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Semana Farroupilha 
14 a 20 de setembro
Origens da Semana Farroupilha 
A Semana Farroupilha, cuja simbologia cívica 
representativa é o Candeeiro e a Chama Crioula, 
símbolos autênticos da tradição gaúcha, tiveram 
origem na “Ronda Gaúcha”, programação 
especial promovida em 1947 por estudantes, 
integrantes do “Grupo dos Oito”.
A Semana Farroupilha hoje 
Hoje, quando vivenciamos a Semana Farroupilha, 
estamos vivenciando a maior festa de civismo e do 
amor ao Rio Grande e as suas tradições, estamos 
demonstrando o nosso espírito de brasilidade. É 
quando mais uma vez o Rio Grande se levanta e, 
orgulhosamente, reverencia a bravura, a lealdade 
e a coerência dos anseios do gaúcho de antanho, 
seu alto espírito de civismo evidenciado a cada 
passo, em prol da pátria brasileira. Anseios esses, 
que nada se diferenciam dos atuais. O civismo é a 
maior peculiaridade do povo gaúcho, pois é 
tradição, é costume do povo rio-grandense amar o 
seu pago, projetar e fortalecer sua tradição, 
enaltecer a história do Rio Grande Farrapo, 
Gaúcho e Tradicionalista, não importa o canto 
brasileiro por onde estiver.
Quem é o gaúcho? 
O gaúcho é o tipo característico da campanha. É o nome que se dá ao 
homem do campo na região dos pampas e, por extensão, aos 
nascidos no Rio Grande do Sul. O termo gaúcho passou a se 
generalizar a partir de 1800. Até então, os nascidos no nosso Estado 
eram chamados continentinos ou rio-grandenses. 
O gaúcho surgiu da miscigenação entre o índio, o espanhol e o 
português, que viviam livres cuidando do gado no pampa gaúcho. Por 
estar ligado ao campo, tornou-se hábil cavaleiro, manejador do laço 
e da boleadeira.
O gaúcho hoje 
O gaúcho de hoje é fruto da contribuição do índio, do negro, 
do português, do espanhol, do alemão, do italiano e tantos 
outros povos, que para cá vieram construir o Rio Grande com 
uma vida melhor. Por isso, aos poucos o termo gaúcho 
passou a identificar os filhos do Rio Grande do Sul. O 
adjetivo se estende ao que é referente a esses homens da 
vida pastoril, como vida gaúcha, dança gaúcha. 
O povo gaúcho valoriza muito suas 
tradições, exalta a coragem e a bravura 
de seus antepassados, canta seu apego 
à terra, seu amor à liberdade,
Os costumes do gaúcho 
Os hábitos do gaúcho são em geral ligados à vida 
no campo. Os mais conhecidos são: 
• È ágil no uso do laço – o gaúcho sabe laçar um cavalo ou um boi usando o 
laço, feito de couro trançado 
• Ser condutor de gado, ou seja, tropeiro- normalmente esse trabalho é 
realizado por um peão tanto de dia como à noite, faça sol ou faça chuva, 
esteja nevando ou soprando o minuano. 
• Fazer do cavalo um companheiro – o gaúcho procura nunca se separar do 
cavalo, animal introduzido, no nosso rincão gaúcho, através das Missões, 
pelos padres jesuítas. O cavalo é chamado pelo gaúcho de pingo. O Rio 
Grande do Sul tem manadas de grande beleza: os baios, os alazões, os 
pangaré e tantas outras pelagens 
• Seu alimento predileto é o churrasco e o arroz de carreteiro. 
• Sua bebida preferida é o chimarrão.
A Cultura gaúcha
O chimarrão 
O chimarrão é um legado do índio Guarani. Sempre presente no dia-a-dia, o 
chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na 
tradição representativa do nosso pago. Também 
conhecido como mate amargo, como bebida 
preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da 
hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate 
cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e 
sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, 
planta nativa das matas sul-americanas, inclusive do RS. 
O homem do campo passou o hábito para a cidade, até 
consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma 
tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.
Significado dos mates 
• Mate com açúcar: quero a tua amizade 
• Mate com açúcar queimado: és simpático 
• Mate com canela: só penso em ti 
• Mate com casca de laranja: vem buscar-me 
• Mate com mel: quero casar contigo 
• Mate frio: desprezo-te 
• Mate lavado: vai tomar mate em outra casa 
• Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora 
• Mate muito amargo ( redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor 
• Mate com sal: não apareças mais aqui 
• Mate muito longo: a erva está acabando 
• Mate curto: pode prosear a vontade 
• Mate servido com a mão esquerda: você não é bem vindo 
• Mate doce: simpatia
Partes do mate 
a – Topete, respiro, morrete, cerro, 
barranco, crista (fica à esquerda da 
bomba). 
b – Bomba, bombilha. Se ficar a 
esquerda do topete, é mate de canhoto. 
c – Beiço, boca. 
d – Pescoço (na cuia de beiço). 
e – Cuia, mate, porongo. 
f – Umbigo, cabo, bico.
