1) O documento discute quem são os filhos de Deus segundo a Bíblia. 2) Aponta cinco condições para sermos filhos de Deus, como ser guiado pelo Espírito de Deus e fazer a vontade de Deus. 3) Questiona se o batismo em nome da Trindade nos torna filhos de Deus, concluindo que não é o batismo que nos torna filhos de Deus.
2. “Porque todos os que são guiados
pelo Espírito de Deus, esses são
Filhos de Deus”
(Romanos 8:14)
3. “E, se somos filhos, somos logo
herdeiros também, herdeiros de
Deus, e co-herdeiros com Cristo: se
é certo que com Ele padecemos,
para que também com Ele sejamos
glorificados.”
(Romanos 8:17, KJV)
4. “Porque o Senhor corrige o que ama, e
açoita a qualquer que recebe por filho.
Se suportais a correção, Deus vos trata
como filhos; porque, que filho há a quem
o pai não corrija?
Mas, se estais sem disciplina, da qual
todos são feitos participantes, sois então
bastardos, e não filhos.”
(Hebreus 12: 6-8)
5. “Por isso saí do meio deles (dos infiéis,
dos idólatras, dos dirigidos por Belial, etc...), e
apartai-vos, diz o Senhor; e não
toqueis nada imundo, e Eu vos
receberei; e Eu serei para vós Pai, e
vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor Todo-Poderoso.”
(II Coríntios 6:17-18, parênteses acrescentados)
6. “Não há tal coisa como seguir a Cristo
a menos que recuseis gratificar a
inclinação e determineis obedecer a
Deus. Não são vossos sentimentos,
vossas emoções, que vos tornam um
filho de Deus, mas o fazer a vontade de
Deus.. Uma vida de utilidade está diante
de vós se vossa vontade se tornar a
vontade de Deus”.
(Testimonies for the Church, Vol. 5, p. 515)
7. “Os ministros pregam coisas agradáveis para
convirem a esses que professam a religião de um
modo carnal. Não ousam pregar a Jesus e as
verdades incisivas da Bíblia... Vi que se a falsa
cobertura tivesse sido retirada dos membros da
igreja, seriam reveladas tais iniqüidades, vilezas
e corrupção, que o mais tímido filho de Deus não
teria hesitado em chamar a esses professos
cristãos pelo seu verdadeiro nome, filhos de seu
pai, o diabo; pois suas obras o atestavam.”
(EGW, Primeiros Escritos, p. 228)
8. As condições para sermos filhos de
Deus são:
1. Ser guiado pelo Espírito de Deus
2. Padecer com Cristo
3. Suportar a correção
4. Separação do mundo
5. Fazer a vontade de Deus
9. COMENTÁRIOS SOBRE O LIVRETO:
“OS DEZ MANDAMENTOS” — Princípios divinos
para melhorar seus relacionamentos,
escrito por LORON WADE,
Editado pela Casa Publicadora Brasileira, Tatuí.
10. Na página 29 lemos:
“COMO TER CERTEZA DE PODERMOS USAR ESTE
NOME (O nome “Filho de Deus”) ?
Talvez você se pergunte: Como posso usar esse
nome? Como posso ter a certeza de ser membro da
família de Deus tanto na Terra como no Céu? Neste
caso, congratulações! De todas as perguntas que
alguém possa fazer na vida, essa é a mais importante.
O Senhor Jesus Cristo nos apresentou a resposta na
instrução que deu aos discípulos. Disse-lhes: “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo.” (Mateus 28:19). É através do batismo que
adotamos esse santo nome.
11. Que pensamentos lhe vêm à mente quando ouve a
palavra “batismo” ?
— Bem — disse-me um jovem certa vez — quando
ouço esta palavra, lembro-me do batismo da minha
sobrinha, quando bebê. Os pais dela a seguraram nos
braços. Todos nós, parentes e amigos, formamos com
eles e os padrinhos um círculo ao redor da pia batismal.
Ouvimos enquanto o sacerdote tocava a testa dela
com água e pronunciava as seguintes palavras: “Ego
baptizo te in nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Amén.” E todos nós dissemos reverentemente:
“Aaaaaaa-mem!”
(“OS DEZ MANDAMENTOS” , página 29)
12. Comentários:
Loron Wade afirma que é através do batismo
em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo
que adotamos o nome “Filho de Deus”.
