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Alagoas l 11 a 17 de outubro I ano 08 I nº 398 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
EDITORIAL:PMALAGOANATEMCORONELPRESO,CAPITÃOUSANDOTORNOZELEIRAEPRAÇAS“DOENTESDOSNERVOS”
VEÍCULOS
Agora o CAOA Chery
Tiggo 2 2021
vem
com
versão
PCD
RafaelCalheiros
Brinquedosproduzidoscompanooumadeiradãootoqueespecialdoartesanatoalagoanonopresenteparaacriançada
CRB tem dois jogos
para se ´encontrar´
NO REI PELÉ
2
12
DIA DAS CRIANÇAS
Brinquedos feitos à mão
P e s c a r i a , b o n e c o s ,
quebra-cabeças, roupas e
acessórios infantis: essas são
apenas algumas das opções
que podem ser encontradas
no site da Galeria Alagoas
Feita à Mão para presen-
tear neste Dia das Crian-
ças, comemorado no dia 12
de outubro, dia de Nossa
Senhora Aparecida e feriado
nacional. Os produtos feitos
à mão vão desde a madeira
até o bordado, como opção
de presente para quem quer
colorir o dia dos pequenos de
uma forma singular e genui-
namente alagoana. 5 10
Dos11candidatosàPrefei-
tura de Maceió, dez enviaram
suasagendasparaestesábado
e domingo de campanha
na cidade. Desde encontros
em grotas, missas, cultos a
passeios na orla, para pedir
votos. Até onde o calendá-
rio eleitoral permitir, O Dia
Alagoas tratará toda semana
o agenda dos candidtos neste
espaço democrático.
Com as caminhadas e os
comícios suspensos, o guia
eleitoral aumenta ainda mais
sua importância na conquista
do voto. Os partidos com
maior tempo de propaganda
políticalevamvantagem.Para
os eleitores, o guia eleitoral,
a exemplo das redes sociais,
ainda é um dos poucos meios
de acesso às propostas dos
candidatos.
ELEIÇÕES RÁDIO E TV
Agenda dos
candidatos
para o fim
de semana
Guia eleitoral
vira palanque
importante
na disputa
JonathanLins
3 4
2 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
EXPRESSÃO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas
Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com)
T
oda inovação traz
desafios.Nosúlti-
mos sete meses o
mundo mudou, inovou, surpre-
endeu. Estávamos vivendo uma
situação de metamorfose tecno-
lógica gradativa em todos os
sentidos.A realidade abrupta de
isolamento e afastamento social,
o fechamento de praticamente
todos os setores sociais e econô-
micos e o medo avassalador de
contágio e morte pelo coronaví-
rus abalou o planeta Terra, nos
obrigandoasituaçõesurgentese
desafiadoras.
Nocampoeducacionalbrasi-
leiro, para muitos professores,
por mais absurdo que possa
parecer,amudançafoiprofunda
e assustadora. Apesar de em
algumas salas de aula os profes-
sores já terem a prática de lecio-
nar com o uso de tecnologias
como recursos para abrilhantar
suas aulas e buscar a aprendi-
zagem significativa, outros, por
incrível que pareça, em pleno
século XXI, só faziam uso exclu-
sivosdalousaedoslivrosfísicos.
Uma professora monitora
nos procurou para relatar sua
situação profissional, pois se viu
totalmente perdida e excluída
da era digital. M.S.C.A. trabalha
como monitora da rede pública
há 15 anos (ou pelo menos
trabalhou). Tentou passar em
concurso para professor efetivo
várias vezes, mas nunca conse-
guiuclassificaçãoouaprovação.
“Minha família tem um
poder aquisitivo estável. Nunca
passamos por dificuldades
financeiras. Somos uma famí-
lia de médicos, advogados,
engenheiros, arquitetos. Temos
funcionários públicos com altos
cargos nas áreas da saúde, jurí-
dica e social. Minha vida escolar
foi sempre em escolas particula-
res de grande porte. Entretanto,
estudar nunca foi o meu forte.
Muitas vezes fazia trabalhos em
grupoeme‘encostava’nosmeus
colegas de turma ou pagava
para alguém fazê-los pra mim.
Como nunca tive dificuldade
financeira, não me importava
em seguir uma carreira. Meu pai
tinha muitos amigos influentes
e conseguiu pra mim um cargo
bem remunerado em uma secre-
tariapúblicadenossoEstado,aos
17 anos de idade. Foi há mais de
40 anos, época em que o apadri-
nhamento político era muito
forte e os ‘bilhetes indicativos’
reinavam absoluto nos meios
sociais. Já que não era fã de estu-
dar, me dediquei ao trabalho.
Nesta época tinha concluído o
antigo2ºgrau,hojeensinomédio.
Otempopassou.Ascoisasforam
mudando, até que chegou a era
do computador. Meu setor de
trabalho foi totalmente informa-
tizado.Aprendiamexerobásico,
como ligar e desligar o aparelho.
No trabalho, minha jornada era
flexível, pois tinha certas ‘priori-
dades’. Me ausentava bastante.
Conseguir atestado médico para
afastamentos constantes não
era problema! Depois de quase
trinta anos nessa secretaria,
resolvi fazer um curso superior.
E em seguida fiz uma seleção de
monitoraparalecionar.Fuiapro-
vada e convocada. Passei por
váriasescolas.Àmedidaemque
o tempo passava, a informática
ia crescendo e ganhando espaço.
Quando os diários de classe
passaram a ser online, pedia aos
meuscolegasdeescolaquefizes-
sem para mim, e na maioria das
vezespagavaparaalguémfazer.
Nunca tive ‘saco’ para estudar,
principalmente, informática,
tecnologia, etc. Sei que é um
paradoxo uma professora que
deveriadesenvolverogostopelo
estudo em seus alunos ter aver-
são pelo ato de estudar. Meus
amigos de escola sempre me
davam conselhos para eu fazer
um curso básico de informática
ouserumaautodidata,aprender
‘fuçando’noGoogle,tutoriaisdo
YouTube, etc. Não me interessei.
A pandemia do coronavírus
nos trouxe o advento das aulas
remotas, ensino híbrido e uso
imprescindível das tecnologias.
E tenho certeza que essa nova
formadeensinoeaprendizagem
veio pra ficar.Para continuar
meu ofício de professora, era
necessário tornar a tecnologia
minha aliada.Como eu estava
totalmente alheia ao mundo
informatizado, me senti obso-
leta, dispensável e descartável.
Antes da pandemia trabalhava
em cinco escolas. Por ser uma
analfabeta tecnológica, por ser
irredutível às mudanças, por
nãoaceitardesafios,porcomodi-
dade, por falta de compromisso
profissional e por ausência de
vontade de crescimento pessoal,
pagueiumaltopreço!Setemeses
depois fui dispensada de todas
as instituições de ensino em
que trabalhava. Foi doloroso e
penoso aprender aos trancos e
barrancos que mudar é difícil,
porém não mudar é fatal! De
nada vale ter dinheiro e não ter
conhecimento! Dinheiro pode
acabar, ser roubado ou diminu-
ído. Mas o conhecimento é algo
valioso e totalmente seu. Com
certezaninguémpodelhetirar!”
Mudar é difícil, não mudar é fatal!
A
P o l í c i a
Militar de
A l a g o a s
tem se superado e agido
fortemente no combate ao
crime, com a firmeza das
ações e a sua presença nas
ruas. O visual ostensivo inibe
– mesmo que seja momenta-
neamente – uma ação crimi-
nosa. O assaltante recua do
crime, ao escolher a ´vítima´
e, na sequência, constatar a
presença de uma viatura da
PM. Ou seja: o papel consti-
tucional da briosa tem sido
cumprido, o que reduz a
violência e gera na população
a sensação de segurança, de
proteção.
Mas a população não
sabe que a PM também tem
seus problemas e eles são
quase na mesma proporção
do combate ao crime na rua.
Cortar na carne, fiscalizar e
punirosparesfrustraeangus-
tia comandantes e comanda-
dos. O que se pode chamar de
desvio de conduta – quando
o indivíduo é bandido e
ingressa na polícia, mesmo
com toda investigação social
– e, ao invés de combater o
crime, se junta a ele. Passa a
usar a farda para legitimar
suas ações criminosas.
Há poucos meses, um
policial militar voltava
para casa após o serviço, à
paisana, com a farda numa
mochila e ia assaltar mulhe-
res e adolescentes nos pontos
de ônibus. Autoridade com a
farda e bandido à paisana na
mesma pessoa. Com o agra-
vante de que a arma que ele
usava na proteção à socie-
dade, de serviço na PM, era a
mesma que ele apontava para
suas vítimas, quando estava
“tirando serviço” na função
de assaltante.
Isso é só um recorte com
o qual o Comando deve
lidar. Mas dezenas de outros
casos. Tenente-coronel preso
acusado de envolvimento
em crime de homicídio,
capitão PM usando tornoze-
leira, processado por assas-
sinato policiais militares que
compram e não pagam ou
então que ganham comissões
para cobrar dívidas amea-
çando os devedores.
Uma modalidade muito
emvoganomomentoéofalso
“doente dos nervos”. Virou
moda na instituição policiais
militares e que estão perto da
exclusão a bem da disciplina
apresentarem atestados de
problemas psiquiátricos. O
objetivo desses policiais é a
reforma remunerada: saudá-
veis, jovens e empregados até
morrer.
Dezenas desses péssimos
policiais estão na corpora-
ção apenas sujando o nome
da briosa e sangrando o
Estado com seus salários que,
mesmo sendo considerados
baixos [por eles], tornam-se
altos porque esses homens
ganham para ficar em casa.
Não dão um quarto de hora
de serviço numa esquina.
Para piorar a situação, os
comandantes são obrigados
a verem esses “doentes dos
nervos”, sadios e ostentando
nasredessociais.Esseéolado
da Polícia Militar que a socie-
dade não conhece. O lado que
usaacorporaçãoparaselocu-
pletar, para ganhar dinheiro,
direito de andar armado e até
de matar “em serviço”.
Lado ruim da PM
Redação comAssessorias
N
esta e nas
p r ó x i m a s
edições, este
espaço será reservado para as
movimentações mais impor-
tantes dos candidatos e candi-
datas à Prefeitura de Maceió.
Com as caminhadas e comí-
cios que geram aglomerações
impedidos - a agenda deles
ficoumaisfragmentada.Terão
que estar em muitos lugares
num dia só como forma de
levarsuamensagemaoeleitor.
Pois bem, daqui até as véspe-
ras da eleição, O Dia Alagoas
trará, aqui - com a ajuda dos
assessores dos candidatos e
candidatas - a programação
que a organização das respec-
tivascampanhasfizeramprin-
cipalmente para os finais de
semana em Maceió.
SEM CAMINHADAS, COMEÇA A BUSCA PELO VOTO EM MACEIÓ
3O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
ELEIÇÕES redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Acompanhe aqui a corrida do
seu candidato à Prefeitura
PELOCRITÉRIODEORDEMALFABÉTICA,espaçotraráaprogramaçãodecandidatosecandidatasparacadafinaldesemana
Alfredo Gaspar
OcandidatodaColigaçãoMaceió
Mais Forte,Alfredo Gaspar, trabalha
paraconquistaraconfiançadajuven-
tude. Um grupo formado por jovens
temmanifestadoapoioàcandidatura
do ex-procurador-geral de Justiça
de Alagoas a prefeito de Maceió.“Eu
também vou apostar no fortaleci-
mento de práticas esportivas e cultu-
rais que promovam o protagonismo
dos jovens”, disse ele, em encontro
da“Frente JovemAlfredo Gaspar”.
Agenda: 10 de outubro - 8h30
- Café da manhã com amigos;
10h - Ação no terminal do Bene-
dito Bentes; 14h - Lançamento da
Candidatura do Flávio Fox; 15h30 -
LançamentodaCandidaturadoAllan
Pierre; 16h -Visita à comunidade da
Grota do Cigano; 19h - Lançamento
da candidatura da Lenira Lessa.
11 de outubro - 10h Gravação
do Guia Eleitoral; 15h30 - Reunião
com lideranças religiosas; 19h Culto
Evangélico
Cícero Almeida
Na quinta-feira (8), Cícero
Almeida iniciou sua campanha nas
ruas de Maceió com uma cami-
nhada no Clima Bom, cumprimen-
tando os moradores e comerciantes
da região. O momento contou com
o apoio de um mini trio, alguns
membros da equipe de campanha
e familiares,fazendo uso obrigatório
de máscara, mantendo o distancia-
mento e tomando os cuidados para
não haver aglomeração.
Agenda:10deoutubro-manhã
gravação guia eleitoral; noite carre-
ata Benedito Bentes I e II.
Cícero Filho
O governador do Maranhão,
FlávioDino(PCdoB),fezumvídeoem
apoio à candidatura de Cícero Filho.
“Temos muitas afinidades, laços
históricos, entre os quais o compro-
missofundamentalcomalutacontra
asdesigualdadessociaiseregionais,
tal como está escrito na nossa Cons-
tituição”,colocou Dino.
“O trabalho que Flávio Dino
desenvolve no Maranhão é um
exemplo e Maceió terá um prefeito
do PCdoB para demonstrar como os
trabalhadores devem ser tratados e
comoapastadaEducaçãoserávalo-
rizada”,disse Cícero Filho.
Agenda: 10 de outubro – 10h
Lançamento da candidatura do
vereador Dr. Darlan, no Clube Fênix;
Panfletagem no Clima Bom, às 14h;
18h Lançamento da candidatura do
Irmão Silva,no Residencial Maceió I.
11 de outubro – 16h Participa-
ção no culto e reunião da candidata
da vereadora Joyce Beatriz, na Av.
Gama Lins - Cidade Universitária.
Corintho Campelo
O engenheiro Corintho Campelo
da Paz destaca que o problema dos
bairros afetados pela mineração da
Braskem precisa ser resolvido poli-
ticamente.“O problema diz respeito
a toda a cidade de Maceió. Não é
apenas um problema localizado,
somente dos moradores dos bairros
afetados”,diz.
Ele também responsabiliza a
União pela grave situação, que, ao
longo de mais de 40 anos,não fisca-
lizou as atividades de extração de
sal-gema em Maceió.
Agenda:10deoutubro7hVisita
ao Mercado do Benedito Bentes;
10h Gravação externa no Benedito
Bentes; 18h Caminhada no Novo
Mundo.
11deoutubro9hCompromissos
internos de campanha; 16h Grava-
ção interna.
Davi Filho
O candidato da coligação ‘Força
e Coração pra mudar Maceió’, Davi
DavinoFilho,vemapresentandosuas
propostasdegoverno.Algumasdelas
jásedestacam.Éocasodacriaçãoda
prefeitura-bairro, um prédio que vai
oferecer todos os serviços essenciais
àpopulação.Asegundapropostavisa
àsegurançapública,comoprograma
ronda comunitária, que disponibili-
zará viaturas para a Guarda Munici-
pal.“O foco das nossas propostas é a
melhoria de vida dos maceioenses e
vai significar uma mudança de rumo
da gestão”,afirma.
Agenda: 10 de outubro –
Manhã Gravaão para o guia eleitoral;
17h Carreata no conj.joaquim leão
no bairro do vergel.
11de outubro – 8h Presença na
SuperCopaDaviDavinodoTabuleiro.
JHC
No Benedito Bentes, uma obra
inacabada chama atenção: o Centro
de Iniciação ao Esporte (CEI), equi-
pamento que deveria beneficiar a
comunidade. JHC fez uma visita
recente ao local e defende a finaliza-
ção da construção em seu mandato.
“Estive na Praça Padre Cícero, no
Benedito Bentes, e visitamos a obra
inacabada do Centro de Iniciação ao
Esporte, que ofertaria modalidades
olímpicas e paraolímpicas. Vamos
resgatar e terminar a construção”,
disse JHC.
Agenda: 10 de outubro - 7h -
Visita na Feirinha do Tabuleiro; 15h
- na Ponta Verde (Avenida Deputado
JoséLagescomÁlvaroOtacílio);17h
- Jacintinho - Feitosa - São Jorge –
Serraria.
11 de outubro - 6h - Mercado da
Produção; 9h - Café da manhã com
Pastores Evangélicos; 14h - Orla
Marítima;
Josan Leite
Com a semana voltada para
encontros com comunidades,
apoiadores e visitas a vilas, feiras e
a diversos moradores, Josan Leite,
ouviusobreaViladosPescadores,no
Trapiche,e observou a infraestrutura
do Centro Pesqueiro, em Jaraguá.
Ele garantiu à comunidade melho-
rias, mais atenção do poder público
em sua gestão.
“Incluir a população na elabo-
ração de projetos, promover a
desburocratização do setor público e
atender da melhor forma as reivin-
dicações daqueles que carregam a
nossa cidade, o trabalhador”, afir-
mou Josan.
Agenda: 10 de outubro – 7h
Visita à Feira do Jacintinho; 15h
visita ao abrigo Mãe das Graças -
Graciliano Ramos , caminhada pelas
ruas do bairro.
11 de outubro – 9h - Entrevista
online; 10h Carreata.
Lenilda Luna
Na quarta-feira (7),Lenilda Luna
esteve no manifesto dos trabalhado-
resdaSaúdecontraajornada12x36
horas semanais, na Praça do Cente-
nário. A candidata pela Unidade
Popular (UP) ouviu as reclamações
da categoria e defendeu melhores
condições de trabalho nos hospitais
públicos da cidade.
“Os técnicos e técnicas, enfer-
meiros, enfermeiras e auxiliares de
enfermagem estão sendo chamados
no RH dos estabelecimentos priva-
dos para aceitar jornadas exausti-
vas de trabalho Isso acontece pelo
desmonte do SUS, que oferece cada
vez menos concursos, enquanto
proliferam clínicas particulares com
vínculos precários de trabalho”,
denunciou Lenilda.
Agenda: 10 de outubro - 9h -
Panfletagem no calçadão do Comér-
cio; 15h - caminhada no Rio Novo.
11 de outubro - 9h - caminhada
no Paulo Bandeira; 15h - Panfleta-
gem e adesivaço na rua fechada.
