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Nome:
Escola:
3a
SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Caderno do Aluno
Volume 3
SOCIOLOGIA
Ciências Humanas
SOCIOLOGIA ALUNO.indd 3 18/04/13 19:11
A–anos
C–diasdasemana
B–meses
Exemplo:
Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913?
Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma
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quinta-feira.
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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Renata Elsa Stark e Sérgio
Roberto Silveira
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e
Sueli Salles Fidalgo
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos
Matemática e suas Tecnologias
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie
Equipe de Produção
Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza
Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla Cristina
Reinaldo Gimenes de Sena, Eliane Yambanis,
Heloisa Amaral Dias de Oliveira, Ivani Martins
Gualda, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes,
Paulo Roberto da Cunha, Ruy César Pietropaolo e
Solange Wagner Locatelli
Equipe Editorial
Coordenação Executiva: Angela Sprenger
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa
Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie
Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,
Jairo Souza Design e Occy Design
(projeto gráfico)
APOIO
FDE – Fundação para o Desenvolvimento
da Educação
CTP, Impressão e Acabamento
Gráfica e Editora Posigraf S.A.
Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta
dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a
internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados
permaneçam acessíveis ou inalterados.
Coordenação do Desenvolvimento dos
Conteúdos Programáticos, dos Cadernos
dos Professores e dos Cadernos dos Alunos
Ghisleine Trigo Silveira
AUTORES
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov,
Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime
Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina
Araujo e Sérgio Adas
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli
e Raquel dos Santos Funari
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de
Souza Martins, Marcelo Santos Masset
Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella
Christina Schrijnemaekers
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola
Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira,
Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga
Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha,
Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e
Solange Soares de Camargo
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina
Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti
Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni
e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues
Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia,
Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar,
Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti
Ydi e Yassuko Hosoume
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
Sonia Salem e Yassuko Hosoume
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretaria da Educação do Estado
de São Paulo
Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas
Coordenadoria de Ensino da Região
Metropolitana da Grande São Paulo
Coordenadoria de Ensino do Interior
Escola de Formação e Aperfeiçoamento
dos Professores do Estado de São Paulo
Fundação para o Desenvolvimento
da Educação
EXECUÇÃO
Coordenação Geral
Maria Inês Fini
Concepção
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini
Ruy Berger (em memória)
GESTÃO
Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Presidente da Diretoria Executiva:
Antonio Rafael Namur Muscat
Diretor de Gestão de Tecnologias
aplicadas à Educação:
Guilherme Ary Plonski
Coordenadoras Executivas de Projetos:
Beatriz Scavazza e Angela Sprenger
COORDENAÇÃO TÉCNICA
CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais
secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*
deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam
em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
2º_3º_CAPA ALUNO_V2.indd 1 23/04/13 08:43
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora
Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Profissional – CEFAF
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica
Roberto Canossa
Roberto Liberato
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno,
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira,
Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática
Matemática: João dos Santos, Juvenal de
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e
Vanderley Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e
Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu
Ferreira.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso,
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Almeida, Sérgio Roberto Cardoso e Tony Shigueki
Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO
PEDAGÓGICO
Área de Linguagens
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela
Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima,
Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni,
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank
Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos,
Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto
Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana
Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz,
Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim,
Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida
Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A.
Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos,
Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de
Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela
Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros,
Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B.
Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia
M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,
Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia
Segantini Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério,
Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim
Chioderoli e Sofia Valeriano Silva Ratz.
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino,
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel
B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson
N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier,
Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda,
Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P.
Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira,
Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva,
Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima
Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto,
Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling,
Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia
Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço,
Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter
Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean
Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e
Tânia Fetchir.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
EDITORIAL
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Alberto Wunderler Ramos
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
À EDUCAÇÃO
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão,
Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S.
Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso,
Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo
Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e
Tatiana F. Souza.
Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio,
Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria
Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães
de Alencastro.
SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 1 07/05/13 16:00
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
– CGEB
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS
CADERNOS DOS ALUNOS
Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPÇÃO
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini (coordenadora)
Ruy Berger (em memória)
AUTORES
Linguagens
Coordenador de área: Alice Vieira.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e
Sueli Salles Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez,
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide
T. Maia González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos.
Matemática
Coordenador de área: Nílson José Machado.
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli.
Ciências Humanas
Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton
Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu
Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e
Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli
e Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza
Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe,
Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina
Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza
Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar
Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo
Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares
de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de
Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria
Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa
Esperidião.
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
EQUIPE DE PRODUÇÃO
Coordenação executiva: Beatriz Scavazza.
Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de
Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite,
Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de
Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo
Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata,
Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e
Vanessa Dias Moretti.
EQUIPE EDITORIAL
Coordenação executiva: Angela Sprenger.
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio
Barbosa.
Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza
Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico).
APOIO
Fundação para o Desenvolvimento da Educação
– FDE
CTP, Impressão e Acabamento
Esdeva Indústria Gráfica S.A.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos
Autorais.
* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).
SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 2 07/05/13 16:00
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DE UM PAÍS
Caro aluno,
NestaSituaçãodeAprendizagemseráapresentadaumaprimeiraformulaçãogeraldoconceitodeEstado,
além de serem abordados seus principais elementos constitutivos e características. O objetivo é estabelecer
umadistinçãoclaraentreanoçãogeográficaepolíticadeEstadodaFederação(EstadodeSãoPaulo,daBahia,
doTocantins)–quevocêjáconhece–eoconceitoteórico,cujadefiniçãoéoriundadaTeoriaGeraldoEstado.
