4. 4
Focada na Grande Zona Leste
Bairros com grande concentração de distribuição.
Bairros com boa concentração de distribuição.
Bairros com média distribuição em locais pré estabelecidos.
O Grupo Acontece de Jornais e Revista, formado pelos jornais:
Acontece Agora, Folha do Itaim, Jornal de Ermelino&Ponte
Rasa, Jornal de Guaianás&Cidade Tiradentes e a Revista
Acontece Leste já distribuiu gratuitamente mais de 27 milhões de
exemplares desde a fundação do Jornal Acontece Agora em 1993
“Defesa da verdade e dos interesses da Zona Leste”
Central de atendimento: 2031-2364 e 2513-0928
Redação e Comercial: raleste@gmail.com
Nosso site: www.aconteceleste.com.br
Sede Própria: Av. dos Guachos, 166 - Vila Curuça
CEP 08030-360 - São Paulo - SP
Importante: A Revista Acontece Leste não mantém vínculos
empregatícios com nenhum de seus colaboradores relaciona-dos
neste expediente e nem autoriza permutas de anúncios,
com exceção daqueles autorizados pelo Diretor Executivo.
Diretor Executivo e Editor: Divaldo Rosa
MTb: 42488 - divaldorosa@ig.com.br
Administrativo e Financeiro: Ademir Rodrigues
Criação e Editoração: sergio avante
Jornalista: Silmara Galvão
Fotos: Eduardo Rocha e Bruno Rosa
Comercial: Adriana Sena, Ariane Andrade
e Eduardo Rocha
Revisora: Suseli Corumba Rosa
Distribuição: Mega Multi Promoções e Eventos
Tiragem: 30.000 exemplares comprovados
Área de Circulação: Zona Leste SP
Nosso site: www.aconteceleste.com.br
Um veículo do Grupo Acontece de Jornais e Revista
Revista
5. 5
Nossa Capa
Ficou por conta da jovem Victoria Cardoso,
aluna da E. E. Reverendo Tércio Moraes
Pereira no Desfile de Comemoração dos
392 anos de São Miguel Paulista
Prezados amigos, leitores e clientes.
Apresentamos a Revista Acon-tece
Leste, edição especial do ani-versário
de São Miguel Paulista
que traz como tema principal a
Festa dos 392 anos de aniversário
de um dos mais tradicionais bairros
da Zona Leste de São Paulo.
Como no ano anterior, assumimos
o compromisso de produzir uma re-vista
com a cobertura da Festa dos
392 anos de São Miguel e fizemos isto
em razão do nosso comprometimento
social e inquestionável amor por São
Miguel Paulista, já que não recebe-mos
um único centavo de apoio oficial
para produzir esta revista.
Mais uma vez enfatizamos a força
cultural de São Miguel, com desta-que
para as apresentações culturais
da Colônia Árabe, Colônia Japonesa,
desfile Cívico-Militar, Gastronomia,
Homenagem aos Pioneiros, Missa e
Culto Evangélico, Passeio Ciclístico,
Tenda Literária, Aquário das Artes,
Dia da Responsabilidade Social Unic-sul,
e uma infinidade de outras apre-sentações.
Enfim, uma festa pra ficar
mais uma vez registrada nos anais da
história do nosso bairro.
Além da cobertura especial dos 392
anos de São Miguel, destacamos tam-bém
outras ótimas reportagens como
a entrevista com o ator Chay Suede,
durante apresentação da coleção pri-mavera-
verão no Shopping Tatuapé,
Concurso Miss Plus Size Acontece - CEU
Curuçá, superação e turismo na cidade
de Guararema, entre outras.
Esforçamos-nos pra manter o pa-drão
de qualidade que sempre foi o
forte da Revista Acontece Leste, uma
revista agradável e que será guarda-da
por muitos anos como um registro
da pujança e da alegria de São Mi-guel
Paulista e de toda Zona Leste de
São Paulo.
Tenha uma excelente leitura e até
a próxima edição de Natal que de-verá
circular na primeira semana de
dezembro.
Divaldo Rosa
Diretor Executivo
divaldorosa@ig.com.br - 97212-0309
52 Escritor
Allan Regis
um dos
grandes
ícones na
literatura
28 Bell’s
Tapiocas
trajetória de
trabalho e
sucesso
46 Concurso
Miss Plus Size
é destaque na
Zona Leste
58 MINIFASHIONISTAS
E EXIGENTES:
CRIANÇAS
CADA VEZ MAIS
GOSTAM DE
ESCOLHER O
QUE VESTIR
42 Quando o
poder da
fé supera
todos os
obstáculos
59 Varre Vila:
um projeto
limpeza
48 “Chay Suede”
arranca
suspiros por
onde passa
392 anos de São Miguel Paulista..................................................................................... 6 à 24
Bell’s Tapiocas - trajetória de trabalho e sucesso............................................................26
Guararema, a pérola do Vale................................................................................................. 28
23º Jogos de Integração Família-Escola bate recorde de público e arrecadação.................30
Você sabe qual a função do arquiteto? ................................................................................ 32
São Miguel ganha unidade do “Cartório Mais” .............................................................40
Quando o poder da fé supera todos os obstáculos ............................................................. 42
A EcoUrbis tem orgulho de fazer parte da história de São Miguel Paulista......................44
Concurso Miss Plus Size é destaque na Zona Leste .....................................................46
“Chay Suede” arranca suspiros por onde passa ................................................................ 48
Mulheres que perderam o filho, mas tiveram que se manter em pé ..................................50
Escritor Allan Regis um dos grandes ícones na literatura - As aventuras e
desventuras de ferrugem....................................................................................................... 52
Votorantim Metais: participando do desenvolvimento de São Miguel Paulista..........56
Minifashionistas e exigentes: Crianças cada vez mais gostam de escolher o que vestir......58
Varre Vila: um projeto limpeza......................................................................................... 59
6. 6
Revista
Cultura&Entretenimento marcaram a fe C
om diversas atrações cul-turais
e muito entreteni-mento,
os moradores e fre-quentadores
do bairro de
São Miguel Paulista puderam partici-par
de mais um aniversário do bairro,
que teve a abertura oficial no dia 31
de agosto, com a tradicional Missa na
Catedral São Miguel Arcanjo.
O ponto alto da festa aconteceu
no final de semana entre os dias 20 e
21 de setembro, na Praça Fortunato
da Silveira (conhecida Praça do Mo-rumbizinho),
local aprovado para a
realização dos festejos de São Miguel
desde o ano passado.
Durante o evento todos puderam
contemplar diversos shows artísti-cos
com artistas da própria região e
convidados. Diferente do ano ante-rior,
neste ano o palco principal foi
em apenas um local, logo no início da
Praça. Com sucesso de público a festa
reuniu diversas autoridades, lideran-ças,
empresários e contou com a par-ticipação
de todos da comunidade.
O tempo nublado
não foi motivo para
inibir os moradores
e convidados de
compareceram ao
evento, cerca de
10 mil pessoas
passaram pela festa
no final de semana.
Na ocasião, todos puderam con-templar
uma festa bastante tradicional,
com gastronomia (nacional e interna-cional),
teatro, shows, danças típicas,
artesanatos, esporte, literatura, ofici-
7. sta de 392 anos de São Miguel Paulista
nas culturais, workshop e exposições.
Entre as programações aconteceram:
o dia da Responsabilidade Social na
Universidade Cruzeiro do Sul, exposi-ções
dos Artistas “Pintando na Praça”,
workshop de pintura, apresentações
de Grupos Musicais: nos estilos MPB,
reggae, hip hop, jazz, samba rock, pop
rock, dança japonesa, dança do ventre,
capoeira, sarau, recitações de poesias,
ballet infantil, evento literário ao ar li-vre,
Ônibus Biblioteca, Cinema Cená-rio
Urbano, brinquedos infláveis para
a diversão da criançada, exposição de
carros antigos, distribuição de pipoca
e algodão doce. Sorteios, prêmios e
brindes. Sem contar a inauguração do
Ônibus Rosa, da Secretaria de Política
para Mulher que irá atender mulheres
em situação de violência por um perío-do
na região leste.
Sob a administração do novo
subprefeito Professor Adalberto Dias
de Sousa, chefe de gabinete Célia As-sumpção,
e com o apoio da comissão
formada pelos organizadores e parcei-ros
empresariais dos festejos, pode-se
dizer que as expectativas foram supe-radas
com muito sucesso. “Nossa maior
expectativa é que a cada ano, São Mi-guel
ganhe destaque na festa, pois o
nosso bairro merece.
Subprefeito Prof. Adalberto
Dias de Sousa
7
8. 8
Revista
Hoje é dia da população de São Mi-guel
comemorar suas conquistas, sem
deixar de pensar no futuro e no que
falta aqui. Sou morador de São Miguel
desde os anos 70, e acredito que estes
festejos têm muito a contribuir com as
conquistas da população. O povo que
conhece São Miguel, não consegue
mais sair daqui (risos), não tem como
não se apaixonar por este bairro lindo,
aqui o povo é generoso, eu amo São
Miguel Paulista. Sou subprefeito pela
segunda vez e na minha gestão, como
foi na outra, deixo claro que as portas
sempre ficarão abertas para todos da
comunidade”, afirma ele.
Esteve presente também na festa
a secretária de políticas para mulheres
no município de São Paulo Denise Mot-ta
Dau que com uma gestão bastante
participativa, tem sido motivo de bas-tantes
elogios pela sua atuação pro-fissional.
“Além de comemorar mais Secretária de políticas para mulheres no
município de São Paulo Denise Motta Dau
um ano da região de São Miguel, hoje
estamos trazendo este apoio para as
mulheres de São Miguel que é o Ôni-bus
Rosa, frisando que o ônibus é uma
porta de entrada, porque para uma
mulher tomar coragem de denunciar
uma agressão e para que ela depois de
feito a denúncia tenha um apoio psico-lógico,
apoio social, orientação jurídica
e outras, é preciso de uma ação mais
permanente, por isso que nosso grande
desafio é ampliar a rede de enfrenta-mento
à violência. Estou me referindo
às Delegacias da Mulher, os Centros de
Referência da Mulher, as Casas Abri-gos,
tudo isto para que de uma forma
articulada, dependendo da necessida-de
da mulher, todos possam ter estes
serviços à disposição. Ainda este ano
pretendemos inaugurar um centro de
referência da mulher aqui em São Mi-guel
Paulista”, salienta a secretária.
