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Geração de renda por meio da
venda de produtos, serviços e
      outras iniciativas
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                            Desenvolvimento
                            institucional
               Terceiro
                            Técnica Jurídica
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Consultoria                 Marketing e Comunicação
                            Planejamento estratégico


               Empresas   Responsabilidade Social
                          Desenvolvimento Sustentável


Palestras, Cursos e       Assessoria para
Oficinas                  implementação de PMRS
                                          2
PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS /
                        FINANCIAMENTO
                                                       Projetos de
      Iniciativa
                                                     Geração de Renda
       privada                 Organizações
                                Religiosas          Venda    Endowment fund
 Empresas      Indivíduos
                                                     Prestação de serviços
  Institutos corporativos
                                                       MRC     Alugueis
                                                        Mantenedores
                                  Fontes
      Fundações
                               Institucionais            EVENTOS

                                 Governos    Ongs
Pela causa      Comunitárias
                                     Agências           PROJETOS
Empresariais    Familiares                                3
                                  Internacionais
FONTES DE RECURSOS


Essencial

  Diversificação das fontes de
recursos

   —   Legitimidade social

   —   Diminuição do risco




                                     4
FONTES DE RECURSOS



Exercício
Qual as fontes de
recursos de sua
organização?
Qual o percentual de
cada uma?




                                     5
FONTES DE RECURSOS




                     6
GERAÇÃO DE RENDA - TIPOS




                      7
GERAÇÃO DE RENDA

                         Tipos

 Taxas de associados /
mantenodores
  Venda de serviços
  Venda de produtos
  Royalties
  MRC
  Aluguéis
  Rendimento de patrimônio
(Endowment)
                                    8
GERAÇÃO DE RENDA

                            Tipos


  Prioridade Beneficiários: artesãos,
comunidade carente

 Prioridade Instituição / Beneficiário:
beneficiário produz e pode também se
beneficiar financeiramente

  Prioridade é a diversificação das
fontes: compõe a renda da instituição.
Produtos são fabricados por terceiros e
/ ou por beneficiários.

                                          9
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

                    Vantagens


  Alternativa importante na liberalidade do uso de
recursos
 Auto-sustentação da OSC e do público atendido
 Inovações
 Apoio de fundações

                    IMPORTANTE
      A venda de produtos e serviços não pode
      extrapolar a condição de atividade meio

                                               10
GERAÇÃO DE RENDA
 Aspectos Jurídicos




                      11
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA


 Podem organizações sem fins lucrativos exercer atividade
de natureza econômica?
   ─ Previsão estatutária, atividade meio e aplicação nas
   finalidades
 Inexiste na legislação brasileira proibição à prestação de
serviços ou à comercialização de mercadorias por entidades
do Terceiro Setor.
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
     Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico

 Projetos de Geração de renda ofenderia o principio da livre
concorrência? Seria abuso de poder econômico?
 Argumento: adotam preços idênticos à concorrência, mas
estão livres de impostos.


 IVES GANDRA DA SILVA MARTINS: se
 exercerem     atividades  idênticas    ou
 análogas às de outras empresas privadas
 não gozam de imunidade (art. 150,
 parágrafo 4º e art. 173, parágrafo 4º, da
 CF). Todavia, se NÃO forem de expressão
 econômica relevante e não caracterizarem
 concorrência desleal gozam de imunidade.
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
     Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico

 Argumento contrário: art. 150, VI, alínea a, CF:
 Os resultados positivos auferidos com os programas de
geração de renda, quando aplicados na assistência social e
na educação – direitos sociais previstos na CF – não devem
gerar impostos.



                     RUY BARBOSA NOGUEIRA: Por não possuírem
                     capacidade contributiva e tendo o seu
                     patrimônio, renda e os serviços imunes,
                     qualquer exigência do imposto que incida sobre
                     situação ou relação fática será NULA, por
                     absoluta inconstitucionalidade.
GERAÇÃO DE RENDA
                 Aspectos Jurídicos

ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

  As entidades de assistência social
e educação são imunes (art. 150, VI,
CF).
 Município de São Paulo (Decreto
42.836/2003) - isenção específica
para    associações  culturais  e
desportivas
  Pelo decreto de São Paulo, o
reconhecimento de imunidade deve
ser renovado a cada três anos e o
requerimento de isenção deve ser
anual                                               15   15
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
ICMS – Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços de
   transporte interestadual e intermunicipal e comunicação