Responda:
	 1.	Quantos Estados fazem parte do Brasil?
		 a) 27 Estados e 1 Distrito Federal.
		 b) 26 Estados e 1 Distrito Federal.
		 c) 27 Estados.
	 2.	 Qual é o nome do nosso Estado?
		 a) Estado de São Paulo.
		 b) Estado Federal de São Paulo.
		 c) Estado de São Paulo de Piratininga.
	 3.	Qual é a capital do Estado de São Paulo?
		 a) São Paulo.
		 b) São Paulo de Piratininga.
		 c) Grande São Paulo.
	4.	Quantos municípios fazem parte do
Estado de São Paulo?
		 a) 548.
		 b) 632.
		 c) 645.
	 5.	Qual é o tamanho do Estado de São Paulo?
		 a) 248 209,426 km2
.
		 b) 293 767 km2
.
		 c) 312 891 km2
.
	 6.	Qual é a sua população atual?
		 a) Menos de 40 milhões de habitantes.
		 b) Entre 40 e 45 milhões de habitantes.
		 c) Mais de 45 milhões de habitantes.
	 7.	Quantos senadores representam São Paulo
no Senado Federal?
		 a) Três.
		 b) Dois.
		 c) Cinco.
	 8.	Quantos deputados representam São Paulo
na Câmara dos Deputados?
		 a) 94.
		 b)110.
		 c) 70.
	 9.	Quantos deputados compõem a Assem-
bleia Legislativa do Estado?
		 a) 94.
		 b)110.
		 c) 70.
Etapa 1 – Conceito de Estado e seus elementos constituintes
No início da aula, você observou que o Estado de São Paulo faz parte de um conjunto de Estados
que compõe o Brasil. Esse conjunto de Estados tem um nome especial.
	 	 Você sabe qual é o nome oficial do Brasil? O que isto significa?
!
?
Sociologia - 3ª série - Volume 3
3
SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 3 07/05/13 16:00
Elementos constitutivos do Estado
O que você entendeu do texto?
©FernandoChuí
“O Estado é uma sociedade de pessoas chamada população, em determinado território, sob
a autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetivo, o bem comum.”
DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 43.
Território brasileiro
“Uma definição abrangente de Estado seria ‘uma instituição organizada política, social
e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é
uma Constituição escrita. É dirigido por um governo soberano reconhecido interna e exter-
namente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio
legítimo do uso da força e da coerção.”
DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 43.
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 3ª série - Volume 3
4
SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 4 07/05/13 16:00
Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir.
População
Povo
Território
Governo
Leia o texto a seguir e responda às questões.
	 1.	Quais são os Poderes do Estado?
“Os vereadores municipais, deputados estaduais, deputados federais e senadores exercitam
a função legislativa, investidos em seus mandatos. Prefeitos, governadores e presidente da
República, a exemplo de outros, exercem o poder de administrar, garantir a segurança do
território, lançar impostos sobre a população, realizar obras que beneficiem tal população em
matéria viária, educacional, sanitária ou cultural, ou ainda executam atividades de fiscalização
e controle (o chamado poder de polícia), exercitam o poder (e a função) executivo. Por fim,
juízes, desembargadores e árbitros, entre outros, com o poder de julgar, de acordo com as leis
vigentes, os conflitos na esfera pública ou privada, exercem o poder judiciário.”
DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 45.
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2.	Identifique dois cargos associados a cada um dos Poderes e dê exemplos de suas atribuições.
a) Poder Executivo:
b) Poder Legislativo:
c) Poder Judiciário:
Etapa 2 – Características do Estado
Agora que você estudou os elementos constitutivos do Estado, ou seja, os elementos que formam
um Estado, é preciso entender o que o caracteriza como entidade ou organização política: a
nacionalidade, a soberania e a finalidade. Sem essas características, não existe Estado.
O que significa cada uma dessas características? Para entendê-las melhor, realizaremos uma
discussão com base no texto a seguir:
A região da Palestina, situada no Oriente Médio, no lado leste do Mar Mediterrâneo,
fazendo divisa com o Líbano, ao norte; a Síria, a nordeste; a Jordânia, a leste; e o Egito,
ao sul, é uma estreita faixa de terra, desértica, sem petróleo e sem recursos minerais estra-
tégicos. Habitada inicialmente, entre outros povos, pelos hebreus, dos quais descendem
os judeus, em 2000 a.C., a Palestina esteve sob o domínio dos mais diversos povos, entre
romanos, árabes e, mais recentemente, ingleses.
Os judeus foram expulsos da região durante o Império Romano e então passaram a viver
espalhados por vários lugares do mundo. Embora dispersos, os judeus preservaram uma
profunda consciência nacional e conservaram suas tradições religiosas e seus costumes. Com
o fim do Império Romano e o surgimento do Islamismo, no século VII, a Palestina passou a
ser dominada pelos árabes. Entre 1517 e 1917, tornou-se parte do Império Otomano1
e,
durante a Primeira Guerra Mundial, passou a ser controlada pelos ingleses. A disputa pelo
território palestino remonta ao século XIX, com a emergência de movimentos nacionalistas,
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entre os quais o movimento
sionista em 1897, que propunha
o retorno dos judeus à Palestina
e a formação de um Estado ju-
daico. A partir dessa época, mi-
lhares de judeus passaram a
emigrar e a se instalar na região.