Marcando presença também nos
festejos de São Miguel, o superinten-dente
da Associação Comercial Distrital
de São Miguel, Fernando Velucci, acom-panhado
da família, diz que São Miguel
merece sempre o melhor. “A festa por
inteiro junto à subprefeitura, Nitro
Química e a Associação Comercial, eu
acho que teve um compacto neste ano
melhor, este ano vimos que teve um
público muito familiar e isto mostra
Claudionor Correa -Presidente do Conseg
¨Comissão dos Festejos - Funcionários da subprefeitura¨
que o resultado foi excelente, pois a fa-mília
toda veio prestigiar a festa e São
Miguel merece tudo isto”, acrescenta.
Sem nenhuma ocorrência na festa, o
presidente do Conseg e Conselheiro de
Saúde do Hospital Tide Setubal Sr. Clau-dionor
Correa Leão, se diz muito emo-cionado
com o crescimento do bairro
e espera melhorar para a região: “São
Miguel tem um povo maravilhoso, as
pessoas que moram na região gostam,
o que precisa é que as autoridades
possam olhar mais para nosso bairro
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12. 12
Revista
e atrair a população para que
participe mais dos eventos
como este que é a festa do
bairro”, diz ele.
Para a chefe de gabinete da
subprefeitura de São Miguel
Paulista, Célia Assumpção, os
festejos foram um sucesso de
público e contou com o envol-vimento
da participação da
sociedade Civil e empresários
e também com o valioso apoio
dos funcionários.“Agradeço
a todos que se envolveram e
contribuíram para que essa
grande festa se tornasse tão
grandiosa do tamanho do co-ração
de São Miguel, terra
amada e abençoada por Deus”, ressalta ela.
Secretário Simão Pedro, Nonô (Conseg) Subprefeito Adalberto Tim Maia e
A Nitro Química representada pelo Sr. Marcos Roma-noski,
com empenho espetacular, teve um papel funda-mental
na articulação com nossos patrocinadores, desta-cando
o promotor Renato Marques, presidente da ONG
Jovens do Brasil eleito pela comissão como promotor dos
Festejos, sua participação foi fundamental para que o even-to
acontecesse.
Barracas gastronômicas
teve recorde de público
Ao redor da Praça do Morumbizinho, de longe já era pos-sível
ouvir as batidas dos shows feitos no palco da festa. En-tre
as apresentações os convidados poderiam ir se deliciando
com os diferentes pratos gastronômicos encontrados nas
barracas expostas na festa, entre os pratos típicos estavam o
famoso, yakissoba, churrasquinho grego, tempurá, quibes e
outros quitutes feitos especialmente para a festa.
A Dona de casa Marlene Teles, 42 anos, diz que além de toda
atração o que ela adora são os pratos típicos “Todo ano eu pre-ciso
vir aqui saborear os pratos, são tantas comidas típicas que
fica até difícil manter a dieta, mas como falo para meus filhos, é
só uma vez no ano que tem a festa mesmo (risos)”, diz ela.
Quem passava pelas barracas não poderia deixar de visi-tar
o quiosque do Sr. Nono, que oferecia o chopp gelado de
vinho da Germânia.
Sr. Eurico (Comissão dos Festejos)
Chefe de gabinete da subprefeitura de São Miguel Paulista,
Célia Assumpção e Sr. Marcos Romanoski da Nitro Química
Família Romanoski
13. Mesmo com o tempo fechado, o 13
chopp foi recorde de público. “Sou mo-rador
vizinho aqui, hoje é sábadão e es-tou
com a família curtindo a festa, en-tão
a esposa liberou o chopp gelado”,
brinca o advogado Leandro Martins.
Entre as barracas
de gastronomia, os
visitantes da festa
também tiveram a
opção de conhecer e
adquirir artesanato
feito pelos artesãos
da região, dentre os
produtos destacavam-se
crochê, arte em
jornal e revista, colares
feitos com semente de
frutas e outros.
14. 14
Revista
Arte, Esporte e
Cultura: uma mistura
de emoções.
Empenhados em fazer o melhor
pela festa de São Miguel, a organização
do evento não deixou a desejar, entre
diversas atrações, todos incluíram en-tretenimento
para a população, deu
para observar que por onde os convi-dados
passavam tinha conexão com
cultura, educação e lazer.
No meio da praça uma das atra-ções
que também ganhou destaque
foi a Tenda Literária, liderada por uma
galera de várias regiões de São Paulo,
especialmente da zona leste.
O projeto Tenda Literária destinou-se
ao público infanto-juvenil, principal-mente
de baixa renda e que tenham
dificuldades de acesso aos livros e à
leitura. O alvo inicial foi atingir as crian-ças,
estudantes do ensino infantil, fun-damental,
e adolescentes, como tam-bém
todas as crianças e adolescentes
que passassem pela tenda.
Quem passava pela Tenda, tinha
à disposição vários títulos diferentes
de livros e gibis para que as crianças e
adolescentes pudessem ler no local e
se familiarizar com as técnicas de leitu-ra
demonstradas.
Para a coordenadora da biblioteca
Raimundo de Menezes de São Miguel
Fernanda Menezes, a Tenda Literária
é muito importante para a região. “O
objetivo geral foi realmente o incentivo
a leitura e também despertar na socie-dade
a importância de se investir em
projetos que tenham essa intenção. E
também fazer com que todos tivessem
uma atividade diferenciada no decorrer
da festa”, explica ela.
A tradicional família Galdini esteve
presente também na festa e segundo
Simone Galdini a festa estava maravi-lhosa,
“eu acredito que este ano a festa
está bem melhor do que nos anterio-res,
muito bem organizada”.
Dança Árabe
e dança japonesa
A elegância da
dança Árabe e a
tradicional dança
Japonesa foram o grande
glamour dos festejos
Uma das tradicionais apresentações
no aniversário de São Miguel são as
danças originais do Japão, elaboradas
por membros da colônia Japonesa de
São Miguel. Danças e comidas típicas
17. 17
do país oriental sempre fizeram e ainda
fazem a magnitude dos festejos do bair-ro.
Durante a festa, dava para notar
japonesas com elegantes trajes típicos
e homens com roupas de samurai mos-traram
diversas danças tradicionais.
E para o delírio dos marmanjos de
plantão, as meninas do grupo de dança
árabe da Cia Suane Huriye, não deixa-ram
a desejar com a brilhante apresen-tação
de dança do ventre.
A professora de dança árabe Suha-ne
Huriye, diz que sempre é um prazer
participar dos festejos do bairro, “sou
moradora do bairro há 26 anos, parti-cipo
da festa de São Miguel desde que
eu tinha 08 anos, desejo que a região
continue crescendo e sendo este bair-ro
maravilhoso. É muito gostoso morar
em São Miguel, tenho um carinho enor-me
por todos daqui”.
Outro grande destaque das apresen-tações
de dança foi o casal árabe, Aéne
Aymelek e Jow Molamad, que juntos co-locaram
toda a plateia para dançar.
“Simplesmente tudo lindo, o casal,
os trajes deles, a sintonia, tudo. É a
primeira vez que eu participo da festa,
fiquei impressionada com tudo, mas
este casal árabe em minha opinião foi
a coisa mais bela da festa. Eles estão de
parabéns”, elogia a professora Monica
Pereira, moradora de Embu das Artes.
Ainda na festa de São Miguel todos
tiveram a emoção de assistir a um show
pra lá de especial com um cover do can-tor
símbolo do Rock Elvis Presley, na oca-sião,
o artista contagiou a todos e não
permitiu que ninguém ficasse parado.
Mandala do Amor
foi destaque no
“Aquários das Artes”
O Pintando na Praça é uma ativida-de
ao ar livre, a iniciativa é dos artistas
plásticos que pertencem à Associação
dos Artistas Plásticos de São Miguel.
Durante o evento, sob uma tenda,
os artistas coloram à disposição telas
e tintas para os visitantes soltarem sua
imaginação com auxilio técnico dos
profissionais. Este ano o grande des-taque
foi o quadro da Mandala onde
todos puderam não só admirar as artes
como também participar da pin-tura
da Mandala.
Cleusa Coelho foi a artis-ta
plástica que desenvolveu a
Mandala onde todos puderam
colaborar com a pintura na tela,
que após a festa ficará exposta
na subprefeitura de São Miguel
como recordação dos festejos
deste ano. “A Mandala exposta
representa o amor, para trazer
amor e levar o amor. A ideia é le-var
o prazer de pintar, pois cada
Mandala tem sua energia pró-pria,
eu quis trazer ao povo mais
amor pela região, mais espiritu-alidade
para todos”, explica ela.
Segundo a artista plástica
Adinéia Batatinha, a arte de pin-tar
pode ser vista até como uma
terapia. “Temos hoje aqui mais
de 100 obras, acredito que a cada
ano que passa as coisas ficam ain-da
melhores. Eventos como este
deveriam acontecer sempre. Te-mos
um livro de assinatura e podemos
ver que o aquário das artes virou um su-cesso.
Eu desejo que nós tenhamos mais
eventos como este e que poderíamos
trabalhar mais a cultura de nosso bairro”.
Quadros foram expostos durante a
festa e os visitantes tinham o prazer de
ver as obras de arte produzidas pelos ar-tistas
e com isto interagir com as pinturas.
Outra artista nomeada da região é
Laura Bueno, que com suas obras abri-lhantou
ainda mais o espaço das artes,
Laura Bueno
“este ano trouxemos
novas obras, mas é claro
que também temos umas
especiais que sempre es-tão
presentes na galeria.
O Aquário das Artes tem
sido uma ponte de refe-rência
para nós artistas”.
O artista Fabiano
expôs diversas obras,
mas ganhou destaque
nas pinturas esportivas.
“A arte traz uma série
de desejos e anseios de
quem assiste e de quem
faz. Então a arte preen-che
um vazio e a imagi-nação
de uma pessoa,
nestes meus quadros
esportivos eu tirei a face
das pessoas justamen-te
para que ao olhar a
obra a própria pessoa se
identifique com a arte”.
Fabiano
18. 18
Revista
Unicsul & São Miguel:
parceiros em todos os
momentos
Com participação ativa na festa de
São Miguel, a Universidade Cruzeiro do
Sul ofereceu para os convidados da fes-ta
o “Dia da Responsabilidade Social” e
durante todo o dia (20) a universidade
ficou de portas abertas à população
para um atendimento vip em vários se-tores
destinados à população em geral.
