![Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
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O juiz Sérgio Moro criticou duramente o projeto do presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que, destinado a punir
“crimes de abusos de autoridades”, tem sido interpretado como
uma tentativa de intimidar juí�zes, promotores e advogados que
investigam polí�ticos poderosos. A crí�tica de Moro foi feita em pa-
lestra na abertura do encontro nacional de procuradores jurí�dicos
da Federação das Apaes, em Brasí�lia. O juiz da Lava Jato fez um
apelo para que os senadores rejeitem ou modifiquem a redação
atual que, na sua avaliação, é um retrocesso preocupante e pode
ser usado para intimidar autoridades policiais que investigam
“poderosos”. Moro fez um alerta para o risco de retrocessos “que
muitas vezes estão atrás da porta a nos surpreender”.
Finanças aprova redução da burocracia
para abertura de empresa
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou, no último dia
13, o Projeto de Lei (PL) 3687/12, do deputado Irajá Abreu (PSD-
TO), que busca reduzir a burocracia na abertura de empresas no
Brasil. O texto autoriza a Receita Federal a firmar convênios com
os conselhos regionais de Contabilidade para criar um banco de
dados de contabilistas. A ideia é que esses profissionais fiquem
habilitados a inscrever empresas por meio eletrônico, sem uso de
papel, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurí�dica (CNPJ) e no cadas-
tro único de contribuintes. Inicialmente, o relator, deputado João
Gualberto (PSDB-BA), apresentou parecer pela não implicação da
matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa pú-
blicas e, no mérito, pela rejeição. Porém, este parecer foi rejeitado
pela comissão.
Prefeito e primeira dama são presos
pela Polícia Federal
O prefeito de Goiatins (TO), Vinicius Donnover Gomes, e a mu-
lher dele foram presos durante a Operação Bagration da Polí�cia
Federal. Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa
que atuava no desvio de recursos públicos. Segundo a PF, a sus-
peita é que os prejuí�zos causados aos cofres da União sejam de
aproximadamente R$ 10 milhões. O municí�pio fica no norte do
estado. No total, 110 agentes cumprem 60 mandados judiciais no
Tocantins e no Maranhão. Deste total, nove são de prisão preven-
tiva, quatro de prisão temporária, 17 de busca e apreensão, 28 de
condução coercitiva, 12 de arresto de bens imóveis e bloqueio de
ativos e seis de sequestro de gado [retenção de algo, por ordem
judicial, quando houver dúvida sobre a origem desse bem], em
Goiatins, Araguaí�na, Guaraí�, Itacajá, Palmas e Carolina (MA), no
povoado de Helenópolis.
Jogos olímpicos reduzirão o ritmo da Lava Jato
A Operação Lava Jato, que aterroriza polí�ticos corruptos, redu-
zirá seu ritmo durante os Jogos Rio 2016, entre os dias 5 e 21 de
agosto.Nesseperí�odo,aprioridadedolimitadocontingentedaPo-
lí�cia Federal será a segurança do evento, diante da necessidade de
impedir ações terroristas. Depoimentos de presos e investigados
continuarão como previsto, mas novas operações só devem ocor-
rer em casos extremos. Delegados e agentes da PF foram desloca-
dos de Curitiba para Brasí�lia, Rio de Janeiro e São Paulo, durante
os Jogos Rio 2016. Os investigados não perdem por esperar: a re-
tomada das operações, dizem fontes ligadas à Lava Jato, será em
grande estilo.
Indicado tenta, sem êxito, descolar-se de Renan
O deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) fez chegar ao Planalto
que não tem “qualquer relação” com o correligionário Renan Ca-
lheiros, chefe do partido em Alagoas, que o indicou ao Ministério
doTurismo.Ninguémacreditounissonogoverno,assimcomonão
acredita na afirmação do presidente do Senado, rei dessa prática,
de que fazer indicações para o Poder Executivo seria “incompa-
tí�vel” a integrantes do Legislativo. Apesar da “incompatibilidade”
que agora alega, Renan Calheiros foi quem indicou Viní�cius Lages
para o mesmo cargo, no governo Dilma. Marx Beltrão adora ser co-
tado para ministro do Turismo, incomodando-se com a relutância
de Michel Temer de confirmá-lo no cargo.
Admitir do terror com as barbas de molho
Além do grupo preso na Operação Hashtag, a Polí�cia Federal
monitora dezenas de outros brasileiros admiradores do grupo
terrorista islâmico. Os candidatos a terroristas já não celebram
nas redes sociais cada atentado cruel e covarde, mundo a fora.
Todos estão quietos, temendo a prisão. A PF é que comemorou,
ontem, a prisão do terrorista sí�rio Jihad Ahmad Deyab, que sumiu
do Uruguai e apareceu na Venezuela. Preso em 2002 no Paquistão
e levado a Guantánamo, Jihad Diyab ganhou asilo no Uruguai do
ex-presidente José Mujica, em 2014. Ligado ao grupo fundamenta-
lista Osbat al-Ansar, Diyab é apontado pelos EUA como falsificador
a serviço do terrorismo, e de “alto risco”.
Sérgio Moro critica projeto
de Renan que pode ser
usado para intimidação
ARILDO DIAS
Pastor da Igreja Batista Nova Jerusalém
LUCIANO CORREIA BUENO BRANDÃO
Advogado especialista em Direito à Saúde
KLEBER EDUARDO DE OLIVEIRA
Head funcional de Mercado de Capitais
Juiz Sérgio Moro
DIVULGAÇÃ�O
Descanse: Deus cuida de você
(Leia Mateus 6:25-34)
Saúde: o paciente
nunca é o culpado
IFRS9 e Basileia III:
adequação e conservadorismo
do mercado financeiro
O homem como um ser espiri-
tual, tem necessidades urgentes
que os valores materiais jamais
poderão suprir. Há uma contrarie-
dade na vida do homem quando
se dedica unicamente às coisas
materiais.
Jesus ensina que as aflições
e ansiedades em nossa vida são
prova de nossa falta de confiança
em Deus. Todavia ele não disse
quedevemosnosacomodar. Tam-
bém não disse para não termos
interesse em melhorar nossa vida
material. Jesus ensina-nos sim, a
não nos preocuparmos nem nos
afligirmos pelo material, pois,es-
te trará transtornos para a nossa
vida. As ansiedades causadas pelo
adquirir cada vez mais, nos rou-
bam a paz e a felicidade que Deus
quer nos dar pela fé. Jesus faz esta
conclusão sobre o assunto: “E qual
de vós poderá, com todos os seus
cuidados acrescentar um côvado à
sua estatura?” (V. 27). Portanto, a
ansiedade em nossa vida é inútil e
perigosa. Torna-nos vulneráveis. E
consequentemente, tornamo-nos
presas fáceis do perigo de sermos
enganadospelosvaloresmateriais,
oferecidos pela vida.
A parábola do rico insensato
(Lucas 12:13-21) é um bom exem-
plo. Dedicou toda a sua vida às
coisasmateriaise,quandocriaque
tinha tudo ficou desprovido, e suas
preocupações e esforços foram
em vão. Na parábola do semeador,
(Mateus 13 :22) Jesus explica que
a semente que caiu nos espinhos
e foi sufocada representa aquele
que ouve a palavra.Porém, esta se
torna infrutí�fera pois as preocupa-
ções deste mundo e o engano das
riquezas a abafam.
O Senhor mostra a beleza dos
lí�rios do campo e a bondade divi-
na,quandodiz:“NemmesmoSalo-
mão,emtodaasuaglória,sevestiu
como qualquer deles” (V. 28). Se
Deusfazissocomaervadocampo,
muitomaisfarápornósquesomos
feitos a sua imagem e semelhança.
O único obstáculo é a nossa pró-
pria vontade. E Jesus repreende a
nossa falta de fé: “Não vos vestirá
muito mais a vós, homens de pe-
quena fé”? Se Deus nos dá a vida e
ocorpo,quantomaisfácilserádar-
nos o alimento e o vestido. Grande
é o cuidado de Deus para com os
que confiam nele!
Todos nós buscamos a felicida-
de e o que nos satisfaz, mas bus-
camos mal. A ordem de Cristo é:
“Buscai primeiro o reino de Deus,
e a sua justiça” (v. 33). Agradar a
Deus e cumprir sua vontade é o
dever de todo homem. Quando se
agrada a Deus cumprindo-se a sua
vontadeequandoseviveumavida
de fé e confiança em Deus, então
as coisas materiais são abundan-
temente acrescentadas em nossa
vida, conforme promessa de Deus.
Jesus termina dizendo: “Não
vos inquieteis pelo dia de amanhã,
pois o dia de amanhã cuidará de si
mesmo.Bastaacadadiaoseumal”
(V. 34). Se nos preocuparmos com
o dia de amanhã levaremos uma
carga pesada e difí�cil de carregar.
Alguém disse: “Se vivemos hoje
como devemos, então o amanhã
será mais fácil de ser vivido”. Deus
quer que confiemos nele e deixe-
mos nossas vidas ao seu inteiro
dispor. E então ele se encarregará
de suprir nossas necessidades.
“Agrada-te do Senhor, e ele sa-
tisfará os desejos do seu coração.
Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nele, e o mais ele fará” (Sal-
mos 37:4-5). Que Deus te abençoe
com todas as bênçãos espirituais.
Muito se tem falado ultima-
mente sobre o aumento de ações
judiciais movidas por pacientes
contra o SUS e contra os planos
de saúde privados. Também se
discute o impacto dessas deci-
sões sobre os orçamentos dos
entes estatais e sobre o equilí�brio
dos contratos entabulados pelas
operadoras. A narrativa que se
vem construindo é no sentido de
que a chamada “judicialização da
saúde” é nociva, prejudica muitos
em detrimento de alguns poucos
pacientes e que, a médio e longo
prazo, tende a tornar o sistema
insustentável.
Observa-se um clima crescen-
te de quase “criminalização” do
paciente, que recorre à Justiça
para garantir acesso efetivo ao
Direito à Saúde. Procura-se, em
alguns meios, impor ao cidadão
a pecha de “oportunista”, que
busca na Justiça a chancela para
direitos que supostamente não
tem, o que causaria desequilí�brio
no sistema. Neste ponto, é pre-
ciso dizer com todas as letras: o
paciente não é o culpado!
A garantia de acesso à saúde é
dever do Estado, previsto expres-
samente na Constituição Federal
(art. 196, CF/88), e os serviços
de assistência à saúde são livres
à iniciativa privada pelos planos
de saúde (art. 199, CF/88), sendo
a atividades destes regulamenta-
da pela Lei nº 9.656/98, e sujeita
aos ditames do Código de Defesa
do Consumidor. A Constituição
Federal também garante expressa-
mente em seu art. 5.º, inciso XXXV,
ainafastabilidadedajurisdição.Ou
seja, que todo cidadão tem o direi-
to constitucional de submeter ao
Judiciário a apreciação da defesa
de seus interesses.
Portanto, a insinuação de que
um cidadão age mal ao procurar
o Judiciário para ver tutelados os
seus direitos, consiste em verda-
deiro ataque ao Estado Democrá-
tico de Direito e não deve ser le-
vada a sério. Um estudo realizado
recentemente pela USP constatou
queemSãoPaulo92,4%dasações
judiciais movidas contra planos
de saúde foram favoráveis aos pa-
cientes. Ora, a resposta do Judici-
ário às demandas envolvendo as
questões relacionadas à saúde é
sinal inequí�voco de que os direitos
reclamados pelos pacientes são
legí�timos. Também é importante
consignar que o número de ações
judiciais é pequeno, considerado o
universo de pacientes.
Neste sentido, basta mencionar
que o levantamento realizado pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
apontou que, em 2010, haviam
cerca de 240 mil ações judiciais
em curso no Brasil envolvendo
questões relacionadas à saúde
sendo que 46,6 milhões de pesso-
as possuí�am planos de saúde. Ou
seja, corresponderam a menos de
0,52%donúmerodebeneficiários.
Veja-se, portanto, que a chama-
da “judicialização da saúde” não
é, em hipótese alguma, causa ab-
soluta das mazelas do setor, como
algunsqueremfazercrer,mas,sim,
consequência de um sistema falho.
Antes de colocar o paciente que
recorre ao Judiciário para garantir
efetivo acesso à saúde, na posição
devilão,éprecisorepensarosiste-
ma de gestão do sistema público e
dos planos de saúde.
Como negar ao cidadão o
acesso a medicamentos, exames
e internações sob a invocação de
princí�pios como o da “reserva do
possí�vel”, quando bilhões de reais
se esvaem pelo esgoto da corrup-
ção e da má gestão? É� inadmissí�vel
que a direção de órgãos de regula-
ção, como a Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), seja
entregue por indicação polí�tica a
indiví�duos com notória ligação aos
interessesdeoperadorasprivadas,
as quais, é bom lembrar, são gran-
des financiadoras de campanhas
eleitorais, exercendo um lobby
gigantesco com entes polí�ticos e
mesmo no seio do Judiciário.
Desburocratizar, buscar efici-
ência, transparência entre médi-
cos, hospitais e operadoras, rees-
truturar modelos de operação que
jáseprovaramineficientes,centra-
lizar a compra de medicamentos
e de materiais de alto custo são
caminhos efetivos para a redução
do desperdí�cio sem, necessaria-
mente, implicar em prejuí�zo aos
pacientes.
Repensar a forma de remune-
ração dos planos de saúde priva-
dos é, também, necessário. O sis-
tema de coparticipação (em que o
usuário arca com parte do valor de
consultas e exames, por exemplo),
estimula uma racionalização dos
recursos. Garantir descontos para
usuários que venham a aderir a
programasdemedicinapreventiva
(o que a longo prazo pode reduzir
despesas com tratamentos mais
caros) é igualmente uma saí�da
interessante. É� necessário, ainda,
equalizar os reajustes entre usuá-
rios mais novos e mais idosos.
O fato é que o sistema atual
enseja desperdí�cios, está vicia-
do por má gestão, falta transpa-
rência entre os entes envolvi-
dos, prestadores e operadoras.