Com o fim da Primeira Guerra
Mundial e o desmembramento
do Império Turco-Otomano, a
Palestina passou para o controle
do Reino Unido e permaneceu
sob o domínio inglês até o final
da Segunda Guerra.
Em 1947, uma resolução das Nações Unidas propôs a divisão da Palestina em dois
Estados: um judeu (Israel) e outro árabe palestino. Lideranças judaicas apoiaram o plano,
mas os árabes palestinos não aceitaram a partilha e, apoiados pela Liga Árabe2
, inicia-
ram uma guerra civil. Em 14 de maio de 1948, foi proclamada a criação do Estado de
Israel. Cinco países da Liga invadiram a Palestina, levando à primeira guerra entre árabes
e israelenses. Milhares de palestinos foram obrigados a se refugiar nos países vizinhos.
Os israelenses venceram a guerra e anexaram territórios palestinos previstos pela
Organização das Nações Unidas (ONU). A partir daí, o conflito entre Israel e árabes, es-
pecialmente os palestinos, tornou-se constante.
Em 1964, foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada
por Yasser Arafat, voltada para a luta pela criação de um Estado palestino livre. Desde
então, ambos os povos têm se enfrentado em guerras, confrontos armados, revoltas po-
pulares (intifadas) e atos terroristas perpetrados por grupos radicais que não reconhecem
a existência do Estado de Israel.
No dia 15 de novembro de
1988, o Conselho Nacional Pa-
lestino, o corpo legislativo da
OLP, estabeleceu a declaração do
Estado da Palestina, embora ele
não seja um Estado independen-
te, tampouco detenha sobera-
nia sobre quaisquer territórios.
O Estado foi reconhecido ime-
diatamente pela Liga Árabe, mas
não pelas Nações Unidas.
Em 1993, teve início o Pro-
cesso de Paz de Oslo3
, quando aYasser Arafat anuncia a criação do Estado palestino em novembro de 1988.
©MaherAttar/Sygma/Corbis/Latinstock
Após a votação das Nações Unidas dividindo a Palestina, David Ben Gourion
declarou um estado de Israel, em Tel-Aviv, em maio de 1948.
©Keystone-France/Gamma-Keystone/GettyImages
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OLP pôde estabelecer a Autoridade Nacional Palestina, ou seja, uma espécie de governo re-
presentando os interesses dos palestinos. O acordo previa que Israel cederia gradualmente o con-
trole dos territórios onde vive a maior parte dos palestinos (a Cisjordânia e a Faixa de Gaza) em
troca da paz. Isso implicava o reconhecimento mútuo e a coexistência com o Estado de Israel.
Desde 2003, entretanto, os palestinos encontram-se divididos pelo conflito entre duas
facções: o Fatah, o partido majoritário, e o Hamas, o grupo político radical. Como resul-
tado, o território controlado pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) está secciona-
do entre a Cisjordânia, controlada pelo Fatah, e a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas,
que, apesar de ter vencido as eleições em 2006, não tem sido autorizado a participar das
negociações oficiais de paz, por ser considerado uma organização terrorista por Israel e
diversos outros países.
Os maiores obstáculos para a constituição efetiva do Estado palestino estão nas
violentas disputas entre facções palestinas desde a eleição do grupo Hamas, em 2006
(não reconhecido internacionalmente), e nos constantes ataques de ambos os lados às
populações civis em cidades israelenses e da Faixa de Gaza, que impedem as iniciativas
em busca de negociações por acordos de paz e a retirada dos assentamentos judeus na
Cisjordânia, reivindicadas pelos palestinos.
Atualmente, os destinos da região continuam incertos. Se os palestinos já conquis-
taram a autonomia em algumas cidades da Cisjordânia e em Gaza, ainda não possuem
um Estado independente e soberano. Alguns pequenos passos, entretanto, têm sido
dados nessa direção. Em janeiro de 2011, cerca de 100 países reconheciam a Palestina
como um Estado separado de Israel, incluindo o Brasil, a Rússia, a Índia, a China, a
maior parte dos países africanos, vários países asiáticos e alguns países do Leste Europeu.
Desde 1996, a Palestina possui um comitê olímpico e, em 1998, a Fifa reconheceu a sele-
ção palestina como uma entidade independente.
1
Império que existiu entre 1299 e 1922 e que em seu apogeu se estendeu pela Anatólia – região que hoje corresponde à Turquia –, pelo Oriente
Médio, por parte do sudeste europeu e pelo norte da África. Foi estabelecido por uma tribo de turcos oguzes no oeste da Anatólia e era governa-
do pela dinastia Osmanli, de onde deriva o nome “otomano”.
2
Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita e Síria.
3
Possui esse nome, pois foi realizado na capital da Noruega.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
	 1.	Escreva o seu entendimento sobre o texto apresentado.
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2.	Consulte um atlas e identifique as áreas indicadas no texto e os Estados que fazem fronteira
com o atual Estado de Israel.
