1) Este documento apresenta um resumo e índice geral de um livro sobre a interpretação bíblica do Livro de Daniel.
2) Inclui seções sobre abreviaturas bíblicas, simbologia, cronogramas e quadros interpretativos de eventos proféticos.
3) O objetivo é fornecer uma visão geral dos tópicos cobertos no livro para auxiliar na compreensão e interpretação do Livro de Daniel.
ROLO DO PACTO SAGRADO - Livro de Daniel ( versão 12.1 )
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ROLO DO PACTO SAGRADO ANUNCIANDO A VISITAÇÃO DO N. S. JESUS CRISTO!
VOLUME II: 'LIVRO DE DANIEL'
= EDIÇÃO 12.1 - VERSÃO ECUMÉNICA SIMPLIFICADA, 2014 =
( versão ilustrada em língua portuguesa )
= Faça as suas próprias confirmações e atente à próxima edição em 2025 =
= Atente às próximas edições =
= Bíblia Sagrada Gratuita Versão 5.0 corrigida e revisada – software de Abril de 2005 =
= 1ª Edição do Rolo do Pacto Sagrado em 1987 e.c. =
( MARGENS: superior = 3cm; inferior = 2cm; esquerda = 2.5cm; direita = 2.5cm )
ROLO DO PACTO SAGRADO NA INTERNET:
[ pt ] http://bookess.com/profile/cceita/
[ pt ] http://www.lulu.com ( title, creator, language, country )
[ pt ] www.scribd.com/cceita
[ pt ] http://www.slideshare.net/cceita
[ pt ] http://pt.calameo.com/ ( pesquizar: rolo do pacto sagrado )
Interpretação: Dr. Carlos Ceita
( clavdc@hotmail.com )
2. 2 421
PREFÁCIO
Bem vindo ao Livro de Daniel.
Em conjunto com o Livro de Livro de Daniel, o Livro de Jesus Cristo, e o Livro de Revelação, a Cartilha bíblica compõe o Rolo do Pacto Sagrado. As suas matérias vêm enunciadas no Índice.
Como interpretar a Bíblia em geral e o Rolo do Pacto Sagrado em particular? Antes das conclusões interpretativas, são o conhecimento da Bíblia e as metodologias interpretativas que merecem a nossa primeira atenção. Após escolher o Livro a interpretar importa seguir alguns passos / procedimentos analíticos:
1º) Despojar-se dos constrangimentos e condicionamentos interpretativos decorrentes da confissão religiosa de que seja oriundo, adoptando uma postura estritamente ecuménica, sob a influência consciente de Javé, Cristo e Jerusalém celestial.
2º) Descrever no Índice das Simbologias os significados dos principais termos simbólicos. Apontar os versículos em que aparecem. Fazer recurso às Enciclopédias bíblicas, às várias versões da Bíblia, bem como à bibliografia diversa.
3º) Identificar e sequenciar em Quadros os hologramas que descrevam os eventos proféticos a interpretar. Importa localiza-los temporal e espacialmente no curso da história. Comparar o esquema com os usados por outros Autores, Instituições e confissões religiosas.
4º) Relacionar os assuntos a interpretar com outras profecias e citações. Geralmente as profecias de um Livro têm repetição ou ligação com outras, noutros Livros da Bíblia. Conferir as introduções, os comentários, os rodapés e os índices dos Livros de consulta a usar.
5º) Assentar no fim de cada assunto os versículos bíblicos que com ele tenham mais pertinência. Citar apenas os necessários e suficientes.
O processo de interpretação é retroactivo e não isento de imprecisões correctivas. Os passos acima citados são retroativamente revistados.
O conhecimento bíblico é cumulativo e progressivo. As interpretações literais e simbólicas de um dado momento exigirão a necessária retificação noutro momento e contexto. Ainda que precedidos de extrema dificuldade, os entendimentos bíblicos tornam-se sucessiva e progressivamente mais esclarecidos.
Ninguém deve aceitar interpretações bíblicas e proféticas sem confirmar continuamente o seu mérito, sentido e verdade. Os estudos de confirmação devem ser feitos em profundidade, com autonomia de vontade, sem constrangimentos, coações ou tutelas externas. Deus e Cristo são liberdade. É o espírito que nos liga...
A interpretação requer de quem a faz as maiores cautelas. Deve esgotar para cada simbologia todos os sentidos literais e simbólicos possíveis e, só depois de cuidada correlação bíblica e factual optar por um. Desta forma a verdade encontrada expressa acima de tudo a opção opinativa do momento, função da inspiração reflexiva e aturada, da capacidade interpretativa do autor e dos contextos.
3. 3 421
Nenhum crente, Sinagoga ou Igreja sobre a terra, detém ou pode alegar o exclusivo divino do caminho, da verdade, da vida, do espírito santo ou da interpretação bíblica. Através do N. S. Jesus Cristo, S. M. Javé inspira a todos quantos os invoquem e os busquem em espírito e verdade, sem distinções ou parcialidade. Não há privilegiados, infalíveis ou iluminados com legitimidade exclusiva.
O espírito santo e os dons são repartidos por Deus e Cristo conforme querem e entendem, outorgando a todos os esforçados a inspiração e a capacidade interpretativa necessária.
Importa assim salientar que o percurso interpretativo não está isento de dificuldades de várias ordens a que o Doutor das escrituras deve ter consciência e atenção:
1º) Em primeiro lugar destacam-se as invectivas psicológicas dos anjos errantes dirigidas ao âmago e a mente do pesquisador no sentido de pervertê-lo, bem como o processo de indagação interna.
2º) Em segundo lugar ( especialmente por causa da necessidade em aceder aos recursos extra bíblicos imprescindíveis à fundamentação histórica, científica, ou outra ) destacam-se as manipulações externas movidas pelos anjos errantes no sentido de desvirtuar a perspectiva correcta da interpretação.
3º) Em terceiro lugar destacam-se os adquiridos de vida do próprio pesquisador, as suas condicionantes e constrangimentos que, perante a multiplicidade e a complexidade dos temas a atender, imprimirão dificuldades proporcionais ao processo interpretativo.
4º) Em quarto lugar destacam-se o acervo cultural e intelectual do pesquisador, enquanto factores galvanizadores ou restritivos do conhecimento, da compreensão, da pesquisa e da explicitação bíblica, que se refletirão nitidamente na riqueza ou na pobreza interpretativas.
5º) Em quinto lugar destaca-se a tentação do intérprete em se pressupor a si mesmo como sendo o personagem de relevo que a Escritura, o substituto de Rafael ( auto denominado Gabriel ) na 2ª vice - presidência do Universo. Isto decorre do mero facto de poder ter alcançado a seu ver a interpretação das profecias.
6º) Em sexto lugar importa salientar que o tempo cronológico possui uma importância fundamental na exactidão dos eventos cuja interpretação, na perspectiva humana, só pode ser feita quando pertençam ao passado ou ao futuro compreensivelmente profetizado. A não contemporaneidade dos acontecimentos a interpretar é susceptível de entendimentos eivados de erro, especialmente quando dotados de sequências parecidas com o presente.
7º) Em sétimo lugar destaca-se o papel do espírito santo em todo o processo interpretativo, caracterizado pelo descomprometimento interpretativo, pela verdade mental e afetiva, pela honestidade intelectual, bem como pelo respeito aos limites epistemológicos e à moderação explicativa.
8º) Em oitavo lugar destacam-se as vagas sucessivas de refinamento interpretativo das Escrituras Sagradas, que advêm por via dos pormenores constantes nos versículos, por via de um repensar constante e prolongado no tempo e ainda por via de processos de aproximação e afastamentos da actividade interpretativa.
9º) Em nono lugar importa salientar a natureza exaustiva da interpretação bíblica, i.e., o grande problema da retroactividade desconstrutiva, da peremptoriedade do confronto investigativo, da necessidade da fundamentação, e do espírito de sacrifício.
10º) Em décimo lugar importa salientar a importância das notas revogadoras das interpretações superadas através do processo de tentativa e erro. A memória e o esquecimento exigem-no dada a vulnerabilidade da apreensão cognitiva e a complexidade das matérias bíblicas.
4. 4 421
11º) Em décimo primeiro lugar destaca-se a dificuldade interpretativa residente na dispersão e na fragmentação dos relatos bíblicos. O intérprete é remetido ao recurso contínuo das concordâncias, dos factos históricos e dos relatos bíblicos.
12º) Em décimo segundo lugar destaca-se a ressalva dos limites epistemológicos como pressuposto imperativo da honestidade intelectual, da fidelidade interpretativa e da validade textual.
13º) Em décimo terceiro lugar importa que sempre que por esquecimento ou pelo surgimento de novos elementos ( bíblicos ou factuais ) o interpretador se veja levado a reinterpretar toda uma matéria já anteriormente por si interpretada. Deverá ainda assim fazê-lo na totalidade, de preferência através de cogitação mental nova, longe da interpretação inicial. Obterá no fim, satisfatoriamente, uma de três conclusões: conclusão em tudo idêntica à anterior; conclusão idêntica, porém mais enriquecida que a anterior; conclusão diferente da anterior.
O Rolo do Pacto Sagrado não é exclusividade pessoal ou colectiva. É outorgado e compartilhado com todo aquele que crê como ajuda à interpretação bíblica. Não retira ao leitor, ao estudante e ao Doutor da bíblia a obrigação de o confirmar cuidada, continua e autonomamente, fazendo as suas próprias análises, sendo que o Rolo do Pacto Sagrado está em constante aperfeiçoamento.
Existe para ser analisado, contestado, rejeitado, acolhido, promovido e enriquecido.
Anuncia a 'VISITAÇÃO' do N. S. Jesus Cristo a ocorrer no início da 'Semana do Pacto messiânico – gentílico' no ano de 2070 e.c..
Serve de testamento às duas Testemunhas, aos Humanos e à Grande Multidão até ao Armagedom.
Serve de testamento à todas as Igrejas cristãs como receita crítica contra as verdades acabadas e dogmáticas. É legado como herança ao Conselho mundial das Igrejas.
Serve de testamento a todos os que no Milénio da restauração forem ressuscitados à vida.
Serve de testemunho à posteridade do tempo eterno.
O Rolo do Pacto Sagrado é dedicado à S. Majestade Jeová - o Deus todo - poderoso,
à S. Majestade Jesus Cristo - o Deus poderoso,
à toda a Criação e à Posteridade eterna.
Ámen!
Quem tiver ouvidos para ouvir, que oiça, confirme e corrija!
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PARÁBOLA DAS 7 IGREJAS
NO SÉCULO I:
- Eu sou Igreja de Pedro.
- Eu sou Igreja de Apolo.
- Eu sou Igreja de Paulo.
- Eu sou Igreja de Cristo.
- ( … )
NO SÉCULO XX:
- Eu é que sou Igreja de Pedro.
- Eu é que sou Igreja de Apolo.
- Eu é que sou Igreja de Paulo.
- Eu é que sou Igreja de Cristo.
- ( … )
NA SALVAÇÃO
- Nós somos IGREJAS de Cristo!
[ 1Co 1:11-13; 1Co 3:3-11; Mt 25:1-13 ]
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,
,
,
─ Bah, CRIAR é canja…
─ Hum!? A partir do nada!?
─ !??~
???!!
─ Cof!
─ toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc … ( Vrum! )
─ toc, toc, toc …
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TEOCENTRISMO MULTIRELIGIOSO
( REDUCIONISMO RELIGIOSO Vs LIBERALISMO RELIGIOSO )
Todas as religiões pecaram e tornaram-se impuras aos olhos de Deus.
1. O JUDAÍSMO foi fundado por Deus mas posteriormente rejeitado pela apostasia e participação na morte de Cristo;
2. O CRISTIANISMO foi fundado por Cristo mas posteriormente tornou-se numa manta de retalhos caracterizada pela apostasia e pelo desamor ao próximo;
3. O CATOLICISMO arvorou-se no estandarte de Cristo mas tornou-se num Império e mais tarde num Estado político, o Vaticano caracterizado pela apostasia do tipo sacerdotal;
4. O ISLAMISMO foi fundado por Satanás sem que hoje se possa acusar os seus justos pela sua existência e rejeitá-lo liminarmente;
5. AS OUTRAS RELIGIÕES fundadas por humanos, demo-angel-descendentes ou demónios subsistem sem que sem que hoje se possa acusar os seus justos pelas suas existências e rejeitá-los liminarmente;
São condições necessárias e suficientes para a aceitação colectiva de uma Religião ou individual de um crente perante Deus para a salvação as seguintes:
1º) Reconhecer que há um só Deus todo-poderoso, eterno, omnipotente e omnisciente chamado Jeová;
2º) Reconhecer que há um só Senhor e salvador do mundo, o N. S. Jesus Cristo, filho unigénito de Deus;
3º) Reconhecer que há só dois grandes mandamentos no fundamento do Universo:
a) Amarás a Jeová teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.
b) Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Deus encerrou todas as RELIGIÕES no pecado para usar de misericórdia para com todas.
