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Convento    de Cristoem Tomar Data de inscrição: 1983 Critério: (i), (vi) Tomar (Santarém) Ref: 265
Originalmente designado como um monumento que simbolizava a reconquista (início do século VIII, também chamada de Conquista Cristã, aos árabes durante a invasão da Península Ibérica.
Durante a segunda metade do século XII, os templários foram chamados a Portugal, onde eles foram, uma assistência considerável na reconquista. A sua primeira e principal fortaleza era em Tomar. Quando no século XIV a ordem dos Templários foi erradicada e substituída pelos Cavaleiros de Cristo, Tomar no entanto, não perdeu a sua importância. Sucessivos marcos na História marcam-no como um dos mais prestigiados em Portugal.
A igreja primitiva, construída no fim do século XII pelo primeiro grande senhor dos Templários, Gualdim Pais. A arquitectura do sítio é de muita raridade no mundo.
Integra alguns dos mais expressivos testemunhos da história da arquitectura portuguesa, como a Charola românica da igreja, o claustro de D. João III e a famosa janela manuelina da Sala do Capítulo.
O conjunto edificado, de grande dimensão, com os seus sete claustros e inúmeras dependências monásticas, confina ainda com a antiga cerca – a Mata dos Sete Montes – espaço de grande valor natural e paisagístico.
Aclassificação da UNESCO, atribuída em 1983, segundo os seguintes critérios: C i: representativa de uma obra prima do génio criativo da humanidade.C vi: directa ou materialmente associado a acontecimentos ou tradições, ideias, crenças ou obras artísticas e literárias com um significado universal. consagra quer o Castelo Templário (fundado em 1160 por cavaleiros da Ordem do Templo, chamados a participar na Reconquista), quer o Convento de Cristo, cuja edificação começa no séc. XIV e se prolonga, pelas centúrias seguintes, até ao séc. XVIII, assimilando as várias tendências artísticas europeias e nacionais. Da construção primitiva, repleta de mística templária, destaca-se a igreja octogonal, exemplo raro na arquitectura europeia. Quanto ao conjunto monacal, a sua história prende-se, antes de mais, com a extinção (por motivos políticos) da Ordem do Templo e com a passagem dos seus vastíssimos bens para a recém-criada Ordem de Cristo.
Festa dos Tabuleiros O Tabuleiro que deve ter a altura da rapariga que o leva à cabeça, sendo constituído por trinta pães enfiados em cinco ou seis canas que partem de um cesto de vime ou verga e é rematado ao alto por uma coroa encimada pela Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz de Cristo.
Por outro lado a Festa engloba várias cerimónias tradicionais como: o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo, a abertura das Ruas Populares Ornamentadas, os Cortejos Parciais, os Jogos Populares, o Grande Cortejo ou Cortejo dos Tabuleiros.
OCortejo das Coroas é o primeiro acto solene da Festa dos Tabuleiros e destinava-se antigamente, a anunciar à população a próxima celebração da sua Festa maior.  No chamado terceiro ciclo da Festa (após 1950), O Cortejo sai da Misericórdia fiel depositária do Pendão e Coroas da cidade de Tomar, dirige-se à Igreja de S. João Baptista ou Igreja de Santa Maria do Olival onde é celebrada a Missa Solene do Espírito Santo na presença das Coroas e dos Pendões que são colocados na capela-mor.
A primeira saída é no Domingo de Páscoa, a segunda no Domingo de Pascoela e as restantes de quinze em quinze dias até ao dia 24 de Junho, o último Cortejo de Coroas antes da Festa dos Tabuleiros.  O percurso das restantes saídas de Coroas é variável e tem sido adaptado ao crescimento da cidade pretendendo-se levar o anúncio da Festa à maioria dos habitantes.
As ruas são decoradas com colchas coloridas nas janelas e o chão com verdura. À passagem do Cortejo o povo vai lançando flores criando assim um efeito de cor ímpar e o clima de alegria que se vive sempre em anos de Festa dos Tabuleiros.
VinhosBrancos ou tintos, os vinhos Tomarenses sempre tiveram fama. Nos últimos anos, a Adega Cooperativa de Tomar tem procurado usar as suas armas mais poderosas para se impor: o Charola e o Convento de Tomar Reserva (brancos ou tintos).
A doçaria tomarense explora variantes dos doces de ovos e amêndoa. Não se pode deixar de fazer uma referência especial ao doce mais conhecido de Tomar: As Fatias de Tomar. Simplesmente genial e da maior simplicidade
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  • 1. Convento de Cristoem Tomar Data de inscrição: 1983 Critério: (i), (vi) Tomar (Santarém) Ref: 265
  • 2. Originalmente designado como um monumento que simbolizava a reconquista (início do século VIII, também chamada de Conquista Cristã, aos árabes durante a invasão da Península Ibérica.