Os dez mandamentos do chimarrão 
1. Não peças açúcar no mate. 
2. Não digas que o chimarrão é anti-higiênico. 
3. Não digas que o mate está quente demais. 
4. Não deixes um mate pela metade. 
5. Não te envergonhes do ronco do mate. 
6. Não mexas na bomba. 
7. Não alteres a ordem em que o mate é sorvido. 
8. Não durmas com a cuia na mão. 
9. Não condenes o dono da casa por tomar o primeiro mate. 
10.Não digas que o chimarrão dá câncer na garganta.
Culinária Gaúcha 
Para o estudo da cozinha gaúcha, devem-se considerar as particularidades 
regionais: a Praiana (à base de produtos do mar); a cozinha da Campanha e 
Missões (predominando as carnes vacum e ovina); a da região dos Campos 
de Cima da Serra (onde o pinhão tem presença e o café com graspa 
sobrepõem-se ao chimarrão) 
O churrasco, assimilado por diversos grupos, é largamente apreciado 
reunindo pessoas em dias festivos. O arroz “carreteiro” aparece em quase 
todo o Estado.
A Música 
Aventureiros que por aqui passavam trazendo mais de dois séculos de Brasil-Colônia cantavam e 
dançavam temas que vieram a formar o que se chamou de "Fandango Rio-grandense". Fandango 
teve origem na Península-Ibérica e no nosso caso é de influência Portuguesa, possuindo uma 
característica muito peculiar: a de ser dançado somente por homens. Esta característica foi muito 
apreciada pelos farrapos, dando origem, na época, a outros temas, já com a participação de 
mulheres, chamados cantigas e danças fandangueiras. 
São do período farrapo estas cantiladas e fandangueadas: 
Meu Boi Barroso 
Meu boi pitanga 
O teu ligar (ai) 
É lá na canga. 
Eu mandei fazer um laço 
Do couro do jacaré 
Pra laçar meu boi barroso 
Lá no passo de Bagé. 
Ai bota aqui 
Ai bota aqui 
O teu pezinho 
O teu pezinho 
Bem juntinho 
Com o meu. 
E depois 
Não vá dizer 
Que você 
Já me esqueceu. 
Vou cantar a Chimarrita 
Que hoje ainda não cantei 
Deus lhe dê as boas noites 
Que hoje ainda não lhes dei. 
Vou cantar a Chimarrita 
Que uma moça me pediu; 
Não quero que a moça diga: 
Ingrato! Não me serviu.
A expressão Tchê 
A expressão Tchê ou Chê 
é herança dos índios guaranis, 
que habitavam o estado. Ainda 
hoje tem característica no linguajar 
dos habitantes do Rio Grande do Sul. 
Tem o sentido de meu, principalmente 
referindo-se a relações de parentesco: 
Che reii (minha família), Che maranungá 
(meu parente), Che tuti (meu tio materno), 
Che piá (meu coração) e assim por diante.
Hino Riograndense 
Letra de: Francisco Pinto da Fontoura 
Música de: Joaquim José Mendanha 
Como a aurora precursora 
Do farol da divindade, 
Foi o vinte de setembro 
O precursor da liberdade. 
Estribilho 
Mostremos valor, constância 
Nesta ímpia e injusta guerra, 
Sirvam nossas façanhas 
De modelo a toda terra. 
Entre nós revive Atenas 
Para assombreo dos tiranos 
Sejamos gregos na glória 
E na virtude, romanos 
Mas não basta pra ser livre 
Ser forte, aguerrido e bravo; 
Povo que não tem virtude, 
Acaba por ser escravo. 