[ Rm 11:32 ]
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ÍNDICE GERAL:
I. PREFÁCIO -----------------------------------------------------------------------------------------
pag. 2
II. ÍNDICE DOS QUADROS POR TÍTULOS --------------------------------------------------
pag. 9
III. ÍNDICE DOS QUADROS POR DATAS ----------------------------------------------------
pag. 10
IV. ABREVIATURAS DOS LIVROS DA BÍBLIA --------------------------------------------
pag. 14
V. SIMBOLOGIA DA FORMA DE DATAÇÃO ----------------------------------------------
pag. 14
VI. APRESENTAÇÃO DO AUTOR -------------------------------------------------------------
pag. 15
VII. QUADROS INTERPRETATIVOS ---------------------------------------------------------
pag. 17
VIII. DATAS SIGNIFICATIVAS --------------------------------------------------------------
pag. 395
IX. CRONOGRAMA DESCRITIVO DO UNIVERSO E DA TERRA --------------------
pag. 396
X. CRONOGRAMA DESCRITIVO DE ISRAEL ---------------------------------------------
pag. 401
XI. CRONOGRAMA GRÁFICO DA TERRA -------------------------------------------------
pag. 408
XII. ÍNDICE DAS REVISÕES, ALTERAÇÕES, ERRATAS E LIMITES EPISTEMO- LÓGICOS -------------------------------------------------------------------------------------------
pag. 409
XIII. TESTAMENTO -------------------------------------------------------------------------------
pag. 410
XIV. BIBLIOGRAFIA ------------------------------------------------------------------------------
pag. 411
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II. ÍNDICE DOS QUADROS POR TÍTULOS
Quadro 1: Cap. II do livro de Daniel ► A visão da Estátua: ( Dn. 2 ) ----------------------
pag. 18
Quadro 2: Cap. IV do livro de Daniel ► Introdução à história do Universo e da Terra
pag. 39
Quadro 3: Cap. VII do livro de Daniel ► Do Império da Babilónia ao Armagedom: ( Dn. 7 )
pag. 58
Quadro 4: Cap. VIII do livro de Daniel ► Império Medo - Persa, 1º Império da Grécia, Império Romano - europeu, bem como as 2300 noites e manhãs: ( Dn 8 ) --------------
pag. 132
Quadro 5: Cap. VIII do livro de Daniel ► O rei de semblante feroz: ( Dn 8 ) ------------
pag. 168
Quadro 6: Cap. IX do livro de Daniel ► As setenta semanas: ( Dn 9 ) --------------------
pag. 185
Quadro 7: Cap. X do livro de Daniel ► A visão de Gabriel ' Wananga, conforme os polinésios ': ( Dn 10:1-21 ) -------------------------------------------------------------------------
pag. 209
Quadro 8: Cap. XI do livro de Daniel ► 1º Império da Grécia - a 5ª potência bíblica: ( Dn 11:1-30 ) ----------------------------------------------------------------------------------------
pag. 219
Quadro 9A: Cap. XI do livro de Daniel ► ( 1ª INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA ) VERSÃO HISTÓRICA – PERÍODO SELÊUCIDA: 1º Império da Grécia - a 5ª potência bíblica: ( Dn 11:31-35 ) --------
pag. 275
Quadro 9B: Cap. XI do livro de Daniel ► ( 2ª INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA ) VERSÃO PROFÉTICA – 1º SÉCULO: Império romano europeu - a 6ª potência bíblica: ( Dn 11:31-35 )
pag. 284
Quadro 10A: Cap. XI do livro de Daniel ► ( 1ª INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA ) Antíoco IV Epífanes: 1º Império da Grécia - a 5ª potência bíblica: ( Dn 11:36-39 ) --------------------
pag. 293
Quadro 10B: Cap. XI do livro de Daniel ► ( 2ª INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA ) 2º Império da Grécia - a 5ª potência bíblica: 2ª Interpretação: ( Dn 11:36-39 )
pag. 301
Quadro 10C: Cap. XI do livro de Daniel ► ( 3ª INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA ) Euromundo: Império Romano – europeu - a 6ª potência bíblica: ( Dn 11:36-39 ) -----------------------
pag. 317
Quadro 11A: Cap. XI do livro de Daniel ► ( INTERPRETAÇÃO CLÁSSICA ) 3º Império da 'Grécia' – a 5ª potência bíblica ( cont. ): ( Dn 11:40-45 ) -------------------------------------
pag. 346
Quadro 11B: Cap. XI do livro de Daniel ► ( INTERPRETAÇÃO GLOBAL ) Império romano europeu - a 6ª potência bíblica ( cont. ): ( Dn 11:40-45 ) ------------------------------------
pag. 359
Quadro 12: Cap. XII do livro de Daniel ► Da Grande Tribulação ao Milénio: ( Dn 12:1-4 ) -----------------------------------------------------------------------------------------------
pag. 373
Quadro 13: Cap. XII do livro de Daniel ► A contagem dos últimos dias do tempo do fim: ( Dn 12:5-13 ) ---------------------------------------------------------------------------------
pag. 383
Quadro 14: Cap. XII do livro de Daniel ► Cronograma do Fim: ( Dn 12:11,12 ) --------
pag. 393
10. 10 421
III. ÍNDICE DOS QUADROS POR DATAS
Quadro 1: Cap. II do livro de Daniel ► A visão da Estátua: ( Dn. 2 )
626 a.e.c. - 538 a.e.c.
LIÇÃO 1.1
( Dn 2:32a, 36-38 ) Cabeça de Ouro: Império da Babilónia: ( período neo babilónico )
633 a.e.c. - 336 a.e.c.
LIÇÃO 1.2
( Dn 2:32b, 39a ) Peito e braços de prata: Império Medo / Persa
337 a.e.c. - 31 a.e.c.
LIÇÃO 1.3
( Dn 2:32c, 39b ) Ventre e coxas de cobre: Império da Grécia ( período Lágido – Selêucida )
batalha de Magnésia em 190 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 1.4
( Dn 2:33a, 40 ) Pernas de ferro: Império Romano europeu
II G. M. - Armagedom
LIÇÃO 1.5
( Dn 2:33b, 41 ) Dois pés de ferro e argila: Império Russo / N. americano
II G.M. - Armagedom
LIÇÃO 1.6
( Dn 2:42-43 ) 10 dedos de ferro e argila: Euromundo
II G.M. - Armagedom
LIÇÃO 1.7a
( Dn 2:34 ) Pedra que golpeia a estátua: Reino de Deus no tempo do fim
II G.M. - Armagedom
LIÇÃO 1.7b
( Dn 2:35 ) Pedra que golpeia a estátua: Reino de Deus no tempo do fim
II G.M. - Armagedom
LIÇÃO 1.7c
( Dn 2:44 ) Pedra que golpeia a estátua: Reino de Deus no tempo do fim
II G.M. - Armagedom
LIÇÃO 1.7d
( Dn 2:45 ) Pedra que golpeia a estátua: Reino de Deus no tempo do fim
Quadro 2: Cap. IV do livro de Daniel ► Introdução à história do Universo e da Terra
± 15 biliões de anos - 606 a.e.c.
LIÇÃO 2.1
( Gn 1:1; Jr 25:1 ) Breve introdução à história do universo e da terra
606 a.e.c. - 1914 e.c.
LIÇÃO 2.2
( Dn 4:10-17 ) Cronologia dos sete tempos
606 a.e.c. - 1914 e.c.
LIÇÃO 2.3
( Dn 4:10-17 ) Cálculo dos sete tempos
606 a.e.c. - 536 a.e.c.
LIÇÃO 2.4
( Jr 25:12 ) Os 70 anos de cativeiro babilónico
34 e.c. - fim da Grande Tribulação
LIÇÃO 2.5
( Lk 21:24 ) O tempo dos gentios
70 e.c.
LIÇÃO 2.6
( Mt 24:15-28 ) A 2ª vinda do messias
Fim da Grande Tribulação
LIÇÃO 2.7
( Rm 11:25-27 ) A salvação final dos judeus
70 e.c. - Fim da Grande Tribulação
LIÇÃO 2.8
O povo escolhido
Quadro 3: Cap. VII do livro de Daniel ► Do Império da Babilónia ao Armagedom: ( Dn. 7 )
626 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 3.1
( Dn 7: 1,2 ) Introdução a Dn cap. 7
626 a.e.c. - 538 a.e.c.
LIÇÃO 3.2
( Dn 7:4 ): Leão com 2 asas: Império da Babilónia
633 a.e.c. - 331 a.e.c.
LIÇÃO 3.3
( Dn 7:5 ): Urso: Império Medo - Persa
337 a.e.c. - 31 a.e.c.
LIÇÃO 3.4
( Dn 7:6 ): Leopardo com 4 asas: 1º Império da Grécia
Batalha de Magnésia em 190 a.e.c. – 2077 e.c.
LIÇÃO 3.5
( Dn 7: 7 – 12 ) 1ª explicação: O 4º animal, o chifre e o povo santo
11. 11 421
1º século
LIÇÃO 3.6
( Dn 7: 13 – 16 ) 2ª explicação: a sessão da corte celestial
626 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 3.7
( Dn 7: 17 – 18 ) 3ª explicação: Os 4 animais e o povo santo
70 e.c. - Armagedom
LIÇÃO 3.8
( Dn 7: 19 – 22 ) 4ª explicação: O 4º animal, o chifre e o povo santo
626 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 3.9
( Dn 7: 23 – 28 ) 5ª explicação: Os 4 animais, o chifre e o povo santo
Quadro 4: Cap. VIII do livro de Daniel ► Império Medo - Persa, 1º Império da Grécia ( greco – macedónio ), Império Romano / europeu, as 2300 noites e manhãs: ( Dn 8 )
633 a.e.c. – 330 a.e.c.
LIÇÃO 4.1
( Dn 8:3, 4 ) 1ª explicação: O CARNEIRO: Império Medo – Persa
337 a.e.c. - 31 a.e.c.
LIÇÃO 4.2
( Dn 8: 5 – 8 ) 2ª explicação: O BODE PELUDO: 1º Império da Grécia ( período Lágido – Selêucida )
Batalha de Magnésia em 190 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 4.3
( Dn 8:9-12 ) 3ª explicação: O PEQUENO CHIFRE: Império Romano - europeu
456 a.e.c. - 1914 e.c.
LIÇÃO 4.4
( Dn 8: 13 – 19 ) 4ª explicação: As 2300 noites e manhãs
633 a.e.c. – 330 a.e.c.
LIÇÃO 4.5
( Dn 8:20 ) 5ª explicação: O CARNEIRO: Império Medo – Persa
337 a.e.c. - 31 a.e.c.
LIÇÃO 4.6
( Dn 8:21,22 ) 6ª explicação: O BODE PELUDO: 1º Império da Grécia
Quadro 5: Cap. VIII do livro de Daniel ► O rei de semblante feroz: ( Dn 8 )
31 a.e.c. – Armagedom
LIÇÃO 5.1
( Dn 8:23-25 ) 7ª explicação: rei de semblante feroz: Satanás
456 a.e.c. - 1914 e.c.
LIÇÃO 5.2
( Dn 8: 26,27 ) 8ª explicação: As 2300 noites e manhãs
Quadro 6: Cap. IX do livro de Daniel ► As setenta semanas: ( Dn 9 )
476 a.e.c. - 456 a.e.c.
LIÇÃO 6.1
( Ne 2:1-6 ) Pressuposto histórico de Artaxerxes I e de Neemias
539 a.e.c.
LIÇÃO 6.2
( Dn 9:1 ) Dario, filho de Astíages 'Assuero'
539 a.e.c.
LIÇÃO 6.3:
( Dn 9:8-20 ) A oração de Daniel
±539 a.e.c.
LIÇÃO 6.4
( Dn 9:21-23 ) 1ª Interferência do ex arcanjo Gabriel ( Danh, conforme os daomei )
456 a.e.c. - 34 e.c.
LIÇÃO 6.5
( Dn 9:24-26 ) As 70 Semanas
27 e.c. - 34 e.c.
LIÇÃO 6.6
( Dn 9:27 ) Semana do pacto messiânico - judaico
Quadro 7: Cap. X do livro de Daniel ► A visão dada por Gabriel 'Wananga, conforme os polinésios': ( Dn 10:1-21 )
536 a.e.c..
LIÇÃO 7.1
( Dn 10:1-21 ) 2ª Interferência do ex arcanjo Gabriel 'Orcus, conforme os gregos'.
12. 12 421
Quadro 8: Cap. XI do livro de Daniel ► O Império da Grécia - a 5ª potência bíblica: ( Dn 11:1-30 )
300 a.e.c. – 69 a.e.c.
LIÇÃO 8.1
( Dn 11:1-30 ) Disputas Lágido / Selêucidas
±539 a.e.c.
LIÇÃO 8.2
( Dn 11:2 ) 1ª intervenção do arcanjo Miguel ( N. S. Jesus Cristo )
337 a.e.c. - 323 a.e.c.
LIÇÃO 8.3
( Dn 11:3 ) 1º Império da Grécia: Alexandre o Grande
323 a.e.c.