  • 3. Durante a segunda metade do século XII, os templários foram chamados a Portugal, onde eles foram, uma assistência considerável na reconquista. A sua primeira e principal fortaleza era em Tomar. Quando no século XIV a ordem dos Templários foi erradicada e substituída pelos Cavaleiros de Cristo, Tomar no entanto, não perdeu a sua importância. Sucessivos marcos na História marcam-no como um dos mais prestigiados em Portugal.
  • 4. A igreja primitiva, construída no fim do século XII pelo primeiro grande senhor dos Templários, Gualdim Pais. A arquitectura do sítio é de muita raridade no mundo.
  • 5.
  • 6. Integra alguns dos mais expressivos testemunhos da história da arquitectura portuguesa, como a Charola românica da igreja, o claustro de D. João III e a famosa janela manuelina da Sala do Capítulo.
  • 7.
  • 8. O conjunto edificado, de grande dimensão, com os seus sete claustros e inúmeras dependências monásticas, confina ainda com a antiga cerca – a Mata dos Sete Montes – espaço de grande valor natural e paisagístico.
  • 9. Aclassificação da UNESCO, atribuída em 1983, segundo os seguintes critérios: C i: representativa de uma obra prima do génio criativo da humanidade.C vi: directa ou materialmente associado a acontecimentos ou tradições, ideias, crenças ou obras artísticas e literárias com um significado universal. consagra quer o Castelo Templário (fundado em 1160 por cavaleiros da Ordem do Templo, chamados a participar na Reconquista), quer o Convento de Cristo, cuja edificação começa no séc. XIV e se prolonga, pelas centúrias seguintes, até ao séc. XVIII, assimilando as várias tendências artísticas europeias e nacionais. Da construção primitiva, repleta de mística templária, destaca-se a igreja octogonal, exemplo raro na arquitectura europeia. Quanto ao conjunto monacal, a sua história prende-se, antes de mais, com a extinção (por motivos políticos) da Ordem do Templo e com a passagem dos seus vastíssimos bens para a recém-criada Ordem de Cristo.
  • 10. Festa dos Tabuleiros O Tabuleiro que deve ter a altura da rapariga que o leva à cabeça, sendo constituído por trinta pães enfiados em cinco ou seis canas que partem de um cesto de vime ou verga e é rematado ao alto por uma coroa encimada pela Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz de Cristo.
  • 11. Por outro lado a Festa engloba várias cerimónias tradicionais como: o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo, a abertura das Ruas Populares Ornamentadas, os Cortejos Parciais, os Jogos Populares, o Grande Cortejo ou Cortejo dos Tabuleiros.
  • 12. OCortejo das Coroas é o primeiro acto solene da Festa dos Tabuleiros e destinava-se antigamente, a anunciar à população a próxima celebração da sua Festa maior. No chamado terceiro ciclo da Festa (após 1950), O Cortejo sai da Misericórdia fiel depositária do Pendão e Coroas da cidade de Tomar, dirige-se à Igreja de S. João Baptista ou Igreja de Santa Maria do Olival onde é celebrada a Missa Solene do Espírito Santo na presença das Coroas e dos Pendões que são colocados na capela-mor.
  • 13. A primeira saída é no Domingo de Páscoa, a segunda no Domingo de Pascoela e as restantes de quinze em quinze dias até ao dia 24 de Junho, o último Cortejo de Coroas antes da Festa dos Tabuleiros. O percurso das restantes saídas de Coroas é variável e tem sido adaptado ao crescimento da cidade pretendendo-se levar o anúncio da Festa à maioria dos habitantes.
  • 14. As ruas são decoradas com colchas coloridas nas janelas e o chão com verdura. À passagem do Cortejo o povo vai lançando flores criando assim um efeito de cor ímpar e o clima de alegria que se vive sempre em anos de Festa dos Tabuleiros.
  • 15. VinhosBrancos ou tintos, os vinhos Tomarenses sempre tiveram fama. Nos últimos anos, a Adega Cooperativa de Tomar tem procurado usar as suas armas mais poderosas para se impor: o Charola e o Convento de Tomar Reserva (brancos ou tintos).
  • 16. A doçaria tomarense explora variantes dos doces de ovos e amêndoa. Não se pode deixar de fazer uma referência especial ao doce mais conhecido de Tomar: As Fatias de Tomar. Simplesmente genial e da maior simplicidade