	 3.	Com base na leitura do texto e nas explicações do professor, responda:
		 a) O que levou à proclamação do Estado de Israel, em 1948?
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b) O que houve com os árabes palestinos que viviam na região?
		 c) O que tornou possível a existência do Estado de Israel?
10
Elementos que caracterizam o Estado:
Nacionalidade: está baseada na ideia de nação, que “está intimamente ligada também
à cultura de um povo, cultura esta que se constrói através do tempo e se delineia em grande
parte em função dos acontecimentos históricos que marcaram a caminhada daquele povo”1
.
Soberania: deve ser entendida de duas formas: 1) como sinônimo de independência, ou
seja, quando um Estado, especialmente seu próprio povo, afirma-se como soberano, isto é,
não mais submisso a qualquer potência estrangeira; 2) como expressão de poder jurídico mais
alto, ou seja, dentro dos limites jurídicos e territoriais do Estado, este é quem tem o poder
Você Sabia?
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de decisão em última instância, isto é, exerce o poder soberano, ou o poder máximo. Um
Estado, para ser verdadeiramente soberano, só reconhece um tipo de soberania: a) una,
b) indivisível, c) inalienável e d) imprescritível. O que isto significa?
a) Significa que a soberania deve ser una, porque em um mesmo Estado não se admite
a convivência de duas soberanias (mais de um poder superior) no mesmo âmbito.
b) A soberania do Estado deve prevalecer sobre todo e qualquer assunto. Por essa razão,
é considerada indivisível, não sendo admissível a existência de várias partes separadas
da mesma soberania.
c) Ela é inalienável, ou seja, não pode ser retirada, do contrário, quem quer que a detenha
(seja o povo, a nação ou o Estado) desaparece quando ficar sem ela.
d) Finalmente, é imprescritível, isto é, não tem prazo para terminar; pelo mesmo motivo,
quem quer que a detenha (seja o povo, a nação ou o Estado) desaparece quando ela
termina.
Finalidade: o fim ou o propósito do Estado é o bem comum, entendido como o conjunto
de todas as condições de vida social que permitam e favoreçam o desenvolvimento das
pessoas que vivem naquele território, sob aquele governo em particular.
1
DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 53-54.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
	 	 Releia o texto sobre o conflito entre Israel e palestinos e, com base no que foi debatido em sala
de aula, responda:
	 1.	Considerando-se apenas os elementos constitutivos do Estado, os palestinos detêm as condi-
ções necessárias para formar um Estado próprio?
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Com base no que foi debatido a respeito das características do Estado, desenvolva um texto dis-
sertativo relacionando seu papel como responsável pelo controle e pela organização social com as
noções de soberania e finalidade do Estado e entregue ao professor, em uma folha à parte.
	 2.	Em 1988, o Conselho Nacional Palestino declarou a existência do Estado da Palestina. Porém
até hoje as Nações Unidas, além de diversos outros países, não reconhecem a existência desse
Estado. Considerando-se as características do Estado, por que a Palestina ainda não se consti-
tuiu efetivamente como Estado? Justifique sua resposta.
O Estado é o responsável pela organização e pelo controle da sociedade, pois é o único
que pode manter forças armadas (Exército e força policial) e tem legitimidade ou autoridade
para impor a ordem pela força (monopólio legítimo do uso da força e da coerção).
VOCÊ APRENDEU?
Livro
•	 DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Conceito de Estado, elementos constitu-
tivos e características. Cap. IV. In: Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2008. Nesse capítulo, você poderá buscar mais referências
sobre o conceito de Estado e os assuntos tratados na Situação de Aprendizagem 1.
Site
•	 InfoEscola. Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/conflito-entre-
-israel-e-palestina/. Acesso em: 12 mar. 2013. No site do Infoescola, você encontra
textos, resumos e artigos sobre os mais diversos assuntos e matérias escolares. No link
História, poderá encontrar um artigo especialmente sobre a Palestina.
PARA SABER MAIS
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Agora que você já compreendeu o que é o Estado, é preciso entender como ele exerce sua função.
Basicamente, o que faz o Estado funcionar é o governo. Porém, o modo como um Estado funciona
pode variar muito. Cada país tem seu jeito particular de governar sua própria sociedade, com suas
leis, regras, normas e formas de organização interna do poder, de tal modo que é quase impossível
descrever todas as formas de governo que existem. Contudo, comparando os diferentes países, é pos-
sível encontrar algumas semelhanças no que diz respeito ao regime político, à origem do poder, ao
seu desenvolvimento e à sua extensão. Isso permite construir classificações que nos ajudam a compre-
ender como as sociedades se governam e são governadas.
Um primeiro aspecto a enfatizar é o fato de que o Estado, uma vez constituído, permanece, ou
seja, possui certa durabilidade. Tomemos como exemplo o Brasil. Nosso país tornou-se independente
de Portugal em 1822. Analise as imagens a seguir e identifique: a) quem são as pessoas retratadas;
b) os períodos a que as imagens se referem; c) o tipo de governo que existia na época.
a)
b)
c)
©PedroAméricodeFigueiredoeMello,1872,óleosobre
tela,2,88mx2,05m.AcervoMuseuImperial/Ibram/MinC
©AcervoIconographia/Reminiscências
©AcervoIconographia/Reminiscências
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
COMO OS PAÍSES SÃO GOVERNADOS
!