LIÇÃO 8.4
( Dn 11:4 ) 1º Império da Grécia: os 4 generais
300 a.e.c. - 294 a.e.c.
LIÇÃO 8.5
( Dn 11:5 ) 1º Império da Grécia: Ptolomeu I do Egipto vs Seleuco I da Selêucida ( Síria )
276 a.e.c. - 272 a.e.c.
LIÇÃO 8.6
( Dn 11:6a ) 1ª e 2ª guerra lágido ( egipto ) / selêucida ( sírio )
246 a.e.c. - 241 a.e.c.
LIÇÃO 8.7
( Dn 11:7 ) 3ª guerra lágido ( egipto ) / selêucida ( síria )
221 a.e.c.- 219 a.e.c.
LIÇÃO 8.8
( Dn 11:10 ) 4ª guerra lágido ( egipto ) / selêucida ( Síria )
201 a.e.c. - 198 a.e.c.
LIÇÃO 8.9
( Dn 11:13 ) 5ª guerra lágido ( egipto ) / selêucida ( Síria )
197 a.e.c. - 190 a.e.c.
LIÇÃO 8.10
( Dn 11:18 ) Antíoco III o grande ataca a Grécia
189 a.e.c.
LIÇÃO 8.11
( Dn 11:19 ) A paz de Apameia
175 a.e.c. - 167 a.e.c.
LIÇÃO 8.12
( Dn 11:21-24 ) Antíoco IV Epífanes e a questão judaica
170 a.e.c.
LIÇÃO 8.13
( Dn 11:25-28 ) 6ª guerra lágido ( egipto ) / selêucida ( Síria )
168 a.e.c.
LIÇÃO 8.14
( Dn 11:29 ) 7ª guerra lágido ( egipto ) / selêucida ( Síria )
168 a.e.c.
LIÇÃO 8.15
( Dn 11:30 ) Emergência do império Romano – europeu no Médio oriente
Quadro 9A: Cap. XI do livro de Daniel ► 1ª VERSÃO PROFÉTICA: O Império da Grécia: ( Dn 11:31-35 )
175 a.e.c. - 37 a.e.c.
LIÇÃO 9.1
( Dn 11:31- 35 ) 1º Império da Grécia: versão histórica: período selêucida.
Quadro 9B: Cap. XI do livro de Daniel ► 2ª VERSÃO PROFÉTICA: O Império Romano - europeu: ( Dn 11:31-35 )
63 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 9.2
( Dn 11:31- 35 ) Império Romano - europeu: versão profética
Quadro 10A: Cap. XI do livro de Daniel ► O rei que se engrandece contra tudo, todos e contra Deus: ( Dn 11:36-39 )
175 a.e.c. e 164 a.e.c.
LIÇÃO 10.1
( Dn 11:36-39 ) 1ª INTERPRETAÇÃO: Antíoco IV Epífanes: 1º Império da Grécia.
Quadro 10B: Cap. XI do livro de Daniel ► O rei que se engrandece contra tudo, todos e contra Deus: ( Dn 11:36-39 )
1258 e.c. - 1922 e.c.
LIÇÃO 10.2
( Dn 11:36-39 ) 2ª INTERPRETAÇÃO: 2º Império da Grécia: Dinastia Turco – otomana
13. 13 421
Quadro 10C: Cap. XI do livro de Daniel ► O rei que se engrandece contra tudo, todos e contra Deus: ( Dn 11:36-39 )
490 a.e.c. - Armagedom
LIÇÃO 10.3
( Dn 11:36-39 ) 3ª INTERPRETAÇÃO: Império Romano - europeu
Quadro 11A: Cap. XI do livro de Daniel ► INTERPRETAÇÃO CLÁSSICA: O rei do norte, o rei do sul e o rei do oriente ( Dn 11:40-45 )
2077 e.c. - Grande tribu- lação
LIÇÃO 11.1
( Dn 11:40-45 ) 3º Império da 'Grécia': O rei do Norte contra o rei do Sul
2080 e.c.: ( no período da Grande tribulação )
LIÇÃO 11.2
( Dn 11:44 ) Rumores do 'norte' e do 'oriente' espantam a armada do rei do norte
2080 e.c.: ( no período da Grande tribulação )
LIÇÃO 11.3
( Dn 11:45b ) Destruição da coalizão militar do rei do norte pelo arcanjo Miguel
Quadro 11B: Cap. XI do livro de Daniel ► INTERPRETAÇÃO CLÁSSICA: O rei do norte, o rei do sul e o rei do oriente ( Dn 11:40-45 )
2077 e.c. - Grande tribu- lação
LIÇÃO 11.1
( Dn 11:40-45 ) Império romano europeu: O rei do Norte e o rei do Sul
2080 e.c.: ( no período da Grande tribulação )
LIÇÃO 11.2
( Dn 11:44 ) Rumores do 'norte' e do 'oriente' espantam a armada do rei do norte
2080 e.c.: ( no período da Grande tribulação )
LIÇÃO 11.3
( Dn 11:45b ) Destruição da coalizão militar do rei do norte pelo arcanjo Miguel
Quadro 12: Cap. XII do livro de Daniel ► Da Grande Tribulação ao Milénio da regeneração ( Dn 12:1-4 )
Grande Tribulação - Milénio da restauração
LIÇÃO 12.1
( Dn 12:1-4 ) O levantamento do arcanjo Miguel
Quadro 13: Cap. XII do livro de Daniel ► A contagem dos últimos dias do tempo do fim ( Dn 12:5-13 )
os 1335 dias precedentes ao Armagedom
LIÇÃO 13.1
( Dn 12:5-13 ) Considerações finais
Os 1290 dias precedentes a Grande Tribulação
LIÇÃO 13.2
( Dn 12:11 ) Os 1290 dias de Abominação desoladora
Início do Armagedom
LIÇÃO 13.3
( Dn 12:12 ) Os 1335 dias finais do mundo ragaleano
Quadro 14: Cap. XII do livro de Daniel ► Cronograma do fim ( Dn 12:11,12 )
Cronograma dos 1335 dias
LIÇÃO 14.1
( Dn 12:11,12 ) Os 1335 dias finais do mundo ragaleano
14. 14 421
V. ABREVIATURAS DOS LIVROS DA BÍBLIA
1
Gênesis
Gn
38
Obadias ( Abdias )
Ob
2
Êxodo
Ex
39
Jonas
Jo
3
Levítico
Lv
40
Miqueias
Mi
4
Números
Nm
41
Naum
Na
5
Deuteronómio
Dt
42
Habacuc
Hk
6
Josué
Js
43
Sofonias
Sf
7
Juízes
Jz
44
Ageu
Ag
8
Rute
Ru
45
Zacarias
Zk
9
1 Samuel
1Sm
46
Malaquias
Ml
10
2 Samuel
2Sm
47
Mateus
Mt
11
1 Reis
1Re
48
Marcos
Mk
12
2 Reis
2Re
49
Lucas
Lk
13
1 Crônicas
1Cr
50
João
Jo
14
2 Crônicas
2Cr
51
Atos
At
15
Esdras
Ed
52
Romanos
Rm
16
Neemias
Ne
53
1 Coríntios
1Co
17
Tobias
Tb
54
2 Coríntios
2Co
18
Judite
Jt
55
Gálatas
Gl
19
Ester
Et
56
Efésios
Ef
20
1 Macabeus
1Mc
57
Filipenses
Fi
21
2 Macabeus
2Mc
58
Colossenses
Co
22
Jó
Jb
59
1 Tessalonicenses
1Ts
23
Salmos
Sl
60
2 Tessalonicenses
2Ts
24
Provérbios
Pr
61
1 Timóteo
1Ti
25
Eclesiastes
Es
62
2 Timóteo
2Ti
26
Cântico dos Cânticos
Ct
63
Tito
Tt
27
Sabedoria
Sb
64
Filémon
Fl
28
Eclesiástico
Eo
65
Hebreus
Hb
29
Isaías
Is
66
Tiago
Tg
30
Jeremias
Jr
67
1 Pedro
1Pe
31
Lamentações
Lm
68
2 Pedro
2Pe
32
Baruc
Ba
69
1 João
1Jo
33
Ezequiel
Ez
70
2 João
2Jo
34
Daniel
Dn
71
3 João
3Jo
35
Oseias
Os
72
Judas
Ju
36
Joel
Jl
73
Apocalipse / Revelação
Rv
37
Amós
Am
V. SIMBOLOGIA DA FORMA DE DATAÇÃO
a.e.c.
Antes da Era Comum ( trata-se realmente de uma Idade )
NOTA: Jesus Cristo nasceu no ano 3 a.e.c.
e.c.
Era Comum ( trata-se realmente de uma Idade )
Era ( divide-se em ): Idades ( divide-se em): Períodos ( divide-se em ): Fases
Eras =
1) Era ragaleana = ( Idade 1: 'Antes da era comum' ) + ( Idade 2: 'Era comum' )
2) Era do Milénio da restauração
15. 15 421
VI. APRESENTAÇÃO DO AUTOR: O PROFETA DANIEL
Daniel (em hebraico דניאל) é um dos vários profetas do Antigo Testamento. A sua vida e profecias estão incluídas no cânon oficial da Bíblia. O seu nome significa "Aquele que é julgado por Deus" ou "Deus assim julgou", ou ainda, "Deus é meu juiz".
606 a.e.c.: Terceiro ano de Joaquim I rei de Judá, Nabucodonosor rei da Babilónia, invade Jerusalém. Do templo levou utensílios para a Babilónia, mandando colocá-los no templo do seu deus. Ocorre a primeira deportação.
O rei Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, mandando que escolhesse dentre os prisioneiros hebreus alguns jovens da família real e das famílias nobres. Deveriam ter boa aparência, sem defeito físico, inteligentes, instruídos e aptos para servir no palácio, aprender a língua caldaica e estudar os escritos babilónios. Entre os escolhidos estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias, da tribo de Judá. Aspenaz atribuiu-lhes nomes babilónicos, respectivamente, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
Depois de levados para Babilónia no ano 606 a.e.c., Daniel e outros príncipes de sangue real foram escolhidos e preparados para o serviço real. Os primeiros 19 anos da estada de Daniel em Babilónia foram os últimos anos da existência dinástica do reino de Judá, ainda que sob o jugo Babilónico.
598 a.e.c.: Décimo primeiro ano de Joaquim (I). Nabucodonosor invade Jerusalém pela 2ª vez. Joaquim (I) morre durante o cerco babilónico. Joaquim (II) é nomeado pelos judeus para um reinado de efémeros três meses e dez dias. Apesar de importantes não têm implicação nos sete tempos nem na contagem do cativeiro. Ocorre a segunda deportação e a entronização de Zedequias por Nabucodonosor.
Daniel permaneceu no palácio real para além de 539 a.e.c., ano em que Ciro II rei da Pérsia conquistou Babilônia.
Foi sempre muito respeitado pela sua sabedoria, especialmente pelos monarcas.
Não existem registos sobre a data e circunstâncias da sua morte.
Terá possivelmente morrido em Susã, aos oitenta e cinco anos.
Aí existe uma tumba denomi-nada 'Shush- Daniel' onde provavelmente jaz seu corpo.
16. 16 421
587 a.e.c.: Décimo primeiro ano da regência de Zedequias. Nabucodonosor invade Jerusalém pela 3ª vez. Jerusalém e o Templo são saqueados e destruídos. Ocorre a 3ª deportação.
Daniel esteve na Babilónia durante esses anos agitados. Sem dúvida viu os exércitos babilónicos que se punham em marcha para levar a cabo suas campanhas contra a Judeia e foi testemunha de seu regresso vitorioso e da chegada dos cativos judeus, das insubordinações à dominação babilónica e à intervenção de Jeremias aconselhando os seus compatriotas exilados a levar uma vida sossegada e calma na Babilónia ( Jeremias 29 ).
Daniel e seus três amigos chegaram a ser membros de um grupo seleto de sábios que serviam ao rei como conselheiros.
Daniel também deve ter observado com muito interesse o rápido crescimento do rei Ciro II de Pérsia no oriente já que o nome 'Ciro' tinha sido mencionado na profecia como libertador de Israel ( Isaías 44:28; 45:1 ). É também possível que no ano 553 a.e.c. Daniel visse a Nabonido nomear a seu filho Belsasar como rei da Babilónia enquanto Nabonido ia à conquista de Tema, na Arábia. Foi durante os três primeiros anos do reinado de Belsasar que Daniel recebeu grandes visões ( Daniel 7-8 ), e o homem que até então tinha sido conhecido só como intérprete de sonhos e visões se transformou num dos grandes profetas de todos os tempos.
Os babilónios pediram novamente os serviços de Daniel durante a noite da queda de Babilónia no ano 539 a.e.c., para que lesse e interpretasse a escritura fatal no muro da sala de banquetes de Belsasar. Depois que os Persas se apoderaram da cidade e do império da Babilónia, os novos governadores aproveitaram dos talentos e da experiência do ancião estadista da geração passada.
