SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Bruno Teixeira
Diogo Rio
ATIVIDADE GEOLÓGICA DE UM RIO
• AO LONGO DOS CURSOS DE UM RIO OCORRE UM TRIPLO TRABALHO
GEOLÓGICO, QUE COMPREENDE A EROSÃO, O TRANSPORTE E A
DEPOSIÇÃO/SEDIMENTAÇÃO.
• EROSÃO - ESTE FENÓMENO É PROVOCADO PELA REMOÇÃO DE MATERIAIS DO
LEITO E DAS MARGENS. A EROSÃO PODE RESULTAR DA ACÃO HIDRÁULICA, ISTO
É, DA PRESSÃO QUE A ÁGUA EM MOVIMENTO EXERCE SOBRE O LEITO E AS
MARGENS. A EROSÃO PODE TAMBÉM RESULTAR DO DESGASTE MECÂNICO
PROVOCADO PELOS MATERIAIS ARRASTADOS PELA CORRENTE, QUE CHOCAM
COM O LEITO E AS MARGENS.
• TRANSPORTE - APÓS A SUA REMOÇÃO DO LEITO E DAS MARGENS, OS DETRITOS
SÃO TRANSPORTADOS. SE FOREM PARTÍCULAS FINAS A MUITO FINAS SÃO
TRANSPORTADAS EM SOLUÇÃO OU SUSPENSÃO. SE AS PARTÍCULAS SÃO MAIS
GROSSEIRAS, ENTÃO SÃO TRANSPORTADAS SOBRE O LEITO POR ROLAMENTO OU
POR ARRASTAMENTO.
• DEPOSIÇÃO/SEDIMENTAÇÃO - CONSISTE NA ACUMULAÇÃO DOS DETRITOS NO
LEITO E NAS MARGENS DE UM RIO.
LEITO DE UM RIO
1. Leito de Estiagem:
Leito onde corre o rio
nos períodos mais
secos do ano.
2. Leito Normal:
Leito onde corre o rio
normalmente.
3. Leito de Cheia:
Leito onde corre o rio
nos períodos mais
chuvosos do ano.
O RIO LIMA
• O RIO LIMA NASCE EM ESPANHA, NA SERRA DE S. MAMEDE A CERCA DE 950
METROS DE ALTITUDE E DESAGUA EM VIANA DO CASTELO NO LITORAL
PORTUGUÊS. TEM UMA EXTENSÃO TOTAL DE 108 KM, DOS QUAIS 67 KM EM
PORTUGAL.
• DESDE A FRONTEIRA COM PORTUGAL ATÉ À FOZ EM VIANA DO CASTELO, PODE
IDENTIFICAR-SE TRÊS SECTORES DISTINTOS NO RIO LIMA: O SECTOR DE
MONTANTE, DE DECLIVE SUAVE, QUE RONDA 800 M DE ALTITUDE; O SECTOR
INTERMÉDIO, DECLIVOSO, QUE CORRESPONDE AO PERCURSO DE MONTANHA E
O SECTOR DE JUSANTE, ONDE O VALE SE APRESENTA LARGO, DE VERTENTES
SUAVES, PARTICULARMENTE A JUSANTE DE PONTE DE LIMA.
• AO LONGO DO SEU PERCURSO O RIO LIMA TEM OS AFLUENTES ENTRE OS QUAIS
ESTÁ O RIO ESTORÃOS.
VARIAÇÕES DO LEITO DO RIO LIMA E
AFLUENTES
• COM O PASSAR DO TEMPO E DE ACORDO COM A ALTURA DO ANO, É POSSÍVEL
OBSERVAR VARIAÇÕES NO LEITO DO RIO LIMA E NOS SEUS AFLUENTES , SENDO
QUE O LEITO DE CHEIA E O LEITO NORMAL OS MAIS OBSERVADOS.
• ESTAS VARIAÇÕES DEVEM-SE NÃO SÓ A FATORES CLIMÁTICOS COMO TAMBÉM À
AÇÃO HUMANA.
A precipitação muito elevada que ocorre durante alguns dias consecutivos;
A precipitação abundante (que pode concentrar-se num curto período de tempo ou prolongar-se por um período de
tempo relativamente longo);
A impermeabilização do solo, por exemplo, com asfalto e cimento, o que impede a infiltração da água
conduzindo, consequentemente, à inundação das ruas;
A ocupação dos leitos de cheia, pois o leito está ocupado, por exemplo com habitações;
A falta de limpeza e desobstrução do leito dos rios e ribeiras;
A desflorestação, que leva a um escoamento superficial das águas da chuva.
O QUE LEVA À VARIAÇÃO DO
LEITO DE UM RIO?
QUAL O RISCO DO AUMENTO DO LEITO DE
CHEIA?
• COM O PASSAR DOS ANOS É CADA VEZ MAIS VISÍVEL A PERMANÊNCIA DO RIO
NO LIMITE DO SEU LEITO DE CHEIA, DEVENDO-SE ISSO ÀS CAUSAS
ANTERIORMENTE EXPOSTAS, CONTUDO ESTE AUMENTO TEM CONSEQUÊNCIAS A
VÁRIOS NÍVEIS.
• RELATIVAMENTE AO RIO LIMA E SEUS AFLUENTES A CONSEQUÊNCIA MAIS
VISÍVEL FACE A ESSA PERMANÊNCIA SÃO AS INUNDAÇÕES.
PARA TAL NÃO ACONTECER É NECESSÁRIO
ADOTAR MEDIDAS:
Não
construir
excessivame
nte no leito
de cheia e
usar
técnicas e
maneiras
adequadas
Manter
limpos e
desobstruído
s os leitos
dos leitos dos
rios e fazer o
desassoreame
nto
Reflorestar
áreas onde
há maior
risco de
arrastamen
to de
sedimento
s
Fazer uma
boa gestão
das bacias
hidrográfic
as
Implement
ar sistemas
de
vigilância
de forma a
diminuir os
riscos de
inundações
Construir
barragens
para
regularizar
os caudais
dos rios