     É uma questão interpretativa
      Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica,
    que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize
    intuito comercial, operações de circulação de mercadorias
    ou prestações de serviços de transporte interestadual e
    intermunicipal e de comunicações, ainda que as operações e
    as prestações se iniciem no exterior.
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA


  IRPJ – Imposto de Renda Sobre
Pessoa Jurídica (imunidade ou
isenção dependendo do caso)
  CSSL – Contribuição Social
Sobre    o   Lucro    (Imunidade,
isenção ou não incidência)
  PIS – Contribuição para o
Programa de Integração Social
(1% sobre folha de pagamento)
  COFINS – Contribuição para o
Financiamento da Seguridade
Social
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA



                              COFINS


            ATIVIDADES PRÓPRIAS        ATIVIDADES NÃO PRÓPRIAS

IMUNES
                -----------------               3,0%

ISENTAS
                -----------------               7,6%
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
                           Cofins

INSRF nº 247/2002, artigo 47, § 2º
Atividades próprias

Receitas decorrentes de
contribuições, doações,
anuidades ou mensalidades
recebidas de associados ou
mantenedores, sem caráter
contraprestacional direto,
destinadas ao custeio e ao
desenvolvimento dos objetivos
sociais.
PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
                         Cofins

Receitas de atividades   não   próprias   (decorrentes   de
atividades econômicas)
 Prestação de serviços e/ou venda de mercadorias, mesmo
que exclusivamente aos associados
 Exploração de estacionamentos de veículos
 Aluguel de imóveis
 De aluguel ou taxa cobrada pela utilização de salões,
auditórios, quadras,     piscinas, campos   esportivos,
dependências e instalações
 Outras
VENDAS DE SERVIÇOS E PRODUTOS




                        21
VENDAS DE SERVIÇOS E PRODUTOS




   CRIATIVIDADE     INOVAÇÃO




                          22
VENDA DE SERVIÇOS

    Para    Associados / Mantenedores

            Frequentadores

            Entorno (empresas e
           pessoas físicas




                             23
VENDA DE SERVIÇOS
Através de:


                                   Consultorias e
                                  Assessorias

                                   Cursos

                                   Web designer

                                   Guias de
                                  ecoturismo

                                   Educação e
                                  Saúde


                                      24
VENDA DE PRODUTOS

 Bazar

 Doces e salgados /
Buffet

 Produtos institucionais

 Artezanato

 Leilões

 Royalties

  http://www.ongvaa.org.br/produtos.htm
  http://forumaidssp.org.br/criandolacos
                                         25
VENDA DE PRODUTOS




                    26
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

                              Onde vender
 Na própria organização
  Internet (próprio site ou coletivo)
http://www.ongshopping.com.br/loja/default.a
sp
http://www.socialweb.com.br/
 Loja própria
 Lojas do mercado
      Supermercado
      Shopping center (especializadas ou não)
      Mundaréu (Vila Madalena)
      Lojas social da prefeitura de SP
      Feiras de artesanato
Monello & Associados
            Consultores Ltda




ROYALTIES
ROYALTIES
Por onde começar


 Criar marca forte – branding

 Contrato de licenciamento

 Buscar empresas parceiras
para produção e venda
30   30
PLANO DE NEGÓCIOS




                    31
PLANO DE NEGÓCIOS


Um plano de negócios é um instrumento de
gestão concebido para mapear uma determinada
idéias ou organização ao longo de um
determinado período de tempo. (1 a 5 anos)




                                     32
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

           Planejamento
http://www.nesst.org/

          University
          Consulting
          Venture Fund
          Market Place


         Avaliar se as
        Organizações estão prontas


                                     33
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

                              Planejamento
Plano de negócios

 Inicial
   •   Pontos fortes e fracos
   •   Diferencial e justificativas
   •   Investimento inicial
   •   Criação de cenários




                                             34
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

                            Planejamento
Plano de negócios
 Objetivos e metas
   •   Receitas e despesa
   •   Clientes
   •   Distribuição
   • Análise   trimestral

 Impacto social
   •   Medir impacto
   • Aumentar     os beneficiários
   • Além   da geração de renda            35
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

