada.
O Daqui não fará oposição
personalista, ainda que o
prefeito seja personalista. Mas,
não vai hesitar em continuar
defendendo outro modelo para
a cidade, mesmo sabendo que
esse novo paradigma ainda
carece de construção e que
não haja, pelo menos por
enquanto, ninguém que possa
encarná-lo.
Por isso, nessa nova fase, o
jornal radicalizará sua linha
editorial calcada na autonomia
e no desapego a interesses de
pessoas ou grupos que
almejem tão somente substituir
o s q u e e s t ã o a i e d a r
p r o s s e g u i m e n t o a o
d e sco mp ro mi sso co m a
cidade, ao processo de
c o r r u p ç ã o e à f a l t a d e
democracia. Aliás, foi para lutar
contra tudo isso que o jornal
surgiu, em 2009. O perfil do
Daqui é progressista, voltado
p a r a a s d e m a n d a s d a
população.
WALDO FERREIRA
Editor
E X P E D I E N T E
30829888
Editor Geral: Waldo Ferreira MTb 259
waldoferreiraf@gmail.com - (38) 9967 3932
Diretor: Luís Carlos Gusmão
luiscarlosgusmao@gmail.com - (38) 9963 0718
Tiragem: 5.000 EXEMPLARES
Dúvidas e Sugestões: daqui.jornal@gmail.com
CLEMENTE DIAS SOARES JÚNIOR - ME
CNPJ: 17.415.917/50 - NSC. ESTADUAL 002083711.00-09
Rua Padre Teixeira, 153 - Montes Claros - MG
PorUchoRibeiro-8/7/2014
-Mário,acorde!Temgentemexendonaporta!
- Maria, a esta hora da manhã, deve ser ladrão. É
melhorficarmosquietos.
-Mário,levanteevailáver.
- Há gente pelos jardins e dois carros parados na
porta.
-Será,Mário?
- É, vieram me pegar. Estão à paisana e não
conheçoninguém.
Eram quatro horas da manhã quando tocaram
insistentemente a campainha da nossa casa na
rua Luiz Pires, 80.Meu Pai foi até a sala, abriu a
portaedisse:-Poisnão?
Um deles perguntou: - É aqui que mora dr. Mário
Ribeiro?
Marão, querendo se safar, respondeu: - Não, aqui
moraMáriodaSilveira,
sinto muito! E tentou fechar a porta, quando um
paramilitarcolocouopéàfrente,impedindo.
Entraram, seguiram-no até o quarto para se vestir
e determinaram que ele os acompanhasse
imediatamente.
Minha mãe assustou-se com as duas armas
apontadas para ela, exigiu que eles se retirassem
paraquepudessetrocarderoupa.
Papai, desorientado, procurou atrapalhadamente
tranquilizá-la: - Não se preocupe, Maria, vou
atenderumclienteevoltojá!
Ao se despedir, com u m b e i j o , M a r ã o
cochichou:-ChamelogooGeorgino.
Deitado na cama, assisti, pela porta aberta,
àquele trança-trança de homens desconhecidos e
armados dentro da minha casa. Rodopiaram por
todos os cantos, foram até a biblioteca, pegaram
os livros de capas vermelhas e mais o reles livro
“EueaChina”.
Toda a movimentação para levar meu Pai não
duroucincominutos.
Mamãe ligou para o Cel. Georgino, que chegou
em seguida. Contou mal-mal o acontecido e ele
saiu com uma maleta com algumas peças de
roupas para serem entregues a Papai, caso ainda
oencontrassepelacidade.
Soube, depois, que o Georgino se encontrou com
Marão no posto de gasolina ao lado do Batalhão.
Ele estava numa Kombi com mais três detidos,
salvo engano, o seu compadre Laert Ladeia
David, dono da Gráfica Orion, Porfírio Comunista
eodr.Clóvis,médicodoSãoLucas.
O Coronel apresentou suas patentes, entregou a
maletaepediutodaatençãoparacomomeuPai:-
Independente de sua posição política, de ter sido
cassado e de ter perdido seus direitos políticos,
posso lhes assegurar que Mário é um homem de
bem.
No clarear do dia, tio Otávio chegou nervoso lá em
casa com vovó Fininha.Andavaaoredordamesa,
fumava um cigarro atrás do outro e aconselhava
altocomsuafalaembaralhada:
-MariaJacy,osmeninosnãodevemiraocolégio.
-VamosligarparaGenival.
-VocêjáfaloucomMárciodeCastroeSilva?
Quandoosmeusirmãoseirmãsacordaramparair
à escola, Mamãe nos reuniu e explicou: - Hoje de
madrugada, uns homens estiveram aqui e
prenderam o seu Pai. Ele não fez nada de errado!
Trata-se de perseguição política, porque ele
pensa diferente do governo. Nós vivemos numa
ditaduraequempensadiferenteéperseguido.
- Tio Otávio acha que vocês não devem ir ao
colégio para não ficarem constrangidos. Mas
vocês irão à escola, de cabeça erguida e peito
estufado.CommuitoorgulhodoseuPai.
-Pat,hojeànoitevocêtemapresentaçãodeBallet
no Imaculada e nós todos vamos estar
presentes. Você vai ser a bailarina mais bela e a
quevaidançarmaisbonito,viu?
Fui para o Colégio São José todo empinado,
calado e introspectivo, à espera de uma
sabatinaporpartedosgarotos.
Entrei e fui direto para a minha carteira, não
fiquei pelos corredores brincando com os
colegas.Fingiqueterminavaodeverdecasa.
Aula iniciada, percebi que ninguém sabia de
nada. Eu, preparado para o que desse e viesse,
e meus colegas, agindo normalmente, nem me
olharamdiferente.MeuPaihaviasidopresoàs4
horas da manhã, a notícia ainda não tinha se
espalhadopelacidade.
No recreio, fiquei na minha, quieto, reservado, à
espera de alguma gozação ou provocação.
Mas, nada. Quase no final do recreio, meu
amigoWallenchegoupertodemimeperguntou:
-Seupaifoipreso?
Eu, de pronto, já preparado por minha mãe,
respondi,napinta,comoqueixolevantado:
-Foi,porquê?
-Não,nadanão.
Marão perdeu os seus direitos políticos em julho
de 1969. Estávamos no sítio Tira-Teima, quando
ele ouviu pelo rádio o seu nome na lista dos
cassados pelo Conselho de Segurança Nacional.
Marquim, inocente, saiu alegremente gritando: -
Ô,osminino,falaramonomedePapainorádio!
Marão permaneceu calado, cabisbaixo, depois de
um tempo lamentou pela Famed: - Perdi minha
Escola!
Um par de meses depois era a Parada de 7 de
Setembro. As escolas públicas e privadas
aproveitavam a data cívica como vitrine para se
promoverem.Ameninadatodasealvoroçavapara
fazerbonitonodesfile.
Uns queriam participar da fanfarra, tocar tarol,
caixa clara, surdo, até mesmo corneta. Outros
decoravam suas bicicletas com pequenas
flâmulas e entrelaçavam os raios com papeis
crepom coloridos. Havia os pelotões dos
desportistas, dos troféus, dos estandartes e dos
envergonhadoseraivososbaixinhosdocolégio-a
indesejada e vaiada “rabada”, que marchava ao
som das batidas dos próprios pés. Os ensaios
eram quase diários. Por todos os cantos da
cidade,davaparaouvirasbandasseaprimorando
paranãosairdotomaopassarpelopalanque
dasautoridadesmilitaresemunicipais.
No Colégio São José havia um consultor militar,
creio que do Tiro de Guerra, por conta de
assessorar o nosso desfile. Ensinava com o maior
rigor como os alunos deveriam alinhar, marchar,
curvar, arrancar e não dispersar ou sair da ordem
estabelecida. Os ensaios duravam semanas, a
expectativa era imensa. A cidade inteira assistia
ascomemoraçõesdoSetedeSetembro.
Na véspera da parada, no ultimo horário de aula,
esse militar, juntamente com um subalterno do
colégio, retirou meus irmãos, Fred e Marquim, e
eu das salas de aula, levou-nos até a um canto e
sentenciou: - Amanhã, vocês três podem ficar em
casa, não é para se apresentarem para o desfile.
Estão dispensados desde já. Nem perguntamos o
porquê.
Foi duro ouvir aquilo, mas o pior foi que, no dia
seguinte, não pudemos assistir a alegre e
esperada parada, pois seríamos os únicos
meninos que não estariam na marcha e não
teríamos como explicar aquela antipatriótica
ausência. Passamos a manhã recolhidos, com os
sentidos voltados aos sons das fanfarras, dos
estampidos e no barulho unissonante das pisadas
firmes dos meninos. A nossa casa ficava a meio
quarteirão do rumoroso desfile e estávamos
enclausuradoseexcluídos
De volta à noite da prisão, Marão nos disse que a
viagemfoitragicômica.
Ele, no maior cagaço, fingia que tudo não passava
de um engano. Volta e meia, blefava para um dos
companheirospresosquechoramingava:-
Calma, meu velho, a esta hora Magalhães Pinto já
foi avisado. Vamos chegar no DOPS com a ordem
expressa de soltura. Vocês vão ver, à tarde já
estaremossoltos!
Quenada!Foicadeiamesmo.Canadura.
Ficaram lá uns dias, não sei quantos. Meu Pai nos
contou que não foi torturado fisicamente, mas que
tinha uns fidumaéguas que passavam o dia
fazendo terror com perguntas aos outros
carcereiros:
- O cara lá aguentou os choques ou se borrou
todo?
- O do pau de arara abriu o bico, alcaguetou os
outros?
O sempre solidário Genival Tourinho e tio Márcio
mobilizaram uns amigos, desafiaram uns
inimigos, encurralaram uns bunda-moles,
cutucaram uns omissos e, depois de mexerem
muitos pauzinhos, conseguiram tirar o velho da
cana.
Segundo eles, após se comprometerem e se
responsabilizarem pela custódia e soltura de
Marão,aconteceuomaisinusitado.Nadescidada
escada do DOPS, já na rua, com Mário Ribeiro
livreigualaumpassarinho,meuPaiparouedisse:
- Peraí um minuto, eu tenho que resolver um
probleminhaaqui.
Voltou-seeentroudenovonoprédiodoDOPS.
Genival e Tio Márcio esperaram um pouco para
entender aquela doideira e não vendo sentido
foram atrás de Marão. Percorreram as salas até
entrarem no gabinete do superintendente.
Depararam com Papai pedindo-lhe uma
autorização para comprar dinamite para a sua
pedreiraemMontesClaros.
O superintendente, possesso, sem entender
aquele pedido maluco, voltou-se para Genival e
perguntou: - Este cara é louco? Ele foi preso por
ser cassado, subversivo e comunista. Sei lá se
não é um terrorista, um guerrilheiro e quer di-na-
mi-te!Euvouésocareledenovonasgrades.
Genival, então, atalhou: - Que é isto, Doutor? Ele
está muito perturbado, insano, e quando fica
assim,ficairreverente,viraumzombador.
Desculpe! Desculpe! Ele está precisando é de
repouso,dedescanso.
Ao saírem de novo do prédio, tio Márcio deu-lhe
uma bronca: - Cê tá doido, Mário? Você está
querendocomprardinamitenoDOPS?
- Marcito, Marcito, minha pedreira está parada por
falta de dinamite e são estes fidumas que dão a
autorizaçãopraagentecomprarosexplosivos.
Já que estávamos aqui, não queria perder a
viagem.
Marão era desse jeito: prático e de um coração do
tamanhodomundo-perdoavatodomundo.
Vários anos depois, num final de tarde,
tomávamos umas no Bar e Restaurante Quintal,
em uma mesa com muitos amigos e notei que
Marão encontrava-se estranhamente calado. Ele
estava a observar um cara sentado sozinho numa
mesaapartada.
Passados uns minutos, ele levantou-se foi até o
sujeito e o convidou insistentemente para sentar à
nossamesa,apresentando-ofestivamente:
- Este é fulano. Ele foi o meu algoz lá do DOPS,
quandoeufiqueipresoemsessentaenove.
SESSENTA E NOVE
POLÍTICA3
DESVIOS NA SAÚDE
Secretários de saúde de Muniz são marionetes
Promotores relatam que o ainda prefeito “se vale do auxílio dos secretários municipais de saúde, que apenas referendam suas decisões”
Na ação de improbidade administrativa
proposta pelo Ministério Público Federal
(MPF) contra o ainda prefeito, pelo fato dele
estar, há cerca de dois anos e meio, retendo
verbas federais e estaduais destinadas a
serviços de saúde de alta e média
complexidade em hospitais da cidade, os
promotores atestam a falta de autonomia
dossecretáriosdesaúdedeMuniz.
“Rigorosamente todos os atores públicos e
privados envolvidos nas tratativas e no
impasse das retenções ilegais dos recursos
federaiseestaduaisdoSUSdestinadosaos
prestadores hospitalares, desde o início da
atual gestão municipal, foram categóricos
no sentido da completa ausência de
autonomia dos secretários de saúde, que
simplesmente acatam as ordens
impositivas do Prefeito Ruy Muniz", relata o
MPF.
Ele, a atual secretáriaAna Paula de Oliveira
Nascimento e o ex-ocupante da Pasta,
Geraldo Edson, são acusados de reter
indevidamente mais de 20 milhões de
recursos destinados à área da saúde, sem
apresentar, segundo a ação, qualquer
justificativa idônea para tais atos,
prejudicando, com isso, mais de 1,6 milhão
de pessoas e instaurando o caos na saúde
pública do Norte de Minas.Ainda de acordo
com o MPF, as condutas do prefeito e de
seus secretários tiveram reflexos em toda a
região, porque o município de Montes
Claros é pólo-referência para ações e
serviços de saúde de média e alta
complexidade da Macrorregião Norte, que é
integradapor86municípios.
“No entanto, desde que o atual prefeito Ruy
Muniz assumiu o poder público municipal,
sem qualquer respaldo em fatos ou na
legislação, sua administração vem retendo
ilegalmente verbas federais e estaduais do
SUS que deveriam ser encaminhadas aos
prestadores de serviços hospitalares
filantrópicos (Hospitais Aroldo Tourinho,
Dílson Godinho e Santa Casa de
Misericórdia) e público (Hospital
Universitário)”,denuncia.
Suspensos repasses estaduais e
federais
Comprovado o crime, finalmente, em 15 de
julho,foidecretadaasuspensãodorepasse
de verbas da saúde, federais e estaduais,
ao Fundo Municipal de Saúde de Montes
Claros a partir do dia 1º de setembro. "O
mais grave de toda essa situação é ver que
a maior parte desses recursos destinava-se
a ações e serviços de urgência e
emergência, potencializando, assim, risco
sanitárioàvidadaspessoas",afirmaoMPF.
O ato criminoso provocou nos hospitais
100% SUS e, portanto, que têm nesses
recursos públicos sua única fonte de
custeio, desabastecimento de insumos e
medicamentos, superlotação, aumento do
índice de infecção hospitalar, aumento dos
pedidos de desligamento de profissionais
da saúde, graves prejuízos aos pacientes
oncologia, nefrologia e cardiologia, que
necessitam de internação, entre eles,
adiamento das internações, ineficácia do
tratamento por falta de medicamentos e
materiais e cancelamento ou adiamento de
procedimentos cirúrgicos de pacientes
internados.
Para o MPF, além da condenação nas
sanções da Lei de Improbidade
Administrativa, os réus devem ser
condenados também por dano moral
coletivo, na medida em que seus atos
causaram prejuízos imensuráveis a mais de
1,6 milhão de pessoas, de 86 municípios,
num período que se estendeu por mais de
dois anos. Foi solicitada à Justiça Federal
que o ainda prefeito seja condenado ao
pagamento de indenização de R$ 15
milhões. Para os secretários, o pedido de
indenizaçãoédeR$1,5milhãocadaum.
Crimes foram para atender
interessepessoal
De acordo com a ação, o ainda prefeito
reteve as verbas para beneficiar seu
hospital “A real motivação dos abusos e
ilegalidades ora questionados consiste –
segundo provas e indícios constantes nos
autos – em estratégia do prefeito Ruy Muniz
para estrangular financeiramente os
hospitais locais, com o deliberado propósito
de inviabilizar sua existência e seu
funcionamento, para favorecer o recém-
inaugurado hospital de seu grupo
econômico (Hospital das Clínicas Dr. Mário
Ribeiro da Silveira, ou Ambar Saúde, de
naturezaprivadaefinslucrativos).
Muniz queria, segundo o MPF, assumir
valiosos procedimentos da alta e da média
complexidade do SUS, “pela cooptação dos
melhores profissionais de saúde, pela
polarização dos fornecedores de insumos,
etc". Entre as provas da tentativa de
prejudicar os hospitais “concorrentes” para
favorecer sua própria instituição hospitalar,
a ação relata uma ata da reunião de
mediação da SES/COSEMS, realizada no
dia8dejulho.
Na ocasião, Muniz, falando como prefeito
de Montes Claros, impôs as seguintes
condições para resolver o impasse da
saúde de Montes Claros: que fossem
“remanejados” cerca de R$ 2 milhões dos
hospitais locais para o Ambar Saúde; que a
União e o Estado de Minas Gerais
investissem mais R$ 2 milhões em recursos
novos na saúde da macrorregião, sendo
que este valor seria destinado
exclusivamente ao hospitalAmbar Saúde; e
que fossem retirados os procedimentos de
média complexidade dos hospitais Santa
Casa,AroldoTourinhoeDílsonGodinho.
Na mesma reunião, o prefeito teria
demonstrado agir como “gestor de fato” do
Ambar Saúde, ao dizer que este hospital
não manteria suas propostas de metas
físicas se não fossem atendidas suas
condições.
EXPLICA MAIS ESSA
MP estranha recursos envolvidos na compra da “Cidade Administrativa”
O por enquanto prefeito vai enfrentar
mais uma investigação do Ministério
Público, que quer saber se os
procedimentosparaa
compra do terreno onde está localizado
o prédio da Coteminas, para a
construção da Cidade Administrativa,
foramlegais.
A Curadoria do Patrimônio Público e da
Probidade Administrativa questiona o
valor total do empreendimento, R$ 80
milhões, e o fato de não ter havido
licitação. O imóvel foi adquirido por RS
48 milhões, aos quais serão acrescidos
maisR$20milhõesde
investimentos e outros RS 10 milhões
para montagem dos mobiliários e
equipamentos.
“A cifra bastante expressiva
recomendar o acompanhamento pelo
Ministério Público da lisura dos
pagamentosaseremfeitos,da
escolha dos respectivos fornecedores e
da coibição de desvio de finalidade em
quaisquer dessas compras”, explicou o
promotor
Felipe Caires. A apuração pretende coibir
superfaturamentos em compras,
direcionamento em licitação ou
favorecimento de agentes públicos ou
familiares, “numa cidade como Montes
Claros, carente de recursos na área de
saúdeeeducação”.
O promotor solicitou que a Prefeitura
encaminhe cópia de todo processo para
dispensa de licitação, inclusive com as
avaliações
imobiliárias e os estudos de viabilidade
econômica da transferência; editais de
licitações para compra dos mobiliários,
equipamentos e ainda da reforma da
unidade, assim como de possível venda
das áreas circunvizinhas, como
anunciadapelaPrefeitura.
Ele determinou que os servidores do
Ministério Público compareçam ao local e
façamoregistrofotográficodetodoo
imóvel.
Muniz, Josué Gomes da Silva, presidente do Grupo Coteminas; e o vice-prefeito
Zé Vicente (primeiro, à esquerda) seguram a “chave” da Cidade Administrativa
POLÍTICA 4
Já?
O governador Pimentel só 8 meses de
mandato e já há articulação para tungar sua
cadeira. O presidente do PSB e prefeito de
Belo Horizonte, Márcio Lacerda, anunciou em
Montes Claros a intenção de concorrer à
sucessãomineira,em2018.
Comoéqueé?
De quebra, Lacerda ainda teria convidado o
por enquanto prefeito de Montes Claros para
se filiar ao PSB.Aí é que as coisas não batem.
Primeiro, Muniz não deve ter informado a
Lacerdaqueeleprópriosonhasergovernador.
Segundo, o socialista esteve no encontro do
PPS, realizado na Câmara Municipal, dia 1º
agosto, e defendeu a fusão entre os dois
partidos. Uai, mas o PPS não é adversário do
porenquantoprefeito?
Semmáscara
A população deveria se mirar no exemplo do
Ministério Público Federal (MPF) e não cair na
lorota do ainda prefeito de Montes Claros. Na
ação por improbidade administrativa movida
pelo órgão contra Muniz, os promotores o
desmascaram quando dizem textuamente que
ele usa o pretexto de “combater a que estaria
ocorrendo nos hospitais" para justificar a
criminosa retenção de R$ 20 milhões em
repasses às instituições de saúde. O MPF
afirma que isso é para confundir a Justiça, os
órgãos de fiscalização e controle e a opinião
pública.
Distorçãodosfatos
Ainda de acordo com o MPF, um dos ardis de
Muniz é alegar que suas ações são para
combater o pagamento por serviços não
prestados, assim como obrigar os hospitais a
melhorarem suas estruturas físicas. “O MPF
argumenta que todo serviço prestado pelos
hospitais é previamente autorizado pela
própria Secretaria Municipal de Saúde e que o
município não possui qualquer gestão sobre
os recursos destinados a incrementos e
melhoriasnoshospitais”,contestaaação.
Ousadia
A própria Operação Desiderato, realizada em
junhodesteanopeloMPFePolíciaFederal,foi
usada pelo ainda prefeito para distorcer os
fatos. Ele alardeou que as prisões, buscas e
apreensões confirmariam as acusações dele
contra os prestadores hospitalares. O MPF
desmente Muniz, esclarecendo que nem ele
nemosoutrosacusados-AnaPaulaeGeraldo
Edson (ex-secretários de saúde) jamais
procuraram o Ministério Público Federal ou a
Polícia Federal para fazer qualquer denúncia
contra hospitais locais. Ainda segundo a ação
“...Os crimes envolveram, de um lado, a
indústriafarmacêuticaedeórtesesepróteses,
e, de outro, médicos que utilizam tais produtos
e equipamentos, não havendo provas do
envolvimentodiretodoshospitais”.
Caloteiro
O ex-collorido prefeito de Capitão Enéas,
César Emílio, diferentemente do seu
antecessor Reinaldo Teixeira, não sabe o que
é honrar compromissos. Para quem tem
telhadodevidro,precisamentenaComarcade
FranciscoSá,nãoéprudenteabusar.
Bode
O ainda prefeito de Montes Claros colocou um
“bode” na sala do servidor da Prefeitura ao
tornar lei um “reajuste” salarial que nem
mesmo recompõe as perdas da categoria no
período e retirar 3% que já haviam sido
incorporados ao salário. É questão de tempo
ele fazer o bode bater em retirada, ou seja,
retornar com o que já era direito do servidor,
paradarumadebonzinho.
Vale-tudo
Nunca foi tão fácil para um prefeito comprar
vereadores e, pior, nunca foi tão natural se
vender na Câmara Municipal de Montes
Claros. A moeda de troca é asfalto, motivo
pelo qual os vereadores da base são capazes
de tudo. Lamentavelmente, é preciso repetir:
pela corrupção e despreparo dos vereadores
para a função, com algumas exceções, essa é
apiorCâmaradahistória.