Ricardo Barbosa
Durante a semana, Ricardo
Barbosa se reuniu com apoiado-
res e líderes comunitários, além de
gravações para o guia eleitoral. Nas
ações de rua de suas campanhas, a
equipe tem cumprido os protocolos
sanitários.
“Diferente de outros candidatos,
sempre escolhemos locais abertos e
fazemosdasegurançasanitáriauma
prática diária de respeito ao próximo,
nunca um subterfúgio na disputa
eleitoral. Diante da determinação
judicial, me comprometo a redo-
brar esses cuidados para garantia
da saúde de todos os envolvidos na
campanha”,garantiu o candidato.
Agenda: 10 de outubro - 15h:
Panfletagem na Praça de Ipioca;
18h:Caminhada em Ipioca.
11 de outubro -15h Caminhada
no bairro do São Jorge; 17h Panfle-
tagem naAv.Juca Sampaio.
Valéria Correia
Na quinta-feira(8), Valéria
Correia (Psol) participou de um café
com lideranças sindicais de várias
categorias do funcionalismo público,
no Mercado Público do Jaraguá.
Durante o encontro, Valéria ouviu
as demandas dos representantes,
apresentou propostas para solucio-
nar problemas.
“Vamos garantir os pagamentos
em dia; o pagamento do 13° salário
(que está atrasado); também vamos
assegurar o adicional de insalu-
bridade que, em plena pandemia
deixoudeserpagoamuitos”,afirma.
Agenda: 10 de outubro - 8h
Panfletagem Feirinha do Jacintinho.
11 de outubro - 16h Lança-
mento da candidatura de Risonilda.
Ricardo Rodrigues
EspecialparaODIAALAGOAS
E
m Alagoas,
d a d o s d o
TribunalRegio-
nal Eleitoral (TRE) mostram
que, dos 7.349 candidatos
registrados, 67,1% são homens
(4.931), 32,9% são mulheres
(2.418), quatro se inscreveram
com nome social e 475 estão
tentando a reeleição. Na capi-
tal, dez candidatos disputam
para prefeito e mais de 560
concorrem a uma das 25 vagas
de vereador na Câmara Muni-
cipal de Maceió.
Eles farão uso do horário
eleitoral, que começa nesta
sexta-feira, para apresentarem
suas propostas até o dia 12 de
novembro, quando termina
o guia do primeiro turno. A
propaganda eleitoral será
apresentadaemblocoseveicu-
lada de segunda a sábado. Na
rádio, os horários serão das 7h
às 7h10 e das 12h às 12h10. Na
televisão, os programas serão
exibidosdas13hàs13h10edas
20h30 às 20h40.
Além do horário eleitoral
gratuito, há a reserva de 70
minutos diários, inclusive aos
domingos, para a propaganda
de candidatos em inserções
de 30 e 60 segundos durante
a programação, sendo 60%
do tempo diário (42 minutos)
para os candidatos ao cargo de
prefeitoe40%(28minutos)para
os candidatos ao cargo de vere-
ador,conformedeterminaaLei
nº9.504/1997,emseuartigo51.
As inserções podem ocor-
rer das 5h à 0h e a divisão do
tempo para cada partido foi
feita com base em um cálculo
da representação da sigla no
Congresso Nacional. Do total,
10% são divididos igualmente
entre os partidos e coligações
e 90% são divididos propor-
cionalmente ao número de
representantes na Câmara dos
Deputados. No caso de coliga-
ção, leva-se em conta o resul-
tado da soma do número de
representantes dos seis maio-
res partidos.
4 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
PODER redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Campanha
Desde o início do
mês, os candidatos
a prefeito de Maceió
cumprem agenda de
campanha, participando
de reuniões, gravações,
visitando eleitores e
debatendo propostas
com setores da socie-
dade civil organizada.
Só a partir desta sexta-
-feira, passam a ocupam
tambémoespaçodaTVe
do rádio, com o início do
horário político eleitoral.
O sorteio para a ordem
de apresentação das coli-
gações foi feito no início
da semana.
Com as caminhadas
e os comícios suspen-
sos – o TRE ainda está
analisando a liberação
ou não –, o guia elei-
toral aumenta ainda
mais sua importância
na conquista do voto.
Os partidos com maior
tempo de propaganda
política levam vanta-
gem. Para os eleitores, o
guia eleitoral, a exemplo
das redes sociais, ainda é
um dos poucos meios de
acesso às propostas dos
candidatos.
Na corrida pela
prefeitura, de acordo
com as pesquisas, quatro
candidatos largaram na
frente: Alfredo Gaspar
(MDB), JHC (PSB), Davi
Davino (PP) e Cícero
Almeida (DC). Correndo
por fora, de olho no
segundo turno, já que
a eleição deste ano difi-
cilmente será decidida
no primeiro, mais seis
postulantes: Corin-
tho Campelo (PMN),
Ricardo Barbosa (PT),
Valéria Correia (PSOL),
Lenilda Lima (UP),
Cícero Filho (PCdoB) e
Josan Leite (Patriotas).
Durante a semana, os
candidatos se movimen-
taram em busca de voto.
Alfredo Gaspar esteve
com representantes do
setor ambiental. Davi
Davino visitou uma
instituição de caridade.
Cícero Almeida apre-
sentou suas propostas
aos moradores do Clima
Bom; JHC se reuniu com
empresários do estado;
Ricardo Barbosa conver-
sou com eleitores no
Vergel do Lago; Valéria
Correia tomou café da
manhã com servidores
no Mercado de Jaraguá.
No Clima Bom,
o ex-prefeito Cícero
Almeidafalousobresuas
propostas para os mora-
dores do bairro e desta-
cou que sua campanha
vai seguir os protocolos
de segurança sanitária
por causa da pandemia,
como o distanciamento
social e o uso de másca-
ras. Por isso, disse que
vem dando preferên-
cia a eventos pequenos
para evitar aglomeração.
Almeida vem usando
um carro de som, de
onde se apresenta para
os eleitores e anuncia
suas propostas.
JHC e seu vice,
Ronaldo Lessa (PDT),
estiveram na Federa-
ção das Indústrias de
Alagoas. Apresentaram
o plano de governo e
discutiram melhorias
para o setor.
Davi Davino fez
visita ao Mercado de
Artesanato e Corin-
tho Campelo esteve no
MercadodaProdução.Já
Lenilda Luna participou
de reunião com o Movi-
mento de Mulheres Olga
Benário e fez visita ao
Centro Defesa dos Direi-
tos Mulher (CDDM).
Ricardo Barbosa
esteve no Vergel, onde
manteve contato com
eleitores. Ele explicou
suas propostas para
melhorias no bairro e
na orla lagunar. Prome-
teu fortalecer a venda
do sururu, como uma
das principais fontes de
renda da região.
Já Valéria Correia
aproveitou o café para
expôr suas propostas
de melhorias para do
serviço público, com
ênfase na valorização
dos servidores.
Com dez candidatos, eleição
em Maceió deve ter 2º turno
COMINÍCIODOGUIAELEITORAL,começaacaçaaovoto,semqueospostulantessaibamsepodemounãofazercaminhadas
Letícia Cardoso
Ascom
P
escaria, bone-
cos, quebra-
- c a b e ç a s ,
roupas e acessórios infan-
tis: essas são apenas algu-
mas das opções que podem
ser encontradas no site da
Galeria Alagoas Feita à Mão
para presentear neste Dia
das Crianças, comemorado
no dia 12 de outubro, dia de
Nossa Senhora Aparecida e
feriado nacional. Os produ-
tos feitos à mão vão desde
a madeira até o bordado,
como opção de presente
para quem quer colorir o
dia dos pequenos de uma
forma singular e genuina-
mente alagoana.
P a r a e s c o l h e r a s
peças, basta acessar o
site - http://www.agen-
c i a a l a g o a s . a l . g o v . b r /
noticia/item/34335-galeria-
-alagoas-feita-a-mao-apre-
senta-campanha-para-o-
-dia-das-criancas - e clicar
na aba ‘produtos’. Lá, você
pode escolher a categorias
‘Dia das Crianças’ e nave-
gar entre as páginas, esco-
lhendo o artigo desejado.
“Escolher presentear
as crianças com produtos
feitos à mão em Alagoas é
uma forma de criar nelas
o apreço pelo artesanato e
pela cultura local. Os brin-
quedos, roupas e acessó-
rios são peças únicas, não
são encontradas em outro
lugar”, expõe Daniela
Vasconcelos, gerente de
Design e Artesanato da
Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econô-
mico e Turismo (Sedetur).
O espaço da Galeria
foi criado pelo programa
Alagoas Feita à Mão, coor-
denado pela Sedetur, para
facilitar a interação e aqui-
sição entre o cliente e o
artesão, que passam a ter
um canal direto entre eles e
exclusivo para o artesanato.
No site, é possível encontrar
peças de diversos artistas
locais, contribuindo para o
sustento e geração de renda
entre os profissionais.
5O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
ESTADO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Galeria apresenta campanha
para o Dia das Crianças
ALAGOAS FEITA À MÃO traz o artesanato alagoano como opção de presente em vestuário, acessórios e brinquedos
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6 O DIA ALAGOAS l 11 a
7a 17 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
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8 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
PODERGrisalho redação 82 3023.2092
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Francisco Silvestre
silvestreanjos@bol.com.br
Ecos da Pandemia
Evolução do 14º salário
Ainda em tramitação, agora como projeto de lei, o décimo quarto salário para
Aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entra em uma nova
fase, que é a votação no Senado para sua aprovação ou não. O propósito que
recebeu como identidade de Projeto de Lei n° 3657 de 2020 encontra-se no
Plenário do Senado Federal, desde o início do mês passado. O histórico é que
já foi analisada e aprovada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado e,
emseguida,foiavaliadopelossenadores,quedecidiramqueapropostavirasse
Projeto de Lei.Agora o projeto aguarda votação em Plenário (em andamento).
As demais etapas são:se aprovado no Senado,o projeto é então encaminhado
para a Câmara dos Deputados, para votação simples por maioria dos votos.
Nesta etapa, somente depois da maioria dos votos favoráveis é que o projeto
é encaminhado para avaliação do Presidente que decidirá se veta ou sanciona
a lei.O décimo quarto salário para Aposentados e Pensionistas do INSS deve
ter como base o mesmo valor do benefício mensal. Assim, quem recebe até
um salário mínimo (R$ 1.045,00), deve receber um pagamento adicional até
dezembro deste ano. Respeitando a mesma regra do pagamento do décimo
terceiro salário,teriam direito os seguintes beneficiários da Previdência Social:
aposentados; pensionistas; segurados do auxílio-acidente; segurados do
auxílio-reclusão de segurados do auxílio-doença. O valor pode ser pago em
duas parcelas, como é comumente no caso do 13º salário, conforme datas
divulgadas no cronograma de pagamentos.
Saber viver
É o nome do programa televisivo, estilo revista, com um conteúdo sobre
envelhecimento, velhice e gerontologia, que estará estreando ainda neste
mês de outubro, como mais um presente pela passagem do dia do idoso e
aniversário do Estatuto do Idoso. O programa, que está em fase das produ-
ções preliminares (acervos de publicações, vinhetas etc), será exibido pela
TV Assembleia, canal 07 da NET. O projeto atende o Estatuto do Idoso -Lei
nº 10.741 de 1 de Outubro de 2003 - Art. 24. Os meios de comunicação
manterão espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade
informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de
envelhecimento.
Com o propósito de
oferecer ou reciclar
conhecimentos ao elei-
tor idoso, ou mesmo
esclarecer e prestar
entendimento mais
profundo sobre as ativi-
dades de um legislador
e de gestor municipal,
empoderando e poten-
cializando o cognitivo
sênior, o OIA (Obser-
vatório do idoso em
Alagoas) junto com a
Ideias & Ideais Cursos e
Eventos Gerontológicos,
e apoio da Câmara Sênior Virtual de Maceió, criaram o
Itinerário Informativo Virtual – Cidadão Idoso Eleitor. O
eventoremoto,queéinéditoemtodoopaís,visacriaruma
nova cultura diante das posturas políticas-cidadãs irriga-
das no comportamento sociocultural das pessoas idosas
e na contra partidas e pelos entreouvir dos parlamentares.
O efeito bumerangue
que se situa como um
paradigma é dos senti-
dos políticos manifesta-
dos pelo imaginário dos
parlamentares, como:
idoso não ganha elei-
ção; idoso só vota em
quem os filhos manda-
rem. E pelo lado dos
idosos que revelam que
“para ele tanto faz como
tanto fez, ou mesmo
que, já está no que tem
de ser”.Um fator saudo-
sista ainda fica como
destaque; saciar a lembrança da antiga disciplina Moral
e Cívica, tanto glorifica pelos mais velho. Os próximos
encontros virtuais do Itinerário Informativo vão acontecer
nos dias 13, 20 e 27 de outubro, no horário das 19h as
21h30. Mais informações são adquiridas pelo whatssap
82-993285237.
O Dia do Idoso celebrado em todo país no mês de outu-
bro (dia 1º), por ser uma data marcante para a população
especifica, devido asações peculiares que o fundamenta,
também é uma data que incita a criação de vários outros
acontecimentos correlatos,nas esferas estaduais e muni-
cipais. Exemplo deste raciocíniofoi aoportuna e ocasional
lei que o governo municipal de Maceió decretou regula-
mentando a política municipal da pessoa idosa. A PPMI
que foi criada em setembro de 2019,foi promulgada pelo
Decreto Nº. 8.971 Maceió/AL, 02 de outubro de 2020.A
PMPI de Maceió é um dispositivo que norteia as ações
sociais e de saúde, garantem os direitos das pessoas
idosas e obrigam o município à proteção dos mesmos.
No 1º Capitulo a ordem é a seguinte: DO OBJETO E DA
FINALIDADE Art. 1º. Fica regulamentada a Política Muni-
cipal da Pessoa Idosa, instituída pela Lei nº. 6.934, de 12
de Setembro de 2019, e demais legislações pertinentes,
que será desenvolvida mediante a execução de ações
estabelecidas por órgãos e entidades próprias da esfera
municipal.
A importância do voto maduro
Políticas públicas
Um dos paradigmas mais excêntrico da contemporaneidade é
a relação histórica e popular que tem a pessoa idosa como e
com o aposentado. Sendo a menor fase de vida de uma pessoa,
que tenha sorte de sobreviver ao tempo e vivenciar o período, a
aposentadoria e o aposentado são muitas vezes confundidos e
váriasvezesvistoscomoumaidentidade...,comoumafasedevida
estendida e ou como ser uma pessoa idosa.Isto devido ao grande
númerodebeneficiáriosdoINSS(InstitutoNacionaldeSeguridade
Social) terem 60 anos ou mais idade.E a prerrogativa constitucio-
nal para esse contingente de pessoa que se identificam na faixa
etária destacada, são pessoas idosas.Assim sendo, quando uma
proposta legislativa é destinada aos beneficiários da Instituição,
dedutivamente, as pessoas idosas, na sua grande maioria são
contempladas.O maior e melhor exemplo é o projeto que sugere
a implementação do 14° salário como uma gratificação natalina
emergencialaserpaganomêsdedezembrodesteano.Asugestão
nasceu de uma ideia legislativa registrada no portal E-Cidadania,
isto é,partiu de iniciativa popular.
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9O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
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É só emoção
Em cinco dias ouvi de tudo em
relação à campanha de CSA e
CRB. Na vitória do CRB sobre o
Avaí,sóelogios.Naderrotaparao
Confiança,otimejánãoprestava
mais.NoCSA,trêsvitóriassegui-
dasfoiomáximo.Naderrotapara
oSampaioCorreiaogrupodejogadoresjánãoprestava.Agora,depoisdo3a0sobreo
Figueirense,todomundoesqueceuoquedisseantesefoisóelogios.Comoeusempre
disse:quemdiscutircomtorcedorvaidiretoparaaRuaGoiás,sehospedarnoHospital
PortugalRamalho.Prefiroficardistantedessadiscussão.
Segunda Divisão Profissional
Mesmo ainda com o enfrentamento da pandemia, com protocolos rigorosos e
todo cuidado tomado,que ainda é pouco,a FAF definiu a realização do Campe-
onato Profissional Sub-23, que significa a divisão de acesso para a divisão
especial do ano que vem. Com cinco equipes inscritas, regulamento e tabelas
fechados,acompetiçãocomeçaemnovembro,comduraçãodedoismeses.Se
até lá não desistir ninguém,teremos Miguelense,FF Sports,Dimensão Saúde,
Zumbi e DesportivaAliança.Dois dos mais tradicionais clubes deAlagoas,São
Domingos e Sete de Setembro, não vão participar este ano.
Série D complicada
Não é das melhores a participações dos representantes de Alagoas na Série
D do Campeonato Brasileiro. Com um pouco mais de chance, mesmo ainda
dependendo de algumas combinações de resultados, o Coruripe continua na
luta para conseguir uma classificação para a próxima fase. Já o Jaciobá não
venceu ninguém até agora e,certamente,vai ficar no meio do caminho.Jaciobá
e Coruripe se enfrentam neste sábado (10),emArapiraca.O Coruripe é um time
melhor,mais estruturado e é favorito nesse jogo.
Pêsames no futebol
E por falar em Sete de Setembro, esta semana morreu o seu fundador e presi-
dentedeHonra,JoãoBatista.Umdesportistaquefezhistórianofutebolalagoano,
com um estilo próprio de dirigir, foi jogador de seu clube, não era de fugir à luta,
era muito respeitado por todos, desde a imprensa, jogadores e demais dirigen-
tes de clubes. Foi, durante muito tempo, diretor e vice-presidente da Federação
Alagoana de Futebol. Chegou, interinamente, a assumir o cargo maior de presi-
dente da FAF,mas sua maior paixão era o futebol amador.Sem dúvidas,Alagoas
perdeu uma de suas figuras mais conhecidas dentro do futebol. Os pêsames
daqueles que fazem a redação de O DiaAlagoas aos familiares de João Batista.