Reconhecer a gravidade da si-
tuação é o primeiro passo para
se chegar a um modelo sus-
tentável, próspero e eficiente
para todos: Estado, operadoras,
prestadores e consumidores.
Enquanto isso não ocorre, o Ju-
diciário é a última trincheira da
dignidade onde o paciente ain-
da pode buscar refúgio. E não
há nada de ilegí�timo nisso.
O avanço tecnológico expres-
sivo dos últimos anos motivou
grandes mudanças dos hábitos
da sociedade, especialmente em
relação às noções de tempo e de
espaço. O mercado financeiro
foi um setor muito impactado
e contou com inúmeros benefí�-
cios.
É� até curioso relembrar que,
há poucos anos, as transferên-
cias bancárias demoravam dias
para ser realizadas. Outro exem-
plo são os pagamentos com car-
tão de crédito, que eram feitos
por boletos e criavam uma cópia
com papel carbono do cartão e
eram preenchidos à mão com os
valores da compra. Nessa épo-
ca, parcelamento da compra no
cartão não era sequer oferecido
pela impossibilidade de realizar
essa operação. São todos exem-
plos que mostram grandes mu-
danças propiciadas pela tecno-
logia.
Nos dias de hoje, em apenas
segundos é realizada uma trans-
ferência de recursos financei-
ros entre contas pelo processo
de emissão de TED. Devemos
isso ao avanço do Sistema de
Pagamentos Brasileiro (SPB),
que permitiu enormes ganhos
de agilidade das transações.
E, então, diante dos benefí�cios
oferecidos pela tecnologia, sem
perceber, os hábitos foram se
transformando e se incorporan-
do ao dia a dia.
Também por consequência
dos benefí�cios tecnológicos, a
mobilidade é um caso à parte,
pois em qualquer ponto do pla-
neta que tenha conexão à inter-
net é possí�vel realizar uma tran-
sação no mercado financeiro.
Diante deste cenário, que
trouxe incomensuráveis benefí�-
cios, há um contraponto: os go-
vernos e instituições financeiras
ficaram vulneráveis, expostos,
pois o controle das transações
não aconteceu com a mesma
velocidade. Diversos paí�ses e
entidades financeiras foram afe-
tados e grandes danos foram
causados.
Como medida de saneamen-
to, os governos e entidades
financeiras criaram diversas
regras e sistemas de controle,
compliance e risco, embora não
na mesma velocidade, se rela-
cionarmos aos avanços tecnoló-
gicos, mas eles têm muita força.
Hoje, temos governos e ins-
tituições financeiras criando e
implantando métodos e sistema
de identificação da origem dos
recursos financeiros e processos
de identificação de riscos, objeti-
vando fortalecer a segurança de
suas informações e operações.
Os mecanismos regulatórios
do sistema financeiro tendem,
cada vez mais, a torná-lo mais
conservador. Por exemplo, neste
momento se aproxima a implan-
tação do IFRS9 pelo Internatio-
nalAccounting Standards Board,
razão de alavancagem definida
pelo Comitê da Basiléia de Su-
pervisão Bancária.
No caso do IFRS9, as enti-
dades financeiras deverão de-
senvolver métodos e controles
próprios dentro de suas carac-
terí�sticas, assegurando que o
resultado das estimativas de
perdas dos instrumentos sejam
contabilizados de forma razoá-
vel, além de antever possí�veis si-
nais de inadimplência. Caso não
ocorram mudanças, a previsão
para efetivar a IFRS9 será em 31
de dezembro de 2018, data em
que as demonstrações financei-
ras irão apresentar estes resul-
tados.
O outro impacto deve-se ao
í�ndice de alavancagem definido
no Acordo da Basiléia III, que
define uma nova equação que
se configura da seguinte forma:
cálculo de alavancagem sobre
Capital de Ní�vel 1, a qual a apu-
ração é mensal e publicada tri-
mestralmente. Atualmente, sua
média tem o valor de limite mí�-
nimo de referência a 3% até o fi-
nal de 2016, após esta data este
valor será revisto.
O escopo tende a ficar mais
rigoroso a cada revisão. Atual-
mente, o tratamento de derivati-
vos, transações de financiamen-
to em valores mobiliários SFTs
(SecuritiesFinancingTransac-
tions) e seus colaterais devem
ser entendidos como operações
compromissadas. Assim, estu-
dos estão sendo desenvolvidos
para encontrar a melhor exposi-
ção desta contabilização.
As entidades financeiras em
geral possuem sistemas ajus-
tados para avaliação do cliente
e seus produtos, em diversos
graus de sofisticação. Referidos
sistemas respondem às neces-
sidades de cada instituição, com
a implantação das regras risco e
capacidade. Vários dos já exis-
tentes deverão passar por um
processo significativo de atua-
lização, chegando ao limite de
substituição.
Notoriamente, a capacidade de
processamento de informações
tem incrementado nos sites tecno-
lógicos das instituições, pois com
estas novas necessidades de infor-
mação, principalmente no que se
refere à análise de risco e capaci-
dade, certamente devem realizar
um grande investimento em novos
desenvolvimentos e infraestrutura
de processamento.
As entidades financeiras po-
dem implementar ou desen-
volver sistemas que atendam
aos controles internos em face
da implementação das regras
expostas. Isso com certeza de-
mandará novos modelos de da-
dos, processos e certamente no-
vos cenários de testes de stress
nos seus sistemas de risco e
compliance.](data:image/gif;base64,R0lGODlhAQABAIAAAAAAAP///yH5BAEAAAAALAAAAAABAAEAAAIBRAA7)
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Par- te do bairro, visitado pela GAZETA nessa sexta-feira (29) a convite do morador Júlio Cesar da Silva, vive, li- teralmente na pele, os efei- tos da ausência de asfalto. VOZ DA COMUNIDADE 4 Burocracia excessiva desestimula investidores A reunião das Câmaras de Desenvolvimento Social e Tributário foi realizada no Museu Regional GIRLENO ALENCAR A burocracia pública ex- cessiva está afugentando investidores e travando o desenvolvimento econômico de Montes Claros, segundo avaliação unânime dos par- ticipantes das Câmaras de Desenvolvimento Social e Tributário do Conselho de Desenvolvimento Sustentá- vel, que se reuniram na noite de quinta-feira, no auditório do Museu Regional. Harlen Froes cita que muitos em- presários estão desistindo por causa da quantidade de licenças exigidas pelo Poder Público, aliado a morosidade na concessão desses docu- mentos. CIDADE 6 Hospital implanta projeto ‘Casal Grávido’ Os acadêmicos Joseph Mauel dos Santos e Ana Carla Alves Araújo, que participam do projeto GIRLENO ALENCAR A Santa Casa de Montes Claros iniciou na noite de quinta-feira o projeto ‘Casal Grávido’, no qual é realizado, bimestralmente, um encon- tro com as mães grávidas e seus familiares, dando orien- tações sobre o processo de gravidez. A iniciativa é da Maternidade Irmã Beata e atenderá as gestantes que fa- zem o pré-natal no hospital. Na quinta-feira foram dadas instruções sobre a correta alimentação para a mãe e a criança, além da emoção na gestação e pré-natal. Os acadêmicos Joseph Mauel dos Santos e Ana Carla Alves Araújo, de Psicologia e Enfer- magem, acompanharam todo processo. CIDADE 5 Codevasf quer retomar obras da barragem de Jequitaí O superintendente es- tadual da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Par- naí�ba (Codevasf), Rodrigo Aldimar Rodrigues Filho, solicitou à ministra interi- na da Integração nacional, Emí�lia Curi e à presidente da Codevasf, Kênia Marce- lino, que sejam liberados recursos para retomar al- gumas obras paralisadas no Norte de Minas, como a Barragem de Jequitaí�, as- sim como os projetos de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Á� gua, que levam água para con- sumo humano diretamente às casas de famí�lias que mo- ram no meio rural, em ação de baixo custo financeiro e alto investimento social. Ele esteve em Brasí�lia na quarta e quintas-feiras. CIDADE 5 Vem Pra Rua No próximo domingo (31) o movimento Vem Pra Rua realizará mais uma manifestação em Montes Claros. Mais de 175 cidades brasileiras irão aderir ao protesto, que traz novas demandas. Entre elas, a exigência do impeachment da presiden- te afastada Dilma Rousseff e o apoio à operação Lava Jato e aos agentes envolvidos. CIDADE 5 Psicopedagoga fala sobre a escolha da atividade extraescolar para o filho Pesquisas recentes mos- tram que até os oito anos de vida, são formadas 80% das conexões neurais. É� também nessa época o momento propí�cio para estimular a capacidade de desenvolvimento da crian- ça com atividades extraes- colar – cursos de idiomas, balé, informática e artes marciais. CIDADE 9 ‘Ilhas de sossego’ requerem planejamento urbano do município Uma realidade comum em grandes cidades vem se tor- nando uma forte tendência em Montes Claros. A conclu- são é do arquiteto e urbanista AntônioAugustoPereiraMou- ra,quedefendeuoassuntoem tese no iní�cio do mês na PUC Minas. Comotema“Expansão dos Condomí�nios Fechados em Montes Claros-MG – As ‘Ilhas de Sossego’ e os refle- xos na Configuração da Cida- de – Uma Análise Espacial”; o professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urba- nismo das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, setornouoprimeiroarquiteto e urbanista do municí�pio com o Tí�tulo de Doutor. CIDADE 9 OPERAÇÃO ALFERES TIRADENTES PM apreende droga, armas e R$ 4 mil em Curral de Dentro Três homens, dois de 24 anos, e outro de 34 anos, foram detidos em flagran- te durante uma operação Alferes Tiradentes realiza- da pela Polí�cia Militar on- tem (29) na Comunidade de Maristela em Curral de Dentro. Com eles, a polí�cia apreendeu armas, dinhei- ro e drogas. Seis manda- dos de busca e apreensão foram cumpridos. SEGURANÇA PÚBLICA 8 “Projeto dá a policiais a presunção de legítima defesa para uso de arma de fogo”, afirma parlamentar POLÍTICA 3
- 2. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br2 Opinião As criações intelectuais publicadas neste jornal não podem ser utilizadas, reproduzidas, estocadas em banco de dados ou qualquer outro processo, sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais. Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Rua Juventino Gomes, n° 223 - Bairro Cidade Nova - CEP: 39400-483 - Montes Claros/MG (38) 3229-4600 www.gazetanortemineira.com.br DIRETOR Rafael Lopes Pereira EDITORA Vanessa Araújo COLABORADOR Valdemar Soares DIAGRAMADORA Maria Thereza Albuquerque Costa Redação: (38) 3229-4606 redacao@gazetanortemineira.com.br Publicidade: (38) 3229-4613 | Assinatura: (38) 3229-4626 Atendimento às agências: (38) 3229-4613 comercialgazeta@gazetanortemineira.com.br O juiz Sérgio Moro criticou duramente o projeto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que, destinado a punir “crimes de abusos de autoridades”, tem sido interpretado como uma tentativa de intimidar juí�zes, promotores e advogados que investigam polí�ticos poderosos. A crí�tica de Moro foi feita em pa- lestra na abertura do encontro nacional de procuradores jurí�dicos da Federação das Apaes, em Brasí�lia. O juiz da Lava Jato fez um apelo para que os senadores rejeitem ou modifiquem a redação atual que, na sua avaliação, é um retrocesso preocupante e pode ser usado para intimidar autoridades policiais que investigam “poderosos”. Moro fez um alerta para o risco de retrocessos “que muitas vezes estão atrás da porta a nos surpreender”. Finanças aprova redução da burocracia para abertura de empresa A Comissão de Finanças e Tributação aprovou, no último dia 13, o Projeto de Lei (PL) 3687/12, do deputado Irajá Abreu (PSD- TO), que busca reduzir a burocracia na abertura de empresas no Brasil. O texto autoriza a Receita Federal a firmar convênios com os conselhos regionais de Contabilidade para criar um banco de dados de contabilistas. A ideia é que esses profissionais fiquem habilitados a inscrever empresas por meio eletrônico, sem uso de papel, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurí�dica (CNPJ) e no cadas- tro único de contribuintes. Inicialmente, o relator, deputado João Gualberto (PSDB-BA), apresentou parecer pela não implicação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa pú- blicas e, no mérito, pela rejeição. Porém, este parecer foi rejeitado pela comissão. Prefeito e primeira dama são presos pela Polícia Federal O prefeito de Goiatins (TO), Vinicius Donnover Gomes, e a mu- lher dele foram presos durante a Operação Bagration da Polí�cia Federal. Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa que atuava no desvio de recursos públicos. Segundo a PF, a sus- peita é que os prejuí�zos causados aos cofres da União sejam de aproximadamente R$ 10 milhões. O municí�pio fica no norte do estado. No total, 110 agentes cumprem 60 mandados judiciais no Tocantins e no Maranhão. Deste total, nove são de prisão preven- tiva, quatro de prisão temporária, 17 de busca e apreensão, 28 de condução coercitiva, 12 de arresto de bens imóveis e bloqueio de ativos e seis de sequestro de gado [retenção de algo, por ordem judicial, quando houver dúvida sobre a origem desse bem], em Goiatins, Araguaí�na, Guaraí�, Itacajá, Palmas e Carolina (MA), no povoado de Helenópolis. Jogos olímpicos reduzirão o ritmo da Lava Jato A Operação Lava Jato, que aterroriza polí�ticos corruptos, redu- zirá seu ritmo durante os Jogos Rio 2016, entre os dias 5 e 21 de agosto.Nesseperí�odo,aprioridadedolimitadocontingentedaPo- lí�cia Federal será a segurança do evento, diante da necessidade de impedir ações terroristas. Depoimentos de presos e investigados continuarão como previsto, mas novas operações só devem ocor- rer em casos extremos. Delegados e agentes da PF foram desloca- dos de Curitiba para Brasí�lia, Rio de Janeiro e São Paulo, durante os Jogos Rio 2016. Os investigados não perdem por esperar: a re- tomada das operações, dizem fontes ligadas à Lava Jato, será em grande estilo. Indicado tenta, sem êxito, descolar-se de Renan O deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) fez chegar ao Planalto que não tem “qualquer relação” com o correligionário Renan Ca- lheiros, chefe do partido em Alagoas, que o indicou ao Ministério doTurismo.Ninguémacreditounissonogoverno,assimcomonão acredita na afirmação do presidente do Senado, rei dessa prática, de que fazer indicações para o Poder Executivo seria “incompa- tí�vel” a integrantes do Legislativo. Apesar da “incompatibilidade” que agora alega, Renan Calheiros foi quem indicou Viní�cius Lages para o mesmo cargo, no governo Dilma. Marx Beltrão adora ser co- tado para ministro do Turismo, incomodando-se com a relutância de Michel Temer de confirmá-lo no cargo. Admitir do terror com as barbas de molho Além do grupo preso na Operação Hashtag, a Polí�cia Federal monitora dezenas de outros brasileiros admiradores do grupo terrorista islâmico. Os candidatos a terroristas já não celebram nas redes sociais cada atentado cruel e covarde, mundo a fora. Todos estão quietos, temendo a prisão. A PF é que comemorou, ontem, a prisão do terrorista sí�rio Jihad Ahmad Deyab, que sumiu do Uruguai e apareceu na Venezuela. Preso em 2002 no Paquistão e levado a Guantánamo, Jihad Diyab ganhou asilo no Uruguai do ex-presidente José Mujica, em 2014. Ligado ao grupo fundamenta- lista Osbat al-Ansar, Diyab é apontado pelos EUA como falsificador a serviço do terrorismo, e de “alto risco”. Sérgio Moro critica projeto de Renan que pode ser usado para intimidação ARILDO DIAS Pastor da Igreja Batista Nova Jerusalém LUCIANO CORREIA BUENO BRANDÃO Advogado especialista em Direito à Saúde KLEBER EDUARDO DE OLIVEIRA Head funcional de Mercado de Capitais Juiz Sérgio Moro DIVULGAÇÃ�O Descanse: Deus cuida de você (Leia Mateus 6:25-34) Saúde: o paciente nunca é o culpado IFRS9 e Basileia III: adequação e conservadorismo do mercado financeiro O homem como um ser espiri- tual, tem necessidades urgentes que os valores materiais jamais poderão suprir. Há uma contrarie- dade na vida do homem quando se dedica unicamente às coisas materiais. Jesus ensina que as aflições e ansiedades em nossa vida são prova de nossa falta de confiança em Deus. Todavia ele não disse quedevemosnosacomodar. Tam- bém não disse para não termos interesse em melhorar nossa vida material. Jesus ensina-nos sim, a não nos preocuparmos nem nos afligirmos pelo material, pois,es- te trará transtornos para a nossa vida. As ansiedades causadas pelo adquirir cada vez mais, nos rou- bam a paz e a felicidade que Deus quer nos dar pela fé. Jesus faz esta conclusão sobre o assunto: “E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados acrescentar um côvado à sua estatura?” (V. 27). Portanto, a ansiedade em nossa vida é inútil e perigosa. Torna-nos vulneráveis. E consequentemente, tornamo-nos presas fáceis do perigo de sermos enganadospelosvaloresmateriais, oferecidos pela vida. A parábola do rico insensato (Lucas 12:13-21) é um bom exem- plo. Dedicou toda a sua vida às coisasmateriaise,quandocriaque tinha tudo ficou desprovido, e suas preocupações e esforços foram em vão. Na parábola do semeador, (Mateus 13 :22) Jesus explica que a semente que caiu nos espinhos e foi sufocada representa aquele que ouve a palavra.Porém, esta se torna infrutí�fera pois as preocupa- ções deste mundo e o engano das riquezas a abafam. O Senhor mostra a beleza dos lí�rios do campo e a bondade divi- na,quandodiz:“NemmesmoSalo- mão,emtodaasuaglória,sevestiu como qualquer deles” (V. 28). Se Deusfazissocomaervadocampo, muitomaisfarápornósquesomos feitos a sua imagem e semelhança. O único obstáculo é a nossa pró- pria vontade. E Jesus repreende a nossa falta de fé: “Não vos vestirá muito mais a vós, homens de pe- quena fé”? Se Deus nos dá a vida e ocorpo,quantomaisfácilserádar- nos o alimento e o vestido. Grande é o cuidado de Deus para com os que confiam nele! Todos nós buscamos a felicida- de e o que nos satisfaz, mas bus- camos mal. A ordem de Cristo é: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça” (v. 33). Agradar a Deus e cumprir sua vontade é o dever de todo homem. Quando se agrada a Deus cumprindo-se a sua vontadeequandoseviveumavida de fé e confiança em Deus, então as coisas materiais são abundan- temente acrescentadas em nossa vida, conforme promessa de Deus. Jesus termina dizendo: “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo.Bastaacadadiaoseumal” (V. 34). Se nos preocuparmos com o dia de amanhã levaremos uma carga pesada e difí�cil de carregar. Alguém disse: “Se vivemos hoje como devemos, então o amanhã será mais fácil de ser vivido”. Deus quer que confiemos nele e deixe- mos nossas vidas ao seu inteiro dispor. E então ele se encarregará de suprir nossas necessidades. “Agrada-te do Senhor, e ele sa- tisfará os desejos do seu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sal- mos 37:4-5). Que Deus te abençoe com todas as bênçãos espirituais. Muito se tem falado ultima- mente sobre o aumento de ações judiciais movidas por pacientes contra o SUS e contra os planos de saúde privados. Também se discute o impacto dessas deci- sões sobre os orçamentos dos entes estatais e sobre o equilí�brio dos contratos entabulados pelas operadoras. A narrativa que se vem construindo é no sentido de que a chamada “judicialização da saúde” é nociva, prejudica muitos em detrimento de alguns poucos pacientes e que, a médio e longo prazo, tende a tornar o sistema insustentável. Observa-se um clima crescen- te de quase “criminalização” do paciente, que recorre à Justiça para garantir acesso efetivo ao Direito à Saúde. Procura-se, em alguns meios, impor ao cidadão a pecha de “oportunista”, que busca na Justiça a chancela para direitos que supostamente não tem, o que causaria desequilí�brio no sistema. Neste ponto, é pre- ciso dizer com todas as letras: o paciente não é o culpado! A garantia de acesso à saúde é dever do Estado, previsto expres- samente na Constituição Federal (art. 196, CF/88), e os serviços de assistência à saúde são livres à iniciativa privada pelos planos de saúde (art. 199, CF/88), sendo a atividades destes regulamenta- da pela Lei nº 9.656/98, e sujeita aos ditames do Código de Defesa do Consumidor. A Constituição Federal também garante expressa- mente em seu art. 5.º, inciso XXXV, ainafastabilidadedajurisdição.Ou seja, que todo cidadão tem o direi- to constitucional de submeter ao Judiciário a apreciação da defesa de seus interesses. Portanto, a insinuação de que um cidadão age mal ao procurar o Judiciário para ver tutelados os seus direitos, consiste em verda- deiro ataque ao Estado Democrá- tico de Direito e não deve ser le- vada a sério. Um estudo realizado recentemente pela USP constatou queemSãoPaulo92,4%dasações judiciais movidas contra planos de saúde foram favoráveis aos pa- cientes. Ora, a resposta do Judici- ário às demandas envolvendo as questões relacionadas à saúde é sinal inequí�voco de que os direitos reclamados pelos pacientes são legí�timos. Também é importante consignar que o número de ações judiciais é pequeno, considerado o universo de pacientes. Neste sentido, basta mencionar que o levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que, em 2010, haviam cerca de 240 mil ações judiciais em curso no Brasil envolvendo questões relacionadas à saúde sendo que 46,6 milhões de pesso- as possuí�am planos de saúde. Ou seja, corresponderam a menos de 0,52%donúmerodebeneficiários. Veja-se, portanto, que a chama- da “judicialização da saúde” não é, em hipótese alguma, causa ab- soluta das mazelas do setor, como algunsqueremfazercrer,mas,sim, consequência de um sistema falho. Antes de colocar o paciente que recorre ao Judiciário para garantir efetivo acesso à saúde, na posição devilão,éprecisorepensarosiste- ma de gestão do sistema público e dos planos de saúde. Como negar ao cidadão o acesso a medicamentos, exames e internações sob a invocação de princí�pios como o da “reserva do possí�vel”, quando bilhões de reais se esvaem pelo esgoto da corrup- ção e da má gestão? É� inadmissí�vel que a direção de órgãos de regula- ção, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), seja entregue por indicação polí�tica a indiví�duos com notória ligação aos interessesdeoperadorasprivadas, as quais, é bom lembrar, são gran- des financiadoras de campanhas eleitorais, exercendo um lobby gigantesco com entes polí�ticos e mesmo no seio do Judiciário. Desburocratizar, buscar efici- ência, transparência entre médi- cos, hospitais e operadoras, rees- truturar modelos de operação que jáseprovaramineficientes,centra- lizar a compra de medicamentos e de materiais de alto custo são caminhos efetivos para a redução do desperdí�cio sem, necessaria- mente, implicar em prejuí�zo aos pacientes. Repensar a forma de remune- ração dos planos de saúde priva- dos é, também, necessário. O sis- tema de coparticipação (em que o usuário arca com parte do valor de consultas e exames, por exemplo), estimula uma racionalização dos recursos. Garantir descontos para usuários que venham a aderir a programasdemedicinapreventiva (o que a longo prazo pode reduzir despesas com tratamentos mais caros) é igualmente uma saí�da interessante. É� necessário, ainda, equalizar os reajustes entre usuá- rios mais novos e mais idosos. O fato é que o sistema atual enseja desperdí�cios, está vicia- do por má gestão, falta transpa- rência entre os entes envolvi- dos, prestadores e operadoras. Reconhecer a gravidade da si- tuação é o primeiro passo para se chegar a um modelo sus- tentável, próspero e eficiente para todos: Estado, operadoras, prestadores e consumidores. Enquanto isso não ocorre, o Ju- diciário é a última trincheira da dignidade onde o paciente ain- da pode buscar refúgio. E não há nada de ilegí�timo nisso. O avanço tecnológico expres- sivo dos últimos anos motivou grandes mudanças dos hábitos da sociedade, especialmente em relação às noções de tempo e de espaço. O mercado financeiro foi um setor muito impactado e contou com inúmeros benefí�- cios. É� até curioso relembrar que, há poucos anos, as transferên- cias bancárias demoravam dias para ser realizadas. Outro exem- plo são os pagamentos com car- tão de crédito, que eram feitos por boletos e criavam uma cópia com papel carbono do cartão e eram preenchidos à mão com os valores da compra. Nessa épo- ca, parcelamento da compra no cartão não era sequer oferecido pela impossibilidade de realizar essa operação. São todos exem- plos que mostram grandes mu- danças propiciadas pela tecno- logia. Nos dias de hoje, em apenas segundos é realizada uma trans- ferência de recursos financei- ros entre contas pelo processo de emissão de TED. Devemos isso ao avanço do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que permitiu enormes ganhos de agilidade das transações. E, então, diante dos benefí�cios oferecidos pela tecnologia, sem perceber, os hábitos foram se transformando e se incorporan- do ao dia a dia. Também por consequência dos benefí�cios tecnológicos, a mobilidade é um caso à parte, pois em qualquer ponto do pla- neta que tenha conexão à inter- net é possí�vel realizar uma tran- sação no mercado financeiro. Diante deste cenário, que trouxe incomensuráveis benefí�- cios, há um contraponto: os go- vernos e instituições financeiras ficaram vulneráveis, expostos, pois o controle das transações não aconteceu com a mesma velocidade. Diversos paí�ses e entidades financeiras foram afe- tados e grandes danos foram causados. Como medida de saneamen- to, os governos e entidades financeiras criaram diversas regras e sistemas de controle, compliance e risco, embora não na mesma velocidade, se rela- cionarmos aos avanços tecnoló- gicos, mas eles têm muita força. Hoje, temos governos e ins- tituições financeiras criando e implantando métodos e sistema de identificação da origem dos recursos financeiros e processos de identificação de riscos, objeti- vando fortalecer a segurança de suas informações e operações. Os mecanismos regulatórios do sistema financeiro tendem, cada vez mais, a torná-lo mais conservador. Por exemplo, neste momento se aproxima a implan- tação do IFRS9 pelo Internatio- nalAccounting Standards Board, razão de alavancagem definida pelo Comitê da Basiléia de Su- pervisão Bancária. No caso do IFRS9, as enti- dades financeiras deverão de- senvolver métodos e controles próprios dentro de suas carac- terí�sticas, assegurando que o resultado das estimativas de perdas dos instrumentos sejam contabilizados de forma razoá- vel, além de antever possí�veis si- nais de inadimplência. Caso não ocorram mudanças, a previsão para efetivar a IFRS9 será em 31 de dezembro de 2018, data em que as demonstrações financei- ras irão apresentar estes resul- tados. O outro impacto deve-se ao í�ndice de alavancagem definido no Acordo da Basiléia III, que define uma nova equação que se configura da seguinte forma: cálculo de alavancagem sobre Capital de Ní�vel 1, a qual a apu- ração é mensal e publicada tri- mestralmente. Atualmente, sua média tem o valor de limite mí�- nimo de referência a 3% até o fi- nal de 2016, após esta data este valor será revisto. O escopo tende a ficar mais rigoroso a cada revisão. Atual- mente, o tratamento de derivati- vos, transações de financiamen- to em valores mobiliários SFTs (SecuritiesFinancingTransac- tions) e seus colaterais devem ser entendidos como operações compromissadas. Assim, estu- dos estão sendo desenvolvidos para encontrar a melhor exposi- ção desta contabilização. As entidades financeiras em geral possuem sistemas ajus- tados para avaliação do cliente e seus produtos, em diversos graus de sofisticação. Referidos sistemas respondem às neces- sidades de cada instituição, com a implantação das regras risco e capacidade. Vários dos já exis- tentes deverão passar por um processo significativo de atua- lização, chegando ao limite de substituição. Notoriamente, a capacidade de processamento de informações tem incrementado nos sites tecno- lógicos das instituições, pois com estas novas necessidades de infor- mação, principalmente no que se refere à análise de risco e capaci- dade, certamente devem realizar um grande investimento em novos desenvolvimentos e infraestrutura de processamento. As entidades financeiras po- dem implementar ou desen- volver sistemas que atendam aos controles internos em face da implementação das regras expostas. Isso com certeza de- mandará novos modelos de da- dos, processos e certamente no- vos cenários de testes de stress nos seus sistemas de risco e compliance.