Série“DáDó”
É inquietante ver a situação do futebol em
Montes Claros, especialmente quando se
compara a cidade com outras, muito menos
importantes e localizadas em regiões mais
pobres. Há time de tudo quanto é lugar nas
Séries B e C do Campeonato Brasileiro. Já
Montes Claros não tem representante nem na
sérieD.
Dilema
Qual foi a intenção do sujeito que escolheu o
limite do cruzamento à frente para pintar as
faixas de pedestres?. O que o condutor deve
fazer quando já estiver cruzando a via e o
pedestre atravessar a rua? Parar no meio e
provocar uma batida ou prosseguir e atropelar
apessoa?
Àesquerda
Por falar nisso, há outras situações absurdas
no trânsito de Montes. Quem estiver, por
exemplo, seguindo no início da avenida
Norival Guilherme Vieira sentido Ibituruna e
resolver retornar para o centro terá que fazer
um passeio forçado pelo bairro para pegar o
caminho de volta, pois a próxima placa, em
frente à academia ao ar livre, proíbe voltar por
ali. Já na avenida Cula Mangabeira tem uma
placaqueinforma,deformaequivocada,queé
proibido virar à esquerda para quem segue
sentidocentro,poucoantesdaIgreja.
SóHD
A Band está sem sinal analógico há mais de
um mês em Montes Claros. Só acessa a
emissora quem tem aparelho com tecnologia
digital, mesmo assim sem a programação de
M i n a s . A a n t e n a a n a l ó g i c a é d e
responsabilidade da Prefeitura e não parece
haverinteresseemrestabelecerosinal.
E-mail: waldoferreiraf@gmail.com
Tel. (38) 99673932
TRE analisa cassação
de Ruy e Raquel Muniz
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais
(TRE-MG) continua investigando as
denúncias de abuso de poder contra o
prefeito de Montes Claros, do PRB, e a
esposa dele, a deputada federal, Raquel
Muniz(PSC).
A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas
Gerais (PRE-MG) ajuizou ação de
investigaçãojudicialeleitoral(AIJE)contraele
e sua mulher, eleita deputada federal nas
eleições de 2014. Também são investigados
os servidores públicos municipais Marcus
Felipe do Ó, Cícero Júlio Campos de Oliveira
eMariaJacquelinedeMatosSilva.
Segundo a ação, Raquel, na companhia do
marido, teria organizado um sistema de
favorecimento de sua candidatura a deputada
federal, com apoio de Marcus, Cícero e Maria
Jacqueline, em duas frentes principais de
atuação: concessão de gratificações a
servidores municipais e encaminhamento de
consultas e exames médicos de pacientes
oriundos de outros municípios sem
observânciadosprocedimentosadequados.
No caso das gratificações, o servidor Marcus
Felipe, lotado na Secretaria de Articulação
Política e Administração Regional do
município, era quem indicava os beneficiários
em troca da prestação de serviços na
campanha de Tânia Muniz. Suspeita-se que
maisde20servidoresforambeneficiados
comtalprática.
Para a PRE-MG, ficou evidente, a partir de
depoimentos colhidos em investigação
conduzida pelo Ministério Público Estadual,
que a candidata “cooptava servidores
públicos pagos com recursos do erário
municipal, oferecendo-lhes gratificações que
representariam acréscimo em suas
remunerações, também custeadas com as
verbas públicas de Montes Claros, para
trabalharem em prol de seus interesses
eleitoreiros particulares, incrementando,
assim,ocontingentedecaboseleitorais”.
Porém, o abuso de autoridade não se
restringiu a essa conduta. A ação relata que
ela, na condição de chefe de gabinete do
marido, colocou a estrutura administrativa do
Município de Montes Claros à disposição de
eleitores de localidades próximas, sempre
comointuitodeobterdividendoseleitorais.
Abuso de autoridade e de poder
políticocausou prejuízos financeiros à saúde
“A liberalidade feita com recursos públicos se
dava em reuniões com lideranças políticas da
região em que eram fechados acordos, cuja
contrapartida era a obtenção de apoio em prol
da candidatura de Raquel Muniz a deputada
federal nas eleições de 2014, pleito no qual se
sagrouvencedora”,afirmaaação.
A PRE-MG explica que a irregularidade
estava no fato de que tais pacientes só
poderiam ser atendidos pelo sistema de
saúde pública de Montes Claros caso seu
município de origem integrasse o Polo da
Microrregião de Montes Claros - composto
por 10 municípios: Bocaiúva, Claro dos
Poções, Engenheiro Navarro, Francisco
Dumont, Glaucilândia, Itacambira,
Guaraciama, Joaquim Felício, Juramento e
Olhos D'Agua -, e, ainda assim, apenas e tão
somente se fossem encaminhados
oficialmente pela secretaria de saúde de sua
localidadedeorigem.
Esse trâmite, no entanto, deixou de ser
observado em razão dos “acordos
costurados” pelo por enquanto prefeito e pela
candidatacomprefeitosdeoutrosmunicípios.
Foram encontrados, por exemplo, pacientes
atendidos em Montes Claros, mas
provenientes de locais como Japonvar e
Lontra, que pertencem a outros pólos
regionais. Para driblar a necessidade de
encaminhamento pelas respectivas
secretarias municipais, os servidores Marcus
Fellipe, Cícero e Maria Jacqueline cooptaram
médicos dos centros de saúde municipais,
q u e s u b s c r e v i a m o s p e d i d o s d e
encaminhamento para consultas e exames
especializados como se os pacientes
residissememMontesClaros.
A ação relata que Maria Jacqueline, “na
qualidade de chefe do Centro de Saúde do
Bairro Renascença, de seu turno, além de
determinar aos médicos sob seu comando
q u e a s s i n a s s e m o s p e d i d o s d e
encaminhamento sem que eles tivessem
empreendido qualquer contato com os
pacientes, frequentemente determinava o
atendimento de pacientes que dizia já terem
os exames marcados no sistema, a maioria
deles para o mesmo dia da assinatura nos
pedidos de encaminhamentos ou exames,
fato que causava desconforto aos
profissionais de saúde que lhe eram
subordinados”.
Para a Procuradoria Eleitoral, “o expediente
enganoso acabava por causar prejuízos não
só aos cofres de Montes Claros, que
deixavam de receber pelos serviços médicos
prestados a pacientes de outros locais, como
aos próprios munícipes de Montes Claros,
queseviampreteridosemseus
atendimentos em razão dos agendamentos
irregulares”.
Na verdade, ambos os expedientes utilizados
por Raquel Muniz configurariam, segundo a
PRE-MG, abuso de autoridade e de poder
político, com uso da máquina administrativa
em benefício de sua candidatura,
ressaltando-se que, mesmo após sua
desincompatibilização do cargo de chefe de
gabinete, a deputada eleita continuou a
aparecer em eventos públicos e outros atos
oficiaisaoladodomarido.
Se a ação for julgada procedente, Raquel
Muniz pode ter o registro ou diploma
cassados, ficando sujeita ainda à decretação
de sua inelegibilidade por oito anos, sanção
que pode alcançar também todos os demais
investigados, inclusive o atual prefeito de
MontesClaros.
De novo na mira da Justiça, casal
Muniz corre risco de cassação
Raquel Muniz teria se valido da estrutura da Prefeitura em prol de sua candidatura.
O por enquanto prefeito também pode ficar inelegível por 8 anos
Recusa de pagamento de ação trabalhista leva Justiça a determinar bloqueio de dinheiro do FIES da FAVAG
Medida pode causar prejuízo aos alunos da Faculdade Vale do Gorutuba
Diretor da FAVAG, Vanilson Almeida, brinca com a cara da Justiça e chega a usar alunos da
instituição, beneficiários do FIES, como escudo para não pagar indenização. E exercita seu
lado “bom vivant” na praia e em Londres.
Centenas de estudantes, beneficiários do
FIES nas chamadas Faculdades Vale do
Gorutuba – FAVAG, que tem sede na cidade
de Nova Porteirinha, ao lado de Janaúba,
estão ameaçados neste momento de ficar
sem professores e condições mínimas de
darcontinuidadeaosseuscursos.
O motivo é o bloqueio dos recursos do FIES
na conta da instituição na Caixa Econômica
Federal ordenado pelo Juiz Júlio Cangussu,
responsável pela Vara do Trabalho em
Montes Claros, em mais uma tentativa de
fazer com que a FAVAG pague indenização
devida ao Professor Doutor Anelito de
Oliveira.
Condenada em junho do ano passado, a
FAVAG vem se negando terminantemente a
efetuar o pagamento, valendo-se tanto de
recursos legais, os famosos embargos de
toda natureza, quanto de artimanhas
surpreendentes, como movimentar seus
ativos em contas bancárias de terceiros,
brincando,assim,comacaradajustiça.
A indenização de quase meio milhão visa
reparar parte de danos causados ao
ProfessorAnelito de Oliveira pela instituição
no período de fevereiro de 2008 a fevereiro
de2011,quandoaFAVAG, desobedecendo
convenção dos professores de escolas
particulares de MG, deixou de praticar
tabelaremuneratóriadevida.
Contratado como Professor-pesquisador,
comafinalidadedeorganizarecoordenador
o setor de publicações e projetos da
instituição, Anelito de Oliveira foi demitido
sumariamente em julho de 2011 depois de
contribuir, com sua formação científica e
excelente reputação, para que a FAVAG
alcançasse conceito máximo junto à
ComissãoavaliadoradoMEC.
MaisumaderrotadaFAVAG
OTribunal Regional doTrabalho (TRT) da 3ª
região impôs mais uma derrota à FAVAG no
dia12dejunhopassadoquandodecidiu,por
unanimidade, que Ação Rescisória movida
pela instituição contra o ProfessorAnelito de
Oliveiraéimprocedente.
A FAVAG lançou mão desse tipo de ação,
considerada “protelatória” por visar apenas
atrasar processos – e recusada por muitos
juízos, inclusive, por considerá-la incabível
na esfera trabalhista -, numa demonstração
claraderesistênciadescaradaàjustiça.
Assim como as faculdades de Ruy Muniz, o
ainda prefeito de Montes Claros, reunidas
sob o nome de Funorte e com estatuto de
filantropia, a FAVAG tem lesado seus
professores há vários anos, como se não
houvesseleitrabalhistanopaís.
Açãoéiniciativainédita
A ação trabalhista movida pelo Professor
Anelito de Oliveira contra a FAVAG vai além
da questão salarial, contendo também
caráter educativo, já que foi motivada por
uma questão de ordem moral: o uso
de sua titulação acadêmica pela instituição
paraobteraprovaçãodoMEC.
A prática tem sido comum no Brasil desde o
início deste novo século, quando, graças
aos incentivos do Governo Federal,
empresários de ramos diversos passaram a
investir na área de “venda de diploma
superior”.
Conforme denunciado pelo blog noticioso
Em cima da notícia, do jornalista Luís Carlos
Gusmão, em 22 de maio de 2013, a FAVAG,
como outras faculdades particulares, usou o
título de Doutor do Professor Anelito de
Oliveira para o MEC ver, demitindo-o em
seguida.Professor Anelito de Oliveira, já cansado de
aguardar o pagamento de indenização que
lhe é devida pela FAVAG, está disposto a
levar o caso ao CNJ e à OAB
Advogado Marcos Aurélio Soares tenta há
mais de dois anos, até agora em vão,
garantir pagamento de indenização devida
A FAVAG, famosa por investir alto em "pão
e circo", dribla e justiça e se recusa a pagar
indenização trabalhista
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A Polícia Militar se transformou
em um braço armado do prefeito
Ruy Muniz. A demonstração
cabal dessa intromissão surreal
de uma instituição voltada à
segurança pública no executivo
foi feita, de forma violenta, por
ocasião de manifestação dos
trabalhadores da Empresa
Municipal de Serviços, Obras e
Urbanização (Esurb), em abril.
Garis e funcionários de outros
setores faziam assembleia no
Pátio da empresa, localizada no
bairro Santa Rita, quando foram
violentamente reprimidos por
um aparato militar poucas vezes
visto na cidade. A ação,
totalmente desproporcional,
tinha como alvo principal
servidores da limpeza urbana,
ameaçados ostensivamente
com armas e muita truculência
por policiais que, embora na
ativa, recebiam ordens de
oficiais reformados, vários deles
exercendo cargos na Prefeitura.
Q u e m v i u a q u a n t i d a d e
inacreditável de PM´s e viaturas
chegando ao local imaginou
a l g o d e g r a n d e m o n t a .
Quarteirões em torno da Esurb
foram fechados e utilizados
pelotões de choque e o GATE.
Em dado momento, para
pressionar os trabalhadores a
saírem da empresa, a PM
a m e a ç o u c o m e ç a r u m
bombardeio com balas de
borracha.
Um policial avisou, em tom de
ameaça: “Atenção, coronel
Franklin mandou entrar”. O
oficial em questão é Franklin de
Paula Silveira, secretário
municipal de Desenvolvimento
Social. Ou seja, o local foi
i n v a d i d o p o r o r d e m d a
Prefeitura, uma vez que os
policiais obedeciam ordem de
a l g u é m n a c o n d i ç ã o d e
secretário. Como policial
reformado Silveira não tem
legitimidade para comandar
nenhuma operação militar.
Só não houve confronto, com
consequências desastrosas,
porque os trabalhadores
decidiram deixar o local, onde
realizavam ato ordeiro e
pacífico. Eles protestavam
contra a decisão do prefeito de
s u b s t i t u i r s e r v i d o r e s
concursados por contratados no
serviço de coleta de lixo.
Entre os oficiais reformados que
ocupam cargos na Prefeitura,
além do coronel Franklin de
Paula Silveira - salário de R$
11.580,52 -, estão o capitão PM
José Pedro de Oliveira, lotado
como adjunto na Secretaria de
Prevenção à Corrupção e
Informações Estratégicas
(salário de R$ 9.264,08); e o
major Valter Nunes Peixoto,
diretor da Secretaria de
desenvolvimento social do
município (R$ 6.137,08). Vários
outros ex-policiais foram
contratados pelo prefeito, que
m o n t o u u m “ s e t o r d e
inteligência” na administração.
www.emcimadanoticia.com - luiscarlosgusmao@gmail.com
Luís Carlos Gusmão
Ação truculenta da PM tem dedo de Ruy Muniz
Aparato de guerra foi enviado à Esurb para reprimir trabalhadores
Policiais armados para “guerra” contra garis:
ação patética foi comandada por assessores do prefeito
Eleições2016
Quem será candidato a prefeito em Montes Claros no ano
que vem? Até agora, apenas dois nomes estão no páreo:
Ruy Muniz e Humberto Souto. Os demais ainda é uma
incógnita,senãovejamos:
JairoAtaide
Há quem diga que o ex-prefeito Jairo Ataíde (que desviou
dinheiro público para promoção pessoal, e por isso foi
condenado pelo Supremo Tribunal Federal a dois anos de
prisão e só não cumpriu a pena porque o crime prescreveu,
porquenãoédoPT),sóserácandidatosereceberordem de
Ruy, para tirar votos de Humberto Souto. Neste caso, o
coronel não, mamãe”, segundo Paulo Cason, estaria
fazendocontinênciaparaogeneraldo3ºandar.
PauloGuedes
Nesse mesmo caminho encontra-se Paulo Guedes. Ele só
se arriscaria a concorrer a cadeira de prefeito se tivesse a
certeza da aquiescência do Governo do Estado. Fernando
Pimentel, por sua vez, cruzaria os braços por causa do
PMDB, partido que apoia integralmente a atual gestão. Sem
contar que o vice de Ruy Muniz, Zé Vicente (e sua gente)
tambémépeemedebista.Portanto...
FedelhoLeite
O filho do escorraçado ex-prefeito Tadeu Leite, que ficou até
foragido por causa da roubalheira na sua última gestão, vive
ensaiando candidatura própria, mas é refém de Ruy Muniz,
que segundo as más línguas jogou e continua jogando
debaixo do tapete todas as denúncias de corrupção da
gestãodoseuantecessor.
Eledenovo
Caso Paulo Guedes desista de disputar a Prefeitura de
Montes claros muita gente aposta numa dobradinha entre
PMDB e PT, com o filho de Tadeu Leite sendo o candidato a
prefeito e o PT indicando o vice. E eu não duvido, já que o
partido de Dilma nesta cidade foi e continua sendo refém de
Tadeu, mesmo depois de comprovada a ladroagem na sua
últimaadministração.
AthosAvelino
O ex-prefeitoAthosAvelino ainda não se posicionou se será
ou não candidato, mesmo estando livre judicialmente para
concorrer a qualquer cargo eletivo. Tudo indica que ele
abrirámãodadisputaparaapoiarHumbertoSouto.
Copasa
O motivo da insanidade de Ruy Muniz ao romper a
concessão de serviços da Copasa pode ser viabilizar
milhões em cifras não contabilizadas, já que o filho de Tião
Medonha (e não de Mário Ribeiro, como ele queria), é um
mestre na arte de dar calotes. Nem precisa citar os vários
exemplos. Padre Murta, que teve seu colégio usurpado e
acaboumorrendodedesgosto,éumdeles.
Pingon’água
Para facilitar a expulsão da Copasa de Montes Claros e
entregar os serviços de água e esgoto a outras empresas
controladasporele,ogolpistadoBancodoBrasilcontratouo
advogado Odorico Mesquita Neto para ser o coordenador da
Agência Municipal de Água e Saneamento Básico e
ResíduosSólidos.
Tráficodeinfluência?
A contratação de Mesquita para coordenar a tal Amasbe
talvez não seja somente por causa dos seus cabelos
grisalhos, mas sim por ser parente e aderente do
coordenador do departamento operacional regional norte da
Copasa, Daniel Antunes, o que facilitaria as coisas. Da
mesmaformaqueToninhodaCowansemprefoiaproveitado
por Tadeu e continua sendo por Ruy Muniz. Ninguém
acredita nesta história de competência ou indicação do seu
partido, o PDT. Ser sogro do delegado da Polícia Federal em
Montes Claros, Marcelo de Freitas, abre as portas com mais
facilidade.
PoliticagemnoSAMU
Os servidores do Samu fizeram recentemente uma
manifestação em frente ao prédio do Consórcio
Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de
Minas (CISRUN), pedindo reajuste salarial e realização de
um concurso público. A categoria reclamou do
sucateamento da frota e protestou contra os “fantasmas
marajás”, que entraram pela janela do fundo e que são
acobertados pelo atual dirigente do órgão,entre eles o ex-
genrodo“cheiroso”.
Mandatosfrustrados
A inércia da maioria dos atuais prefeitos no Norte de Minas
vem animando seus antecessores. A possiblidade de a
maioria voltar a governar suas cidades é cada dia mais real.
Um dos mais entusiasmado é o ex-petista prefeito de
Salinas, José Prates, por causa do desgaste do atual gestor,
que não vem honrando seus compromissos. Esta
incompetência do alcaide salinense, aliada com sua mania
de não garantir a palavra, também vem prejudicando a
administração do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência.
Umpesoeduasmedidas
Sinval Leite, ex-prefeito de Claro dos Poções, foi condenado
por improbidade administrativa e está inelegível. Enquanto
isso, Tadeu Leite, ex-prefeito de Montes Claros. continua
impune, mesmo tendo sido condenado, também por
improbidade administrativa, pelo TJMG, juntamente com
seu filho, por causa de um repasse irregular no valor de R$
330 mil a um time de vôlei da cidade. Na época, Tadeuzinho
fazia parte da direção da equipe e estava em campanha
eleitoral.ElesforamdenunciadospeloDaqui.
Foragido
Tadeu Leite continua escorraçado, desde o dia que teve sua
prisão preventiva decretada pela juíza da comarca de
Pirapora, Arlete Aparecida da Silva Coura. Dizem que ele
está morando em Miami, nos Estados Unidos. Mas se a
justiça desejasse, ele seria preso mesmo estando morando
nocafundódojudas.
ComarcadePirapora
A PF, juntamente com o MP, só recorreram a juíza de
Pirapora depois que acionaram vários juízes de Montes
Claros, sem êxito. Eles deixaram de expedir mandados de
prisão contra Tadeu Leite devido à proximidade com ele. Os
meritíssimos alegaram suspeição, por causa da amizade e
compadriocomoex-prefeito.
Probidade
Quem vem sendo exceções nesse quesito retidão no rincão
norte-mineiro, administrando seus municípios com
probidade, são os prefeitos Joel Ferreira Lima e Vinicius
VersianidePaula,deIbiracatuePatis,respetivamente.
Coxinhasnarua
Meia dúzia de gatos pingados foram pra rua protestar contra
a corrupção. Nada demais. Aliás, mais do que justo em um
país democrático. Duro é enxergar alguns personagens
empunhando a bandeira da ética e da moralidade,
comandados pela turma de Tadeu e Ruy. Sem falar nos
aristocratas da falida sociedade rural e dos retrógrados da
maçonaria.Éaquelahistória,opovopedeofimdacorrupção
mas continua votando em ladrão. Darcy Ribeiro estava
coberto de razão quando afirmava que “nós temos uma das
elites mais opulentas, antissociais e conservadoras do
mundo”.
Fui...
Vou parar por aqui, senão a justiça me condena de novo, por
falaraverdade.
Tribunal de Contas condena Muniz por má gestão
SAÚDE 7
Está correndo o prazo de 10 dias que o
TribunaldeContasdoEstado(TCE)deu
aoporenquantoprefeitoparaelecorrigir
as distorções no chamamento público
da área de saúde, que credencia os
hospitais. A multa pelo descumprimento
dadecisãoédeR$1mil/dia.
É o quinto flanco de reação a Muniz. No
dia 2 de junho a Justiça de Montes
Claros suspendeu o chamamento
público. Em 15 de julho o Estado
decretou a intervenção na gestão de
saúde. No dia 22 o Ministério Público
Federal entrou com ação de
improbidade administrativa e
indenização contra ele, pedindo R$ 18
milhões. Em 4 de agosto o TCE mandou
multá-lo.
Por fim, o Conselho Estadual de Saúde,
durante inspeção a Montes Claros,
determinou que o prefeito tem de
cumprir a decisão do Conselho
Municipal de Saúde e pagar aos
hospitais os recursos liberados pela
União.
É a segunda vez que a Prefeitura é
intimada a adotar as providências legais
necessárias. A Santa Casa acionou o
TCMG, com o argumento de que o
chamamento público afrontava a
princípios como o da isonomia e
inviabilidadedocredenciamentoaocriar
direito de preferência entre os
p a r t i c i p a n t e s , n ã o o b s e r v a r
peculiaridades legais, estabelecer
contratação por valor indeterminado e
não conter dados para confecção do
plano operativo anual, considerado
requisitodehabilitação.
No dia 17 de abril, o TCE deu prazo de
30 dias para que o prefeito tomasse as
providências ao exato cumprimento da
lei, antes da assinatura dos contratos,
sob pena de sustação e multa de 100%
dosprejuízosapurados.
Ao dar continuidade ao procedimento
licitatório com ilegalidades, o gestor
descumpriu a decisão do relator e
motivouaaplicaçãodamulta.
