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O Pris m a
AAnnoo IIII.. NNºº 44.. 0022 aa 1155 ddee JJaannee iirroo 22000088 CCaajjaarrii -- MM AA,, 1155 ddee JJaannee iirroo ddee 22000088
AA ddiiffiiccuullddaaddee ddee rree ccoonnhh ee ccee rr
Fe ito ape nas por
pe ssoas de nossa
cidade , o q ue não sig-
nifica falta de co-
pe tência, m e sm o
assim o Prism a é
vitim a de suspe itas.
AA mm aaiioorr aauuttoorriiddaaddee vvaaii ffaallaarr......
A m aior autoridade do
m unicipio na m usica vai
falar, e dize r porq ue a
m úsica é tão im por-
tante , e xpor sua con-
tribuição já dada e suas
pe rspe ctivas.
PPáággiinnaa 22
MM aaiiss uumm aa ""ee mm ee nnddaa""......
Passarão por aq ue la ponte
cajarie nse s e não cajarie n-
se s;inform ados ou alie na-
dos; sim patizante s ou e s-
q ue rdistas;os q ue acre di-
tam e os q ue não m as con-
se gue m sonh ar;os q ue re -
conh e ce m e os q ue duvidam
PPáággiinnaa 33
OO qquuee vvaammooss ffaazzeerr??
Prontos para a batalh a é
h ora de pé no ch ão e olh os
no h orizonte , não só para
ve nce rm os o q ue e stá por
vir, m as faze rm os um a
com paração com q ue
agora e stam os vive ndo.
Talve z por te r vindo do inte -
rior, da zona ruralde Cajari
um a das m ais pobre s cidade s
de um dos m ais pobre s e sta-
dos da Fe de ração, e falando
da e sfe ra m unicipal, vim da
re gião m ais e sq ue cida do
m unicipio de sde o térm ino do
m andato do e ntão pre fe ito
Luis Costa Fe rre ira. Sim vim
de Cinzas, Povoado próxim o
a Pe nalva cidade onde nasci
a 20 de Se te m bro de 19 85.
Não e scre vo isto para m e e x-
plicar ou te ntar conve ce r al-
guém , sou cie nte daq uilo q ue
possuo e q ue não pode m m e
tirar. Mas e scre vo para dize r
e para ilustrar a socie dade
e m q ue vive m os e q ue para-
doxalm e nte e spe ra m udan-
ças, as q uais não virão se
continuare m pe nsando de s-
sa form a. A ve rdade é q ue
pe ssoas duvidaram de se r
m e sm o e u o autor do Prism a.
Não ne go m inh as orige ns
pois m e orgulh o de las, e se
e stou h oje aq ui foi fruto de
um a e ducação fam iliar e xe m
plar q ue tive . O q ue e xiste
de pe ssoas com pe te nte s q ue
já sairam daq ui e q ue ainda
sairão, são incontáve is. Para
os q ue não acre ditam na ju-
ve ntude cajarie nse q ue se
alie m ao caos, à podridão, às
m aracutaias. Mas para e ssas
m e sm as pe ssoas dare m os
re spostas m ais convince nte s,
m e nos ignorante s, e m ais
conclusivas.
PPooee ss iiaa,, RRee nnoovvaaççããoo,, IInnffoorrmm aaççããoo SSoocciiaallee MM oovviimm ee nnttoo AArrttiiss ttiiccoo
Ficam os sabe ndo por m e io de alguns
le itore s do Prism a q ue algum as pe s-
soas q ue tam bém le ram o nosso in-
form ativo, m as de um a m ane ira dife -
re nte , duvidaram de q ue e u se ria o
autor de tais te xtos incorporados à
e dição passada. Se m dúvida foi um a
surpre sa para m im . Se m pre pro-
cure i m e m ante r inform ado, na le itu-
ra e na e scrita gasto boa parte do
m e u te m po. E de vo a e sse h ábito
um a ce rta facilidade q uando m e
disponh o a e xpre ssar m e us pe nsa-
m e ntos e m inh as ide ias, se i q ue não
sou jornalista. No e ntanto, te nh o
libe rdade para falar assim com o
todos têm , só q ue ne m se m pre
falam . Mas não e scondo m inh a idg-
nação por vive r e m um a socie dade
q ue por parte se e ncontra tão e stag-
nada e h ipócrita.
Máscaras só no Carnaval
AA VVOO ZZ
JJOO VVEEMM
DDEE
CCAAJJAARRII
AA VVOO ZZ
JJOO VVEEMM
DDEE
CCAAJJAARRII
CCoonnhh ee ccee rr ee nnããoo rree ccoonnhh ee ccee rr MM aannooee llJJúúnniioorr
"Não e scre vo para
difam ar ou e nalte ce r al-
guém .
Escre vo pois assim
m e libe rto e dou indícios
de q ue e xiste m prisõe s"
MM aannooee llJJúúnniioorr
PPáággiinnaa 22
PPaaggiinnaa 11
OO PPrriiss mm aa
Page 2
Não é tapando pe q ue nos
buracos no ch ão q ue pisa-
m os, e ne m te ntando tapar o
solcom a pe ne ira q ue ire -
m os rum o a dias m e lh ore s.