                           Marketing
Os 5 Ps - Dicas

  Produto - escolher indústria ou
fabricar com qualidade
 Package (embalagem) – código de
barras
 Preço – seguir o mercado
 Pontos de venda – atacado e varejo
 Promoção – direta e indireta
PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

            PN – conteúdo resumido

I.       Objetivo do Trabalho
II.      Direcionamento Institucional
III.     Histórico Institucional
IV.      Áreas de Atuação e Público Alvo
V.       Cenário
VI.      Justificativa
VII.     Atuação e Produtos
VIII.    Instrumentos Institucionais de Avaliação
IX.      Organograma
X.       Aspectos financeiros
                                             37
SITES

http://www.lojaverde.com.br/
http://www.ecocentro.org.br/
               Vantagens




                                   38
SITES


http://www.artesol.org.br/principal2.php /




                                       39
MARKETING DE RELAÇÃO
    COM A CAUSA




                   40
MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
                 Conceito

Marketing de relação com
uma causa é a atividade
pela qual empresas e
organizações da sociedade
civil formam uma parceria
para comercializar uma
imagem, produto ou
serviço, em benefício dos
dois lados




                                 41
MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA

Dicas

  O contrato firmado entre as organizações deve prever
que certo percentual da receita líquida das vendas dos
produtos será destinado à livre utilização da entidade de
Terceiro Setor

  Ou seja, o destino dos recursos é determinado pela
organização, de acordo com sua missão, sem influência
da empresa




                                                    42
MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA

Dicas

  A propaganda do produto deve
destacar o acordo e dar
visibilidade para a empresa e para
a organização sem fins lucrativos
(cuidado com a imagem do
parceiro...)

   —  É fundamental que a causa
   da organização esteja
   alinhada com os negócios da
   empresa e que os parceiros
   compartilhem valores
MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
     Etapas para a implementação da estratégia

Planejamento e preparação

 —   Busca de um parceiro

 — Alinhamento   de objetivos

 — Conquista do
 envolvimento e
 compromisso desse
 parceiro


 Valores comuns, objetivos convergentes, benefício mútuo,
 transparência e reconhecimento dos ativos de cada
 parceiro devem orientar a negociação da parceria de MRC.
MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
  Etapas para a implementação da estratégia

Formalização do acordo

 — Comprometimento
 formal

 — Estabelecimento de
 direitos e deveres das
 partes e assinatura de
 contrato




                                       46
MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
  Etapas para a implementação da estratégia
Avaliação dos resultados

  — Elaboração de relatórios que
  mensurem os investimentos e
  resultados

  — Revisão dos termos do acordo, se
  necessário.
                 Alguns indicadores:

               aumento de visibilidade da causa na sociedade
               atitude do consumidor em relação à marca
               aumento das vendas do produto
               número de citações em mídia
               prêmios recebidos
               depoimento dos beneficiados
MRC

Marketing relacionado a causas – Cause related marketing


     Caso American Express

     Brasil :

          Herbal

          Mac Donald’s

          Casa Hope

          Camila Klein
FUNDO PATRIMONIAL




                    49
FUNDO PATRIMONIAL

Características

 Normalmente criado por
Fundações

  Proporciona maior
segurança financeira (menor
risco)

  Permite a realização de
atividades cada vez mais
planejadas e levando em
consideração o longo prazo


                                      50
FUNDO PATRIMONIAL

Tipos de fundos mais comuns

  Fundos sem restrição: capital gerado é utilizado a
critério do conselho da organização, para o
cumprimento da missão

 Fundos restritos: gera recursos para uma finalidade
específica (reforma / manutenção , por exemplo)

 Fundos de emergência: minimização do risco (3 anos
de orçamento, nos EUA)

 Fundos atrelados a campanhas capitais



                                                       51
FUNDO PATRIMONIAL

Recomendações

 A existência do fundo
patrimonial deve estar prevista
no estatuto social

  Detalhes como a constituição
do fundo e sua gestão podem
estar estabelecidas em
regimento específico

  A prestação de contas a
respeito da movimentação do
fundo é essencial

                                    52
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Maria Nazaré Lins; Oliveira, Carolina Felippe de.
Manual de ONGS – FGV Editora.
SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: Regulação no Brasil. São
Paulo: Editora Fundação Peirópolis Ltda.
As Fundações privadas e as associações sem fins lucrativos
no Brasil: 2002/IBGE, Gerência do Cadastro Central de
Empresas. – Rio de Janeiro: IBGE, 2004. 148 p. – (Estudos e
pesquisas. Informações econômicas, ISSN 1679-480x; n. 4).
Eduardo Szazi, (org.)., et al. Terceiro setor: temas polêmicos 1.
São Paulo: Peirópolis, 2004 – (Temas polêmicos; 1).