?
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Etapa 1 – Formas de governo: a monarquia
		 Que tipos de governo você conhece? Que países adotam essas formas de governo? Você já sabe
que o Brasil foi uma monarquia e depois se tornou uma república. Essas são as formas mais
comuns que o Estado moderno adotou. Você conhece outros países que atualmente sejam
monarquias ou repúblicas?
Monarquias (governadas por reis/rainhas) Repúblicas (governadas por presidentes)
Exercício
		 Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir.
Características da monarquia
Vitaliciedade
Hereditariedade
Irresponsabilidade
Tipos de monarquia
Absolutista
O monarca exerce o poder de forma absoluta, sem quaisquer limitações constitucionais
ou divisões de poder (Arábia Saudita, Bahrein, Brunei, Catar).
Limitada
O poder central é repartido entre outros órgãos autônomos ou é submetido à soberania na-
cional. Há três tipos de monarquia limitada:
•	 de estamentos: o rei descentraliza certas funções, que são delegadas a membros da nobreza,
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reunidos em cortes, ou a outros órgãos que funcionam como desdobramentos do poder
real (reinos feudais);
•	 constitucional: o rei exerce o Poder Executivo, nos termos de uma Constituição, ao
lado dos Poderes Legislativo e Judiciário (Aruba, Bélgica, Camboja, Dinamarca,
Holanda, Japão, Jordânia, Luxemburgo, Marrocos, Mônaco, entre outros);
•	 parlamentar: o rei não exerce sua função de governo, mas sim de chefe de Estado,
segundo o que a Constituição determinar. O poder executivo é exercido por um
Conselho de Ministros, responsável perante o Parlamento (Austrália, Emirados Árabes
Unidos, Espanha, Granada, Lesoto, Reino Unido, Suécia, Tailândia, entre outros).
	 1.	O que você entendeu do texto?
	 2.	O que levou à luta contra a monarquia absolutista e à emergência da república como forma
alternativa de governo?
Etapa 2 – Formas de governo: a república democrática
“Ao mesmo tempo em que se apontavam os males da monarquia, aumentava a exigência
de participação do povo no governo, surgindo a república, mais do que como forma de
governo, como o símbolo de todas as reivindicações populares. A república era expressão
democrática de governo, era a limitação do poder dos governantes e era a atribuição de
responsabilidade política, podendo, assim, assegurar a liberdade individual.”
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 229.
Leitura e Análise de Texto
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Características da república
Temporariedade
Eletividade
Responsabilidade
Exercício
		 Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir:
	 3.	Quais eram as principais diferenças introduzidas pela forma republicana de governo em relação
à monarquia?
	 4.	Você sabe explicar qual a concepção moderna de democracia?
A concepção moderna de república encontra-se fundamentada em um ideal de democracia.
Mas o que significa democracia? Hoje, muito se fala em democracia, porém o real sentido da
palavra nem sempre é claro. A origem da palavra é grega, e significa “governo” ou “poder do
povo”. Vê-se claramente que a democracia opõe-se à monarquia, seja porque ela é o governo
do povo, enquanto a monarquia é o governo de rei, seja porque ela pretende ser o governo de
todos, enquanto a monarquia é o governo de um só.
Você Sabia?
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Tipos de república
Aristocrática
Significa, literalmente, governo dos melhores, ou de uma classe privilegiada da sociedade
(aqueles que detinham conhecimento, a elite econômica ou política – Atenas nos séculos
V e IV a.C., Veneza desde a Idade Média até o século XVIII).
Democrática
Forma de governo em que todo poder emana do povo. Pode ser de três tipos:
•	 direta: a totalidade dos cidadãos governa por meio de assembleias populares (Estado
ateniense);
•	 indireta ou representativa: o povo elege seus representantes para o exercício das
funções legislativas, executivas e, em alguns países, judiciárias;
•	 semidireta ou mista: sistema em que os problemas considerados de suma importân-
cia nacional são decididos pelo próprio povo por processos típicos de democracia
direta, enquanto os assuntos legislativos cabem aos representantes eleitos.
	 	 Considerando-se as limitações do exercício da democracia, diante das dificuldades apresenta-
das pela prática da democracia direta, elabore em uma folha à parte uma pequena dissertação
sobre a necessidade de serem propostos mecanismos alternativos de participação, como a de-
mocracia representativa.
Etapa 3 – Parlamentarismo e presidencialismo
Como vimos, as monarquias e as repúblicas podem ser de vários tipos. Em alguns países, como
o Reino Unido, o poder é dividido entre o chefe de Estado, representado pela rainha, e o chefe de
Governo, representado pelo primeiro-ministro, que está à frente do Parlamento. Trata-se, portanto,
de uma monarquia que combina um sistema parlamentarista de governo. No Brasil, embora tenhamos
ministros, o chefe de Governo é o presidente da República. Temos, portanto, uma república com
sistema presidencialista de governo. Nesta etapa, estudaremos esses dois importantes sistemas de
governo: o parlamentarismo e o presidencialismo.
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O parlamentarismo é um sistema de governo que pode existir tanto nas monarquias como nas
repúblicas. São exemplos de monarquia parlamentarista o Reino Unido, a Espanha e a Holanda. São
exemplos de república parlamentarista a Itália, a França e Portugal.