Existe um abism o q ue pre ci-
sa se r atrave ssado, e o q ue
m ais ne sse citam os é de al-
guém q ue de ixe o solbrilh ar.
Este ano se rá m uito dife r-
e nte dos ultim os três passa-
dos, pois e m outubro de cidi-
re m os o futuro da nossa
cidade por m ais q uatro anos.
Te m os e m m ãos a arm a
m ais im portante contra aq ue
le s q ue não nos de ram libe r-
dade , saúde , e ducação e aci-
m a de tudo dignidade . Mas
para q ue e ssa arm a funcione
de ve rdade é ne ce ssário
usá-la com consciência e re s
ponsabilidade . Ve nde r o voto
significa ve nde r a voz e o di-
re ito de com brança, im pli-
cando no m e sm o q ue dar
conce ssão para q ue politicos
m alinte ncionados e xplore m
durante q uatro anos um a
m ina ch am ada pode r. Com
ce rte za viram aprove ita-
dore s q ue re ndo um a ch ance
e outros q ue re ndo um a no-
va ch ance . É im portante
faze r um a análise de q ue m
te m com prom isso, tanto
para pre fe ito com o para ve -
re ador, q ue m foi útil a
cidade e de q ue m foi
ape nas um fantoch e . Já é
h ora de re agir, dar forças ao
q ue ch am am os de libe rdade
e q ue anda tão am e açada,
tão distante . Mas se acre dit-
arm os na nossa força, usan-
de m ane ira inte lige nte nos-
sos dire itos, fare m os a dife r-
e nça. Abaixo a corrupção!
OO qq uuee vvaamm ooss ffaazzee rr?? JJáá éé hh oorraa ddee rree aaggiirr!! MM aannooee llJJúúnniioorr
PPaaggiinnaa 22 O Prism a
Cajari um a linda cidade ge ogra- e volução m usicalfoi a orq ue s
ficam e nte parabe nizada com um
be lo rio onde localiza-se um cais
q ue alguns, crianças e adultos
não se contém e m toda noite
apre ciar a be le za natural, bate r
um papo com am igos ou até
m e sm o para nam orar.
É m ais de scre ve r Cajari falar
de suas coisas boas e toda sua
be le za e não falar da riq ue za
m usicalé m e sm o q ue não de s-
cre va-la.
Com o obje tivo de aprofundar-
m os m ais sobre o lado m usical
da cidade e ntre vistam os o pro-
fe ssor e m e stre de m úsica
se nh or Raim undo Pe re ira Abre u.
Se gundo e le na época de 45 h a-
via duas bandas de m úsica: a
prim e ira e ra re gida pe lo sarge n-
to Eros Cardoso, a se gunda pe lo
se nh or Marce lino Fe rnande s
Furtado conh e cido com o Mar-
cico. Músico do e xército e de
um a banda sinfônica do m ara-
não.
Na época e ssas duas bandas de
sopro e ram q ue m anim avam as
fe stas de Barro ve rm e lh o.
Na década de 70 apare ce ram
grupos e le trônicos e as orq ue s-
tras de sopro foram pe rde ndo
e spaço.
A prim e ira q ue sofre u com e ssa
Ge orge Baim a CAJARICIDADE DA M ÚSICA
s
tar do se nh or Eros Cardoso q ue
ve io a se de astivar.
A h istória m usicalde Cajari
continuou com a orq ue stra do
se nh or Marcico até m e sm o
após o se u fale cim e nto de ixan-
do todo cargo ao se u filh o José
Furtado q ue se ntiu ne ce ssidade
de m orar na cidade de Pindaré
de ixando toda re sponsabilidade
ao Se nh or Raim undo Pe re ira
Abre u. Aluno be m instruido e
m uito tale ntoso do Se nh or Mar-
cico. Até h oje m uitos dos jo-
ve ns m usicos q ue e xiste m na ci-
dade e outros q ue através da
m úsica saíram para outras ci-
dade s tive ram com o m e stre
o Se u Raim undo. Se m dúvida
m uito e le contribuiu cultural-
m e nte para o de se nvolvim e nto
m úsicalde sta cidade , e de se us
alunos. Atualm e nte a Escola
Marce lino Fe rnande s Furtado
ve m dando m uito orgulh o a e s-
sa cidade q ue te m o título de
Cidade da Música conce dido
pe lo Proje to Jove m Cidadão.
Mas se você ainda tive r dúvida
q ue Cajari é re alm e nte a cidade
da m úsica e ntão junte de z jo-
ve ns e e ntre le le s ve ja q ue um
é um "fruto da m úsica".
contras te
Se por um lado Cajari é um a
cidade de m úsicos poe tas,
cantore s e pe ssoas sim ple s
q ue acre ditam na cidade e
dão prova disso diariam e nte ,
através de se us com ércios
q ue de algum a form a
pre stam se rviço para a popu-
lação, de profe ssore s q ue se
e sforçam para passare m o
m e lh or para se us alunos,
lojas q ue se instalam e e m -
pre gam pe ssoas do m unicipio,
pe ssoas q ue ve m de outras
cidade s acre ditam e inve ste m
e m algum tipo de ne gócio
q ue ge ram e m pre go e re nda
para várias pe ssoas e não
e stam os aq ui fantasiando na-
da e ssas pe ssoas e xiste m .