10 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
ESPORTES redação 82 3023.2092
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CRB tem confrontos diretos em
casa para melhorar na tabela
PARTIDAS CONTRA CHAPECOENSE E OPERÁRIO serão decisivas para consolidação ou abandono dos planos do time para 2020
JOGODuro Jorge Moraes
jorgepontomoraes@gmail.com
Thiago Luiz
Estagiário
S
emelhante ao
que aconteceu
na temporada
de 2019, o CRB não consegue
aproveitaraschancesdeentrar
no G4 e brigar por uma vaga
entre os classificados para a
Série A. Neste ano, o retros-
pecto com as equipes da parte
de cima da tabela deixa clara
a falta de competitividade do
Galo nos confrontos diretos.
Ainda mais sem o artilheiro
Léo Gamalho, o ataque deve
perder o “poder de fogo” e a
decisão de um camisa 9 parti-
cipativo em jogadas de gols.
Desde o começo do ano, o
discurso da diretoria, comis-
são técnica e elenco do CRB
tem um foco só: acesso à Série
A. Mesmo com o título esta-
dual em cima do maior rival,
o clube continuou afirmando
querer mais que o Alagoano.
Mas para conseguir termi-
nar a Série B do Campeonato
Brasileiro entre os quatro
melhores, é preciso fazer uma
campanha muito regular e
estar atento às oportunidades
que a competição oferece de
se firmar no topo da tabela de
classificação.
Logo na estreia da Segun-
dona, perdeu para o Juven-
tude, no Alfredo Jaconi. A
sequência de resultados sem
vitória vai além das parti-
das contra equipes que são
“concorrentes” no grupo
de acesso. O Galo voltou a
demonstrar outro problema
que esteve presente no ano
passado: não conseguir apro-
veitar o mando de campo. Foi
assimcontraoVitória,quando
abriu 2 a 0 e cedeu o empate.
Diante do América Mineiro
nem conseguiu balançar as
redes. 0 a 0 no placar. Somente
diante do Avaí conseguiu um
suspiro na vitória por 3 a 1.
Além de tropeçar com os
times que brigam no “topo”,
tem ainda os deslizes contra
os times que brigam para não
cair. No Mineirão, conseguiu
arrancar o empate em 1 a 1
com o Cruzeiro. O empate até
teve gosto de vitória para o
CRB, por conseguir marcar no
final do jogo com Léo Gama-
lho, mas também não foi tão
legal na situação da tabela.
Ainda jogando no Trapi-
chão,empatoutambémem2a
2 com o Sampaio Corrêa, que
há muito tempo não consegue
sair do Z4. E ainda perdeu
fora de casa para o Confiança,
na Arena Batistão. Vitórias
como as citadas não podem
fazer parte, ou mais do que
isso, parecer “normais” para
um planejamento de time que
almeja subir de divisão.
Para preocupar ainda
mais o torcedor e a comissão
técnica, nas próximas três
partidas o time regatiano vai
enfrentar pelo menos dois
concorrentes na briga pelo
acesso. O primeiro compro-
misso é diante da Chapeco-
ense, no Trapichão. A Chape
era, até o fechamento desta
edição, a equipe vice-líder da
Segundona. Um dos princi-
paiscandidatosavoltaràSérie
A,otimedeChapecónãodeve
dar vida fácil ao Galo.
O segundo confronto é
contra o Operário, também
em casa. A equipe de Ponta
Grossa, interior do Paraná,
veio da Série C e busca
uma ascensão direta para a
Primeira Divisão. Já venceu
outro alagoano, o CSA, e
demonstrou muita organiza-
ção tática.
Jogando fora de casa, é
um time que costuma dar
trabalho. Já arrancou quatro
empates nesta Série B. Até
o fechamento desta edição,
tinha conquistado duas vitó-
rias e duas derrotas.
Comosconfrontosseapro-
ximando, o zagueiro Ewerton
Páscoa, que tem experiência
na Segundona já sabe que,
por se tratar de uma compe-
tição de pontos corridos, é
importante somar o máximo
de pontos: “Nós não temos
‘gordura’, então precisamos
vencer porque não podemos
nos distanciar do G4”.
Uma disputa doméstica
Naturalmente em qualquer competição, CSA e CRB
fazem uma disputa local que pode fazer a diferença.
Hoje, com 20 pontos, o CRB foi beneficiado pela vitória
contra o rival, o que lhe dá a vantagem. Se tivesse sido
diferente, com a vitória do CSA, que hoje tem 16 pontos,
quemestarianafrenteeraoclubeazul.Senãovejamos.Se
tirarmos os três pontos ganhos no clássico,o CRB estaria
com 17 pontos. Se a vitória tivesse sido do CSA, o clube
estaria com 19 pontos, ou seja, as posições invertidas na
pontuação. Mas tudo isso seria no condicional, porque a
vitória foi do CRB e ninguém tira mais. Hoje, na classi-
ficação para valer, o CRB leva uma vantagem de quatro
pontos, o que pode ser considerada uma pontuação fácil
de ser superada.
É por isso que consideramos um espetáculo a parte esse
clássico das multidões. Hoje, disputado sem público,
ainda por conta da pandemia e a falta de entendimento
entreclubes,federaçõesegovernosestaduaissobreessa
volta do torcedor, as equipes vão procurando motivação
até onde não existe, com jogos bons, razoáveis e ruins.
CSA e CRB se enquadram em duas situações: razoáveis
e ruins. Até agora o bom futebol passou muito longe, por
maisquesecobre,jogadoressejamcontratadosearefor-
mulaçãonacomissãotécnica,comofoiocasodoCSAque
está trabalhando com o quarto treinador na temporada,
sem falar naquele que assumiu interinamente, que foi o
técnico Adriano Rodrigues, o Cabeça.
Até o fechamento da coluna os dois times estavam próxi-
mos da metade da tabela. Neste sábado (10), o CRB vai
até Campinas/SP, onde enfrentará o Guarani; enquanto o
CSA receberá o Paraná, no estádio Rei Pelé. Com vitórias,
certamente os dois times podem se posicionar dentro
da primeira parte da tabela, exatamente aquela que se
situamentreoprimeiroeodécimocolocados.Maispróxi-
mos do quarto colocado do G-4, essa próxima rodada,
iniciada na última sexta-feira, é fundamental para quem
pensa grande e tem projetos para o futuro. Todos dizem
que o principal objetivo é somar os pontos para a perma-
nência na Série B, mas todos dizem também que a Série
A cabe no planejamento. Para mim, muito distante ainda
dissoocorrer,masnadaimpossível,umavezqueopróprio
CSA chegou lá em 2019.
l A emoção no futebol é muito
interessante.NoCSA,opresidente
Rafael Tenório liberou, sem qual-
quer compensação financeira,
o jogador Márcio Araújo para o
Sport Clube Recife. Se o jogador
não fosse liberado, chegaria o
fazedor de média para criticar a
falta de atenção com um profis-
sional já em fim de carreira;
l A bronca maior é que o CSA
tentou trazer de volta o Jonathan
Gomes,queestánoSport,enãofoi
atendido, a não ser que pagasse
uma grana boa para ter o jogador.
Por tudo isso é que alguns torce-
dores estão na bronca com essa
transação tão rápida do Márcio
Araújo,e de graça.
ALFINETADAS...
Elenco do CRB deu uma desfocada e perdeu pontos importantes na Série B
GustavoHenrique/AscomCRB
De acordo com pesquisa elabo-
rado pelo Centro de Pesquisa
e Economia do Seguro (CPES), da
Escola Nacional de Seguros, 94%
dos clientes preferem contratar
seguro com corretor, a constatação
é altamente relevante, principal-
mente em tempos em que se discute
o advento dos canais de venda
on-line, cada vez mais presentes
nas negociações de seguros.
Segundo a pesquisa, aplicativos e
sites de cotação funcionam como
porta de entrada para o setor, mas,
no momento de fechar o negócio, é
ao corretor que o segurado recorre.
Esse profissional se tornou o princi-
pal canal de distribuição de seguros
no Brasil não porque a lei o deter-
mine, mas porque ele se mostrou
mais eficiente
De acordo com o texto frio da lei,
“o corretor de seguros, pessoa
física ou jurídica, é o intermediário
legalmente autorizado a angariar
e promover contratos de seguros
entre as Sociedades Seguradoras
e as pessoas físicas ou jurídicas de
Direito Privado”(art.122 do Decreto
Lei 73/66).
Com o objetivo de homenagear
essa classe de trabalhadores que
se dedica e zela pelos interesses de
seus clientes, com profissionalismo
e responsabilidade, o dia 12 de
outubro foi instituído como o Dia do
Corretor de Seguros.A data foi defi-
nida em 1970, durante o I Encontro
Mundial de Corretores de Seguros,
realizado na Argentina.
Mas você sabe a importância desse
profissionalparaasociedade?Quais
vantagens você tem,sendo atendido
por um corretor na hora da contra-
tação de um seguro? É exatamente
sobre isso que vamos falar em nossa
coluna dessa semana!
Quem é o corretor de seguros?
O corretor de seguros é um profis-
sional especializado, tecnicamente
preparado, legalmente habilitado
a intermediar, angariar e a promo-
ver contratos de seguros entre as
Sociedades Seguradoras,Empresas
de Previdência Aberta, Capitaliza-
ção e os consumidores, sejam eles
pessoas naturais ou jurídicas.
A Lei 4.594 de 29/dezembro/64
regula a profissão de corretor de
seguros.
Para o exercício da profissão de
corretor de seguros,há necessidade
da prévia obtenção da autorização
de operação, que é concedida pela
Superintendência de Seguros Priva-
dos (SUSEP). Para conceder esta
autorização a Susep exige que a
pessoa interessada seja aprovada
em exame específico.
O corretor é seu consultor?
Houve grandes mudanças no
conceito de vendas, ainda mais
quando o assunto é vendas no
mercado de seguros. O corretor, até
pouco tempo, era percebido como
um simples vendedor de seguros.
Hoje, cada vez mais, é visto como
um consultor.
A comissão que o corretor recebe já
está incluída no preço que o consu-
midor paga pelo seguro.O corretor é
remunerado não apenas para vender
produto, mas também para prestar
bom atendimento e estar disponível
todas as vezes em que você tiver
dúvidas ou precisar de ajuda.
Qual a função do Corretor?
O Corretor de seguros tem um
papel fundamental na instituição do
seguro. Ele trabalha entre o segu-
rado e a seguradora. Apesar de ter
obrigações com a cia. seguradora, o
principal dever do corretor é prestar
um bom serviço ao segurado, seu
cliente.
Conheçaalgumas atribuições do
Corretor:
Análise de Risco: Verificar as
possibilidades de prejuízos e reco-
mendar as apólices mais adequadas
para ressarcir tais perdas possíveis.
Elaboração de um Programa de
Seguros: O corretor deve estabele-
cer prioridades para que sejam aten-
didos, primeiramente, os de maior
repercussão sobre o patrimônio do
cliente.
Assessorar o Cliente: Ajudar a
escolher a seguradora, levando em
conta o melhor atendimento técnico,
econômico-financeiro, caso aconteça
o evento previsto na apólice. Orientar
quanto as renovações, adequando o
seguro as condições que ocorreram.
Acompanhamento das Modifica-
ções:Mudançasocorridasnavigência
das apólices devem ser comunicadas
à seguradora e cliente para os efeitos
dasmudanças,inclusiveindicarmedi-
das mais aconselháveis.
Preparação dos elementos: Obter
melhores coberturas ou reduções
dos prêmios, melhorando as condi-
ções de segurança para evitar riscos.
O corretor deve colocar o cliente em
condições de conseguir reduções,
descontos, tarifações e outras vanta-
gens.
O corretor de seguros tem que ter
noções de economia, sociologia e
história; conhecer a realidade social
da região onde atua; conhecer a reali-
dade de seus segurados; conhecer os
produtos das seguradoras; ser hábil
negociador e ter independência para
defender os clientes em todas as situ-
ações em que a sua intervenção se
faça necessária.
Conclusão
Em suma,o corretor de seguros tem
como missão precípua a proteção
da sociedade. Cabe a ele oferecer ao
cidadão e às empresas as ferramen-
tas mais eficientes criadas pelo ser
humano para proteger e desenvolver
sua existência e capacidade de ação.
Cabeaocorretordeseguroszelarpela
segurança de seus segurados e isso
vai muito além de oferecer apólices
de seguros. Sua atuação profissional
permeia o bem estar social.
Assim, o corretor de seguros tornou-
-se o principal canal de distribuição
de seguros no Brasil não porque a
lei o determine, mas porque ele se
mostrou mais eficiente do que as
demais formas de comercialização à
disposição das seguradoras.
E aí, gostou do tema dessa semana?
Esperoquetenhagostado!Acompanhe
também nosso quadro “Momento
Seguro” todas as quintas-feiras na
rádio 98,3 FM,a partir das 7h30 e,na
TVMAR (Canal 525 NET), a partir das
9h. Participem com suas perguntas!
Até a próxima se Deus quiser! Um
grande abraço!
A importância do Corretor de Seguros para a sociedade
11O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
DjaildoAlmeida
Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com
SUV mais barato do Brasil,
oCAOACheryTiggo2chegou
a2021comalgumasnovidades.
Ainda não é a desejada reestili-
zação apresentada na China,
quetrouxeconsigomotorturbo
e câmbio CVT. Para o agora, a
CAOA Chery reservou peque-
nas alterações na lista de equi-
pamentos e uma nova versão
PCD. A grande novidade fica
por conta da versão EX de R$
68.690, única automática do
Tiggo 2 que agora se encaixa
na faixa de preço destinada ao
público PCD o qual conta com
isenção de impostos como o
IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados) e ICMS
(Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços).
O novo Tiggo 2 EX abre mão
das luzes diurnas de LED,
central multimídia, sensor de
ré e revestimento em couro
no volante, que são de série
em todas as versões. Apesar
disso, traz rodas de liga-leve,
ar-condicionado digital,
direção hidráulica, vidros
elétricos nas quatro portas,
retrovisores elétricos e rádio
com MP3 e Bluetooth.
O Nissan Magnite será
a mais importante tacada
da marca japonesa no Brasil
desde a chegada do Kicks.
Mesmo com os novos Versa
e Sentra, o pequenino SUV
terá uma missão valiosa para
a montadora, que será estar
entre os mais vendidos em seu
segmento. Potencial para isso
elaaparentatereum flagrante
feito na Índia mostra como
ele chegará até nossas praças.
Com um layout bem menos
agressivo que o conceito, o
Nissan Magnite “real” é bem
simpáticovistodetraseiraefiel
àproposta.Aslanternasressal-
tadas com iluminação em LED
e tampa do bagageiro pronun-
ciada, dão ao crossover um
ar mais robusto, inspirando
assim segurança. Embora a
Nissan Índia tenha ocultado
marca, motor e versão, o nome
Magnite aparece mais desta-
cado que nunca.Feito sobre a
plataforma modular CMF-A+,
o Nissan Magnite tem poten-
cial para chegar aos EUA via
importação indiana, enquanto
a região do Mercosul deverá
ser abastecida por Resende-RJ.
Espera-sepelomotor1.0detrês
cilindros com turbocompres-
soreinjeçãodireta,entregando
95 cavalos. Com transmissão
manual ou CVT X-Tronic, o
Magnite com tecnoloigaflex e
calibração para o país, pode-
ria ter de 115 a 120 cavalos de
potência.
12 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA
Nissan Kicks é
o mais desejado
da categoria
Automóvel mais vendido
pela Nissan em toda a
América Latina, o Nissan
Kicks continua acelerando
no Brasil e atingiu a
liderança em vendas na
Grande São Paulo no
mês de setembro. O SUV
produzido no Complexo
Industrial da Nissan em
Resende (RJ) alcançou no
mês passado 19,9% de
participação de mercado,
superando todos os
seus concorrentes. Um
resultado que confirma
mais uma vez o que o
consumidor brasileiro já
sabe: o versátil crossover
da Nissan é o modelo
ideal para enfrentar todos
os desafios da “selva
urbana”.
CITROËN
C4 CACTUS
O modelo que mudou os
padrões do segmento
B SUV no país, ganha
edição especial e limitada.
A Citroën apresenta o
C4 Cactus C-Series, que
combina os equipamentos
da versão Feel Auto, com
detalhes que exaltam
ainda mais os atributos
únicos de design do
veículo. Uma união
ainda mais afinada de
tecnologia, conforto
e design.A novidade
chega às lojas no início
de outubro com preço
sugerido de R$ 99.990,00.
As mudanças do C-Series
ressaltam o design e as
dimensões diferenciadas
do C4 Cactus.
ACONTECE
esta semana
FORD LANÇA KIT
DE ACESSÓRIOS
OFF-ROAD PARA
A RANGER
O sucesso da Ranger
Storm inspirou a Ford
a desenvolver um novo
kit de acessórios para
a linha, destinado aos
clientes que desejam
dar mais esportividade e
personalização à sua picape.
A linha é formada por grade
frontal, alargadores de
para-lama, estribos, pneus
Scorpion AT Plus, snorkel e
capota marítima, que podem
ser adquiridos em conjunto
ou separadamente.
Agora o CAOA CheryTiggo 2
2021 vem com versão PCD
Nissan Magnite é
flagrado na Índia
NOVO PÚBLICO ALVO
SIMPÁTICO
Nova BMW
R 1250 RT
no Brasil
A BMW Motorrad anuncia
o lançamento no mercado
nacional da nova BMW
R 1250 RT. O modelo,
fabricado na Alemanha,
chega ao Brasil com
preços a partir de R$
165.750 para a versão
na cor Branco Alpine e
R$ 178.750 na versão
Option 719 Azul Planet. O
modelo estará disponível
em toda a rede autorizada
da marca a partir de 19 de
outubro. A nova BMW R
1250 RT é uma referência
global no segmento touring
e se destaca, entre outros
fatores, pela supremacia e
dinâmica fornecidos pelo
motor boxer com controle
variável das válvulas.