Durante o evento os convidados pude-ram
participar de atividades gratuitas
no intuito de fornecer à comunidade
atendimentos, serviços úteis e preven-tivos.
As atividades foram promovidas
pelos cursos das áreas de Ciências Ad-ministrativas,
Negócios, Biológicas,
Saúde, Humanas, Sociais e Exatas.
Durante os festejos os alunos de
medicina veterinária montaram um
quiosque para orientar sobre os cuida-dos
específicos com a saúde dos ani-mais
domésticos.
Desfile Cívico ganha
destaque nos festejos dos
392 anos de São Miguel
No último domingo do mês de se-tembro,
em comemoração aos 392
anos dos festejos de São Miguel Paulis-ta,
o Desfile Cívico realizado na Mare-chal
Tito foi inovador e cheio de entre-tenimento
Cultural.
O evento aconteceu por volta das
9h, onde centenas de moradores e
estudantes da região de São Miguel e
bairros adjacentes puderam acompa-nhar
o tradicional desfile.
Na ocasião, foram chamadas para
subir ao palanque as autoridades pre-
18
19. 19
almente contribuiu fortemente para a
organização da festa juntamente com a
Nitro Química e a subprefeitura local”.
Questionado sobre o que Romanoski de-seja
para São Miguel, ele diz: “A festa tal-vez
seja um momento onde a sociedade
se reúne, porém esta mesma sociedade
tem que estar junto não somente para
organizar uma festa, um desfile, mas
também precisa-mos
estar juntos
para cobrar. São
Miguel é um bair-ro
muito gran-de
e nós jamais
podemos deixar
nossa região em
estado de aban-dono,
como mui-ta
vezes ela se
apresenta. Então
temos que estar
juntos para co-brar
aquilo que
São Miguel preci-sa.
Então acredi-to
que esta união de entidades é funda-mental
para isto”, orienta ele.
sentes, tais como o Subprefeito de São
Miguel, Professor Adalberto Dias; re-presentando
a Nitro Química, Marcos
Romanoski; Chefe de Gabinete, Célia
Assumpção; superintendente da Asso-ciação
Comercial Distrital de São Mi-guel,
Fernando Velluci; Diretor Regional
de Ensino, Manoel Romão; diretor do
Grupo Acontece, Divaldo Rosa; Depu-tado
Salim Curiati; lideranças locais;
empresários e autoridades civis e mili-tares;
dentre outros.
O tradicional Desfile
Cívico foi marcado com
grande estilo e com apre-sentações
de fanfarras
das escolas públicas e
privadas, apresentação
do desfile das viaturas
de órgãos públicos res-ponsáveis
pela segurança
da população, tais como:
Polícia Militar, Corpo de
Bombeiro, Defesa Civil,
CET, GCM, desfile do
Moto Clube de São Mi-guel
e, ainda, o famoso
desfile de carros antigos.
A abertura do evento se deu pelo
desfile das viaturas da Polícia Militar,
seguido pelas viaturas da Guarda Civil
Metropolitana.
No decorrer do evento as fanfarras
e bandas das escolas animaram o públi-co
presente, chegando a deixar todos
os convidados emocionados com as
exuberantes apresentações.
O gerente da Nitro Química e coor-denador
da festa de São Miguel Marcos
Romanoski, se diz satis-feito
com o resultado e
garante que a cada ano
a tendência é melhorar
ainda mais a festa.“Acre-dito
que estamos conse-guindo
criar uma iden-tidade
para a festa de
São Miguel, isto era uma
ideia e está se tornando
uma realidade, ano pas-sado
foi muito bom, mas
este ano foi melhor ain-da.
Tudo foi muito bem
feito e realizado, coloco
em destaque a ONG Jo-vens
do Brasil que re-
22. 22
Revista
O desfile Cívico é um marco tradicio-nal
no calendário do aniversário de São
Miguel e a cada ano os moradores da re-gião
se encantam com as apresentações.
Cerca de 16 escolas e 12 entida-des
participaram do desfile. A Escola
Estadual Reverendo Tércio Morais Pe-reira
na opinião da grande maioria dos
convidados foi o grande destaque do
desfile, com apresentação de Dança
do Frevo e da fanfarra, a escola levou
aos convidados um pouco da história
do povo nordestino que reside em São
Miguel Paulista e região.
“Admito que reclamo do meu bair-ro,
mas no mês de setembro me sinto
orgulhosa de ser moradora de São Mi-guel,
é uma alegria ver meus netos des-filarem
como escoteiros mirins”, Fala
emocionada a avó coruja, dona Merce-des
Alverina, 62 anos.
Os descendentes indígenas da tribo
Karibocas que habitavam a região de
São Miguel no século VI, também foram
uma das apresentações de destaque.
Dentro das apresentações, destaca-se
o desfile da equipe de funcionários
da subprefeitura de São Miguel e orga-nizadores
da festa, que desfilaram na
avenida sendo aplaudidos por todos os
presentes no evento.
Muito elogiado pelo seu desempe-nho,
o jornalista e presidente da ONG
23. 23
Jovens do Brasil Renato Marques afir-mou
que a festa deste ano superou
as expectativas, “nós trabalhamos
com planejamentos e dentro disto
conseguimos alcançar nossos objeti-vos.
Tudo isto graças à colaboração
de todos que participaram, a todas
as comissões formadas e o desempe-nho
de todas as pessoas que foram
escaladas para organizar os festejos.
Eu como um bom São Miguelense e
orgulhoso de morar aqui, para nós
é uma grande satisfação de poder
contribuir com a festa e tudo que nós
pudermos fazer pela nossa região
com certeza iremos fazer”, finaliza o
jornalista.
Além da subprefeitura, outros
órgãos participaram da complexa
organização do evento. A CET orga-nizou
os desvios e desenhou as rotas
de trânsito para os participantes do
desfiles. O desfile terminou com a
passagem dos veículos antigos e com
o desfile do Moto Clube.
Divaldo Rosa e Renato Marques
24. 24
Revista
Culto evangélico celebra o
aniversário de São Miguel
Fazendo parte da programação dos
festejos dos 392 anos do aniver-sário
de São Miguel, o Culto Evan-gélico
deste ano ficou por conta da
igreja Batista do Jardim Maia, liderada
pelo Pastor Pedro Kibala que, em noi-te
solene, recebeu autoridades e um
público de cerca de 200 pessoas, além
do Pastor Marcelo Alexandre, da Igre-ja
Evangélica Apostólica Restauração ,
do Parque Paulistano, e juntos oraram
e pediram as bênçãos de Deus para o
bairro e para as autoridades constituí-das
das diversas esferas de poder.
O objetivo do culto, segundo a Co-missão
Evangélica de Pastores e Líderes
de São Miguel Paulista, é orar a Deus,
intercedendo pelo bairro e pelas auto-ridades,
que têm importantes e desa-fiadoras
responsabilidades nas áreas
administrativa, de segurança, da cultu-ra
e também na eclesiástica no bairro.
Também participou do culto o Pastor
Izair Pereira, da Primeira Igreja Batista
do Jardim Romano.
O subprefeito Prof. Adalberto Tim
Maia recebeu homenagem das mãos
do Pastor João Pedro, da Igreja Qua-drangular
do Jd. Helena, agradeceu e
convidou os fiéis a visitarem seu gabi-nete
e reiterou a sua disposição em ter
um melhor entrosamento com a comu-nidade
evangélica do bairro.
O que também faz deste evento um
momento especial é a unidade das igrejas
que compõem a comissão responsável
pelo culto. São diversas denominações
como: Presbiteriana, Batista, Congrega-cional,
O Brasil Para Cristo, Quadrangu-lar,
Metodista Wesleyana, Assembleia
de Deus, Comunidade Restauração,
Igreja Evangélica das Nações, Igreja Vida
em Cristo, entre outras, que conseguem
abrir um espaço em suas agendas e se
dispõem a colaborar diretamente na pro-
gramação, ou sim-plesmente
trazendo
uma parte dos seus
membros para esta-rem
abençoando o
bairro.
Abrilhantando o
culto e a mensagem
trazida pelo Pastor
Marcelo, tivemos
apresentações musi-cais
do Grupo Novo
Tempo, Coral Vozes
de Betânia e Conjun-to
das Senhoras.
26. 26
Revista
Bell’s Tapiocas
trajetória de trabalho e sucesso
Eduardo Rocha
A trajetória de sucesso da em-presa
deve-se principalmente à sua
sócia Isabel, que em 1996, desem-pregada
e com seus dois filhos para
criar, após experimentar uma tapio-ca
e gostar da iguaria, enxerga uma
saída para sua situação e começa
a vender tapioca no Tiquatira com
maquinário emprestado por amigos.
Trabalha informalmente nos bairros
da Penha, em Itaquera, em frente à
Unicastelo e em São Miguel.
Isabel levava consigo seu filho
caçula e hoje
um dos sócios,
Felipe, então
com 6 anos,
que, desde
cedo ajudava
sua mãe nas
vendas, tirando
pedido nas lo-jas
próximas e fazendo as entregas.
“Minha mãe sempre me incentivou
a acreditar nos sonhos, nunca olhar-mos
só para o hoje. O hoje é o re-sultado
do que fizemos ontem”, diz
Felipe.
Isabel e Felipe trabalharam na in-formalidade
durante 14 anos, período
em que desenvolveram um cardápio
com mais de 30 recheios diferentes.
Em 2010, conseguiram sair da infor-malidade
e montar a loja do Merca-dão
em São Miguel Paulista, então
conheceram o Fundo Zona Leste Sus-tentável
e resolveram apostar. “Con-versei
com a minha mãe e escrevi o
nosso projeto. Fomos um dos primei-ros
contemplados em 2010. Além
zeiro do Sul auxiliou na organização
do nosso negócio.Com as noções de
gerenciamento que recebi, consegui
aumentar nossa capacidade produ-tiva
em quase 100%.”, conta Felipe.
O bom atendimento aos clientes, ex-celente
qualidade dos produtos e a
honestidade com seus parceiros cola-boradores,
fizeram com que a empre-sa
crescesse, vendendo hoje mais de
180 tapiocas por dia e podendo abrir
sua primeira filial, essa no Shopping
Itaquera. “Nosso foco são 5 lojas pró-prias
até 2017, com isso queremos
sedimentar nossa marca e iniciar a
franquia”, conta Felipe que hoje está
à frente da empresa.
Todo o cardápio é desenvolvido
pela fundadora Isabel, que prima
pela qualidade das matérias primas
usadas, prazos de validade e, claro,
pelos deliciosos sabores de recheios.