Já estudamos as condições para sermos
Filhos de Deus, e verificamos que não é
através do batismo que nos tornamos Filhos
de Deus, e sim, cumprindo aquelas
condições.
Consideremos , agora, a questão do batismo.
13. “Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos
batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua
morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte
pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim também
andemos nós em novidade de vida. Porque se fomos
unidos com Ele na semelhança da Sua morte,
certamente o seremos também na semelhança da Sua
ressurreição; sabendo isto, que foi crucificado com Ele
o nosso velho homem, para que o corpo do pecado
seja destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos.; porquanto quem morreu, justificado está do
pecado.”
(Rom. 6:3-7)
14. “O novo nascimento é uma experiência rara nesta
época do mundo. Esta é a razão porque existem
tantas perplexidades na igreja. Muitos e muitos
que assumem o nome de Cristo são profanos e
não santificados. Eles têm sido batizados, porém
foram sepultados vivos. O ‘eu’ não morreu, e,
portanto não ressuscitaram para uma novidade de
vida em Cristo.”
(Bible Commentary, vol. 6, p. 1075; (Rom. 6:3-7);
Margaret Davis, Experience the Gospel, p. 20)
15. “O Consolador que Cristo prometeu enviar após subir
ao céu é o Espírito em toda a plenitude da Divindade,
tornando manifesto o poder da graça divina a todos
que recebam e crêem em Cristo como um Salvador
pessoal. Existem três personalidades vivas do trio
celestial; em nome destes três grandes poderes ¾ o
Pai, o Filho, e o Espírito Santo ¾ aqueles que
recebem Cristo por viva fé são batizados, e estes
poderes irão cooperar com os obedientes súditos do
céu em seus esforços para viver a nova vida em
Cristo.
(Special Testemonies, Series B, Nº 7, pp. 62, 63
(1905). { Evangelismo, p. 615}.
16. COMENTÁRIO DO TEXTO DE ELLEN WHITE
1.Mesmo que o texto de Mateus 28:19 seja usado
no batismo, ele não comprova o dogma da trindade.
Batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, não implica em dizer que a divindade é
composta de três deuses; que são três em Um; que
não exista hierarquia na divindade, e que devemos
adorar o Espírito Santo como adoramos o Pai.
2. Este texto não diz que, após o batismo, a
pessoa se torna um filho de Deus.
17. No livro de Atos, os discípulos batizavam em nome de
Jesus:
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos , e cada um de vós
seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos
pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” (Atos
2:38)
“Respondeu, então Pedro: Pode alguém recusar a água,
para que não sejam batizados estes, que também
receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que
fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram
que ficasse com eles por alguns dias.” (Atos 10: 47 e 48)
“E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor
Jesus.” (Atos 19: 5)
18. Rodapé da Bíblia de Jerusalém, Sobre Mateus
28:18 a 20
É possível que, em sua forma precisa, essa
fórmula reflita influência do uso litúrgico
posteriormente fixado na comunidade primitiva.
Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “em
nome de Jesus” (Atos 1:5; 2:38). Mais tarde deve
ter-se estabelecido a associação do batizado as
três pessoas da trindade.
19. Enciclopédia Britânica, 11ª Edição, Vol. 3, p.
365-366
“A fórmula batismal foi mudada do nome de
Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e
Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º século.”
Idem, Vol. 3 pág. 82. “Em todas as fontes mais
antigas afirma-se que o batismo era em Nome
de Jesus Cristo.”
20. “Diversas igrejas batizam, sem dúvida,
validamente; por esta razão, um cristão
batizado numa delas não pode ser rebatizado,
nem sequer sob condição. Conseqüentemente,
as certidões de batismo delas valem para nós,
como se fossem certidões da Igreja Católica.
São elas: Igrejas Orientais, Episcopais do
Brasil, Luteranas, Metodistas, Presbiterianas,
Congregacionais, Batistas e Adventistas.”
“Há um só Rebanho”, p. 251-252,
Edições Loyola de 1989
21. §1278 “O rito essencial do Batismo consiste
em mergulhar na água o candidato, ou em
derramar água sobre sua cabeça
pronunciando a invocação da Santíssima
Trindade, isto é, do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.”
“O Catecismo Católico”, p. 354.
http://catecismo-az.tripod.com/conteúdo/a-z/a/batismo.html
22. CONCLUSÃO
Ser batizado em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo não nos
torna um filho de Deus, mas um filho
da Igreja Católica!