Por outro só te m os a lam e ntar
e re conh e ce r q ue falta m uito,
se form os colocar no pape lo
q ue falta ne sta cidade ce rta-
m e nte se riam ne ce ssários
m uitos jornais e re vistas. E de
nada adianta zangados ou
m arcando as pe ssoas,
pois isso e m nada contribui
para o fortale cim e nto da de -
m ocracia. Se nh ore s "donos do
pode r" 4.500 pe ssoas vos
colocaram aonde e stão foi
cuidar de sta cidade ao longo
dos 4 anos e não para tapa-
re m buracos e virare m te rra
e m ano de e le ição.
Mais um a ve z o povo fica in-
dgnado com os re m e ndos
na cabe ce ira da nossa
ponte , e a situação se agra-
va m ais ainda q uando dize m
q ue o dinh e iro para a obra
saiu e só faze m re paros m al
fe itos;não critico os cidadãos
de boa vontade q ue ajudam
ne ssas h oras, até porq ue
e le s te m consciência de q ue
a cidade - q ue já anda a pas-
so de jabuti -não pode parar.
E a situação não é dife re n
com a ponte do igarapé dos
afogados, onde a ponte con-
tinua caída se m sabe rm os se
m e lh ore s dias virão. Me cus-
ta a cre r q ue aq ue la"obra"
te nh a custado R$150.000,
00. Barro pre to não é tão ca-
ro assim . Se m m e ncionar
q ue q uando ch ove ninguém
passa, e te m m ais no pe río-
do das ch e ias corre o risco
de ir tudo por água abaixo...
lite ram e nte .
E aq uilo nada m ais é, do
q ue m ais um a "e m e nda"na
"constituição"da ponte .
Mas onde é q ue anda m e s-
m o o gove rno?E se o din-
h e iro saiu m e sm o, se rá q ue
foi confundido com um sapa-
to de ve rdade e te m alguém
calçando?
Até q uando te m os q ue
ague ntar e sse circo onde
nós cidadãos se rvim os de
palh aços para m e ia-dúzia
rire m às nossas custas?
Até q uando te re m os q ue
custe ar tanto o com bustíve l
com o as m áq uinas de pon-
ta?
Se nh ore s le itore s façam
igual a um punh ado de
ge nte q ue vai para a
cabe ce ira da ponte para ve r
a grande "e m e nda" na sua
constituição, e assim
aplauda com novos votos
ou diga NÃO m ostrando q ue
som os cidadãos e não
m e ros m icos... de circo
A cor ve rde , sim bolo da e s-
pe rança, e m nada passa de s
pe rce bida aos nossos olh os.
Contudo a cada ano vão de -
sapare ce ndo dos nos-
so alcance óptico a-
q uilo q ue foi e scolh i-
do para re pre se ntar
um dos se ntim e ntos
m ais im portante s q ue
possuim os. E incrive l-
m e nte não é dife re n-
te q uando isso passa
a se r visto subje tiva-
m e nte . Se rá q ue a e spe ran-
ça pode se r de struida com o
é pre visíve la com ple ta de s-
truição da Am azônia?Eis a
q ue stão. Particulam e nte a-
cre dito q ue não. E a re sposta
pode se r pe rce bida e xata-
m e nte na nature za, de com o
o ve rde te m um a e xtre -
m a capacidade de se re com -
por. Assim aconte ce com nos
sos sonh os, e nve rde ce m a
q ualq ue r indício ve rdade iro-
e às ve ze s não - de re nova-
ção e de m udanças.
Em algum as situa-
çõe s som os pare ci-
dos com um de se rto:
te m os be le za e e n-
canto m e sm o na ari-
de z, possuim os al-
guns pontos ve rde s
q ue um dia talve z fo-
ram um a vasta
flore sta. Mas sonh am os se r
novam e nte o ve rde e xube ra-
te , e o abrigo inconfundíve l.
E nunca é tarde para ve r a
vida de ssa form a, com m ais
e ntusiasm o, acre ditando e m
nós m e sm os, o q ue não signi-
fica fe ch ar os olh os som e nte
de ntro de si m e sm o, m as a
partir da auto-confiança,
tansm itir isso ao m undo e
as pe ssoas q ue nos ce rcam .
Que ne ste ano façam os um a
análise de nossas vidas, con-
fie m os e m nossos sonh os,
e e ste jam os abe rtos
para as m udanças q ue pos-
sive lm e nte virão.
O m ais im portante na vida
é ve r a vida se m pre com o
se e ste dia fosse o m ais im -
portante , praticando o be m
e dando libe rdade de ntro
da ge nte para q ue idéias no-
vas frutifiq ue m .