Irregularidades na saúde rende nova ação contra o atual prefeito
NO FOCO
Cerco se aperta em torno de Muniz, suspeito de irregularidades na gestão da saúde
Roberto e Kojak levantam suspeitas sobre a aplicação de recursos no HC
Meio-irmão do ainda prefeito, Ucho Ribeiro esquece as “querelas” familiares, durante
inauguração do HC, que tem o nome do pai, o ex-prefeito Mário Ribeiro
O Conselho Municipal de Saúde aprovou, em
caráter extraordinário, o pedido de
informações sobre o valor que a Prefeitura de
Montes Claros aplicou no Hospital das
Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, ligado ao
Grupo Soebras/Funorte, que é vinculado ao
aindaprefeito
A aplicação de recursos no Hospital das
Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, por parte da
Prefeitura, é foco de suspeitas do Conselho
Municipal de Saúde, que aprovou em caráter
extraordinário pedido de informações sobre o
valor destinado. O HC é ligado ao Grupo
Soebras/Funorte, vinculado ao ainda
prefeito.OpedidofoiapresentadoporRoberto
Coelho, representante dos trabalhadores, e
reforçado pelo conselheiro José Geraldo
Kojak, representante dos usuários do Sistema
ÚnicodeSaúde.
O pedido de informações foi para ser
encaminhadaàprestaçãodecontasdoquese
aplicou em todos os prestadores de serviços
da área de saúde em Montes Claros e os
conselheiros frisaram com ênfase o Hospital
das Clínicas. A proposta foi aprovada por
unanimidade pelo Conselho Municipal, em
sessão presidida pelo secretário-adjunto de
Saúde,DaniloNarciso.
O conselheiro Roberto Coelho pediu o
detalhamento dos dados de valores
repassados em 2013, 2014 e até agora em
2015, pois alega que não se faz mais a
prestação de contas onde é aplicada a verba
do SUS em Montes Claros. José Geraldo
Kojak alega que a Secretaria Municipal de
Saúde se queixa de mudança no sistema de
prestação de contas, que agora passou a ser
bimestral e que a contabilidade estava com
dificuldades de prestar as informações. Na
sua concepção, há necessidade de Montes
Claros ter conta específica vinculada a
Secretaria de Saúde, para os recursos do
Fundo Municipal, como ocorre em Uberlândia,
Uberaba,Betimeoutrascidades.
Ele salienta ainda que em Montes Claros, o
prefeito e o tesoureiro da Prefeitura é que
assinam os cheques e a prestação de contas
do Fundo Municipal de Saúde, quando em
outras cidades é o secretário de saúde e o
tesoureiro da secretaria. Kojak explicou que
desde o ano passado tem cobrado da
Secretaria Municipal de Saúde a prestação de
contassobreaaplicaçãodosrecursosdoSUS
na Âmbar, razão social do hospital vinculado a
Soebras/Funorte, mas nenhum dos pedidos
foiacatado.
Ainda na reunião, os conselheiros aprovaram
o relatório da 7ª Conferência Municipal de
Saúde, realizada de 7 a 9 de julho, quando
saiu uma moção de recomendação proposta
peloconselheiromunicipalJoaquimFrancisco
para manutenção da Gestão Plena da Saúde
com a Secretaria Municipal de Saúde,
acompanhado e fiscalizado pelo Conselho
Municipal de Saúde, reafirmando a Carta de
Montes Claros, de fevereiro de 1985, que
recomenda a descentralização dos serviços
de saúde. No relatório, a moção tinha
assinaturas de 46 delegados, quando o
mínimo necessário era de 60. Na recontagem,
ontem à tarde, ficou constatada 80
assinaturas,emquatrofolhas.
Conselho assume sua autonomia e pede explicações ao embora prefeito
semretoquesSocial8
Um príncipe próximo ao
seu palácio: “os sonhos
movem o mundo”.
Candomblé
A apresentação intitulada “Candomblé”, do Grupo
Fitas, merece mais que aplausos: é um resgate da
nossacultura.Éumaverdadeiraauladehistória.
Convênio
No dia 11 de julho a Bansol (Associação Cristã Banco da
Solidariedade) assinou convênio com Fundação Pro-
vida, na cidade de Pará de Minas, para aquisição de
recursos para implementação da Fazenda da
Solidariedade São Francisco de Assis, situada próxima
à rodovia MG 308 (que liga Montes Claros a Juramento)
na comunidade de Riacho do Fogo, município de
Montes Claros. A Bansol atua na elaboração de
projetos voltados para a sustentabilidade e desenvolve
atividades sociais e de erradicação da pobreza,
especialmente na criação de oportunidades de trabalho
e de geração de renda familiar. O recurso originado do
convênio citado deverá ser liberado até o final do
primeiro semestre de 2016. O professor Antonino
Miranda representou o Bansol durante a assinatura do
convênio.
Água
Moradores da comunidade de Lagoinha e adjacências se reúnem
para discussão sobre abastecimento de água da população. O
abastecimento tem sido um problema recorrente nas
comunidadesrurais.
Açãonazonarural
Equipe do gabinete do vereador Eduardo Madureira durante
a solenidade de posse da diretoria da associação
comunitáriadacomunidadedeEspigãodeCima.
Vereador fazendo dupla com Edilésio
Gonçalves. Boa musica e
boa performance dos músicos.
Lixo na zona rural
Um dos problemas que as comunidades rurais do município de
Montes Claros vem enfrentando é o lixo sintético. Há denúncias
de que tanto moradores das comunidades como e pessoas
residentes na área urbana costumam jogar lixo sintético,
especialmente, garrafas pet e sacos e sacolas de plástico no
matopróximoàsestradas.
Folclore
Palestra sobre musicalidade e folclore, promovida pelo Grupo
Cordão de Ouro de Montes Claros, ministrada pela professora
Emília Bianchardi de Salvador-BA. Na foto, modelo ancestral
doberimbau.
Iniciação
Quem começa cedo na capoeira jamais terá preconceito
contra essa arte que nossos ancestrais africanos nos
legaram.
PMDRS
AComissãoencarregadadeelaboraçãodoPlanoMunicipalde
Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS), do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)
vemfazendoreuniõesitinerantesnascomunidadesruraispara
o diagnóstico que norteará a elaboração do Plano. Na foto,
reuniãonacomunidadedeAbóboras.
Liderança
José Gerci é trabalhador rural e
liderança de peso na comunidade
de Abóboras. É respeitado pela
sua postura de homem honesto e
trabalhador.
OMestre
O mecânico Geraldo Tadeu Reis, o Mestre
Tadeu, mestre de capoeira e líder do Grupo
Arundê Capoeira, foi homenageado na
Assembleia Legislativa de Minas Gerais como
destaque em trabalhos sociais em Montes
Claros no final de 2014.
Parabéns ao Mestre e ao seu grupo!
O trânsito de Janaúba oferece cenas pitorescas. Nossa
câmera captou esta cena que fala do trânsito em si, do clima,
doscostumes,etc.
Formatura
MestreSuassunaconferindoagraduação
deprofessoraosentãoinstrutoresToneLu.
João Figueiredo
Montes Claros, setembro de 2014
09
A delicada sensualidade de
MicaellyModelo desde os 13 anos, seu book é generoso: desfiles, concursos – Musa do Funorte, Miss Turismo, Girl da Cidade,
Miss AABB, classificada no concurso Musa do Brasileirão, representando o Cruzeiro; finalista do Garota Flash Minas na
TV Alterosa e selecionada para ser a “garota da sorte” das loterias da Caixa Econômica Federal no Espírito
Santo...Ufa!
Micaelly também encontra tempo para desfilar em Feiras, fazer comerciais e recepção de eventos, apresentar o programa
Revista Geraes (Canal 2), participar do Programa do Povão (Canal 20) e ainda atuar como atriz – ela integrou elenco da
peça “Viva o Luxo! Morra o Bucho”, de João Jorge.
Incansável, está indo ao Rio Grande do Norte para participar da peça o ”O Pequeno Príncipe”. “Sou apaixonada pelo que e
grata a Deus pelo reconhecimento do meu trabalho. Quero alçar voos mais altos”, diz, com a meguice que lhe é peculiar.
Bela, sensual, delicada... Micaelly Pinheiro é assim. E tudo sem fazer esforço.
10 COTIDIANO
Exonerado “fantasma” mulher de vereador
“Fabim Hip Hop” teria solicitado ao deputado Weliton Prado a saída da mulher, Elizabeth Soares Rocha Nunes, que ganhava R$ 12 mil sem trabalhar
A denúncia de que Elizabeth Soares
Rocha Nunes, mulher do vereador Fábio
Neves,o“FabimHipHop”,ganhavaR$12
mil mensais do gabinete do deputado
federalWelitonPradosemcomparecerao
trabalho, foi feita pelos vereadores Gêra
do Chica, Oliveira Lêga e Eduardo
Madureira. Da tribuna da Câmara
Municipal o caso foi parar na Polícia
Federal, com pedido dos denunciantes
para que se investigue se há crime de
improbidade administrativa, pois Neves
estaria usando o cargo para beneficiar a
mulher, contemplada com R$ 48 mil de
saláriosnoperíodo.
Elizabeth estava lotada no cargo de
“secretária parlamentar”, mas, não
exerceria a função. Dada a repercussão
negativa,omaridoseapressouarequerer
sua exoneração. Quando fez a denúncia
Gêra do Chica apresentou demonstrativo
de pagamento da Câmara dos
Deputados, comprovando o recebimento.
“Esse comportamento revela o atropelo
de valores éticos e desrespeito com o
dinheiro público” reagiu o vereador,
acrescentando que o colega foi conivente
comaimoralidadeenvolvendoamulher.
Vereadores da oposição aproveitaram
para lembrar que Hip Hop responde
vários processos na Justiça, um deles por
grilagem de terra, além de ser investigado
pela Polícia Federal, por improbidade
administrativa. Ele também é acusado de
viajar a Brasília, com diárias de R$ 900
pagas pela Câmara Municipal, e ficar
hospedado na casa do deputado Weliton
Prado. Depois, apresenta notas falsas de
hospedagem. Outra acusação é de que o
vereador obriga seus assessores a lhe
passarpartedossalários.
Seu gabinete também seria trampolim
para obtenção de cargos na Prefeitura,
uma das contrapartidas do por enquanto
prefeito ao apoio irrestrito de Hip Hop, que
vota a favor de todos os projetos enviados
pelo Executivo, entre eles o que reduziu
salários dos servidores do município e o
que aumenta o desconto nos vales-
transporte.
Fábio Neves Negou as acusações e disse
que está sendo vítima de perseguição
política. Do PROS, ele é correligionário
do por enquanto prefeito, investigado por
váriassuspeitasdecorrupção.
A singularidade de “Amerquim”
O empresário e ambientalista Américo
Martins Filho é uma espécie de pregador
no deserto, um remador contra a maré.
Membro, talvez a contragosto, de uma
sociedade desumanizada, apegada aos
valores materiais e praticante do jogo
das aparências, “Amerquim”, como é
conhecido, ousa ser o que defende, sem
meiaspalavras.
Sua “Rocinha”, para onde vai amainar as
vicissitudes da vida, é uma espécie de
santuário, prova cabal e inequívoca de
sua adoração pelo natural. É lá, cercado
por árvores, pássaros, cães, gatos e
outras manifestações da natureza, que
eleacreditaestarfazendosuaparte.
Américo é amante de Montes Claros. E é
nessa condição que ele observa
insatisfeito as mazelas que acometem a
cidade não é de hoje. Uma delas diz
respeito à sujeira generalizada, essa de
responsabilidade de um poder público
municipal que ainda não disse ao que
veio.Olixo,aliás,remeteaoproblemado
meio ambiente, uma das questões mais
caras a ele. A indiferença da Prefeitura
com as praças, canteiros e trevos,
negligência da qual também são vítimas
os parque e lagoas, é alvo de críticas por
partede“Amerquim”.
“A cidade está feia e abandonada, com
lixões a céu aberto por todos os lados. A
entrada da cidade, por exemplo, próximo
ao Aeroporto, está assombrosa. Nem
parece que é um dos nossos cartões
postais”, reclama. Defensor ardoroso da
natureza e dos animais, ele, que adotou
mais de 400 cães e gatos, defende uma
política voltada para lidar com a
proliferaçãodecachorrosabandonados.
Américo Martins cultiva hábitos simples e valores raros
Américo mantém local em harmonia com a natureza
Fotos: revista Tuia
VOO ALTO DA AZUL
De Moc para os EUA com apenas uma conexão
Apartirde16denovembro,aAzulLinhasAéreas
Brasileiras passará a ofertar voos para Orlando
nos Estados Unidos, saindo de Montes Claros,
Ipatinga (Vale do Aço), Uberaba e Uberlândia
(ambas no Triângulo). Os passageiros desses
voos chegarão ao seu destino final fazendo
apenasumaconexãonoAeroportoInternacional
Tancredo Neves, em Confins, na Região
MetropolitanadeBeloHorizonte(RMBH).
O anúncio ocorre menos de um mês após a
empresa ter ampliado sua atuação no Estado,
com voos partindo do Aeroporto Brigadeiro
Cabral, em Divinópolis (região Centro-Oeste.
Conforme informou a companhia, as partidas
devemserrealizadasde16denovembroa11de
dezembro ou de 15 de fevereiro a 27 de março,
com retornos de 20 de novembro a 15 de
dezembrooude19defevereiroa31demarço.
Além disso, a Azul conta com ampla
conectividade para voos domésticos a partir do
terminal, uma vez que a Capital é o segundo
maior hub de operações da companhia, com
mais de 85 voos diários para dezenas de
destinosemtodooPaís.
A companhia também já anunciou que, em
breve, terá voos sem escalas de Confins para o
Rio de Janeiro (Galeão), Barreiras (BA) e
Palmas (TO). No momento, a empresa aguarda
apenas a aprovação da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac) para iniciar as operações
nesses trechos. Dentro do Estado, a Azul
também conta com a maior malha área: ao todo
são mais de 100 voos diários entre as dez
cidades atendidas em solo mineiro. (Luciane
Lisboa/DiáriodoComércio).
Montes Claros será a primeira cidade do
interior de Minas Gerais a contar com o
sistema de transporte particular Uber -
aplicativo que oferece um serviço
semelhante ao táxi tradicional, com algumas
diferenças em relação a aos valores
cobradospeloserviço.
O serviço será explorado por um empresário
e um advogado da cidade, que planejam o
lançamento dentro de 60 dias. Funcionará,
inclusive, como piloto, para depois ser
implantado em outras cidades como
Uberlândia, Uberaba e possivelmente Juiz de
Fora. O sistema tem gerado polêmica mas,
como os mototaxis, a tendência é que
acabem caindo no gosto dos usuários e
dinamizando o transporte. A vantagem é que
sua implantação pode reduzir o número de
veículos trafegando pelas apertadas ruas de
MontesClaros.
A grande diferença entre Uber e o táxi
tradicional é que para ser um motorista do
primeiro basta cadastrar-se seguindo uma
lista de exigências de segurança. Motoristas
Uber não cobram diretamente por carona,
mas recebem uma remuneração diretamente
da empresa baseada na duração e distância
da corrida. Por esse motivo, o modelo é
tambémchamadodecaronaremunerada.
POLÊMICA À VISTA
Uber deve começar a operar
na cidade em dois meses
Fabim "Hip Hop" também foi acusado de
cometer irregularidades no exercício da função
Investimento faz parte de estratégia
ousada da companhia
Implantação do sistema gera polêmica,
mas pode reduzir frota nas ruas
CIDADE
Pensar a cidade que queremos
“Que cidade queremos?”. Esta foi a pergunta-
tema que orientou as atividades do II Fórum
Sociocultural de Montes Claros (FSCMC),
evento realizado do dia 6 a 08 de julho último
na principal cidade do Norte de Minas Gerais
sob a coordenação-geral de Anelito de
Oliveira, Professor do Centro de Ciências
HumanasdaUnimontes.
Reunindo centenas de pessoas, o Fórum
contou com atividades no Centro Cultural
Hermes de Paula, no recém-inaugurado
Museu Regional do Norte de Minas, na
Unimontes e no Espaço Cultural Território
Catrumano, instaurando um processo
multidisciplinar de reflexão sobre a cidade e
proposição de ações para a solução dos seus
problemasmaisgraves.
No Centro Cultural, aconteceram três
conferências, três mesas de debate e três
plenárias nas manhãs e tardes do evento,
momentos em que foi abordada a questão da
democracia, da cultura e da violência. Já no
Museu, uma mostra de filmes de ficção e
documentário exemplares estimulou a
reflexão sobre dimensões da chamada crise
dascidades.
NaUnimontes,27pesquisadores,distribuídos
em três grandes GTs (Grupos de Trabalho),
abordaram, em clave científica, a relação
entre cidade, política, cultura e violência. E no
Território Catrumano, espaço vinculado à luta
pela identidade regional, uma mostra de
música revelou, em três noites, algumas
representações artísticas da cidade de
MontesClaros.
InstitutoDaghobé
Concebido e implementado pelo Instituto de
Desenvolvimento Humano Daghobé, Ong
criada em 2008 com sede em Montes Claros,
o II Fórum Sociocultural de Montes Claros foi
articulado e organizado pelo Coletivo
Ajuntamento Democrático (CAD), com o
apoio de várias instituições, empresas e
entidadesdeclasse.
A iniciativa teve como propósito maior
restabelecer uma conexão histórica,
precisamente com o ano de 2005, quando se
realizou na cidade o I Fórum Sociocultural de
Montes Claros por iniciativa da administração
pública municipal, o que acabou por
impossibilitar a realização do evento durante
umadécada.
“A dinâmica democrática que imprimimos ao
Fórum, estimulando a participação dos
cidadãos em geral foi o motivo pelo qual
administração municipal sentiu-se
ameaçada”, lembra Anelito de Oliveira, que
concebeu e coordenou o I Fórum
Sociocultural de Montes Claros como parte
do projeto, também concebido por ele
naquelemomento,dos150anosdacidade.
AjuntamentoDemocrático
Ao refletir sobre o que inviabilizou a
continuidade do evento durante tantos anos, o
CAD decidiu pela realização do Fórum de
modo autônomo, garantindo a sua
independência em face dos poderes
constituídos em nível municipal, estadual e
federal, bem como em face de partidos,
religiões,empresaseassociaçõesdeclasse.
Numa iniciativa inédita em termos de
movimento social no Norte de Minas, região
historicamente marcada pela desarticulação
dos subalternos pelas elites coronelistas, o
CAD realizou nada menos que seis reuniões
noperíodo de30demaioa04dejunho,todas
no Centro Cultural Hermes de Paula, sob a
coordenação do Instituto Daghobé, para a
construçãodoIIFSMC.
“Graças a um envolvimento crítico,
responsável, de cidadãs e cidadãos decididos
a contribuir para a construção da cidade que
queremos”, ressalta Anelito de Oliveira, “não
só resgatamos o Fórum, como conseguimos
consolidá-lo como espaço generoso,
civilizado, permanente, na rede (internet) e na
rua, de compartilhamento de questões
urbanascomuns”.
ProdutoseContinuidade
Quatro produtos valiosos do II Fórum
Sociocultural de Montes Claros estão sendo
confeccionados neste momento para serem
disponibilizados a partir de 08 de agosto
agora: documentos das plenárias sobre
democracia,culturaeviolência,livroeCDcom
trabalhos apresentados nos GTs e DVD com
registrosvisuaisesonorosdoevento.
Os documentos, reunindo material discutido e
aprovado pelas plenárias realizad
as ao fim de cada dia do
evento no Centro Cultural,
serão encaminhados, também, a o s
poderes executivo, legislativo e judiciário,
em nível municipal, estadual efederal, bem
como a órgãos afins das respectivas
temáticas no país e, eventualmente, no
exterior.
Os demais produtos serão distribuídos
gratuitamente em escolas públicas
municipais, estaduais e federais,
universidades, bibliotecas públicas do Norte
de Minas e outras regiões do país, bem como
serão ofertados a órgãos de imprensa, Ongs,
entidadesdeclasseeoutrosinteressados.
Também está sendo agilizada neste momento
a continuidade dos trabalhos do Fórum
Sociocultural de Montes Claros, a partir de
agosto 2015, tanto em termos reais quanto
virtuais, com atividades reflexivas e
pragmáticas, de caráter educativo, científico e
cultural, como conferências, debates,
plenáriaseminicursos.
Info:
www.facebook.forumsocioculturaldemontesc
laros/comunidade
II Fórum Sociocultural de Montes Claros quebra silêncio de dez anos e se consolida como espaço independente de construção democrática da
sustentabilidade urbana
Cibele Passos
Público acompanhou intensa programação nos três dias de Fórum
Gts na Unimontes abordaram relação
entre cidade, política, cultura e
violência durante o II FSMS
Arquivo FSMC
Anelito de Oliveira, professor da Unimontes
e coordenador-geral do evento, abre
atividades do II FSMC no Centro Cultural
Hermes de Paula
Elizabeth D Lessa
AO AR LIVRE
Omissão da Prefeitura compromete malhação
Politicagem na i n s t a l a ç ã o d a s
academias ao ar livre impede melhor
aproveitamento do benefício por parte
da população Boa parte das 14
academias ao ar livre já instalada em
Montes Claros está sem manutenção,
caso dos aparelhos colocados na Praça
dos Jatobás, no bairro Morada do Sol.
Em outros casos, o local escolhido para
receber a academia foi equivocado,
como naAvenida Norival Guilherme, no
bairroIbituruna.
Raramente alguém é visto na
academia, que foi instalada em um
lugar ermo e mal cuidado. Mato e
sujeira indicam que o local está
abandonado, dada à baixa frequência
do publico. À noite é ainda mais raro
avistar gente, pois não há iluminação e
o local, isolado, é inseguro. Nas
demais, espalhadas por várias regiões
da cidade, o problema é o vandalismo e
afaltademanutenção.
Mas, mesmo nas academias que
funcionam bem, há problemas. O
principal é a falta de orientação de
profissionais da área de educação
física, prometida pela propaganda da
Prefeitura aos frequentadores. Em sua
maioria, as academias foram apenas
montadas e entregues ao público, sem
maior compromisso do poder público
municipal, situação com às iniciativas
de cunho meramente eleitoreiro, para
promover determinado político, no caso
específico o deputado filho do ex-
prefeitoLeite.
É ele quem, espertamente, reivindica
para si a paternidade das academias.
Vende a imagem de que é o
responsável pelo benefício, que seriam
instaladas de qualquer forma, pois são
pagascomdinheiropúblico.
O objetivo das academias ao ar livre é
promover a prática esportiva e uma
melhor qualidade de vida para a
população montes-clarense. As mais
novas foram instaladas nos bairros São
Judas, Maracanã, João Botelho
(Parque das Mangueiras) e Vila
Oliveira. Elas se juntam às já
existentes, localizadas nos bairros Alto
da Boa Vista, Delfino Magalhães,
Interlagos, Major Prates, Ibituruna, Vila
Anália, Santos Reis, Santa Lúcia e São
José.
A l é m d e l a s , t a m b é m f o r a m
contemplados os distritos de Nova
Esperança, na margem do Córrego das
Melancias, e na Praça dos Jatobás.
Com a abertura das quatro novas
academias, Montes Claros passará a
contar com 16 desses espaços que, por
terem equipamentos de baixo impacto,
podem ser utilizados por pessoas de
todas as idades, inclusive cadeirantes,
já que têm acessibilidade para esse
público.
Ignorada pela Prefeitura, academia localizada no bairro Ibituruna
está abandonada
WaldoFerreira
11
CIDADE
HumbertoeAthosbalançamasucessão
Possibilidade de dobradinha tira o sono do grupo de Ruy com Jairo e Tadeu
O Encontro Regional do PPS do
Norte de Minas, na Câmara
Municipal de Montes Claros, no
dia 1º de agosto, balançou a
política montes-clarense e
antecipou, de vez, as eleições
municipais de 2016. Adversários
tentaram ofuscar a reunião,
criando programações paralelas.