Outra vez Daniel chegou a ser o principal conselheiro da coroa. Foi ele quem mostrou ao rei as profecias de Isaías, as quais influíram sobre o monarca persa para que promulgasse Declaração de Ciro, o decreto que terminava com o desterro dos judeus e lhes dava novamente uma pátria e um templo. Durante esta última parte da actuação pública Daniel sofreu um atentado contra sua vida promovido por invejosos, mas Jeová interveio maravilhosamente libertando-o ( Daniel 6 ).
Teve outras visões importantes durante os últimos anos de sua vida, primeiro durante os dois anos de reinado provisório de Dario o Medo e depois durante o de Ciro II ( Daniel 10, 11 e 12 ).
17. 17 421
ROLO DO PACTO SAGRADO ANUNCIANDO A VISITAÇÃO DO N. S. JESUS CRISTO!
LIVRO III: 'O LIVRO DE DANIEL'
( VII. QUADROS INTERPRETATIVOS )
= EDIÇÃO 12.1 – VERSÃO ECUMÉNICA SIMPLIFICADA, 2014 =
= Bíblia Sagrada Gratuita Versão 5.0 corrigida e revisada – software de Abril de 2005 =
= Faça as suas próprias confirmações e atente à próxima revisão geral em 2025 =
METODOLOGIA DE ESTUDO DO LIVRO DE DANIEL:
O LIVRO é dividido em LIÇÕES e estas em SUB LIÇÕES.
As SUB LIÇÕES são compostas pelos seguintes títulos:
a) SÍNTESE INTERPRETATIVA
b) DESTAQUE
c) INTRODUÇÃO
d) FUNDAMENTAÇÃO
e) INTERPRETAÇÃO
f) CONCLUSÃO
g) NOTAS
h) DISCUSSÃO
As SUB LIÇÕES iniciam-se com a leitura das rubricas (a) – (h):
Na SÍNTESE INTERPRETATIVA é feita uma interpretação sintética entremeada no próprio versículo.
No DESTAQUE são realçadas as palavras e as passagens que servem de tópico à interpretação.
Na INTRODUÇÃO são enunciadas as hipóteses prévias à decisão interpretativa.
Na FUNDAMENTAÇÃO expõem-se os assuntos que servem de pano de fundo prévio à interpretação.
Na INTERPRETAÇÃO desenvolvem-se os tópicos realçados no destaque. Podem ser apontados assuntos conexos relevantes.
Na CONCLUSÃO são expostos os paralelismos e aportes relevantes.
Nas NOTAS são expostos os remates e matérias de rodapé.
Por último lugar é aberto o debate na rubrica DISCUSSÃO onde são apresentados os enriquecimentos, questões, perguntas, respostas, análises comparativas de autores e ensinos da Igreja; análises comparativas de autores e ensinos de outras Igrejas, bem como as análises comparativas de demais autores e bibliografia diversa.
Quando necessário, as conclusões deverão constar em ACTA.
18. 18 421
QUADRO 1: ( Lições 1.1 – 1.7e )
A visão da Estátua: ( Daniel cap. 2 )
O QUADRO 1 é composto por onze Lições e sistematiza o capítulo II do Livro de Daniel.
Lição 1.1: ( Dn 2:32a, 36-38 ): A Cabeça de ouro: Império da Babilónia
Lição 1.2: ( Dn 2:32b, 39a ): O peito e os braços de prata: Império Medo - Persa
Lição 1.3: ( Dn 2:32c, 39b ): Ventre e coxas de cobre: 1º Império da Grécia
Lição 1.4: ( Dn 2:33a, 40 ): As Pernas de ferro: Império Romano - europeu
Lição 1.5: ( Dn 2:33b,41 ): Os dois pés em ferro e argila: Império Russo - N. americano
Lição 1.6: ( Dn 2:42, 43 ): Os 10 dedos dos pés: Euromundo
Lição 1.7a: ( Dn 2:34-35, 44-45 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim
Lição 1.7b: ( Dn 2:34-35, 44-45 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim
Lição 1.7c: ( Dn 2:34-35, 44-45 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim
Lição 1.7d: ( Dn 2:34-35, 44-45 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim
Lição 1.7e: ( Dn 2:34-35, 44-45 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim
Fig.1: ( A estátua do sonho de Nabucodonosor )
Eis as conclusões:
1) A Cabeça de ouro: ( Dn 2:32a, 36-38 )
Império da Babilónia: ( período neo babilónico: de 626 a.e.c. até 538 a.e.c. )
2) O Peito e os braços de prata: ( Dn 2:32b, 39a )
Império Medo - Persa: ( de 633 a.e.c. até 331 a.e.c. )
3) O Ventre e as coxas de cobre: ( Dn 2:32c, 39b )
1º Império da Grécia: ( período Lágido – Selêucida de 337 a.e.c. até 64 a.e.c. )
4) As Pernas de ferro: ( Dn 2:33a, 40 )
Império Romano europeu: ( desde a batalha de Magnésia em 190 a.e.c. até ao Armagedom em 2080 e.c. )
5) Os dois pés em ferro e barro: ( Dn 2:33b, 41 )
Império Russo - N. americano ( a partir da II Guerra Mundial até ao Armagedom em 2080 e.c. )
6) A Pedra que golpeia os pés da estátua: ( Dn 2:34-35, 44- 45 )
Reino de Deus no tempo do fim ( desde a II G.M. até ao Armagedom em 2080 e.c. )
19. 19 421
LIÇÃO 1.1: ( Dn 2:32a, 36-38 ): A Cabeça de ouro: Império da Babilónia: ( período neo - babilónico ) de 626 a.e.c. até 538 a.e.c.
Dn 2:32: A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze;
Dn 2:36: Este é o sonho; agora diremos ao rei a sua interpretação.
Dn 2:37: Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória;
Dn 2:38: e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.
( Dn 2:32a, 36-38 ) A Cabeça de ouro
INTERPRETAÇÃO: A Cabeça de ouro simboliza o Império da Babilónia durante o período neo - babilónico desde 626 a.e.c. até 538 a.e.c.. Os seus factos mais marcantes foram:
1) A destruição de Nínive, capital da Assíria em 612 a.e.c., em coalizão com a dinastia da Média.
2) As vitórias contra o Egipto em Carquémis e em Hamat em 606 a.e.c..
3) As invasões à Jerusalém em 606 a.e.c., 598 a.e.c. e em 587 a.e.c..
4) O sucumbir do Império da Babilónia em 539 / 8 a.e.c. às mãos de Ciro, o Grande.
[ Império da Babilónia ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre o Império da Babilónia desde a sua fundação ao seu fim no Armagedom.
LIÇÃO 1.2: ( Dn 2:32b, 39a ): O peito e os braços de prata: Império Medo - Persa: de 633 a.e.c. até 331 a.e.c.
Dn 2:32: A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze;
Dn 2:39: Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.
( Dn 2:32b, 39 ) O peito e os braços de prata
INTERPRETAÇÃO: O peito e os braços de prata simbolizam o Império Medo - Persa. Os seus factos mais marcantes foram:
1) O domínio da dinastia Media de 633 a.e.c. até 550 a.e.c., altura em que sucumbiu às mãos de Ciro grande.
2) O domínio da dinastia Persa de 559 a.e.c. à 331 a.e.c., altura em que sucumbiu às mãos de Alexandre o grande.
[ Império Medo / Persa ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre o Império Medo / Persa desde a sua fundação ao seu término no Armagedom.
20. 20 421
QUADRO 1.3: ( Dn 2:32c, 39b ): Ventre e coxas de cobre: 1º Império da Grécia ( período Lágido – Selêucida ) de 337 a.e.c. até 31 a.e.c.
Dn 2:32: A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze;
Dn 2:39: Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.
( Dn 2:32c, 39 ) O ventre e as coxas de cobre
INTERPRETAÇÃO:
1) O ventre e as coxas de cobre simbolizam o 1º Império da Grécia ( período Lágido – Selêucida ), iniciado em 337 a.e.c. por Alexandre o grande e desmembrado em 323 a.e.c., por ocasião da sua morte.
Remanesce porém, através das disputas Lágido – Selêucidas até a destruição de ambos pelos Romanos. Os Selêucidas sucumbem em 64 a.e.c. e os em Lágidas 31 a.e.c.. O período Lágido – Selêucida configura o 1º Império da Grécia.
2) O 2º Império da Grécia ( período islâmico – otomano ) ressurge entre 610 e.c. com o início do islamismo, terminando em 1922 e.c. com a independência da República Árabe do Egipto, e, finalmente em 1923 e.c. com a independência da República da Turquia.
3) Interpretação clássica: O 3º Império da Grécia ( período Turco – Egípcio ) ressurge no período dos 1290 dias da 'Abominação desoladora' que antecede a 'Grande Tribulação', opondo a República da Turquia e a República Árabe do Egipto. Termina na 3ª guerra mundial ( 2080 e.c. ) que precede imediatamente o Armagedom. Esta interpretação perde para a interpretação global.
[ Império da Grécia ]
4) Interpretação global: O 3º Império da Grécia ( período Euro – Egípcio ) ressurge no período dos 1290 dias da 'Abominação desoladora' que antecede a 'Grande Tribulação', opondo a União europeia ( Império romano – europeu ) e a República Árabe do Egipto. Termina na 3ª guerra mundial ( 2080 e.c. ) que antecede imediatamente o Armagedom. Esta é a interpretação mais verosímil sobre o rei do norte e o rei do sul.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre o Império da Grécia desde a sua fundação ao seu término no Armagedom.
21. 21 421
LIÇÃO 1.4: ( Dn 2:33a, 40 ): As Pernas de ferro: Império Romano - europeu: ( da batalha de Magnésia em 190 a.e.c. até ao Armagedom )
Dn 2:32: A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze;
Dn 2:40: E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará.
( Dn 2:32, 40 ) As Pernas de ferro
INTERPRETAÇÃO: As Pernas de ferro simbolizam o Império romano europeu desde a batalha de Magnésia em 190 a.e.c. até ao Armagedom. Os seus factos mais marcantes foram:
1) A destruição do 1º Império da Grécia ( Lágidas e Selêucidas ) em 31 a.e.c. e 64 a.e.c. respectivamente.
2) A cristianização do Império a partir de 64 e.c..
3) A destruição de Jerusalém em 70 e.c..
4) O desmembramento do império em 395 e.c..
5) A Europa das nacionalidades a partir a partir das invasões bárbaras dos séc. V e VI.
6) A euro – expansão mundial a partir do século XIV.
7) A Europa colonial entre o séc. XIV e a II G.M..
8) O golpe fatal do arcanjo Miguel na II G. M..
9) A acção punitiva do 'fogo' ( anjos de Deus e Cristo ) da II G. M. em diante até ao Armagedom ( 2080 e.c. ).
[ Império romano europeu ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre o Império romano europeu desde a sua fundação ao seu término no Armagedom.
LIÇÃO 1.5: ( Dn 2:33b,41 ): Os dois pés em ferro e argila: Império Russo - N. americano ( a partir da II Guerra Mundial até ao Armagedom )
Dn 2:33: As pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro.
Dn 2:41: Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
SÍNTESE INTERPRETATIVA
( Dn 2:33b ) …e os pés [ Império Russo - Norte americano ]
> em parte de ferro [ em parte anjos da luz, anjos demoníacos e demo-angel-descendentes ]
> e em parte de barro [ em parte humanos ].
( Dn 2:33b, 41 ) Os dois pés em ferro e barro
INTERPRETAÇÃO: A análise dos dois pés de ferro e barro possui dois sentidos diversos. O primeiro tem a ver com os pressupostos geopolíticos e geoestratégicos do Império Russo / Norte americano. O segundo tem a ver com os condicionalismos das espécies angélica e humana nesses espaços territoriais.
1) Pressupostos geopolíticos e geoestratégicos
22. 22 421
1.1) Os dois pés de ferro e barro simbolizam o Império Russo / Norte americano a partir da II G. M. até ao Armagedom ( 2080 e.c. ). O Império tem como apogeu o curto período da GUERRA FRIA ( 1945 e.c. – 1990 e.c. ), período da efectiva vigência dessa super - potência bipolar.