- 3. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br 3Política Promotor acusado de corrupção... Eita que agora mesmo é que vi a coisa feder de uma vez por todas... O Promotor ou represen- tante do Ministério Público é uma figura que existe para proteger a sociedade contra a corrupção e não para participar das benesses dela... Mas foi exatamente isso que aconteceu na cidade de Uber- lândia... Lá o Procurador Geral da Justiçaqueéumbaitadeumxerife e atende pelo nominho de Carlos André Bittencort mandou catar um promotor e uma advogada da cidade por pratica de corrupção... Oh, que coisa feia... Como vê, tem bandido em todos os lugares e profissões e uma laranja podre consegue colocar em risco um la- ranjal... A justiça agiu rápido. Edwan tem razão de criticar! Sem dúvida alguma um dos melhores examinadores da nossa gloriosa Policia Civil por muitos anos foi o Edwan do Detran, que além de ser um profissional nota mil, sabe tudo de trânsito e não é arrogante como alguns examina- dores que acreditam ser um se- mideus e são sádicos que tem um certo prazer mordido de reprovar alguns alunos sem uma justifica- tiva... Ele agora como um nobre e combativo edil vem criticando com força a autopista que não prepara nenhum motoqueiro para encarar o trânsito... Mas nossas autoridades não gostam de fazer pouca cagada e já sinalizam que vem aí� a Autopista... Aí� sim que vai quintuplicar os acidentes... É� Bra- sil, né? Educador ameaça governo de Zé?! Deixa eu te dizer uma coisa seu menino... Alguns funcionários do Paço estavam arrepiados e com muito medo da soltura do Edu- cador Tirano Rei da sua gaiola de ouro temendo ser demitido... Mas o que eu ouvi do Zé me deixou se- guro e transmitiu segurança a to- dos... Ele disse em alto e bom som que não é pau mandado não... Ser aliado e ser fiel é uma coisa, mas ser subserviente é outra comple- tamente diferente... Ele é o atual homem forte do Paço e como tal ele vai proceder e exigir respeito a sua pessoa e ao cargo que está exercendo... Os empregados do Educador Tirano Rei que não tem qualificação e por teme perder o emprego tem que aceitar isso sim. Testinho ou historinha creti- ninha xonadinha Pois muito que bem, moça- dinha do bem... Nesse momento estou deixando de lado de forma temporária todas as coisas que são sérias e partindo firme e forte para o nosso besteirol e também vou oxigenar o nosso glorioso Co- quinho com uma tremenda dose de bom humor... Um dia o capiroto do pé redondo apareceu em alto mar e disse para três marinheiros que se eles não dessem uma tarefa que não cumprisse, levada os três para o inferno... O primeiro jogou uma moeda no mar e logo o diabo pegou... Outro jogou um cigarro acesso no mar e pediu ele aceso... E assim foi feito... Aí� chegou a vez do brazuquinha, e ele pensou, pensou, e logo soltou um tremen- do peido e sapecou: Agora pinta ele de verde... Pois é... O capiroto não conseguiu... Cuidado: chapinha tá ma- tando! Deixa-me começar te explican- do uma coisinha... Chapinha nesse caso não é nenhum bandido não... É� aquela chapinha que tu usa para esticar o seu cabelinho tonhonhi- nho e que tu engana todo mundo pensandoqueélisinho...Masdeixa isso para lá que eu estou te contan- do uma coisa... Uma menina de 12 anos lá no Recife... Tinha acabado de tomar banho e então resolveu fazer a tal chapinha... Pronto... O negócio deu errado e a menininha foi eletrocutada e foi para a cidade dos pés juntos... Ai... Ai... Ai... A vai- dade às vezes custa caro... Então o negócio é esquecer as chapinhas assassinas e ter muito cuidado... Elas são mortí�feras e não estão para brincadeiras... Ui... Ui... Ui! Tudo começa do princípio Não, minha gente... Isso não por demais biito e muito emo- cionante? Como não insensí�vel? Espia só... A frase que foi dita na reunião da Câmara de que alguém disse a muitos anos que “tudo co- meça pelo principio”... Snif... Snif... Isso é por demais emocionante... E estou feliz por aprender mais uma frase de efeito bombástico que vai mudar minha vida para sempre... Eu nunca tinha pensado nisso... Mas ainda bem que temos os nossos edis para nos ensinar frases que podem mudar o rumo da vida de qualquer pessoa... Tu sabias que tudo começa do princí�- pio? Não sabia... E até o meu ami- guinho malinha, que atende pelo nominho de Cotoquinho... Está por cá suspirando... Mercado está falindo Espia só seu menino... Eu fico triste demais quando vou ao Mer- cado Municipal... Pois é o meu lugar preferido de todo sábado... Faça sol... Chuva... Cara feia... Es- tou lá comprando e falando com os meus amigos feirantes que são gente da melhor qualidade e joia- dos... Mas está acontecendo uma coisa muito triste... Cada dia está sumindo os feirantes... O homem da roça não está tendo mais o que comercializar... Hoje não se acha frango caipira... Requeijão... Laran- ja... E frutas da época que só tem emnossaPrincesinhadoNorte...O governofederalabandonoudevez o homem do campo e as Bolsas es- molas ajudou a preguiça e a pouca produtividade... É�. Fazer bandido confessar é errado? Há... Há... Há... Eu não consigo entender para que temos sociólo- gos...Educadoresedefensoresdos DireitosHumanosqueficamsóna espreita para denunciar qualquer maus tratos com os bandidos... Não pode... Eles são intocáveis... São vitimas... E os culpados são os cidadãos que trabalharam... Estudaram e conseguiram ganhar muita merrequinha enquanto os bandidos só querem tomar sem trabalhar... Aí�, se um policial pega um bandido e fala mais grosso com ele... Pronto? Aí� vêm esses débeis e criticam, denunciam e a TV Plim Plim vem e faz a matéria... Só que o povo não está mais en- golindo isso não, e Bandido bom jamais nasceu... Né? Quem está por trás dos flanelinhas? Tu sabias que ser flanelinha é crime de contravenção com pena de até dois anos de xilindró? Pois então... Tu sabes... Eu sei e até Cotoquinho sabe... Mas lamen- tavelmente a Policia... Ministério Público... Judiciário e o pessoal do Paço não sabem... Ou preferem não saber? No Mercado eles lote- aram o espaço do estacionamento e cobram o que querem... E aí� de quem não pagar para estacionar em um local público... Por isso que o Mercado está cada dia mais vazio... Os bandidos agem arma- dos... Usam drogas ilí�citas e tudo a luz do dia e com a Polí�cia ven- do... É� uma triste realidade. Agora a pergunta que não quer se calar... Quem dá proteção a eles? Montei no Porco Pois muito que bem, moçadi- nha sangue bom... Nesse momen- to estou de partida e vou picar a mula, deitar o cabelo, capar o gato e cair no capinado, enfim, eu vou embora mesmo e pronto! E, por favor, não apurrinhe que não vou aceitar e nem vou te acudir, tá ligada? E, por favor, lembre-se: “Pois aonde há inveja e sentimen- to faccioso, aí� há confusão e toda obra má.” Bí�blia Sagrada... Para pensar mesmo... O Fuso do dia é – As ONGS e pessoas que fazem uma defesa sistemática dos animais e não estão nem aí� para o ser humano... Temos sim que cuidar dos ani- mais, pois o centro do ambiente é o homem que merece toda aten- ção, né não? Xô, coisa ruim... Fora! O Xonado do dia é – O super edilIdelfonsoAraujoquetemsido um amigo leal e um legislador nota mil, que tem honrado cada voto que tem recebido do povo e cuida muito bem da saúde... Su- cesso, nobre guerreiro... Compe- tência sobra... Fui! Senador do PDT acusado de brutalizar garota de 19 anos Uma jovem de 19 anos, iden- tificada como Maria Aparecida Nery de Melo, registrou ocorrên- cia contra o senador Telmário Mota (PDT). No boletim, da De- legacia Especializada em Atendi- mento à Mulher (Deam), ela dis- se que foi espancada com chutes e socos com tanta violência que chegou a desmaiar. A jovem diz que viveu com o suposto agres- sor um “caso” e que nos últimos três anos e meio estava sofrendo ameaças de morte. E pediu pro- vidências à delegada. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo no último dia (27). A delegada da Deam, Verlâ- nia Silva, disse à reportagem que ficou caracterizada “violên- cia contra a mulher” e que as agressões foram confirmadas pelo exame de corpo de delito, que apontou “múltiplas lesões”. O laudo apontou lesões na cabe- ça, boca, orelha esquerda, região dorsal, braço direito e joelho esquerdo. O senador negou ter agredido a garota e ter mandito relacionamento amoroso com ela. “Não teve negócio de agres- são, não existe isso, até porque não tenho nada com ela”, disse. Como o parlamentar tem foro privilegiado, a delegada enviou o inquérito em 31 de maio à Procuradoria da República de Roraima. Rodrigo Janot, da Pro- curadoria-Geral da República, recebeu os autos logo depois e abriu procedimento preliminar interno. A PGR já intimou a de- fesa de Telmário Mota, em 22 de junho. “Projeto dá a policiais a presunção de legítima defesa para uso de arma de fogo”, afirma parlamentar Valdemar Soares O vereador e policial civil Edwan do Detran (PPS) disse que os profissionais da seguran- ça pública precisam ser melhor tratados pela justiça e ter leis mais fortes que possam prote- ger a todos no exercí�cio da pro- fissão, que a cada dia se torna mais perigosa. O parlamentar disse que a classe tem um alen- to com a proposta que está em análise na Câmara dos Depu- tados, a qual determina que o uso de arma de fogo por forças policiais de segurança pública seja sempre considerado legí�- tima defesa, até que se prove o contrário. Segundo o parlamen- tar, a medida, prevista no Proje- to de Lei 713/15, do deputado Alberto Fraga (DEM-), modifica o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40). Segundo Edwan, nos casos de troca de tiros entre po- liciais e criminosos, os policiais são obrigados a demonstrar que agiram em legí�tima defesa e não cometeram qualquer excesso. “Os servidores de segurança pú- blica se veem obrigados a cum- prir uma série de exigências le- gais para o porte e emprego de arma de fogo, já os delinquentes agem completamente fora dos ditames legais, causando emba- raços judiciais e riscos à saúde e à vida das pessoas”, argumenta o parlamentar, que acrescentou: “a condição daquele que se com- porta na clandestinidade torna- se mais cômoda, gerando ônus ao servidor público.” Ainda na opinião do parla- mentar, a justiça deve conside- rar, até prova cabal em sentido contrário, que o servidor de segurança pública agiu em le- gí�tima defesa, assim também pensa o autor do projeto, já que o que a sociedade está assistin- do são bandidos cada vez mais bem armados e enfrentando a polí�cia, matando sem pieda- de, e, quando são rechaçados a bala – em legitima defesa –, logo vem os direitos humanos e parte da imprensa, critican- do as ações das policias que se sentem inibidas e intimidadas a agir como precisam. “Essa situação tem de mudar, espera- mos que os deputados enten- dam que a criminalidade está tomando proporções incontro- láveis, e leis como essa tem que ser votadas para dar segurança ao policial, quando tiver que agir em defesa da sociedade contra os bandidos”, concluiu Edwan. O projeto ainda será ana- lisado pelas comissões de Se- gurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Consti- tuição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plená- rio, o que ele espera que possa ser o mais rápido possí�vel para o bem do povo e da ordem pú- blica. Comissão altera regra sobre aquisição de veículo com isenção de IPI, por pessoa com deficiência A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Defi- ciência aprovou proposta que permite, à pessoa com deficiên- cia, adquirir novo veí�culo com isenção de Imposto sobre Pro- dutos Industrializados (IPI), em prazo menor de dois anos nos casos de acidente com destrui- ção completa, furto ou roubo do veí�culo. A proposta altera a Lei 8.989/95, que hoje diz ape- nas que a pessoa com deficiên- cia poderá adquirir um veí�culo com isenção de IPI a cada dois anos. O texto aprovado é o subs- titutivo da relatora, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) ao Projeto de Lei (PL) 3399/15, do deputado Alex Manente (PPS -SP). O projeto original fixa o valor máximo de R$ 90 mil para o veí�culo adquirido por pessoa com deficiência com isenção do IPI, mas a relatora retirou esta medida do texto. A lei atu- al não define o teto do valor do automóvel que pode receber a isenção, e a deputada acredita que a lei deve ser mantida desta forma. Atualmente, o Conselho Nacional de Polí�tica Fazendária (Confaz) prevê valor máximo de R$ 70 mil para o veí�culo adqui- rido por pessoa com deficiência com isenção de ICMS. A proposta será analisada, em caráter conclu- sivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Última O Ministro da Saúde, Ricardo José Magalhães Barros, esteve no último dia 28 em Belo Hori- zonte, Ibirité e Divinópolis, para visitar hospitais e participar de reuniões com prefeitos e gesto- res de saúde. O convite foi feito pelo deputado estadual Arlen Santiago, que preside a Comis- são de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e pelo deputado federal Toninho Pinheiro, que estiveram no Mi- nistério da Saúde, no dia 14 de julho, buscando recursos e so- luções para desafogar a saúde pública em Minas Gerais. Não é novidade que o setor precisa de investimentos, mas o relatório entregue pelo Ministério Públi- co à Comissão de Saúde, no úl- timo mês, que aponta possibili- dade