O motivo seria a nova união de
forças entre o ministro Humberto
Souto (PPS), e o ex-prefeito Athos
Avelino (PSB). Em 2.004, quando
também se ouviu na cidade um
clamor por mudanças, eles se
juntaram e, com a eleição de
Athos, foi encerrado o rodízio
Tadeu Leite/Jairo Athayde/Jairo
Athayde/Tadeu Leite na prefeitura.
Hoje, antigos assessores e aliados
de Jairo e de Tadeu estão
abrigados na administração Ruy
Muniz (PRB).
No encontro do PPS, com o
auditório da nova Câmara
Municipal cheio de prefeitos, ex-
p r e f e i t o s , v i c e - p r e f e i t o s ,
vereadores e lideranças de 36
municípios. Humberto Souto e
Athos Avelino receberam apelos
para que estejam novamente
juntos nas eleições de 2016, mas,
evitaram antecipar a campanha de
forma aberta. Mas fizeram afagos
recíprocos.
O prefeito Márcio Lacerda, falando
como presidente do PSB em
Minas Gerais, afirmou haver uma
convergência natural entre seu
partido e o PPS, cuja fusão ele
segue defendendo e “trabalhando
para isto”.Apresidente do PPS em
Minas Gerais, Luzia Ferreira,
afirmou que este encontro com as
presenças de Márcio Lacerda,
dela e do presidente nacional do
PPS, deputado federal Roberto
Freire, “sinaliza essa aproximação
política que nós estamos fazendo
em cada município de Minas
Gerais”.
Roberto Freire foi bastante
aplaudido ao dizer ter sentido que
“ e m M o n t e s C l a r o s , a s
administrações, inclusive a atual”,
parecem não ter a afirmação dos
valores da decência e da
honestidade como paradigmas.
CORRERIA NA PREFEITURA – O
anúncio das presenças de Márcia
Lacerda e Roberto Freire no
encontro do PPS em Montes
Claros caiu como uma bomba na
prefeitura, no momento de inferno
astral do prefeito com a ação de
improbidade administrativa por
retenção indevida de R$ 20
milhões da saúde pública e de
b r i g a s c o m i n s t i t u i ç õ e s e
categorias profissionais da cidade.
P a r a r o u b a r o b r i l h o d o s
adversários, primeiro o jornal do
p r e f e i t o d i v u l g o u q u e o
inexpressivo “empresário e
articulador político” Igor Versiani
havia cancelado a visita do
prefeito de Belo Horizonte.
Depois, mudaram a estratégia e
anunciaram programação paralela
para criar confusão quanto a quem
de fato trouxe o presidente
estadual do PSB.
DISTRIBUIÇÃO VERBA 2015
Poder Legislativo R$ 15.593.146,00
Prefeitura R$ 953.290.450,00
Prevmoc R$ 39.535.000,00
Amasbe R$ 565.000,00
Esurb R$ 13.600.000,00
Mctrans R$ 9.135.000,00
Caemc R$ 100.000.000,00
Nagestãodoaindaprefeito,especialmente,os
orçamentos estão sendo aplicados sem
qualquer participação popular, o que dá
margem a distorções e até suspeita de má
utilização dos recursos. Em 2015, por
exemplo, Muniz queria destinar R$ 100
milhões para a extinta Companhia de Água e
Esgoto de Montes Claros (Caemc), o que
acabou sendo abortado pela Câmara
Municipal.
Isso não impediu, entretanto, que os recursos
continuem sendo utilizados ao bel prazer de
Muniz. Neste ano, a população não consegue
observar em que setores está sendo gasto o
R$ 1,132 bilhão do orçamento de 2015. A
previsão orçamentária do município para 2016
- ano eleitoral - é de R$ 1,472 bilhão, R$ 340
milhõesamaisquenesteano.
De acordo com o anexo de metas fiscais e
orçamento do Município, o valor previsto inclui
as receitas de empresas públicas. O
acréscimo, então, considera o resultado
financeiro da Empresa Municipal de Serviços,
Obras e Urbanização (Esurb), que a gestão do
prefeitoMunizgaranteserdeficitária.
Apreocupação, em ano de eleições, é que tipo
de uso o ainda prefeito fará dos recursos nos
primeiros meses do ano, até que a legislação
eleitoral estabeleça os limites de gastos, um
problema que o Orçamento Participativo
poderiaresolver.
A gestão participativa busca favorecer a
prática da democracia através da participação
popular. A descentralização e a participação
têm sido assumidas como elementos
fundamentais para enfrentar os problemas da
gestão das politicas públicas, sobretudo em
nívellocal.
Aplicação correta do orçamento poderia
melhorar o caótico trânsito de Montes Claros
CARA DE PAU
Vereadores governistas tiram do servidor da Prefeitura o mesmo
benefício que concedem aos funcionários da Câmara municipal
Os vereadores ligados ao ainda
prefeito usaram “dois pesos e duas
medidas” no episódio da extinção do
erroneamente chamado de abono de
3% (já tinha sido incorporado aos
salários). Em obediência ao prefeito,
aprovaram o fim do percentual para os
servidores do município, mas o
mantiveram para os funcionários da
Câmara Municipal, quando aprovaram
o reajuste de 20% nos seu
vencimento.
O curioso é que o orçamento do
Legislativo é repassado pela
Prefeitura,amesmafontederecursos.
Ou seja, numa onera e na outra não.
No caso dos servidores da Prefeitura,
a avaliação é de que só há prejuízo
com o chamado “reajuste” imposto
pelo ainda prefeito - que nem
recompõe as perdas salariais no
período e ainda retira um percentual
de 3% -, os funcionários da Câmara
Municipalgarantiramaumentode20%
O reajuste na Câmara não se aplica
aos agentes políticos e aos servidores
que tenham seu vencimento vinculado
ao salário mínimo, uma vez que os
vencimentos desses servidores foram
reajustados em janeiro do ano
correnteporatodoGovernoFederal.
O reajuste de 10%, em relação ao
vencimento-base do respectivo cargo
entra em vigor a partir do mês abril de
2016. Já o restante passa a vigorar a
partir do mês de competência
posteriorapublicaçãodalei.
Com aprovação pela Câmara, servidores
da Casa conseguiram o que colegas da
Prefeitura ainda buscam
População é alijada de participação
na definição do orçamento
Ato de campanha: Encontro de PPS e PSB em Montes Claros incomodou o por enquanto prefeito
12
REGIONAL
Eles abusam nos gastos, contratam uma
enormidade de cabos eleitorais e depois
reclamam da falta de dinheiro. Agora, e de
novo,queremparar
A Lei de Responsabilidade Fiscal já está em
vigor há 15 anos, mas os prefeitos ainda não
aprenderam. Muitos são pegos em crime de
improbidade, mas a maioria nem é para tanto.
Mesmo assim, não sabem lidar com os
orçamentos, aplicam mal os recursos, incham
a folha de pagamento e, claro, a conta não
fecha. Quando isso acontece apontam a
artilhariaparaoGovernoFederal.
Para justificar a inoperância nas prefeituras e
talvez para abafar a corrupção que assola a
maioria dos gestores municipais do Norte de
Minas, as entidades representativas dos
prefeitos quiseram fechar as sedes entre 17 e
21 de agosto, em protesto contra a falta de
recursos. Tanto a Associação Mineira de
Municípios (AMM) como a Associação dos
Municípios da Área Mineira da Sudene
(Amams) alegam que os municípios do Norte
de Minas enfrentam dificuldades financeiras
por causa da queda do Fundo de Participação
dos Municípios (FPM), a principal receita
deles.
Com o mesmo lenga-lenga, as associações
dizem que a alegada falta de recursos se
agrava com os efeitos da crise econômica,
que impactaria no Fundo, fazendo com que o
repasse seja ainda menor e comprometam o
pagamento de compromissos financeiros e
manutenção da máquina pública em
funcionamento.
Corrupção – Em praticamente todos os
municípios do Norte de Minas investigados
pelos ministérios Públicos Federal e Estadual
e pela Polícia Federal foram encontradas
irregularidades. Prefeitos foram afastados e
atépresos.
A ladroagem vai deste as fraudes em
licitações, especialmente na área de saúde e
educação - inclusive da merenda escolar -, e
até no pagamento de diárias. Segundo o
delegado da Polícia Federal em Montes
Claros, Marcelo de Freitas, os esquemas de
corrupção no Norte de Minas geram rombo de
quase R$ 1 bilhão. Ele afirmou também que a
corrupção continua atingindo regiões
carentes. “A corrupção nesta região é um mal
endêmico. Mudam-se os gestores públicos,
mas ela continua ocorrendo. A corrupção é
nojenta”,reagiuodelegado.
DE NOVO
Prefeitos abusam do dinheiro público
e ainda fazem “beicinho”
O prefeito de Montes Claros é um dos alvos dos federais
Impressos em geral
Rua padre Teixeira, 157
Centro - Montes Claros
GRAFIM C
(38) 3214 5705
DESPACHANTE
Gilberto
32211940
9995 1572
- Emplacamentos
- Licenciamentos
- Transferência
de Veículos
- Confecções
de PlacasRua Dr. Bessone, 233 - Centro
(38)
Lula de volta à rua
e a Montes Claros
Lula sendo condecorado em abril de 2009, pelo mestre Zanza, com o penacho de
"imperador do Divino Espírito Santo", a mais alta condecoração da Festa do Divino,
comemorada na região
Ex-presidente chega dia 28 e participa de
várioseventosnacidadeOex-presidente
Lula volta a Montes Claros, terra de sua
primeira mulher, Maria de Lourdes da
Silva, no próximo dia 27.Avisita faz parte
da peregrinação do líder maior do PT
para resgatar o partido e fortalecer o
governodapresidenteDilmaRousseff.
Avinda de Lula terá como pano de fundo
uma homenagem à obra “O Povo
Brasileiro”,doantropólogoDarcyRibeiro,
mortoem1997.
São 20 anos de lançamento do livro e 50
decorridos desde que Darcy começou a
escrevê-lo.
A agenda política do ex-presidente
também inclui encontros com
movimentos sociais. Durante reunião
para discutir a organização do evento,
militantes petistas cobraram uma postura
mais agressiva do partido em Montes
Claros contra o por enquanto prefeito da
cidade,emrelaçãoaoqualoPTnuncase
manifesta, apesar dos absurdos
cometidosporele.
O s e c r e t á r i o d e E s t a d o d e
DesenvolvimentoeIntegraçãodoNortee
Nordeste de Minas Gerais (Sedinor),
Paulo Guedes, pré-candidato a prefeito
em2016,disseaoscorreligionáriosqueé
possível uma reviravolta do PTa partir de
janeiro do ano que vem. Ele se esquivou
de falar sobre a sucessão em Montes
Claros.
O conselheiro de Saúde, José Geraldo
Kojak, cobrou mais agressividade do
partido e explicou que o escândalo da
saúdeem
Montes Claros é porque o atual prefeito
quer atender seu hospital com recursos
do SUS, apesar de a instituição ser
particular.Ele
lamentou a omissão do PT local nessa
questão.
Outros petistas insatisfeitos, Kardec
Soares e o vereador Eduardo Madureira
também cobraram postura do partido em
relação ao por enquanto prefeito. O
vereadordissequearecenteintervenção
branca realizada pelo Estado foi uma
reação que precisava ocorrer para conter
abusos, como a retenção de verbas.
Segundo ele, o foco do prefeito agora é
retirar a concessão de água e esgoto da
Copasa.
A vice-presidente nacional do PT, Gleide
Andrade, explicou que Lula vai realizar
caravanas por todo Brasil a partir desse
mês.Em
Minas Gerais serão visitadas apenas
Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes
Claros. No dia 27 ele participará do
encontro da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), em Belo
Horizonte, e no dia 27 estará em Juiz de
Fora e Montes Claros, onde serão
realizadosencontrosregionaisdoPT.
Ela lembrou que a Operação Lava Jato
envolve 33 pessoas do PP, cinco do
PMDB e oito do PT, mas a imprensa foca
apenasnos
petistas. E garantiu que a partir de 1º de
janeiro haverá o crescimento da
economia e o PT sairá fortalecido outra
vez
13
Obra é valiosa contribuição
de Darcy Ribeiro ao Brasil
POLÍCIA14
COMISSÃO DA VERDADE
Montes Claros sediou audiência para levantar violação de direitos durante a ditadura
Montes Claros sediou audiência da
Comissão da Verdade e Memória do
Grande Sertão dia 20 de agosto, para
investigar casos de violação de
direitos humanos pela ditadura
militar (1964-1985).
Foram constituídos Grupos de
Trabalho (GT’s) com a função de
levantar os casos de pessoas e
comunidades vítimas de ação
truculenta, de perseguição política
ou pela ação expropriatória promo-
vida pela ditadura no Norte de Minas
Gerais.
Os resultados serão entregues ao
Ministério da Justiça e aos Minis-
térios Públicos Estadual e Federal
para que promovam os devidos
reparos. A audiência foi convocada
por uma comissão composta por
diversos segmentos sociais, entre
eles vereadores, professores,
estudantes, militantes de Movi-
mentos Sociais, advogados,
jornalistas, escritores, historiadores
e antropólogo.
Estiveram presentes na audiência o
secretário de Estado de Direitos
Humanos, Cidadania e Participação
Social de Minas Gerais, Nilmário
Miranda; o vice-presidente do Grupo
Tortura Nunca Mais (SP), membro da
Comissão Justiça e Paz da
Arquidiocese de São Paulo e
coordenador do projeto Armazém
Memória, Marcelo Zelic.
Participaram pessoas de Montes
Claros e de outras cidades do Norte
de Minas vítimas ou parentes de
vítimas já falecidas devido ao regime
de exceção.
Os GT’s ouviram casos referentes a
três frentes de violações:
I. personalidades públicas que foram
presas, tiveram seus direitos
políticos cassados ou se exilaram,
c o m o p o r e x e m p l o o c a s o
emblemático de Darci Ribeiro, ex-
ministro do governo João Goulart e
p o s t e r i o r m e n t e s e n a d o r d a
República;
II. militantes políticos que atuaram
em Montes Claros ou na região Norte
de Minas Gerais que foram presos,
torturados, assassinados ou
fichados pelo Departamento de
Ordem e Política Nacional (DOPS),
como por exemplo Porfírio de Souza,
David Rodrigues Diniz e Mauro
(Nego).
III. lideranças camponesas presas,
assassinadas, torturadas ou
comunidades que tiveram seus
direitos territoriais violados pela ação
direta da repressão – como o caso
de Eloy Ferreira da Silva, Saluzinho,
ou dos posseiros de Cachoeirinha;
ou pelas políticas desenvolvi-
mentistas que viabilizaram a
alienação de terras públicas de
povos Indígenas, como os casos do
Povo Xakriabá, ou das comunidades
tradicionais geraizeiras, vazan-
teiras, quilombolas, veredeiras em
um contexto de supressão de
liberdades democráticas.
Comissão quer passar a limpo os anos de chumbo no Brasil
BELA E DURA
Jovem e bonita, delegada Karen assusta prefeito corruptos
A estampa é de modelo. Karen de Paula
Lopes tem 26 anos e é uma loira bonita,
dessas de “parar o trânsito”, especialmente
quando está sobre um salto de 14
centímetros. Mas, que não a julguem pela
aparência. Principalmente se a pessoa em
questão for um prefeito propenso a atos de
corrupção. O que não falta a Karen é coragem
epulsofirmecomodelegada.
Ela está à frente do Núcleo de Combate aos
Crimes Praticados por Agentes Políticos
MunicipaisdaPolíciaCivil.Sobsuamiraficam
prefeitos, vereadores e funcionários públicos
envolvidos em casos de corrupção no interior
de Minas. A loira de cabelos longos e rosto
delicado foi responsável pela abertura de 29
inquéritos que resultaram no indiciamento de
onze pessoas por suspeita de desvio e mau
usododinheiropúblico.
Karen tem uma atribulada rotina, que envolve
diligências ao interior, interrogatórios,
quebras de sigilos bancário e telefônico, além
da análise de documentos. Atua em parceria
com o Ministério Público de Minas Gerais e a
Procuradoria Geral de Justiça para apurar
denúncias de fraude nas prefeituras mineiras.
"As investigações no interior ficaram mais
ágeis, e temos conseguido fazer uma análise
mais abrangente da criminalidade no Estado",
dizKaren.
Segundo ela, já foi constatada, por exemplo,
a existência de organizações criminosas
que atuam com a conivência de diversas
prefeituras. "Há um grupo de empresas
especializadas em fraudar licitações, que
sobrevive exclusivamente do mau uso do
dinheiro público." Entre uma investigação e
outra, Karen ainda atua em operações
especiais da Polícia Civil e, quando
convocada, vai às ruas coordenar a prisão
de homicidas, traficantes, ladrões e outros
criminosos.
Sempre com uma arma a tiracolo — a
pesadapistolacalibre40dacorporaçãoouo
modelo compacto calibre 380 de uso
pessoal —, Karen tem cara de brava.
"Sempre fui respeitada no meu trabalho, mas
já cansei de ouvir, no fim de uma ação, que
sou muito novinha", conta a delegada, que
não abre mão de sua feminilidade por causa
doofício.Jamaissaidecasasemcapricharna
maquiagem e conferir a combinação de
brincos, colares e acessórios do figurino. O
salto altíssimo é companheiro fiel no dia a dia
da policial, de 1,54 (e meio, como faz questão
defrisar)metrodealtura.
Para escapar do rótulo de patricinha, ela
costuma listar suas paixões radicais. Durante
a semana, depois do expediente na delegacia
no bairro Santo Agostinho, ela se divide entre
pedaladas noturnas, corridas de rua e
treinamento de escaladas. Nas folgas,
refugia-se no mato ou no litoral. "Meu lugar é
longe da selva de pedras", diz Karen, que
adora fazer trilhas, cavalgadas, rapel em
cachoeiras e paredões, surfe e passeios de
mochilãopelaAméricadoSul.
"Não gosto de ostentação e costumo viajar
pegando carona em rotas de aventureiros",
conta. "Fiz isso de Santiago, no Chile, até a
Terra do Fogo, em Ushuaia, na Argentina. "A
adrenalina é o que a move no esporte e
também na profissão. Filha de uma juíza,
Karen diz que escolheu seguir carreira na
polícia porque buscava a falta de rotina.
"Correr atrás de provas me instiga muito, e
gostodesaberquesemprehaveráumdesafio
pelafrente",explica.
O grande sonho de sua vida é conhecer o
mundo inteiro só com uma mochila nas
costas. Casar e ter filhos é coisa que, pelo
menos por enquanto, não está nos seus
planos. "Não tenho namorado e ainda não
penso em formar família, pois não disponho
de tempo para isso." Ela prefere a companhia
da "Ninjinha", como se refere à sua Kawasaki
Ninja 250 cilindradas. Pelas estradas disputa
provas de motocross, faz trilhas num
Mitsubishi Pajero TR4 e agarra o kitesurf —
mistura de prancha com paraquedas — para
curtirasondasdomar.
Delegada Karen faz marcação cerrada contra políticos corruptos
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VARZIANO
Taças serão levantadas dia 9 de agosto
AsequipesdoVilaExposiçãoeManchaVerde(Aspirantes)eUniãoNovoDefino
e Jaguar (Titulares) farão a decisão do III Campeonato Varziano Independente
deMontesClaros,nodia9deagosto,noEstádioJoséMariaMelo.
O presidente da Associação de Desportos do Norte de Minas (ADN), Márcio
Cardoso, lembra que o Campeonato começou com seis times em cada
categoria. Segundo ele, como não há limite no número de inscritos, o Varziano
talvez seja a competição com o maior número de atletas na cidade. “São exatos
5.701 jogadores com registros no campeonato deste ano. Há clubes, como o
União,quetem203atletasrelacionados”.
Após 8 anos seguidos sem competições na várzea, o campeonato foi reeditado
em 2013, mas sob nova organização. Neste formato, o Vila Exposição e o União
Novo Delfino ficaram com os títulos há dois anos. Em 2014, o União Novo
Delfinovenceuasduascategorias.
A cada 2 anos, os times varzianos disputam também a Copa Varziana. A
primeira edição, em 2013, teve também o Vila Exposição campeão nos
aspiranteseoUniãoNovoDelfinonostitulares.
Equipe do Mancha Verde está na grande decisão.marcada para o José Maria Melo
Christiano Jilvan
Montes Claros vem honrando a
tradição que tem no handebol.
Novamente, o esporte vive grande fase
na cidade, se destacando em várias
competições. Recentemente, na fase
microrregional do Minas Olímpica
disputada em Montes Claros, o time
adulto ficou com o título após vencer as
equipes de Francisco Sá e Janaúba.
Com o título a equipe garantiu vaga
para a fase regional que também será
na cidade no início do mês de
setembro.
A equipe feminina não participou da
competição e se prepara a disputa da
Copa do Brasil, em Fortaleza entre os
dias17e21deagosto.
Na categoria infantil os garotos
montes-clarenses ficaram com o vice-
campeonato mineiro, que foi disputado
em Uberaba, entre os dias 21 e 26 de
julho, no Ginásio Cemea Abadia, no
bairroAbadia.
Em cinco dias de competição, o
Montes Claros somou quatro vitórias e
apenas uma derrota, por apenas 1 gol
de diferença para Varginha (15x16) no
jogodeestreia.
Nos outros jogos venceu Lagoa da
Prata por 16 a 15; goleou São
Sebastião do Paraíso por 31 a 6;
depois 27 a 15 contra Rio Acima, e
encerrou a competição após vencer a
equipe de Santa Vitória por 16 a 13. O
técnico Lucas Nagem avaliou como
positiva a participação da equipe
infantilnoMineiro
“Tivemos uma grande evolução.
Ficamos felizes com o resultado, mas
sabemos que poderíamos terminar em
primeiro. O jogo contra Varginha foi
muito disputado e erramos lances
bobos. Ficamos com o segundo lugar,
mas tínhamos equipe para terminar em
primeiro”,disse Nagem.
A Delegação de Montes Claros foi
composta por Pedro Lucas, Pedro
Lessa, Pedro Boaventura, João Flávio,
João Luiz, Luiz Cláudio, Luiz Felipe,
Eduardo, Gabriel, Victor, Gustavo,
Higor, Romeu e João Ernesto. O
Auxiliar técnico foi Matheus
Nascimento Nagem, com supervisão
de Mercês Silva e coordenação de
FrancisNascimento.
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novamente em destaque
No Handebol, Montes Claros continua ganhando e revelando bons valores
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NADA SE FAZ?
Enquanto isso no Café
Galo, Sidoleta Durães
assume:
Sou fã do Wolverine, mas
prefiro o Arnaldo Maravilha,
ele é muito mais sex.
Satisfeito com a perfo-
mance de Dôla, Maça Rico,
criou rifa inédita para
comprar o uniforme do
herói.
MULHER DE VEREADOR
FATURA
Feliz, este ano, vereador
ex, troca juras de amor com
jornalista ex condenada.
- É essa minha cara de
menina, suspira o edil.
Ui, ui, ui...
WOLVERINE DO REBENTÃO
POLÊMICA: prefeito Kinca demite três mulheres:
Uma falecida há mais de um ano e duas grávidas
e some...
Receita de "coxinha"
Massa:
• 1 xícara (chá) de preconceito;
• 2 xícaras (chá) de intolerância;
• 2 tabletes de caldo de galinha
madame;
. 1 porção de manteiga, a dita dura;
• 1 colher (sopa) de nazifacismo;
• 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha
branca;
• Botox para untar.