1.2) No contexto da lição em curso ( Lição 1.5 ), o ferro e o barro da 7ª potência bíblica simbolizam respectivamente os seus pontos fortes e fracos.
a) Pontos fortes e fracos da super – potência dupla.
a.1) Os pontos fortes dos EUA durante a guerra fria assentavam-se nas seguintes vertentes:
> vertente política ( os EUA surgiram como líderes da democracia multipartidária, bem como dos direitos políticos e sociais fundamentais )
> vertente monetária ( assente na livre emissão de moeda divisa, susceptível de exportação de inflação )
> vertente financeira ( pujança manifesta no Plano Marshall e fortalecida em 1944 e.c. através do acordo de Breton Woods )
> vertente económica ( com a Europa, a Rússia e o Japão enfraquecidos no pós II G. M., os EUA assumiram a liderança económica do mundo )
> vertente científico - tecnológica ( desde a II G. M. até ao fim da guerra fria em 1990 e.c. os EUA assumiam a liderança científica e tecnológica do mundo em praticamente todos os domínios do conhecimento )
[ Império Russo / Norte americano ]
> vertente cultural ( os produtos de Hollywood, a liberdade de expressão, a livre iniciativa e o individualismo keynesiano passaram a configurar o paradigma da cultura ocidental e mundial )
> vertente militar ( a supremacia militar norte – americana, especialmente a balística, aérea, naval, estratégica e nuclear projetavam-no como herdeiro neo – colonial da Europa e como super – potência mundial )
> vertente espacial ( a sublimação das tendências militaristas pela corrida espacial fizeram dos EUA uma super – potência espacial com realizações sem paralelo )
a.2) Os pontos fracos dos EUA durante a guerra fria assentavam-se nas seguintes vertentes:
> vertente ético – moral ( os EUA nunca se recuperaram do sentimento de culpa e do isolacionismo resultante do lançamento das duas bombas atómicas sobre o Japão )
> diplomacia de interferência ( durante a guerra fria os EUA conduziam a sua política externa, diplomática ou
23. 23 421
não, de acordo com os princípios do direito de interferência, das soberanias limitadas e da divisão do mundo em duas zonas bipartidas de influência geo – política )
> vertente comercial ( longe de efectuar parcerias e investimentos estruturantes no sul do planeta, os EUA especializaram-se no comércio assimétrico, na depredação, na espoliação e na 'interessenpolitik' )
> vertente dos serviços secretos e de inteligência ( a CIA e demais agências de externas de inteligência eram usadas no mero objectivo de (re)posicionamento geo – estratégico no contexto fluido da geometria variável internacional )
a.3) Os pontos fortes da URSS durante a guerra fria assentavam-se nas seguintes vertentes:
> vertente política ( a URSS surgia como líder da democracia política unipartidária, dos direitos económicos fundamentais e dos direitos independentistas dos povos )
> vertente ideológica ( o forte sentido libertário e emancipalista dos postulados socialistas suscitaram a adesão generalizada dos povos e Nações oprimidos do mundo )
[ Império Russo / Norte americano ]
> vertente científico - tecnológica ( ainda que demonstrasse alguns feitos espetaculares no plano científico – tecnológico, a URSS nunca logrou a desmonolitização e a desmultiplicação dos mesmos )
> vertente cultural ( o coletivismo, o socialismo, o comunismo idílico e os produtos da cinematografia soviética, chinesa e cubana passaram a configurar o paradigma da cultura do bloco socialista )
> vertente militar ( a supremacia militar soviética, especialmente a balística, a terrestre e a nuclear, projectavam-na como grande player armamentista e como super – potência mundial )
> vertente espacial ( a sublimação das tendências militaristas pela corrida espacial fizeram da URSS a super – potência do pioneirismo espacial e cosmonáutico )
a.4) Os pontos fracos da URSS durante a guerra fria assentavam-se nas seguintes vertentes:
> vertente religiosa ( o pendor ateu e anti – religioso do materialismo dialético, sustentáculo teórico socialismo soviético, colocavam invariavelmente o país em rota de
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colisão com todos os povos religiosos do bloco socialista )
> diplomacia de interferência ( durante a guerra fria a URSS conduzia a sua política externa, diplomática ou não, de acordo com os princípios do direito de interferência, das soberanias limitadas, da divisão do mundo em duas zonas bipartidas de influência geo – política e do internacionalismo proletário )
> O idioma, as limitações monetárias, financeiras e económicas soviéticas não se mostravam a altura das demandas de ajuda do bloco socialista.
a.5) As duas super – potências gémeas caracterizavam-se essencialmente pela corrida nuclear, espacial e armamentista mútuas, fundadas nos conceitos estratégicos da busca do predomínio geostratégico mundial, do M.A.D. ( Destruição Mútua Assegurada ), dos espaços geo – políticos de influência, dos jogos de guerras regionais limitadas e das soberanias limitadas. A GUERRA FRIA culmina formalmente em 1990 e.c. com a assinatura do Tratado sobre as Forças Convencionais na Europa 'FCE' entre a Europa e a URSS.
2) Humanos vs angélicos
2.1) Tal como primeiramente no Médio oriente, na Europa depois e mais tarde no mundo, a relação entre humanos e angélicos no Império Russo / Norte americano apresentar-se- ia ambivalente, controvertida e conflituosa. O ferro ( parte forte ) simboliza os anjos malignos e os demo-angel- descendentes ( justos ou ímpios ). O barro ( parte fraca ) simboliza os humanos ( justos ou ímpios ).
[ Lk 22:31 ]
[ Humanos, demónios e demo-angel-descendentes ]
2.2) Por via da natureza assimétrica da relação, a parte fraca foi sendo subjugada, ultrajada e levada ao extermínio. Esta é a situação que prevaleceria no tempo do fim, do pós II G. M. ( eventualmente ) até ao Armagedom.
[ Is 26:11-21; Rv 11:13 ]
NOTA: O facto de os EUA se mostrarem mais fortes que a URSS durante todo o período da guerra fria, e mais tarde no período do pós guerra fria, não obsta que se tratasse de uma super – potência dupla.
De notar que ambas as super – potências dividiam a meio a tutela política da Europa após a II G.M..
A supremacia dos EUA decorreu da apropriação pacífica ou violenta do espólio colonial herdado à Europa ocidental.
A Europa oriental não havia participado na colonização ultramarina do euromundo. Como tal a URSS não herdou à
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partida qualquer espólio colonial europeu ultramarino. Trataria de fazê-lo no decurso das guerras anti - coloniais dos povos colonizados, bem como nas guerras anti – neocoloniais contra os EUA.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre o Império Russo / Norte americano desde a sua fundação, apogeu, até ao seu término no Armagedom.
LIÇÃO 1.6: ( Dn 2:42, 43 ): Os 10 dedos dos pés: Euromundo
Dn 2: 42: E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
Dn 2:43: Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
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1) João Ferreira de Almeida ( RkSoft Softwares Ltda. ) [ Dn 3:25 ]:Disse ele: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.
2) Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas: [ Dn 3:25 ]: Ele respondeu e disse: “Eis que estou vendo quatro varões vigorosos andando livres no meio do fogo e sem nenhum dano para eles, e a aparência do quarto é semelhante à de um filho dos deuses.
3) Nova Tradução da Linguagem de Hoje: [ Dn 3:25 ]: Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? — perguntou o rei. — Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo.
4) La santa bíblia: [ Dn 3:25 ]: Respondió él y dijo: He aquí que yo veo cuatro hombres sueltos, que se pasean en medio del fuego sin sufrir ningún daño; y el aspecto del cuarto
SÍNTESE INTERPRETATIVA
( Dn 2:42 ) E como os dedos dos pés [ países europeus simbolizados pelo número 10 ]
> eram em parte de ferro [ anjos da luz, anjos demoníacos e demo-angel-descendentes ],
> e em parte de barro [ humanos ],
> assim por uma parte o reino será forte [ anjos da luz, anjos demoníacos e demo-angel-descendentes ],
> e por outra será frágil [ humanos ].
( Dn 2:42 ) E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
INTRODUÇÃO: Os versículos 42 e 43 ora em análise não têm relação obrigatória e sequencial com o versículo 41 que os precede.
[ O 'Ferro' e o 'Barro' ]
INTERPRETAÇÃO:
1) Os 10 dedos dos pés…
a) Pelo número 10 ( dez ) a que estão associados, os 10 dedos dos pés não simbolizam as nações do mundo. Estas são simbolizadas pelo número 7 ( sete ).
b) Os 10 dedos dos pés simbolizam antes o Império romano europeu na sua fase euromundial. Simbolizam o conjunto global das suas colónias e possessões ultramarinas. Nesse sentido, ainda que à partida os 10 dedos dos pés não simbolizem o mundo das nações independentes ( do pós II G. M. ), simbolizam todo o euromundo colonial anterior às independências anti - coloniais.
2) Em parte de ferro e em parte de barro…
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es semejante a un hijo de los dioses.
5) Bíblia de Jerusalém: [ Dn 3:25 ]: E ele prosseguiu: Mas estou vendo quatro homens sem amarras, os quais passeiam no meio do fogo sem sofrerem dano algum, e o quarto deles tem o aspecto de um filho dos deuses.
6) King James version: [ Dn 3:25 ]: He answered and said, Lo, I see four men loose, walking in the midst of the fire, and they have no hurt; and the form of the fourth is like the Son of God.
7) La Bible du Semeur: [ Dn 3:25 ]: Eh bien, reprit le roi, je vois quatre hommes sans liens qui marchent au milieu du feu sans subir aucun dommage corporel; et le quatrième a l'aspect d'un fils des dieux.
8) Louis Segond: [ Dn 3:25 ]: Il reprit et dit: Eh bien, je vois quatre hommes sans liens, qui marchent au milieu du feu, et qui n`ont point de mal; et la figure du quatrième ressemble à celle d`un fils des dieux.
a) O 'ferro' simboliza os demónios e os demo-angel- descendentes que habitam o mundo. Não sendo humanos carnais por natureza, constituem a parte forte do sistema.
b) Por seu turno o 'barro' simboliza os humanos ( adâmicos e sapiens ) naturais do mundo. Sendo carnais por natureza, constituem a parte fraca do sistema.
c) É desconhecido o destino dos humanos ( adâmicos e sapiens ) que desde o tempo de Adão ( 4019 a.e.c. ) tivessem porventura habitado o sul do planeta. O mais certo é que muito cedo na história tivessem sido exterminados, ou simplesmente não tivessem condições de habitabilidade face à barbárie, à incivilização e às doenças endémicas, prevalecentes até ao século XX.
d) Sendo assim, o mais plausível é que os humanos se teriam circunscrito ao norte ocidental do planeta, mais concretamente Ásia central, Médio oriente, Rússia, Europa, Estados Unidos e Américas. Essa seria a situação prevalecente até ao início da expansão europeia em 1434 e.c., à colonização das Américas, África e Oceania.
[ O 'Ferro' e o 'Barro' ]
e) Nesse contexto torna-se provável que um determinado número de humanos europeus, sobreviventes ao Império Romano ocidental ( 27 e.c. - ), ao Império Romano oriental ( 27 e.c. – 476 e.c. 1453 e.c. ), ao feudalismo ( secs. V – X ) às monarquias nacionais ( secs. XII – XVII ), às revoluções republicanas ( sec. XVIII – XIX ) tivessem podido emigrar, em vagas sucessivas, para as recém descobertas colónias europeias do ultramar, especialmente as americanas.
f) O mesmo processo migratório colonial encetado pelos humanos era seguido pelos demónios e pelos demo-angel- descendentes europeus, estes últimos também naturais do mundo. Pertencendo às respectivas potências coloniais, as colónias europeias ultramarinas espalhadas pelo mundo prefiguram os 10 dedos dos pés citados em Dn 2:42, 43.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
( Dn 2:43 ) Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se
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ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
INTERPRETAÇÃO:
1) Misturar-se-ão pelo casamento…
a) Desde antes da subversão da civilização adâmica e do dilúvio de Noé que se seguiu ( 2363 a.e.c. - 2362 a.e.c. ) que o ferro ( demónios e demo-angel-descendentes ímpios ) vinha cultivando a cultura de civiciação e alienação dos humanos. Um dos aspectos mais evidentes era o dos casamentos mistos perversos e anti – naturais entre o ferro e o barro.
b) Os casamentos entre o barro ( os humanos ) e o ferro ( demónios e demo-angel-descendentes ímpios ) nos tempos dos Gregos resultavam nos chamados semi – deuses de que relata a mitologia grega. [ Presume-se que a fecundação só ocorra entre não - humanos masculinos e mulheres humanas. A fecundação não acontece entre humanos masculinos e não – humanos femininos. ]
c) Ao longo da história do mundo os cruzamentos sexuais foram prevalecendo debaixo do silêncio e da ignorância humana. Porém as relações sociais entre humanos e não - humanos malignos ( demónios e demo-angel-descendentes ímpios ) foi sempre adversa, violenta e conflituosa.
[ Gn 3:15; Pr 29:13; Ex 17:14-16; Dt 25:17-19 ]
[ Theseus, semi – deus da mitologia grega ]
2) O lodo que se mistura com o barro…
a) Não é consensual o entendimento que os investigadores da bíblia têm relativamente ao 'lodo'.
a.1) Por um lado estão os que entendem que o lodo simboliza os demónios e os demo-angel-descendentes.
a.2) Por outro lado estão os que defendem que o lodo simboliza os filhos angélicos dos anjos perfeitos que ao longo do tempo foram nascendo no planeta Éden e nos demais planetas do Império cósmico ragaleano.
b) A justificação dos que defendem a segunda posição ( o lodo são os filhos angélico - planetários dos anjos perfeitos ) deve-se ao facto de que os demónios e pelos demo-angel- descendentes já são, neste mesmo versículo simbolizados pelo 'ferro'.
b.1) Em apoio a esta interpretação destacam-se as versões
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bíblicas que versam nesse sentido. No sentido de existirem filhos angélico - planetários dos anjos perfeitos nascidos nos planetas habitados. Ver lista acima.