                                                     53             53
BIBLIOGRAFIA

  CRUZ, Célia e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes
Recursos para Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora
Global.
  NORIEGA, Maria Elena e MURRAY, Milton. Apoio Financeiro:
Como Conseguir. Editora TextoNovo.
  KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. Editora
TextoNovo, 1994.
  CICONTE, Barbara K. e JACOB, Jeanne Gerda. Fund Raising
Basics: A Complete Guide. Aspen Publication, 1997.
 AZEVEDO, Tasso Rezende. Buscando recursos para seus
projetos. TextoNovo1998.
  DAW, Jocelyne. Cause Marketing for Nonprofits. Wiley 2006


                                                 54
OBRIGADO



     www.criando.net
     11 – 2548-7077
    michel@criando.net

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Gerando renda por meio de produtos e serviços

  • 1. Geração de renda por meio da venda de produtos, serviços e outras iniciativas
  • 2. Serviços Criando Desenvolvimento institucional Terceiro Técnica Jurídica Setor Gestão Consultoria Marketing e Comunicação Planejamento estratégico Empresas Responsabilidade Social Desenvolvimento Sustentável Palestras, Cursos e Assessoria para Oficinas implementação de PMRS 2
  • 3. PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS / FINANCIAMENTO Projetos de Iniciativa Geração de Renda privada Organizações Religiosas Venda Endowment fund Empresas Indivíduos Prestação de serviços Institutos corporativos MRC Alugueis Mantenedores Fontes Fundações Institucionais EVENTOS Governos Ongs Pela causa Comunitárias Agências PROJETOS Empresariais Familiares 3 Internacionais
  • 4. FONTES DE RECURSOS Essencial Diversificação das fontes de recursos — Legitimidade social — Diminuição do risco 4
  • 5. FONTES DE RECURSOS Exercício Qual as fontes de recursos de sua organização? Qual o percentual de cada uma? 5
  • 7. GERAÇÃO DE RENDA - TIPOS 7
  • 8. GERAÇÃO DE RENDA Tipos Taxas de associados / mantenodores Venda de serviços Venda de produtos Royalties MRC Aluguéis Rendimento de patrimônio (Endowment) 8
  • 9. GERAÇÃO DE RENDA Tipos Prioridade Beneficiários: artesãos, comunidade carente Prioridade Instituição / Beneficiário: beneficiário produz e pode também se beneficiar financeiramente Prioridade é a diversificação das fontes: compõe a renda da instituição. Produtos são fabricados por terceiros e / ou por beneficiários. 9
  • 10. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Vantagens Alternativa importante na liberalidade do uso de recursos Auto-sustentação da OSC e do público atendido Inovações Apoio de fundações IMPORTANTE A venda de produtos e serviços não pode extrapolar a condição de atividade meio 10
  • 11. GERAÇÃO DE RENDA Aspectos Jurídicos 11
  • 12. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA Podem organizações sem fins lucrativos exercer atividade de natureza econômica? ─ Previsão estatutária, atividade meio e aplicação nas finalidades Inexiste na legislação brasileira proibição à prestação de serviços ou à comercialização de mercadorias por entidades do Terceiro Setor.
  • 13. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico Projetos de Geração de renda ofenderia o principio da livre concorrência? Seria abuso de poder econômico? Argumento: adotam preços idênticos à concorrência, mas estão livres de impostos. IVES GANDRA DA SILVA MARTINS: se exercerem atividades idênticas ou análogas às de outras empresas privadas não gozam de imunidade (art. 150, parágrafo 4º e art. 173, parágrafo 4º, da CF). Todavia, se NÃO forem de expressão econômica relevante e não caracterizarem concorrência desleal gozam de imunidade.
  • 14. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico Argumento contrário: art. 150, VI, alínea a, CF: Os resultados positivos auferidos com os programas de geração de renda, quando aplicados na assistência social e na educação – direitos sociais previstos na CF – não devem gerar impostos. RUY BARBOSA NOGUEIRA: Por não possuírem capacidade contributiva e tendo o seu patrimônio, renda e os serviços imunes, qualquer exigência do imposto que incida sobre situação ou relação fática será NULA, por absoluta inconstitucionalidade.