“Não queremos ser a maior fran-quia,
queremos sim, ser a melhor”,
confidencia Felipe.
Saiba mais sobre a tapioca: a
tapioca, também conhecida como
beiju, é o nome de uma iguaria ti-picamente
brasileira, originária de
Pernambuco, com origem indígena,
feita com a fécula extraída da man-dioca,
também conhecida como
goma da tapioca, tapioca, goma
seca, polvilho ou polvilho doce. Esta,
ao ser espalhada em uma chapa ou
frigideira aquecida, coagula-se e vira
um tipo de panqueca ou crepe seco.
O recheio pode ser bem variado, mas
o mais tradicional é feito com coco e
queijo coalho.O nome tapioca é de-rivado
da palavra tipi’óka «coágulo»,
o nome para este amido em Tupi; e
pode referir-se tanto ao produto ob-tido
da fécula quanto ao prato em si
feito a partir dele.
do aporte
financeiro, a
capacitação
e formação
técnica que
receberam
do Sebrae-SP
e Universi-dade
Cru-
28. 28
Revista
Guararema, a pérola do Vale
A Eduardo Rocha poucos minutos da Capital de
São Paulo, Guararema apre-senta-
se como ótima opção
de turismo, de lazer ecológico e his-tórico.
Geograficamente localizada
no Vale do Rio Paraíba e no Alto Tie-tê,
é de fácil acesso pelas principais
rodovias, motivo pelo qual está se
tornando um dos destinos prefe-ridos
dos paulistanos que querem
aproveitar uma folga e fugir da agi-tação
da cidade grande. A Revista
Acontece visitou a cidade em busca
de informar nossos leitores.
Guararema, que ainda preserva
os ares de cidade do interior, tem
excelente infraestrutura para rece-ber
o turista, a cidade vem apos-tando
no turismo, com seus vários
atrativos naturais e histórico-cul-turais.
Possui ótimas pousadas e
hotéis para quem preferir passar
mais que um dia desfrutando e co-nhecendo
os pontos turísticos, que
não são poucos.
A Estação de Trem Luis Carlos e
todas as construções no distrito fo-ram
restauradas no intuito de pre-servar
a memória da ferrovia que se
confunde com a história da cidade,
pois era rota de transporte de cargas
e pessoas entre 1876 e 1970. Ali, as
pessoas podem desfrutar do Passeio
Cultural Guararema Luis Carlos, onde
uma locomotiva a vapor remanes-cente
no país, a Maria Fumaça 353 e
mais 3 carros de passageiros datados
da década de 30 circulam entre a res-taurada
estação e a Estação Central,
num trajeto de quase 7 quilômetros.
Temos também a Orquidácea,
considerada pelos frequentadores e
admiradores da espécie, um dos me-lhores
orquidários do Brasil, produzin-do,
em média, 150.000 mudas/ano.
Os amantes da cachaça poderão
visitar o Engenho do Salto, que com-pletou
100 anos em 2011, lá você
poderá provar cachaças artesanais e
licores, almoçar e até visitar o setor
de produção.
Para os amantes da natureza e
que gostam de caminhadas, apre-senta-
se o Parque Ilha Grande,
uma ilha no Rio Paraíba, que conta
com 400m de trilhas, playground,
banheiros e área para exercícios
físicos. Pode-se visitar também o
Parque Municipal Pedra Montada,
uma escultura da natureza, o par-que
foi construído ao redor de uma
belíssima sobreposição de pedras,
medindo, cada uma, cerca de 9m
de comprimento por 2,5m de al-tura.
Ainda no turismo ecológico
existe o Parque Municipal Recanto
do Américo, ou Pau d’Alho, como é
mais conhecido.
30. 30
Revista
23º Jogos de Integração Família-Escola
bate recorde de público e arrecadação
Aproximadamente 11 mil pessoas prestigiaram o evento que
arrecadou mais de 4 toneladas de alimentos
O ginásio principal do Sport
Club Corinthians Paulista re-cebeu
aproximadamente 11
mil pessoas para a abertura da 23ª
edição dos Jogos de Integração Fa-mília-
Escola (JIFE). O evento teve
como tema “Quem transforma o
mundo?” e este ano, crianças e jo-vens,
da educação infantil ao ensino
médio, apresentaram coreografias
sobre personalidades que marcaram
NÚMEROS DO JIFE
Público na abertura: 11 mil pessoas
Apresentações: 1.770 envolvidos
Competidores: 2.500 pessoas
Premiação: 1.200 medalhas
Arrecadação de alimentos: 4 toneladas
Modalidades disputadas: Voleibol,
Handebol, Xadrez, Natação, Futebol e
Jogos Digitais
a história. Entre elas estavam San-tos
Dumont, Napoleão Bonaparte,
Monteiro Lobato e Jean Piaget.
Há mais de 20 anos, o Grupo Edu-cacional
Drummond realiza as Olim-píadas
Integração, que a partir de
2014 passou a se chamar Jogos de
Integração Família-Escola (JIFE). O
objetivo do evento é reunir todos os
alunos da instituição, inclusive da fa-culdade,
por meio de atividades re-creativas,
esportivas e culturais. As
competições aconteceram nos dias
06, 07, 13, 14 de setembro e pais de
alunos também puderam participar.
Para se inscrever, foi necessário que
os competidores doassem pelo me-nos
um quilo de alimento não-pere-cível.
Ao todo, foram arrecadadas
mais 4 toneladas de alimentos que
foram doados para instituições be-neficentes.
Mantenedores Elisabete e Osmar
Leonardo Da Vinci Xadrez
Cerimônia
Albert Einstein
Monteiro Lobato
Airton Senna
32. 32
Revista
Você sabe qual a Por: Talita Barsi Esse profissional é responsável pela
realização do seu sonho de morar
bem, analisar suas necessidades e
colocá-las em prática no melhor custo
benefício adequado a você. É o arqui-teto
que irá interpretar as suas necessi-dades
quanto a um ambiente agradável
e funcional. Ainda há um mito sobre o
custo/benefício de contratar um pro-fissional,
mas a Arquiteta Talita Barsi
Ferreira garante que tem projetos para
todos os bolsos e lugares.
Talita Barsi Ferreira iniciou sua car-reira
em 2001 cursando inicialmente
Técnico em Edificações o que lhe deu
grande base de como executar uma
obra limpa, baixo custo e de boa quali-dade.
Pós o término do técnico iniciou
o curso de Arquitetura e Urbanismo
onde aprendeu a projetar priorizan-do
a função, estética e praticidade do
ambiente. Possui diversas obras exe-cutadas
e em andamento pelo país em
todos os nichos: comercial, residencial,
industrial inclusive com prêmios ao
longo da carreira.
O arquiteto pode ajudar desde a
escolha do terreno até o mobiliário,
pois tem a visão de todo o conjunto.
“Com a contratação desse profissio-nal
e elaboração do projeto, evita-se o
desperdício na obra, tendo uma visão
e custo antecipado de cada ambiente.
Com o planejamento o cliente se be-neficia
com a utilização dos materiais
adequados, o consumo controlado e
ambientes bem resolvidos, obtendo no
final mais conforto, praticidade e me-nor
custo da obra”, explica Talita.
Hoje em dia temos diversas opções
de compras de revestimentos, deco-ração
entre outros itens que cabem
em todos os bolsos portanto já tive
obras com baixíssimo custo que quem
adentra o ambiente imagina que foi
investido muito no local. O truque é a
escolha do local certo para compra e a
combinação entre peças valorizando o
espaço.
Além de procurar superar as expec-tativas
dos clientes e fazer um projeto
de qualidade, outra prioridade da ar-quiteta
é contratar bons profissionais
para execução. É um trabalho que
exige conhecimento e criatividade em
detalhes que garantirá a valorização da
obra.
40. 40
Revista
São Miguel ganha unidade do
No mês de setembro foi inau-gurada
uma unidade do
“Cartório Mais” em São
Miguel Paulista.
O Cartório Mais é um sistema
moderno, seguro e rápido para
se obter documentos originais,
de qualquer região do País, com
solicitação de serviços em suas
unidades franqueadas, espalhadas
de Norte a Sul do Brasil, ou via on
-line. Com parcerias importantes,
está habilitado a realizar protes-tos,
notificações extrajudiciais,
reabilitação de crédito, pesquisa
patrimonial, tradução juramen-tada,
regularização de documen-tos
para os brasileiros que vivem
no exterior.
A franquia não faz os serviços
que um cartório público geral-mente
faz, sua função é a inter-mediação
e agilização de docu-mentos.
“Cartório Mais”
o Cartório Mais disponibiliza ser-viços
como o GED Gerenciamento
Eletrônico de Documentos e Certi-ficação
Digital e a Pasta Mais.
Essa última consiste numa for-ma
prática de agilizar a solicitação
de crédito imobiliário, pois reúne,
em um único compêndio, todos
os documentos necessários para
quem busca financiamento da
casa própria e de outros imóveis.
O Cartório Mais também
42. 42
Revista
Guiado pela fé em Deus,
Quando o poder da fé pela evolução da medicina
e pelo desejo de uma vida
nova, de um recomeço, assim são
milhares de pessoas que enfren-tam
a luta diária contra o câncer.
Com uma história de exemplo e
superação, o jovem de 22 anos,
Raphael Pereira de Lima, é uma
referência quando se trata de fé
em Deus e otimismo. Diagnosti-cado
com câncer maligno, o jovem
Raphael tornou-se um símbolo de
que com fé e esperança as coisas
cooperam sempre para o bem.
Com uma vida bastante agita-da,
Raphael conta que sua pré-a-dolescência
sempre foi de muita
responsabilidade, aos 12 anos ele
já trabalhava como auxiliar nos jo-gos
de tênis de uma academia, isto
porque ele se destacou como alu-no
e passou a ser colaborador na
hora dos treinos.
Raphael tornou-se evangélico
desde o ano de 2013, apesar de to-das
as suas dificuldades ele garante:
“minha fé em Deus não se abala
nem por um minuto, tenho minhas
aflições, meus momentos de choro,
como todo ser humano, mas meu
socorro sempre vem de Deus”.
Vindo de uma família tradicio-nal
e religiosa, a notícia do diag-nóstico
chegou num momento
extremamente difícil para ele, que
tinha acabado de perder a irmã
mais nova Allana, pouco menos de
dois meses. Entre 06 irmãos, Alla-na,
sempre foi considerada a me-nina
dos olhos para todos, porém
com a perda, a família viveu uma
profunda dor sentimental.