de falência no atendimento do Sistema Ú� nico de Saúde (SUS) em Minas Gerais, caso não se faça investimentos no setor, assustou ainda mais os adminis- tradores da área da saúde. De acordo com o ministro Ri- cardo Barros, não há esse risco. Ele diz que pretende reajustar os gastos e utilizar somente o que já é disponibilizado para a saú- de, tendo em vista que, segundo ele, não há prazo para aumentar investimentos em nenhum esta- do neste ano, o que inclui Minas Gerais. O Ministro creditou a falta de recursos para o setor à incapacidade da população de pagar mais impostos. Duran- te visita ao Hospital da Baleia, ele disse ainda não defender a volta da CPMF (imposto do cheque) para cobrir os gastos com novos atendimentos. “Não há colapso na saúde, há sim necessidade de mais recursos. Acontece que as pessoas têm um limite na capacidade de pa- gar impostos, a sociedade tem uma capacidade contributiva limitada, portanto, o orçamento e a capacidade de atendimento também são limitados”, afir- mou. Entre as reivindicações apresentadas, o deputado Ar- len Santiago solicitou a revisão dos critérios que levam Minas Gerais a ocupar somente a 15ª posição no Brasil no ranking de recursos federais per capita em saúde. “Se as regras de repasse fossem alteradas, Minas teria quase R$ 1,150 bilhão, a mais por ano para o setor. Essa ques- tão foi comprovada no relatório entregue a mim pelo promotor de justiça Gilmar de Assis, coor- denador do Caosaúde. Nosso Es- tado poderia ocupar o 2º lugar, já que possui o segundo melhor parque de atendimento instala- do na área da saúde”, destacou o parlamentar. Barros explicou que Minas Gerais têm R$ 330 milhões anuais em serviços de financiamento com pedidos de habilitação. “Assim que puder ter espaço orçamentário e au- torização da equipe econômica, MG pode ter essas portarias pu- blicadas e passará a receber re- cursos”, disse, lembrando que o aumento da verba per capita da população só aumenta com mais serviços financiados. O presidente da Comissão de Saúde pediu a repactuação da dí�vida bancária dos hospi- tais filantrópicos, a fim de que seja assumida, integralmente, pelo sistema bancário público, sugestão que foi bem recebida pelo ministro Ricardo Barros, já que, segundo ele, a terceiri- zação é o caminho no processo de quitação do déficit. No En- contro Regional dos Prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ocorrido em Ibirité, o Ministro lembrou que o des- falque previsto para este ano é de R$ 170 bilhões e que a prio- ridade será pagar as contas já existentes, para não ser necessário recorrer ao tesouro da União, mas se prontificou a auxiliar os gestores no que for possí�vel, desde que o or- çamento seja equilibrado e volte à normalidade. A pergunta mais fre- quenteentreosprefeitospresentes foi a respeito do recebimento das emendas destinadas aos municí�- pios. Ricardo Barros os tranquili- zou e afirmou que se as emendas são relativas ao ano de 2016, eles as receberão ainda neste ano. “Os servidores de segurança pública se veem obrigados a cumprir uma série de exigências legais para o porte e emprego de arma de fogo, já os delinquentes agem completamente fora dos ditames legais, causando embaraços judiciais e riscos à saúde e à vida das pessoas” ASCOM/ CÂ� MARA Ministro da Saúde debate melhorias para o setor com gestores mineiros O deputado estadual Arlen Santiago e o Ministro Saúde, Ricardo José Magalhães Barros DIVULGAÇÃ�O
- 4. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br CIANO MAGENTA AMARELO PRETO 4 CIANO MAGENTA AMARELO PRETO Cidade BAIRRO CARMELO O efeito cascata da ausência de asfalto Bairro tem na vizinhança o ginásio Tancredo Neves, mais conhecido como Caldeirão JÚ� NIOR MENDONÇA Moradores chegaram a improvisar quebra-molas, de terra e pedras, para diminuir a velocidade dos carros e, por consequência, o volume da poeira produzida por eles JÚ� NIOR MENDONÇA JÚNIOR MENDONÇA Por menos grave que pos- sa parecer, a falta de ruas asfaltadas em determinada localidade pode causar sérias dificuldades ao morador. E só pode avaliar problemas como esse quem os supera todos os dias e luta, de verdade, para que sejam resolvidos. É� o caso do bairro Carmelo, em Mon- tes Claros. Parte do bairro, visitado pela GAZETA nessa sexta-feira (29) a convite do morador Júlio Cesar da Silva, vive, literalmente na pele, os efeitos da ausência de asfalto. Situado a aproximada- mente quatro quilômetros do Centro da cidade, o bairro tem como vizinho ilustre o ginásio Tancredo Neves, ca- rinhosamente chamado de Caldeirão. A mega constru- ção preenche a vista de quem reside por lá. Mas o simples trânsito de uma motocicleta já ofusca o plano: eis que sur- ge uma nuvem de poeira, da mais fina possí�vel, para irri- tar e incomodar. É� assim que se resume o conví�vio cons- tante dessa comunidade com as ruas de terra. Chega ser arriscado, aos inexperientes no volante e no guidão, transitar pela rua La- goa dos Marrecos, por exem- plo. Í�ngreme e repleta de pe- dras de todos os tamanhos, a rua já foi até palco de quedas. “Já aconteceu de eu estar de moto com minha esposa e a gente cair. Dependendo do lugar, fica quase impossí�vel controlar [a moto]”, afirmou o reclamante Júlio Cesar. O treco final da rua onde ele reside conta com uma fina camada de massa asfáltica. São no máximo 20 metros, fruto do investimento parti- cular de um dos moradores e que, ironicamente, está dete- riorado. São nove ruas na mesma condição. “Já liguei na prefei- tura e me pediram pra ligar na Esurb. Liguei na Esurb, me transferiram pra um de- partamento que não identifi- caram e parou por ai”. Segun- do Júlio, a falta de recursos teria sido uma das explica- ções dadas pelo poder públi- co. “É� o que mais escutamos pra tudo que se pede. Já ouvi também que papéis esta- riam para aprovação, mas ninguém explica certinho”. Para o morador, medidas pa- liativas seriam bem vindas. “Poderiam ao menos pensar numa forma de aliviar a po- eira”, protestou. REFLEXOS NA SAÚDE – A indignação de Júlio é a mes- ma de uma dona de casa, que não quis ter o nome revelado e será identificada pelo codi- nome ‘Silvia’. Mãe de gêmeos, de oito anos, ela lamenta o fato de a situação ser apenas usada apenas como ‘isca’ em épocas eleitorais. Mesmo assim, sor- rindo elaafirmou: “Vamos pen- sar positivo, porque, do contrá- rio, o que nos resta é chorar de desgosto”. Há algumas se- manas, um dos filhos dela, de oito anos, passou a apresentar uma alergia grave, creditada a poeira. “Além disso, problemas respiratórios são constantes”, disse a dona de casa. “Com asfalto, 90% das nossas dificuldades poderiam ser resolvidas”, garante moradora Para diminuir os estragos nos períodos de chuvas, pedras, entulho e até pneus são usados para que a terra da rua não seja levada pela enxurrada Na frente de uma das casas blocos de concretam foram posicionados e grama foi plantada estrategicamente na entrada da garagem Para Silvia, a chegada, tão esperada, do asfalto ao bairro poderia acabar com 90% dos problemas dos moradores. A expectativa, porém, não é das melho- res. Além da aproximação das eleições municipais, e com isso o impedimen- to legal para a realização de determinadas obras, a solução esbarra no atual modus operandi dos repre- sentantes do povo. “Sem- pre ouvimos uma conversa diferente da outra e, en- quanto isso, o transtorno vai sendo empurrado com a barriga”. O surgimento de proble- mas de saúde em um dos fi- lhos da dona de casa, causa nela ainda mais indignação quando o assunto é aten- dimento de saúde. “Há um ano solicitei uma consulta com dermatologista e, até então, não obtivemos res- posta”. A falta de profissio- nais e a incompatibilida- de de agenda teriam sido apresentadas, entre outros motivos, como explicação para a negativa. Segundo ela, o asfaltamento teria sido prometido na última campanha eleitoral. “Ele disse que faria, mas mexeu com coisa errada, foi preso e nós ficamos aqui desse jeito”. LOTAÇÃO – Além da qualidade de vida, a per- sistência de ruas de terra no bairro, segundo mo- radores, espanta também melhores condições no transporte coletivo. “Quem precisa muito precisa ca- minhar um bocado até o ponto mais próximo e sem a garantia de horários. É� contar com a sorte, em ou- tras palavras”. Três linhas passam pelas redondezas do bairro. Como não pode contar com as lotações, Sil- va leva os filhos ao colégio, no bairro Doutor João Al- ves, de bicicleta. “Pedimos que nos ajudem com, pelo menos, uma rua de asfalto. Assim a lotação vai che- gar mais perto”, finalizou a dona de casa. PROMESSAS – De acor- do com reclamante Júlio Cesar, alguns vereadores da atual legislatura co- nhecem o problema. Um deles, inclusive, já teria organizado diversas reuni- ões no bairro. “Já fizemos contato até com alguns pré-candidatos deste ano, mas nenhum deles mostrou interesse em ajudar, pelo menos não até a publicação dessa matéria”, ironizou. Jú- lio reside há pouco menos de quatro anos no bairro, mas o terreno onde sua casa foi construí�da foi adquirido em 2004, quando já haviam residências ocupadas. Isso significa que há habitantes na área em questão há, no mí�ni- mo, 12 anos. Na época de sua mudança para o bairro, Júlio conta que precisou pagar do próprio bolso pouco mais de R$ 1 mil para que a ligação de esgoto fosse feita. “Foram mais de 36 metros de canos”, detalha. SEGURANÇA – Segundo moradores, a ocorrência de crimes não é tão frequente no Carmelo, como em outros bairros daquela região. “O que incomoda mesmo é que ve- mos poucas viaturas por aqui. Talvez por conta das ruas hor- rí�veis de se transitar, quem sabe”, afirmou um aposen- tado, que já teria sido ví�tima de furtos e não quis revelar o nome. (JM) Sem iluminação no acesso ao bairro, assaltos acontecem com frequência Um dos caminhos para aces- sar a região do Carmelo, onde moradores acionaram a presen- ça da GAZETA, é a avenida Lago Três Marias. O detalhe é que apenas parte dela conta com postes de iluminação pública. JoséVelosodaSilvaécomercian- te e reside entre os bairros Car- melo e Monte Carmelo. Segundo ele,ospostesnessetrechoforam instalados há aproximadamente um ano, porém não são equi- pados com hastes e lâmpadas. “A partir das 19h não é aconse- lhável circular por aqui. Quem precisa não tem outro jeito, mas é perigoso”, disse. Os casos em questão seriam pequenos, mais habituais, furtos, principalmen- te contra mulheres e no perí�odo da noite. “A única coisa que sa- bemos com certeza é o empur- ra-empurra da prefeitura para a Cemig e vice e versa”. De acordo com o morador Júlio Cesar, a falha na ilumina- ção do local também estaria entre as promessas feitas aos moradores. “Em 2014, se não me engano, circulou a notí�cia de que a iluminação seria trazida aténossaregião,masnãoaconte- ceu, assim como o asfalto”, disse ele, completando que utiliza o trecho da avenida diariamente após as 23h com medo de ser atacado por bandidos, que se- riamdeoutrasregiõesdacidade. “A dificuldade maior é pra quem não tem condução e precisa vir caminhando por esse pedaço”. A situação também já teria sido informada várias vezes para os órgãos competentes, sem, con- tudo, haver respostas. “Conheço algunsbairrosdeUberlândiaelá, independente se o bairro é novo ouantigo,sóautorizammoradias depois que toda a infraestrutura é instalada. Não consigo enten- der porque isso não é feito aqui”, finalizouJúlio. MAIS DETALHES – Uma par- te mais antiga do Carmelo tem suas ruas asfaltadas. Possivel- mente por conta disso, a comu- nidade reclamante conte com o serviço integral dos Correios, o que não acontece em outras regiões da cidade. Um lote, de grandes proporções, que seria da prefeitura e fica localizado na avenida Lago Três Marias, está tomado por mato. A área estaria sendo usada por criminosos e usuários de drogas. O descarte irregular de lixo, entulhos e até animais mortos também estaria sendo feito no terreno, onde há ainda um campo de futebol im- provisado. (JM) Há um ano os postes teriam sido instalados, porém até hoje lâmpadas não foram colocadas no trecho JÚ� NIOR MENDONÇA JÚ� NIOR MENDONÇAJÚ� NIOR MENDONÇA