Repete estribilho
Ditados gaúchos 
Mais amontoado 
que uva em cacho 
Mais a toa que guri 
no mato 
Mais ansioso que anão 
em comício 
Cheirando bem como 
cangote de china 
Bonita que nem laranja 
de amostra 
Esfarrapado que nem 
poncho de gaudério 
Feia como mulher 
de cego 
Quente como frigideira 
sem cabo
Mini dicionário do folclórico gaúcho 
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admiração, espanto 
• Bagual: cavalo manso que se 
tornou selvagem 
• Bater as botas: morrer 
• Duro de pelear: difícl de 
fazer, trabalhoso 
• Embretado: encerrado no 
brete, metido em apertos, 
apuros, dificuldades 
• Entrevero: mistura, 
desordem, confusão de 
pessoas, animais ou objetos 
• Fatiota: terno; conjunto de 
roupas do homem: calça, 
colete e paletó 
• Guaiaca: cinto largo de couro 
macio ordinariamente 
enfeitado com bordados ou 
com moedas de prata ou de 
ouro, que serve para o porte 
de armas e para guardar 
dinheiro e pequenos objetos 
• Guaipeca: cão pequeno, cusco 
• Pelear: brigar, lutar 
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  • 1. Semana Farroupilha 14 a 20 de setembro
  • 2. Origens da Semana Farroupilha A Semana Farroupilha, cuja simbologia cívica representativa é o Candeeiro e a Chama Crioula, símbolos autênticos da tradição gaúcha, tiveram origem na “Ronda Gaúcha”, programação especial promovida em 1947 por estudantes, integrantes do “Grupo dos Oito”.
  • 3. A Semana Farroupilha hoje Hoje, quando vivenciamos a Semana Farroupilha, estamos vivenciando a maior festa de civismo e do amor ao Rio Grande e as suas tradições, estamos demonstrando o nosso espírito de brasilidade. É quando mais uma vez o Rio Grande se levanta e, orgulhosamente, reverencia a bravura, a lealdade e a coerência dos anseios do gaúcho de antanho, seu alto espírito de civismo evidenciado a cada passo, em prol da pátria brasileira. Anseios esses, que nada se diferenciam dos atuais. O civismo é a maior peculiaridade do povo gaúcho, pois é tradição, é costume do povo rio-grandense amar o seu pago, projetar e fortalecer sua tradição, enaltecer a história do Rio Grande Farrapo, Gaúcho e Tradicionalista, não importa o canto brasileiro por onde estiver.
  • 4. Quem é o gaúcho? O gaúcho é o tipo característico da campanha. É o nome que se dá ao homem do campo na região dos pampas e, por extensão, aos nascidos no Rio Grande do Sul. O termo gaúcho passou a se generalizar a partir de 1800. Até então, os nascidos no nosso Estado eram chamados continentinos ou rio-grandenses. O gaúcho surgiu da miscigenação entre o índio, o espanhol e o português, que viviam livres cuidando do gado no pampa gaúcho. Por estar ligado ao campo, tornou-se hábil cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira.
  • 5. O gaúcho hoje O gaúcho de hoje é fruto da contribuição do índio, do negro, do português, do espanhol, do alemão, do italiano e tantos outros povos, que para cá vieram construir o Rio Grande com uma vida melhor. Por isso, aos poucos o termo gaúcho passou a identificar os filhos do Rio Grande do Sul. O adjetivo se estende ao que é referente a esses homens da vida pastoril, como vida gaúcha, dança gaúcha. O povo gaúcho valoriza muito suas tradições, exalta a coragem e a bravura de seus antepassados, canta seu apego à terra, seu amor à liberdade,
  • 6. Os costumes do gaúcho Os hábitos do gaúcho são em geral ligados à vida no campo. Os mais conhecidos são: • È ágil no uso do laço – o gaúcho sabe laçar um cavalo ou um boi usando o laço, feito de couro trançado • Ser condutor de gado, ou seja, tropeiro- normalmente esse trabalho é realizado por um peão tanto de dia como à noite, faça sol ou faça chuva, esteja nevando ou soprando o minuano. • Fazer do cavalo um companheiro – o gaúcho procura nunca se separar do cavalo, animal introduzido, no nosso rincão gaúcho, através das Missões, pelos padres jesuítas. O cavalo é chamado pelo gaúcho de pingo. O Rio Grande do Sul tem manadas de grande beleza: os baios, os alazões, os pangaré e tantas outras pelagens • Seu alimento predileto é o churrasco e o arroz de carreteiro. • Sua bebida preferida é o chimarrão.
  • 8. O chimarrão O chimarrão é um legado do índio Guarani. Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive do RS. O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.
