3. Definição
E caracterizado por sangramento em qualquer parte do trato
digestório, e subdividida em Alta e Baixa de acordo com a porção onde
ocorre o sangramendo.
5. HDA
Definida como sangramento intraluminal, com localização entre:
Esôfago e Ângulo de Teritz (junção do duodeno e jejuno, onde fica fixo o
intestino, que limita o tubo digestivo alto);
Evidenciada clinicamente pela hematenese melena ou raramente com
interorragia;
6. Epidemiologia
É uma emergência comum com expressiva taxa de morbimortalidade e
representam um ônus elevado ao sistema de saúde.
Nos EUA, a incidência e de aproximadamente de 180 casos para 100 mil/ano. Com
custo estimado de $ 750 milhões de doláres.
No Brasil, a incidência anual e de aproximadamente 150 casos para 100 mil/ano.
Ocorre mais duas vezes em homens e os riscos aumentam com a idade e aéreas de
menor desenvolvimento socio economico.
O HDA mantém uma taxa de mortalidade entre 5 a 10 %.
7. Fisiopatologia
Frequência Causas
Mais comuns Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
Varizes de esôfago
Esofagite erosive
Laceração de Mallory-Weiss
Menos comuns Erosão gástrica/gastropatia
Gastropatia por hipertensão
Câncer
Varizes gastricas
Lesão de Dieulafoy
Telangectasias
Ectasia vascular gástrica
Raras Duodenite erosisa
Úlcera esofagica
Fistula aorto-enterica
Hemobilia
Doença de Crohn
CausasdeHDA
8. HDB
É menos frequente que a hemorragia digestiva alta em proporção de 15 para 75%
e, habitualmente, é de menor intensidade.
É mais frequente em indivíduos idosos, com média de idade ao redor dos 60 anos.
Cessa espontaneamente em 48 horas em cerca de 90% dos casos.
No entanto, mortalidade específica de até 20% pode ser observada em algumas
séries.
Em 8 até 12% dos pacientes com HDB, a origem do sangramento não será
demonstrada apesar de investigação diagnóstica exaustiva.
11. Exame físico
Inicialmente, devem-se coletar os dados de história clínica, como o tempo de queixa e
os sinais e sintomas principais que nos levam à suspeita de hemorragia digestiva,
como melena, enterorragia, hematêmese, assim como os sinais clínicos de hipotensão
arterial.
A avaliação das afecções de base (hepatopatia, cardiopatias, distúrbios de coagulação)
e o uso concomitante de medicações como os anti-inflamatórios não-hormonais e
anticoagulantes orais também são importantes
Dor epigástrica, apalpação, abdômen distendido.
Diminuição dos índices pressóricos e aumento dos batimentos cardíacos
Palidez cutânea e ressecamento de mucosa
12. Exame físico
Magnitude da
perda
Pressão
arterial
sistólica
Pulso Perda Nível de
consciência
Pequena ( até
20%)
Deitado:
Normal
Deitado:
Normal
< 1000 ml Inalterado
Moderada (20
a 40%)
Sentado:
queda menor
que 10 mmHg
Sentado:
aumento
menor que 15
bpm
1000 – 2000 ml Tontura
Maciça (>40%) < 90 mmHg > 120 bpm > 2000 ml Síncope,
rebaixamento
do nível de
consciência
Avaliação da perda sanguínea
14. A sondagem nasogástrica pode ser utilizada no preparo para a hemorragia
digestiva alta, pois a lavagem gástrica pode melhorar a visão durante o
exame endoscópico, sendo fator prognóstico quando apresenta sangue
vivo, apesar de não alterar o curso da hemorragia.
O exame colonoscópico é realizado após a realização do preparo intestinal
anterógrado para melhor visão durante o exame, dando-se preferência à
utilização da solução de manitol.
Atenção quanto aos cuidados pós sedação