- 5. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br 5Cidade FRANCISCO BRUZA DE ESPINOSA Tudo começou com o descobrimento em 22 de abril de 1500. Então, meio século depois do descobrimento, aconteceu a construção da cida- de de São Salvador, na baia de Todos os Santos, pelo Governador Geral Tomé de Souza, este que se apressou na conquista das terras com as Entradas e Bandeiras. Assim, foi logo organizada a primei- ra Entrada para o reconhecimento do terreno e o descobrimento das minas. Para esta incumbência foi convidado o caste- lhano Francisco Bruza Espinosa, que era egresso do Peru e se encontrava na região de Porto Segu- ro. Notadamente todos sabiam das qualidades e da competência profissional do sertanista Espi- nosa na procura de pedras preciosas e dos metais: prata e ouro. Em vista disso, o donatário da Capi- tania de Porto Seguro, Pero de Campos Tourinho, fez-lhe o convite atendendo solicitação de Tomé de Souza. Por sua vez, quando a Entrada estava pronta para partir não mais governava Tomé de Souza, “deixando ele de ver, quando desejava, a partida de sua expedição; mas as coisas ficaram em tal pé, que ela efetivamente se pôs em marcha nos primeiros dias do governo de Duarte da Cos- ta”, ou seja, no dia 13 de junho de 1553. Entretanto, para documentar e registrar os fa- tos e, também, catequisar os í�ndios prisioneiros durante o trajeto da expedição, foi nomeado o pa- dre João de Aspilcueta Navarro. Nota-se que, em todas as Entradas era necessária a presença de um padre, enquanto isso, nas Bandeiras isso não se fazia obrigação. Como já dissemos em capí�tulo anterior, a diferença das Entradas e Bandeiras se fazia na organização, haja vista que as Entradas eram missões da Corte Real Portuguesa, enquanto isso, as Bandeiras se tratavam de um empreendi- mento particular. “Internaram-se os sertanistas, como convinha a um paí�s inteiramente desconhecido, com todas as cautelas; e, depois de muito andarem, chegaram ao Rio Grande (Jequitinhonha), de onde subiram e prolongaram uma dilatada serra*, até onde nas- ce o rio das Ourinas (Rio Pardo), daí� seguiram a um rio caudalosí�ssimo (São Francisco), do qual retrocederam exaustos; e também porque apesa- re do números de í�ndios, a comitiva só podia con- tar com 12 companheiros seguros” (Padre João de Aspilcueta Navarro - Carta do Provincial, datada de 24 de junho de 1556, dia festivo de São João). • A “dilatada serra” seria as serras de Grão Mogol, Itacambira, Almas, serras por onde se vai do Serro até os Montes Altos do sertão baiano. (História Antiga de Minas Gerais – Diogo de Vas- concelos – pág. 54) “Eram aqueles sertões ainda virgens, intratá- veis a pés portugueses, dificultosí�ssimos de pe- netrar, sendo necessário abrir caminhos à força de braços, atravessar inúmeras lagoas e rios, ca- minhar sempre a pé, e pela maior parte sempre descalços: os montes fragosí�ssimos, os matos es- pessí�ssimos, que chegavam a impedir-lhes o dia. Entre estes trabalhos muitos desfaleciam, muitos perdiam a vida” (Padre João de Aspilcueta Navar- ro – Cartas Avulsas da Companhia de Jesus). Na verdade, sabe-se que a expedição serviu apenas para dar conhecimento do sertão. O Norte de Minas foi perlustrado pelos homens de Espi- nosa, sem os frutos desejados pela comitiva, mas consciente de um trabalho importante para aque- la ocasião. Francisco Bruza de Espinosa foi o pri- meiro homem que pisou nas terras do Norte de Minas, considerado, portanto, o conquistador do sertão. O padre João de Aspilcueta Navarro foi o primeiro apóstolo, proclamando a religião católi- ca na catequização dos í�ndios. • O povoado de Lençóis do Rio Verde foi eleva- do à vila com a denominação de Espinosa, pela Lei Estadual número 843, de sete de setembro de 1923 e instalada cidade no dia nove de março de 1924. O nome de Espinosa foi uma homenagem ao primeiro desbravador dos sertões Francisco Bru- za de Espinosa. Hospital implanta projeto ‘Casal Grávido’ Os acadêmicos Joseph Mauel dos Santos e Ana Carla Alves Araújo, que participam do projeto GIRLENO ALENCAR GIRLENO ALENCAR A Santa Casa de Montes Claros iniciou na noite de quinta-feira o projeto ‘Ca- sal Grávido’, no qual, a cada dois meses, é realizado um encontro com as mães grávi- das e seus familiares, dando orientações sobre o proces- so de gravidez. A iniciativa é da Maternidade Irmã Beata e atenderá as gestantes que fazem o pré-natal no hos- pital. Na quinta-feira foram dadas instruções sobre a cor- reta alimentação para a mãe e a criança, além da emoção na gestação e pré-natal. Os acadêmicos Joseph Mauel dos Santos e Ana Carla Alves Araújo, de Psicologia e Enfer- magem, acompanharam todo processo. Aproximadamente 50 ca- sais serão atendidos, mensal- mente, com temas relativos a alimentação, atividade fí�sica, alterações fisiológicas duran- te a gravidez, saúde bucal, tipos de parto, dentre outros. De acordo com a gerente da Maternidade, Cristiane Câmara, o nascimento de um filho gera expectativas, dúvi- das, ansiedade e até mesmo um medo de como cuidar desse novo ser. “Nos encon- tros realizados uma vez por mês, os futuros pais e fami- liares poderão tirar dúvidas sobre os cuidados básicos com o bebê: como vestir, cui- dar do coto umbilical, dar banho, o que fazer quando o bebê chora ou quando tem cólica e ainda obter infor- mações sobre amamentação, vacinação, dentre outros as- suntos”, explica. Cristiane destaca, ainda, que a Santa Casa é Hospital Amigo da Criança, por isso, o ‘Encontro do Casal Grávido’ tem a perspectiva de somar aos demais projetos de apoio e incentivo à amamentação da instituição. “O apoio e a promoção ao aleitamento materno se configuram em uma das mais seguras estra- tégias no combate à fome, desnutrição e mortalidade infantil. A Maternidade Irmã Beata oferece 31 leitos para atendimentos de pacientes pelo SUS e 19 leitos desti- nados a convênios e parti- culares. Presta atendimento a gestantes de toda a região e realiza, em média, cerca de 450 partos por mês”. A Maternidade também é credenciada para atendimento às gestantes de alto risco, com investimentos em humaniza- ção e qualidade do atendimen- to, por meio do incentivo ao aleitamentomaternoeredução da mortalidade infantil, fatores que garantiram à Santa Casa o tí�tulo de Hospital Amigo da Criança. O setor também in- veste em cidadania, por meio da emissão do Registro Civil de recém-nascidos com o CPF, no qual as mães e bebês, ao receberem alta hospitalar, já saem da maternidade muni- dos do documento, que é o primeiro passo para o acesso a direitos e benefí�cios de to- dos os cidadãos. Codevasf quer retomar obras da barragem de Jequitaí Rodrigo Rodrigues esteve em Brasília para solicitar a liberação de recursos DIVULGAÇÃ�O O superintendente esta- dual da Companhia de De- senvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaí�ba (Codevasf), Rodrigo Aldimar Rodrigues Filho, solicitou à ministra interina da Inte- gração nacional, Emí�lia Curi e à presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, que sejam liberados recursos para reto- mar algumas obras paralisa- das no Norte de Minas, como a Barragem de Jequitaí�, assim como os projetos de Sistemas Simplificados de Abasteci- mento de Á� gua, que levam água para consumo humano diretamente às casas de fa- mí�lias que moram no meio rural, em ação de baixo custo financeiro e alto investimen- to social. Ele esteve em Brasí�- lia na quarta e quintas-feiras. Rodrigo fez uma ampla explanação das necessida- des de retomar as execuções de várias obras no estado de Minas Gerias, com a imediata alocação de recursos finan- ceiros para essa finalidade. Citou as obras de saneamen- to básico dentro do Progra- ma de Revitalização da Ba- cia do Rio São Francisco. Os três perí�metros públicos ir- rigados de Jaí�ba, Gorutuba e Pirapora foram citados no pleito do superintendente estadual. Para o Gorutuba, Rodrigo Aldimar solicitou a retoma- da imediata das obras de recuperação do canal prin- cipal e a transformação dos demais canais abertos por tubulação, incluindo a au- tomação daquele perí�metro que irriga 4.800 hectares, beneficiando 426 pequenos produtores. Ele pediu em caráter de urgência, recur- sos para a recuperação de tomada de água da barra- gem Bico da Pedra, visando a normalidade de forneci- mento de água ao perí�me- tro. Essa obra, segundo téc- nicos da Companhia já tem em torno de 35% concluí�da. No caso do Projeto Jaí�ba foi solicitado recursos para custear o desassoreamento do canal de chamada EB- 1, prejudicado pelo baixo ní�vel da água do rio São Francisco, diante das longas estiagens que assolam toda a região do semiárido mi- neiro. A mesma solicitação foi feita para a melhoria da captação de água do rio São Francisco para o perí�metro Pirapora. Kênia Marcelino e Emí�lia Curi prometeram liberar os recursos neces- sários para atendimento ao pleito ainda este ano. (GA) Vem Pra Rua Manifestação será realizada amanhã (31) A manifestação de amanhã traz novas demandas para o poder público DA REDAÇÃO No próximo domingo (31) o movimento Vem Pra Rua realizará mais uma manifes- tação em Montes Claros. Mais de 175 cidades brasileiras irão aderir ao protesto, que traz novas demandas. Entre elas, a exigência do impea- chment da presidente afasta- da Dilma Rousseff e o apoio à operação Lava Jato e aos agentes envolvidos. Os manifestantes também exigem a prisão de todos os polí�ticos corruptos, indepen- dente de partido polí�tico, fim do foro privilegiado e lutam pela renovação na polí�tica que, de acordo com o Vem Pra Rua, deve trazer a decên- cia e ética para o centro da polí�tica nacional. A concentração em Mon- tes Claros será na avenida Deputado Esteves Rodrigues, em frente ao Senac, a partir das 10h, neste domingo, e são esperadas cerca de 300 pessoas. O Vem Pra Rua é um movimento apartidário a fa- vor da democracia, da ética na polí�tica, contra qualquer tipo de violência e extremis- mo. Vem Pra Rua
- 6. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br CIANO MAGENTA AMARELO PRETO CIANO MAGENTA AMARELO PRETO 6 Cidade PILATES FISIOTERAPIA Ortopedia • RPG ESTÉTICAFisioterapia Dermato-Funcional Estética Facial • Estética Corporal Pré e Pós Cirurgias Plásticas Burocracia excessiva desestimula investidoresGIRLENO ALENCAR A burocracia pública ex- cessiva está afugentando investidores e travando o desenvolvimento econômico de Montes Claros, segundo avaliação unânime dos par- ticipantes das Câmaras de Desenvolvimento Social e Tributário do Conselho de Desenvolvimento Sustentá- vel, que se reuniram na noite de quinta-feira, no auditório do Museu Regional. Harlen Froes cita que muitos em- presários estão desistindo por causa da quantidade de licenças exigidas pelo Poder Público, aliado a morosidade na concessão desses docu- mentos. A reunião encerrou a primeira etapa de discussões sobre as demandas de Mon- tes Claros. Na abertura dos trabalhos, Walter Moreira Abreu mos- trou a necessidade de fazer um diagnóstico econômico sobre Montes Claros, para identificar as potencialida- des e derrubar os gargalos que surgirem. Nesse sentido, ele lembrou a experiência que viveu na Secretaria de Indústria e Comércio, que esbarrava na grande quanti- dade de licenças para os inte- ressados em investimentos. Davidson Dantas, diretor do Instituto de Desenvolvimen- to do Norte e Nordeste (Ide- ne) reforçou as dificuldades. João Cássio Lopes cobrou a criação de um órgão desbu- rocratizador no municí�pio. O engenheiro Reinaldo Landulfo Teixeira explicou que a burocracia é realmente um dos principais entraves na cidade. Salientou que a Agência Nacional de Trans- porte Terrestre prorrogou agora por mais 25 anos a concessão ferroviária para a Ferrovia Centro Atlântica e com isso, enterra de vez a perspectiva de retirar os tri- lhos ferroviários da área ur- bana de Montes Claros. Ele entende que todas as lide- ranças foram surpreendidas com essa situação. Nas demandas levantadas, foram priorizadas a constru- ção do Porto Seco, ampliação do Aeroporto para receber cargas, construção do Centro de Convenções, aceleração das Parcerias Público-Priva- das, criação do novo Ceanor- te, viabilização o Anel Rodo- viário e Contorno Ferroviário e, ainda, discutir a criação da Região Metropolitana, além de analisar os impactos posi- tivos e negativos. Também se- rão envidados esforços para aumentar o IDH de Montes Claros para 8,0 e, por isso, se- rão buscados investimentos que permitam alcançar esse padrão e permita aumentar a renda per capta. Os participantes pediram que o orçamento de Montes Claros retrate a realidade, com valores que permitam a real arrecadação e repasses. Também ficou definido que a sociedade passará a fiscali- zar o orçamento, para exigir que os projetos propostos somente sejam executados se tiverem os recursos asse- gurados. ELEIÇÃO 2016 Paulo Guedes diz não à candidatura de prefeito O PT se reuniu na última quinta-feira (28) GIRLENO ALENCAR O deputado estadual Paulo Guedes comunicou ao Diretório Municipal do Par- tido dos Trabalhadores que não será candidato a pre- feito nas eleições deste ano em Montes Claros e passará a apoiar a coligação com a Rede de Sustentabilidade, com a chapa Athos Aveli- no e Sued Kennedy. O fator decisivo foi a dificuldade mostrada pelo governador Fernando Pimentel, quar- ta-feira em Belo Horizonte, quando discutiram o qua- dro sucessório em Montes Claros. Na segunda-feira o PT e a Rede de Sustentabili- dade se reunirão em Montes Claros para celebrar a coli- gação, quando definirão nas convenções. Paulo Guedes corria risco de perder o controle da Se- cretaria Estadual de Desen- volvimento e Integração do Norte e Nordeste (Sedinor) e isso foi decisivo na sua de- sistência. A reunião realiza- da na noite de quinta-feira na sede do PT em Montes Claros teve as presenças de Paulo Guedes e do secretá- rio da Sedinor, Gustavo Xa- vier, além de Sued Kennedy e várias lideranças do PT, inclusive o presidente Paulo Rogério Silveira. Paulo Gue- des explicou que ficou im- pressionado com a postura do governador mineiro, que mostrou a dificuldade fi- nanceira do Estado e ainda a falta de condições do PT em bancar as candidaturas nas maiores cidades minei- ras. Além disso, Pimentel sinalizou ser favorável a co- ligação com a Rede de Sus- tentabilidade e entende que a chapa Athos Avelino/Sued Kennedy tem condições de ser eleita em Montes Claros. Os participantes da reu- nião mostraram a Paulo Guedes que ele seria o nome ideal para ser candidato a prefeito, pois disputou o segundo turno nas eleições de 2012 e teve votação ex- celente. Alguns até propu- seram ele sair cabeça de chapa e tendo Athos Aveli- no como vice, já que a Rede de Sustentabilidade sinali- zou interesse de conversar com vários cenários. Ontem foi concluí�da a pesquisa de opinião contratada pelo PT para avaliar os vários cená- rios em Montes Claros e si- nalizar os caminhos a serem seguidos, além do impacto de coligação Rede de Sus- tentabilidade/PT. (GA)