  • 9. Significado dos mates • Mate com açúcar: quero a tua amizade • Mate com açúcar queimado: és simpático • Mate com canela: só penso em ti • Mate com casca de laranja: vem buscar-me • Mate com mel: quero casar contigo • Mate frio: desprezo-te • Mate lavado: vai tomar mate em outra casa • Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora • Mate muito amargo ( redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor • Mate com sal: não apareças mais aqui • Mate muito longo: a erva está acabando • Mate curto: pode prosear a vontade • Mate servido com a mão esquerda: você não é bem vindo • Mate doce: simpatia
  • 10. Partes do mate a – Topete, respiro, morrete, cerro, barranco, crista (fica à esquerda da bomba). b – Bomba, bombilha. Se ficar a esquerda do topete, é mate de canhoto. c – Beiço, boca. d – Pescoço (na cuia de beiço). e – Cuia, mate, porongo. f – Umbigo, cabo, bico.
  • 11. Os dez mandamentos do chimarrão 1. Não peças açúcar no mate. 2. Não digas que o chimarrão é anti-higiênico. 3. Não digas que o mate está quente demais. 4. Não deixes um mate pela metade. 5. Não te envergonhes do ronco do mate. 6. Não mexas na bomba. 7. Não alteres a ordem em que o mate é sorvido. 8. Não durmas com a cuia na mão. 9. Não condenes o dono da casa por tomar o primeiro mate. 10.Não digas que o chimarrão dá câncer na garganta.
  • 12. Culinária Gaúcha Para o estudo da cozinha gaúcha, devem-se considerar as particularidades regionais: a Praiana (à base de produtos do mar); a cozinha da Campanha e Missões (predominando as carnes vacum e ovina); a da região dos Campos de Cima da Serra (onde o pinhão tem presença e o café com graspa sobrepõem-se ao chimarrão) O churrasco, assimilado por diversos grupos, é largamente apreciado reunindo pessoas em dias festivos. O arroz “carreteiro” aparece em quase todo o Estado.
  • 13. A Música Aventureiros que por aqui passavam trazendo mais de dois séculos de Brasil-Colônia cantavam e dançavam temas que vieram a formar o que se chamou de "Fandango Rio-grandense". Fandango teve origem na Península-Ibérica e no nosso caso é de influência Portuguesa, possuindo uma característica muito peculiar: a de ser dançado somente por homens. Esta característica foi muito apreciada pelos farrapos, dando origem, na época, a outros temas, já com a participação de mulheres, chamados cantigas e danças fandangueiras. São do período farrapo estas cantiladas e fandangueadas: Meu Boi Barroso Meu boi pitanga O teu ligar (ai) É lá na canga. Eu mandei fazer um laço Do couro do jacaré Pra laçar meu boi barroso Lá no passo de Bagé. Ai bota aqui Ai bota aqui O teu pezinho O teu pezinho Bem juntinho Com o meu. E depois Não vá dizer Que você Já me esqueceu. Vou cantar a Chimarrita Que hoje ainda não cantei Deus lhe dê as boas noites Que hoje ainda não lhes dei. Vou cantar a Chimarrita Que uma moça me pediu; Não quero que a moça diga: Ingrato! Não me serviu.
  • 14. A expressão Tchê A expressão Tchê ou Chê é herança dos índios guaranis, que habitavam o estado. Ainda hoje tem característica no linguajar dos habitantes do Rio Grande do Sul. Tem o sentido de meu, principalmente referindo-se a relações de parentesco: Che reii (minha família), Che maranungá (meu parente), Che tuti (meu tio materno), Che piá (meu coração) e assim por diante.
  • 15. Hino Riograndense Letra de: Francisco Pinto da Fontoura Música de: Joaquim José Mendanha Como a aurora precursora Do farol da divindade, Foi o vinte de setembro O precursor da liberdade. Estribilho Mostremos valor, constância Nesta ímpia e injusta guerra, Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra. Entre nós revive Atenas Para assombreo dos tiranos Sejamos gregos na glória E na virtude, romanos Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude, Acaba por ser escravo. Repete estribilho
  • 16. Ditados gaúchos Mais amontoado que uva em cacho Mais a toa que guri no mato Mais ansioso que anão em comício Cheirando bem como cangote de china Bonita que nem laranja de amostra Esfarrapado que nem poncho de gaudério Feia como mulher de cego Quente como frigideira sem cabo
  • 17. Mini dicionário do folclórico gaúcho • A la pucha: exprime admiração, espanto • Bagual: cavalo manso que se tornou selvagem • Bater as botas: morrer • Duro de pelear: difícl de fazer, trabalhoso • Embretado: encerrado no brete, metido em apertos, apuros, dificuldades • Entrevero: mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos • Fatiota: terno; conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó • Guaiaca: cinto largo de couro macio ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos • Guaipeca: cão pequeno, cusco • Pelear: brigar, lutar • Tropeiro: condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros • Trovar: conversar, prosear