Não de ixe m os nosso ve rde
de sapare ce r, q ue se ja invi-
síve lm as q ue nunca se ja in-
tocáve l, e m e sm o q ue pare -
ça distante q ue se ja um
aliado. É só através da pe r-
ce pção, da ate nção ao q ue
nos rode ia q ue os frutos da
e spe rança vão m orar e m nós
Inês Muniz MM aaiiss uumm aa ""ee mm ee nnddaa""nnaa ""ccoonnss ttiittuuiiççããoo""ddaa ppoonnttee
UU mm aalliiaaddoo ""iinnvviiss íívvee ll"" MM aannooee llJJúúnniioorr
""QQuuee ss ee jjaa iinnvviiss íí--
vvee ll,, mm aass nnuunnccaa
iinnttooccáávvee ll;;
EE mm ee ss mm oo qq uuee
ppaarree ççaa ddiiss ttaannttee
qq uuee ss ee jjaa uumm aalli-i-
aaddoo..""
PPaaggiinnaa 33 O Prism a
CCaannttoo ddaa PPooee ssiiaa MMaannooee llJJuunniioorr..
TTEECCNNIICCIISSMM OO
Está faltando am or...
O k itde im age m do coração
danificou o re fle xo da alm a,
Não h á m ais m agne tism o
q ue te possas re criar.
O brilh o não m ais lança tinta
ao invisive lda alm a.
O pape lno te u rosto e m branco
e sconde a nitide z das palavras.
O te u olh ar sério ante s piq uniq ue
agora brinca de lase r.
LLIIBBEERRDDAADDEE
Eu pre ciso e star pe nsando e m ti.
Que o sonh o não se conte nte
ape nas com igo,
A libe rdade é do pássaro
o vôo m ais antigo.
Se m asas as palavras não bicam
os te us frutos m orre m contigo.
O ar ce nsura o rosto vazio
m as na alm a pe rm ane ce o artigo.
A alm a à m ostra se rá da viage m
a paisage m e m arq uivo.
Eu pre ciso e star pe nsando e m ti
no m ais lim ite se ntido.
OO SS AANNOO SS FFOO RRAAMM VVEENNDDIIDDOO SS
Os anos foram ve ndidos
A agua do m ar foi ve ndida
O salse pe rde u e ntre a lágrim a
no rosto e o se m blante da fe rida
Tudo se pe rde u.
Pe rde m os tudo.
Sobras de te m po ainda alim e ntam
a e spe rança.
Até os ossos foram ve ndidos
Le varam de de ntro de nós o ultim o
cão vigia.
Te us olh os não m ais e spe ram
anive rsário porq ue a prazo até o
pre se nte foi ve ndido.
Só futuram e flutuam distante s
Porq ue os anos foram ve ndidos.
TTOO QQUU EE DDEE RREECCOO LLHH EERR
Todos e stão e m suas casas,
A e spe rança e stá nas ruas:
De se spe rada,
De se spe rando-se ,
H um anizando-se .
Não abram a porta, ainda é o
coração q ue bate .
A e spe rança pre cisa se ntir com -
paixão.
Não fale m com a e spe rança, não a
ch am e n de e spe rança,
Ch am e m -na de q ualq ue r coisa.
Confundam a e spe rança.
Para e la se dividir
Se m ultiplicar
De ixe a e spe rança fora, não e ncar-
ce re ainda a e spe rança
Ela pre cisa ve r o solnasce r várias
ve ze s.
JJoorrnnaallOO PPrriiss mm aa..
RRuuaa VVee rree aaddoorr BBee nnee ddiittoo MM ee nnddoonnççaa
113388 -- CCee nnttrroo -- CCaajjaarrii -- MM AA
FFOO NNEE:: 99 1122440099 6600
AAppooiioo:: PPaappee llaarriiaa SSoolluuççããoo
Participe do Prism a e nvie sua su-
ge stão para nós, ou e ntão e scre va
se u artigo, sua e stória, sua poe sia
e torne m ais inte re ssante e sta
idéia.
Na prim e ira e dição de ste jornalfoi
dito q ue o m otivo de sta cidade se
e ncontrar e m total abadono e ra
por parte de re sponsabilidade de
adm inistradore s passados, o q ue
não é ve rdade e m absoluto, sabe -
m os q ue outros gove rnante s não
dispunh am de tantos re cursos
com o o atual. E por incrive lq ue
pare ça até fize ram m ais os ante ri-
ore s. Por isso fica aq ui nosso
pe dido de de sculpas.
DICAS DE LIVROS: As Valk írias -
Paulo Coe lh o.
O Me stre dos Me stre s - Augusto
Cury.
Os Mise ráve is - Victor H ugo
Para re ce be r O Prism a e m casa
com toda com odidade faça sua
assinatura por ape nas R$2,10
m e nsais. Não pe rca te m po e faça
já a sua! Ape nas R$2,10 m e nsais.
Se xta-Fe ira passada e m um a se s-
são e xtraordinária foi aprovado
o concurso público m unicipalq ue
a pre fe itura se diz inte re ssada
e m re alizar, para e spanto de
todos e m ano de e le ição. Com
ce rte za um a boa notícia para
q ue m anualm e nte e ra h um ilh ado
por um a vaga. Por outro ângulo,
se h ouve r m e sm o o concurso,
alunos corre m o risco de te re m o
ano le tivo atrasado, já q ue ne m e -
ditalsaiu. E ai q ue m acre dita?