- 7. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br CIANO MAGENTA AMARELO PRETO CIANO MAGENTA AMARELO PRETO Social 7 O DESTAQUE deste sábado, no painel do casamento de Lucas e Sterphanie, vai para a maravilhosa Eunice Loyola Pereira, foi madrinha e é indiscutivelmente, uma das mulheres mais elegantes do nosso circuito. Inteligente e simpática, ela possui um charme indescritível desde a época de adolescente quando eu a convidei para ser uma das minhas glamourosas. Forma com o empresário e jornalista Edgar Pereira, outro casal de grande destaque (Foto Virginio Santos) ESTOU CHEGANDO LÁ: Dizia o mestre Ibrahim Sued: "Es- tamos chegando". Realmente este jornalista chegou ao JU- BILEU DE OURO, com um entusiasmo juvenil, como se fosse aquele jovem que dançava Twist, todos os domingos na BOA- TE DA PRAÇA de Esportes. Sonhador, sempre atento e vibran- do com a beleza e o glamour das estrelas de Hollywood. Mal sabia que de repente, estaria também criando GRANDES ES- TRELAS EM NOSSA SOCIEDADE. E desde que comecei a escre- ver, lancei logo na antiga revista MONTES CLAROS EM FOCO, a famosa LISTA DAS MAIS ELEGANTES, numa época dos anos dourados, e elas se tornariam mesmo estrelas. E em cada déca- da as ESTRELAS foram renovando, e mesmo com a mudança do tempo brilharam cada vez mais. Mas é realmente a possibilidade de realizar sonhos que torna a vida mais interessante. E vou em frente, sempre comemorando a VIDA e o glamour, como aconte- cerá em outubro. Nessa foto o grande momento do ano passado com o bolo de aniversário, ao lado dos meus queridos Handrey, Sterphanie e Samantha (Foto Virginio Santos) FRENTE A FRENTE PROGRAMAS HISTÓRICOS: A partir de hoje estarei mostrando no programa ENCONTRO COM THEODOMI- RO PAULINO, relembrando o CADERNO DE NOTÍ�CIAS, com entrevistas e acontecimentos com mais de três décadas. Logo mais, por exemplo, no ESPECIAL, às 13 horas, com reprise domingo meio dia, vocês poderão ver um programa que este jornalista e Marina Queiroz entrevistavam o agora prefeito interino Zé Vicente, que era radialista na época, e muitas novidades. Fiquem li- gados no CANAL 2 da VOX CONEXÃ� O e canal aberto. UM VERDADEIRO DOCUMENTO HISTÓ� RICO da nossa TV MONTES CLAROS... JANTAR BENEFICENTE: Já se tornou famoso o JAN- TAR BENEFICENTE DA CASA SANTA BERNADETE, que é sempre concorrido, e toda sociedade reúne em prol de uma grande causa, ou seja, ajudar irmãos carentes que estão com câncer. Portanto dia 26 no grande salão do "Duca & Nazareth", teremos mais um baile, comanda- do por excelente banda e jantar finí�ssimo assinado por Joãozinho Prates e sua equipe. Estarei presente... O PODER FEMININO: Muito se discute atualmente sobre a posição e o papel das mulheres na polí�tica. E vá- rias estão sobressaindo em todo mundo, como estamos vendo agora a possibilidade de Hillary Clinton se tornar a primeira mulher a comandar USA. Não para entender como o folclórico milionário que é Donald Trump ga- nhar terreno para ser presidente do paí�s mais impor- tante do mundo. Estou torcendo para que Hillary vença. Infelizmente aqui no Brasil temos uma presidente que não soube governar e deixou a turma QUEBRAR O NOS- SO PAÍ�S... DROGA MATA: Muito comentado nos meios sociais, sobre o uso de drogas por pessoas que circulam na noi- te, muitas vezes totalmente drogados. Se isso for real- mente verdade, os amigos devem ajudá-lo a conscien- tizar de que a DROGA MATA. O negócio é mesmo fazer um tratamento. Não podemos deixar o ví�cio dominar as pessoas, que precisa mesmo de um tratamento. A VIDA É� BELA e precisa ser vivida e curtida com muita saúde. Não podemos esquecer que todo usuário de drogas é um DOENTE VICIADO e não pode ser marginalizado... CASA DE SHOWS: O empresário Deko Silveira, que já comandou aqui em Montes Claros excelentes boates, me dizia recentemente que junto com um grupo, estará inaugurando brevemente em MOC uma moderní�ssima CASA DE SHOWS. Segundo ele, vai trazer famosas atra- ções, e o projeto já está sendo feito. Uma boa pedida, que certamente valorizará ainda mais a fervilhante noi- te montes-clarense... NÃO SOU LIGADO A PARTIDOS: Em todas as elei- ções este jornalista é assediado por partidos polí�ticos para ser CANDIDATO A VEREADOR. Como sempre digo, minha PRAIA É� OUTRA. Nunca fui filiado a nenhum par- tido, e acho que para ser polí�tico, a pessoa tem que se dedicar inteiramente a defesa do municí�pio que repre- senta. Infelizmente passa ano e continuamos VENDO MUITOS E MUITOS OPORTUNISTAS que usam os votos do povo menos esclarecido, para se tornarem VEREA- DORES, e nada fazem. Nunca votei em partidos, e sim nos candidatos, que admiro e sei que vão trabalharem para o progresso da minha querida Montes Claros... VAP & VIP DEPOISDETANTAS:operaçõesàprocuradeladrõesaparecem agora o caso do acidente com o avião que vitimou o candidato à presidência Eduardo Campos. Antes da Lava Jato o Brasil estava mesmo podre e por isso mesmo todos nós brasileiros temos que lutar para que essa operação continue, prendendo os ladrões do dinheiro do povo... ROSANGELASILVEIRAembarcandohojeparamerecidasférias em Buenos Aires e depois Bariloche. Estará no grupo sua irmã Ma- risa Silveira D'Angelis, com as filhas Juliana e Camilla. Boa viagem! RICARDO PERES DEMICHELE acaba de ser nomeado pelo presidente Michel Temer, no cargo de DIRETOR EXECUTIVO DA AGÊ�NCIA NACIONAL DE ASSISTÊ�NCIA TÉ�CNICA E EXECUTIVA ANTER. Aplausos... ALÔ AMIGOS da mesa número 1 da DIRETORIA DO SKEMA QUENTE. Vamos encontrar logo mais, depois de meio dia, pois muitos andam desaparecidos, inclusive Manoel Costa, Pepe Dru- mond, entre outros... E A COPA: Para ganhar popularidade, Lula aceitou a Copa do Mundo, que foi massacrada pelos alemães por 7x1. A Fifa ajudou a abalar a economia com suas abusivas exigências de construir está- dios por este Brasil a fora. As Olimpí�adas estão aí� movimentando o paí�s, que está literalmente quebrado e gastando bilhões... MUITA GENTE da sociedade janaubense, hoje aqui em MOC, para o casamento do empresário Jerry Bertoli-Ana Cláudia Alvim Santos... E VAI SER em Janaúba, no Mês de setembro que WALMIR SAN- TOS vai casar a filha Anna Paula com Charles Queiroz, daquela ci- dade. É� claro que estarei presente para prestigiar o grande amigo neste momento tão importante... QUEM TAMBÉM deverá aterrissar aqui em MOC hoje para o casamento é a muito querida decoradora CIBELE BARBOSA, que é prima da noiva... LUCIANO E ADANGELS GUEDES inauguraram bela casa no Condomí�nio Royalle Pirâmide, e estão adorando o local. Breve- mente estarão ali também em nova casa IVAN E MERCÊ�S PAIXÃ�O GUEDES... NESTE DOMINGO vamos marcar encontro no almoço do res- taurante "Duca Gourmet", que é sempre um prazer encontrar com muitosemuitosamigos.NomaisJoãozinhoeAdrianaLopesPrates sempre atenciosos, e o Buffet finí�ssimo e variado... A BELA CIDADE DE CANNES, na Riviera Francesa, que junto com Nice, possui as praias mais frequentadas pelos europeus e tu- ristas de várias partes do mundo, lançou uma MEDIDA NESTE VE- RÃ�Oeuropeu,ouseja,nenhumbanhistapodelevarBOLSASGRAN- DES para as praias. A França vive realmente um clima de terror... E VOLTO a lembrar todos para conferir hoje às 13 horas, e ama- nhãMEIODIA,umprogramahistóriconaTV,ouseja,CADERNODE NOTÍ�CIAS nos anos da inauguração... A SUPER QUERIDA Vanda Gonçalves estará aniversariando hoje, e AMANHÃ� será a vez da arquiteta Viviane Marques e da advogada, que reside em Nova Yorque, Isabela Viana Fridman. SE- GUNDA-FEIRA dos grandes jornalistas Felipe Gabrich e Luiz Ribei- ro,easemprealinhadaMarí�liaFerranteRebello.Sintam-seabraça- dos e cumprimentados... LOGO MAIS na Catedral teremos outra noiva maravilhosa, ou seja, Ana Claudia Alvim Santos que se tornará senhora do empresário Jerry Bertoli e serão abençoados pelos papais José Ricardo e Claudia Alvim Santos e a viúva de Clessio Bertoli Iró Gobbato Bertoli.Após a cerimônia receberão os cumprimentos nos salões do Portal de Eventos ( Foto Virginio Santos) COMO um verdadeiro touro, forte, antenado e sempre presente, o pecuarista DEZINHO DIAS chega aos seus 86 anos, ainda em atividades nas suas fazendas. E pelo muito que ele tem feito por ser um grande líder ruralista, recebeu merecidamente ao lado da esposa Wanda e do filho João Pedro a MEDALHA DO MÉRITO RURAL-2016, pela FAEMG. Aplausos... WANER E MARINILZA Mourão com Dawson e Karla Malveira, Aline Veloso Martins, Luciene Martins, este jornalista e Isabela Rebelo (Foto Virginio Santos) NO TÚNEL DO TEMPO, ou seja, 1995, no meu aniversário, o super querido amigo Jadir Rodrigues com a esposa Robélia. Ele é outro aniversariante deste domingo e graças a Deus vem recuperando bem em sua residência de um terrível acidente automobilístico (Foto Rilson) A EMPRESÁRIA Gracielle Noronha Britto, quando recebeu o troféu e diploma de Personalidades do Ano, das mãos do deputado Gil Pereira (Fotogenio) NO CASAMENTO DE STERPHANIE E LUCAS este jornalista emoldurado pelos amigos Wilson Parrela, Leandro Oliveira, Altair Moura, Hércules Costa, Ronaldo Mourão, Dawson Malveira e Paulo César Santiago (Foto Virginio Santos)
- 8. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 15 ANOS gazetanortemineira.com.br8 Segurança Pública OPERAÇÃO ALFERES TIRADENTES PM apreende droga, armas e R$ 4 mil Três homens, dois de 24 anos, e outro de 34 anos, fo- ram detidos em flagrante du- rante uma operação Alferes Tiradentes, realizada pela Polí�cia Militar ontem (29) na Comunidade de Maristela em Curral de Dentro. Com eles, a polí�cia apreendeu armas, dinheiro e drogas. Seis man- dados de busca e apreensão foram cumpridos. De acordo com a polí�cia os suspeitos estavam sendo monitorados há três meses e foi levantadas informações eles eram traficantes naque- la cidade e tinham como pú- blico usuários de Curral de Dentro, Cachoeira do Pajeú e Á� guas Vermelhas. Na casa de um dos suspei- tos, de 24 anos, a polí�cia apre- endeu três espingardas; no imóvel onde mora um jovem da mesma idade, os militares encontraram cocaí�na e muni- ções, e na residência do suspei- Material apreendidos durante a operação tode34foramlocalizadaspor- ções de maconha e R$ 4 mil. Segundo a Polí�cia Mili- tar, os três presos não fazem parte de uma mesma facção criminosa, eles traficam in- dividualmente. Eles foram le- vados para a delegacia junto com o material apreendido. POLÍ�CIA MILITAR POLÍ�CIA MILITAR Operação apreende mudas de maconha em São Romão Seis mudas de maconha foram capturadas durante uma operação conjunta das polí�cias Militar e Civil em São Romão, nesta sex- ta-feira (29). De acordo com a PM, a ação foi reali- zada em cumprimento de mandado de prisão contra envolvidos no tráfico de drogas na cidade. Durante a abordagem policial em uma casa no bairro Santo Antônio, jo- vens tentaram fugir, pu- lando muros de algumas residências. Após buscas, um menor foi localizado escondido dentro de um guarda-roupas de uma casa vizinha. Em outra re- sidência, outro adolescen- te tentou se esconder em um quarto, mas foi locali- zado e detido. Próximo à residência alvo da ação, foi localiza- do um vaso com mudas de pés de maconha. Com os suspeitos foram recupera- dos ainda vários materiais furtados em lojas da cida- de e um revólver com mu- nições, segundo a PM. O material recuperado e os detidos foram levados para a delegacia da Polí�cia Civil da cidade. PC apreende mais dois suspeitos de assaltarem e estuprar idoso Polícia recupera motocicletas furtadas em Montes Claros Polícia Militar prende homem com dinheiro, armas, e droga no Village do Lago 2 A Polí�cia Civil cumpriu na quinta-feira (28), mandados de apreensão contra dois adolescentes, de 16 e 17 anos, que podem ter envolvimento no roubo a um idoso de 61 anos na zona rural de Salinas, ocorrido no dia 18 deste mês. Segundo informações da po- lí�cia, um dos suspeitos estava escondido em outra comu- nidade rural do municí�pio e o outro foi encontrado em Taiobeiras, a 40 quilômetros de onde ocorreu o fato. Outros dois adolescentes foram apreendidos e encami- nhados para a Cadeia de Sali- nas, junto com os outros dois menores que haviam sido pre- sos no dia 18, data do crime. Ambos serão encaminha- dos para um Centro Socioe- ducativo da região. Segundo a polí�cia, a ví�tima foi abordada pelos assaltantes quando chegava na sua resi- dência em Montes Clarinhos, comunidade rural de Salinas. Ele foi amarrado e ameaçado pelos criminosos para que en- tregasse o dinheiro. Como ele tinha apenas R$ 9, os três en- volvidos se revoltaram, o estu- praram e espancaram. O idoso foi socorrido ao Pronto Socor- ro municipal, onde constatou várias escoriações pelo corpo. Um dos menores apreendi- dos no dia do crime confessou a participação no assalto, mas negou ter violentado a ví�tima. Na madrugada de ontem (29), a Polí�cia Militar após de- nuncia anônima localizou na avenida Djalma