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Unidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsUnidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsCarlos Gomes
 
As Serras
As SerrasAs Serras
As Serraspaula66
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoralIlda Bicacro
 
O rio Guadiana
O rio GuadianaO rio Guadiana
O rio GuadianaCantasul
 
As regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e MinhoAs regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e MinhoSara Guerra
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosRaffaella Ergün
 
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteDescalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteHelena Coutinho
 
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoralMayjö .
 
GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2Idalina Leite
 
Áreas Protegidas de Portugal
Áreas Protegidas de PortugalÁreas Protegidas de Portugal
Áreas Protegidas de PortugalTatiana Losinska
 
As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)martinha1700
 
O relevo litoral
O relevo litoralO relevo litoral
O relevo litoralclaudiamf11
 

Mais procurados (20)

Dinamica litoral
Dinamica litoralDinamica litoral
Dinamica litoral
 
Unidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsUnidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território português
 
As Serras
As SerrasAs Serras
As Serras
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoral
 
Acidentes litoral
Acidentes litoralAcidentes litoral
Acidentes litoral
 
O rio Guadiana
O rio GuadianaO rio Guadiana
O rio Guadiana
 
As regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e MinhoAs regiões agrárias: Entre Douro e Minho
As regiões agrárias: Entre Douro e Minho
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
 
REDE E BACIAS
REDE E BACIASREDE E BACIAS
REDE E BACIAS
 
A rede hidrográfica
A rede hidrográficaA rede hidrográfica
A rede hidrográfica
 
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteDescalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
 
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoral
 
Geografia[1]
Geografia[1]Geografia[1]
Geografia[1]
 
GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2GEOGRAFIA A - Síntese 2
GEOGRAFIA A - Síntese 2
 
Áreas Protegidas de Portugal
Áreas Protegidas de PortugalÁreas Protegidas de Portugal
Áreas Protegidas de Portugal
 