Exercício
		 Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir.
Características do parlamentarismo
Distinção entre chefe de Estado e chefe de Governo
Interdependência entre os Poderes Executivo e Legislativo
O parlamentarismo teve origem na Inglaterra,
quando o Rei Eduardo I oficializou as reuniões de
cidadãoscomunseburgueses,criandooParlamento,
em 1295. Desde então, a instituição levou vários
séculos para conseguir impor suas decisões ao mo-
narca, tendo se dividido em duas casas, a Câmara
dos Lordes (reservada aos nobres) e a Câmara dos
Comuns (reservada àqueles sem título de nobreza).
Mas foi somente no século XVIII que se destacou
a figura do primeiro-ministro, responsável por
comandar o Gabinete (os membros responsáveis por executar as ordens do rei), que passou a
expor e defender suas decisões perante o Parlamento. No século XIX, o sistema foi aperfeiçoado
e o primeiro-ministro passou a ser escolhido entre os representantes da maioria parlamentar,
condicionando-se sua permanência no cargo à manutenção dessa maioria.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
©RichardCummins/Corbis-Latinstock
Parlamento de Quebec, Canadá
Observe a imagem e, em seguida, leia o trecho.
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Queda do Gabinete por voto de desconfiança
Possibilidade de dissolução do Parlamento
		 Que semelhanças você observa entre o sistema parlamentarista de governo e o sistema presi-
dencialista? E diferenças? Escreva-as em uma folha à parte.
Diferentemente do parlamentarismo, o sistema de governo presidencialista é próprio das repú-
blicas. Em linhas gerais, o representante máximo do governo é o presidente da República, eleito pelo
povo para mandatos regulares. Ele acumula as funções de chefe de Estado e de Governo e nomeia e
demite os ministros sem a necessidade de consultar o Poder Legislativo.
“Mas, diferentemente do que ocorreu em relação ao regime parlamentar, o presiden-
cialismo não resultou de um longo e gradual processo de elaboração. Pode-se afirmar com
toda segurança que o presidencialismo foi uma criação americana do século XVIII, tendo
resultado da aplicação das ideias democráticas, concentradas na liberdade e na igualdade
dos indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o espírito pragmático dos criadores
do Estado norte-americano. A péssima lembrança que tinham da atuação do monarca,
enquanto estiveram submetidos à coroa inglesa, mais a influência dos autores que se opu-
nham ao absolutismo, especialmente de Montesquieu, determinou a criação de um sistema
que, consagrando a soberania da vontade popular, adotava ao mesmo tempo um mecanismo
de governo que impedia a concentração do poder.”
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 240.
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Características do Presidencialismo 
Dupla função
Mandato eletivo
Prazo do mandato
determinado
Poder de veto
Indissolubilidade
do Congresso/
Parlamento
Exercício
Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir.
“Osdefensoresdoparlamentarismoconsideram-nodefato,maisracionalemenospersonalis-
ta, porque atribui responsabilidade política ao chefe do executivo e transfere ao Parlamento, onde
estão representadas todas as grandes tendências do povo, a competência para fixar a política do
Estado, ou pelo menos, para decidir sobre a validade da política fixada. Os que são contrários a esse
tipodegovernoargumentamcomsuafragilidadeeinstabilidade,sobretudonaépocaatualemque
o Estado não pode ficar numa atitude passiva, de mero vigilante das relações sociais.”1
“O regime presidencial tem sido preferido nos lugares e nas épocas em que se deseja o
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fortalecimento do poder executivo, sem quebra da formal separação dos poderes. A seu favor
argumenta-se com a rapidez com que as decisões podem ser tomadas e postas em prática.
[...] Por último, alega-se que o presidencialismo assegura maior energia nas decisões, pois
sendo o responsável pela política e tendo os meios para aplicá-la, tudo fará para que o Estado
atue com o máximo de suas possibilidades. [...] O principal argumento que se usa contra o
presidencialismo é que ele constitui, na realidade, uma ditadura a prazo fixo. Eleito por um
tempo certo e sem responsabilidade política efetiva, o presidente da República pode agir
francamente contra a vontade do povo ou do Congresso sem que haja meios normais para
afastá-lo da presidência. O impeachment, geralmente previsto nos sistemas presidenciais, é
uma figura penal, que só permite o afastamento do presidente se ele cometer um crime.”2
1
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 238.
2
Idem, p. 245-246.
		 Considerando as formas de governo estudadas, desenvolva, em folha avulsa, um texto disserta-
tivo explicitando qual a forma e o sistema de governo mais vantajosos e eficientes em termos de
eficácia do Estado, capacidade de articulação entre os Poderes e participação do povo na orga-
nização do governo. Justifique sua resposta.
Nesta Situação de Aprendizagem, o objetivo será apresentar o Estado brasileiro e sua estrutura de
funcionamento. No dia a dia, porém, o modo como lidamos com o Estado não é por meio de sua
estrutura formal, mas pelas informações que nos chegam sobre o governo por intermédio da mídia.
Todos os dias, os jornais, as revistas e os noticiários televisivos reportam os principais acontecimentos
nas diferentes esferas do governo, citando cargos, funções, posições políticas, decisões, disputas, denún-
cias de corrupção etc. A leitura e a interpretação desse noticiário dependem do entendimento da orga-
nização política do Estado.