O Prism a é um a e dição q uinze nal
q ue visa por m e ios m ode stos m ais
com obje tivo de alta de nsidade
contribuir para a socie dade caja-
rie nse . Um ve iculo de com unica-
ção onde todos pode m participar
com suge stõe s, críticas e m e sm o
participando dire to, e nviando se u
artigo, o q ualpassará por um a a-
valiação e assim pode ndo ou não
se r publicado.
PPAATTRROO CCÍÍNNIIOO ;;
PPaappee llaarriiaa SSoolluuççããoo
GGrraavvaaççããoo ddee CCDD DDVVDD
PPllaass ttiiffiiccaaççããoo
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O prisma d

  • 1. O Pris m a AAnnoo IIII.. NNºº 44.. 0022 aa 1155 ddee JJaannee iirroo 22000088 CCaajjaarrii -- MM AA,, 1155 ddee JJaannee iirroo ddee 22000088 AA ddiiffiiccuullddaaddee ddee rree ccoonnhh ee ccee rr Fe ito ape nas por pe ssoas de nossa cidade , o q ue não sig- nifica falta de co- pe tência, m e sm o assim o Prism a é vitim a de suspe itas. AA mm aaiioorr aauuttoorriiddaaddee vvaaii ffaallaarr...... A m aior autoridade do m unicipio na m usica vai falar, e dize r porq ue a m úsica é tão im por- tante , e xpor sua con- tribuição já dada e suas pe rspe ctivas. PPáággiinnaa 22 MM aaiiss uumm aa ""ee mm ee nnddaa""...... Passarão por aq ue la ponte cajarie nse s e não cajarie n- se s;inform ados ou alie na- dos; sim patizante s ou e s- q ue rdistas;os q ue acre di- tam e os q ue não m as con- se gue m sonh ar;os q ue re - conh e ce m e os q ue duvidam PPáággiinnaa 33 OO qquuee vvaammooss ffaazzeerr?? Prontos para a batalh a é h ora de pé no ch ão e olh os no h orizonte , não só para ve nce rm os o q ue e stá por vir, m as faze rm os um a com paração com q ue agora e stam os vive ndo. Talve z por te r vindo do inte - rior, da zona ruralde Cajari um a das m ais pobre s cidade s de um dos m ais pobre s e sta- dos da Fe de ração, e falando da e sfe ra m unicipal, vim da re gião m ais e sq ue cida do m unicipio de sde o térm ino do m andato do e ntão pre fe ito Luis Costa Fe rre ira. Sim vim de Cinzas, Povoado próxim o a Pe nalva cidade onde nasci a 20 de Se te m bro de 19 85. Não e scre vo isto para m e e x- plicar ou te ntar conve ce r al- guém , sou cie nte daq uilo q ue possuo e q ue não pode m m e tirar. Mas e scre vo para dize r e para ilustrar a socie dade e m q ue vive m os e q ue para- doxalm e nte e spe ra m udan- ças, as q uais não virão se continuare m pe nsando de s- sa form a. A ve rdade é q ue pe ssoas duvidaram de se r m e sm o e u o autor do Prism a. Não ne go m inh as orige ns pois m e orgulh o de las, e se e stou h oje aq ui foi fruto de um a e ducação fam iliar e xe m plar q ue tive . O q ue e xiste de pe ssoas com pe te nte s q ue já sairam daq ui e q ue ainda sairão, são incontáve is. Para os q ue não acre ditam na ju- ve ntude cajarie nse q ue se alie m ao caos, à podridão, às m aracutaias. Mas para e ssas m e sm as pe ssoas dare m os re spostas m ais convince nte s, m e nos ignorante s, e m ais conclusivas. PPooee ss iiaa,, RRee nnoovvaaççããoo,, IInnffoorrmm aaççããoo SSoocciiaallee MM oovviimm ee nnttoo AArrttiiss ttiiccoo Ficam os sabe ndo por m e io de alguns le itore s do Prism a q ue algum as pe s- soas q ue tam bém le ram o nosso in- form ativo, m as de um a m ane ira dife - re nte , duvidaram de q ue e u se ria o autor de tais te xtos incorporados à e dição passada. Se m dúvida foi um a surpre sa para m im . Se m pre pro- cure i m e m ante r inform ado, na le itu- ra e na e scrita gasto boa parte do m e u te m po. E de vo a e sse h ábito um a ce rta facilidade q uando m e disponh o a e xpre ssar m e us pe nsa- m e ntos e m inh as ide ias, se i q ue não sou jornalista. No e ntanto, te nh o libe rdade para falar assim com o todos têm , só q ue ne m se m pre falam . Mas não e scondo m inh a idg- nação por vive r e m um a socie dade q ue por parte se e ncontra tão e stag- nada e h ipócrita. Máscaras só no Carnaval AA VVOO ZZ JJOO VVEEMM DDEE CCAAJJAARRII AA VVOO ZZ JJOO VVEEMM DDEE CCAAJJAARRII CCoonnhh ee ccee rr ee nnããoo rree ccoonnhh ee ccee rr MM aannooee llJJúúnniioorr "Não e scre vo para difam ar ou e nalte ce r al- guém . Escre vo pois assim m e libe rto e dou indícios de q ue e xiste m prisõe s" MM aannooee llJJúúnniioorr PPáággiinnaa 22 PPaaggiinnaa 11 OO PPrriiss mm aa