[ Dn 3:25; Rv 22:2; Sl 92:12; Ct 7:7; Ez 40:16; Jo 12:13 ]
3) O barro de lodo…
a) É natural que desde o seu surgimento, o homo - sapiens fosse de epiderme e fisionomia caucasiana. Assim também era Adão e sua descendência de origem perfeita. Assim permaneceram ao longo dos milénios de cruzamento sexual com demónios e demo-angel-descendentes caucasianos.
b) Caso ao longo desse tempo, certos humanos viessem a cruzar-se sexualmente com demónios e demo-angel- descendentes não caucasianos ( de epiderme diferenciada ou escura ), é provável que essa descendência humana se viesse a diferenciar e escurecer epidermicamente.
c) Porém, por si só esses dois factos históricos expostos nas alíneas (a) e (b) não nos permitem concluir que os não – humanos malignos ( demónios e demo-angel-descendentes ímpios ) configurassem simbolicamente o lodo. Isto é, não podem ser simultaneamente o 'ferro' e o 'lodo'. Da mesma forma os humanos decorrentes do cruzamento entre humanos e não – humanos malignos não constituem o barro do lodo.
[ Gn 6:1-4; 2Rs 19:26; Sl 129:6; Is 37:27; Sf 1:5 ]
[ Lodo seco ]
d) Dessa forma reconfirma-se que o lodo simboliza os filhos angélico - planetários dos anjos perfeitos, independentemente da epiderme, etnia ou raça em que se manifestem. Os humanos decorrentes dessas relações configuram o 'barro de lodo'. Nessas circunstâncias os humanos do tipo 'barro de lodo' tanto podem ser caucasianos como não – caucasianos, judeus como gentios.
c) Entre os humanos e os não - humanos malignos ( demónios e demo-angel-descendentes ímpios ) as relações milenares foram-se mantendo invariavelmente adversas, violentas e conflituosas na linha de Gn 3:15. Porém, especialmente após o 1º advento do N. S. Jesus Cristo, as relações com os demo-angel-descendentes justos operava-se segundo Jo 10:16.
NOTA: Importante recordar que a razão pela qual Deus destruiu a quase totalidade da descendência de Adão no Dilúvio ( 2363 a.e.c. - 2362 a.e.c. ) deveu-se precisamente
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aos cruzamentos entre humanos não - humanos malignos ( demónios e demo-angel-descendentes ímpios ).
[ Gn 6- 8 ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
LIÇÃO 1.7a: ( Dn 2:34 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim ( da II G.M. até ao Armagedom )
Dn 2:34: Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
SÍNTESE INTERPRETATIVA
( Dn 2:34 ) Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada [ ampla equipa de força – tarefa angélica, tirada do céu e comissionada na terra a partir de 70 e.c. ],
> Sem auxílio de mãos [ sem ser por acção humana ],
> A qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou [ destruiu o sistema – mundo na guerra do Armagedom ( 2080 e.c. ), nos dias da potência dupla Russo – N. americana ].
( Dn 2:34a ) Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
INTRODUÇÃO:
1) É tentador no processo interpretativo, enquadrar a acção destrutiva da PEDRA no Armagedom imediatamente depois do seu corte. Veremos pois mais adiante se a pedra pode ter sido tirada muito ou algum tempo antes do Armagedom.
2) A primeira vista o MONTE do qual é cortada a pedra, simboliza em sentido amplo o Reino universal de Deus. Mas torna-se imperativo que vejamos o seu sentido restrito, mais aturado e aplicável ao presente caso.
[ A pedra que feriu a estátua ]
3) Outras hipóteses que se colocam relativamente à pedra são:
a) Será que a 'PEDRA' cortada do monte, simboliza em sentido amplo os anjos militares da armada celestial da luz ( o rio de fogo de Dn 7:10 ), agregando eventualmente anjos policiais e securitários em todos os planetas eventualmente habitados da região cósmica ragaleana?
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b) No caso específico do planeta Éden ( terra ) e de cada planeta habitado em particular, será que a 'PEDRA' simboliza o respectivo destacamento planetário da armada celestial da luz, integrando eventualmente outros anjos não – militares?
INTERPRETAÇÃO:
1) Na verdade a resposta sobre a identidade da pedra encontra-se em Dn 2:35g que após este versículo nós analisaremos. Agora repare:
( Dn 2:35g ): …a PEDRA, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande MONTANHA, e encheu toda a terra.
2) De forma que as conclusões sobre a identidade do MONTE e da PEDRA são as seguintes:
a) O MONTE prefigura a ampla comunidade dos anjos celestiais da luz, que constituem os poderes públicos do universo. Sem que se especifique ou não, no conceito de MONTE integram-se:
> Jeová ( o Deus todo – poderoso, rei do universo ).
> o arcanjo Miguel ( Jesus Cristo, 1º vice – rei do universo ).
> os 4 serafins ( chefes do estado – maior da armada celestial universal ).
> os reis – sacerdotes celestiais do governo central do universo.
> os querubins do 3º céu ( a região central do universo )
> os anjos estratocósmicos ( componentes das administrações regionais do universo ).
> e por fim os anjos cosmo – militares.
[ governos regionais do universo ]
b) A PEDRA prefigura em sentido amplo os anjos celestiais da luz, comissionados para o processo de co – redenção na terra ( e em todos os planetas habitados da região cósmica ragaleana ).
c) Em sentido restrito e mais verdadeiro, a PEDRA prefigura os anjos celestiais da luz, comissionados para o processo de co – redenção na terra ( e em todos os planetas habitados da região cósmica ragaleana ) a partir do 2º advento do messias em 70 e.c.. Porquê? Porque só nessa altura começou a ser ressuscitado o rol de humanos e demo-angel-descendentes para a celestialidade.
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d) São os humanos ressuscitados como reis – sacerdotes celestiais, coadjuvados pelos demo-angel-descendentes ressuscitados como querubins do 3º céu, que comporão a esmagadora maioria do MONTE em qual a PEDRA se transforma na era do Milénio da refrigeração. O Milénio da restauração é era do reinado de Cristo visando a instauração da perfeição.
e) O MONTE em qual a PEDRA se transforma na era do Milénio da restauração tem os seguintes integrantes:
e.1) o arcanjo Miguel ( Jesus Cristo, o 1º vice – rei do universo ), nas vestes de rei do mundo e dos mundos da região cósmica do Milénio do aperfeiçoamento.
e.2) os reis – sacerdotes do governo central do universo decorrentes dos humanos arrebatados da terra.
e.3) os querubins do 3º céu decorrentes dos demo- angel-descendentes arrebatados da terra ( e dos demais planetas habitados da região cósmica do Milénio da revitalização ).
e.4) os anjos estratocósmico e anjos cosmo – militares, pertencentes a administração regional do universo a que a terra pertence.
[ ressurreição e arrebatamento do justos ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
( Dn 2:34b ) …sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
INTERPRETAÇÃO:
1) A PEDRA que é cortada do MONTE celestial de Deus não é um sistema político humano, de origem imanente. Como vimos no trecho anterior do presente versículo, inicia-se no 2º advento do N. S. Jesus Cristo em 70 e.c.. vejamos pois os vários momentos em que a PEDRA foi sendo aumentada.
a) 2º advento do N. S. Jesus Cristo ( 70 e.c. ) para efeito do 1º grande arrebatamento de humanos e demo-angel- descendentes.
[ Mt 24:15-44; Mk 13:14-37 ]
b) 4º advento do N. S. Jesus Cristo ( 1940 e.c., na II G. M. ) para efeito do 2º arrebatamento de humanos e demo-
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angel-descendentes.
[ Rv 8.1-13; 9:1-21 ]
c) 5º advento do N. S. Jesus Cristo ( 2070 e.c. ) para efeito do 3º grande arrebatamento de humanos.
[ Rv 11:3; 14:14-16; 15:1-4 ]
d) 6º advento do N. S. Jesus Cristo ( 2080 e.c. ) para efeito do 4º grande arrebatamento de demo-angel-descendentes designados por Grande multidão.
[ Is 64:1-12; Dn 12:1; Rv 16:15 ]
2) Assim se forma e se incrementa a PEDRA sem auxílio de mãos humanas.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
( Dn 2:34c ) …a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
INTERPRETAÇÃO:
1) Por aquilo que é a história do mundo, o presente trecho está absolutamente certo ao destacar apenas o que constitui o principal feito da PEDRA. Todavia, desde a sua entrada em cena ( em 70 e.c. ) que a pedra foi sendo protagonista de muitos feitos, que aqui não se mencionam, mas sem os quais os Malignos teriam logrado destruir a terra e os seus filhos.
2) O principal feito da pedra Sobre os mundos do Império cósmico ragaleano é a guerra do Armagedom. Porquê? Porque a guerra do Armagedom não se restringe à terra. É extensível a todos planetas habitados por demo-angel- descendentes do Império cósmico ragaleano.
[ a pedra cortada do monte ]
3) A guerra do Armagedom que ocorre entre 29 de Setembro de 2080 e.c. e 28 de Dezembro de 2080 e.c., decorre em simultâneo em todos planetas habitados do Império cósmico ragaleano.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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LIÇÃO 1.7b: ( Dn 2:35 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim ( da II G.M. até ao Armagedom )
Dn 2:35: Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.
SÍNTESE INTERPRETATIVA
( Dn 2:35 ) Então foi juntamente esmiuçado o ferro [ o Império Romano – europeu ],
> o barro [ os humanos ímpios ],
> o bronze [ o Império da Grécia ], a prata [ o Império Medo – persa ] e o ouro [ o Império da Babilónia ],
> Os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles [ que desapareceram ante a destruição eterna imposta pela guerra do Armagedom ];
> A pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra [ a pedra tornou-se no sistema governativo do Milénio da revitalização ].
( Dn 2:35a ) Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles …
INTERPRETAÇÃO: O presente versículo ( Dn 2:35a ) enquadra-se na sequência imediata do anterior, constituindo juntos o evento da guerra do Armagedom ( 2080 e.c. ).
No decurso do esmiuçamento dos pés da estátua, o Império Soviéto / Norte americano todos os demais impérios bíblicos e nações, são igualmente esmiuçados na guerra do Armagedom.
[ Rv 16:13-16; 19:11-21 ]
[ A montanha que encheu a terra ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
( Dn 2:35b ) … a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.
INTERPRETAÇÃO:
1) Conforme vimos em mais pormenor na Lição 1.7a, a 'PEDRA' simboliza a superestrutura da luz a co-operar na redenção dos humanos e demo-angel-descendentes em todos os planetas da região cósmica ragaleana. Essa superestrutura
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é composta por:
a) Anjos da luz originais comissionados na terra ( e na região cósmica ragaleana ).
b) Anjos da luz arrebatados e transfigurados dentre os humanos ( para reis –sacerdotes do governo central do universo ).
c) Anjos da luz arrebatados e transfigurados dentre os demo-angel-descendentes ( para querubins do 3º céu ).
2) Esses anjos da luz, constitutivos da 'PEDRA' que destrói o sistema mundo ragaleano, são os que na era do Milénio da reconstrução tomam parte no governo do N. S. Jesus Cristo. É nessa ocasião que a própria 'PEDRA', ela mesma, se transforma por sua vez numa grande montanha ( i.e., um sistema estatal ) afim de encher a terra.
[ Jl 2:1-27 ]
3) Ao longo da sua vigência, a MONTANHA, i.e., o sistema - mundo da terra vai-se enchendo de ressuscitados e de pessoas já nascidas nesse tempo, a caminho da perfeição. A mesma situação ocorre nos outros planetas habitados da região cósmica do Milénio da refrigeração.
[ Ef 3:10; 6:12 ]
[ A guerra do Armagedom ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
LIÇÃO 1.7c: ( Dn 2:44 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim ( da II G.M. até ao Armagedom )
Dn 2:44: Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.
SÍNTESE INTERPRETATIVA
( Dn 2:44 ) Mas, nos dias desses reis [ nos dias em que esses reis estiverem ainda existindo, mais concretamente desde o 1º arrebatamento em 70 e.c. ],
> O Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído [ Deus suscitará a PEDRA que virá a ser o reino terrestre do Milénio da restauração ];
> Nem passará a soberania deste reino a outro povo [ não entregará as prerrogativas desse reino a qualquer país ];
> Mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos [ mas destruirá todos os países do mundo ],
> E subsistirá para sempre [ o reino terrestre restaurado vigorará para sempre ].
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( Dn 2:44a ) Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído ...
INTRODUÇÃO:
1) Importa que o Doutor das escrituras, o estudante da bíblia e os ouvintes da Palavra tenham em atenção que o versículo agora em análise é susceptível de induzir a leitura ligeira em erro. Porquê?
2) Porque pode no decurso da análise levar o intérprete ou o leitor a hesitar se o versículo ainda situa-se nos dias finais desses reinos, i.e., no Armagedom ( 2080 e.c. ).