RODASDUAS
COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO
Alagoas l 11 a 17 de outubro I ano 08 I nº 398 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
PedroCabr
al
Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois
dedos
de
prosa
EstenúmerocontacomdoisartigosdeíndiosdeAlagoasquefalamsobreapandemiaepensam
sobre a vida das aldeias nestes tempos ainda inseguros. Quem organiza todo este trabalho
queestamospublicandoéoNEABI/IFALdocampusdeMaceióeogrupodeestudossobreetno-
históriaindígenadoEstado. AcoordenaçãocabeaoProfessorDr.AmaroHélioLeitedosSantos.
É importante sentir o próprio índio escrevendo sobre sua vida. Campus continua com seu papel
de divulgar documentos sobre a vida alagoana e agradece aoAmaro por sua gentileza.
Vamos ler!
Abraços,
Sávio deAlmeida
VIVENTE DAS ALAGOAS E
PANDEMIA (XXIV): ÍNDIOS
E O CORONAVÍRUS
V
ou tentar expressar
um sentimento, que
é também de uma
coletividade, que demonstra
de forma análoga como essa
pandemia do coronavírus
assombra os povos indígenas
doBrasil,entreesses,osXokós
da Ilha de São Pedro, municí-
pio de Porto da Folha, no alto
sertão sergipano.
Para entendermos melhor
esse sentimento de medo,
devemos lembrar que em
nossa história sempre exis-
tiu pandemias e epidemias
trazidas pelos invasores euro-
peus, deixando nossa popu-
lação bastante vulnerável ao
longo do tempo, visto que
nesse momento o problema
de agentes biológicos nos
territórios indígenas seria,
para nós, novo. Os surtos
epidêmicos foram e ainda o
são, um problema bastante
intenso que está dizimando
milhares de indígenas entre
nós. Em nossa cosmovisão
seria naquele momento como
um castigo divino, nossos
remédios não curavam mais,
pois não existia, até então, um
vírus tão letal. Precisamos nos
adaptar e tentar outros meios
como fazemos hoje, utili-
zando também da medicina
moderna. Não falo que deixa-
mos de usar nossa medicina
tradicional, ainda usamos em
ocasiões específicas, mas para
esse vírus não funciona, o
problema é muito maior.
Fazendoumlevantamento
sucintodealgumasepidemias
ocorridas na Colônia, temos
a primeira notícia em 1554,
quando os jesuítas já descre-
viam que essas epidemias
matavam vários indígenas.
Ossurtosdesarampo,varíola,
cólera, bexigas e a gripe espa-
nhola de 1918 sempre esti-
veram presentes em nossas
populações indígenas ao
longodahistóriaeatingiamos
aldeamentos, aldeias (comu-
nidades indígenas) até os dias
atuais, quando se espalha
em grandes contingentes de
grupos indígenas em contato.
Parece-me que esse assunto
de vírus nunca nos deixou em
paz, o primeiro foi em 1500 e
se alastrou por todo o século
XVI, quando os portugueses
aqui chegam para mercadejar
e nos deixou um “presente”,
destruindo milhares de nós.
Perdemos nossas bibliotecas
vivas, nossos anciões que têm
o papel de nos passar toda a
sabedoria de uma construção
cultural, ou como dizemos
hoje, identitárias, digo assim!
Natural.
Desde o primeiro caso
confirmado, no dia 26 de feve-
reiro de 2020, pelo Ministério
da Saúde aqui no Brasil, o
medo foi de como esse vírus
iria se manifestar entre nós
povos indígenas, e de como
iríamos enfrentá-lo, pois, já
estava matando nossa gente.
O enfrentamento desse
gravíssimo problema não é
coisa nova, como já descrito
anteriormente.Essemedonão
existe de hoje, mas de sempre,
quando começouaserassunto
de maior frequência entre nós
povosindígenas,nesseséculo,
após a primeira confirmação
entre indígena que só ocor-
rera no dia 1 de abril de 2020,
com uma parenta da etnia
Kokama, moradora da aldeia
São José, no município de
SantoAntônio do Içá, no oeste
doAmazonas.
O sentimento foi de medo,
porque estaríamos de mãos
atadas. O sentimento foi de
incerteza. Íamos enfrentar
algo invisível, não mais nesse
momento, os agentes físicos,
como garimpeiros, usineiros,
fazendeiros, madeireiros,
que invadem e também são
manifestadores de doenças
entre nós indígenas. Nesse
momento, a preocupação
seria o vírus que já atingia
várias aldeias pelo Brasil.
Para termos uma ideia,
o governo federal não tinha
criado nenhum plano estra-
tégico e emergencial para o
enfrentamento do coronaví-
rus em nossas aldeias, o que
só ocorreu no dia 16 de junho
de 2020, com aprovação pelo
senado federal do Projeto Lei
(PL) 1142 que objetiva traçar
um plano de como enfrentar
esse vírus com maior estraté-
gia na áreas indígenas.
Após quatro meses de
intensa construção coletiva e
mobilização, com ONGs e a
oposição política, consegui-
mos criar a PL e a provação
no senado federal, faltando
somente a sanção do presi-
dente Jair Bolsonaro.
CAMPUS
2 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Amaro Hélio Leite da Silva é professor Doutor em História e Coordenador do NEABI.
Quem
é
quem?
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas
Ivanilson Martins dos Santos Graduado em História pela UFAL (Sertão),Técnico em Agroindústria pelo IFS e Indígena da etnia Xokó e membro do GT “Os índios na História/SE”
Até o nosso ritual, o Ouricuri, tem que esperar. A
pandemia do coronavírus (covid-19) e o medo que
assolam os povos indígenas: os Xokós da Ilha de São
Pedro, Sergipe, e a luta diária contra esse vírus
CAMPUS
3O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus.
Opresidente,desdeoinício
da pandemia, mostrou-se
negacionista.Elemesmoincen-
tivava aglomeraçõesapoiando
manifestações ao seu governo;
para ele, é uma “gripezinha”,
fraseditanocomeçodapande-
mias e que hoje, dia 2 de julho
de 2020 [data em que o artigo
foi escrito], o Brasil registra
quase 1 milhão e meio de
pessoas infectadas e mais de
60 mil mortes por COVID-
19. Entre os povos indígenas,
dados de 1 de julho de 2020,
até o momento, somam 407
mortes e 9.983 infectados de
119 povos indígenas atingidos
pelo coronavírus, de acordo
com dados cruzados pelas
organizações indígenas, como
aAssociaçãodosPovosIndíge-
nasdoBrasil(APIB),Secretaria
de Saúde Indígena (SESAI),
Secretarias Municipais e Esta-
duais de Saúde e Ministério
Público Federal (MPF).
Na comunidade Xokó, da
qualfaçoparte,oprimeirocaso
confirmado do coronavírus na
aldeia ocorreu no dia 12 de
junho,emumindígenadosexo
masculinode42anosdeidade.
Os últimos dados do dia 2 de
julhode2020,somavaumtotal
de 6 pessoas infectadas, sendo
4 curadas e 2 em processo de
tratamento, fazendo a quaren-
tena com as devidas orienta-
ções do grupo de saúde local; e
na manhã do dia 2 de julho de
2020, chega à aldeia Xokó uma
equipe de saúde da Universi-
dadeFederaldeSergipe(UFS),
para realizar testes sorológicos
com o objetivo de identificar
anticorpos do coronavírus em
200 indígenas. Vale ressaltar
que essa é uma iniciativa da
UFS e do Governo do Estado
de Sergipe, que além de reali-
zar esses testes rápidos para a
COVID-19, a equipe realizou
outros testes como de glice-
mia,pressãoarterial,edoações
de máscaras e kits de higiene
pessoal.
No dia 4 de julho de 2020,
o Portal de Notícia do G1
Sergipe divulgou os resulta-
dos da Universidade Federal
de Sergipe (UFS), sendo que
47 tiveram resultados posi-
tivos com identificação de
anticorpos do coronavírus. Os
200 testes realizados na aldeia
Xokó da Ilha de São Pedro, de
acordo com o G1- SE, foram os
seguintes obtidos pela Univer-
sidade Federal: 141 testaram
negativo; 34 apresentaram
IgG + e estão, possivelmente,
curados; 10 estavam com IgM
+ e devem estar na fase inicial
da infecção; 7 foram indeter-
minados; 3 apresentaram IgM
+eIgG+,epodemestaremfase
de recuperação. No entanto,
após essa divulgação, a comu-
nidade dobrou o isolamento
domiciliar, continuando com
a quarentena em toda a aldeia.
Essevírusémuitoperigoso,
e os resultados não mostram
ao contrário, visto que a comu-
nidade Xokó sempre vem
cumprindo com as devidas
orientações das organizações
de saúde. No dia 21 de maio de
2020, a UFS e o Instituto Fede-
ral de Sergipe (IFS), fizeram as
doações à Comunidade Xokó
de kits de higiene e máscaras
de tecido para ajudar na luta
contraoCOVID-19,ampliando
com essa ajuda as barreiras
sanitárias feitas na aldeia com
objetivo de orientar nós, indí-
genas Xokós, contra o vírus.
É importante ressaltar essas
ajudas de organizações, pois
a comunidade teve que fazer
adaptações no seu modo de
organizações, seja em relação a
cultura, religião e educação. A
comunidade resiste de forma
que evite ainda mais a propa-
gaçãodocoronavírusdentroda
aldeiaedenossoterritório.
Vale ressaltar a ajuda, para
o enfrentamento da COVID-
19, do Colégio Indígena Dom
José Brandão de Castro, que
tem papel fundamental nessa
luta, e muda para atividades
escolares não presenciais,
os 80 alunos que fazem as
aulas virtuais com acom-
panhamento de atividade,
conformedeterminaaPortaria
nº 2235/2020/GS/SEDUC de 27
de maio de 2020, que regula-
menta, as atividades escolares
nãopresenciaisnaredepública
estadualdeensino,comoobje-
tivo de conter a disseminação
do coronavírus (COVID-19).
Sendo a escola indígena uma
escola diferenciada, ela segue
um cronograma adaptado
à cultura local, com ajuda
também da Rádio Comunitá-
ria Xokó, numa luta constante
para vencer o vírus. Tudo
agora é novo e precisamos de
novasestratégiadesobrevivên-
cia. Nesse momento o impor-
tante é viver. Estamos fazendo
novas adaptações, a exemplo
das reuniões comunitárias que
estão ocorrendo virtualmente
via grupos do whatsapp. Tudo
isso tem a ver com a dinâmica
cultural que nós, indígenas,
tentamos nos reinventar.
A aldeia Xokó da Ilha
de São Pedro, Sergipe, está
vivendo uns de seus piores
momento de crise, isso
causado por algo invisível
que só em falar gera um senti-
mento de medo, impotência e
incerteza, e isso foi percebido
no olhar da segunda maior
festa cultural que não teve
entre os Xokós, a Festa de São
Pedro, que é celebrada no dia
29dejunho.SãoPedroépadro-
eiro dos Xokós, a imagem foi
exposta em ritmo de procissão
em um carro pela comunidade
com poucas pessoas. O vírus
é violento, mata sem dó nem
piedade. Uma outra preocu-
pação agora, é para a festivi-
dadederetomadadoterritório
Xokó, que acontece no dia 9
de setembro de todos os anos,
em comemoração à retomada
e a reafirmação da identidade
Xokó, que por mais de séculos
foi negadas no processo histó-
rico ao qual o próprio Estado
fez parte. Vamos vencer.
Os Xokós têm o seu terri-
tório demarcado pelo Decreto
n° 401/91 de 24/12/1991 com
homologação de 4.316,7768ha
(quatro mil, trezentos e dezes-
seishectares,setentaeseteares
e sessenta e oito centiares),
território esse que foi demar-
cado através de muitas lutas
contra fazendeiro e possei-
ros que estavam usurpando
nossas terras.
Hoje, a luta muda de dire-
ção, e o maior alvo é o corona-
vírus, que modifica de forma
inexplicávelnossomodosocial
por algo tão pequeno e invisí-
vel, mas grande em desastre.
A COVID-19 mata e não olha
a quem. Venceremos mais essa
guerra que nos assombram.
P
assados mais de 30 anos
da Constituição Federal
brasileira, que garan-
tiu em lei o direito dos povos
indígenas no Brasil a uma
educação escolar diferenciada
e de qualidade, recebendo
adjetivações como: específica,
diferenciada, intercultural e/
ou bilíngue, ela passou a ser
tratada como política pública,
como um direito de cidadania.
Foi um feito extremamente
importante, resguardando
esses povos ideologicamente,
suasmemórias,culturas,tradi-
ções, filosofias e suas políticas.
Cabendo à União a responsa-
bilidade de proteger as popu-
lações indígenas.
Pensar em educação esco-
lar indígena implica: refletir
o projeto de sociedade que se
quer; as formas de vida que
se tem; e o espaço de ação que
cada povo ocupa, sobretudo,
é falar da escola como lugar
onde o indivíduo vai refle-
tir sobre seu contexto social;
modificarrealidades;produzir
e desenvolver conhecimentos;
aprimorarascapacidadespara
oexercíciodacidadania,elidar
com seus próprios processos
formativos. Foi assegurado
o direito à diferença cultural,
isto é, o direito de serem o que
eram integralmente, pedindo
o abandono da postura inte-
gracionista, onde à União
sempre se procurou incor-
porar os povos indígenas ao
todo. Mas, Educação Escolar
Indígena Diferenciada (EEID)
para quem? De acordo com a
Funai, para mais de 300 povos
indígenas, sendo que 11 povos
indígenas em AL são eles:
Kariri – Xokó, Xucuru- Kariri,
Wassu, Tíngui-Botó, Aconã,
Geripankó, Kalankó, Kara-
potó, Karuazu, Katokinn e
Koiupanká.
Isso realmente vem ocor-
rendoemAlagoas?Nãopode-
mos negar a presença dessa
políticapúblicaentreospovos
indígenas deAlagoas. Quanto
às escolas diferenciadas,
temos um quantitativo de 17
escolas indígenas, oferecendo
aos seus povos modalidades
que vão de educação infantil,
ao ensino médio. Embora os
povos Karuazu, Kalankó e
Karapotó-TerraNovavenham
háanoslutandoporumainsti-
tuiçãoescolarprópria–apesar
da grande abrangência das
escolasnascomunidadesindí-
genas do Estado –, constatam-
-se diversos problemas que
dificultam seu pleno funcio-
namento com as precarieda-
des físicas. Algumas escolas
funcionam em centros comu-
nitários,ocasoucasascedidas.
Dos 11 povos, apenas 5 povos
possuem o mesmo padrão
de estrutura física nas esco-
las, são eles; Xucuru-Kariri,
Wassu, Kariri-XokóTíngui-
-Boto e Geripankó. Há uma
larga distância entre o que
está estabelecido na lei e o que
ocorre na prática.
Thaís Lima dos Santos Pereira Professora colaboradora da comunidade indígena Katokinn
Povos indígenas de Alagoas: desigualdade social e
educacional em tempos de pandemia, onde está a equidade?
OEstadodeveoferecernão
apenasaigualdadededireitos
na forma da Lei, mas a equi-
dade desses direitos, acessibi-
lidade nesse fazer pedagógico
diferenciado, equidade que
vemsendonegada.Temosum
sistema que pouco se importa
com o padrão de qualidade
físico dessas escolas, nesse
sentido onde fica essa univer-
salização com qualidade? E
mesmo escolas indígenas com
uma razoável estrutura física,
vem por vezes sendo desva-
lorizadas, por uma sociedade
que fielmente continua repro-
duzindo discursos racistas de
que esses povos são burros,
preguiçosos, chegando inclu-
sive a duvidar dos avanços e
sucessos que essas institui-
ções alcançam. Nem sempre
o acesso à educação torna-se
garantia de uma estrutura
adequada, e por vezes isso
é um fator limitador de um
fazer escolar com igualdade a
nível estadual, mesmo sendo
um fazer diferenciado.
Antes dessa pandemia
creio que todos que tinham/
têm interesse em discutir a
EEID, vinham questionando
quando as escolas indígenas
diferenciadas de AL iriam ter
suas estruturas adequadas, ao
ponto de oferecer um ensino a
nível do que vem sendo orien-
tado e solicitados pela Base
Comum Nacional Curricular
- BNCC? Com laboratório de
informática, acessibilidades
às mídias digitais que a BNCC
aponta haver essa homoge-
neidade tecnológica em todas
escolas do Brasil. Revelando
mais uma vez a negação ao
acesso a uma escola com uma
estrutura de qualidade.
Então, nesse sentido, antes
da pandemia já se tinha uma
necessidade de igualdade
de direitos, de equidade na
estrutura física, para se alcan-
çar essa universalização do
ensino.Agora, estamos diante
do processo de Regime Espe-
cial de Atividades Escolares
Não Presenciais (REAENP),
estabelecidopelaSecretariade
Estado de Educação - Seduc
de Alagoas pela Portaria/
SEDUC Nº 4.904/2020, que no
Art. 1º estabelece nas Unidade
de Ensino da Rede Pública
Estadual, em todas as etapas
e diferentes modalidades,
enquanto durar a situação da
pandemia. Mas, a portaria
nãogaranteporsisóosucesso
das atividades propostas.
Estamos diante de uma digi-
talização forçada da educação
escolar em tempos de pande-
mia. E o que nos preocupa no
contexto da educação escolar
indígena diferenciada são as
particularidadesdecadapovo
frente a esse método. Temos a
certeza de que esse processo,
que pode ser uma boa alter-
nativa para os que têm acesso
aos meios digitais, conseguin-
temente, surtirá em atraso no
nível de aprendizagem dos
estudantes que não dispõem
dessa acessibilidade, princi-
palmente com relação às esco-
las indígenas.