VOCÊ APRENDEU?
Livro
•	 DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Formas de Governo II (Cap. X) e Sistemas
de Governo (Cap. XII). In: Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2008. Nesses capítulos estão explicitados, de modo sucinto e didá-
tico, as formas e os sistemas de governo estudados na Situação de Aprendizagem 2.
PARA SABER MAIS
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO ESTADO BRASILEIRO
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Etapa 1 – O Estado brasileiro
Segundo a Constituição Federal de 1988, o Brasil constitui um Estado Democrático de Direito,
cuja forma de governo é uma República Federativa, formada pela união indissolúvel dos Estados e
municípios e do Distrito Federal. Ao adotar o sistema presidencialista de governo, a Constituição
tem como um dos seus princípios fundamentais a independência entre os Poderes da União, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
	 	 Reflita sobre a seguinte questão: Qual a razão para a separação dos Poderes?
b) quais as principais pessoas envolvidas:
c) quais os cargos políticos citados na reportagem:
d) o que fazem as pessoas que ocupam esses cargos:
Exercício
	 	 Leia a reportagem de jornal que o professor entregou ao seu grupo e identifique:
a) o assunto da reportagem:
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a)	a)	a)
b)	b)	b)
c)	c)	c)
Exercício
	 	 Você conhece a sede do Governo Federal em Brasília? Observe as imagens a seguir e identifique
para cada uma delas: a) o edifício retratado; b) qual órgão do governo utiliza suas instalações;
c) o Poder que se encontra ali instalado.
©WagnerSantos/Kino
©J.L.Bulcão/PulsarImagens
©WagnerSantos/Kino
Etapa 2 – O Poder Legislativo
		 Leia atentamente o Artigo 44 da Constituição Federal de 1988 e acompanhe a explicação de
seu professor:
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
A teoria da separação dos poderes, desenvolvida pelo Barão de
Montesquieu em sua famosa obra O espírito das leis, tinha como
principal preocupação a defesa da liberdade dos indivíduos, espe-
cialmente em uma época em que os governos monárquicos absolu-
tistas concentravam todo o poder nas mãos do rei. Do ponto de
vista de Montesquieu, quanto maior a concentração do poder, maior
o risco de um governo ditatorial.
Charles de Montesquieu (1689-1755): foi político, filósofo
e escritor francês, famoso por ter sido um crítico severo da monar-
quia absolutista e um defensor da teoria da separação dos poderes. Sua obra mais influente
foi O espírito das leis, publicada em 1748.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
©TheBridgemanArtLibrary/Keystone
Charles de Montesquieu
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Na capital federal, o edifício da Câmara dos Deputados é o que parece um prato de sopa
com a boca para cima, e, o do Senado, com a boca para baixo.
No Brasil, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, no âmbito federal,
formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A Câmara é composta por um total de
513 deputados, eleitos para um mandato de quatro anos. Os deputados representam a
população de cada Estado e do Distrito Federal proporcionalmente, respeitando o limite
mínimo de 8 deputados e o máximo de 70 para cada unidade da Federação. Já o Senado
Federal é composto de 81 senadores, eleitos para um mandato de oito anos. Três senadores
representam cada Estado e o Distrito Federal. As atribuições do Congresso Nacional estão
estabelecidas nos Artigos 48 e 49 da Constituição Federal. Além dessas, o Artigo 51 define
mais algumas atribuições que são privativas apenas da Câmara dos Deputados, e o Artigo 52,
aquelas que são apenas do Senado Federal.
Assim, segundo a Constituição Federal de 1988, o processo legislativo compreende a ela-
boração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas
provisórias, decretos legislativos e resoluções. O processo legislativo é exercido pelo Congresso
Nacional sobre todas as matérias de competência da União (Estado), como:
•	 questões tributárias, arrecadação e distribuição de recursos;
•	 leis e planejamento orçamentário, que definem como os recursos do governo serão
gastos;
•	 programas de desenvolvimento;
•	 criação de órgãos, cargos e empregos públicos federais;
•	 questões monetárias, financeiras e cambiais etc.
Ao Congresso compete ainda decidir sobre tratados e acordos internacionais que impliquem
algum prejuízo para o patrimônio nacional; autorizar o presidente da República a declarar
guerra ou celebrar a paz ou permitir o trânsito, no país, de forças estrangeiras; autorizar o
afastamento, do país, do presidente e do vice-presidente da República por mais de quinze dias;
fixar os subsídios do presidente, do vice-presidente da República, dos deputados, dos senadores;
julgar as contas do presidente da República; fiscalizar os atos do Poder Executivo; além de
várias outras.
Entre as atribuições exclusivas da Câmara dos Deputados, duas das mais importantes são:
•	 autorizar a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da Repú-
blica, e os ministros de Estado;
•	 fazer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
do Estado.
Você sabia?
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Entre as atribuições exclusivas do Senado Federal, duas das mais importantes são:
•	 processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República, os ministros de
Estado, os comandantes das Forças Armadas, os ministros do Supremo Tribunal
Federal, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União, nos casos
de crime de responsabilidade;
•	 aprovar operações de empréstimo externo da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos municípios, entre outras.