Para Empanar:
• Farinha (exclusivamente
branca);
• 2 ovos batidos, de galinha de
granja (tem que ser branca);
• Para fritar, óleo de peroba.
Recheio
• 1 kg e meio de galinha madame
(branca, por favor!);
• 3 colheres de água benta do
pastor Malafaia;
• 2 colheres de azeite dondoca;
• 2 dentes de alho vampiros;
Cobertura
. Para cobrir, imprensa a gosto, com preferência para a Globo.
Modo de fazer:
Junte tudo numa panela nova, do tipo Le Creuset, que é francesa - descarte a que você
usou no panelaço, pois estragou o esmalte -, e leve ao fogo.
Depois de pronta, sirva ao Bolsonaro, pastores Marcos Feliciano e Malafaia, ao cantor
Lobão e ao embusteiro Danilo Gentili. Se sobrar, dê a um Mauricinho e a uma Patricinha.

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  • 1. 4 M O N T E S C L A R O S , a g o s t o 2 0 1 5 O JORNAL DE MONTES CLAROS ANO VII - Nº 29 regional 13 10Cidade A Faculdades Vale do Gorutuba foi condenada a indenizar o professor Anelito de Oliveira em quase meio milhão. Ele foi demitido sumariamente, depoisdeaFavagalcançarconceito máximojuntoao MEC, utilizando-se da formação cientifica do profissional, que t a m b é m n ã o r e c e b e u a remuneraçãoaquetinhadireito. 13Regional Vanilson Almeida, diretor da FAVAG Cidadania 7 Julho foi marcado pela realização do II Forum Sociocultural de Montes Claros, com a proposta de pensarumanovaformade pensaracidade Fórum discutiu alternativas para a cidade Prefeitos abusam do dinheiro público e mandam a conta para o Governo Federal DESVIO MILIONÁRIO Calote da FavagCalote da Favag Por Dilma e pelo PT Lula volta a Montes Claros, terra da sua primeira mulher, dia 27 de agosto. A visita faz parte do esforço do ex-presidente para melhorar imagem do governo e do partido. CassaçãodeRuyeRaquel O embora prefeito é acusado de desviar R$ 20 milhões em repasses de hospitais da c i d a d e , e m a ç ã o d e improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. Na ação, o MPF afirma que o objetivo era beneficiar seu hospital, estrangulando os “concorrentes”. Fantasma exorcizado Só depois que o caso foi denunciado o vereador Fábio Neves (PROS) pediu ao deputado federal Weliton Prado (PT) a exoneração da mulher do cargo de assessora parlamentar. Acusada de ser “fantasma”, resta saber se ela vai devolver os R$ 48 mil recebidos indevidamente. 10Cotidiano TRE tem “provas robustas”, respaldadas por vasto material, para decretar a cassação dos mandatos do por enquanto prefeito e de sua mulher, Raquel Muniz, por abuso de poder econômico nas eleições de 2014. O Política Micaelly Pinheiro é o presente desta edição aos leitores. Bonita e sedutora, é o tipo de gata que não faz nenhum esforço para se impor. E não é só pela beleza, como você poderá conferir. Delicada sedução 9 Política 3
  • 2. 2OPINIÃO CARTA AO LEITOR Direto ao ponto Chegamos à edição 29 em um momento especialmente grave na cena montes-clarense. No ano que antecede as eleições municipais não se observa, de nenhuma parte, qualquer movimento que sinalize alternativa ao que está ai. Há uma anestesia geral - dos atores políticos, passando pelas entidades de classe, movimentos sociais e, claro, desaguando na população. O prefeito atual conseguiu a proeza, com competência, é b o m q u e s e d i g a , d e desmobilizar geral. Não há e nunca houve oposição à sua administração. Oposição aqui entendida como a forma de se insurgir contra o modus operandi que Muniz imprimiu à sua gestão, que claramente traz prejuízos a Montes Claros e que, por si só, deveria ser m o t i v o d e i n s a t i s f a ç ã o manifestada. O Daqui não fará oposição personalista, ainda que o prefeito seja personalista. Mas, não vai hesitar em continuar defendendo outro modelo para a cidade, mesmo sabendo que esse novo paradigma ainda carece de construção e que não haja, pelo menos por enquanto, ninguém que possa encarná-lo. Por isso, nessa nova fase, o jornal radicalizará sua linha editorial calcada na autonomia e no desapego a interesses de pessoas ou grupos que almejem tão somente substituir o s q u e e s t ã o a i e d a r p r o s s e g u i m e n t o a o d e sco mp ro mi sso co m a cidade, ao processo de c o r r u p ç ã o e à f a l t a d e democracia. Aliás, foi para lutar contra tudo isso que o jornal surgiu, em 2009. O perfil do Daqui é progressista, voltado p a r a a s d e m a n d a s d a população. WALDO FERREIRA Editor E X P E D I E N T E 30829888 Editor Geral: Waldo Ferreira MTb 259 waldoferreiraf@gmail.com - (38) 9967 3932 Diretor: Luís Carlos Gusmão luiscarlosgusmao@gmail.com - (38) 9963 0718 Tiragem: 5.000 EXEMPLARES Dúvidas e Sugestões: daqui.jornal@gmail.com CLEMENTE DIAS SOARES JÚNIOR - ME CNPJ: 17.415.917/50 - NSC. ESTADUAL 002083711.00-09 Rua Padre Teixeira, 153 - Montes Claros - MG PorUchoRibeiro-8/7/2014 -Mário,acorde!Temgentemexendonaporta! - Maria, a esta hora da manhã, deve ser ladrão. É melhorficarmosquietos. -Mário,levanteevailáver. - Há gente pelos jardins e dois carros parados na porta. -Será,Mário? - É, vieram me pegar. Estão à paisana e não conheçoninguém. Eram quatro horas da manhã quando tocaram insistentemente a campainha da nossa casa na rua Luiz Pires, 80.Meu Pai foi até a sala, abriu a portaedisse:-Poisnão? Um deles perguntou: - É aqui que mora dr. Mário Ribeiro? Marão, querendo se safar, respondeu: - Não, aqui moraMáriodaSilveira, sinto muito! E tentou fechar a porta, quando um paramilitarcolocouopéàfrente,impedindo. Entraram, seguiram-no até o quarto para se vestir e determinaram que ele os acompanhasse imediatamente. Minha mãe assustou-se com as duas armas apontadas para ela, exigiu que eles se retirassem paraquepudessetrocarderoupa. Papai, desorientado, procurou atrapalhadamente tranquilizá-la: - Não se preocupe, Maria, vou atenderumclienteevoltojá! Ao se despedir, com u m b e i j o , M a r ã o cochichou:-ChamelogooGeorgino. Deitado na cama, assisti, pela porta aberta, àquele trança-trança de homens desconhecidos e armados dentro da minha casa. Rodopiaram por todos os cantos, foram até a biblioteca, pegaram os livros de capas vermelhas e mais o reles livro “EueaChina”. Toda a movimentação para levar meu Pai não duroucincominutos. Mamãe ligou para o Cel. Georgino, que chegou em seguida. Contou mal-mal o acontecido e ele saiu com uma maleta com algumas peças de roupas para serem entregues a Papai, caso ainda oencontrassepelacidade. Soube, depois, que o Georgino se encontrou com Marão no posto de gasolina ao lado do Batalhão. Ele estava numa Kombi com mais três detidos, salvo engano, o seu compadre Laert Ladeia David, dono da Gráfica Orion, Porfírio Comunista eodr.Clóvis,médicodoSãoLucas. O Coronel apresentou suas patentes, entregou a maletaepediutodaatençãoparacomomeuPai:- Independente de sua posição política, de ter sido cassado e de ter perdido seus direitos políticos, posso lhes assegurar que Mário é um homem de bem. No clarear do dia, tio Otávio chegou nervoso lá em casa com vovó Fininha.Andavaaoredordamesa, fumava um cigarro atrás do outro e aconselhava altocomsuafalaembaralhada: -MariaJacy,osmeninosnãodevemiraocolégio. -VamosligarparaGenival. -VocêjáfaloucomMárciodeCastroeSilva? Quandoosmeusirmãoseirmãsacordaramparair à escola, Mamãe nos reuniu e explicou: - Hoje de madrugada, uns homens estiveram aqui e prenderam o seu Pai. Ele não fez nada de errado! Trata-se de perseguição política, porque ele pensa diferente do governo. Nós vivemos numa ditaduraequempensadiferenteéperseguido. - Tio Otávio acha que vocês não devem ir ao colégio para não ficarem constrangidos. Mas vocês irão à escola, de cabeça erguida e peito estufado.CommuitoorgulhodoseuPai. -Pat,hojeànoitevocêtemapresentaçãodeBallet no Imaculada e nós todos vamos estar presentes. Você vai ser a bailarina mais bela e a quevaidançarmaisbonito,viu? Fui para o Colégio São José todo empinado, calado e introspectivo, à espera de uma sabatinaporpartedosgarotos. Entrei e fui direto para a minha carteira, não fiquei pelos corredores brincando com os colegas.Fingiqueterminavaodeverdecasa. Aula iniciada, percebi que ninguém sabia de nada. Eu, preparado para o que desse e viesse, e meus colegas, agindo normalmente, nem me olharamdiferente.MeuPaihaviasidopresoàs4 horas da manhã, a notícia ainda não tinha se espalhadopelacidade. No recreio, fiquei na minha, quieto, reservado, à espera de alguma gozação ou provocação. Mas, nada. Quase no final do recreio, meu amigoWallenchegoupertodemimeperguntou: -Seupaifoipreso? Eu, de pronto, já preparado por minha mãe, respondi,napinta,comoqueixolevantado: -Foi,porquê? -Não,nadanão. Marão perdeu os seus direitos políticos em julho de 1969. Estávamos no sítio Tira-Teima, quando ele ouviu pelo rádio o seu nome na lista dos cassados pelo Conselho de Segurança Nacional. Marquim, inocente, saiu alegremente gritando: - Ô,osminino,falaramonomedePapainorádio! Marão permaneceu calado, cabisbaixo, depois de um tempo lamentou pela Famed: - Perdi minha Escola! Um par de meses depois era a Parada de 7 de Setembro. As escolas públicas e privadas aproveitavam a data cívica como vitrine para se promoverem.Ameninadatodasealvoroçavapara fazerbonitonodesfile. Uns queriam participar da fanfarra, tocar tarol, caixa clara, surdo, até mesmo corneta. Outros decoravam suas bicicletas com pequenas flâmulas e entrelaçavam os raios com papeis crepom coloridos. Havia os pelotões dos desportistas, dos troféus, dos estandartes e dos envergonhadoseraivososbaixinhosdocolégio-a indesejada e vaiada “rabada”, que marchava ao som das batidas dos próprios pés. Os ensaios eram quase diários. Por todos os cantos da cidade,davaparaouvirasbandasseaprimorando paranãosairdotomaopassarpelopalanque dasautoridadesmilitaresemunicipais. No Colégio São José havia um consultor militar, creio que do Tiro de Guerra, por conta de assessorar o nosso desfile. Ensinava com o maior rigor como os alunos deveriam alinhar, marchar, curvar, arrancar e não dispersar ou sair da ordem estabelecida. Os ensaios duravam semanas, a expectativa era imensa. A cidade inteira assistia ascomemoraçõesdoSetedeSetembro. Na véspera da parada, no ultimo horário de aula, esse militar, juntamente com um subalterno do colégio, retirou meus irmãos, Fred e Marquim, e eu das salas de aula, levou-nos até a um canto e sentenciou: - Amanhã, vocês três podem ficar em casa, não é para se apresentarem para o desfile. Estão dispensados desde já. Nem perguntamos o porquê. Foi duro ouvir aquilo, mas o pior foi que, no dia seguinte, não pudemos assistir a alegre e esperada parada, pois seríamos os únicos meninos que não estariam na marcha e não teríamos como explicar aquela antipatriótica ausência. Passamos a manhã recolhidos, com os sentidos voltados aos sons das fanfarras, dos estampidos e no barulho unissonante das pisadas firmes dos meninos. A nossa casa ficava a meio quarteirão do rumoroso desfile e estávamos enclausuradoseexcluídos De volta à noite da prisão, Marão nos disse que a viagemfoitragicômica. Ele, no maior cagaço, fingia que tudo não passava de um engano. Volta e meia, blefava para um dos companheirospresosquechoramingava:- Calma, meu velho, a esta hora Magalhães Pinto já foi avisado. Vamos chegar no DOPS com a ordem expressa de soltura. Vocês vão ver, à tarde já estaremossoltos! Quenada!Foicadeiamesmo.Canadura. Ficaram lá uns dias, não sei quantos. Meu Pai nos contou que não foi torturado fisicamente, mas que tinha uns fidumaéguas que passavam o dia fazendo terror com perguntas aos outros carcereiros: - O cara lá aguentou os choques ou se borrou todo? - O do pau de arara abriu o bico, alcaguetou os outros? O sempre solidário Genival Tourinho e tio Márcio mobilizaram uns amigos, desafiaram uns inimigos, encurralaram uns bunda-moles, cutucaram uns omissos e, depois de mexerem muitos pauzinhos, conseguiram tirar o velho da cana. Segundo eles, após se comprometerem e se responsabilizarem pela custódia e soltura de Marão,aconteceuomaisinusitado.Nadescidada escada do DOPS, já na rua, com Mário Ribeiro livreigualaumpassarinho,meuPaiparouedisse: - Peraí um minuto, eu tenho que resolver um probleminhaaqui. Voltou-seeentroudenovonoprédiodoDOPS. Genival e Tio Márcio esperaram um pouco para entender aquela doideira e não vendo sentido foram atrás de Marão. Percorreram as salas até entrarem no gabinete do superintendente. Depararam com Papai pedindo-lhe uma autorização para comprar dinamite para a sua pedreiraemMontesClaros. O superintendente, possesso, sem entender aquele pedido maluco, voltou-se para Genival e perguntou: - Este cara é louco? Ele foi preso por ser cassado, subversivo e comunista. Sei lá se não é um terrorista, um guerrilheiro e quer di-na- mi-te!Euvouésocareledenovonasgrades. Genival, então, atalhou: - Que é isto, Doutor? Ele está muito perturbado, insano, e quando fica assim,ficairreverente,viraumzombador. Desculpe! Desculpe! Ele está precisando é de repouso,dedescanso. Ao saírem de novo do prédio, tio Márcio deu-lhe uma bronca: - Cê tá doido, Mário? Você está querendocomprardinamitenoDOPS? - Marcito, Marcito, minha pedreira está parada por falta de dinamite e são estes fidumas que dão a autorizaçãopraagentecomprarosexplosivos. Já que estávamos aqui, não queria perder a viagem. Marão era desse jeito: prático e de um coração do tamanhodomundo-perdoavatodomundo. Vários anos depois, num final de tarde, tomávamos umas no Bar e Restaurante Quintal, em uma mesa com muitos amigos e notei que Marão encontrava-se estranhamente calado. Ele estava a observar um cara sentado sozinho numa mesaapartada. Passados uns minutos, ele levantou-se foi até o sujeito e o convidou insistentemente para sentar à nossamesa,apresentando-ofestivamente: - Este é fulano. Ele foi o meu algoz lá do DOPS, quandoeufiqueipresoemsessentaenove. SESSENTA E NOVE
  • 3. POLÍTICA3 DESVIOS NA SAÚDE Secretários de saúde de Muniz são marionetes Promotores relatam que o ainda prefeito “se vale do auxílio dos secretários municipais de saúde, que apenas referendam suas decisões” Na ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ainda prefeito, pelo fato dele estar, há cerca de dois anos e meio, retendo verbas federais e estaduais destinadas a serviços de saúde de alta e média complexidade em hospitais da cidade, os promotores atestam a falta de autonomia dossecretáriosdesaúdedeMuniz. “Rigorosamente todos os atores públicos e privados envolvidos nas tratativas e no impasse das retenções ilegais dos recursos federaiseestaduaisdoSUSdestinadosaos prestadores hospitalares, desde o início da atual gestão municipal, foram categóricos no sentido da completa ausência de autonomia dos secretários de saúde, que simplesmente acatam as ordens impositivas do Prefeito Ruy Muniz", relata o MPF. Ele, a atual secretáriaAna Paula de Oliveira Nascimento e o ex-ocupante da Pasta, Geraldo Edson, são acusados de reter indevidamente mais de 20 milhões de recursos destinados à área da saúde, sem apresentar, segundo a ação, qualquer justificativa idônea para tais atos, prejudicando, com isso, mais de 1,6 milhão de pessoas e instaurando o caos na saúde pública do Norte de Minas.Ainda de acordo com o MPF, as condutas do prefeito e de seus secretários tiveram reflexos em toda a região, porque o município de Montes Claros é pólo-referência para ações e serviços de saúde de média e alta complexidade da Macrorregião Norte, que é integradapor86municípios. “No entanto, desde que o atual prefeito Ruy Muniz assumiu o poder público municipal, sem qualquer respaldo em fatos ou na legislação, sua administração vem retendo ilegalmente verbas federais e estaduais do SUS que deveriam ser encaminhadas aos prestadores de serviços hospitalares filantrópicos (Hospitais Aroldo Tourinho, Dílson Godinho e Santa Casa de Misericórdia) e público (Hospital Universitário)”,denuncia. Suspensos repasses estaduais e federais Comprovado o crime, finalmente, em 15 de julho,foidecretadaasuspensãodorepasse de verbas da saúde, federais e estaduais, ao Fundo Municipal de Saúde de Montes Claros a partir do dia 1º de setembro. "O mais grave de toda essa situação é ver que a maior parte desses recursos destinava-se a ações e serviços de urgência e emergência, potencializando, assim, risco sanitárioàvidadaspessoas",afirmaoMPF. O ato criminoso provocou nos hospitais 100% SUS e, portanto, que têm nesses recursos públicos sua única fonte de custeio, desabastecimento de insumos e medicamentos, superlotação, aumento do índice de infecção hospitalar, aumento dos pedidos de desligamento de profissionais da saúde, graves prejuízos aos pacientes oncologia, nefrologia e cardiologia, que necessitam de internação, entre eles, adiamento das internações, ineficácia do tratamento por falta de medicamentos e materiais e cancelamento ou adiamento de procedimentos cirúrgicos de pacientes internados. Para o MPF, além da condenação nas sanções da Lei de Improbidade Administrativa, os réus devem ser condenados também por dano moral coletivo, na medida em que seus atos causaram prejuízos imensuráveis a mais de 1,6 milhão de pessoas, de 86 municípios, num período que se estendeu por mais de dois anos. Foi solicitada à Justiça Federal que o ainda prefeito seja condenado ao pagamento de indenização de R$ 15 milhões. Para os secretários, o pedido de indenizaçãoédeR$1,5milhãocadaum. Crimes foram para atender interessepessoal De acordo com a ação, o ainda prefeito reteve as verbas para beneficiar seu hospital “A real motivação dos abusos e ilegalidades ora questionados consiste – segundo provas e indícios constantes nos autos – em estratégia do prefeito Ruy Muniz para estrangular financeiramente os hospitais locais, com o deliberado propósito de inviabilizar sua existência e seu funcionamento, para favorecer o recém- inaugurado hospital de seu grupo econômico (Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro da Silveira, ou Ambar Saúde, de naturezaprivadaefinslucrativos). Muniz queria, segundo o MPF, assumir valiosos procedimentos da alta e da média complexidade do SUS, “pela cooptação dos melhores profissionais de saúde, pela polarização dos fornecedores de insumos, etc". Entre as provas da tentativa de prejudicar os hospitais “concorrentes” para favorecer sua própria instituição hospitalar, a ação relata uma ata da reunião de mediação da SES/COSEMS, realizada no dia8dejulho. Na ocasião, Muniz, falando como prefeito de Montes Claros, impôs as seguintes condições para resolver o impasse da saúde de Montes Claros: que fossem “remanejados” cerca de R$ 2 milhões dos hospitais locais para o Ambar Saúde; que a União e o Estado de Minas Gerais investissem mais R$ 2 milhões em recursos novos na saúde da macrorregião, sendo que este valor seria destinado exclusivamente ao hospitalAmbar Saúde; e que fossem retirados os procedimentos de média complexidade dos hospitais Santa Casa,AroldoTourinhoeDílsonGodinho. Na mesma reunião, o prefeito teria demonstrado agir como “gestor de fato” do Ambar Saúde, ao dizer que este hospital não manteria suas propostas de metas físicas se não fossem atendidas suas condições. EXPLICA MAIS ESSA MP estranha recursos envolvidos na compra da “Cidade Administrativa” O por enquanto prefeito vai enfrentar mais uma investigação do Ministério Público, que quer saber se os procedimentosparaa compra do terreno onde está localizado o prédio da Coteminas, para a construção da Cidade Administrativa, foramlegais. A Curadoria do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa questiona o valor total do empreendimento, R$ 80 milhões, e o fato de não ter havido licitação. O imóvel foi adquirido por RS 48 milhões, aos quais serão acrescidos maisR$20milhõesde investimentos e outros RS 10 milhões para montagem dos mobiliários e equipamentos. “A cifra bastante expressiva recomendar o acompanhamento pelo Ministério Público da lisura dos pagamentosaseremfeitos,da escolha dos respectivos fornecedores e da coibição de desvio de finalidade em quaisquer dessas compras”, explicou o promotor Felipe Caires. A apuração pretende coibir superfaturamentos em compras, direcionamento em licitação ou favorecimento de agentes públicos ou familiares, “numa cidade como Montes Claros, carente de recursos na área de saúdeeeducação”. O promotor solicitou que a Prefeitura encaminhe cópia de todo processo para dispensa de licitação, inclusive com as avaliações imobiliárias e os estudos de viabilidade econômica da transferência; editais de licitações para compra dos mobiliários, equipamentos e ainda da reforma da unidade, assim como de possível venda das áreas circunvizinhas, como anunciadapelaPrefeitura. Ele determinou que os servidores do Ministério Público compareçam ao local e façamoregistrofotográficodetodoo imóvel. Muniz, Josué Gomes da Silva, presidente do Grupo Coteminas; e o vice-prefeito Zé Vicente (primeiro, à esquerda) seguram a “chave” da Cidade Administrativa