Essa desigualdade, revela
cenários onde o ‘fique em
casa’ é uma utopia, tendo que
escolher se compra a máscara
reutilizável ou o arroz para
seus filhos. Como exigir que
as famílias se dediquem a
educar seus filhos em casa,
uma vez que muitas mães,
pais e responsáveis dormem
sem saber se haverá o que
comer amanhã? A solidarie-
dade e empatia entre indíge-
nas para com seus parentes é
algo louvável, mas essa soli-
dariedade não substitui, em
nenhum momento, a respon-
sabilidade do Estado com
essespovos,queestãoemsuas
aldeias,alémdosoutrospovos
que vivem nas periferias das
cidades a mercê da sorte. Há
povos sem ao menos uma
ambulância para o transporte
dos seus parentes infectados,
ou condições de isolamento,
de testar seus parentes para
detectar e isolar o vírus, asse-
gurando a continuidade da
vida em sua aldeia.
Um exemplo claro e
simples, seria a distribui-
ção de alimentos, que se faz
necessária entre os povos
indígenas, no sentido de
que muitos povos ainda
lutam pelo reconhecimento
e demarcação de suas terras
para plantar; outros têm terra,
mas o fluxo de plantio em
grande escala não faz parte da
cultura indígena, que produz
com qualidade e respeitando
a natureza, além disso leva-
-se um tempo para plantar
e colher. Muitos vivem de
Bolsa Família porque não
conseguem se auto sustentar
sem terra. Não vamos acre-
ditar que a fome acabou com
a chegada do Bolsa Família.
Esses são problemas histó-
ricos de negação aos povos
indígenasqueemergemnova-
mente,eoqueépioremergem
em um cenário de pandemia.
Minha percepção é que esta-
mos em mais um cenário de
abandono social, de negação
dessa equidade apontada
pela Constituição Federal. A
pandemia está escancarando
os problemas que já existiam
antes dela. Pois esses povos
estão justamente no grupo
que precisa de equidade e não
apenas igualdade. Os povos
indígenas não se resumem
apenas em estatística, cada
indígena que morre leva com
ele seu histórico de ancestra-
lidade, sua história e o futuro
e permanência de seu povo
que é único. Cada povo está
tendo perdas significativas,
isso interfere diretamente na
transmissão de conhecimento
no fazer da educação escolar
indígena diferenciada.
Se o Estado não olhar para
esses povos, a história irá
registrar a deliberada omis-
são de socorro e de proteção
aos povos indígenas do Brasil.
Querofinalizarquestionando:
será que a falta de estrutura
social, igualdade e equidade
que garante a continuidade
da vida desses povos indíge-
nas deAlagoas, não é por si só
uma violência?
CAMPUS
4 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020
redação 82 3023.2092
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PM alagoana tem coronel preso, capitão usando tornozeleira e praças 'doentes dos nervos

  • 1. Alagoas l 11 a 17 de outubro I ano 08 I nº 398 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br EDITORIAL:PMALAGOANATEMCORONELPRESO,CAPITÃOUSANDOTORNOZELEIRAEPRAÇAS“DOENTESDOSNERVOS” VEÍCULOS Agora o CAOA Chery Tiggo 2 2021 vem com versão PCD RafaelCalheiros Brinquedosproduzidoscompanooumadeiradãootoqueespecialdoartesanatoalagoanonopresenteparaacriançada CRB tem dois jogos para se ´encontrar´ NO REI PELÉ 2 12 DIA DAS CRIANÇAS Brinquedos feitos à mão P e s c a r i a , b o n e c o s , quebra-cabeças, roupas e acessórios infantis: essas são apenas algumas das opções que podem ser encontradas no site da Galeria Alagoas Feita à Mão para presen- tear neste Dia das Crian- ças, comemorado no dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida e feriado nacional. Os produtos feitos à mão vão desde a madeira até o bordado, como opção de presente para quem quer colorir o dia dos pequenos de uma forma singular e genui- namente alagoana. 5 10 Dos11candidatosàPrefei- tura de Maceió, dez enviaram suasagendasparaestesábado e domingo de campanha na cidade. Desde encontros em grotas, missas, cultos a passeios na orla, para pedir votos. Até onde o calendá- rio eleitoral permitir, O Dia Alagoas tratará toda semana o agenda dos candidtos neste espaço democrático. Com as caminhadas e os comícios suspensos, o guia eleitoral aumenta ainda mais sua importância na conquista do voto. Os partidos com maior tempo de propaganda políticalevamvantagem.Para os eleitores, o guia eleitoral, a exemplo das redes sociais, ainda é um dos poucos meios de acesso às propostas dos candidatos. ELEIÇÕES RÁDIO E TV Agenda dos candidatos para o fim de semana Guia eleitoral vira palanque importante na disputa JonathanLins 3 4
  • 2. 2 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 EXPRESSÃO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092 Para anunciar, ligue 3023.2092 EXPEDIENTE ElianePereira Diretora-Executiva DeraldoFrancisco Editor-Geral Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com) T oda inovação traz desafios.Nosúlti- mos sete meses o mundo mudou, inovou, surpre- endeu. Estávamos vivendo uma situação de metamorfose tecno- lógica gradativa em todos os sentidos.A realidade abrupta de isolamento e afastamento social, o fechamento de praticamente todos os setores sociais e econô- micos e o medo avassalador de contágio e morte pelo coronaví- rus abalou o planeta Terra, nos obrigandoasituaçõesurgentese desafiadoras. Nocampoeducacionalbrasi- leiro, para muitos professores, por mais absurdo que possa parecer,amudançafoiprofunda e assustadora. Apesar de em algumas salas de aula os profes- sores já terem a prática de lecio- nar com o uso de tecnologias como recursos para abrilhantar suas aulas e buscar a aprendi- zagem significativa, outros, por incrível que pareça, em pleno século XXI, só faziam uso exclu- sivosdalousaedoslivrosfísicos. Uma professora monitora nos procurou para relatar sua situação profissional, pois se viu totalmente perdida e excluída da era digital. M.S.C.A. trabalha como monitora da rede pública há 15 anos (ou pelo menos trabalhou). Tentou passar em concurso para professor efetivo várias vezes, mas nunca conse- guiuclassificaçãoouaprovação. “Minha família tem um poder aquisitivo estável. Nunca passamos por dificuldades financeiras. Somos uma famí- lia de médicos, advogados, engenheiros, arquitetos. Temos funcionários públicos com altos cargos nas áreas da saúde, jurí- dica e social. Minha vida escolar foi sempre em escolas particula- res de grande porte. Entretanto, estudar nunca foi o meu forte. Muitas vezes fazia trabalhos em grupoeme‘encostava’nosmeus colegas de turma ou pagava para alguém fazê-los pra mim. Como nunca tive dificuldade financeira, não me importava em seguir uma carreira. Meu pai tinha muitos amigos influentes e conseguiu pra mim um cargo bem remunerado em uma secre- tariapúblicadenossoEstado,aos 17 anos de idade. Foi há mais de 40 anos, época em que o apadri- nhamento político era muito forte e os ‘bilhetes indicativos’ reinavam absoluto nos meios sociais. Já que não era fã de estu- dar, me dediquei ao trabalho. Nesta época tinha concluído o antigo2ºgrau,hojeensinomédio. Otempopassou.Ascoisasforam mudando, até que chegou a era do computador. Meu setor de trabalho foi totalmente informa- tizado.Aprendiamexerobásico, como ligar e desligar o aparelho. No trabalho, minha jornada era flexível, pois tinha certas ‘priori- dades’. Me ausentava bastante. Conseguir atestado médico para afastamentos constantes não era problema! Depois de quase trinta anos nessa secretaria, resolvi fazer um curso superior. E em seguida fiz uma seleção de monitoraparalecionar.Fuiapro- vada e convocada. Passei por váriasescolas.Àmedidaemque o tempo passava, a informática ia crescendo e ganhando espaço. Quando os diários de classe passaram a ser online, pedia aos meuscolegasdeescolaquefizes- sem para mim, e na maioria das vezespagavaparaalguémfazer. Nunca tive ‘saco’ para estudar, principalmente, informática, tecnologia, etc. Sei que é um paradoxo uma professora que deveriadesenvolverogostopelo estudo em seus alunos ter aver- são pelo ato de estudar. Meus amigos de escola sempre me davam conselhos para eu fazer um curso básico de informática ouserumaautodidata,aprender ‘fuçando’noGoogle,tutoriaisdo YouTube, etc. Não me interessei. A pandemia do coronavírus nos trouxe o advento das aulas remotas, ensino híbrido e uso imprescindível das tecnologias. E tenho certeza que essa nova formadeensinoeaprendizagem veio pra ficar.Para continuar meu ofício de professora, era necessário tornar a tecnologia minha aliada.Como eu estava totalmente alheia ao mundo informatizado, me senti obso- leta, dispensável e descartável. Antes da pandemia trabalhava em cinco escolas. Por ser uma analfabeta tecnológica, por ser irredutível às mudanças, por nãoaceitardesafios,porcomodi- dade, por falta de compromisso profissional e por ausência de vontade de crescimento pessoal, pagueiumaltopreço!Setemeses depois fui dispensada de todas as instituições de ensino em que trabalhava. Foi doloroso e penoso aprender aos trancos e barrancos que mudar é difícil, porém não mudar é fatal! De nada vale ter dinheiro e não ter conhecimento! Dinheiro pode acabar, ser roubado ou diminu- ído. Mas o conhecimento é algo valioso e totalmente seu. Com certezaninguémpodelhetirar!” Mudar é difícil, não mudar é fatal! A P o l í c i a Militar de A l a g o a s tem se superado e agido fortemente no combate ao crime, com a firmeza das ações e a sua presença nas ruas. O visual ostensivo inibe – mesmo que seja momenta- neamente – uma ação crimi- nosa. O assaltante recua do crime, ao escolher a ´vítima´ e, na sequência, constatar a presença de uma viatura da PM. Ou seja: o papel consti- tucional da briosa tem sido cumprido, o que reduz a violência e gera na população a sensação de segurança, de proteção. Mas a população não sabe que a PM também tem seus problemas e eles são quase na mesma proporção do combate ao crime na rua. Cortar na carne, fiscalizar e punirosparesfrustraeangus- tia comandantes e comanda- dos. O que se pode chamar de desvio de conduta – quando o indivíduo é bandido e ingressa na polícia, mesmo com toda investigação social – e, ao invés de combater o crime, se junta a ele. Passa a usar a farda para legitimar suas ações criminosas. Há poucos meses, um policial militar voltava para casa após o serviço, à paisana, com a farda numa mochila e ia assaltar mulhe- res e adolescentes nos pontos de ônibus. Autoridade com a farda e bandido à paisana na mesma pessoa. Com o agra- vante de que a arma que ele usava na proteção à socie- dade, de serviço na PM, era a mesma que ele apontava para suas vítimas, quando estava “tirando serviço” na função de assaltante. Isso é só um recorte com o qual o Comando deve lidar. Mas dezenas de outros casos. Tenente-coronel preso acusado de envolvimento em crime de homicídio, capitão PM usando tornoze- leira, processado por assas- sinato policiais militares que compram e não pagam ou então que ganham comissões para cobrar dívidas amea- çando os devedores. Uma modalidade muito emvoganomomentoéofalso “doente dos nervos”. Virou moda na instituição policiais militares e que estão perto da exclusão a bem da disciplina apresentarem atestados de problemas psiquiátricos. O objetivo desses policiais é a reforma remunerada: saudá- veis, jovens e empregados até morrer. Dezenas desses péssimos policiais estão na corpora- ção apenas sujando o nome da briosa e sangrando o Estado com seus salários que, mesmo sendo considerados baixos [por eles], tornam-se altos porque esses homens ganham para ficar em casa. Não dão um quarto de hora de serviço numa esquina. Para piorar a situação, os comandantes são obrigados a verem esses “doentes dos nervos”, sadios e ostentando nasredessociais.Esseéolado da Polícia Militar que a socie- dade não conhece. O lado que usaacorporaçãoparaselocu- pletar, para ganhar dinheiro, direito de andar armado e até de matar “em serviço”. Lado ruim da PM
  • 3. Redação comAssessorias N esta e nas p r ó x i m a s edições, este espaço será reservado para as movimentações mais impor- tantes dos candidatos e candi- datas à Prefeitura de Maceió. Com as caminhadas e comí- cios que geram aglomerações impedidos - a agenda deles ficoumaisfragmentada.Terão que estar em muitos lugares num dia só como forma de levarsuamensagemaoeleitor. Pois bem, daqui até as véspe- ras da eleição, O Dia Alagoas trará, aqui - com a ajuda dos assessores dos candidatos e candidatas - a programação que a organização das respec- tivascampanhasfizeramprin- cipalmente para os finais de semana em Maceió. SEM CAMINHADAS, COMEÇA A BUSCA PELO VOTO EM MACEIÓ 3O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 ELEIÇÕES redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Acompanhe aqui a corrida do seu candidato à Prefeitura PELOCRITÉRIODEORDEMALFABÉTICA,espaçotraráaprogramaçãodecandidatosecandidatasparacadafinaldesemana Alfredo Gaspar OcandidatodaColigaçãoMaceió Mais Forte,Alfredo Gaspar, trabalha paraconquistaraconfiançadajuven- tude. Um grupo formado por jovens temmanifestadoapoioàcandidatura do ex-procurador-geral de Justiça de Alagoas a prefeito de Maceió.“Eu também vou apostar no fortaleci- mento de práticas esportivas e cultu- rais que promovam o protagonismo dos jovens”, disse ele, em encontro da“Frente JovemAlfredo Gaspar”. Agenda: 10 de outubro - 8h30 - Café da manhã com amigos; 10h - Ação no terminal do Bene- dito Bentes; 14h - Lançamento da Candidatura do Flávio Fox; 15h30 - LançamentodaCandidaturadoAllan Pierre; 16h -Visita à comunidade da Grota do Cigano; 19h - Lançamento da candidatura da Lenira Lessa. 11 de outubro - 10h Gravação do Guia Eleitoral; 15h30 - Reunião com lideranças religiosas; 19h Culto Evangélico Cícero Almeida Na quinta-feira (8), Cícero Almeida iniciou sua campanha nas ruas de Maceió com uma cami- nhada no Clima Bom, cumprimen- tando os moradores e comerciantes da região. O momento contou com o apoio de um mini trio, alguns membros da equipe de campanha e familiares,fazendo uso obrigatório de máscara, mantendo o distancia- mento e tomando os cuidados para não haver aglomeração. Agenda:10deoutubro-manhã gravação guia eleitoral; noite carre- ata Benedito Bentes I e II. Cícero Filho O governador do Maranhão, FlávioDino(PCdoB),fezumvídeoem apoio à candidatura de Cícero Filho. “Temos muitas afinidades, laços históricos, entre os quais o compro- missofundamentalcomalutacontra asdesigualdadessociaiseregionais, tal como está escrito na nossa Cons- tituição”,colocou Dino. “O trabalho que Flávio Dino desenvolve no Maranhão é um exemplo e Maceió terá um prefeito do PCdoB para demonstrar como os trabalhadores devem ser tratados e comoapastadaEducaçãoserávalo- rizada”,disse Cícero Filho. Agenda: 10 de outubro – 10h Lançamento da candidatura do vereador Dr. Darlan, no Clube Fênix; Panfletagem no Clima Bom, às 14h; 18h Lançamento da candidatura do Irmão Silva,no Residencial Maceió I. 11 de outubro – 16h Participa- ção no culto e reunião da candidata da vereadora Joyce Beatriz, na Av. Gama Lins - Cidade Universitária. Corintho Campelo O engenheiro Corintho Campelo da Paz destaca que o problema dos bairros afetados pela mineração da Braskem precisa ser resolvido poli- ticamente.“O problema diz respeito a toda a cidade de Maceió. Não é apenas um problema localizado, somente dos moradores dos bairros afetados”,diz. Ele também responsabiliza a União pela grave situação, que, ao longo de mais de 40 anos,não fisca- lizou as atividades de extração de sal-gema em Maceió. Agenda:10deoutubro7hVisita ao Mercado do Benedito Bentes; 10h Gravação externa no Benedito Bentes; 18h Caminhada no Novo Mundo. 11deoutubro9hCompromissos internos de campanha; 16h Grava- ção interna. Davi Filho O candidato da coligação ‘Força e Coração pra mudar Maceió’, Davi DavinoFilho,vemapresentandosuas propostasdegoverno.Algumasdelas jásedestacam.Éocasodacriaçãoda prefeitura-bairro, um prédio que vai oferecer todos os serviços essenciais àpopulação.Asegundapropostavisa àsegurançapública,comoprograma ronda comunitária, que disponibili- zará viaturas para a Guarda Munici- pal.“O foco das nossas propostas é a melhoria de vida dos maceioenses e vai significar uma mudança de rumo da gestão”,afirma. Agenda: 10 de outubro – Manhã Gravaão para o guia eleitoral; 17h Carreata no conj.joaquim leão no bairro do vergel. 11de outubro – 8h Presença na SuperCopaDaviDavinodoTabuleiro. JHC No Benedito Bentes, uma obra inacabada chama atenção: o Centro de Iniciação ao Esporte (CEI), equi- pamento que deveria beneficiar a comunidade. JHC fez uma visita recente ao local e defende a finaliza- ção da construção em seu mandato. “Estive na Praça Padre Cícero, no Benedito Bentes, e visitamos a obra inacabada do Centro de Iniciação ao Esporte, que ofertaria modalidades olímpicas e paraolímpicas. Vamos resgatar e terminar a construção”, disse JHC. Agenda: 10 de outubro - 7h - Visita na Feirinha do Tabuleiro; 15h - na Ponta Verde (Avenida Deputado JoséLagescomÁlvaroOtacílio);17h - Jacintinho - Feitosa - São Jorge – Serraria. 11 de outubro - 6h - Mercado da Produção; 9h - Café da manhã com Pastores Evangélicos; 14h - Orla Marítima; Josan Leite Com a semana voltada para encontros com comunidades, apoiadores e visitas a vilas, feiras e a diversos moradores, Josan Leite, ouviusobreaViladosPescadores,no Trapiche,e observou a infraestrutura do Centro Pesqueiro, em Jaraguá. Ele garantiu à comunidade melho- rias, mais atenção do poder público em sua gestão. “Incluir a população na elabo- ração de projetos, promover a desburocratização do setor público e atender da melhor forma as reivin- dicações daqueles que carregam a nossa cidade, o trabalhador”, afir- mou Josan. Agenda: 10 de outubro – 7h Visita à Feira do Jacintinho; 15h visita ao abrigo Mãe das Graças - Graciliano Ramos , caminhada pelas ruas do bairro. 11 de outubro – 9h - Entrevista online; 10h Carreata. Lenilda Luna Na quarta-feira (7),Lenilda Luna esteve no manifesto dos trabalhado- resdaSaúdecontraajornada12x36 horas semanais, na Praça do Cente- nário. A candidata pela Unidade Popular (UP) ouviu as reclamações da categoria e defendeu melhores condições de trabalho nos hospitais públicos da cidade. “Os técnicos e técnicas, enfer- meiros, enfermeiras e auxiliares de enfermagem estão sendo chamados no RH dos estabelecimentos priva- dos para aceitar jornadas exausti- vas de trabalho Isso acontece pelo desmonte do SUS, que oferece cada vez menos concursos, enquanto proliferam clínicas particulares com vínculos precários de trabalho”, denunciou Lenilda. Agenda: 10 de outubro - 9h - Panfletagem no calçadão do Comér- cio; 15h - caminhada no Rio Novo. 11 de outubro - 9h - caminhada no Paulo Bandeira; 15h - Panfleta- gem e adesivaço na rua fechada. Ricardo Barbosa Durante a semana, Ricardo Barbosa se reuniu com apoiado- res e líderes comunitários, além de gravações para o guia eleitoral. Nas ações de rua de suas campanhas, a equipe tem cumprido os protocolos sanitários. “Diferente de outros candidatos, sempre escolhemos locais abertos e fazemosdasegurançasanitáriauma prática diária de respeito ao próximo, nunca um subterfúgio na disputa eleitoral. Diante da determinação judicial, me comprometo a redo- brar esses cuidados para garantia da saúde de todos os envolvidos na campanha”,garantiu o candidato. Agenda: 10 de outubro - 15h: Panfletagem na Praça de Ipioca; 18h:Caminhada em Ipioca. 11 de outubro -15h Caminhada no bairro do São Jorge; 17h Panfle- tagem naAv.Juca Sampaio. Valéria Correia Na quinta-feira(8), Valéria Correia (Psol) participou de um café com lideranças sindicais de várias categorias do funcionalismo público, no Mercado Público do Jaraguá. Durante o encontro, Valéria ouviu as demandas dos representantes, apresentou propostas para solucio- nar problemas. “Vamos garantir os pagamentos em dia; o pagamento do 13° salário (que está atrasado); também vamos assegurar o adicional de insalu- bridade que, em plena pandemia deixoudeserpagoamuitos”,afirma. Agenda: 10 de outubro - 8h Panfletagem Feirinha do Jacintinho. 11 de outubro - 16h Lança- mento da candidatura de Risonilda.