  • 15. GERAÇÃO DE RENDA Aspectos Jurídicos ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza As entidades de assistência social e educação são imunes (art. 150, VI, CF). Município de São Paulo (Decreto 42.836/2003) - isenção específica para associações culturais e desportivas Pelo decreto de São Paulo, o reconhecimento de imunidade deve ser renovado a cada três anos e o requerimento de isenção deve ser anual 15 15
  • 16. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA ICMS – Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação É uma questão interpretativa Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
  • 17. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA IRPJ – Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica (imunidade ou isenção dependendo do caso) CSSL – Contribuição Social Sobre o Lucro (Imunidade, isenção ou não incidência) PIS – Contribuição para o Programa de Integração Social (1% sobre folha de pagamento) COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
  • 18. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA COFINS ATIVIDADES PRÓPRIAS ATIVIDADES NÃO PRÓPRIAS IMUNES ----------------- 3,0% ISENTAS ----------------- 7,6%
  • 19. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA Cofins INSRF nº 247/2002, artigo 47, § 2º Atividades próprias Receitas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao custeio e ao desenvolvimento dos objetivos sociais.
  • 20. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA Cofins Receitas de atividades não próprias (decorrentes de atividades econômicas) Prestação de serviços e/ou venda de mercadorias, mesmo que exclusivamente aos associados Exploração de estacionamentos de veículos Aluguel de imóveis De aluguel ou taxa cobrada pela utilização de salões, auditórios, quadras, piscinas, campos esportivos, dependências e instalações Outras
  • 21. VENDAS DE SERVIÇOS E PRODUTOS 21
  • 22. VENDAS DE SERVIÇOS E PRODUTOS CRIATIVIDADE INOVAÇÃO 22
  • 23. VENDA DE SERVIÇOS Para Associados / Mantenedores Frequentadores Entorno (empresas e pessoas físicas 23
  • 24. VENDA DE SERVIÇOS Através de: Consultorias e Assessorias Cursos Web designer Guias de ecoturismo Educação e Saúde 24
  • 25. VENDA DE PRODUTOS Bazar Doces e salgados / Buffet Produtos institucionais Artezanato Leilões Royalties http://www.ongvaa.org.br/produtos.htm http://forumaidssp.org.br/criandolacos 25
  • 27. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Onde vender Na própria organização Internet (próprio site ou coletivo) http://www.ongshopping.com.br/loja/default.a sp http://www.socialweb.com.br/ Loja própria Lojas do mercado  Supermercado  Shopping center (especializadas ou não)  Mundaréu (Vila Madalena)  Lojas social da prefeitura de SP  Feiras de artesanato
  • 28. Monello & Associados Consultores Ltda ROYALTIES
  • 29. ROYALTIES Por onde começar Criar marca forte – branding Contrato de licenciamento Buscar empresas parceiras para produção e venda
  • 30. 30 30
  • 32. PLANO DE NEGÓCIOS Um plano de negócios é um instrumento de gestão concebido para mapear uma determinada idéias ou organização ao longo de um determinado período de tempo. (1 a 5 anos) 32
  • 33. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Planejamento http://www.nesst.org/ University Consulting Venture Fund Market Place Avaliar se as Organizações estão prontas 33
  • 34. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Planejamento Plano de negócios Inicial • Pontos fortes e fracos • Diferencial e justificativas • Investimento inicial • Criação de cenários 34
  • 35. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Planejamento Plano de negócios Objetivos e metas • Receitas e despesa • Clientes • Distribuição • Análise trimestral Impacto social • Medir impacto • Aumentar os beneficiários • Além da geração de renda 35
  • 36. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA Marketing Os 5 Ps - Dicas Produto - escolher indústria ou fabricar com qualidade Package (embalagem) – código de barras Preço – seguir o mercado Pontos de venda – atacado e varejo Promoção – direta e indireta
  • 37. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA PN – conteúdo resumido I. Objetivo do Trabalho II. Direcionamento Institucional III. Histórico Institucional IV. Áreas de Atuação e Público Alvo V. Cenário VI. Justificativa VII. Atuação e Produtos VIII. Instrumentos Institucionais de Avaliação IX. Organograma X. Aspectos financeiros 37
  • 40. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA 40