“Minha irmã sempre foi nosso
maior xodó, foi nosso anjo, eu fi-cava
muito triste em ver meus pais
tão abatidos por conta de todo o
sofrimento que eles vinham en-frentando
por conta da enfermida-de
dela. Foi uma época muito de-licada,
minha irmã ficou internada
por 05 meses em coma. Meus pais
tiveram que largar o emprego para
cuidar dela, praticamente eu que
tive que manter a casa nesta épo-ca.
Ver o sofrimento dos meus pais
foi um baque muito grande, ver a
angústia nos olhos da minha mãe,
me entristeceu profundamente,
mas em todo o momento eu ape-nas
pedia a Deus para cuidar deles
e para me dar força para continu-ar”,
diz ele emocionado.
Sempre fiel aos seus compro-missos
com Deus, Raphael lembra
que em certo momento, em um
dos jogos que ele tinha com os
jovens da igreja, ele sentiu fortes
dores na virilha, mas a princípio
não achou nada anormal e deu
continuidade com suas obrigações
diárias. Porém, com fortes dores, o
jovem não se conteve e foi à procu-ra
de um médico especialista após
ter sido consultado por diversos
outros médicos antes. Na ocasião
da consulta, o médico foi um tanto
categórico e constatou o diagnós-tico
logo na primeira consulta, “ao
apalpar minha virilha, o médico
logo de cara me disse: isto é um
tumor e pela espessura é maligno”,
foi daí que começaram as jornadas
de exames e consultas médicas.
Mas para manter o equilíbrio
dos pais que procuravam ainda se
recuperar da perda da filha, o jovem
optou por manter sigilo até sair o re-sultado.
Raphael lembra que teve a
ajuda apenas dos amigos Larissa e
Daniel, amigos estes que apresen-taram
a igreja evangélica para ele.
Sempre motivado pela fé e o bom
ânimo, Raphael lembra que não se
deixou abater pela situação e procu-rou
manter os pais o mais distante
possível deste assunto.
“Logo no início foi complicado
porque quando o médico falou so-bre
o tumor foi um baque, eu esta-va
sozinho, não vou mentir, fiquei
bem chateado, pois eu não imagi-nava
que seria um problema sério,
não senti medo, coloquei realmen-te
as minhas dificuldades nas mãos
de Deus, mas me recordo que cho-rei
pela notícia”, frisa ele.
Após passar por uma bateria
de exames e ter sido diagnosti-cado
com um tumor maligno, foi
43. 43
supera todos os obstáculos
PARA DEFENDER
SAO PAULO,
NAO TEM MELHOR.
COLIGAÇÃO: AQUI É SÃO PAULO - PSDB/DEM/PEN/PMN/PT do B/PTC/PTN/SD/PPS/PRB/PSB/PSC/PSDC/PSL
CNPJ SERRA: 20.620.278/0001-79 • CNPJ DO VEÍCULO: 16.554.419/0001-25 • VALOR DA INSERÇÃO: R$ 1.500,00
o momento de enfrentar a
família e fazer o comunica-do
que ele teria que passar
por uma cirurgia. “Eu lembro
que quando contei do tumor
e da cirurgia eu fui até um
pouco arrogante com meus
pais, justamente para não
deixá-los preocupados com
a situação e principalmente
porque eu estava muito con-fiante
no melhor de Deus
para minha vida”.
Confiança e fé, em al-guns
casos, funcionam mes-mo
como sinônimos. Afinal,
é preciso acreditar e confiar.
Ao entrar para o quarto
de cirurgia, Raphael disse
que não sabe nem explicar,
mais foi como se tive sido
guiado por Deus em todos
os momentos, sentiu uma
paz de espírito, uma tranqui-lidade
que no momento da
cirurgia ele lembra que até
brincava com os médicos, e
todos admiraram sua cora-gem,
auto-estima e, princi-palmente,
sua fé.
Como de praxe após a
recuperação da cirurgia é
necessário fazer todo um
acompanhamento médico e
novos exames. Foi dai que
em um dos exames foram
apontados outros tumores
no estômago e não teve
outra, foi necessário passar
pela quimioterapia.
A amiga Larissa foi a pri-meira
a acompanhá-lo em
sua 1ª. sessão de quimiote-rapia,
mas o momento que
mais marcou foi logo nas úl-timas
sessões: “Eu me recor-do
uma vez que fui visitá-lo
e ele tava bem mal por conta
da quimioterapia, foi já nas
últimas sessões da quimio,
ele nem conseguia falar, en-tão
eu comecei a cantar ao
lado dele e comecei a cho-rar,
foi muito marcante por-que
sentia que eu precisava
estar ali ao lado dele”, diz ela
emocionada.
A medicina vive um perío-do
de grandes progressos tec-nológicos
e científicos. Mas
mesmo com tantos avanços,
sobram exemplos para mos-trar
que a fé continua a de-sempenhar
papel importante
no tratamento do câncer,
como um poderoso aliado
para enfrentar a doença.
“Sou muito otimista, mas
é claro, que onde é feita a
quimioterapia, assim como
em qualquer hospital, não é
um dos lugares mais alegres
e prazerosos de estar, eu vi
pessoas morrerem na minha
frente, pessoas com semblan-tes
tristes, mas só em conse-guir
tirar um sorriso da face
daqueles amigos, já foi uma
vitória. Na minha luta contra
o câncer, a fé e muita oração
foram elementos fundamen-tais
para aguentar tudo o que
aguentei durante o processo
da quimioterapia”.
Fé contribui para
adesão no tratamento
Segundo especialista no
assunto, o paciente precisa
encontrar muita força para
enfrentar um tratamento
oncológico, que muitas vezes
envolve um desgaste físico
e emocional. Ter a fé como
companhia melhora até a
aderência ao tratamento.
Sempre simpático e de
bem com a vida, para os ami-gos,
Raphael é um exemplo
tas vezes, nós amigos, íamos
até ele para levar uma pala-vra
de esperança e fé, sendo
que, na verdade, éramos nós
que saíamos de lá revigora-dos
com a força e palavra de
fé que ele trazia para nós. Ele
é lindo, fofo, generoso, super
pra cima e o melhor, ele sabe
ser um amigo verdadeiro em
todos os momentos”, afirma
a amiga Nany Andrade.
Raphael explica que o
pior da doença não é per-der
os cabelos, sobran-celhas
nem o tratamento
de quimioterapia, o pior é
passar por tudo isto e não
ter fé. “Estou confiante de
que Deus tem o melhor pra
mim, simplesmente eu sou
um instrumento na mão de
Deus, que Ele possa me usar
da forma que Ele bem qui-ser”,
finaliza ele.
vivo de que tudo o que é fei-to
com amor e confiança em
Deus, pode ser superado.
Comovidos com sua história,
os amigos da igreja fizeram
um corrente de orações e
como uma forma de mostrar
o tanto que ele é importan-te,
durante o processo da
quimioterapia, o grupo de
amigos evangélicos adotou o
estilo #SomosTodosCarecas.
O amigo André Joaquim
era conhecido pela vaida-de
que tinha pelo cabelo
Black, “Eu adorava meu ca-belo,
não deixava ninguém
mexer, era super vaidoso
(risos), mas diante de toda
a lição que o Rapha passou
para nós, ter cabelo ou ser
careca, não é nada compa-rado
com a amizade que
temos por ele”, diz Joaquim.
“A diferença é que mui-
44. 44
INFORME PUBLICITÁRIO
A EcoUrbis tem orgulho de fazer parte
da história de São Miguel Paulista
Responsável há 10 anos pela coleta de resíduos domiciliares, a
concessionária parabeniza a todos os moradores pelo aniversário
do bairro e dá dicas para torná-lo ainda melhor
A região englobada pela subpre-feitura
de São Miguel Paulista,
que reúne o bairro de mesmo
nome, além da Vila Jacuí e do Jardim
Helena, reúne mais de 370 mil pessoas.
Trata-se de uma das áreas mais popu-losas
da cidade de São Paulo e, nos úl-timos
anos, ela tem se destacado com
um dos centros comerciais mais impor-tantes
da capital paulista – consideran-do
apenas as lojas de departamento,
são mais de 200.
Os números acima deixam claro que
São Miguel Paulista está em pleno de-senvolvimento
e a EcoUrbis Ambiental
tem orgulho de fazer parte da história
do bairro, pois, desde 2004, a conces-sionária
é responsável pela prestação
de um serviço essencial para toda a po-pulação
local e que contribui de forma
direta para o bem estar da sociedade.
Estamos falando da coleta, transporte
e destinação adequada de resíduos do-miciliares
na região.
Ao mesmo tempo em que para-beniza
a todos os moradores de São
Miguel Paulista por mais um aniversá-rio
do bairro, a EcoUrbis aproveita a
oportunidade para dar algumas dicas
que, com certeza, contribuirão para
tornar a limpeza urbana na região ain-da
melhor.
A primeira está relacionada ao
horário que os sacos com os resíduos
devem ser colocados na calçada. Nas
ruas em que a coleta é feita no perío-do
diurno, o ideal é que eles sejam co-locados
no máximo duas horas antes
de o caminhão passar. E, nos casos em
que a coleta é noturna, a partir das 18
horas os sacos podem ser disponibili-zados
na calçada.
Ao adotar esse cuidado, os morado-res
estarão contribuindo de forma efe-tiva
à limpeza urbana, pois o risco de o
saco ser rasgado por animais ou vân-dalos,
que espalham seu conteúdo no
passeio público, tende a ser reduzido.
Para conferir o horário que o caminhão
passa em cada rua, basta acessar o site
www.ecourbis.com.br.
Outra dica é em relação ao descar-te
de objetos volumosos, como sofás,
fogões, geladeiras etc. Há diversas op-ções
para a destinação adequada des-ses
materiais. Uma é doá-los a alguém
que esteja precisando ou então para
associações beneficentes. Outra é levá
-los para ecopontos ou então aguardar
a passagem do caminhão que presta o
serviço chamado “Cata-bagulho”.
Adotando esses pequenos cuida-dos,
as vias públicas permanecem lim-pas
por mais tempo, beneficiando a to-dos
e tornando o bairro ainda melhor.
Parabéns São Miguel Paulista.
46. 46
Revista
Concurso Miss Plus Size Elas são lindas, simpáticas, es-tilosas
e super de bem com a
vida. Sim estamos falando das
modelos Plus Sizes do concurso
2014, realizado no mês de setem-bro
no anfiteatro do CEU Curuçá.