  • 4. Ricardo Rodrigues EspecialparaODIAALAGOAS E m Alagoas, d a d o s d o TribunalRegio- nal Eleitoral (TRE) mostram que, dos 7.349 candidatos registrados, 67,1% são homens (4.931), 32,9% são mulheres (2.418), quatro se inscreveram com nome social e 475 estão tentando a reeleição. Na capi- tal, dez candidatos disputam para prefeito e mais de 560 concorrem a uma das 25 vagas de vereador na Câmara Muni- cipal de Maceió. Eles farão uso do horário eleitoral, que começa nesta sexta-feira, para apresentarem suas propostas até o dia 12 de novembro, quando termina o guia do primeiro turno. A propaganda eleitoral será apresentadaemblocoseveicu- lada de segunda a sábado. Na rádio, os horários serão das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na televisão, os programas serão exibidosdas13hàs13h10edas 20h30 às 20h40. Além do horário eleitoral gratuito, há a reserva de 70 minutos diários, inclusive aos domingos, para a propaganda de candidatos em inserções de 30 e 60 segundos durante a programação, sendo 60% do tempo diário (42 minutos) para os candidatos ao cargo de prefeitoe40%(28minutos)para os candidatos ao cargo de vere- ador,conformedeterminaaLei nº9.504/1997,emseuartigo51. As inserções podem ocor- rer das 5h à 0h e a divisão do tempo para cada partido foi feita com base em um cálculo da representação da sigla no Congresso Nacional. Do total, 10% são divididos igualmente entre os partidos e coligações e 90% são divididos propor- cionalmente ao número de representantes na Câmara dos Deputados. No caso de coliga- ção, leva-se em conta o resul- tado da soma do número de representantes dos seis maio- res partidos. 4 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 PODER redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Campanha Desde o início do mês, os candidatos a prefeito de Maceió cumprem agenda de campanha, participando de reuniões, gravações, visitando eleitores e debatendo propostas com setores da socie- dade civil organizada. Só a partir desta sexta- -feira, passam a ocupam tambémoespaçodaTVe do rádio, com o início do horário político eleitoral. O sorteio para a ordem de apresentação das coli- gações foi feito no início da semana. Com as caminhadas e os comícios suspen- sos – o TRE ainda está analisando a liberação ou não –, o guia elei- toral aumenta ainda mais sua importância na conquista do voto. Os partidos com maior tempo de propaganda política levam vanta- gem. Para os eleitores, o guia eleitoral, a exemplo das redes sociais, ainda é um dos poucos meios de acesso às propostas dos candidatos. Na corrida pela prefeitura, de acordo com as pesquisas, quatro candidatos largaram na frente: Alfredo Gaspar (MDB), JHC (PSB), Davi Davino (PP) e Cícero Almeida (DC). Correndo por fora, de olho no segundo turno, já que a eleição deste ano difi- cilmente será decidida no primeiro, mais seis postulantes: Corin- tho Campelo (PMN), Ricardo Barbosa (PT), Valéria Correia (PSOL), Lenilda Lima (UP), Cícero Filho (PCdoB) e Josan Leite (Patriotas). Durante a semana, os candidatos se movimen- taram em busca de voto. Alfredo Gaspar esteve com representantes do setor ambiental. Davi Davino visitou uma instituição de caridade. Cícero Almeida apre- sentou suas propostas aos moradores do Clima Bom; JHC se reuniu com empresários do estado; Ricardo Barbosa conver- sou com eleitores no Vergel do Lago; Valéria Correia tomou café da manhã com servidores no Mercado de Jaraguá. No Clima Bom, o ex-prefeito Cícero Almeidafalousobresuas propostas para os mora- dores do bairro e desta- cou que sua campanha vai seguir os protocolos de segurança sanitária por causa da pandemia, como o distanciamento social e o uso de másca- ras. Por isso, disse que vem dando preferên- cia a eventos pequenos para evitar aglomeração. Almeida vem usando um carro de som, de onde se apresenta para os eleitores e anuncia suas propostas. JHC e seu vice, Ronaldo Lessa (PDT), estiveram na Federa- ção das Indústrias de Alagoas. Apresentaram o plano de governo e discutiram melhorias para o setor. Davi Davino fez visita ao Mercado de Artesanato e Corin- tho Campelo esteve no MercadodaProdução.Já Lenilda Luna participou de reunião com o Movi- mento de Mulheres Olga Benário e fez visita ao Centro Defesa dos Direi- tos Mulher (CDDM). Ricardo Barbosa esteve no Vergel, onde manteve contato com eleitores. Ele explicou suas propostas para melhorias no bairro e na orla lagunar. Prome- teu fortalecer a venda do sururu, como uma das principais fontes de renda da região. Já Valéria Correia aproveitou o café para expôr suas propostas de melhorias para do serviço público, com ênfase na valorização dos servidores. Com dez candidatos, eleição em Maceió deve ter 2º turno COMINÍCIODOGUIAELEITORAL,começaacaçaaovoto,semqueospostulantessaibamsepodemounãofazercaminhadas
  • 5. Letícia Cardoso Ascom P escaria, bone- cos, quebra- - c a b e ç a s , roupas e acessórios infan- tis: essas são apenas algu- mas das opções que podem ser encontradas no site da Galeria Alagoas Feita à Mão para presentear neste Dia das Crianças, comemorado no dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida e feriado nacional. Os produ- tos feitos à mão vão desde a madeira até o bordado, como opção de presente para quem quer colorir o dia dos pequenos de uma forma singular e genuina- mente alagoana. P a r a e s c o l h e r a s peças, basta acessar o site - http://www.agen- c i a a l a g o a s . a l . g o v . b r / noticia/item/34335-galeria- -alagoas-feita-a-mao-apre- senta-campanha-para-o- -dia-das-criancas - e clicar na aba ‘produtos’. Lá, você pode escolher a categorias ‘Dia das Crianças’ e nave- gar entre as páginas, esco- lhendo o artigo desejado. “Escolher presentear as crianças com produtos feitos à mão em Alagoas é uma forma de criar nelas o apreço pelo artesanato e pela cultura local. Os brin- quedos, roupas e acessó- rios são peças únicas, não são encontradas em outro lugar”, expõe Daniela Vasconcelos, gerente de Design e Artesanato da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econô- mico e Turismo (Sedetur). O espaço da Galeria foi criado pelo programa Alagoas Feita à Mão, coor- denado pela Sedetur, para facilitar a interação e aqui- sição entre o cliente e o artesão, que passam a ter um canal direto entre eles e exclusivo para o artesanato. No site, é possível encontrar peças de diversos artistas locais, contribuindo para o sustento e geração de renda entre os profissionais. 5O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 ESTADO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Galeria apresenta campanha para o Dia das Crianças ALAGOAS FEITA À MÃO traz o artesanato alagoano como opção de presente em vestuário, acessórios e brinquedos
  • 6. PUBLICIDADE 6 O DIA ALAGOAS l 11 a
  • 7. 7a 17 de outubro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br
  • 8. 8 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 PODERGrisalho redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Francisco Silvestre silvestreanjos@bol.com.br Ecos da Pandemia Evolução do 14º salário Ainda em tramitação, agora como projeto de lei, o décimo quarto salário para Aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entra em uma nova fase, que é a votação no Senado para sua aprovação ou não. O propósito que recebeu como identidade de Projeto de Lei n° 3657 de 2020 encontra-se no Plenário do Senado Federal, desde o início do mês passado. O histórico é que já foi analisada e aprovada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado e, emseguida,foiavaliadopelossenadores,quedecidiramqueapropostavirasse Projeto de Lei.Agora o projeto aguarda votação em Plenário (em andamento). As demais etapas são:se aprovado no Senado,o projeto é então encaminhado para a Câmara dos Deputados, para votação simples por maioria dos votos. Nesta etapa, somente depois da maioria dos votos favoráveis é que o projeto é encaminhado para avaliação do Presidente que decidirá se veta ou sanciona a lei.O décimo quarto salário para Aposentados e Pensionistas do INSS deve ter como base o mesmo valor do benefício mensal. Assim, quem recebe até um salário mínimo (R$ 1.045,00), deve receber um pagamento adicional até dezembro deste ano. Respeitando a mesma regra do pagamento do décimo terceiro salário,teriam direito os seguintes beneficiários da Previdência Social: aposentados; pensionistas; segurados do auxílio-acidente; segurados do auxílio-reclusão de segurados do auxílio-doença. O valor pode ser pago em duas parcelas, como é comumente no caso do 13º salário, conforme datas divulgadas no cronograma de pagamentos. Saber viver É o nome do programa televisivo, estilo revista, com um conteúdo sobre envelhecimento, velhice e gerontologia, que estará estreando ainda neste mês de outubro, como mais um presente pela passagem do dia do idoso e aniversário do Estatuto do Idoso. O programa, que está em fase das produ- ções preliminares (acervos de publicações, vinhetas etc), será exibido pela TV Assembleia, canal 07 da NET. O projeto atende o Estatuto do Idoso -Lei nº 10.741 de 1 de Outubro de 2003 - Art. 24. Os meios de comunicação manterão espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de envelhecimento. Com o propósito de oferecer ou reciclar conhecimentos ao elei- tor idoso, ou mesmo esclarecer e prestar entendimento mais profundo sobre as ativi- dades de um legislador e de gestor municipal, empoderando e poten- cializando o cognitivo sênior, o OIA (Obser- vatório do idoso em Alagoas) junto com a Ideias & Ideais Cursos e Eventos Gerontológicos, e apoio da Câmara Sênior Virtual de Maceió, criaram o Itinerário Informativo Virtual – Cidadão Idoso Eleitor. O eventoremoto,queéinéditoemtodoopaís,visacriaruma nova cultura diante das posturas políticas-cidadãs irriga- das no comportamento sociocultural das pessoas idosas e na contra partidas e pelos entreouvir dos parlamentares. O efeito bumerangue que se situa como um paradigma é dos senti- dos políticos manifesta- dos pelo imaginário dos parlamentares, como: idoso não ganha elei- ção; idoso só vota em quem os filhos manda- rem. E pelo lado dos idosos que revelam que “para ele tanto faz como tanto fez, ou mesmo que, já está no que tem de ser”.Um fator saudo- sista ainda fica como destaque; saciar a lembrança da antiga disciplina Moral e Cívica, tanto glorifica pelos mais velho. Os próximos encontros virtuais do Itinerário Informativo vão acontecer nos dias 13, 20 e 27 de outubro, no horário das 19h as 21h30. Mais informações são adquiridas pelo whatssap 82-993285237. O Dia do Idoso celebrado em todo país no mês de outu- bro (dia 1º), por ser uma data marcante para a população especifica, devido asações peculiares que o fundamenta, também é uma data que incita a criação de vários outros acontecimentos correlatos,nas esferas estaduais e muni- cipais. Exemplo deste raciocíniofoi aoportuna e ocasional lei que o governo municipal de Maceió decretou regula- mentando a política municipal da pessoa idosa. A PPMI que foi criada em setembro de 2019,foi promulgada pelo Decreto Nº. 8.971 Maceió/AL, 02 de outubro de 2020.A PMPI de Maceió é um dispositivo que norteia as ações sociais e de saúde, garantem os direitos das pessoas idosas e obrigam o município à proteção dos mesmos. No 1º Capitulo a ordem é a seguinte: DO OBJETO E DA FINALIDADE Art. 1º. Fica regulamentada a Política Muni- cipal da Pessoa Idosa, instituída pela Lei nº. 6.934, de 12 de Setembro de 2019, e demais legislações pertinentes, que será desenvolvida mediante a execução de ações estabelecidas por órgãos e entidades próprias da esfera municipal. A importância do voto maduro Políticas públicas Um dos paradigmas mais excêntrico da contemporaneidade é a relação histórica e popular que tem a pessoa idosa como e com o aposentado. Sendo a menor fase de vida de uma pessoa, que tenha sorte de sobreviver ao tempo e vivenciar o período, a aposentadoria e o aposentado são muitas vezes confundidos e váriasvezesvistoscomoumaidentidade...,comoumafasedevida estendida e ou como ser uma pessoa idosa.Isto devido ao grande númerodebeneficiáriosdoINSS(InstitutoNacionaldeSeguridade Social) terem 60 anos ou mais idade.E a prerrogativa constitucio- nal para esse contingente de pessoa que se identificam na faixa etária destacada, são pessoas idosas.Assim sendo, quando uma proposta legislativa é destinada aos beneficiários da Instituição, dedutivamente, as pessoas idosas, na sua grande maioria são contempladas.O maior e melhor exemplo é o projeto que sugere a implementação do 14° salário como uma gratificação natalina emergencialaserpaganomêsdedezembrodesteano.Asugestão nasceu de uma ideia legislativa registrada no portal E-Cidadania, isto é,partiu de iniciativa popular.