  • 2. Page 2 Não é tapando pe q ue nos buracos no ch ão q ue pisa- m os, e ne m te ntando tapar o solcom a pe ne ira q ue ire - m os rum o a dias m e lh ore s. Existe um abism o q ue pre ci- sa se r atrave ssado, e o q ue m ais ne sse citam os é de al- guém q ue de ixe o solbrilh ar. Este ano se rá m uito dife r- e nte dos ultim os três passa- dos, pois e m outubro de cidi- re m os o futuro da nossa cidade por m ais q uatro anos. Te m os e m m ãos a arm a m ais im portante contra aq ue le s q ue não nos de ram libe r- dade , saúde , e ducação e aci- m a de tudo dignidade . Mas para q ue e ssa arm a funcione de ve rdade é ne ce ssário usá-la com consciência e re s ponsabilidade . Ve nde r o voto significa ve nde r a voz e o di- re ito de com brança, im pli- cando no m e sm o q ue dar conce ssão para q ue politicos m alinte ncionados e xplore m durante q uatro anos um a m ina ch am ada pode r. Com ce rte za viram aprove ita- dore s q ue re ndo um a ch ance e outros q ue re ndo um a no- va ch ance . É im portante faze r um a análise de q ue m te m com prom isso, tanto para pre fe ito com o para ve - re ador, q ue m foi útil a cidade e de q ue m foi ape nas um fantoch e . Já é h ora de re agir, dar forças ao q ue ch am am os de libe rdade e q ue anda tão am e açada, tão distante . Mas se acre dit- arm os na nossa força, usan- de m ane ira inte lige nte nos- sos dire itos, fare m os a dife r- e nça. Abaixo a corrupção! OO qq uuee vvaamm ooss ffaazzee rr?? JJáá éé hh oorraa ddee rree aaggiirr!! MM aannooee llJJúúnniioorr PPaaggiinnaa 22 O Prism a Cajari um a linda cidade ge ogra- e volução m usicalfoi a orq ue s ficam e nte parabe nizada com um be lo rio onde localiza-se um cais q ue alguns, crianças e adultos não se contém e m toda noite apre ciar a be le za natural, bate r um papo com am igos ou até m e sm o para nam orar. É m ais de scre ve r Cajari falar de suas coisas boas e toda sua be le za e não falar da riq ue za m usicalé m e sm o q ue não de s- cre va-la. Com o obje tivo de aprofundar- m os m ais sobre o lado m usical da cidade e ntre vistam os o pro- fe ssor e m e stre de m úsica se nh or Raim undo Pe re ira Abre u. Se gundo e le na época de 45 h a- via duas bandas de m úsica: a prim e ira e ra re gida pe lo sarge n- to Eros Cardoso, a se gunda pe lo se nh or Marce lino Fe rnande s Furtado conh e cido com o Mar- cico. Músico do e xército e de um a banda sinfônica do m ara- não. Na época e ssas duas bandas de sopro e ram q ue m anim avam as fe stas de Barro ve rm e lh o. Na década de 70 apare ce ram grupos e le trônicos e as orq ue s- tras de sopro foram pe rde ndo e spaço. A prim e ira q ue sofre u com e ssa Ge orge Baim a CAJARICIDADE DA M ÚSICA s tar do se nh or Eros Cardoso q ue ve io a se de astivar. A h istória m usicalde Cajari continuou com a orq ue stra do se nh or Marcico até m e sm o após o se u fale cim e nto de ixan- do todo cargo ao se u filh o José Furtado q ue se ntiu ne ce ssidade de m orar na cidade de Pindaré de ixando toda re sponsabilidade ao Se nh or Raim undo Pe re ira Abre u. Aluno be m instruido e m uito tale ntoso do Se nh or Mar- cico. Até h oje m uitos dos jo- ve ns m usicos q ue e xiste m na ci- dade e outros q ue através da m úsica saíram para outras ci- dade s tive ram com o m e stre o Se u Raim undo. Se m dúvida m uito e le contribuiu cultural- m e nte para o de se nvolvim e nto m úsicalde sta cidade , e de se us alunos. Atualm e nte a Escola Marce lino Fe rnande s Furtado ve m dando m uito orgulh o a e s- sa cidade q ue te m o título de Cidade da Música conce dido pe lo Proje to Jove m Cidadão. Mas se você ainda tive r dúvida q ue Cajari é re alm e nte a cidade da m úsica e ntão junte de z jo- ve ns e e ntre le le s ve ja q ue um é um "fruto da m úsica". contras te Se por um lado Cajari é um a cidade de m úsicos poe tas, cantore s e pe ssoas sim ple s q ue acre ditam na cidade e dão prova disso diariam e nte , através de se us com ércios q ue de algum a form a pre stam se rviço para a popu- lação, de profe ssore s q ue se e sforçam para passare m o m e lh or para se us alunos, lojas q ue se instalam e e m - pre gam pe ssoas do m unicipio, pe ssoas q ue ve m de outras cidade s acre ditam e inve ste m e m algum tipo de ne gócio q ue ge ram e m pre go e re nda para várias pe ssoas e não e stam os aq ui fantasiando na- da e ssas pe ssoas e xiste m . Por outro só te m os a lam e ntar e re conh e ce r q ue falta m uito, se form os colocar no pape lo q ue falta ne sta cidade ce rta- m e nte se riam ne ce ssários m uitos jornais e re vistas. E de nada adianta zangados ou m arcando as pe ssoas, pois isso e m nada contribui para o fortale cim e nto da de - m ocracia. Se nh ore s "donos do pode r" 4.500 pe ssoas vos colocaram aonde e stão foi cuidar de sta cidade ao longo dos 4 anos e não para tapa- re m buracos e virare m te rra e m ano de e le ição.