Freitas esqui- na com a rua Castelo Branco, no bairro Castelo Branco uma motocicleta de cor azul, placa GYU-0139 em um matagal. De- pois de consulta no Copom foi identificado que o veiculo ha- viasidofurtadonodiaanterior Outra motocicleta foi loca- lizada no bairro Renascença. No local os militares localizou a motocicleta de cor preta pla- ca GZY-2215 abandonada na avenida João Batista Cordeiro. Após consulta no Copom foi identificadoqueoveiculohavia sidofurtadonaúltimasexta-fei- ra (22). As motocicletas foram apreendidas e removidas para o pátio conveniado. Os proprie- tários das motocicletas foram informados da localização dos veí�culos e devidamente orien- tados quanto aos procedimen- tos que devem ser adotados. Mudas de maconha foram apreendidas durante a operação Trânsito em trecho da Mestra Fininha ficou interditado na manhã de ontem Com o incidente, os veículos que pretendiam passar pelo local tiveram que desviar o trajeto por outras ruas Com o incidente, os veículos que pretendiam passar pelo local tiveram que desviar o trajeto por outras ruas Parte do tronco da árvore ficou preso entre os dois contêineres transportados pela carreta STÊ�NIO AGUIAR POLÍ�CIA MILITAR STÊ�NIO AGUIARSTÊNIO AGUIAR Por volta das 7h30 de on- tem (29), uma carreta que fazia o transporte de merca- doria de Santos (SP) para uma cidade da região ficou presa no tronco de uma árvore, quando passava pela avenida Mestra Fininha, próximo ao número 2.600. Em virtude do risco que oferecia, uma das vias da ave- nida precisou ser interditada e o transito desviado. Omotoristadacarretadisse que um veí�culo fazia a poda e molhagem das plantas no can- teirocentraldaavenidanomo- mento em que transitava pelo trecho e que precisou transitar com a carreta mais próximo do meio-fio; no momento em que passou pela árvore, um dos troncos da mesma se prendeu entre dois contêineres que eram transportados. “Tive que parar a carreta, eu poderia se- guir viagem, mas arrancaria parte da árvore bem como a fiação de alta tensão, então re- solvi parar o veí�culo”, relatou. Ainda segundo ele, entrou em contato com a Cemig por diversas vezes e que vários veí�culos da companhia pas- saram pelo local, mas que Durante patrulhamento por voltadas22h30dequinta-feira (28), no bairro Village do Lago 2, policiais militares aborda- ram um homem, de 21 anos, em atitude suspeita. Após buscas, os militares localiza- ram e apreenderam em uma casa 532 buchas, 12 tabletes e três porções de maconha, além de quatro papelotes de cocaí�na, R$ 1.492 em di- nheiro, dois revolveres cali- bre 32, uma balança digital e saco plástico para embala- gem da droga. O homem assumiu ser o proprietário de todo o mate- rial apreendido. O suspeito foi preso e o material foi apreen- dido e entregues na Delegacia de Polí�cia Civil. Apreensão de droga na Vila Itatiaia - Em outra ocor- rência na Vila Itatiaia, menos de duas horas antes, a Polí�cia Militar, após denúncia anôni- ma, apreendeu um revolver, sete papelotes de cocaí�na, seis buchas e um tablete de maconha em uma casa aban- donada. Os materiais foram apreendidos e entregues na Delegacia de Polí�cia Civil. deveria fazer a ocorrência no setor de atendimento e só posteriormente uma equipe seria acionada para comparecer ao local. “Já são 11h30 e até o momento ainda não compareceu um veí�culo da companhia de energia elétrica para des- ligar a rede e o pessoal da Secretaria de Meio Ambien- te cortar o tronco da arvore para liberar a carreta, já são quatro horas parados aqui esperando”, desabafou. Em nota a Cemig informou que esteve no local e não identificou nenhuma irregu- laridade na rede da empresa. Os funcionários da Secre- taria de Meio Ambiente esti- veram no local e realizaram o corte de parte do tranco da árvore e a carreta foi liberada por volta das 13h30. Desvio do tráfego - Com o incidente, o trânsito precisou ser desviado e os veí�culos que pretendia segui pela região precisaram passar pela rua Noé Luiz Soares, depois Sebas- tião Santos, em seguida pela rua Dr. João Veloso Solto, rua João Vilela, rua Dr. Antonio Au- gusto Veloso e depois retornar para a avenida Mestra Fininha.
- 9. Montes Claros, sábado e domingo, 30 e 31.7.2016 GAZETA NORTE MINEIRA 16 ANOS gazetanortemineira.com.br 9Cidade Mudanças nas regras de financia- mento da Caixa podem reaquecer o mercado imobiliário Na última segunda-feira, 25, as mudanças anunciadasna semana anterior pela Caixa Econômica Federal entraram em vigor. A principal medida ado- tada é o aumento do valor máximo de um imóvel a ser financiado pelo banco. O teto passou de 1,5 mi- lhão para 3 milhões e atinge as operações realizadas pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o modelo responsável pelas operações que envolvem imóveis mais caros e que utiliza de recursos como fundos de pensão e bancos de investimento.No tocante aos imó- veis usados, a Caixa também realizou uma mudança, ao aumentar o financiamento de 60% para 70% do valor do bem. Já as operações que envolvem imóveis até R$750 mil (em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal) ou R$650 mil (demais estados) não serão afetadas pelas novas regras. Neste caso, o financiamento acontece pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que tem como fonte os recursos do FGTS. Apesar de as alterações refletirem, por en- quanto,em um mercado mais restrito, envolvendo compradores com uma renda mais elevada, estima-se que poderá haver um reaquecimento do setor imobi- liário. A tendência de melhora é esperada na medida em que, com um aumento de crédito, novos negócios podem ser fomentados. VOCÊ SABIA? O Sistema Cofeci-Creci (Conselho Federal e Con- selhos Regionais dos Corretores de Imóveis) lança, anualmente, a Agenda Legislativa dos Corretores de Imóveis. Apresentada a deputados e senadores, a pu- blicação de 2016 traz 61 projetos de lei que se encon- tram em tramitação no Congresso Nacional. Trata-se de um compilado com a seleção de propostas que, de alguma forma, podem influenciar no desempenho do setor imobiliário brasileiro, bem como na vida dos agentes envolvidos na relação imobiliária. A publicação traz, ainda, o posicionamento do Sistema Cofeci-Creci perante parlamentares e lide- ranças do segmento com relação a cada projeto enu- merado. Ao lado das 61 matérias tratadas na agenda, encontra-se um selo que indica um parecer favorável, contrário ou favorável com ressalva. Cuidado com a reputação online! Hoje, estamos conectados não apenas para a esfe- ra pessoal, como, também, para a esfera profissional. Por isso, é muito importante saber como se portar no ambiente online, para não cometer gafes que podem prejudicar o seu trabalho. Confira, abaixo, algumas dicas! Algumas preocupações com sua reputação digital: 1. Tome cuidado com suas fotos. 2. Evite qualquer tipo de comportamento extre- mistas e agressivos 3. Não incite o ódio e a intolerância; 4. Tenha um olhar empático; Antes de criticar, se coloque no lugar de quem publicou aquilo. Proteja sua rede pessoal. Lembre-se que: • Nem sempre ter muitos contatos significa ter um ótimo networking. • Antes de solicitar conexão com alguém, pen- se no objetivo de ter aquela pessoa em sua rede. Será que ela deveria estar em seu Facebook ou somente em seu LinkedIn, já que se trata de um contato profis- sional? • Concentre-se nos relacionamentos estratégi- cos e de qualidade, que você ou sua empresa preci- sam. Grandes redes de relacionamento sem utilidade não são interessantes e podem dificultar a adminis- tração do seu perfil. Principalmente em redes de uso pessoal, como o Facebook. Ao criar conexão com um potencial cliente: 1. Defina seu público alvo – cargos, empresas, segmentos, etc. 2. Personalize um convite de conexão, diga por- que você o quer em sua rede profissional. 3. Seja alguém relevante, divulgando conteúdo relevante. 4. Passe a atuar mostrando que você é uma pes- soa que se diferencia em sua área de atuação O fim sempre será o relacionamento pessoal. Fonte: Publicidade Imobiliária Psicopedagoga fala sobre a escolha da atividade extraescolar para o filhoDIVULGAÇÃ�O Segundo especialistas a atividade extraescolar representam beneficio para as crianças, mas necessita da presença afetiva dos pais STÊNIO AGUIAR Pesquisas recentes mos- tram que até os oito anos de vida, são formadas 80% das conexões neurais. É� também nessa época o momento pro- pí�cio para estimular a capa- cidade de desenvolvimento da criança com atividades extraescolar – cursos de idio- mas, balé, informática e artes marciais. De acordo com a psico- pedagoga Antônia Soares Silveira e Oliveira, doutora em Educação, as atividades contribuem para o melhor rendimento dos estudantes na escola. “A atividade no contraturno escolar contri- bui para o desenvolvimento do raciocí�nio nas crianças o que auxilia no aprendizado e na formação do caráter para o conví�vio social”, explica An- tônia. Os cursos são uma opção para evitar que, segundo a psicopedagoga, o estudante passe o dia todo sozinho em frente à televisão ou ao com- putador e também contri- buem para o desenvolvimen- to de diferentes capacidades. “Autoestima e timidez podem ser trabalhadas em um curso de teatro, enquanto racio- cí�nio lógico e coordenação motora são desenvolvidos nas aulas de matemática. O curso de inglês potencializa o conhecimento e a redação amplia a capacidade de estru- turação de texto”, orienta. Ainda em relação à escolha das atividades, Antônia Soa- res orienta os pais a levar em conta a necessidade da crian- ça - como no caso do reforço escolar -, mas o desejo dela deve ser determinante. "Os pais não devem projetar em seus filhos sonhos que não serão realizados, mas avaliar o que é compatí�vel com a ha- bilidade e desejo da criança", alerta. A pedagoga explica que muitos pais não têm tempo de acompanhar seu filho - em virtude do trabalho - e, por isso, o enchem de atividades com o intuito de amenizar a culpa por não poder dar aten- ção a essa criança. “Os pais devem ficar atentos porque nenhuma atividade vai subs- tituir a presença fí�sica e afeti- va deles com os filhos. É� esse conví�cio que vai possibilita formar o caráter do estudan- te na sociedade”, defende a psicopedagoga acrescentan- do que o caráter é formado até os 14 anos. Ainda segundo ela, estu- diosos como Jean Piaget e Lev Vygotsky já atribuí�am importância à afetividade no processo evolutivo, mas foi o educador francês Henri Wallon que se aprofundou na questão. "Ao estudar a crian- ça, ele não coloca a inteligên- cia como o principal compo- nente do desenvolvimento, mas defende que a vida psí�- quica é formada por três di- mensões - motora, afetiva e cognitiva -, que coexistem e atuam de forma integrada", ressalta. ‘Ilhas de sossego’ requerem planejamento urbano do município Uma realidade comum em grandes cidades vem se tor- nando uma forte tendência em Montes Claros. A conclusão é do arquiteto e urbanista An- tônio Augusto Pereira Moura, que defendeu o assunto em tese no iní�cio do mês na PUC Minas. Com o tema “Expansão dos Condomí�nios Fechados em Montes Claros-MG – As ‘Ilhas de Sossego’ e os reflexos na Configuração da Cidade – Uma Análise Espacial”; o professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, se tornou o primeiro arquiteto e urbanista do municí�pio com o Tí�tulo de Doutor. De acordo com ele a escolha do tema destaca que os con- domí�nios fechados em Montes Claros são espaços que ocor- rem à margem do restante da cidade. “A criação das “Ilhas de Sossego” tem como finalidade proporcionar moradia seguras e outros atrativos exclusivos para os moradores”, afirma. O professor ressalta que, com a conclusão da tese, cons- tatou-se que a expansão desse tipo de empreendimento re- quer, por parte do municí�pio, planejamento urbano voltado para nova realidade que vem crescendo em Montes Claros. “Durante a pesquisa, foi constatado 18 condomí�nios executados, em execução ou em aprovação até fevereiro de 2016. O termo ‘Ilhas de Sos- sego’ foi usado entre aspas propositadamente, uma vez que essa é uma das questões da tese no sentido de desta- car que os condomí�nios são espaços que ocorrem nos ar- redores do municí�pio, ou seja, precisa planejamento para in- tegrar esse fenômeno e a cida- de que vivemos”, aponta. Antônio Augusto Pereira Moura é Graduado em Arqui- tetura e Urbanismo pela UFMG em 1997, Mestre em Trata- mento da Informação Espacial pela PUC MINAS desde 2002, Doutor em Geografia - Trata- mento da Informação Espacial - PUC MINAS - 2016. Foi Professor do Departa- mento de Tecnologia da Escola de Arquitetura da UFMG entre 1998 e 2005 e aprovado em concurso Público para Profes- sor na UFMG em 2005. Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Santo Agostinho de 2006 a 2012 e de 2016 até o momento. É� ainda professor do Curso de Arquitetura e Ur- banismo das Faculdades Santo Agostinho desde 2004. Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil- MG Nú- cleo Montes Claros 2013-2015 e 2016-2018 e Conselheiro Su- plente do Conselho de Arqui- tetura e Urbanismo do Estado de Minas Gerais. Além disso, é avaliador de Cursos "Ad Hoc" do Ministério da Educação desde 2011. (Ascom) Oportunidade deOportunidade de emprego!!!emprego!!! ENGECOM ENGENHARIA E COMERCIO LTDA. 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