Inundações
InundaçõesInundações
Inundações
 
As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)
 
O relevo litoral
O relevo litoralO relevo litoral
O relevo litoral
 

Semelhante a Leito do rio lima e afluentes

Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Victor Veiga
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Victor Veiga
 
Recursos hídricos2
Recursos hídricos2Recursos hídricos2
Recursos hídricos2manjosp
 
Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...
Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...
Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...Development Workshop Angola
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferosmarciotecsoma
 
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugal
SituacoesmeteorologicastipicasdeportugalSituacoesmeteorologicastipicasdeportugal
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugaljeldomingues
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiaNilton Goulart
 
Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1abarros
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricosabarros
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiaNilton Goulart
 
recursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docrecursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docAida Cunha
 
Gabarito 1o. bim geografia
Gabarito 1o. bim   geografiaGabarito 1o. bim   geografia
Gabarito 1o. bim geografiaLigia Amaral
 
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.Ely Leal
 

Semelhante a Leito do rio lima e afluentes (20)

Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
 
Recursos hídricos2
Recursos hídricos2Recursos hídricos2
Recursos hídricos2
 
Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...
Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...
Ana Julante e Weba Quirimba - Impactos da variação climática sobre inundações...
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
9 a aula geo cpvem relevo-2
9 a aula geo cpvem   relevo-29 a aula geo cpvem   relevo-2
9 a aula geo cpvem relevo-2
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferos
 
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugal
SituacoesmeteorologicastipicasdeportugalSituacoesmeteorologicastipicasdeportugal
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugal
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Hidrografia
Hidrografia Hidrografia
Hidrografia
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
recursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docrecursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.doc
 
Gabarito 1o. bim geografia
Gabarito 1o. bim   geografiaGabarito 1o. bim   geografia
Gabarito 1o. bim geografia
 
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
A dinâmica do litoral
A dinâmica do litoralA dinâmica do litoral
A dinâmica do litoral
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 