  • 9. PUBLICIDADE 9O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br
  • 10. É só emoção Em cinco dias ouvi de tudo em relação à campanha de CSA e CRB. Na vitória do CRB sobre o Avaí,sóelogios.Naderrotaparao Confiança,otimejánãoprestava mais.NoCSA,trêsvitóriassegui- dasfoiomáximo.Naderrotapara oSampaioCorreiaogrupodejogadoresjánãoprestava.Agora,depoisdo3a0sobreo Figueirense,todomundoesqueceuoquedisseantesefoisóelogios.Comoeusempre disse:quemdiscutircomtorcedorvaidiretoparaaRuaGoiás,sehospedarnoHospital PortugalRamalho.Prefiroficardistantedessadiscussão. Segunda Divisão Profissional Mesmo ainda com o enfrentamento da pandemia, com protocolos rigorosos e todo cuidado tomado,que ainda é pouco,a FAF definiu a realização do Campe- onato Profissional Sub-23, que significa a divisão de acesso para a divisão especial do ano que vem. Com cinco equipes inscritas, regulamento e tabelas fechados,acompetiçãocomeçaemnovembro,comduraçãodedoismeses.Se até lá não desistir ninguém,teremos Miguelense,FF Sports,Dimensão Saúde, Zumbi e DesportivaAliança.Dois dos mais tradicionais clubes deAlagoas,São Domingos e Sete de Setembro, não vão participar este ano. Série D complicada Não é das melhores a participações dos representantes de Alagoas na Série D do Campeonato Brasileiro. Com um pouco mais de chance, mesmo ainda dependendo de algumas combinações de resultados, o Coruripe continua na luta para conseguir uma classificação para a próxima fase. Já o Jaciobá não venceu ninguém até agora e,certamente,vai ficar no meio do caminho.Jaciobá e Coruripe se enfrentam neste sábado (10),emArapiraca.O Coruripe é um time melhor,mais estruturado e é favorito nesse jogo. Pêsames no futebol E por falar em Sete de Setembro, esta semana morreu o seu fundador e presi- dentedeHonra,JoãoBatista.Umdesportistaquefezhistórianofutebolalagoano, com um estilo próprio de dirigir, foi jogador de seu clube, não era de fugir à luta, era muito respeitado por todos, desde a imprensa, jogadores e demais dirigen- tes de clubes. Foi, durante muito tempo, diretor e vice-presidente da Federação Alagoana de Futebol. Chegou, interinamente, a assumir o cargo maior de presi- dente da FAF,mas sua maior paixão era o futebol amador.Sem dúvidas,Alagoas perdeu uma de suas figuras mais conhecidas dentro do futebol. Os pêsames daqueles que fazem a redação de O DiaAlagoas aos familiares de João Batista. 10 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 ESPORTES redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br CRB tem confrontos diretos em casa para melhorar na tabela PARTIDAS CONTRA CHAPECOENSE E OPERÁRIO serão decisivas para consolidação ou abandono dos planos do time para 2020 JOGODuro Jorge Moraes jorgepontomoraes@gmail.com Thiago Luiz Estagiário S emelhante ao que aconteceu na temporada de 2019, o CRB não consegue aproveitaraschancesdeentrar no G4 e brigar por uma vaga entre os classificados para a Série A. Neste ano, o retros- pecto com as equipes da parte de cima da tabela deixa clara a falta de competitividade do Galo nos confrontos diretos. Ainda mais sem o artilheiro Léo Gamalho, o ataque deve perder o “poder de fogo” e a decisão de um camisa 9 parti- cipativo em jogadas de gols. Desde o começo do ano, o discurso da diretoria, comis- são técnica e elenco do CRB tem um foco só: acesso à Série A. Mesmo com o título esta- dual em cima do maior rival, o clube continuou afirmando querer mais que o Alagoano. Mas para conseguir termi- nar a Série B do Campeonato Brasileiro entre os quatro melhores, é preciso fazer uma campanha muito regular e estar atento às oportunidades que a competição oferece de se firmar no topo da tabela de classificação. Logo na estreia da Segun- dona, perdeu para o Juven- tude, no Alfredo Jaconi. A sequência de resultados sem vitória vai além das parti- das contra equipes que são “concorrentes” no grupo de acesso. O Galo voltou a demonstrar outro problema que esteve presente no ano passado: não conseguir apro- veitar o mando de campo. Foi assimcontraoVitória,quando abriu 2 a 0 e cedeu o empate. Diante do América Mineiro nem conseguiu balançar as redes. 0 a 0 no placar. Somente diante do Avaí conseguiu um suspiro na vitória por 3 a 1. Além de tropeçar com os times que brigam no “topo”, tem ainda os deslizes contra os times que brigam para não cair. No Mineirão, conseguiu arrancar o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro. O empate até teve gosto de vitória para o CRB, por conseguir marcar no final do jogo com Léo Gama- lho, mas também não foi tão legal na situação da tabela. Ainda jogando no Trapi- chão,empatoutambémem2a 2 com o Sampaio Corrêa, que há muito tempo não consegue sair do Z4. E ainda perdeu fora de casa para o Confiança, na Arena Batistão. Vitórias como as citadas não podem fazer parte, ou mais do que isso, parecer “normais” para um planejamento de time que almeja subir de divisão. Para preocupar ainda mais o torcedor e a comissão técnica, nas próximas três partidas o time regatiano vai enfrentar pelo menos dois concorrentes na briga pelo acesso. O primeiro compro- misso é diante da Chapeco- ense, no Trapichão. A Chape era, até o fechamento desta edição, a equipe vice-líder da Segundona. Um dos princi- paiscandidatosavoltaràSérie A,otimedeChapecónãodeve dar vida fácil ao Galo. O segundo confronto é contra o Operário, também em casa. A equipe de Ponta Grossa, interior do Paraná, veio da Série C e busca uma ascensão direta para a Primeira Divisão. Já venceu outro alagoano, o CSA, e demonstrou muita organiza- ção tática. Jogando fora de casa, é um time que costuma dar trabalho. Já arrancou quatro empates nesta Série B. Até o fechamento desta edição, tinha conquistado duas vitó- rias e duas derrotas. Comosconfrontosseapro- ximando, o zagueiro Ewerton Páscoa, que tem experiência na Segundona já sabe que, por se tratar de uma compe- tição de pontos corridos, é importante somar o máximo de pontos: “Nós não temos ‘gordura’, então precisamos vencer porque não podemos nos distanciar do G4”. Uma disputa doméstica Naturalmente em qualquer competição, CSA e CRB fazem uma disputa local que pode fazer a diferença. Hoje, com 20 pontos, o CRB foi beneficiado pela vitória contra o rival, o que lhe dá a vantagem. Se tivesse sido diferente, com a vitória do CSA, que hoje tem 16 pontos, quemestarianafrenteeraoclubeazul.Senãovejamos.Se tirarmos os três pontos ganhos no clássico,o CRB estaria com 17 pontos. Se a vitória tivesse sido do CSA, o clube estaria com 19 pontos, ou seja, as posições invertidas na pontuação. Mas tudo isso seria no condicional, porque a vitória foi do CRB e ninguém tira mais. Hoje, na classi- ficação para valer, o CRB leva uma vantagem de quatro pontos, o que pode ser considerada uma pontuação fácil de ser superada. É por isso que consideramos um espetáculo a parte esse clássico das multidões. Hoje, disputado sem público, ainda por conta da pandemia e a falta de entendimento entreclubes,federaçõesegovernosestaduaissobreessa volta do torcedor, as equipes vão procurando motivação até onde não existe, com jogos bons, razoáveis e ruins. CSA e CRB se enquadram em duas situações: razoáveis e ruins. Até agora o bom futebol passou muito longe, por maisquesecobre,jogadoressejamcontratadosearefor- mulaçãonacomissãotécnica,comofoiocasodoCSAque está trabalhando com o quarto treinador na temporada, sem falar naquele que assumiu interinamente, que foi o técnico Adriano Rodrigues, o Cabeça. Até o fechamento da coluna os dois times estavam próxi- mos da metade da tabela. Neste sábado (10), o CRB vai até Campinas/SP, onde enfrentará o Guarani; enquanto o CSA receberá o Paraná, no estádio Rei Pelé. Com vitórias, certamente os dois times podem se posicionar dentro da primeira parte da tabela, exatamente aquela que se situamentreoprimeiroeodécimocolocados.Maispróxi- mos do quarto colocado do G-4, essa próxima rodada, iniciada na última sexta-feira, é fundamental para quem pensa grande e tem projetos para o futuro. Todos dizem que o principal objetivo é somar os pontos para a perma- nência na Série B, mas todos dizem também que a Série A cabe no planejamento. Para mim, muito distante ainda dissoocorrer,masnadaimpossível,umavezqueopróprio CSA chegou lá em 2019. l A emoção no futebol é muito interessante.NoCSA,opresidente Rafael Tenório liberou, sem qual- quer compensação financeira, o jogador Márcio Araújo para o Sport Clube Recife. Se o jogador não fosse liberado, chegaria o fazedor de média para criticar a falta de atenção com um profis- sional já em fim de carreira; l A bronca maior é que o CSA tentou trazer de volta o Jonathan Gomes,queestánoSport,enãofoi atendido, a não ser que pagasse uma grana boa para ter o jogador. Por tudo isso é que alguns torce- dores estão na bronca com essa transação tão rápida do Márcio Araújo,e de graça. ALFINETADAS... Elenco do CRB deu uma desfocada e perdeu pontos importantes na Série B GustavoHenrique/AscomCRB
  • 11. De acordo com pesquisa elabo- rado pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros, 94% dos clientes preferem contratar seguro com corretor, a constatação é altamente relevante, principal- mente em tempos em que se discute o advento dos canais de venda on-line, cada vez mais presentes nas negociações de seguros. Segundo a pesquisa, aplicativos e sites de cotação funcionam como porta de entrada para o setor, mas, no momento de fechar o negócio, é ao corretor que o segurado recorre. Esse profissional se tornou o princi- pal canal de distribuição de seguros no Brasil não porque a lei o deter- mine, mas porque ele se mostrou mais eficiente De acordo com o texto frio da lei, “o corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e promover contratos de seguros entre as Sociedades Seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de Direito Privado”(art.122 do Decreto Lei 73/66). Com o objetivo de homenagear essa classe de trabalhadores que se dedica e zela pelos interesses de seus clientes, com profissionalismo e responsabilidade, o dia 12 de outubro foi instituído como o Dia do Corretor de Seguros.A data foi defi- nida em 1970, durante o I Encontro Mundial de Corretores de Seguros, realizado na Argentina. Mas você sabe a importância desse profissionalparaasociedade?Quais vantagens você tem,sendo atendido por um corretor na hora da contra- tação de um seguro? É exatamente sobre isso que vamos falar em nossa coluna dessa semana! Quem é o corretor de seguros? O corretor de seguros é um profis- sional especializado, tecnicamente preparado, legalmente habilitado a intermediar, angariar e a promo- ver contratos de seguros entre as Sociedades Seguradoras,Empresas de Previdência Aberta, Capitaliza- ção e os consumidores, sejam eles pessoas naturais ou jurídicas. A Lei 4.594 de 29/dezembro/64 regula a profissão de corretor de seguros. Para o exercício da profissão de corretor de seguros,há necessidade da prévia obtenção da autorização de operação, que é concedida pela Superintendência de Seguros Priva- dos (SUSEP). Para conceder esta autorização a Susep exige que a pessoa interessada seja aprovada em exame específico. O corretor é seu consultor? Houve grandes mudanças no conceito de vendas, ainda mais quando o assunto é vendas no mercado de seguros. O corretor, até pouco tempo, era percebido como um simples vendedor de seguros. Hoje, cada vez mais, é visto como um consultor. A comissão que o corretor recebe já está incluída no preço que o consu- midor paga pelo seguro.O corretor é remunerado não apenas para vender produto, mas também para prestar bom atendimento e estar disponível todas as vezes em que você tiver dúvidas ou precisar de ajuda. Qual a função do Corretor? O Corretor de seguros tem um papel fundamental na instituição do seguro. Ele trabalha entre o segu- rado e a seguradora. Apesar de ter obrigações com a cia. seguradora, o principal dever do corretor é prestar um bom serviço ao segurado, seu cliente. Conheçaalgumas atribuições do Corretor: Análise de Risco: Verificar as possibilidades de prejuízos e reco- mendar as apólices mais adequadas para ressarcir tais perdas possíveis. Elaboração de um Programa de Seguros: O corretor deve estabele- cer prioridades para que sejam aten- didos, primeiramente, os de maior repercussão sobre o patrimônio do cliente. Assessorar o Cliente: Ajudar a escolher a seguradora, levando em conta o melhor atendimento técnico, econômico-financeiro, caso aconteça o evento previsto na apólice. Orientar quanto as renovações, adequando o seguro as condições que ocorreram. Acompanhamento das Modifica- ções:Mudançasocorridasnavigência das apólices devem ser comunicadas à seguradora e cliente para os efeitos dasmudanças,inclusiveindicarmedi- das mais aconselháveis. Preparação dos elementos: Obter melhores coberturas ou reduções dos prêmios, melhorando as condi- ções de segurança para evitar riscos. O corretor deve colocar o cliente em condições de conseguir reduções, descontos, tarifações e outras vanta- gens. O corretor de seguros tem que ter noções de economia, sociologia e história; conhecer a realidade social da região onde atua; conhecer a reali- dade de seus segurados; conhecer os produtos das seguradoras; ser hábil negociador e ter independência para defender os clientes em todas as situ- ações em que a sua intervenção se faça necessária. Conclusão Em suma,o corretor de seguros tem como missão precípua a proteção da sociedade. Cabe a ele oferecer ao cidadão e às empresas as ferramen- tas mais eficientes criadas pelo ser humano para proteger e desenvolver sua existência e capacidade de ação. Cabeaocorretordeseguroszelarpela segurança de seus segurados e isso vai muito além de oferecer apólices de seguros. Sua atuação profissional permeia o bem estar social. Assim, o corretor de seguros tornou- -se o principal canal de distribuição de seguros no Brasil não porque a lei o determine, mas porque ele se mostrou mais eficiente do que as demais formas de comercialização à disposição das seguradoras. E aí, gostou do tema dessa semana? Esperoquetenhagostado!Acompanhe também nosso quadro “Momento Seguro” todas as quintas-feiras na rádio 98,3 FM,a partir das 7h30 e,na TVMAR (Canal 525 NET), a partir das 9h. Participem com suas perguntas! Até a próxima se Deus quiser! Um grande abraço! A importância do Corretor de Seguros para a sociedade 11O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br DjaildoAlmeida Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com
  • 12. SUV mais barato do Brasil, oCAOACheryTiggo2chegou a2021comalgumasnovidades. Ainda não é a desejada reestili- zação apresentada na China, quetrouxeconsigomotorturbo e câmbio CVT. Para o agora, a CAOA Chery reservou peque- nas alterações na lista de equi- pamentos e uma nova versão PCD. A grande novidade fica por conta da versão EX de R$ 68.690, única automática do Tiggo 2 que agora se encaixa na faixa de preço destinada ao público PCD o qual conta com isenção de impostos como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O novo Tiggo 2 EX abre mão das luzes diurnas de LED, central multimídia, sensor de ré e revestimento em couro no volante, que são de série em todas as versões. Apesar disso, traz rodas de liga-leve, ar-condicionado digital, direção hidráulica, vidros elétricos nas quatro portas, retrovisores elétricos e rádio com MP3 e Bluetooth. O Nissan Magnite será a mais importante tacada da marca japonesa no Brasil desde a chegada do Kicks. Mesmo com os novos Versa e Sentra, o pequenino SUV terá uma missão valiosa para a montadora, que será estar entre os mais vendidos em seu segmento. Potencial para isso elaaparentatereum flagrante feito na Índia mostra como ele chegará até nossas praças. Com um layout bem menos agressivo que o conceito, o Nissan Magnite “real” é bem simpáticovistodetraseiraefiel àproposta.Aslanternasressal- tadas com iluminação em LED e tampa do bagageiro pronun- ciada, dão ao crossover um ar mais robusto, inspirando assim segurança. Embora a Nissan Índia tenha ocultado marca, motor e versão, o nome Magnite aparece mais desta- cado que nunca.Feito sobre a plataforma modular CMF-A+, o Nissan Magnite tem poten- cial para chegar aos EUA via importação indiana, enquanto a região do Mercosul deverá ser abastecida por Resende-RJ. Espera-sepelomotor1.0detrês cilindros com turbocompres- soreinjeçãodireta,entregando 95 cavalos. Com transmissão manual ou CVT X-Tronic, o Magnite com tecnoloigaflex e calibração para o país, pode- ria ter de 115 a 120 cavalos de potência. 12 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA Nissan Kicks é o mais desejado da categoria Automóvel mais vendido pela Nissan em toda a América Latina, o Nissan Kicks continua acelerando no Brasil e atingiu a liderança em vendas na Grande São Paulo no mês de setembro. O SUV produzido no Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ) alcançou no mês passado 19,9% de participação de mercado, superando todos os seus concorrentes. Um resultado que confirma mais uma vez o que o consumidor brasileiro já sabe: o versátil crossover da Nissan é o modelo ideal para enfrentar todos os desafios da “selva urbana”. CITROËN C4 CACTUS O modelo que mudou os padrões do segmento B SUV no país, ganha edição especial e limitada. A Citroën apresenta o C4 Cactus C-Series, que combina os equipamentos da versão Feel Auto, com detalhes que exaltam ainda mais os atributos únicos de design do veículo. Uma união ainda mais afinada de tecnologia, conforto e design.A novidade chega às lojas no início de outubro com preço sugerido de R$ 99.990,00. As mudanças do C-Series ressaltam o design e as dimensões diferenciadas do C4 Cactus. ACONTECE esta semana FORD LANÇA KIT DE ACESSÓRIOS OFF-ROAD PARA A RANGER O sucesso da Ranger Storm inspirou a Ford a desenvolver um novo kit de acessórios para a linha, destinado aos clientes que desejam dar mais esportividade e personalização à sua picape. A linha é formada por grade frontal, alargadores de para-lama, estribos, pneus Scorpion AT Plus, snorkel e capota marítima, que podem ser adquiridos em conjunto ou separadamente. Agora o CAOA CheryTiggo 2 2021 vem com versão PCD Nissan Magnite é flagrado na Índia NOVO PÚBLICO ALVO SIMPÁTICO Nova BMW R 1250 RT no Brasil A BMW Motorrad anuncia o lançamento no mercado nacional da nova BMW R 1250 RT. O modelo, fabricado na Alemanha, chega ao Brasil com preços a partir de R$ 165.750 para a versão na cor Branco Alpine e R$ 178.750 na versão Option 719 Azul Planet. O modelo estará disponível em toda a rede autorizada da marca a partir de 19 de outubro. A nova BMW R 1250 RT é uma referência global no segmento touring e se destaca, entre outros fatores, pela supremacia e dinâmica fornecidos pelo motor boxer com controle variável das válvulas. RODASDUAS