INTERPRETAÇÃO:
1) O presente versículo sublinha que nos dias de vigência desses reis ( i.e., dos impérios bíblicos constitutivos da estátua e demais nações ) o Deus do céu suscitaria um Reino eterno. Quando começa a ser suscitado?
[ um reino que não será jamais destruído ]
2) O reino eterno ( da terra ) começa a ser suscitado em o primeiro aparecimento da PEDRA que o dará forma. Esse momento é entendido como tendo ocorrido no 2º advento do N. S. Jesus Cristo.
3) Nessa altura ocorre o 1º arrebatamento de humanos e demo-angel-descendentes à celestialidade. São esses arrebatados a primeira componente do reino a que se refere o presente versículo.
[ Mt 19:28; Lk 22.30 ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
( Dn 2:44b ) … nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.
INTERPRETAÇÃO:
1) O reino eterno da terra, cuja primeira componente foi
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suscitada no 2º advento do N. S. Jesus Cristo, em 70 e.c., não se identifica com nenhum reino ou país do mundo. Não nenhuma das antigas potências bíblicas, não é a super – potência russo – N. americana, tão pouco é o Vaticano.
2) Durante a vigência da era ragaleana a semente do reino eterno da terra é formado pelas seguintes componentes:
a) Anjos da luz originais comissionados na terra ( e na região cósmica ragaleana ), onde se destacam: reis – sacerdotes celestiais, querubins do 3º céu, anjos cosmo – militares, anjos estratocósmicos da região.
b) Anjos da luz arrebatados e transfigurados dentre os humanos ( para reis –sacerdotes do governo central do universo ), ao longo dos vários arrebatamentos.
c) Anjos da luz arrebatados e transfigurados dentre os demo-angel-descendentes ( para querubins do 3º céu ), ao longo dos vários arrebatamentos.
[ nem passará a qualquer outro povo ]
3) Através da sua componente militar, a PEDRA ( reino eterno da terra ) Destrói no Armagedom todos os demais reinos e países da terra. Tais reinos ou países não voltarão a existir sobre a face da terra. Do Milénio da refrigeração em diante a terra não mais será dividida em países e fronteiras.
[ Gn 1:28 ]
Gn 1:28: …enchei a terra e sujeitai-a…
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
LIÇÃO 1.7d: ( Dn 2:45 ): A Pedra que golpeia os pés da estátua: Reino de Deus no tempo do fim ( da II G.M. até ao Armagedom )
Dn 2:45: Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
SÍNTESE INTERPRETATIVA
( Dn 2:45 ) Porquanto viste que do monte [ do reino celestial universal de Deus ],
> foi cortada uma pedra [ foi cortada uma força – tarefa composta por anjos da luz ],
> sem auxílio de mãos [ sem intervenção humana ],
> e ela esmiuçou o ferro [ destruiu o Império romano europeu ],
> o bronze / cobre [ Império da Grécia ],
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1) Bíblia católica [ Dn 2:45 ]: Foi o que pudeste ver na pedra deslocando-se da montanha sem a intervenção de mão alguma, e reduzindo a migalhas o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. Deus, que é grande, dá a conhecer ao rei a sucessão dos acontecimentos. O sonho é bem exato, e sua interpretação é digna de fé.
2) King James Atualizada ( Português ) [ Dn 2:45 ]: Portanto, esse é o significado da visão da pedra que soltou de uma montanha, sem o auxilio de mãos, pedra que, mediante um só golpe, fez em pedaços o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. Deste modo, Elah, o Deus poderoso mostrou ao rei o que acontecerá no futuro. O sonho é verdadeiro, faz sentido e a interpretação é absolutamente fiel!
3) Bíblia hebraico – português [ Dn 2:45 ]: Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disto; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
4) Bíblia viva [ Dn 2:45 ]: Este é o significado da Pedra que foi cortada da montanha sem uso de força humana - a Pedra que reduziu a pó todo o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus revelou ao rei o que vai acontecer no futuro. Essa interpretação do sonho ao rei é tão segura e certa, como a descrição que fiz dele.
5) Tradução do novo mundo das escrituras sagradas [ Dn 2:45 ]: pois viste que se cortou do monte uma pedra, sem mãos, e [que] ela esmiuçou o ferro, o cobre, a argila modelada, a prata e o ouro. O próprio grandioso Deus tem dado a conhecer ao rei o que há de
> o barro [ humanos ímpios nesse caso ],
> a prata [ Império Medo – Persa ],
> e o ouro [ Império da Babilónia ],
> o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro [ na parte final do mundo e no Armagedom ].
Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
( Dn 2:45 ) Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
DESTAQUE:
a) Bíblia católica [ Dn 2:45 ]: …e reduzindo a migalhas o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro.
b) King James Atualizada ( Português ) [ Dn 2:45 ]: …fez em pedaços o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro.
c) Bíblia hebraico – português [ Dn 2:45 ]: …e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro,…
d) Bíblia viva [ Dn 2:45 ]: …que reduziu a pó todo o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro.
e) Tradução do novo mundo das escrituras sagradas [ Dn 2:45 ]: …ela esmiuçou o ferro, o cobre, a argila modelada, a prata e o ouro.
[ profeta Daniel e o rei Nabucodonosor ]
FUNDAMENTAÇÃO:
1) Comparar com Dn 2:34.
INTERPRETAÇÃO:
1) Aqui o profeta Daniel reitera a veracidade da interpretação feita relativamente à 'PEDRA' e demais impérios.
a) Em sentido restrito a PEDRA prefigura os anjos celestiais da luz, comissionados para o processo de co – redenção na terra ( e em todos os planetas habitados da região cósmica ragaleana ) a partir do 2º advento do messias em 70 e.c.. Os anjos da luz aqui referidos são: Jesus Cristo, os serafins da luz envolvidos, os reis – sacerdotes celestiais da luz, os querubins do 3º céu e os anjos estratocósmicos.
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acontecer depois disso. E o sonho é certo e a sua interpretação é fidedigna
b) A esses se acrescem os humanos e os demo-angel- descendentes que, ao longo dos quatro arrebatamentos ascenderam à celestialidade. Os arrebatamentos ocorrem nas seguintes datas:
b.1) 2º advento do messias ( 70 e.c. ): 1º grande arrebatamento de humanos e os demo-angel-descendentes.
b.2) 4º advento do messias ( 1940 e.c. na II G. M. ): 2º arrebatamento de humanos e os demo-angel-descendentes.
b.3) 5º advento do messias ( 2070 e.c.: início da Semana do pacto messiânico – gentílico ): 3º e último arrebatamento de humanos.
b.4) 6º advento do messias ( 2080 e.c.: fim da Grande tribulação ): 4º e último arrebatamento de demo-angel- descendentes 'Grande multidão'.
2) O ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro simbolizam respectivamente o seguinte:
a) Ferro ( pernas de ferro ): Império Romano europeu: ( desde a batalha de Magnésia em 190 a.e.c. até ao Armagedom em 2080 e.c. ).
b) Bronze / cobre ( ventre e coxas de cobre ): Império da Grécia: ( período Lágido – Selêucida de 337 a.e.c. até 64 a.e.c. ).
c) Barro: humanos em geral. Humanos ímpios que eventualmente venham a ser destruídos do Armagedom.
d) Prata ( peito e braços de prata ): Império Medo - Persa: ( de 633 a.e.c. até 331 a.e.c. ).
e) Ouro ( cabeça de ouro ): Império da Babilónia: ( período neo babilónico: de 626 a.e.c. até 538 a.e.c. ).
3) O profeta Daniel termina engrandecendo o grande Deus, informando ao rei sobre a intenção divina de o dar a conhecer os tempos e as épocas da realização da profecia.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre a Pedra que golpeia os pés da estátua.
Quem não tiver orelhas engelhadas, que oiça!
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QUADRO 2: ( Lições 2.1 – 2.8 )
Introdução à história do Universo e da Terra
O QUADRO 2 é composto por oito Lições e introduz preliminarmente alguns assuntos importantes na compreensão das profecias constantes no Livro de Daniel.
Lição 2.1: ( … ) Breve história do universo e da terra
Lição 2.2: ( Dn 4:10-17 ) Cronologia dos sete tempos
Lição 2.3: ( Ez 21:25-27 ) Cálculo dos 7 tempos
Lição 2.4: ( Dn 9:1,2 ) Os 70 anos de cativeiro babilónico
Lição 2.5: ( Lk 21:24 ) O tempo dos gentios
Lição 2.6: ( Mt 24:15-28 ) A 2ª vinda do messias
Lição 2.7: ( Rm 11:25-27 ) A salvação final dos judeus
Lição 2.8: ( Ex 19:6 ) O povo escolhido
Fig.2: ( a árvore do sonho de
Nabucodonosor )
Eis as conclusões:
1) Nascimento da nação hebraica. Início do êxodo hebraico.
( 1506 a.e.c. )
2) Período de Moisés e Arão. Durante os 40 anos do êxodo hebraico.
( 1506 a.e.c. - 1466 a.e.c. )
3) Período de Josué. Durante a ocupação e a implantação da terra prometida.
( 1466 a.e.c. - 1436 a.e.c. )
4) Período dos Juízes. Período prévio à monarquia hebraica.
( 1436 a.e.c. - 1110 a.e.c. )
5) Período dos reis patriarcas: Saúl, Davi e Salomão.
( 1110 a.e.c. – 990 a.e.c. )
6) Período do reino dividido de Israel.
( 990 a.e.c. – 720 a.e.c. )
7) Fim do reino de Israel Norte. A Assíria derruba e deporta as 10 tribos de Israel norte.
( 720 a.e.c. )
8) Queda de Jerusalém e de Judá. Fim formal e definitivo do reino de Israel, após 900 anos de vigência.
( 606 a.e.c. )
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LIÇÃO 2.1: BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO E DA TERRA
[Tetragrama do Nome de Deus ]
1) Desde antes da criação do Universo: Jeová, o Deus-todo- poderoso existe no espaço - tempo absoluto desde a sempiternidade.
2) Antes da criação do Universo: Jeová, o Deus-todo- poderoso gera o N. S. Jesus Cristo algures no espaço infinito.
3) ± 15 biliões de anos: É criado o Universo cósmico dentro do espaço / tempo infinito.
( Mi 5:2, Jo 1:3; Cl 1:17 )
4) ± 13,7 biliões de anos: Formação da galáxia Via Láctea.
5) ± 4,6 biliões de anos: Formação do Sistema Solar.
[ O Universo cósmico ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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6) ± 4,6 biliões de anos: Formação da terra.
7) ± 65 milhões de anos: Extinção dos Dinossauros pela queda do asteróide ALVAREZ.
8) ± 4,2 milhões de anos: Início da hominização.
9) ± 100.000 anos: Aparecimento do Homo sapiens - sapiens.
10) 4019 a.e.c.: Criação de Adão.
[ Adão e Eva ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados,
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fundamentos e respectiva datação.
________________________________________________
11) 4019 a.e.c. - Caín: Data provável da secessão universal encabeçada pelo ex arcanjo Rafael ( Homicida, conforme a bíblia ).
12) ) 4019 a.e.c. - 2363 a.e.c.: Nascimento das primeiras gerações de demo-angel-descendentes no período pré – diluviano.
13) 3889 a.e.c. – 2363 a.e.c.: Império adâmico, de Seth ao Dilúvio bíblico de Noé.
14) 3889 a.e.c. - 2363 a.e.c.: Primeiras grandes ofensivas dos anjos caídos e seus filhos demo-angel-descendentes ímpios contra os adâmicos no sentido do seu extermínio [ Gn 6:4 ];
15) 2363 a.e.c. - 2362 a.e.c.: Dilúvio bíblico de Noé.
[ Dilúvio bíblico ]
NOTA: Relativamente ao Dilúvio bíblico de Noé ( 2363 a.e.c. - 2362 a.e.c. ) prevaleceram durante muito tempo duas diferentes posições sobre se tratou de um Dilúvio global ou regional.
A descrição do Dilúvio bíblico de Noé é, à maneira da descrição dos sete dias criativos uma descrição com o observador contextuado.
Segundo a descrição do Dilúvio bíblico de Noé ( fosse ele global ou regional ) apenas lhe sobreviveu Noé e sua família, sendo eles adâmicos.
Desta forma, para se aferir que se tratou de um cataclismo global ou regional o elemento essencial para a sua resolução ( a título de exemplo ) é o seguinte: entraram na arca todos os animais existentes sobre a face da terra?
Se sim, o Dilúvio bíblico de Noé foi um cataclismo global. Se não tratou-se de cataclismo regional circunscrito ao crescente fértil afectando apenas a raça adâmica.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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16) 2363 a.e.c. - 2362 a.e.c.: Acção de punição divina sobre todos os anjos caídos e seus filhos demo-angel-descendentes ímpios directamente envolvidos na perversão dos adâmicos. Os implicados foram punidos com alienação mental ( o 'tártaro' ) e impedidos de desmaterialização.
17) 2363 a.e.c.: Surgimento das primeiras comunidades e
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Impérios de demónios carnais e demo-angel-descendentes- carnais ímpios; seus primeiros assentamentos demo – geográficos; suas migrações pela terra; e suas infiltrações sub-reptícias ou guerreiras nas civilizações humanas.