Leito do rio lima e afluentes

  • 2. ATIVIDADE GEOLÓGICA DE UM RIO • AO LONGO DOS CURSOS DE UM RIO OCORRE UM TRIPLO TRABALHO GEOLÓGICO, QUE COMPREENDE A EROSÃO, O TRANSPORTE E A DEPOSIÇÃO/SEDIMENTAÇÃO. • EROSÃO - ESTE FENÓMENO É PROVOCADO PELA REMOÇÃO DE MATERIAIS DO LEITO E DAS MARGENS. A EROSÃO PODE RESULTAR DA ACÃO HIDRÁULICA, ISTO É, DA PRESSÃO QUE A ÁGUA EM MOVIMENTO EXERCE SOBRE O LEITO E AS MARGENS. A EROSÃO PODE TAMBÉM RESULTAR DO DESGASTE MECÂNICO PROVOCADO PELOS MATERIAIS ARRASTADOS PELA CORRENTE, QUE CHOCAM COM O LEITO E AS MARGENS.
  • 3. • TRANSPORTE - APÓS A SUA REMOÇÃO DO LEITO E DAS MARGENS, OS DETRITOS SÃO TRANSPORTADOS. SE FOREM PARTÍCULAS FINAS A MUITO FINAS SÃO TRANSPORTADAS EM SOLUÇÃO OU SUSPENSÃO. SE AS PARTÍCULAS SÃO MAIS GROSSEIRAS, ENTÃO SÃO TRANSPORTADAS SOBRE O LEITO POR ROLAMENTO OU POR ARRASTAMENTO. • DEPOSIÇÃO/SEDIMENTAÇÃO - CONSISTE NA ACUMULAÇÃO DOS DETRITOS NO LEITO E NAS MARGENS DE UM RIO.
  • 4. LEITO DE UM RIO 1. Leito de Estiagem: Leito onde corre o rio nos períodos mais secos do ano. 2. Leito Normal: Leito onde corre o rio normalmente. 3. Leito de Cheia: Leito onde corre o rio nos períodos mais chuvosos do ano.
  • 5. O RIO LIMA • O RIO LIMA NASCE EM ESPANHA, NA SERRA DE S. MAMEDE A CERCA DE 950 METROS DE ALTITUDE E DESAGUA EM VIANA DO CASTELO NO LITORAL PORTUGUÊS. TEM UMA EXTENSÃO TOTAL DE 108 KM, DOS QUAIS 67 KM EM PORTUGAL. • DESDE A FRONTEIRA COM PORTUGAL ATÉ À FOZ EM VIANA DO CASTELO, PODE IDENTIFICAR-SE TRÊS SECTORES DISTINTOS NO RIO LIMA: O SECTOR DE MONTANTE, DE DECLIVE SUAVE, QUE RONDA 800 M DE ALTITUDE; O SECTOR INTERMÉDIO, DECLIVOSO, QUE CORRESPONDE AO PERCURSO DE MONTANHA E O SECTOR DE JUSANTE, ONDE O VALE SE APRESENTA LARGO, DE VERTENTES SUAVES, PARTICULARMENTE A JUSANTE DE PONTE DE LIMA. • AO LONGO DO SEU PERCURSO O RIO LIMA TEM OS AFLUENTES ENTRE OS QUAIS ESTÁ O RIO ESTORÃOS.
  • 6.
  • 7.
  • 8. VARIAÇÕES DO LEITO DO RIO LIMA E AFLUENTES • COM O PASSAR DO TEMPO E DE ACORDO COM A ALTURA DO ANO, É POSSÍVEL OBSERVAR VARIAÇÕES NO LEITO DO RIO LIMA E NOS SEUS AFLUENTES , SENDO QUE O LEITO DE CHEIA E O LEITO NORMAL OS MAIS OBSERVADOS. • ESTAS VARIAÇÕES DEVEM-SE NÃO SÓ A FATORES CLIMÁTICOS COMO TAMBÉM À AÇÃO HUMANA.
  • 9. A precipitação muito elevada que ocorre durante alguns dias consecutivos; A precipitação abundante (que pode concentrar-se num curto período de tempo ou prolongar-se por um período de tempo relativamente longo); A impermeabilização do solo, por exemplo, com asfalto e cimento, o que impede a infiltração da água conduzindo, consequentemente, à inundação das ruas; A ocupação dos leitos de cheia, pois o leito está ocupado, por exemplo com habitações; A falta de limpeza e desobstrução do leito dos rios e ribeiras; A desflorestação, que leva a um escoamento superficial das águas da chuva. O QUE LEVA À VARIAÇÃO DO LEITO DE UM RIO?
  • 10.
  • 11. QUAL O RISCO DO AUMENTO DO LEITO DE CHEIA? • COM O PASSAR DOS ANOS É CADA VEZ MAIS VISÍVEL A PERMANÊNCIA DO RIO NO LIMITE DO SEU LEITO DE CHEIA, DEVENDO-SE ISSO ÀS CAUSAS ANTERIORMENTE EXPOSTAS, CONTUDO ESTE AUMENTO TEM CONSEQUÊNCIAS A VÁRIOS NÍVEIS. • RELATIVAMENTE AO RIO LIMA E SEUS AFLUENTES A CONSEQUÊNCIA MAIS VISÍVEL FACE A ESSA PERMANÊNCIA SÃO AS INUNDAÇÕES.
  • 12.
  • 13.
  • 14. PARA TAL NÃO ACONTECER É NECESSÁRIO ADOTAR MEDIDAS: Não construir excessivame nte no leito de cheia e usar técnicas e maneiras adequadas Manter limpos e desobstruído s os leitos dos leitos dos rios e fazer o desassoreame nto Reflorestar áreas onde há maior risco de arrastamen to de sedimento s Fazer uma boa gestão das bacias hidrográfic as Implement ar sistemas de vigilância de forma a diminuir os riscos de inundações Construir barragens para regularizar os caudais dos rios