  • 3. Mais um a ve z o povo fica in- dgnado com os re m e ndos na cabe ce ira da nossa ponte , e a situação se agra- va m ais ainda q uando dize m q ue o dinh e iro para a obra saiu e só faze m re paros m al fe itos;não critico os cidadãos de boa vontade q ue ajudam ne ssas h oras, até porq ue e le s te m consciência de q ue a cidade - q ue já anda a pas- so de jabuti -não pode parar. E a situação não é dife re n com a ponte do igarapé dos afogados, onde a ponte con- tinua caída se m sabe rm os se m e lh ore s dias virão. Me cus- ta a cre r q ue aq ue la"obra" te nh a custado R$150.000, 00. Barro pre to não é tão ca- ro assim . Se m m e ncionar q ue q uando ch ove ninguém passa, e te m m ais no pe río- do das ch e ias corre o risco de ir tudo por água abaixo... lite ram e nte . E aq uilo nada m ais é, do q ue m ais um a "e m e nda"na "constituição"da ponte . Mas onde é q ue anda m e s- m o o gove rno?E se o din- h e iro saiu m e sm o, se rá q ue foi confundido com um sapa- to de ve rdade e te m alguém calçando? Até q uando te m os q ue ague ntar e sse circo onde nós cidadãos se rvim os de palh aços para m e ia-dúzia rire m às nossas custas? Até q uando te re m os q ue custe ar tanto o com bustíve l com o as m áq uinas de pon- ta? Se nh ore s le itore s façam igual a um punh ado de ge nte q ue vai para a cabe ce ira da ponte para ve r a grande "e m e nda" na sua constituição, e assim aplauda com novos votos ou diga NÃO m ostrando q ue som os cidadãos e não m e ros m icos... de circo A cor ve rde , sim bolo da e s- pe rança, e m nada passa de s pe rce bida aos nossos olh os. Contudo a cada ano vão de - sapare ce ndo dos nos- so alcance óptico a- q uilo q ue foi e scolh i- do para re pre se ntar um dos se ntim e ntos m ais im portante s q ue possuim os. E incrive l- m e nte não é dife re n- te q uando isso passa a se r visto subje tiva- m e nte . Se rá q ue a e spe ran- ça pode se r de struida com o é pre visíve la com ple ta de s- truição da Am azônia?Eis a q ue stão. Particulam e nte a- cre dito q ue não. E a re sposta pode se r pe rce bida e xata- m e nte na nature za, de com o o ve rde te m um a e xtre - m a capacidade de se re com - por. Assim aconte ce com nos sos sonh os, e nve rde ce m a q ualq ue r indício ve rdade iro- e às ve ze s não - de re nova- ção e de m udanças. Em algum as situa- çõe s som os pare ci- dos com um de se rto: te m os be le za e e n- canto m e sm o na ari- de z, possuim os al- guns pontos ve rde s q ue um dia talve z fo- ram um a vasta flore sta. Mas sonh am os se r novam e nte o ve rde e xube ra- te , e o abrigo inconfundíve l. E nunca é tarde para ve r a vida de ssa form a, com m ais e ntusiasm o, acre ditando e m nós m e sm os, o q ue não signi- fica fe ch ar os olh os som e nte de ntro de si m e sm o, m as a partir da auto-confiança, tansm itir isso ao m undo e as pe ssoas q ue nos ce rcam . Que ne ste ano façam os um a análise de nossas vidas, con- fie m os e m nossos sonh os, e e ste jam os abe rtos para as m udanças q ue pos- sive lm e nte virão. O m ais im portante na vida é ve r a vida se m pre com o se e ste dia fosse o m ais im - portante , praticando o be m e dando libe rdade de ntro da ge nte para q ue idéias no- vas frutifiq ue m . Não de ixe m os nosso ve rde de sapare ce r, q ue se ja invi- síve lm as q ue nunca se ja in- tocáve l, e m e sm o q ue pare - ça distante q ue se ja um aliado. É só através da pe r- ce pção, da ate nção ao q ue nos rode ia q ue os frutos da e spe rança vão m orar e m nós Inês Muniz MM aaiiss uumm aa ""ee mm ee nnddaa""nnaa ""ccoonnss ttiittuuiiççããoo""ddaa ppoonnttee UU mm aalliiaaddoo ""iinnvviiss íívvee ll"" MM aannooee llJJúúnniioorr ""QQuuee ss ee jjaa iinnvviiss íí-- vvee ll,, mm aass nnuunnccaa iinnttooccáávvee ll;; EE mm ee ss mm oo qq uuee ppaarree ççaa ddiiss ttaannttee qq uuee ss ee jjaa uumm aalli-i- aaddoo.."" PPaaggiinnaa 33 O Prism a