  • 4. POLÍTICA 4 Já? O governador Pimentel só 8 meses de mandato e já há articulação para tungar sua cadeira. O presidente do PSB e prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, anunciou em Montes Claros a intenção de concorrer à sucessãomineira,em2018. Comoéqueé? De quebra, Lacerda ainda teria convidado o por enquanto prefeito de Montes Claros para se filiar ao PSB.Aí é que as coisas não batem. Primeiro, Muniz não deve ter informado a Lacerdaqueeleprópriosonhasergovernador. Segundo, o socialista esteve no encontro do PPS, realizado na Câmara Municipal, dia 1º agosto, e defendeu a fusão entre os dois partidos. Uai, mas o PPS não é adversário do porenquantoprefeito? Semmáscara A população deveria se mirar no exemplo do Ministério Público Federal (MPF) e não cair na lorota do ainda prefeito de Montes Claros. Na ação por improbidade administrativa movida pelo órgão contra Muniz, os promotores o desmascaram quando dizem textuamente que ele usa o pretexto de “combater a que estaria ocorrendo nos hospitais" para justificar a criminosa retenção de R$ 20 milhões em repasses às instituições de saúde. O MPF afirma que isso é para confundir a Justiça, os órgãos de fiscalização e controle e a opinião pública. Distorçãodosfatos Ainda de acordo com o MPF, um dos ardis de Muniz é alegar que suas ações são para combater o pagamento por serviços não prestados, assim como obrigar os hospitais a melhorarem suas estruturas físicas. “O MPF argumenta que todo serviço prestado pelos hospitais é previamente autorizado pela própria Secretaria Municipal de Saúde e que o município não possui qualquer gestão sobre os recursos destinados a incrementos e melhoriasnoshospitais”,contestaaação. Ousadia A própria Operação Desiderato, realizada em junhodesteanopeloMPFePolíciaFederal,foi usada pelo ainda prefeito para distorcer os fatos. Ele alardeou que as prisões, buscas e apreensões confirmariam as acusações dele contra os prestadores hospitalares. O MPF desmente Muniz, esclarecendo que nem ele nemosoutrosacusados-AnaPaulaeGeraldo Edson (ex-secretários de saúde) jamais procuraram o Ministério Público Federal ou a Polícia Federal para fazer qualquer denúncia contra hospitais locais. Ainda segundo a ação “...Os crimes envolveram, de um lado, a indústriafarmacêuticaedeórtesesepróteses, e, de outro, médicos que utilizam tais produtos e equipamentos, não havendo provas do envolvimentodiretodoshospitais”. Caloteiro O ex-collorido prefeito de Capitão Enéas, César Emílio, diferentemente do seu antecessor Reinaldo Teixeira, não sabe o que é honrar compromissos. Para quem tem telhadodevidro,precisamentenaComarcade FranciscoSá,nãoéprudenteabusar. Bode O ainda prefeito de Montes Claros colocou um “bode” na sala do servidor da Prefeitura ao tornar lei um “reajuste” salarial que nem mesmo recompõe as perdas da categoria no período e retirar 3% que já haviam sido incorporados ao salário. É questão de tempo ele fazer o bode bater em retirada, ou seja, retornar com o que já era direito do servidor, paradarumadebonzinho. Vale-tudo Nunca foi tão fácil para um prefeito comprar vereadores e, pior, nunca foi tão natural se vender na Câmara Municipal de Montes Claros. A moeda de troca é asfalto, motivo pelo qual os vereadores da base são capazes de tudo. Lamentavelmente, é preciso repetir: pela corrupção e despreparo dos vereadores para a função, com algumas exceções, essa é apiorCâmaradahistória. Série“DáDó” É inquietante ver a situação do futebol em Montes Claros, especialmente quando se compara a cidade com outras, muito menos importantes e localizadas em regiões mais pobres. Há time de tudo quanto é lugar nas Séries B e C do Campeonato Brasileiro. Já Montes Claros não tem representante nem na sérieD. Dilema Qual foi a intenção do sujeito que escolheu o limite do cruzamento à frente para pintar as faixas de pedestres?. O que o condutor deve fazer quando já estiver cruzando a via e o pedestre atravessar a rua? Parar no meio e provocar uma batida ou prosseguir e atropelar apessoa? Àesquerda Por falar nisso, há outras situações absurdas no trânsito de Montes. Quem estiver, por exemplo, seguindo no início da avenida Norival Guilherme Vieira sentido Ibituruna e resolver retornar para o centro terá que fazer um passeio forçado pelo bairro para pegar o caminho de volta, pois a próxima placa, em frente à academia ao ar livre, proíbe voltar por ali. Já na avenida Cula Mangabeira tem uma placaqueinforma,deformaequivocada,queé proibido virar à esquerda para quem segue sentidocentro,poucoantesdaIgreja. SóHD A Band está sem sinal analógico há mais de um mês em Montes Claros. Só acessa a emissora quem tem aparelho com tecnologia digital, mesmo assim sem a programação de M i n a s . A a n t e n a a n a l ó g i c a é d e responsabilidade da Prefeitura e não parece haverinteresseemrestabelecerosinal. E-mail: waldoferreiraf@gmail.com Tel. (38) 99673932 TRE analisa cassação de Ruy e Raquel Muniz O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) continua investigando as denúncias de abuso de poder contra o prefeito de Montes Claros, do PRB, e a esposa dele, a deputada federal, Raquel Muniz(PSC). A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais (PRE-MG) ajuizou ação de investigaçãojudicialeleitoral(AIJE)contraele e sua mulher, eleita deputada federal nas eleições de 2014. Também são investigados os servidores públicos municipais Marcus Felipe do Ó, Cícero Júlio Campos de Oliveira eMariaJacquelinedeMatosSilva. Segundo a ação, Raquel, na companhia do marido, teria organizado um sistema de favorecimento de sua candidatura a deputada federal, com apoio de Marcus, Cícero e Maria Jacqueline, em duas frentes principais de atuação: concessão de gratificações a servidores municipais e encaminhamento de consultas e exames médicos de pacientes oriundos de outros municípios sem observânciadosprocedimentosadequados. No caso das gratificações, o servidor Marcus Felipe, lotado na Secretaria de Articulação Política e Administração Regional do município, era quem indicava os beneficiários em troca da prestação de serviços na campanha de Tânia Muniz. Suspeita-se que maisde20servidoresforambeneficiados comtalprática. Para a PRE-MG, ficou evidente, a partir de depoimentos colhidos em investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual, que a candidata “cooptava servidores públicos pagos com recursos do erário municipal, oferecendo-lhes gratificações que representariam acréscimo em suas remunerações, também custeadas com as verbas públicas de Montes Claros, para trabalharem em prol de seus interesses eleitoreiros particulares, incrementando, assim,ocontingentedecaboseleitorais”. Porém, o abuso de autoridade não se restringiu a essa conduta. A ação relata que ela, na condição de chefe de gabinete do marido, colocou a estrutura administrativa do Município de Montes Claros à disposição de eleitores de localidades próximas, sempre comointuitodeobterdividendoseleitorais. Abuso de autoridade e de poder políticocausou prejuízos financeiros à saúde “A liberalidade feita com recursos públicos se dava em reuniões com lideranças políticas da região em que eram fechados acordos, cuja contrapartida era a obtenção de apoio em prol da candidatura de Raquel Muniz a deputada federal nas eleições de 2014, pleito no qual se sagrouvencedora”,afirmaaação. A PRE-MG explica que a irregularidade estava no fato de que tais pacientes só poderiam ser atendidos pelo sistema de saúde pública de Montes Claros caso seu município de origem integrasse o Polo da Microrregião de Montes Claros - composto por 10 municípios: Bocaiúva, Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Glaucilândia, Itacambira, Guaraciama, Joaquim Felício, Juramento e Olhos D'Agua -, e, ainda assim, apenas e tão somente se fossem encaminhados oficialmente pela secretaria de saúde de sua localidadedeorigem. Esse trâmite, no entanto, deixou de ser observado em razão dos “acordos costurados” pelo por enquanto prefeito e pela candidatacomprefeitosdeoutrosmunicípios. Foram encontrados, por exemplo, pacientes atendidos em Montes Claros, mas provenientes de locais como Japonvar e Lontra, que pertencem a outros pólos regionais. Para driblar a necessidade de encaminhamento pelas respectivas secretarias municipais, os servidores Marcus Fellipe, Cícero e Maria Jacqueline cooptaram médicos dos centros de saúde municipais, q u e s u b s c r e v i a m o s p e d i d o s d e encaminhamento para consultas e exames especializados como se os pacientes residissememMontesClaros. A ação relata que Maria Jacqueline, “na qualidade de chefe do Centro de Saúde do Bairro Renascença, de seu turno, além de determinar aos médicos sob seu comando q u e a s s i n a s s e m o s p e d i d o s d e encaminhamento sem que eles tivessem empreendido qualquer contato com os pacientes, frequentemente determinava o atendimento de pacientes que dizia já terem os exames marcados no sistema, a maioria deles para o mesmo dia da assinatura nos pedidos de encaminhamentos ou exames, fato que causava desconforto aos profissionais de saúde que lhe eram subordinados”. Para a Procuradoria Eleitoral, “o expediente enganoso acabava por causar prejuízos não só aos cofres de Montes Claros, que deixavam de receber pelos serviços médicos prestados a pacientes de outros locais, como aos próprios munícipes de Montes Claros, queseviampreteridosemseus atendimentos em razão dos agendamentos irregulares”. Na verdade, ambos os expedientes utilizados por Raquel Muniz configurariam, segundo a PRE-MG, abuso de autoridade e de poder político, com uso da máquina administrativa em benefício de sua candidatura, ressaltando-se que, mesmo após sua desincompatibilização do cargo de chefe de gabinete, a deputada eleita continuou a aparecer em eventos públicos e outros atos oficiaisaoladodomarido. Se a ação for julgada procedente, Raquel Muniz pode ter o registro ou diploma cassados, ficando sujeita ainda à decretação de sua inelegibilidade por oito anos, sanção que pode alcançar também todos os demais investigados, inclusive o atual prefeito de MontesClaros. De novo na mira da Justiça, casal Muniz corre risco de cassação Raquel Muniz teria se valido da estrutura da Prefeitura em prol de sua candidatura. O por enquanto prefeito também pode ficar inelegível por 8 anos
  • 5. Recusa de pagamento de ação trabalhista leva Justiça a determinar bloqueio de dinheiro do FIES da FAVAG Medida pode causar prejuízo aos alunos da Faculdade Vale do Gorutuba Diretor da FAVAG, Vanilson Almeida, brinca com a cara da Justiça e chega a usar alunos da instituição, beneficiários do FIES, como escudo para não pagar indenização. E exercita seu lado “bom vivant” na praia e em Londres. Centenas de estudantes, beneficiários do FIES nas chamadas Faculdades Vale do Gorutuba – FAVAG, que tem sede na cidade de Nova Porteirinha, ao lado de Janaúba, estão ameaçados neste momento de ficar sem professores e condições mínimas de darcontinuidadeaosseuscursos. O motivo é o bloqueio dos recursos do FIES na conta da instituição na Caixa Econômica Federal ordenado pelo Juiz Júlio Cangussu, responsável pela Vara do Trabalho em Montes Claros, em mais uma tentativa de fazer com que a FAVAG pague indenização devida ao Professor Doutor Anelito de Oliveira. Condenada em junho do ano passado, a FAVAG vem se negando terminantemente a efetuar o pagamento, valendo-se tanto de recursos legais, os famosos embargos de toda natureza, quanto de artimanhas surpreendentes, como movimentar seus ativos em contas bancárias de terceiros, brincando,assim,comacaradajustiça. A indenização de quase meio milhão visa reparar parte de danos causados ao ProfessorAnelito de Oliveira pela instituição no período de fevereiro de 2008 a fevereiro de2011,quandoaFAVAG, desobedecendo convenção dos professores de escolas particulares de MG, deixou de praticar tabelaremuneratóriadevida. Contratado como Professor-pesquisador, comafinalidadedeorganizarecoordenador o setor de publicações e projetos da instituição, Anelito de Oliveira foi demitido sumariamente em julho de 2011 depois de contribuir, com sua formação científica e excelente reputação, para que a FAVAG alcançasse conceito máximo junto à ComissãoavaliadoradoMEC. MaisumaderrotadaFAVAG OTribunal Regional doTrabalho (TRT) da 3ª região impôs mais uma derrota à FAVAG no dia12dejunhopassadoquandodecidiu,por unanimidade, que Ação Rescisória movida pela instituição contra o ProfessorAnelito de Oliveiraéimprocedente. A FAVAG lançou mão desse tipo de ação, considerada “protelatória” por visar apenas atrasar processos – e recusada por muitos juízos, inclusive, por considerá-la incabível na esfera trabalhista -, numa demonstração claraderesistênciadescaradaàjustiça. Assim como as faculdades de Ruy Muniz, o ainda prefeito de Montes Claros, reunidas sob o nome de Funorte e com estatuto de filantropia, a FAVAG tem lesado seus professores há vários anos, como se não houvesseleitrabalhistanopaís. Açãoéiniciativainédita A ação trabalhista movida pelo Professor Anelito de Oliveira contra a FAVAG vai além da questão salarial, contendo também caráter educativo, já que foi motivada por uma questão de ordem moral: o uso de sua titulação acadêmica pela instituição paraobteraprovaçãodoMEC. A prática tem sido comum no Brasil desde o início deste novo século, quando, graças aos incentivos do Governo Federal, empresários de ramos diversos passaram a investir na área de “venda de diploma superior”. Conforme denunciado pelo blog noticioso Em cima da notícia, do jornalista Luís Carlos Gusmão, em 22 de maio de 2013, a FAVAG, como outras faculdades particulares, usou o título de Doutor do Professor Anelito de Oliveira para o MEC ver, demitindo-o em seguida.Professor Anelito de Oliveira, já cansado de aguardar o pagamento de indenização que lhe é devida pela FAVAG, está disposto a levar o caso ao CNJ e à OAB Advogado Marcos Aurélio Soares tenta há mais de dois anos, até agora em vão, garantir pagamento de indenização devida A FAVAG, famosa por investir alto em "pão e circo", dribla e justiça e se recusa a pagar indenização trabalhista CIDADANIA 5 3081 1017 - 9983 5962 - 9197 0204 Alinhamento computadorizado - Balanciamento - Troca de óleo - Escapamento, Suspensão - Freios - Higienização de ar condicionado - Mecanica em geral Av. João XXIII, 2.500 - Bairro Santos Reis (38) 3221 8864 - 3081 0150 Av. João XXIII, 721 - Edgar Pereira Alarmes Cerca Elétrica residencial e rural Interfone e automatizador de portão Energia solar para aquecimento de água e iluminação de residências rurais (38) 3221 0015 Avenida Cula Mangabeira, 390 Fazemos cópias, aberturas, troca de segredos e amolamos alicates (38) 3212 6146 - 9977 3990 Rua Dr. veloso, 1.398 - Centro
  • 6. A Polícia Militar se transformou em um braço armado do prefeito Ruy Muniz. A demonstração cabal dessa intromissão surreal de uma instituição voltada à segurança pública no executivo foi feita, de forma violenta, por ocasião de manifestação dos trabalhadores da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), em abril. Garis e funcionários de outros setores faziam assembleia no Pátio da empresa, localizada no bairro Santa Rita, quando foram violentamente reprimidos por um aparato militar poucas vezes visto na cidade. A ação, totalmente desproporcional, tinha como alvo principal servidores da limpeza urbana, ameaçados ostensivamente com armas e muita truculência por policiais que, embora na ativa, recebiam ordens de oficiais reformados, vários deles exercendo cargos na Prefeitura. Q u e m v i u a q u a n t i d a d e inacreditável de PM´s e viaturas chegando ao local imaginou a l g o d e g r a n d e m o n t a . Quarteirões em torno da Esurb foram fechados e utilizados pelotões de choque e o GATE. Em dado momento, para pressionar os trabalhadores a saírem da empresa, a PM a m e a ç o u c o m e ç a r u m bombardeio com balas de borracha. Um policial avisou, em tom de ameaça: “Atenção, coronel Franklin mandou entrar”. O oficial em questão é Franklin de Paula Silveira, secretário municipal de Desenvolvimento Social. Ou seja, o local foi i n v a d i d o p o r o r d e m d a Prefeitura, uma vez que os policiais obedeciam ordem de a l g u é m n a c o n d i ç ã o d e secretário. Como policial reformado Silveira não tem legitimidade para comandar nenhuma operação militar. Só não houve confronto, com consequências desastrosas, porque os trabalhadores decidiram deixar o local, onde realizavam ato ordeiro e pacífico. Eles protestavam contra a decisão do prefeito de s u b s t i t u i r s e r v i d o r e s concursados por contratados no serviço de coleta de lixo. Entre os oficiais reformados que ocupam cargos na Prefeitura, além do coronel Franklin de Paula Silveira - salário de R$ 11.580,52 -, estão o capitão PM José Pedro de Oliveira, lotado como adjunto na Secretaria de Prevenção à Corrupção e Informações Estratégicas (salário de R$ 9.264,08); e o major Valter Nunes Peixoto, diretor da Secretaria de desenvolvimento social do município (R$ 6.137,08). Vários outros ex-policiais foram contratados pelo prefeito, que m o n t o u u m “ s e t o r d e inteligência” na administração. www.emcimadanoticia.com - luiscarlosgusmao@gmail.com Luís Carlos Gusmão Ação truculenta da PM tem dedo de Ruy Muniz Aparato de guerra foi enviado à Esurb para reprimir trabalhadores Policiais armados para “guerra” contra garis: ação patética foi comandada por assessores do prefeito Eleições2016 Quem será candidato a prefeito em Montes Claros no ano que vem? Até agora, apenas dois nomes estão no páreo: Ruy Muniz e Humberto Souto. Os demais ainda é uma incógnita,senãovejamos: JairoAtaide Há quem diga que o ex-prefeito Jairo Ataíde (que desviou dinheiro público para promoção pessoal, e por isso foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a dois anos de prisão e só não cumpriu a pena porque o crime prescreveu, porquenãoédoPT),sóserácandidatosereceberordem de Ruy, para tirar votos de Humberto Souto. Neste caso, o coronel não, mamãe”, segundo Paulo Cason, estaria fazendocontinênciaparaogeneraldo3ºandar. PauloGuedes Nesse mesmo caminho encontra-se Paulo Guedes. Ele só se arriscaria a concorrer a cadeira de prefeito se tivesse a certeza da aquiescência do Governo do Estado. Fernando Pimentel, por sua vez, cruzaria os braços por causa do PMDB, partido que apoia integralmente a atual gestão. Sem contar que o vice de Ruy Muniz, Zé Vicente (e sua gente) tambémépeemedebista.Portanto... FedelhoLeite O filho do escorraçado ex-prefeito Tadeu Leite, que ficou até foragido por causa da roubalheira na sua última gestão, vive ensaiando candidatura própria, mas é refém de Ruy Muniz, que segundo as más línguas jogou e continua jogando debaixo do tapete todas as denúncias de corrupção da gestãodoseuantecessor. Eledenovo Caso Paulo Guedes desista de disputar a Prefeitura de Montes claros muita gente aposta numa dobradinha entre PMDB e PT, com o filho de Tadeu Leite sendo o candidato a prefeito e o PT indicando o vice. E eu não duvido, já que o partido de Dilma nesta cidade foi e continua sendo refém de Tadeu, mesmo depois de comprovada a ladroagem na sua últimaadministração. AthosAvelino O ex-prefeitoAthosAvelino ainda não se posicionou se será ou não candidato, mesmo estando livre judicialmente para concorrer a qualquer cargo eletivo. Tudo indica que ele abrirámãodadisputaparaapoiarHumbertoSouto. Copasa O motivo da insanidade de Ruy Muniz ao romper a concessão de serviços da Copasa pode ser viabilizar milhões em cifras não contabilizadas, já que o filho de Tião Medonha (e não de Mário Ribeiro, como ele queria), é um mestre na arte de dar calotes. Nem precisa citar os vários exemplos. Padre Murta, que teve seu colégio usurpado e acaboumorrendodedesgosto,éumdeles. Pingon’água Para facilitar a expulsão da Copasa de Montes Claros e entregar os serviços de água e esgoto a outras empresas controladasporele,ogolpistadoBancodoBrasilcontratouo advogado Odorico Mesquita Neto para ser o coordenador da Agência Municipal de Água e Saneamento Básico e ResíduosSólidos. Tráficodeinfluência? A contratação de Mesquita para coordenar a tal Amasbe talvez não seja somente por causa dos seus cabelos grisalhos, mas sim por ser parente e aderente do coordenador do departamento operacional regional norte da Copasa, Daniel Antunes, o que facilitaria as coisas. Da mesmaformaqueToninhodaCowansemprefoiaproveitado por Tadeu e continua sendo por Ruy Muniz. Ninguém acredita nesta história de competência ou indicação do seu partido, o PDT. Ser sogro do delegado da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo de Freitas, abre as portas com mais facilidade. PoliticagemnoSAMU Os servidores do Samu fizeram recentemente uma manifestação em frente ao prédio do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (CISRUN), pedindo reajuste salarial e realização de um concurso público. A categoria reclamou do sucateamento da frota e protestou contra os “fantasmas marajás”, que entraram pela janela do fundo e que são acobertados pelo atual dirigente do órgão,entre eles o ex- genrodo“cheiroso”. Mandatosfrustrados A inércia da maioria dos atuais prefeitos no Norte de Minas vem animando seus antecessores. A possiblidade de a maioria voltar a governar suas cidades é cada dia mais real. Um dos mais entusiasmado é o ex-petista prefeito de Salinas, José Prates, por causa do desgaste do atual gestor, que não vem honrando seus compromissos. Esta incompetência do alcaide salinense, aliada com sua mania de não garantir a palavra, também vem prejudicando a administração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Umpesoeduasmedidas Sinval Leite, ex-prefeito de Claro dos Poções, foi condenado por improbidade administrativa e está inelegível. Enquanto isso, Tadeu Leite, ex-prefeito de Montes Claros. continua impune, mesmo tendo sido condenado, também por improbidade administrativa, pelo TJMG, juntamente com seu filho, por causa de um repasse irregular no valor de R$ 330 mil a um time de vôlei da cidade. Na época, Tadeuzinho fazia parte da direção da equipe e estava em campanha eleitoral.ElesforamdenunciadospeloDaqui. Foragido Tadeu Leite continua escorraçado, desde o dia que teve sua prisão preventiva decretada pela juíza da comarca de Pirapora, Arlete Aparecida da Silva Coura. Dizem que ele está morando em Miami, nos Estados Unidos. Mas se a justiça desejasse, ele seria preso mesmo estando morando nocafundódojudas. ComarcadePirapora A PF, juntamente com o MP, só recorreram a juíza de Pirapora depois que acionaram vários juízes de Montes Claros, sem êxito. Eles deixaram de expedir mandados de prisão contra Tadeu Leite devido à proximidade com ele. Os meritíssimos alegaram suspeição, por causa da amizade e compadriocomoex-prefeito. Probidade Quem vem sendo exceções nesse quesito retidão no rincão norte-mineiro, administrando seus municípios com probidade, são os prefeitos Joel Ferreira Lima e Vinicius VersianidePaula,deIbiracatuePatis,respetivamente. Coxinhasnarua Meia dúzia de gatos pingados foram pra rua protestar contra a corrupção. Nada demais. Aliás, mais do que justo em um país democrático. Duro é enxergar alguns personagens empunhando a bandeira da ética e da moralidade, comandados pela turma de Tadeu e Ruy. Sem falar nos aristocratas da falida sociedade rural e dos retrógrados da maçonaria.Éaquelahistória,opovopedeofimdacorrupção mas continua votando em ladrão. Darcy Ribeiro estava coberto de razão quando afirmava que “nós temos uma das elites mais opulentas, antissociais e conservadoras do mundo”. Fui... Vou parar por aqui, senão a justiça me condena de novo, por falaraverdade.