Ao todo foram 10 modelos se-lecionadas,
todas com o manequim
tamanho GG e até Extra G.
Pela primeira vez na região les-te
o concurso Miss Plus Sizes foi
um evento organizado pela dupla
de modelos Roberta Caran e Edilei-di
Cañete, ambas participaram do
“Miss São Paulo Plus Sizes” e chega-ram
a ficar entre as 25 finalistas re-presentando
a cidade de São Paulo.
Este foi o primeiro desfile realizado
na região para o público Plus Sizes.
O objetivo do desfile é promover o
“Movimento Plus sem preconceito”.
“Nossa ideia é que todos pos-sam
curtir o evento e principalmen-te
que quebre este paradigma de
que a mulher acima do peso não
pode ser incluída na sociedade, de
que ela é feia, enfim, hoje no desfile
trouxemos meninas lindas, com es-tilo
e elegância, tudo isto para pro-var
que não é o peso que define a
beleza”, explica a advogada Rober-ta.
Todo esse movimento plus size
veio com algumas palavras chaves:
diversidade na moda, quebra de pa-drões
e luta contra o preconceito.
Para Edileidi, até a forma de falar
quando se trata de pessoas acima
do peso já exalta o preconceito, “na
verdade sempre escutamos, “fula-na
é gorda, mas é bonita”, ou seja,
porque não mudar a frase dizendo:
“fulano é bonita e gorda.”, sabe, isto
precisa ser mudado, nosso maior
objetivo é trazer a beleza plus e a
inclusão, independente do seu tipo
físico. Ela pode ser linda e gorda,
ela pode ser linda e magra. O que
vamos ver no desfile é a real beleza
da mulher brasileira, desejo que as
pessoas se vejam e se aceitem da
maneira como elas são”, frisa ela.
Durante a entrevista concedida
à Revista Acontece Leste, além de
preconceito, beleza e moda, o as-sunto
saúde também foi colocado
em pauta. “É claro que a saúde é
importante e que a obesidade é
um quadro de risco, mas o que se
entende neste novo movimento
plus size é que a estética é um di-reito
e não um crime, não é porque
somos gordinhas que não cuida-mos
de nossa saúde, muito pelo
contrário”, afirma Edileidi.
A modelo Geiziane Alves da Sil-va,
21 anos, moradora do Itaim Pau-lista
explica que não é a primeira
vez que desfila, mas diz que por ser
concurso dá um frio na barriga. “Es-tou
representando minha região,
confesso que estou com um medi-nho
(risos), mas já me sinto super
realizada em poder participar”.
Casada e mãe de dois filhos,
Marilia de 32 anos, veio do interior
de São Paulo para participar, “é
sempre um prazer poder partici-par,
as meninas são lindas, adorei
o convite”.
O evento contou com a partici-pação
das dançarinas: Sabrina Ruiz
e Mariana Esteves, que abrilhanta-ram
ainda mais o evento. O desfile
teve três trocas de roupas sendo: os
trajes casuais, banho e Gala. Com-puseram
a mesa de jurados: Divaldo
Rosa, presidente do Grupo Aconte-
47. é destaque na Zona Leste
ce de Jornais e Revista; Helena Custódio, 47
modelo plus size e blogueira; Ivete dos
Reis, advogada; Toni Escarlante, fotógra-fo;
Elisangela Silva, diretora do CDC Jar-dim
Noêmia; Paulo de Paula, represen-tante
do CEU Curuçá. As 10 participantes
tiveram a chance de responder uma per-gunta
feita no decorrer do evento. Logo
em seguida os jurados seguiram dando
as notas para cada participante.
Ao fim do desfile, a grande colocada
que ganhou a simpatia dos jurados foi a
participante Rosely, 21 anos , moradora
da zona norte Freguesia do Ó, que emo-cionada
disse ter ficar surpresa com o
resultado do concurso. “Não esperava ja-mais
imaginei que fosse eu a vencedora
deste concurso, estou emocionadíssima,
as meninas são muita lindas, estou muito
feliz por vencer o concurso”, questionada
sobre o que pretende fazer para o futu-ro,
a nova Miss plus size diz que quer dar
continuidade em seus estudos e aprimo-rar
sua carreira como modelo plus.
A vencedora do concurso foi con-templada
com um vale compra de
R$250,00, um book fotográfico e uma
cesta linda de produtos da Vult Cosmé-ticos.
Com o apoio do comércio local e
com o sucesso de público a dupla Ro-berta
e Edileidi pretende dar continui-dade
ao concurso “Miss Plus Size”.
Organizadoras e Presidente do juri
48. 48
Revista
“Chay Suede”
arranca suspiros por onde passa
Depois de estrelar a primei-ra
fase da novela “Império”
da Rede Globo, e se trans-formar
rapidamente no mais novo
galã da emissora, o ator Chay Sue-de
aumenta seu número de fãs e
tem sido destaque por onde passa.
Em meio a muitos compromissos
profissionais, o ator fez questão de
dar uma pausa em sua agenda e
concedeu uma entrevista exclusiva
para a Revista Acontece Leste.
Raleste: Você é cantor, ator,
apresentador, de onde veio essa
veia artística?
Chay Suede: Veio de mim mes-mo
(risos). Eu, graças a Deus, tive
uma família que nunca brecou mi-nhas
ideias malucas, então eu sem-pre
fui motivado e suportado (no
sentido de suporte). Sempre gostei
de apresentar as coisas, contava
piadas para minha família, sempre
gostei de ter um público me assis-tindo.
E como não tive restrição em
casa isso foi facilmente ampliado
com o passar do tempo.
Raleste: Você começou no meio
da música ou atuando?
Chay Suede:Sempre foi um pou-co
dos dois, na verdade a primeira
vez que me apresentei na TV foi em
um reality show chamado Ídolos na
rede Record.
Raleste: Você tem uma prefe-rência?
Se fosse para escolher entre
música e atuação.
Chay Suede: Não existe prefe-rência.
Eu acho que a arte precisa
deixar de ser setorizada, as pessoas
gostam de dividir em setores e gos-tam
de achar que um artista pode
fazer uma única coisa. Mas não é
assim, um artista pode fazer muitas
e muitas coisas, acho que precisar
escolher é uma coisa que ficou no
século passado.
Raleste: Você está gravando ago-ra,
não é?! Ouvindo o seu trabalho
anterior, o estilo musical mudou bas-tante,
esse “Rock Ground” é o que
você sempre quis fazer na música?
Chay Suede: Na verdade não, o
meu primeiro disco é bem diferente
do que eu toco agora, mas não to-das
as composições, as composições
têm a mesma linha e este novo, es-tou
fazendo completamente inde-pendente,
estou fazendo do meu
jeito com tudo que eu quero, com
os timbres que quero usar e com os
arranjos que quero fazer, então por
isso que o Rock Ground veio mais à
tona agora.
Raleste: Primeiro a novela Re-beldes,
que tinha um público mais
“teen”, agora Império, como foi es-trear
no horário nobre?
Chay Suede: Foi muito bom,
porque não foi só uma estreia, isso
na verdade era o que menos impor-tava.
O bom mesmo foi interpretar
o personagem que eu interpretei,
com a história dele, com o texto do
Aguinaldo, com uma direção bri-lhante,
então isso sim é o barato,
trabalhar com essa gente tão boa
que me ensinou tanta coisa.
50. 50
Revista
Mulheres que perderam o filho,
mas tiveram que se manter em pé
Por algum tempo ela o teve por
perto. Viu-o crescer, tomar ru-mos
diferenciados. Protegeu
-o. Acalentou seus sonhos... Mas,
repentinamente o “presente” lhe é
tirado. Assim, sem aviso, sem ques-tionamentos...
Só restaram as lembranças... fo-tos...
objetos pessoais... a visita diá-ria
a seu quarto, como num ritual...
esta é a triste realidade de uma mãe
que viu partir seu filho.
O que dizer a uma mãe ou a um
pai que acabou de perder seu filho?
Há momentos em que não existem
palavras para expressar os senti-mentos.
A situação parece fora da
realidade. Muito provavelmente é
assim que os pais se sentem ao se
depararem com a morte de um fi-lho.
A não ser quem já passou por
situação semelhante, o máximo que
se consegue é imaginar a dor vivida.
E olhe lá.
Dalva Galvão mãe de Tiago Gal-vão,
31 anos, perdeu seu único filho
há três anos, vitimado por uma bala
perdida no Estado do Rio de Janeiro
e até hoje procura viver com a dor
que ela deu como nome “dor da
alma”.
“É como se fosse uma dor na
alma, algo inenarrável. Sei que foi
preciso eu dar continuidade na vida,
mas a ausência dele ainda é muito
forte, sinto como se a qualquer dia
ou momento, ele aparecesse e, tudo
isto, fosse apenas um pesadelo”, re-lata
Dalva.
Tal sentimento, muitas vezes, até
inibe a ação daqueles que desejam
fazer algo para amenizar o sofrimen-to.
“É muito complicado só quem
passa por isto sabe o tamanho da
dor, uma parte de mim foi embora
quando meu filho partiu, a outra
teve que dar continuidade”, lamenta
Dalva.
Para atenuar a dor, a fé é a gran-de
companheira. É preciso acreditar
em algo maior. É consolador saber
que um dia se encontrarão...
Segundo especialistas no luto, é
preciso buscar forças dentro de si.
Forças que talvez a pessoa julgasse
não existir.
Transformar lágrimas em sorri-sos.
Buscar consolo em algo maior
e no amor de familiares e amigos.
Assim que Sandra Araujo fez para
suportar a perda de seu filho caçula,
Rubens Junior, 22 anos, que perdeu
a vida em um trágico acidente de
trânsito, há 04 anos.
“Jamais desejaria isto para al-guém,
é uma dor enorme como se
tivesse tirado algo de mim. Dizer que
eu superei ou esqueci, isto nunca,
meu segredo está em Deus que aca-lentou
meu coração todas as vezes
que pensei que não suportaria. São
quatro anos de muitas recordações
e agradecimento por Deus ter me
permitido viver ao lado dele por 22
anos”. De uma coisa Sandra diz ter
certeza: “Deus foi tão misericordio-so
que logo depois de dois meses da
perda do meu filho, ele me presen-teou
com um neto lindo, que tornou
nossos dias mais leves e alegres,
claro que um neto não preenche o
lugar de um filho, mas posso afirmar
que ele veio como um anjo e um
incentivo a mais para provar que a
vida precisa continuar e que há pes-soas
aqui na Terra que ainda preci-sam
de nós”, ressalta ela.
