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Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011
1. O QUE VC PRECISA
SABER SOBRE OGMs
Benefícios dos Organismos
Geneticamente Modificados para a
Sociedade
Dr. Darío Abel Palmieri
Depto. de Ciências Biológicas
FCL – UNESP, Campus de Assis
2. I Ciclo de Debates Biológicos
6 a 10 de Junho de 2011
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3. Biotecnologia
Introdução de construções gênicas em um
organismo para aumentar favoravelmente seu
metabolismo usando técnicas de engenharia
genética (DNA recombinante).
4. Biotecnologia
Pela Engenharia Genética é possível
transferir de forma controlada, genes de uma
espécie doadora para uma receptora
1953
2001
descoberta do DNA
seqüenciamento do genoma humano
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5. Melhoramento de plantas:
Objetivo clássico:
Aumentar produtividade e resistência a doenças e pragas.
Objetivo atual:
Melhorar qualidade nutricional.
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6. Conceito
Transgênicos ou OGMs são organismos
manipulados geneticamente, de modo a
fornecer características desejadas pelo
homem.
OGMs possuem alterações em seu
genoma realizadas através da tecnologia
do DNA recombinante ou da engenharia
genética.
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7. Objetivos
A geração de transgênicos visa à obtenção
de características específicas por um
organismo de interesse.
Resultados na área de transgenia já são
alcançados desde a década de 70, época na
qual foi desenvolvida a técnica do DNA
recombinante.
O primeiro transgênico foi da bactéria
Escherichia coli, que sofreu adição de genes
humanos para a produção de insulina na
década de 1980.
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8. Fases dos OGMs
Primeira Fase: introdução de características
agronômicas (melhora de aspectos culturais)
Variedades tolerantes a herbicidas
• Soja
Roundup Ready (tolerante ao glifosato ingrediente ativo do herbicida Roundup)
Variedades resistentes a insetos
• Milho
YieldGard (possui gene que codifica
proteína inseticida – resistência a broca do milho)
9. Características dos OGMs da Primeira Fase
Nas culturas transgênicas que atualmente
estão
sendo
comercializadas
foram
incorporadas características da chamada
primeira geração (input traits), capazes de
conferir vantagens agronômicas simples, ou
seja, dependentes de genes únicos ou de alguns
poucos genes, dirigidas para a solução de
estresses ambientais.
Essas incluem, em primeiro lugar, a tolerância
a herbicidas, seguida pela resistência a insetos
e alguns produtos resistentes a vírus. Neste
grupo de plantas transgênicas incluem-se,
ainda, aquelas que incorporaram vantagens
como a tolerância a metais tóxicos do solo, ao
frio e a outros estresses abióticos.
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10. Características dos OGMs da Primeira Fase
A alta taxa de adoção de culturas com tais
características
reflete
a
satisfação
dos
agricultores com produtos que oferecem
benefícios significativos, como manejo mais
flexível,
menor
trabalho
e
mais
alta
produtividade, além de benefícios econômicos e
ambientais, pelo decréscimo no uso de
agroquímicos.
Exemplos: o mamão papaia (vírus da mancha
anelar), o milho, soja e algodão que são
fortalecidos contra insetos que devoram as
plantações, a batata que resiste a pragas e
reduz a absorção de óleo durante o processo de
fritura.
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11. Fases dos OGMs
Segunda Fase:
Culturas de melhor qualidade
•
•
•
•
Grãos com alta densidade energética
Milho com alto teor de óleo
Soja e feijão com melhor textura e flavor
Sementes de oleaginosas com:
> teor de ácidos graxos saturados (esteárico);
< produção de gordura trans no processo de hidrogenação
(possível inibindo-se a conversão de ácido esteárico em ácido
oléico em soja e canola)
12. Características dos OGMs da Segunda Fase
A
segunda
geração
de
características
introduzidas em culturas transgênicas inclui
aquelas capazes de conferir a melhoria na
qualidade do produto. Tais características
resultam em benefícios que serão mais
evidentes para os consumidores.
A primeira característica de qualidade
introduzida numa cultura transgênica foi o
amadurecimento retardado no tomate Longa
Vida, aprovado para comercialização nos
Estados Unidos em 1994.
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13. Características dos OGMs da Segunda Fase
A cenoura mais doce e contendo doses extras de
betacaroteno;
O arroz com mais proteínas;
A batata com retardo de escurecimento;
A soja com genes de castanha-do-pará que
aumenta seu valor nutritivo.
Soja com ômega 3, disponível no mercado
americano desde 2005. A Kellog's utiliza este
grão nos seus produtos.
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14. Fases dos OGMs
Terceira Fase:
Plantas como Biofábricas: Biofortificação (Evitam a
adição de constituintes sintéticos)
Óleo de canola, arroz, mandioca e milho: caroteno ( def. de vit. A)
Feijão, milho, soja, trigo e arroz: Fe e Zn (< carência de minerais)
Grãos: fitato e fitase (> biodisponibilidade de minerais)
Grãos: fitoesteróis ( colesterol sanguíneo)
Maior teor de licopeno no tomate, vit. E em grãos e -caroteno em
cereais (antioxidantes)
Vacinas alimentares e redução da alergenicidade de alimentos
15. Biofortificação
Processo de produção de alimentos ricos em
micronutrientes biodisponíveis.
Culturas são naturalmente fortificadas com
altos teores de vitaminas e minerais nas suas
partes comestíveis.
Alimentos
provenientes
destas
novas
variedades supernutritivas: arroz rico em
ferro, milho rico em zinco e trigo naturalmente
fortificado com vitamina A.
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21. Legislação Brasileira sobre OGMs
DECRETO N° 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003
Art. 1°. Este Decreto regulamenta o direito à
informação, assegurado pela Lei n° 8.078, de 11 de
setembro de 1990, quanto aos alimentos e ingredientes
alimentares destinados ao consumo humano ou animal que
contenham ou sejam produzidos a partir de organismos
geneticamente modificados, sem prejuízo do cumprimento
das demais normas aplicáveis.
Art.
2º.
Alimentos
destinados
ao
consumo
humano, produzidos a partir de OGMs com presença acima
do
limite
de
1%
do
produto
geneticamente
modificado, deverão ser informados ao consumidor.
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22. Legislação Brasileira sobre OGMs
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2004
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM
DE ALIMENTOS E INGREDIENTES ALIMENTARES
QUE CONTENHAM OU SEJAM PRODUZIDOS A
PARTIR DE ORGANISMOS GENETICAMENTE
MODIFICADOS.
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