  • 7. Tribunal de Contas condena Muniz por má gestão SAÚDE 7 Está correndo o prazo de 10 dias que o TribunaldeContasdoEstado(TCE)deu aoporenquantoprefeitoparaelecorrigir as distorções no chamamento público da área de saúde, que credencia os hospitais. A multa pelo descumprimento dadecisãoédeR$1mil/dia. É o quinto flanco de reação a Muniz. No dia 2 de junho a Justiça de Montes Claros suspendeu o chamamento público. Em 15 de julho o Estado decretou a intervenção na gestão de saúde. No dia 22 o Ministério Público Federal entrou com ação de improbidade administrativa e indenização contra ele, pedindo R$ 18 milhões. Em 4 de agosto o TCE mandou multá-lo. Por fim, o Conselho Estadual de Saúde, durante inspeção a Montes Claros, determinou que o prefeito tem de cumprir a decisão do Conselho Municipal de Saúde e pagar aos hospitais os recursos liberados pela União. É a segunda vez que a Prefeitura é intimada a adotar as providências legais necessárias. A Santa Casa acionou o TCMG, com o argumento de que o chamamento público afrontava a princípios como o da isonomia e inviabilidadedocredenciamentoaocriar direito de preferência entre os p a r t i c i p a n t e s , n ã o o b s e r v a r peculiaridades legais, estabelecer contratação por valor indeterminado e não conter dados para confecção do plano operativo anual, considerado requisitodehabilitação. No dia 17 de abril, o TCE deu prazo de 30 dias para que o prefeito tomasse as providências ao exato cumprimento da lei, antes da assinatura dos contratos, sob pena de sustação e multa de 100% dosprejuízosapurados. Ao dar continuidade ao procedimento licitatório com ilegalidades, o gestor descumpriu a decisão do relator e motivouaaplicaçãodamulta. Irregularidades na saúde rende nova ação contra o atual prefeito NO FOCO Cerco se aperta em torno de Muniz, suspeito de irregularidades na gestão da saúde Roberto e Kojak levantam suspeitas sobre a aplicação de recursos no HC Meio-irmão do ainda prefeito, Ucho Ribeiro esquece as “querelas” familiares, durante inauguração do HC, que tem o nome do pai, o ex-prefeito Mário Ribeiro O Conselho Municipal de Saúde aprovou, em caráter extraordinário, o pedido de informações sobre o valor que a Prefeitura de Montes Claros aplicou no Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, ligado ao Grupo Soebras/Funorte, que é vinculado ao aindaprefeito A aplicação de recursos no Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, por parte da Prefeitura, é foco de suspeitas do Conselho Municipal de Saúde, que aprovou em caráter extraordinário pedido de informações sobre o valor destinado. O HC é ligado ao Grupo Soebras/Funorte, vinculado ao ainda prefeito.OpedidofoiapresentadoporRoberto Coelho, representante dos trabalhadores, e reforçado pelo conselheiro José Geraldo Kojak, representante dos usuários do Sistema ÚnicodeSaúde. O pedido de informações foi para ser encaminhadaàprestaçãodecontasdoquese aplicou em todos os prestadores de serviços da área de saúde em Montes Claros e os conselheiros frisaram com ênfase o Hospital das Clínicas. A proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Municipal, em sessão presidida pelo secretário-adjunto de Saúde,DaniloNarciso. O conselheiro Roberto Coelho pediu o detalhamento dos dados de valores repassados em 2013, 2014 e até agora em 2015, pois alega que não se faz mais a prestação de contas onde é aplicada a verba do SUS em Montes Claros. José Geraldo Kojak alega que a Secretaria Municipal de Saúde se queixa de mudança no sistema de prestação de contas, que agora passou a ser bimestral e que a contabilidade estava com dificuldades de prestar as informações. Na sua concepção, há necessidade de Montes Claros ter conta específica vinculada a Secretaria de Saúde, para os recursos do Fundo Municipal, como ocorre em Uberlândia, Uberaba,Betimeoutrascidades. Ele salienta ainda que em Montes Claros, o prefeito e o tesoureiro da Prefeitura é que assinam os cheques e a prestação de contas do Fundo Municipal de Saúde, quando em outras cidades é o secretário de saúde e o tesoureiro da secretaria. Kojak explicou que desde o ano passado tem cobrado da Secretaria Municipal de Saúde a prestação de contassobreaaplicaçãodosrecursosdoSUS na Âmbar, razão social do hospital vinculado a Soebras/Funorte, mas nenhum dos pedidos foiacatado. Ainda na reunião, os conselheiros aprovaram o relatório da 7ª Conferência Municipal de Saúde, realizada de 7 a 9 de julho, quando saiu uma moção de recomendação proposta peloconselheiromunicipalJoaquimFrancisco para manutenção da Gestão Plena da Saúde com a Secretaria Municipal de Saúde, acompanhado e fiscalizado pelo Conselho Municipal de Saúde, reafirmando a Carta de Montes Claros, de fevereiro de 1985, que recomenda a descentralização dos serviços de saúde. No relatório, a moção tinha assinaturas de 46 delegados, quando o mínimo necessário era de 60. Na recontagem, ontem à tarde, ficou constatada 80 assinaturas,emquatrofolhas. Conselho assume sua autonomia e pede explicações ao embora prefeito
  • 8. semretoquesSocial8 Um príncipe próximo ao seu palácio: “os sonhos movem o mundo”. Candomblé A apresentação intitulada “Candomblé”, do Grupo Fitas, merece mais que aplausos: é um resgate da nossacultura.Éumaverdadeiraauladehistória. Convênio No dia 11 de julho a Bansol (Associação Cristã Banco da Solidariedade) assinou convênio com Fundação Pro- vida, na cidade de Pará de Minas, para aquisição de recursos para implementação da Fazenda da Solidariedade São Francisco de Assis, situada próxima à rodovia MG 308 (que liga Montes Claros a Juramento) na comunidade de Riacho do Fogo, município de Montes Claros. A Bansol atua na elaboração de projetos voltados para a sustentabilidade e desenvolve atividades sociais e de erradicação da pobreza, especialmente na criação de oportunidades de trabalho e de geração de renda familiar. O recurso originado do convênio citado deverá ser liberado até o final do primeiro semestre de 2016. O professor Antonino Miranda representou o Bansol durante a assinatura do convênio. Água Moradores da comunidade de Lagoinha e adjacências se reúnem para discussão sobre abastecimento de água da população. O abastecimento tem sido um problema recorrente nas comunidadesrurais. Açãonazonarural Equipe do gabinete do vereador Eduardo Madureira durante a solenidade de posse da diretoria da associação comunitáriadacomunidadedeEspigãodeCima. Vereador fazendo dupla com Edilésio Gonçalves. Boa musica e boa performance dos músicos. Lixo na zona rural Um dos problemas que as comunidades rurais do município de Montes Claros vem enfrentando é o lixo sintético. Há denúncias de que tanto moradores das comunidades como e pessoas residentes na área urbana costumam jogar lixo sintético, especialmente, garrafas pet e sacos e sacolas de plástico no matopróximoàsestradas. Folclore Palestra sobre musicalidade e folclore, promovida pelo Grupo Cordão de Ouro de Montes Claros, ministrada pela professora Emília Bianchardi de Salvador-BA. Na foto, modelo ancestral doberimbau. Iniciação Quem começa cedo na capoeira jamais terá preconceito contra essa arte que nossos ancestrais africanos nos legaram. PMDRS AComissãoencarregadadeelaboraçãodoPlanoMunicipalde Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS), do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) vemfazendoreuniõesitinerantesnascomunidadesruraispara o diagnóstico que norteará a elaboração do Plano. Na foto, reuniãonacomunidadedeAbóboras. Liderança José Gerci é trabalhador rural e liderança de peso na comunidade de Abóboras. É respeitado pela sua postura de homem honesto e trabalhador. OMestre O mecânico Geraldo Tadeu Reis, o Mestre Tadeu, mestre de capoeira e líder do Grupo Arundê Capoeira, foi homenageado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais como destaque em trabalhos sociais em Montes Claros no final de 2014. Parabéns ao Mestre e ao seu grupo! O trânsito de Janaúba oferece cenas pitorescas. Nossa câmera captou esta cena que fala do trânsito em si, do clima, doscostumes,etc. Formatura MestreSuassunaconferindoagraduação deprofessoraosentãoinstrutoresToneLu. João Figueiredo
  • 9. Montes Claros, setembro de 2014 09 A delicada sensualidade de MicaellyModelo desde os 13 anos, seu book é generoso: desfiles, concursos – Musa do Funorte, Miss Turismo, Girl da Cidade, Miss AABB, classificada no concurso Musa do Brasileirão, representando o Cruzeiro; finalista do Garota Flash Minas na TV Alterosa e selecionada para ser a “garota da sorte” das loterias da Caixa Econômica Federal no Espírito Santo...Ufa! Micaelly também encontra tempo para desfilar em Feiras, fazer comerciais e recepção de eventos, apresentar o programa Revista Geraes (Canal 2), participar do Programa do Povão (Canal 20) e ainda atuar como atriz – ela integrou elenco da peça “Viva o Luxo! Morra o Bucho”, de João Jorge. Incansável, está indo ao Rio Grande do Norte para participar da peça o ”O Pequeno Príncipe”. “Sou apaixonada pelo que e grata a Deus pelo reconhecimento do meu trabalho. Quero alçar voos mais altos”, diz, com a meguice que lhe é peculiar. Bela, sensual, delicada... Micaelly Pinheiro é assim. E tudo sem fazer esforço.
  • 10. 10 COTIDIANO Exonerado “fantasma” mulher de vereador “Fabim Hip Hop” teria solicitado ao deputado Weliton Prado a saída da mulher, Elizabeth Soares Rocha Nunes, que ganhava R$ 12 mil sem trabalhar A denúncia de que Elizabeth Soares Rocha Nunes, mulher do vereador Fábio Neves,o“FabimHipHop”,ganhavaR$12 mil mensais do gabinete do deputado federalWelitonPradosemcomparecerao trabalho, foi feita pelos vereadores Gêra do Chica, Oliveira Lêga e Eduardo Madureira. Da tribuna da Câmara Municipal o caso foi parar na Polícia Federal, com pedido dos denunciantes para que se investigue se há crime de improbidade administrativa, pois Neves estaria usando o cargo para beneficiar a mulher, contemplada com R$ 48 mil de saláriosnoperíodo. Elizabeth estava lotada no cargo de “secretária parlamentar”, mas, não exerceria a função. Dada a repercussão negativa,omaridoseapressouarequerer sua exoneração. Quando fez a denúncia Gêra do Chica apresentou demonstrativo de pagamento da Câmara dos Deputados, comprovando o recebimento. “Esse comportamento revela o atropelo de valores éticos e desrespeito com o dinheiro público” reagiu o vereador, acrescentando que o colega foi conivente comaimoralidadeenvolvendoamulher. Vereadores da oposição aproveitaram para lembrar que Hip Hop responde vários processos na Justiça, um deles por grilagem de terra, além de ser investigado pela Polícia Federal, por improbidade administrativa. Ele também é acusado de viajar a Brasília, com diárias de R$ 900 pagas pela Câmara Municipal, e ficar hospedado na casa do deputado Weliton Prado. Depois, apresenta notas falsas de hospedagem. Outra acusação é de que o vereador obriga seus assessores a lhe passarpartedossalários. Seu gabinete também seria trampolim para obtenção de cargos na Prefeitura, uma das contrapartidas do por enquanto prefeito ao apoio irrestrito de Hip Hop, que vota a favor de todos os projetos enviados pelo Executivo, entre eles o que reduziu salários dos servidores do município e o que aumenta o desconto nos vales- transporte. Fábio Neves Negou as acusações e disse que está sendo vítima de perseguição política. Do PROS, ele é correligionário do por enquanto prefeito, investigado por váriassuspeitasdecorrupção. A singularidade de “Amerquim” O empresário e ambientalista Américo Martins Filho é uma espécie de pregador no deserto, um remador contra a maré. Membro, talvez a contragosto, de uma sociedade desumanizada, apegada aos valores materiais e praticante do jogo das aparências, “Amerquim”, como é conhecido, ousa ser o que defende, sem meiaspalavras. Sua “Rocinha”, para onde vai amainar as vicissitudes da vida, é uma espécie de santuário, prova cabal e inequívoca de sua adoração pelo natural. É lá, cercado por árvores, pássaros, cães, gatos e outras manifestações da natureza, que eleacreditaestarfazendosuaparte. Américo é amante de Montes Claros. E é nessa condição que ele observa insatisfeito as mazelas que acometem a cidade não é de hoje. Uma delas diz respeito à sujeira generalizada, essa de responsabilidade de um poder público municipal que ainda não disse ao que veio.Olixo,aliás,remeteaoproblemado meio ambiente, uma das questões mais caras a ele. A indiferença da Prefeitura com as praças, canteiros e trevos, negligência da qual também são vítimas os parque e lagoas, é alvo de críticas por partede“Amerquim”. “A cidade está feia e abandonada, com lixões a céu aberto por todos os lados. A entrada da cidade, por exemplo, próximo ao Aeroporto, está assombrosa. Nem parece que é um dos nossos cartões postais”, reclama. Defensor ardoroso da natureza e dos animais, ele, que adotou mais de 400 cães e gatos, defende uma política voltada para lidar com a proliferaçãodecachorrosabandonados. Américo Martins cultiva hábitos simples e valores raros Américo mantém local em harmonia com a natureza Fotos: revista Tuia VOO ALTO DA AZUL De Moc para os EUA com apenas uma conexão Apartirde16denovembro,aAzulLinhasAéreas Brasileiras passará a ofertar voos para Orlando nos Estados Unidos, saindo de Montes Claros, Ipatinga (Vale do Aço), Uberaba e Uberlândia (ambas no Triângulo). Os passageiros desses voos chegarão ao seu destino final fazendo apenasumaconexãonoAeroportoInternacional Tancredo Neves, em Confins, na Região MetropolitanadeBeloHorizonte(RMBH). O anúncio ocorre menos de um mês após a empresa ter ampliado sua atuação no Estado, com voos partindo do Aeroporto Brigadeiro Cabral, em Divinópolis (região Centro-Oeste. Conforme informou a companhia, as partidas devemserrealizadasde16denovembroa11de dezembro ou de 15 de fevereiro a 27 de março, com retornos de 20 de novembro a 15 de dezembrooude19defevereiroa31demarço. Além disso, a Azul conta com ampla conectividade para voos domésticos a partir do terminal, uma vez que a Capital é o segundo maior hub de operações da companhia, com mais de 85 voos diários para dezenas de destinosemtodooPaís. A companhia também já anunciou que, em breve, terá voos sem escalas de Confins para o Rio de Janeiro (Galeão), Barreiras (BA) e Palmas (TO). No momento, a empresa aguarda apenas a aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para iniciar as operações nesses trechos. Dentro do Estado, a Azul também conta com a maior malha área: ao todo são mais de 100 voos diários entre as dez cidades atendidas em solo mineiro. (Luciane Lisboa/DiáriodoComércio). Montes Claros será a primeira cidade do interior de Minas Gerais a contar com o sistema de transporte particular Uber - aplicativo que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, com algumas diferenças em relação a aos valores cobradospeloserviço. O serviço será explorado por um empresário e um advogado da cidade, que planejam o lançamento dentro de 60 dias. Funcionará, inclusive, como piloto, para depois ser implantado em outras cidades como Uberlândia, Uberaba e possivelmente Juiz de Fora. O sistema tem gerado polêmica mas, como os mototaxis, a tendência é que acabem caindo no gosto dos usuários e dinamizando o transporte. A vantagem é que sua implantação pode reduzir o número de veículos trafegando pelas apertadas ruas de MontesClaros. A grande diferença entre Uber e o táxi tradicional é que para ser um motorista do primeiro basta cadastrar-se seguindo uma lista de exigências de segurança. Motoristas Uber não cobram diretamente por carona, mas recebem uma remuneração diretamente da empresa baseada na duração e distância da corrida. Por esse motivo, o modelo é tambémchamadodecaronaremunerada. POLÊMICA À VISTA Uber deve começar a operar na cidade em dois meses Fabim "Hip Hop" também foi acusado de cometer irregularidades no exercício da função Investimento faz parte de estratégia ousada da companhia Implantação do sistema gera polêmica, mas pode reduzir frota nas ruas
  • 11. CIDADE Pensar a cidade que queremos “Que cidade queremos?”. Esta foi a pergunta- tema que orientou as atividades do II Fórum Sociocultural de Montes Claros (FSCMC), evento realizado do dia 6 a 08 de julho último na principal cidade do Norte de Minas Gerais sob a coordenação-geral de Anelito de Oliveira, Professor do Centro de Ciências HumanasdaUnimontes. Reunindo centenas de pessoas, o Fórum contou com atividades no Centro Cultural Hermes de Paula, no recém-inaugurado Museu Regional do Norte de Minas, na Unimontes e no Espaço Cultural Território Catrumano, instaurando um processo multidisciplinar de reflexão sobre a cidade e proposição de ações para a solução dos seus problemasmaisgraves. No Centro Cultural, aconteceram três conferências, três mesas de debate e três plenárias nas manhãs e tardes do evento, momentos em que foi abordada a questão da democracia, da cultura e da violência. Já no Museu, uma mostra de filmes de ficção e documentário exemplares estimulou a reflexão sobre dimensões da chamada crise dascidades. NaUnimontes,27pesquisadores,distribuídos em três grandes GTs (Grupos de Trabalho), abordaram, em clave científica, a relação entre cidade, política, cultura e violência. E no Território Catrumano, espaço vinculado à luta pela identidade regional, uma mostra de música revelou, em três noites, algumas representações artísticas da cidade de MontesClaros. InstitutoDaghobé Concebido e implementado pelo Instituto de Desenvolvimento Humano Daghobé, Ong criada em 2008 com sede em Montes Claros, o II Fórum Sociocultural de Montes Claros foi articulado e organizado pelo Coletivo Ajuntamento Democrático (CAD), com o apoio de várias instituições, empresas e entidadesdeclasse. A iniciativa teve como propósito maior restabelecer uma conexão histórica, precisamente com o ano de 2005, quando se realizou na cidade o I Fórum Sociocultural de Montes Claros por iniciativa da administração pública municipal, o que acabou por impossibilitar a realização do evento durante umadécada. “A dinâmica democrática que imprimimos ao Fórum, estimulando a participação dos cidadãos em geral foi o motivo pelo qual administração municipal sentiu-se ameaçada”, lembra Anelito de Oliveira, que concebeu e coordenou o I Fórum Sociocultural de Montes Claros como parte do projeto, também concebido por ele naquelemomento,dos150anosdacidade. AjuntamentoDemocrático Ao refletir sobre o que inviabilizou a continuidade do evento durante tantos anos, o CAD decidiu pela realização do Fórum de modo autônomo, garantindo a sua independência em face dos poderes constituídos em nível municipal, estadual e federal, bem como em face de partidos, religiões,empresaseassociaçõesdeclasse. Numa iniciativa inédita em termos de movimento social no Norte de Minas, região historicamente marcada pela desarticulação dos subalternos pelas elites coronelistas, o CAD realizou nada menos que seis reuniões noperíodo de30demaioa04dejunho,todas no Centro Cultural Hermes de Paula, sob a coordenação do Instituto Daghobé, para a construçãodoIIFSMC. “Graças a um envolvimento crítico, responsável, de cidadãs e cidadãos decididos a contribuir para a construção da cidade que queremos”, ressalta Anelito de Oliveira, “não só resgatamos o Fórum, como conseguimos consolidá-lo como espaço generoso, civilizado, permanente, na rede (internet) e na rua, de compartilhamento de questões urbanascomuns”. ProdutoseContinuidade Quatro produtos valiosos do II Fórum Sociocultural de Montes Claros estão sendo confeccionados neste momento para serem disponibilizados a partir de 08 de agosto agora: documentos das plenárias sobre democracia,culturaeviolência,livroeCDcom trabalhos apresentados nos GTs e DVD com registrosvisuaisesonorosdoevento. Os documentos, reunindo material discutido e aprovado pelas plenárias realizad as ao fim de cada dia do evento no Centro Cultural, serão encaminhados, também, a o s poderes executivo, legislativo e judiciário, em nível municipal, estadual efederal, bem como a órgãos afins das respectivas temáticas no país e, eventualmente, no exterior. Os demais produtos serão distribuídos gratuitamente em escolas públicas municipais, estaduais e federais, universidades, bibliotecas públicas do Norte de Minas e outras regiões do país, bem como serão ofertados a órgãos de imprensa, Ongs, entidadesdeclasseeoutrosinteressados. Também está sendo agilizada neste momento a continuidade dos trabalhos do Fórum Sociocultural de Montes Claros, a partir de agosto 2015, tanto em termos reais quanto virtuais, com atividades reflexivas e pragmáticas, de caráter educativo, científico e cultural, como conferências, debates, plenáriaseminicursos. Info: www.facebook.forumsocioculturaldemontesc laros/comunidade II Fórum Sociocultural de Montes Claros quebra silêncio de dez anos e se consolida como espaço independente de construção democrática da sustentabilidade urbana Cibele Passos Público acompanhou intensa programação nos três dias de Fórum Gts na Unimontes abordaram relação entre cidade, política, cultura e violência durante o II FSMS Arquivo FSMC Anelito de Oliveira, professor da Unimontes e coordenador-geral do evento, abre atividades do II FSMC no Centro Cultural Hermes de Paula Elizabeth D Lessa AO AR LIVRE Omissão da Prefeitura compromete malhação Politicagem na i n s t a l a ç ã o d a s academias ao ar livre impede melhor aproveitamento do benefício por parte da população Boa parte das 14 academias ao ar livre já instalada em Montes Claros está sem manutenção, caso dos aparelhos colocados na Praça dos Jatobás, no bairro Morada do Sol. Em outros casos, o local escolhido para receber a academia foi equivocado, como naAvenida Norival Guilherme, no bairroIbituruna. Raramente alguém é visto na academia, que foi instalada em um lugar ermo e mal cuidado. Mato e sujeira indicam que o local está abandonado, dada à baixa frequência do publico. À noite é ainda mais raro avistar gente, pois não há iluminação e o local, isolado, é inseguro. Nas demais, espalhadas por várias regiões da cidade, o problema é o vandalismo e afaltademanutenção. Mas, mesmo nas academias que funcionam bem, há problemas. O principal é a falta de orientação de profissionais da área de educação física, prometida pela propaganda da Prefeitura aos frequentadores. Em sua maioria, as academias foram apenas montadas e entregues ao público, sem maior compromisso do poder público municipal, situação com às iniciativas de cunho meramente eleitoreiro, para promover determinado político, no caso específico o deputado filho do ex- prefeitoLeite. É ele quem, espertamente, reivindica para si a paternidade das academias. Vende a imagem de que é o responsável pelo benefício, que seriam instaladas de qualquer forma, pois são pagascomdinheiropúblico. O objetivo das academias ao ar livre é promover a prática esportiva e uma melhor qualidade de vida para a população montes-clarense. As mais novas foram instaladas nos bairros São Judas, Maracanã, João Botelho (Parque das Mangueiras) e Vila Oliveira. Elas se juntam às já existentes, localizadas nos bairros Alto da Boa Vista, Delfino Magalhães, Interlagos, Major Prates, Ibituruna, Vila Anália, Santos Reis, Santa Lúcia e São José. A l é m d e l a s , t a m b é m f o r a m contemplados os distritos de Nova Esperança, na margem do Córrego das Melancias, e na Praça dos Jatobás. Com a abertura das quatro novas academias, Montes Claros passará a contar com 16 desses espaços que, por terem equipamentos de baixo impacto, podem ser utilizados por pessoas de todas as idades, inclusive cadeirantes, já que têm acessibilidade para esse público. Ignorada pela Prefeitura, academia localizada no bairro Ibituruna está abandonada WaldoFerreira 11