Uma mãe jamais pensa que um dia
vai enterrar o filho! Uma mãe nunca
esquece o filho que partiu cedo de-mais.
Na perda, ficaram somente as
lembranças boas do pouco tempo em
que puderam dividir não só alegrias,
mas também dificuldades.
Mesmo diante dessa situação de
dor incurável, apontada como “Dor
da Alma”, existem milhares de mães
guerreiras e fortes que lutam para
dar continuidade na vida, apesar
da saudade no peito e o amargo na
garganta pela falta de um adeus que
elas não puderam dar.
52. 52
Revista
Escritor Allan Regis um dos
grandes ícones na literatura
Eduardo Rocha
Allan Regis é o autor das crôni-cas
veiculadas no Jornal Guaianás &
Cidade Tiradentes, e está estreando
na revista com a novela “As Aven-turas
e Desventuras de Ferrugem”
que serão publicadas bimestral-mente
e os leitores podem conferir
e acompanhar, a partir desta edição
marcante, a epopeia do mais novo
personagem do escritor de obras
como “Mil horas sem fim” (2012),
“Reminiscências – Meu Bairro de
Guaianases” (2013) e “Ler-te In-tegral
– Escritos Tipo A” (2014). O
autor foi um representante da Zona
Leste na 23 Bienal Internacional do
Livro de São Paulo, o que muito nos
orgulha. O evento que aconteceu
no último mês de agosto deste ano
chegou a atingir nos dez dias de
evento um público de 720 mil visi-tantes.
A revista procurou o autor
numa tarde de sábado para bater
um papo sobre sua carreira e suas
obras. Divirtam-se.
Raleste: Diga uma coisa: como
se tornou escritor? Desde quando
escreve?
Allan: Bem, eu comecei pri-meiramente
a gostar de ler. Não
acredito em pessoas que se dizem
escritores, mas que não leem. Fui
muito incentivado pela bibliotecá-ria
da escola Benedito Calixto, onde
estudei, em Guaianases. Eu era um
aluno arteiro e alunos arteiros cos-tumavam
ir para o banco gelado,
de mármore, da diretoria. Dali, eu
ia me esconder na biblioteca, e lá a
bibliotecária me oferecia livros para
passar o tempo. Entrei em contato
com a literatura infantil desse jeito.
Lia os Irmãos Green, Monteiro Lo-bato,
enfim, tomei gosto e depois
comecei a querer escrever. Passei
boa parte da infância sonhando em
ser jogador de futebol, como mui-tos
garotos sonham, mas tinha den-tro
de mim uma ideia reservada de
querer ser escritor sem nem mes-mo
saber como poderia ser. Queria
poder imitar aquilo que eu estava
lendo, pois achava bacana, e o in-tuito
foi esquentando aos poucos
dentro de mim, como uma brasa no
fogo. Cheguei até mesmo a escre-ver
– lembro – uma peça de teatro
aos 9 anos sobre um esquizofrênico
chamado Paulinho, muito conhe-cido
em Guaianases. Todos diziam
que o Paulinho tinha sido jogador
de futebol profissional, mas, após a
traição de sua mulher – que amava
muito – acabou ficando depressivo,
danou a beber e caiu na sarjeta.
Cada um falava uma coisa. Da peça
pra cá, nunca mais parei. Entrei na
adolescência escrevendo e nunca
parando de ler. Meu irmão Luciano
Regis incentivou-me muito também
quando levou-me pela primeira vez
na Biblioteca Mario de Andrade e
ao Sebo do Messias lá no centro. Ali
eu comecei a tomar contato com a
grande literatura universal: conheci
Machado, Proust, Conan Doyle, He-m
i n g h w a y,
Kafka, Tre-visan,
etc...
Comecei a
ler muito
mais do que
já lia, aos 14
anos come-cei
a traçar
as linhas do
meu primei-ro
romance:
Reminiscên-cias
– Meu
bairro de
Guaianases,
que só con-segui
lançar em 2013 quando o
bairro de Guaianases completava
153 anos de idade. Foi mais ou me-nos
assim que tudo começou.
Raleste: Muito bom. Sabemos
que o livro Reminiscências é uma
obra que resgata uma memória que
está se perdendo, não é mesmo?
Poucos são os jovens que conhe-cem
o lugar onde vivem.
Allan: Sim, sim... Reminiscên-cias
tem o intuito de levar adiante
as histórias dos mais velhos mo-radores.
Dos bisavôs, das bisavós,
avôs e avós, que estão morrendo e
levando junto suas memórias para
serem enterradas e sumirem para
sempre. O livro é porta-voz do que
muita gente viveu. É um retrato
da vida de antigos moradores e de
toda a atmosfera que existia em
53. 53
As aventuras e desventuras de ferrugem
Eu largara meu emprego
como escrivão do Primeiro
Cartório Central de Registro
Civil de São Rimato, onde tra-balhei
por quatro anos, deci-dido
a mudar de ares e encon-trar-
me em outro emprego.
Estava realmente cansado da-quela
rotina de atestados, de-clarações,
certidões, toda aquela papelada
chata que tinha que dar conta.
Sabe, é claro que não era só por cau-sa
dos documentos. Não! Gosto do meu
ofício. Só não queria ficar enfurnado ou
enclausurado naquele lugar até me apo-sentar.
Senti-me usado e oprimido pelos
tabeliões. Na realidade nunca tive preten-são
de trabalhar em cartório, entende?
Comprei minha pequena máquina Remin-gton
impulsionado pelo desejo de escrever
romances. A vontade de ser escritor é que
me aproximou das teclas. E uma coisa foi
puxando a outra. Como precisava de di-nheiro,
acabei aceitando o emprego no
cartório e aí tornei-me um escrivão de ofí-cios,
o que acabou tomando-me tempo e
adiando minhas ideias literárias.
Pela rua, desempregado, sem família,
sem amigos e sem vontade alguma de vol-tar
a trabalhar, andei lento pela multidão
apressada. Gastava minhas úl-timas
economias nas gandaias
da vida. Na solidão, comecei a
beber, a fumar, virei cliente de
uma prostituta, até o dia em que
meti a mão no bolso e percebi
que me sobrara algumas poucas
moedinhas e que era hora de eu
voltar a trabalhar antes que me
tornasse um miseráel mendigo.
Tentando reverter minha realidade,
comprei um jornalzinho de empregos
numa banca e entrei num boteco para lê-lo
enquanto bebia uma dose junto ao balcão.
Bastou umas poucas viradas de página
e uma ou duas bebericadas para que vis-lumbrasse
uma próxima oportunidade de
emprego:
“Precisa-se de Escrivão de Polícia para
o Setor 22, periferia da Zona Leste de São
Rimato. Salário razoável. Procurar Dr. Ca-rona”.
Tratei de fazer um acordo com a dona
da pensão que eu aluguei, dando a ela uma
aliança em ouro que eu guardava como he-rança
de um velho relacionamento falido.
Fiz minha barba, ajeitei minhas coisas, dei
uma cuspida no meio fio e fui tomar o trem
para o subúrbio da região leste da cidade.
... continua...
Guaianases antigamente. Paisagens são
resgatadas na obra. O jeito de ser e de
viver do povo local. A história é recon-tada
pela ótica dos moradores antigos.
Raleste: E sua obra Mil horas sem
fim? É um título muito chamativo. Dá
curiosidade de saber sobre a história
que escreveu. Quando lançou e do que
trata a obra?
Allan: Mil horas sem fim foi lan-çada
em 2012. A princípio era pra ser
um conto encomendado por um ami-go
chamado Rafael Trindade que tinha
vivido umas situações de crise familiar
e baixo astral numa noite fria. Ele con-tou-
me enquanto voltávamos pra casa,
vindo da faculdade de letras. Como ele
percebeu que eu me interessei pelo que
ele havia vivido, sugeriu que eu escre-vesse
algo sobre isso. Era para ter sido
escrita em uma ou duas páginas, mas
as ideias foram surgindo e virou um
romance que retrata um pouco sobre
o que Rafael viveu somadas a contex-tos
filosóficos e uma gama de críticas
sociais. O personagem vai virando uma
noite atrás da outra sem querer voltar
pra casa, pois sente-se oprimido pelo
pai, além de estar insatisfeito com sua
própria rotina de vida, ele sente-se sem
lar, sem emprego, sente-se perdido nos
dias frios de São Paulo. Caminhando
para encontrá-lo, estará um tal de Pa-raíba
que é o vilão da história. Os dois
vão se encontrar em algum momento,
enquanto não há o encontro, suas vidas
vão sendo traçadas e discutidas nos ca-pítulos.
A colisão, que é o epílogo, dos
dois, é inevitável para que ensine a to-dos
possibilidades de se viver melhor.
Raleste: E o lançamento aconteceu
onde?
Allan: Ah, sim... A obra foi oficial-mente
lançada no dia 24 de junho na
Livraria do Suburbano Convicto, no Bi-xiga.
Rua 13 de maio, número 70, Bela
Vista. Centro. No espaço da livraria
acontece um Sarau, o Sarau do Subur-bano
Convicto, todas as terças-feiras,
dando oportunidade a poetas e escri-tores
que estão em busca de oportuni-dades.
A livraria e o Sarau são adminis-trados
ou organizados por dois ativistas
culturais: Tubarão Dulixo e Alessandro
Buzo, que apresenta o quadro SP Cultu-ra,
no jornal SP TV aos sábados. Foi mui-to
legal mesmo. Fiquei muito contente
em ter lançado lá no Suburbano Convic-to.
O pessoal pode conferir no link da
livraria: http://buzo10.blogspot.com.
br/2014_06_01_archive.html,
Raleste: E como foi a participação
sua na 23 Bienal Internacional do Livro
de São Paulo?
Allan: Rapaz... Para mim represen-tou
uma realização de um sonho antigo,
lá de trás. Eu sempre participei indireta-mente
da Bienal – sempre levava textos
meus escondidos para entregar a algum
editor ou escritor famoso que estivesse
participando do evento. Eu era um des-ses
bajuladores mesmo. Às vezes não
comprava obra nenhuma, mas estava lá
para tentar arranjar um lugarzinho num
estande daqueles. Então... Ter lançado
VALOR: R$ 1.500,00
MELHOR PARA
SÃO PAULO
uma obra lá, foi realmente uma realiza-ção.