  • 13. COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO PANDEMIA ÍNDIO COTIDIANO Alagoas l 11 a 17 de outubro I ano 08 I nº 398 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS PedroCabr al Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com Dois dedos de prosa EstenúmerocontacomdoisartigosdeíndiosdeAlagoasquefalamsobreapandemiaepensam sobre a vida das aldeias nestes tempos ainda inseguros. Quem organiza todo este trabalho queestamospublicandoéoNEABI/IFALdocampusdeMaceióeogrupodeestudossobreetno- históriaindígenadoEstado. AcoordenaçãocabeaoProfessorDr.AmaroHélioLeitedosSantos. É importante sentir o próprio índio escrevendo sobre sua vida. Campus continua com seu papel de divulgar documentos sobre a vida alagoana e agradece aoAmaro por sua gentileza. Vamos ler! Abraços, Sávio deAlmeida VIVENTE DAS ALAGOAS E PANDEMIA (XXIV): ÍNDIOS E O CORONAVÍRUS
  • 14. V ou tentar expressar um sentimento, que é também de uma coletividade, que demonstra de forma análoga como essa pandemia do coronavírus assombra os povos indígenas doBrasil,entreesses,osXokós da Ilha de São Pedro, municí- pio de Porto da Folha, no alto sertão sergipano. Para entendermos melhor esse sentimento de medo, devemos lembrar que em nossa história sempre exis- tiu pandemias e epidemias trazidas pelos invasores euro- peus, deixando nossa popu- lação bastante vulnerável ao longo do tempo, visto que nesse momento o problema de agentes biológicos nos territórios indígenas seria, para nós, novo. Os surtos epidêmicos foram e ainda o são, um problema bastante intenso que está dizimando milhares de indígenas entre nós. Em nossa cosmovisão seria naquele momento como um castigo divino, nossos remédios não curavam mais, pois não existia, até então, um vírus tão letal. Precisamos nos adaptar e tentar outros meios como fazemos hoje, utili- zando também da medicina moderna. Não falo que deixa- mos de usar nossa medicina tradicional, ainda usamos em ocasiões específicas, mas para esse vírus não funciona, o problema é muito maior. Fazendoumlevantamento sucintodealgumasepidemias ocorridas na Colônia, temos a primeira notícia em 1554, quando os jesuítas já descre- viam que essas epidemias matavam vários indígenas. Ossurtosdesarampo,varíola, cólera, bexigas e a gripe espa- nhola de 1918 sempre esti- veram presentes em nossas populações indígenas ao longodahistóriaeatingiamos aldeamentos, aldeias (comu- nidades indígenas) até os dias atuais, quando se espalha em grandes contingentes de grupos indígenas em contato. Parece-me que esse assunto de vírus nunca nos deixou em paz, o primeiro foi em 1500 e se alastrou por todo o século XVI, quando os portugueses aqui chegam para mercadejar e nos deixou um “presente”, destruindo milhares de nós. Perdemos nossas bibliotecas vivas, nossos anciões que têm o papel de nos passar toda a sabedoria de uma construção cultural, ou como dizemos hoje, identitárias, digo assim! Natural. Desde o primeiro caso confirmado, no dia 26 de feve- reiro de 2020, pelo Ministério da Saúde aqui no Brasil, o medo foi de como esse vírus iria se manifestar entre nós povos indígenas, e de como iríamos enfrentá-lo, pois, já estava matando nossa gente. O enfrentamento desse gravíssimo problema não é coisa nova, como já descrito anteriormente.Essemedonão existe de hoje, mas de sempre, quando começouaserassunto de maior frequência entre nós povosindígenas,nesseséculo, após a primeira confirmação entre indígena que só ocor- rera no dia 1 de abril de 2020, com uma parenta da etnia Kokama, moradora da aldeia São José, no município de SantoAntônio do Içá, no oeste doAmazonas. O sentimento foi de medo, porque estaríamos de mãos atadas. O sentimento foi de incerteza. Íamos enfrentar algo invisível, não mais nesse momento, os agentes físicos, como garimpeiros, usineiros, fazendeiros, madeireiros, que invadem e também são manifestadores de doenças entre nós indígenas. Nesse momento, a preocupação seria o vírus que já atingia várias aldeias pelo Brasil. Para termos uma ideia, o governo federal não tinha criado nenhum plano estra- tégico e emergencial para o enfrentamento do coronaví- rus em nossas aldeias, o que só ocorreu no dia 16 de junho de 2020, com aprovação pelo senado federal do Projeto Lei (PL) 1142 que objetiva traçar um plano de como enfrentar esse vírus com maior estraté- gia na áreas indígenas. Após quatro meses de intensa construção coletiva e mobilização, com ONGs e a oposição política, consegui- mos criar a PL e a provação no senado federal, faltando somente a sanção do presi- dente Jair Bolsonaro. CAMPUS 2 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Amaro Hélio Leite da Silva é professor Doutor em História e Coordenador do NEABI. Quem é quem? CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092 Para anunciar, ligue 3023.2092 EXPEDIENTE ElianePereira Diretora-Executiva DeraldoFrancisco Editor-Geral Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas Ivanilson Martins dos Santos Graduado em História pela UFAL (Sertão),Técnico em Agroindústria pelo IFS e Indígena da etnia Xokó e membro do GT “Os índios na História/SE” Até o nosso ritual, o Ouricuri, tem que esperar. A pandemia do coronavírus (covid-19) e o medo que assolam os povos indígenas: os Xokós da Ilha de São Pedro, Sergipe, e a luta diária contra esse vírus
  • 15. CAMPUS 3O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus. Opresidente,desdeoinício da pandemia, mostrou-se negacionista.Elemesmoincen- tivava aglomeraçõesapoiando manifestações ao seu governo; para ele, é uma “gripezinha”, fraseditanocomeçodapande- mias e que hoje, dia 2 de julho de 2020 [data em que o artigo foi escrito], o Brasil registra quase 1 milhão e meio de pessoas infectadas e mais de 60 mil mortes por COVID- 19. Entre os povos indígenas, dados de 1 de julho de 2020, até o momento, somam 407 mortes e 9.983 infectados de 119 povos indígenas atingidos pelo coronavírus, de acordo com dados cruzados pelas organizações indígenas, como aAssociaçãodosPovosIndíge- nasdoBrasil(APIB),Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), Secretarias Municipais e Esta- duais de Saúde e Ministério Público Federal (MPF). Na comunidade Xokó, da qualfaçoparte,oprimeirocaso confirmado do coronavírus na aldeia ocorreu no dia 12 de junho,emumindígenadosexo masculinode42anosdeidade. Os últimos dados do dia 2 de julhode2020,somavaumtotal de 6 pessoas infectadas, sendo 4 curadas e 2 em processo de tratamento, fazendo a quaren- tena com as devidas orienta- ções do grupo de saúde local; e na manhã do dia 2 de julho de 2020, chega à aldeia Xokó uma equipe de saúde da Universi- dadeFederaldeSergipe(UFS), para realizar testes sorológicos com o objetivo de identificar anticorpos do coronavírus em 200 indígenas. Vale ressaltar que essa é uma iniciativa da UFS e do Governo do Estado de Sergipe, que além de reali- zar esses testes rápidos para a COVID-19, a equipe realizou outros testes como de glice- mia,pressãoarterial,edoações de máscaras e kits de higiene pessoal. No dia 4 de julho de 2020, o Portal de Notícia do G1 Sergipe divulgou os resulta- dos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), sendo que 47 tiveram resultados posi- tivos com identificação de anticorpos do coronavírus. Os 200 testes realizados na aldeia Xokó da Ilha de São Pedro, de acordo com o G1- SE, foram os seguintes obtidos pela Univer- sidade Federal: 141 testaram negativo; 34 apresentaram IgG + e estão, possivelmente, curados; 10 estavam com IgM + e devem estar na fase inicial da infecção; 7 foram indeter- minados; 3 apresentaram IgM +eIgG+,epodemestaremfase de recuperação. No entanto, após essa divulgação, a comu- nidade dobrou o isolamento domiciliar, continuando com a quarentena em toda a aldeia. Essevírusémuitoperigoso, e os resultados não mostram ao contrário, visto que a comu- nidade Xokó sempre vem cumprindo com as devidas orientações das organizações de saúde. No dia 21 de maio de 2020, a UFS e o Instituto Fede- ral de Sergipe (IFS), fizeram as doações à Comunidade Xokó de kits de higiene e máscaras de tecido para ajudar na luta contraoCOVID-19,ampliando com essa ajuda as barreiras sanitárias feitas na aldeia com objetivo de orientar nós, indí- genas Xokós, contra o vírus. É importante ressaltar essas ajudas de organizações, pois a comunidade teve que fazer adaptações no seu modo de organizações, seja em relação a cultura, religião e educação. A comunidade resiste de forma que evite ainda mais a propa- gaçãodocoronavírusdentroda aldeiaedenossoterritório. Vale ressaltar a ajuda, para o enfrentamento da COVID- 19, do Colégio Indígena Dom José Brandão de Castro, que tem papel fundamental nessa luta, e muda para atividades escolares não presenciais, os 80 alunos que fazem as aulas virtuais com acom- panhamento de atividade, conformedeterminaaPortaria nº 2235/2020/GS/SEDUC de 27 de maio de 2020, que regula- menta, as atividades escolares nãopresenciaisnaredepública estadualdeensino,comoobje- tivo de conter a disseminação do coronavírus (COVID-19). Sendo a escola indígena uma escola diferenciada, ela segue um cronograma adaptado à cultura local, com ajuda também da Rádio Comunitá- ria Xokó, numa luta constante para vencer o vírus. Tudo agora é novo e precisamos de novasestratégiadesobrevivên- cia. Nesse momento o impor- tante é viver. Estamos fazendo novas adaptações, a exemplo das reuniões comunitárias que estão ocorrendo virtualmente via grupos do whatsapp. Tudo isso tem a ver com a dinâmica cultural que nós, indígenas, tentamos nos reinventar. A aldeia Xokó da Ilha de São Pedro, Sergipe, está vivendo uns de seus piores momento de crise, isso causado por algo invisível que só em falar gera um senti- mento de medo, impotência e incerteza, e isso foi percebido no olhar da segunda maior festa cultural que não teve entre os Xokós, a Festa de São Pedro, que é celebrada no dia 29dejunho.SãoPedroépadro- eiro dos Xokós, a imagem foi exposta em ritmo de procissão em um carro pela comunidade com poucas pessoas. O vírus é violento, mata sem dó nem piedade. Uma outra preocu- pação agora, é para a festivi- dadederetomadadoterritório Xokó, que acontece no dia 9 de setembro de todos os anos, em comemoração à retomada e a reafirmação da identidade Xokó, que por mais de séculos foi negadas no processo histó- rico ao qual o próprio Estado fez parte. Vamos vencer. Os Xokós têm o seu terri- tório demarcado pelo Decreto n° 401/91 de 24/12/1991 com homologação de 4.316,7768ha (quatro mil, trezentos e dezes- seishectares,setentaeseteares e sessenta e oito centiares), território esse que foi demar- cado através de muitas lutas contra fazendeiro e possei- ros que estavam usurpando nossas terras. Hoje, a luta muda de dire- ção, e o maior alvo é o corona- vírus, que modifica de forma inexplicávelnossomodosocial por algo tão pequeno e invisí- vel, mas grande em desastre. A COVID-19 mata e não olha a quem. Venceremos mais essa guerra que nos assombram. P assados mais de 30 anos da Constituição Federal brasileira, que garan- tiu em lei o direito dos povos indígenas no Brasil a uma educação escolar diferenciada e de qualidade, recebendo adjetivações como: específica, diferenciada, intercultural e/ ou bilíngue, ela passou a ser tratada como política pública, como um direito de cidadania. Foi um feito extremamente importante, resguardando esses povos ideologicamente, suasmemórias,culturas,tradi- ções, filosofias e suas políticas. Cabendo à União a responsa- bilidade de proteger as popu- lações indígenas. Pensar em educação esco- lar indígena implica: refletir o projeto de sociedade que se quer; as formas de vida que se tem; e o espaço de ação que cada povo ocupa, sobretudo, é falar da escola como lugar onde o indivíduo vai refle- tir sobre seu contexto social; modificarrealidades;produzir e desenvolver conhecimentos; aprimorarascapacidadespara oexercíciodacidadania,elidar com seus próprios processos formativos. Foi assegurado o direito à diferença cultural, isto é, o direito de serem o que eram integralmente, pedindo o abandono da postura inte- gracionista, onde à União sempre se procurou incor- porar os povos indígenas ao todo. Mas, Educação Escolar Indígena Diferenciada (EEID) para quem? De acordo com a Funai, para mais de 300 povos indígenas, sendo que 11 povos indígenas em AL são eles: Kariri – Xokó, Xucuru- Kariri, Wassu, Tíngui-Botó, Aconã, Geripankó, Kalankó, Kara- potó, Karuazu, Katokinn e Koiupanká. Isso realmente vem ocor- rendoemAlagoas?Nãopode- mos negar a presença dessa políticapúblicaentreospovos indígenas deAlagoas. Quanto às escolas diferenciadas, temos um quantitativo de 17 escolas indígenas, oferecendo aos seus povos modalidades que vão de educação infantil, ao ensino médio. Embora os povos Karuazu, Kalankó e Karapotó-TerraNovavenham háanoslutandoporumainsti- tuiçãoescolarprópria–apesar da grande abrangência das escolasnascomunidadesindí- genas do Estado –, constatam- -se diversos problemas que dificultam seu pleno funcio- namento com as precarieda- des físicas. Algumas escolas funcionam em centros comu- nitários,ocasoucasascedidas. Dos 11 povos, apenas 5 povos possuem o mesmo padrão de estrutura física nas esco- las, são eles; Xucuru-Kariri, Wassu, Kariri-XokóTíngui- -Boto e Geripankó. Há uma larga distância entre o que está estabelecido na lei e o que ocorre na prática. Thaís Lima dos Santos Pereira Professora colaboradora da comunidade indígena Katokinn Povos indígenas de Alagoas: desigualdade social e educacional em tempos de pandemia, onde está a equidade?
  • 16. OEstadodeveoferecernão apenasaigualdadededireitos na forma da Lei, mas a equi- dade desses direitos, acessibi- lidade nesse fazer pedagógico diferenciado, equidade que vemsendonegada.Temosum sistema que pouco se importa com o padrão de qualidade físico dessas escolas, nesse sentido onde fica essa univer- salização com qualidade? E mesmo escolas indígenas com uma razoável estrutura física, vem por vezes sendo desva- lorizadas, por uma sociedade que fielmente continua repro- duzindo discursos racistas de que esses povos são burros, preguiçosos, chegando inclu- sive a duvidar dos avanços e sucessos que essas institui- ções alcançam. Nem sempre o acesso à educação torna-se garantia de uma estrutura adequada, e por vezes isso é um fator limitador de um fazer escolar com igualdade a nível estadual, mesmo sendo um fazer diferenciado. Antes dessa pandemia creio que todos que tinham/ têm interesse em discutir a EEID, vinham questionando quando as escolas indígenas diferenciadas de AL iriam ter suas estruturas adequadas, ao ponto de oferecer um ensino a nível do que vem sendo orien- tado e solicitados pela Base Comum Nacional Curricular - BNCC? Com laboratório de informática, acessibilidades às mídias digitais que a BNCC aponta haver essa homoge- neidade tecnológica em todas escolas do Brasil. Revelando mais uma vez a negação ao acesso a uma escola com uma estrutura de qualidade. Então, nesse sentido, antes da pandemia já se tinha uma necessidade de igualdade de direitos, de equidade na estrutura física, para se alcan- çar essa universalização do ensino.Agora, estamos diante do processo de Regime Espe- cial de Atividades Escolares Não Presenciais (REAENP), estabelecidopelaSecretariade Estado de Educação - Seduc de Alagoas pela Portaria/ SEDUC Nº 4.904/2020, que no Art. 1º estabelece nas Unidade de Ensino da Rede Pública Estadual, em todas as etapas e diferentes modalidades, enquanto durar a situação da pandemia. Mas, a portaria nãogaranteporsisóosucesso das atividades propostas. Estamos diante de uma digi- talização forçada da educação escolar em tempos de pande- mia. E o que nos preocupa no contexto da educação escolar indígena diferenciada são as particularidadesdecadapovo frente a esse método. Temos a certeza de que esse processo, que pode ser uma boa alter- nativa para os que têm acesso aos meios digitais, conseguin- temente, surtirá em atraso no nível de aprendizagem dos estudantes que não dispõem dessa acessibilidade, princi- palmente com relação às esco- las indígenas. Essa desigualdade, revela cenários onde o ‘fique em casa’ é uma utopia, tendo que escolher se compra a máscara reutilizável ou o arroz para seus filhos. Como exigir que as famílias se dediquem a educar seus filhos em casa, uma vez que muitas mães, pais e responsáveis dormem sem saber se haverá o que comer amanhã? A solidarie- dade e empatia entre indíge- nas para com seus parentes é algo louvável, mas essa soli- dariedade não substitui, em nenhum momento, a respon- sabilidade do Estado com essespovos,queestãoemsuas aldeias,alémdosoutrospovos que vivem nas periferias das cidades a mercê da sorte. Há povos sem ao menos uma ambulância para o transporte dos seus parentes infectados, ou condições de isolamento, de testar seus parentes para detectar e isolar o vírus, asse- gurando a continuidade da vida em sua aldeia. Um exemplo claro e simples, seria a distribui- ção de alimentos, que se faz necessária entre os povos indígenas, no sentido de que muitos povos ainda lutam pelo reconhecimento e demarcação de suas terras para plantar; outros têm terra, mas o fluxo de plantio em grande escala não faz parte da cultura indígena, que produz com qualidade e respeitando a natureza, além disso leva- -se um tempo para plantar e colher. Muitos vivem de Bolsa Família porque não conseguem se auto sustentar sem terra. Não vamos acre- ditar que a fome acabou com a chegada do Bolsa Família. Esses são problemas histó- ricos de negação aos povos indígenasqueemergemnova- mente,eoqueépioremergem em um cenário de pandemia. Minha percepção é que esta- mos em mais um cenário de abandono social, de negação dessa equidade apontada pela Constituição Federal. A pandemia está escancarando os problemas que já existiam antes dela. Pois esses povos estão justamente no grupo que precisa de equidade e não apenas igualdade. Os povos indígenas não se resumem apenas em estatística, cada indígena que morre leva com ele seu histórico de ancestra- lidade, sua história e o futuro e permanência de seu povo que é único. Cada povo está tendo perdas significativas, isso interfere diretamente na transmissão de conhecimento no fazer da educação escolar indígena diferenciada. Se o Estado não olhar para esses povos, a história irá registrar a deliberada omis- são de socorro e de proteção aos povos indígenas do Brasil. Querofinalizarquestionando: será que a falta de estrutura social, igualdade e equidade que garante a continuidade da vida desses povos indíge- nas deAlagoas, não é por si só uma violência? CAMPUS 4 O DIA ALAGOAS l 11 a 17 de outubro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br FICHA TÉCNICA CAMPUS COORDENADORIAS SETORIAIS L. Sávio deAlmeida Coordenador de Campus Enio Lins Ilustração(projetopandemia) Jobson Pedrosa Diagramação Iracema Ferro Edição e Revisão CíceroAlbuquerque Semiárido Eduardo Bastos Artes Plásticas Amaro Hélio da Silva Índios Lúcio Verçoza Ciências Sociais Renildo Ribeiro Letras e Literatura Visite o Blog do SávioAlmeida Pessoas que fazem Campus Enio Lins,Ilustrador