  • 4. CCaannttoo ddaa PPooee ssiiaa MMaannooee llJJuunniioorr.. TTEECCNNIICCIISSMM OO Está faltando am or... O k itde im age m do coração danificou o re fle xo da alm a, Não h á m ais m agne tism o q ue te possas re criar. O brilh o não m ais lança tinta ao invisive lda alm a. O pape lno te u rosto e m branco e sconde a nitide z das palavras. O te u olh ar sério ante s piq uniq ue agora brinca de lase r. LLIIBBEERRDDAADDEE Eu pre ciso e star pe nsando e m ti. Que o sonh o não se conte nte ape nas com igo, A libe rdade é do pássaro o vôo m ais antigo. Se m asas as palavras não bicam os te us frutos m orre m contigo. O ar ce nsura o rosto vazio m as na alm a pe rm ane ce o artigo. A alm a à m ostra se rá da viage m a paisage m e m arq uivo. Eu pre ciso e star pe nsando e m ti no m ais lim ite se ntido. OO SS AANNOO SS FFOO RRAAMM VVEENNDDIIDDOO SS Os anos foram ve ndidos A agua do m ar foi ve ndida O salse pe rde u e ntre a lágrim a no rosto e o se m blante da fe rida Tudo se pe rde u. Pe rde m os tudo. Sobras de te m po ainda alim e ntam a e spe rança. Até os ossos foram ve ndidos Le varam de de ntro de nós o ultim o cão vigia. Te us olh os não m ais e spe ram anive rsário porq ue a prazo até o pre se nte foi ve ndido. Só futuram e flutuam distante s Porq ue os anos foram ve ndidos. TTOO QQUU EE DDEE RREECCOO LLHH EERR Todos e stão e m suas casas, A e spe rança e stá nas ruas: De se spe rada, De se spe rando-se , H um anizando-se . Não abram a porta, ainda é o coração q ue bate . A e spe rança pre cisa se ntir com - paixão. Não fale m com a e spe rança, não a ch am e n de e spe rança, Ch am e m -na de q ualq ue r coisa. Confundam a e spe rança. Para e la se dividir Se m ultiplicar De ixe a e spe rança fora, não e ncar- ce re ainda a e spe rança Ela pre cisa ve r o solnasce r várias ve ze s. JJoorrnnaallOO PPrriiss mm aa.. RRuuaa VVee rree aaddoorr BBee nnee ddiittoo MM ee nnddoonnççaa 113388 -- CCee nnttrroo -- CCaajjaarrii -- MM AA FFOO NNEE:: 99 1122440099 6600 AAppooiioo:: PPaappee llaarriiaa SSoolluuççããoo Participe do Prism a e nvie sua su- ge stão para nós, ou e ntão e scre va se u artigo, sua e stória, sua poe sia e torne m ais inte re ssante e sta idéia. Na prim e ira e dição de ste jornalfoi dito q ue o m otivo de sta cidade se e ncontrar e m total abadono e ra por parte de re sponsabilidade de adm inistradore s passados, o q ue não é ve rdade e m absoluto, sabe - m os q ue outros gove rnante s não dispunh am de tantos re cursos com o o atual. E por incrive lq ue pare ça até fize ram m ais os ante ri- ore s. Por isso fica aq ui nosso pe dido de de sculpas. DICAS DE LIVROS: As Valk írias - Paulo Coe lh o. O Me stre dos Me stre s - Augusto Cury. Os Mise ráve is - Victor H ugo Para re ce be r O Prism a e m casa com toda com odidade faça sua assinatura por ape nas R$2,10 m e nsais. Não pe rca te m po e faça já a sua! Ape nas R$2,10 m e nsais. Se xta-Fe ira passada e m um a se s- são e xtraordinária foi aprovado o concurso público m unicipalq ue a pre fe itura se diz inte re ssada e m re alizar, para e spanto de todos e m ano de e le ição. Com ce rte za um a boa notícia para q ue m anualm e nte e ra h um ilh ado por um a vaga. Por outro ângulo, se h ouve r m e sm o o concurso, alunos corre m o risco de te re m o ano le tivo atrasado, já q ue ne m e - ditalsaiu. E ai q ue m acre dita? O Prism a é um a e dição q uinze nal q ue visa por m e ios m ode stos m ais com obje tivo de alta de nsidade contribuir para a socie dade caja- rie nse . Um ve iculo de com unica- ção onde todos pode m participar com suge stõe s, críticas e m e sm o participando dire to, e nviando se u artigo, o q ualpassará por um a a- valiação e assim pode ndo ou não se r publicado. PPAATTRROO CCÍÍNNIIOO ;; PPaappee llaarriiaa SSoolluuççããoo GGrraavvaaççããoo ddee CCDD DDVVDD PPllaass ttiiffiiccaaççããoo ee EEnnccaaddee rrnnaaççããoo RRuuaa BBee nnee ddiittoo MM ee nnddoonnççaa CCaajjaarrii -- mm aa