Conheci muita gente nova, sofri as
problemáticas normais de um autor que
está em ascensão, mas, resumindo, foi
um sucesso.
Raleste: Que bacana, Allan. Nós
aqui da revista gostamos muito de sa-ber
sobre você e seu trabalho. Apareça
quando quiser por aqui, o espaço é seu.
Obrigado.
Allan: Valeu pelo espaço e vida
longa à revista que leva informação ao
povo. Mais uma vez, quem quiser saber
mais sobre mim e meu trabalho, é só
acessar meu site: www.escritorallanre-gis.
com ou acesse a página: www.face-book/
escritorallanregis. Também não
se esqueçam de lerem minhas crônicas
no jornal Guaianás & Cidade Tiradentes,
bem como minha novela que se inicia
nesta querida revista. Tracem comentá-rios.
Um abraço a todos. Salve!
MELHOR PARA
O BRASIL.
COLIGAÇÃO: AQUI É SÃO PAULO PSDB/DEM/PEN/PMN/PTDOB/PTC/PTN/SD/PPS/PRB/PSB/PSC/PSDC/PSL COLIGAÇÃO: MUDA BRASIL PSDB/PMN/SD/DEM/PEN/PTN/PTB/PTC/PTDOB • CNPJ AÉCIO: 20.558.161/000102
56. 56
INFORME PUBLICITÁRIO
Votorantim Metais:
participando do desenvolvimento de São Miguel Paulista
A Votorantim Metais é um dos mo-tores
do desenvolvimento econô-mico
e social de São Miguel Pau-lista
ao longo das últimas três décadas
destes 392 anos de história. Instalada no
bairro desde 1981, a Unidade local é res-ponsável
por posicionar a empresa como
a maior produtora de níquel eletrolítico
da América Latina, um metal usado pela
indústria de aço inox do país para a pro-dução
de diversos itens como panelas e
talheres presentes na mesa do brasileiro.
A produção de níquel eletrolítico
da Unidade gera mais de 400 empre-gos
diretos, sendo 80% das vagas pre-enchidas
por trabalhadores da região.
Mas, além disso, o envolvimento da
empresa com o bairro é ainda maior
e abrange investimentos em projetos
socioculturais responsáveis por contri-
buir com a formação dos moradores
da comunidade local.
Em conjunto com o Instituto Voto-rantim,
a Unidade da Votorantim Metais
apoiou a reforma e a restauração da Ca-pela
de São Miguel, um marco da arqui-tetura
e da história do Brasil, localizado
no bairro da zona leste de São Paulo.
A empresa também aposta em pro-jetos
de qualificação profissional e de
voluntariado focados em jovens em si-tuação
de vulnerabilidade social. Neste
âmbito, o principal projeto é o Programa
de Educação para o Trabalho (PET), rea-lizado
em parceria com o Instituto Ala-na
e o Senac. Em funcionamento desde
2008, o projeto capacitou até o primeiro
semestre de 2014, um total de 630 jo-vens
com um índice de absorção pelo
mercado de trabalho, a chamada taxa
de empregabilidade, de 65% em até um
ano após a formatura dos jovens.
Além disso, a Unidade também apos-ta
no programa “Ser Mudança”, em par-ceria
com a ONG americana United Way,
voltado para incentivar os jovens a em-preenderem
projetos que resultem em
benefícios para a comunidade.
Para o gerente geral da unidade São
Miguel Paulista, Fernando de Oliveira
Gurgel, os investimentos sociais de-monstram
a importância do bairro para
os negócios da Votorantim Metais, uma
empresa que acredita no crescimento
empresarial aliado ao desenvolvimento
social. “Parabenizo o bairro São Miguel
Paulista pelos seus 392 anos e também a
todas as pessoas que ajudaram e ajudam
a escrever essa história de sucesso”, afir-ma
Gurgel.
58. 58
Revista
Minifashionistas e exigentes:
Crianças cada vez mais gostam de escolher o que vestir
Que as crianças estão cada
vez mais vaidosas e exigen-tes,
isto não é segredo para
ninguém e também é normal que
esta mania ganhe uma proporção
ainda maior na hora de escolher o
que vestir.
Para se ter uma ideia, segundo
dados da Associação Brasileira da
Indústria Têxtil (Abit) são produzidas
no Brasil cerca de 900 milhões de
peças de vestuário infantil por ano, o
que representa 20% de todo o setor.
E quem leva essas roupas para
o guarda-roupa não são os pais:
80% dos pequenos escolhem o
que querem vestir, ainda de acor-do
com a associação. Ou seja, cada
vez mais cedo as crianças assumem
o comando do acervo fashion e de-lineiam
o próprio estilo. Tanto que
ganharam uma semana de moda, a
Fashion Week Kids, que já está na
sua décima segunda edição.
Mesmo sem entender muito
das combinações certas para sua , a
pequena Sofia Mota Teixeira de 02
anos e 06 meses, filha da pedago-ga
Selma Cristina, na hora das tro-cas
de roupas, ela dá o show dela
de produção e exige que a mamãe
coloque a que ela mesma escolher,
“chega até a ser engraçada, porque
ela bate o pé e quer vestir a que ela
escolheu, algumas vezes eu até dei-xo
porque mesmo sem ela enten-der,
ela acerta, mas há momentos
em que não têm condições (risos)”.
O mais engraçado é que em alguns
casos, nada de babados nem fru-frus,
geralmente as modelos mirins
mudam de opinião muito rápido,
um dia, querem rosa, no outro, que-rem
a estampa de adulto, e choram
porque não têm para elas! “Chego a
ficar nervosa algumas vezes, porque
a Sofia quer de qualquer jeito usar
as roupas que escolhe, sem contar,
a minha mala de maquiagem que se
deixar ao alcança dela, ela faz uma
festa em casa”, ressalta a mãe.
Mas, quem pensa que a vaida-de
está só no público feminino se
engana, os meninos também têm
opiniões próprias e exigem o que
vestir na hora dos passeios em fa-mília.
Glaucia Oliveira Policarpo,
mãe de Túlio Policarpo de 03 anos e
meio, também passa por alguns mo-mentos
de nervoso com o pequeno,
“não é sempre, mas tem vezes, que
ele cisma com uma roupa que aí não
tem jeito, tenho que colocar (risos)”,
diz ela. Segundo especialista, as
crianças estão mais ligadas a tudo.
Elas hoje não são as mesmas de 10,
15 anos atrás. Isso é fato. São bom-bardeadas
com informação o tem-po
todo. Mas criança será sempre
criança. Os olhos vão sempre brilhar
por coisas que trazem afeto.
O que os pais precisam ficar
atentos é ao consumismo exage-rado.
Existe hoje um processo de
erotização do universo infantil. Na
prática, isso significa crianças de
salto alto, de calça colada dourada
e muita maquiagem.
Para a psicóloga Ana Luiza Mas-sareti,
os pais precisam sempre co-locar
o diálogo em primeiro lugar
e nunca ceder a todos os desejos
dos pequenos. “Sei que é um de-sejo
natural das crianças de se es-pelharem
nos pais e quererem sair
por aí como eles, mas é necessá-rio
saber filtrar algumas atitudes,
criança pode escolher o que quer
até certo ponto, mas depois esse
papel é dos pais e ponto”, orienta
a especialista.
59. 59
INFORME PUBLICITÁRIO
Varre Vila: um projeto limpeza
Até meados de 2012 os mora-dores
da Comunidade Nossa
Senhora Aparecida, na Vila
Jacuí, zona leste de São Paulo,
eram obrigados a andar no meio das
ruas para desviar do lixo acumulado nas
calçadas. Um dos pontos mais críticos
era uma pequena rotatória, local co-nhecido
como “bola”. Ali, os contêine-res
da limpeza pública estavam sempre
abarrotados e transbordando, o mau
cheiro incomodava a vizinhança e os
insetos se espalhavam pelas ruas e ca-sas
dos arredores. Os caminhões de lixo
não venciam a luta contra os resíduos.
Por iniciativa da própria comunida-de
foi criado o projeto Varre Vila, com
apoio do Consórcio Soma, Amlurb
(Autoridade Municipal de Limpeza Ur-bana),
subpre-feitura
de São
Miguel Paulista,
Instituto Estre,
escolas, ONGs e
a concessionária
de coleta de lixo.
Os moradores
se mobilizaram e
hoje a comunida-de
é um exemplo
de limpeza.
O primeiro
passo foi dado
com uma opera-ção
especial do Consórcio Soma, junto
com um mutirão que envolveu deze-nas
de moradores, no mês de julho de
2012, para a retirada do lixo e entulho
acumulados. Em seguida, a empresa
instalou 350 novas lixeiras e contratou
seis varredores da própria comunidade
para manter a limpeza das ruas e vielas.
Mas o mais importante foi a mudança
de hábitos da própria população.
“Antes, as pessoas jogavam o lixo em
qualquer lugar. Sacos, entulhos e resíduos
iam se acumulando e causando proble-mas
para todos. Hoje, os próprios mora-dores
embalam o lixo direitinho, colocam
na rua somente nos dias de passagem
do caminhão coletor e conversam quan-do
percebem alguém jogando o lixo em
qualquer lugar. Não podemos dizer que
Ionilton Gomes Aragão, idea-lizador
do Varre Vila
a comunidade está 100% limpa. Ainda
falta muito. Mas quem conheceu como
era antes e como é agora, nem acredi-ta
que se trata do mesmo lugar” – afir-ma
Ionilton Gomes Aragão, o principal
idealizador do Varre Vila e morador do
próprio bairro há 36 anos.
O trabalho continua a todo o vapor.
A “bola”, o antigo ponto viciado, onde
o acúmulo de lixo causava transtornos
aos moradores, hoje é ocupada, nos
finais de semana, pela Tenda Cultural.
Em vez de insetos, mau cheiro e sa-cos
plásticos jogados, agora crianças
e adultos assistem peças de teatro,
shows musicais e ouvem histórias. E os
ecos vão se espalhando pelas comuni-dades
Tenda cultural onde havia um ponto viciado
vizinhas. Operação de limpeza para remoção de entulhos
60. 60
Educação Infantil • Ensino Fundamental • Ensino Médio • Ensino Técnico
Saiba mais em colegiocruzeirodosul.com.br
ou ligue (11) 2037-5777.
Todos os valores pagos no Ensino Médio são revertidos para a faculdade.
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ao seu alcance.
Ensino forte com mensalidade sob
medida é no Cruzeiro do Sul.
DeBRITO