  • 41. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA Conceito Marketing de relação com uma causa é a atividade pela qual empresas e organizações da sociedade civil formam uma parceria para comercializar uma imagem, produto ou serviço, em benefício dos dois lados 41
  • 42. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA Dicas O contrato firmado entre as organizações deve prever que certo percentual da receita líquida das vendas dos produtos será destinado à livre utilização da entidade de Terceiro Setor Ou seja, o destino dos recursos é determinado pela organização, de acordo com sua missão, sem influência da empresa 42
  • 43.
  • 44. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA Dicas A propaganda do produto deve destacar o acordo e dar visibilidade para a empresa e para a organização sem fins lucrativos (cuidado com a imagem do parceiro...) — É fundamental que a causa da organização esteja alinhada com os negócios da empresa e que os parceiros compartilhem valores
  • 45. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA Etapas para a implementação da estratégia Planejamento e preparação — Busca de um parceiro — Alinhamento de objetivos — Conquista do envolvimento e compromisso desse parceiro Valores comuns, objetivos convergentes, benefício mútuo, transparência e reconhecimento dos ativos de cada parceiro devem orientar a negociação da parceria de MRC.
  • 46. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA Etapas para a implementação da estratégia Formalização do acordo — Comprometimento formal — Estabelecimento de direitos e deveres das partes e assinatura de contrato 46
  • 47. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA Etapas para a implementação da estratégia Avaliação dos resultados — Elaboração de relatórios que mensurem os investimentos e resultados — Revisão dos termos do acordo, se necessário. Alguns indicadores: aumento de visibilidade da causa na sociedade atitude do consumidor em relação à marca aumento das vendas do produto número de citações em mídia prêmios recebidos depoimento dos beneficiados
  • 48. MRC Marketing relacionado a causas – Cause related marketing Caso American Express Brasil :  Herbal  Mac Donald’s  Casa Hope  Camila Klein
  • 50. FUNDO PATRIMONIAL Características Normalmente criado por Fundações Proporciona maior segurança financeira (menor risco) Permite a realização de atividades cada vez mais planejadas e levando em consideração o longo prazo 50
  • 51. FUNDO PATRIMONIAL Tipos de fundos mais comuns Fundos sem restrição: capital gerado é utilizado a critério do conselho da organização, para o cumprimento da missão Fundos restritos: gera recursos para uma finalidade específica (reforma / manutenção , por exemplo) Fundos de emergência: minimização do risco (3 anos de orçamento, nos EUA) Fundos atrelados a campanhas capitais 51
  • 52. FUNDO PATRIMONIAL Recomendações A existência do fundo patrimonial deve estar prevista no estatuto social Detalhes como a constituição do fundo e sua gestão podem estar estabelecidas em regimento específico A prestação de contas a respeito da movimentação do fundo é essencial 52
  • 53. BIBLIOGRAFIA BARBOSA, Maria Nazaré Lins; Oliveira, Carolina Felippe de. Manual de ONGS – FGV Editora. SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: Regulação no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis Ltda. As Fundações privadas e as associações sem fins lucrativos no Brasil: 2002/IBGE, Gerência do Cadastro Central de Empresas. – Rio de Janeiro: IBGE, 2004. 148 p. – (Estudos e pesquisas. Informações econômicas, ISSN 1679-480x; n. 4). Eduardo Szazi, (org.)., et al. Terceiro setor: temas polêmicos 1. São Paulo: Peirópolis, 2004 – (Temas polêmicos; 1). 53 53
  • 54. BIBLIOGRAFIA CRUZ, Célia e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora Global. NORIEGA, Maria Elena e MURRAY, Milton. Apoio Financeiro: Como Conseguir. Editora TextoNovo. KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. Editora TextoNovo, 1994. CICONTE, Barbara K. e JACOB, Jeanne Gerda. Fund Raising Basics: A Complete Guide. Aspen Publication, 1997. AZEVEDO, Tasso Rezende. Buscando recursos para seus projetos. TextoNovo1998. DAW, Jocelyne. Cause Marketing for Nonprofits. Wiley 2006 54
  • 55. OBRIGADO www.criando.net 11 – 2548-7077 michel@criando.net