  • 12. CIDADE HumbertoeAthosbalançamasucessão Possibilidade de dobradinha tira o sono do grupo de Ruy com Jairo e Tadeu O Encontro Regional do PPS do Norte de Minas, na Câmara Municipal de Montes Claros, no dia 1º de agosto, balançou a política montes-clarense e antecipou, de vez, as eleições municipais de 2016. Adversários tentaram ofuscar a reunião, criando programações paralelas. O motivo seria a nova união de forças entre o ministro Humberto Souto (PPS), e o ex-prefeito Athos Avelino (PSB). Em 2.004, quando também se ouviu na cidade um clamor por mudanças, eles se juntaram e, com a eleição de Athos, foi encerrado o rodízio Tadeu Leite/Jairo Athayde/Jairo Athayde/Tadeu Leite na prefeitura. Hoje, antigos assessores e aliados de Jairo e de Tadeu estão abrigados na administração Ruy Muniz (PRB). No encontro do PPS, com o auditório da nova Câmara Municipal cheio de prefeitos, ex- p r e f e i t o s , v i c e - p r e f e i t o s , vereadores e lideranças de 36 municípios. Humberto Souto e Athos Avelino receberam apelos para que estejam novamente juntos nas eleições de 2016, mas, evitaram antecipar a campanha de forma aberta. Mas fizeram afagos recíprocos. O prefeito Márcio Lacerda, falando como presidente do PSB em Minas Gerais, afirmou haver uma convergência natural entre seu partido e o PPS, cuja fusão ele segue defendendo e “trabalhando para isto”.Apresidente do PPS em Minas Gerais, Luzia Ferreira, afirmou que este encontro com as presenças de Márcio Lacerda, dela e do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, “sinaliza essa aproximação política que nós estamos fazendo em cada município de Minas Gerais”. Roberto Freire foi bastante aplaudido ao dizer ter sentido que “ e m M o n t e s C l a r o s , a s administrações, inclusive a atual”, parecem não ter a afirmação dos valores da decência e da honestidade como paradigmas. CORRERIA NA PREFEITURA – O anúncio das presenças de Márcia Lacerda e Roberto Freire no encontro do PPS em Montes Claros caiu como uma bomba na prefeitura, no momento de inferno astral do prefeito com a ação de improbidade administrativa por retenção indevida de R$ 20 milhões da saúde pública e de b r i g a s c o m i n s t i t u i ç õ e s e categorias profissionais da cidade. P a r a r o u b a r o b r i l h o d o s adversários, primeiro o jornal do p r e f e i t o d i v u l g o u q u e o inexpressivo “empresário e articulador político” Igor Versiani havia cancelado a visita do prefeito de Belo Horizonte. Depois, mudaram a estratégia e anunciaram programação paralela para criar confusão quanto a quem de fato trouxe o presidente estadual do PSB. DISTRIBUIÇÃO VERBA 2015 Poder Legislativo R$ 15.593.146,00 Prefeitura R$ 953.290.450,00 Prevmoc R$ 39.535.000,00 Amasbe R$ 565.000,00 Esurb R$ 13.600.000,00 Mctrans R$ 9.135.000,00 Caemc R$ 100.000.000,00 Nagestãodoaindaprefeito,especialmente,os orçamentos estão sendo aplicados sem qualquer participação popular, o que dá margem a distorções e até suspeita de má utilização dos recursos. Em 2015, por exemplo, Muniz queria destinar R$ 100 milhões para a extinta Companhia de Água e Esgoto de Montes Claros (Caemc), o que acabou sendo abortado pela Câmara Municipal. Isso não impediu, entretanto, que os recursos continuem sendo utilizados ao bel prazer de Muniz. Neste ano, a população não consegue observar em que setores está sendo gasto o R$ 1,132 bilhão do orçamento de 2015. A previsão orçamentária do município para 2016 - ano eleitoral - é de R$ 1,472 bilhão, R$ 340 milhõesamaisquenesteano. De acordo com o anexo de metas fiscais e orçamento do Município, o valor previsto inclui as receitas de empresas públicas. O acréscimo, então, considera o resultado financeiro da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), que a gestão do prefeitoMunizgaranteserdeficitária. Apreocupação, em ano de eleições, é que tipo de uso o ainda prefeito fará dos recursos nos primeiros meses do ano, até que a legislação eleitoral estabeleça os limites de gastos, um problema que o Orçamento Participativo poderiaresolver. A gestão participativa busca favorecer a prática da democracia através da participação popular. A descentralização e a participação têm sido assumidas como elementos fundamentais para enfrentar os problemas da gestão das politicas públicas, sobretudo em nívellocal. Aplicação correta do orçamento poderia melhorar o caótico trânsito de Montes Claros CARA DE PAU Vereadores governistas tiram do servidor da Prefeitura o mesmo benefício que concedem aos funcionários da Câmara municipal Os vereadores ligados ao ainda prefeito usaram “dois pesos e duas medidas” no episódio da extinção do erroneamente chamado de abono de 3% (já tinha sido incorporado aos salários). Em obediência ao prefeito, aprovaram o fim do percentual para os servidores do município, mas o mantiveram para os funcionários da Câmara Municipal, quando aprovaram o reajuste de 20% nos seu vencimento. O curioso é que o orçamento do Legislativo é repassado pela Prefeitura,amesmafontederecursos. Ou seja, numa onera e na outra não. No caso dos servidores da Prefeitura, a avaliação é de que só há prejuízo com o chamado “reajuste” imposto pelo ainda prefeito - que nem recompõe as perdas salariais no período e ainda retira um percentual de 3% -, os funcionários da Câmara Municipalgarantiramaumentode20% O reajuste na Câmara não se aplica aos agentes políticos e aos servidores que tenham seu vencimento vinculado ao salário mínimo, uma vez que os vencimentos desses servidores foram reajustados em janeiro do ano correnteporatodoGovernoFederal. O reajuste de 10%, em relação ao vencimento-base do respectivo cargo entra em vigor a partir do mês abril de 2016. Já o restante passa a vigorar a partir do mês de competência posteriorapublicaçãodalei. Com aprovação pela Câmara, servidores da Casa conseguiram o que colegas da Prefeitura ainda buscam População é alijada de participação na definição do orçamento Ato de campanha: Encontro de PPS e PSB em Montes Claros incomodou o por enquanto prefeito 12
  • 13. REGIONAL Eles abusam nos gastos, contratam uma enormidade de cabos eleitorais e depois reclamam da falta de dinheiro. Agora, e de novo,queremparar A Lei de Responsabilidade Fiscal já está em vigor há 15 anos, mas os prefeitos ainda não aprenderam. Muitos são pegos em crime de improbidade, mas a maioria nem é para tanto. Mesmo assim, não sabem lidar com os orçamentos, aplicam mal os recursos, incham a folha de pagamento e, claro, a conta não fecha. Quando isso acontece apontam a artilhariaparaoGovernoFederal. Para justificar a inoperância nas prefeituras e talvez para abafar a corrupção que assola a maioria dos gestores municipais do Norte de Minas, as entidades representativas dos prefeitos quiseram fechar as sedes entre 17 e 21 de agosto, em protesto contra a falta de recursos. Tanto a Associação Mineira de Municípios (AMM) como a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) alegam que os municípios do Norte de Minas enfrentam dificuldades financeiras por causa da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a principal receita deles. Com o mesmo lenga-lenga, as associações dizem que a alegada falta de recursos se agrava com os efeitos da crise econômica, que impactaria no Fundo, fazendo com que o repasse seja ainda menor e comprometam o pagamento de compromissos financeiros e manutenção da máquina pública em funcionamento. Corrupção – Em praticamente todos os municípios do Norte de Minas investigados pelos ministérios Públicos Federal e Estadual e pela Polícia Federal foram encontradas irregularidades. Prefeitos foram afastados e atépresos. A ladroagem vai deste as fraudes em licitações, especialmente na área de saúde e educação - inclusive da merenda escolar -, e até no pagamento de diárias. Segundo o delegado da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo de Freitas, os esquemas de corrupção no Norte de Minas geram rombo de quase R$ 1 bilhão. Ele afirmou também que a corrupção continua atingindo regiões carentes. “A corrupção nesta região é um mal endêmico. Mudam-se os gestores públicos, mas ela continua ocorrendo. A corrupção é nojenta”,reagiuodelegado. DE NOVO Prefeitos abusam do dinheiro público e ainda fazem “beicinho” O prefeito de Montes Claros é um dos alvos dos federais Impressos em geral Rua padre Teixeira, 157 Centro - Montes Claros GRAFIM C (38) 3214 5705 DESPACHANTE Gilberto 32211940 9995 1572 - Emplacamentos - Licenciamentos - Transferência de Veículos - Confecções de PlacasRua Dr. Bessone, 233 - Centro (38) Lula de volta à rua e a Montes Claros Lula sendo condecorado em abril de 2009, pelo mestre Zanza, com o penacho de "imperador do Divino Espírito Santo", a mais alta condecoração da Festa do Divino, comemorada na região Ex-presidente chega dia 28 e participa de várioseventosnacidadeOex-presidente Lula volta a Montes Claros, terra de sua primeira mulher, Maria de Lourdes da Silva, no próximo dia 27.Avisita faz parte da peregrinação do líder maior do PT para resgatar o partido e fortalecer o governodapresidenteDilmaRousseff. Avinda de Lula terá como pano de fundo uma homenagem à obra “O Povo Brasileiro”,doantropólogoDarcyRibeiro, mortoem1997. São 20 anos de lançamento do livro e 50 decorridos desde que Darcy começou a escrevê-lo. A agenda política do ex-presidente também inclui encontros com movimentos sociais. Durante reunião para discutir a organização do evento, militantes petistas cobraram uma postura mais agressiva do partido em Montes Claros contra o por enquanto prefeito da cidade,emrelaçãoaoqualoPTnuncase manifesta, apesar dos absurdos cometidosporele. O s e c r e t á r i o d e E s t a d o d e DesenvolvimentoeIntegraçãodoNortee Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), Paulo Guedes, pré-candidato a prefeito em2016,disseaoscorreligionáriosqueé possível uma reviravolta do PTa partir de janeiro do ano que vem. Ele se esquivou de falar sobre a sucessão em Montes Claros. O conselheiro de Saúde, José Geraldo Kojak, cobrou mais agressividade do partido e explicou que o escândalo da saúdeem Montes Claros é porque o atual prefeito quer atender seu hospital com recursos do SUS, apesar de a instituição ser particular.Ele lamentou a omissão do PT local nessa questão. Outros petistas insatisfeitos, Kardec Soares e o vereador Eduardo Madureira também cobraram postura do partido em relação ao por enquanto prefeito. O vereadordissequearecenteintervenção branca realizada pelo Estado foi uma reação que precisava ocorrer para conter abusos, como a retenção de verbas. Segundo ele, o foco do prefeito agora é retirar a concessão de água e esgoto da Copasa. A vice-presidente nacional do PT, Gleide Andrade, explicou que Lula vai realizar caravanas por todo Brasil a partir desse mês.Em Minas Gerais serão visitadas apenas Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros. No dia 27 ele participará do encontro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Belo Horizonte, e no dia 27 estará em Juiz de Fora e Montes Claros, onde serão realizadosencontrosregionaisdoPT. Ela lembrou que a Operação Lava Jato envolve 33 pessoas do PP, cinco do PMDB e oito do PT, mas a imprensa foca apenasnos petistas. E garantiu que a partir de 1º de janeiro haverá o crescimento da economia e o PT sairá fortalecido outra vez 13 Obra é valiosa contribuição de Darcy Ribeiro ao Brasil
  • 14. POLÍCIA14 COMISSÃO DA VERDADE Montes Claros sediou audiência para levantar violação de direitos durante a ditadura Montes Claros sediou audiência da Comissão da Verdade e Memória do Grande Sertão dia 20 de agosto, para investigar casos de violação de direitos humanos pela ditadura militar (1964-1985). Foram constituídos Grupos de Trabalho (GT’s) com a função de levantar os casos de pessoas e comunidades vítimas de ação truculenta, de perseguição política ou pela ação expropriatória promo- vida pela ditadura no Norte de Minas Gerais. Os resultados serão entregues ao Ministério da Justiça e aos Minis- térios Públicos Estadual e Federal para que promovam os devidos reparos. A audiência foi convocada por uma comissão composta por diversos segmentos sociais, entre eles vereadores, professores, estudantes, militantes de Movi- mentos Sociais, advogados, jornalistas, escritores, historiadores e antropólogo. Estiveram presentes na audiência o secretário de Estado de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social de Minas Gerais, Nilmário Miranda; o vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais (SP), membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e coordenador do projeto Armazém Memória, Marcelo Zelic. Participaram pessoas de Montes Claros e de outras cidades do Norte de Minas vítimas ou parentes de vítimas já falecidas devido ao regime de exceção. Os GT’s ouviram casos referentes a três frentes de violações: I. personalidades públicas que foram presas, tiveram seus direitos políticos cassados ou se exilaram, c o m o p o r e x e m p l o o c a s o emblemático de Darci Ribeiro, ex- ministro do governo João Goulart e p o s t e r i o r m e n t e s e n a d o r d a República; II. militantes políticos que atuaram em Montes Claros ou na região Norte de Minas Gerais que foram presos, torturados, assassinados ou fichados pelo Departamento de Ordem e Política Nacional (DOPS), como por exemplo Porfírio de Souza, David Rodrigues Diniz e Mauro (Nego). III. lideranças camponesas presas, assassinadas, torturadas ou comunidades que tiveram seus direitos territoriais violados pela ação direta da repressão – como o caso de Eloy Ferreira da Silva, Saluzinho, ou dos posseiros de Cachoeirinha; ou pelas políticas desenvolvi- mentistas que viabilizaram a alienação de terras públicas de povos Indígenas, como os casos do Povo Xakriabá, ou das comunidades tradicionais geraizeiras, vazan- teiras, quilombolas, veredeiras em um contexto de supressão de liberdades democráticas. Comissão quer passar a limpo os anos de chumbo no Brasil BELA E DURA Jovem e bonita, delegada Karen assusta prefeito corruptos A estampa é de modelo. Karen de Paula Lopes tem 26 anos e é uma loira bonita, dessas de “parar o trânsito”, especialmente quando está sobre um salto de 14 centímetros. Mas, que não a julguem pela aparência. Principalmente se a pessoa em questão for um prefeito propenso a atos de corrupção. O que não falta a Karen é coragem epulsofirmecomodelegada. Ela está à frente do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos MunicipaisdaPolíciaCivil.Sobsuamiraficam prefeitos, vereadores e funcionários públicos envolvidos em casos de corrupção no interior de Minas. A loira de cabelos longos e rosto delicado foi responsável pela abertura de 29 inquéritos que resultaram no indiciamento de onze pessoas por suspeita de desvio e mau usododinheiropúblico. Karen tem uma atribulada rotina, que envolve diligências ao interior, interrogatórios, quebras de sigilos bancário e telefônico, além da análise de documentos. Atua em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais e a Procuradoria Geral de Justiça para apurar denúncias de fraude nas prefeituras mineiras. "As investigações no interior ficaram mais ágeis, e temos conseguido fazer uma análise mais abrangente da criminalidade no Estado", dizKaren. Segundo ela, já foi constatada, por exemplo, a existência de organizações criminosas que atuam com a conivência de diversas prefeituras. "Há um grupo de empresas especializadas em fraudar licitações, que sobrevive exclusivamente do mau uso do dinheiro público." Entre uma investigação e outra, Karen ainda atua em operações especiais da Polícia Civil e, quando convocada, vai às ruas coordenar a prisão de homicidas, traficantes, ladrões e outros criminosos. Sempre com uma arma a tiracolo — a pesadapistolacalibre40dacorporaçãoouo modelo compacto calibre 380 de uso pessoal —, Karen tem cara de brava. "Sempre fui respeitada no meu trabalho, mas já cansei de ouvir, no fim de uma ação, que sou muito novinha", conta a delegada, que não abre mão de sua feminilidade por causa doofício.Jamaissaidecasasemcapricharna maquiagem e conferir a combinação de brincos, colares e acessórios do figurino. O salto altíssimo é companheiro fiel no dia a dia da policial, de 1,54 (e meio, como faz questão defrisar)metrodealtura. Para escapar do rótulo de patricinha, ela costuma listar suas paixões radicais. Durante a semana, depois do expediente na delegacia no bairro Santo Agostinho, ela se divide entre pedaladas noturnas, corridas de rua e treinamento de escaladas. Nas folgas, refugia-se no mato ou no litoral. "Meu lugar é longe da selva de pedras", diz Karen, que adora fazer trilhas, cavalgadas, rapel em cachoeiras e paredões, surfe e passeios de mochilãopelaAméricadoSul. "Não gosto de ostentação e costumo viajar pegando carona em rotas de aventureiros", conta. "Fiz isso de Santiago, no Chile, até a Terra do Fogo, em Ushuaia, na Argentina. "A adrenalina é o que a move no esporte e também na profissão. Filha de uma juíza, Karen diz que escolheu seguir carreira na polícia porque buscava a falta de rotina. "Correr atrás de provas me instiga muito, e gostodesaberquesemprehaveráumdesafio pelafrente",explica. O grande sonho de sua vida é conhecer o mundo inteiro só com uma mochila nas costas. Casar e ter filhos é coisa que, pelo menos por enquanto, não está nos seus planos. "Não tenho namorado e ainda não penso em formar família, pois não disponho de tempo para isso." Ela prefere a companhia da "Ninjinha", como se refere à sua Kawasaki Ninja 250 cilindradas. Pelas estradas disputa provas de motocross, faz trilhas num Mitsubishi Pajero TR4 e agarra o kitesurf — mistura de prancha com paraquedas — para curtirasondasdomar. Delegada Karen faz marcação cerrada contra políticos corruptos
  • 15. THONBAR Linguiça caseira com provolone, linguiça defumada frita no champagne, bolinhos de mandioca recheados acompanhados de dois molhos especiais. Rua Humaita, 50 - Bairro: Santa Rita Montes Claros, MG (38) 3212 4068 3212 4547 VARZIANO Taças serão levantadas dia 9 de agosto AsequipesdoVilaExposiçãoeManchaVerde(Aspirantes)eUniãoNovoDefino e Jaguar (Titulares) farão a decisão do III Campeonato Varziano Independente deMontesClaros,nodia9deagosto,noEstádioJoséMariaMelo. O presidente da Associação de Desportos do Norte de Minas (ADN), Márcio Cardoso, lembra que o Campeonato começou com seis times em cada categoria. Segundo ele, como não há limite no número de inscritos, o Varziano talvez seja a competição com o maior número de atletas na cidade. “São exatos 5.701 jogadores com registros no campeonato deste ano. Há clubes, como o União,quetem203atletasrelacionados”. Após 8 anos seguidos sem competições na várzea, o campeonato foi reeditado em 2013, mas sob nova organização. Neste formato, o Vila Exposição e o União Novo Delfino ficaram com os títulos há dois anos. Em 2014, o União Novo Delfinovenceuasduascategorias. A cada 2 anos, os times varzianos disputam também a Copa Varziana. A primeira edição, em 2013, teve também o Vila Exposição campeão nos aspiranteseoUniãoNovoDelfinonostitulares. Equipe do Mancha Verde está na grande decisão.marcada para o José Maria Melo Christiano Jilvan Montes Claros vem honrando a tradição que tem no handebol. Novamente, o esporte vive grande fase na cidade, se destacando em várias competições. Recentemente, na fase microrregional do Minas Olímpica disputada em Montes Claros, o time adulto ficou com o título após vencer as equipes de Francisco Sá e Janaúba. Com o título a equipe garantiu vaga para a fase regional que também será na cidade no início do mês de setembro. A equipe feminina não participou da competição e se prepara a disputa da Copa do Brasil, em Fortaleza entre os dias17e21deagosto. Na categoria infantil os garotos montes-clarenses ficaram com o vice- campeonato mineiro, que foi disputado em Uberaba, entre os dias 21 e 26 de julho, no Ginásio Cemea Abadia, no bairroAbadia. Em cinco dias de competição, o Montes Claros somou quatro vitórias e apenas uma derrota, por apenas 1 gol de diferença para Varginha (15x16) no jogodeestreia. Nos outros jogos venceu Lagoa da Prata por 16 a 15; goleou São Sebastião do Paraíso por 31 a 6; depois 27 a 15 contra Rio Acima, e encerrou a competição após vencer a equipe de Santa Vitória por 16 a 13. O técnico Lucas Nagem avaliou como positiva a participação da equipe infantilnoMineiro “Tivemos uma grande evolução. Ficamos felizes com o resultado, mas sabemos que poderíamos terminar em primeiro. O jogo contra Varginha foi muito disputado e erramos lances bobos. Ficamos com o segundo lugar, mas tínhamos equipe para terminar em primeiro”,disse Nagem. A Delegação de Montes Claros foi composta por Pedro Lucas, Pedro Lessa, Pedro Boaventura, João Flávio, João Luiz, Luiz Cláudio, Luiz Felipe, Eduardo, Gabriel, Victor, Gustavo, Higor, Romeu e João Ernesto. O Auxiliar técnico foi Matheus Nascimento Nagem, com supervisão de Mercês Silva e coordenação de FrancisNascimento. Handebol de Montes Claros novamente em destaque No Handebol, Montes Claros continua ganhando e revelando bons valores Globo Esporte Dr. Antônio Carlos Silva Advogado - OAB/MG 82103 Assessoria jurídica, causas trabalhistas, cíveis e previdenciárias (38) 9995 3412 ADVOCACIA OPERÁRIA 37 DISTRIBUIDORDEVIDROSTEMPERADO Box-Banho, Fachadas e Tampo de Mesa em Vidro Temperado. Divisórias, Vidros, Espelhos e Persianas e forro Telefax: (38) 3222-9000 ANOS VIDROMIL
  • 16. Naneira Jr talibão talibao@hotmail.com POR TANTO Talibão Naneira Jr NADA SE FAZ? Enquanto isso no Café Galo, Sidoleta Durães assume: Sou fã do Wolverine, mas prefiro o Arnaldo Maravilha, ele é muito mais sex. Satisfeito com a perfo- mance de Dôla, Maça Rico, criou rifa inédita para comprar o uniforme do herói. MULHER DE VEREADOR FATURA Feliz, este ano, vereador ex, troca juras de amor com jornalista ex condenada. - É essa minha cara de menina, suspira o edil. Ui, ui, ui... WOLVERINE DO REBENTÃO POLÊMICA: prefeito Kinca demite três mulheres: Uma falecida há mais de um ano e duas grávidas e some... Receita de "coxinha" Massa: • 1 xícara (chá) de preconceito; • 2 xícaras (chá) de intolerância; • 2 tabletes de caldo de galinha madame; . 1 porção de manteiga, a dita dura; • 1 colher (sopa) de nazifacismo; • 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha branca; • Botox para untar. Para Empanar: • Farinha (exclusivamente branca); • 2 ovos batidos, de galinha de granja (tem que ser branca); • Para fritar, óleo de peroba. Recheio • 1 kg e meio de galinha madame (branca, por favor!); • 3 colheres de água benta do pastor Malafaia; • 2 colheres de azeite dondoca; • 2 dentes de alho vampiros; Cobertura . Para cobrir, imprensa a gosto, com preferência para a Globo. Modo de fazer: Junte tudo numa panela nova, do tipo Le Creuset, que é francesa - descarte a que você usou no panelaço, pois estragou o esmalte -, e leve ao fogo. Depois de pronta, sirva ao Bolsonaro, pastores Marcos Feliciano e Malafaia, ao cantor Lobão e ao embusteiro Danilo Gentili. Se sobrar, dê a um Mauricinho e a uma Patricinha.