18) 2920 a.e.c. – 323 a.e.c.: Império Egípcio.
19) 2258 a.e.c. – 608 a.e.c.: Império Assírio fundado por Ninrode.
[ Cidade de Babel ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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20) 2295 a.e.c. – 539 a.e.c.: Império Babilónico.
21) 1506 a.e.c.: Início do Êxodo hebraico para fora do Egipto. Início da Nação hebraica.
22) 1110 a.e.c. – 606 a.e.c.: Reino teocrático de Israel ( 504 anos ).
23) 863 – 330 a.e.c.: Império Medo – Persa.
24) 756 a.e.c. – II G.M.: Império Romano – europeu até a segunda guerra mundial.
[ Império Romano – europeu ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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25) 720 a.e.c.: Sargão II, rei da Assíria põe termo e deporta as 10 tribos de Israel norte. Samaria torna-se província Assíria. Soçobram no sul as tribos de Judá e Benjamim.
26) 669 a.e.c.: Início do declínio do Império assírio.
27) 616 a.e.c. – 539 a.e.c.: Império neo - babilónico.
28) 614 a.e.c.: Início da expansão babilónica aliada aos medos.
29) 614 a.e.c.: Asur, antiga capital assíria, cai sob a coalizão Medo – Caldaica comandada por Nabopolassar rei da
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Babilónia e Ciaxares rei da Média.
30) 612 a.e.c.: Nínive, capital da Assíria cai sob a coalizão Medo – caldaica de Nabopolassar rei da Babilónia e Ciaxares rei da Média. Durante a batalha morre Sin-shar-ishkun o rei assírio.
31) 612 a.e.c. - 610 a.e.c.: Assuruballit II, rei da Assíria foge de Nínive para a cidade de Harã, transformando-a na nova capital do Império durante esse curto período.
32) 610 a.e.c.: A coalizão Medo – Caldaica comandada por Nabopolassar rei da Babilónia e Ciaxares rei da Média atacam Assuruballit II, rei da Assíria em Harã, tomando a cidade.
33) 610 a.e.c. - 609 a.e.c.: Assuruballit II, rei da Assíria foge de Harã para a cidade de Carquémis.
34) 610 a.e.c. - 609 a.e.c.: Necau II faraó do Egipto decide sair do Egipto e ajudar o seu anterior inimigo assírio em Harã contra a coalizão Medo - caldaica.
35) 609 a.e.c.: Necau II faraó do Egipto avança através da Palestina, para enfrentar a coalizão Medo - caldaica numa guerra relâmpago de 3 meses.
36) 609 a.e.c.: Josias rei de Judá, sai a enfrentar Necau II em Megido, sendo derrotado e morto.
37) 609 a.e.c.: Necau II faraó do Egipto entroniza Joacaz em substituição de Josias.
38) 609 a.e.c.: Necau II faraó do Egipto ajuda Assuruballit II, rei da Assíria a reconquistar Harã contra a coalizão Medo – caldaica.
39) 609 a.e.c.: Volvidos 3 meses Necau II faraó do Egipto decide retornar ao Egipto deixando Assuruballit II, rei da Assíria em Harã e algumas forças egípcias em Carquémis.
40) 609 a.e.c.: Joaquim (I) é entronizado por Necau II em substituição de Joacaz. Reinará por 11 anos em Judá, de 609- 598 a.e.c..
[ 2Re 23:29-34; 2Cr 36:1-4 ]
[ Símbolo egípcio ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
________________________________________________
41) 606 a.e.c.: Nabopolasar, rei da babilónia envia seu filho Nabucodonosor a combater a cidade de Carquémis, guarda
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avançada de Necau II no norte do Eufrates.
42) 606 a.e.c.: Necau II faraó do Egipto move-se à Carquémis com o fito de combater Nabucodonosor.
( Jr 46:2 )
43) 606 a.e.c.: Nabucodonosor vence Necau II sucessivamente em Carquémis e em Hamat, anexando a Síria, e desce a Palestina em direcção ao Egipto.
44) ± 606 a.e.c.: Perante a pressão e o avanço da coalizão Medo – caldaica o rei da Assíria Assuruballit II até aí em Harã, foge com o seu exército para Urartu ( na Arménia ). Não é certo se terá defrontado ou não a coalizão Medo – caldaica em 606 a.e.c..
45) 606 a.e.c.: Terceiro ano de Joaquim (I). Descendo a Palestina, Nabucodonosor sitia e invade Jerusalém, sem no entanto a destruir. Exige como tributo alguns mancebos ( dentre os quais Daniel ) e uma parte dos vasos do Templo. Esta é a 1ª deportação. Iniciam-se os sete tempos e o exílio judaico – babilónico de 70 anos.
[ 2Re 23:34-24:7; 2Cr 36:5-8; Dn 1:1,2 ]
46) 606 a.e.c.: Fim formal e definitivo do Reino de Israel como Estado soberano, independente e representante do Reino de Deus na terra. Profecia de Dn 4:1-37.
[ Símbolo babilónico ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
LIÇÃO 2.2: CRONOLOGIA DOS SETE TEMPOS
Dn 4:10: Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
Dn 4:11: Crescia esta árvore e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava ao céu; e foi vista até aos confins da terra.
Dn 4:12: A sua folhagem era formosa e abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
Dn 4:13: Estava vendo isto, nas
1) 606 a.e.c.: Terceiro ano de Joaquim (I). Sítio e invasão de Jerusalém por Nabucodonosor. Deportação de alguns mancebos ( dentre os quais Daniel ) e uma parte dos vasos do Templo. Esta é a 1ª deportação. Início dos sete tempos e o exílio judaico – babilónico de 70 anos.
[ 2Re 23:34-24:7; 2Cr 36:5-8; Dn 1:1,2 ]
2) 606 a.e.c.: Fim formal e definitivo do Reino de Israel como Estado soberano, independente e representante do Reino de Deus na terra. Profecia de Dn 4:1-37.
3) 598 a.e.c.: Décimo primeiro ano de Joaquim (I) e efémeros três meses e dez dias do reinado de Joaquim (II). Apesar de importantes não têm implicação nos SETE TEMPOS nem na contagem do cativeiro. Nabucodonosor invade Jerusalém pela 2ª vez, sem ainda a destruir. Zedequias e constituído rei. Ocorre a 2ª deportação.
[ 2Re 24:1-17; 2Cr 36:9-10 ]
4) 587 a.e.c.: Décimo primeiro ano da regência de Zedequias.
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visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
Dn 4:14:Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
Dn 4:15: Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
Dn 4:16: Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
Dn 4:17: Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.
Nabucodonosor invade Jerusalém pela 3ª vez. Jerusalém e o Templo são finalmente saqueados e destruídos. Ocorre a 3ª deportação.
[ 2Re 24:18-25; 2Cr 36:11-21 ]
[ Jerusalém em chamas ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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5) 539 a.e.c.: Babilónia cai sob o exército de Ciro II, rei da Pérsia. Primeiro ano de Ciro II sobre a Babilónia. Édito e diligências de Ciro II para a libertação dos Judeus.
6) 538 a.e.c.: 1º retorno dos exilados judeus em Babilónia para Jerusalém, sob a liderança de Zorobabel e Josué.
7) 536 a.e.c.: Fim do exílio de 70 anos. Terceiro ano de Ciro sobre a Babilónia ( Dn 10:1 ). Início da reconstrução do Templo no 2º ano da chegada do exílio. ( Ed 3:8 )
8) 530 a.e.c.: Morte de Ciro. Cambises torna-se rei da Pérsia até 522 a.e.c..
9) 525 a.e.c.: Cambises II derrota o Egipto.
[ Ciro II, rei da Pérsia ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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10) 521 a.e.c.: Dario I torna-se rei da Pérsia.
11) 520 a.e.c. - 516 a.e.c.: Datas prováveis de reinício e fim da construção do Templo por Zorobabel ( Ed 6:15 ).
12) 490 a.e.c.: Batalha de Maratona. Dario I é derrotado pelos gregos.
13) 486 a.e.c.: Xerxes I torna-se rei da Pérsia.
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14) 483 a.e.c.: Banquete real dos 187 dias. Xerxes I repudia a rainha Vestí e decide-se pela invasão da Grécia.
15) 480 a.e.c.: Batalha de Salamida.. Xerxes I é derrotado pelos gregos. Foge abandonando o general Mardónio à frente do exército.
16) 479 a.e.c.: Batalha de Plateia. O general Mardónio é derrotado pelos gregos. ( Outras derrotas em Samos, Micale e Xântipo. )
17) 479 a.e.c.: ( Nesse mesmo ano ) Xerxes I anuncia Ester como rainha em mais um banquete real.
18) 479 a.e.c. - 477 a.e.c.: Conspirações, instabilidade e execuções no palácio real.
19) 477 a.e.c.: Conspiração e execução de Haman, o 2º do reino. Elevação de Mordecai a 2º do reino. Contra - matança dos Judeus no dia do ‘pur’.
[ Símbolo do Purim ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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20) 476 a.e.c.: Artabano, chefe da casa real mata Xerxes I. Artaxerxes I, seu aliado, filho do rei assassinado, afasta seus irmãos, pretendente(s) ao trono, apoderando-se do reino.
21) 456 a.e.c.: Vigésimo ano de Artaxerxes I. Neemias é nomeado e autorizado a deslocar-se a Jerusalém como governador. Início da construção das muralhas; da profecia das 70 semanas; e da profecia das 2300 noites e manhãs.
[ Herodes o grande ]
22) 64 a.e.c.: A dinastia selêucida ( síria ) cai sob dominação romana.
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23) 63 a.e.c.: Jerusalém cai sob dominação romana, sendo que o ex arcanjo Rafael ( auto cognominado Gabriel ) e seus anjos derrotam os anjos guardiães da terra ( Dn 8:9-12 ).
24) 37 a.e.c. – 35 a.e.c. Herodes o grande captura Jerusalém, onde passa a reinar.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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25) 31 a.e.c.: A dinastia lágida ( egípcia ) cai sob a dominação romana.
26) 4 a.e.c.: Nascimento do N. S. Jesus Cristo.
27) Ano zero ( ø ). A sua importância fundamental determina a contagem do tempo sempre que se transite das eras antes e depois de Cristo.
28) 27 a.e.c.: Início do período imperial regional do Império Romano - europeu.
29) 3 a.e.c.: Nascimento de Jesus Cristo. Massacre de Ramá.
[ Massacre de Ramá ]
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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30) 27 – 34 e.c.: 'Semana do Pacto messiânico – judaico'.
31) 30 e.c.: Morte do Messias.
[ Bomba atómica sobre Hiroshima ]
32) 70 e.c.: 2º advento do Messias. Destruição de Jerusalém. Ressurreição e arrebatamento ao céu dos Escolhidos desde Abel até ao 1º século.
33) 1434 e.c.: Início dos descobrimentos e da expansão
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europeia.
34) 1914 e.c.: Institucionalização do 2º governo constitucional e central do Universo. Recondução do N. S. Jesus Cristo como 1º vice presidente. Fim da profecia dos 7 tempos de Dn 4:1-37. 3º advento do Messias.
35) 1939 - 1945 e.c.: II G. M.. 4º advento do Messias.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
LIÇÃO 2.3: CÁLCULO DOS 7 TEMPOS ( Ez 21:25-27 )
1) A primeira abordagem à presente profecia indica que os SETE TEMPOS citados no capítulo IV do Livro de Daniel têm a ver com os citados em Ez 21:25-27.
2) Os SETE TEMPOS iniciados na época de Ezequiel, englobam o tempo em que foram anunciados a Daniel, prolongando-se no tempo muito para lá do 1º século e seguintes, chegando até ao século XX.
3) Deveriam terminar na data da constituição do 2º governo constitucional e central do Universo e da consequente recondução do N. S. Jesus Cristo como 1º vice presidente do Universo, conforme o cálculo das 2300 noites e manhãs referido em Daniel 8, 9.
4) A pergunta é: quando começam e terminam os sete tempos?
5) Se considerarmos que a primeira captura de Jerusalém ocorreu no ano de 606 a.e.c. pela mão de Nabucodonosor, esta data marca o início dos sete tempos.
[ Jerusalém em chamas ]
NOTA: Os cultores da bíblia devem evitar a adopção de outras datas, tendo em atenção os tópicos da DATAÇÃO BÍBLICA e do ANO ZERO, constantes na Cartilha bíblica.
DISCUSSÃO: Considerações livres sobre os assuntos tratados, fundamentos e respectiva datação.
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6) Multiplicando os sete tempos por 360 dias, cada dia representando um ano, obteremos 2520 anos representando o período de tempo abrangido pelos sete tempos.
7) Em seguida subtraímos aos 2520 anos o ano 606 a.e.c. de forma a obter o período de tempo até a institucionalização do 2º governo constitucional central do universo.
8) Obtemos que: 2520 anos – 606 a.e.c. = 1914 e.c..