No âmbito estadual, o Poder Legislativo é exercido pelas Assembleias Legislativas, em 26
Estados, e pela Câmara Legislativa, no Distrito Federal. Os deputados estaduais são eleitos para
mandatos de quatro anos, podendo ser reeleitos. Nessas Casas, os deputados também produzem
leis, avaliam a prestação de contas dos governadores, e verificam se a execução dos programas e
das metas previstas para cada ano está sendo efetivamente cumprida, entre outras funções.
O Poder Legislativo nos municípios é exercido pela Câmara Municipal, que também
fiscaliza os atos do Poder Executivo Municipal, inclusive os das empresas administradas indi-
retamente pelas prefeituras. A Câmara Municipal é integrada por vereadores eleitos entre os
cidadãos maiores de 18 anos e no exercício dos direitos políticos. Eles tratam de matérias
de interesse local: arrecadação de impostos; discussão e aprovação do Plano Diretor da Cidade
(que estabelece as diretrizes do crescimento urbano); discussão e aprovação do orçamento anual
e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (que planeja onde e como aplicar o orçamento do muni-
cípio); dívida pública municipal; fiscalização das atividades comerciais, industriais e de serviços
na cidade; vigilância sanitária; zoneamento urbano etc. A Câmara Municipal pode, também,
exercer a função julgadora, quando julga os próprios vereadores, o prefeito e o vice-prefeito,
por infrações político-administrativas.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
		 Faça os exercícios, com base no conteúdo estudado e nos Artigos 48 a 52 da Constituição Federal.
	 1.	Explique para que serve a separação dos Poderes.
LIÇÃO DE CASA
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Etapa 3 – O Poder Executivo
Conhecendo o Governo
O Executivo na esfera federal
O Poder Executivo exerce a função administrativa, atuando direta ou indiretamente na execução
de programas ou na prestação de serviços públicos. Na esfera federal, é exercido pelo presidente da
República, auxiliado por seus ministros de Estado. Em sua função de vigiar e controlar os demais
poderes, o Executivo tem o papel de nomear os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos
demais tribunais superiores, além de participar da elaboração das leis, por meio da sanção ou do veto
aos projetos, e, também, da escolha dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). O pre-
sidente exerce, ainda, o controle supremo das Forças Armadas.
Para se ter uma ideia da complexidade da estrutura do Poder Executivo Federal, analise o orga-
nograma a seguir.
	 3.	Quais são as principais semelhanças entre deputados federais, deputados estaduais e vereadores?
E as principais diferenças?
	 2.	Analise a importância do Congresso Nacional, como órgão que representa o Poder Legislativo,
para o funcionamento do Estado democrático.
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O Poder Executivo Estadual é parte indissociável da República Federativa do Brasil e é exercido
pelo governador, eleito para um mandato de quatro anos. O governador tem como auxiliares diretos
o vice-governador e os secretários estaduais. No Distrito Federal, também há governador e vice, mas
os secretários são distritais. O Poder Executivo Estadual tem por princípios e objetivos o respeito à
unidade da Federação, à Constituição Federal e à Estadual, à inviolabilidade dos direitos e garantias
fundamentais, entre outros. Por isso, o Estado exerce em seu território toda a competência que não
lhe seja vetada pela Constituição Federal. A organização político-administrativa compreende os
municípios, regidos por leis orgânicas próprias.
O Poder Executivo Municipal tem como chefe o prefeito, que é escolhido entre maiores de
21 anos para exercer um mandato de quatro anos. O chefe do Executivo Municipal tem como auxi-
liares diretos o vice-prefeito e os secretários municipais. O prefeito tem atribuições políticas e admi-
nistrativas que se consolidam em atos de governo e se expressam no planejamento das atividades,
obras e serviços municipais. Cabem ao prefeito, ainda, a apresentação, a sanção, a promulgação e o
veto de proposições e projetos de lei. Anualmente, o Executivo Municipal elabora a proposta orça-
mentária, que é submetida à Câmara dos Vereadores.
Etapa 4 – O Poder Judiciário
Tal como o Poder Executivo, o Poder Judiciário é uma estrutura complexa, composta por uma série
de órgãos, que possuem diferentes hierarquias e obedecem à divisão das esferas de governo da União.
Presidência
Vice-Presidência
Órgãos essenciais:
Gabinete Pessoal da Presidente
da República;
Casa Civil;
Secretaria-Geral;
Secretaria de Relações Institucionais;
Secretaria de Comunicação Social;
Secretaria de Assuntos Estratégicos;
Gabinete da Segurança Institucional.
Ministérios:
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cidades;
Ciência e Tecnologia; Comunicações; Cultura; Defesa;
Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate
à Fome; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
Educação; Esporte; Fazenda; Integração Nacional; Justiça;
Meio Ambiente; Minas e Energia; Pesca e Aquicultura;
Planejamento, Orçamento e Gestão; Previdência Social;
Relações Exteriores; Saúde; Trabalho e Emprego; Transportes; Turismo.
Órgãos integrantes:
Controladoria-Geral da União;
Secretaria de Portos;
Secretaria de Políticas para Mulheres;
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial;
Secretaria de Direitos Humanos.
Órgão vinculado:
Comissão de Ética
Pública.
Órgãos de assessoramento
imediato:
Advocacia-Geral da União;
Assessoria Especial da
Presidente da República;
Conselhos.
Órgãos de consulta:
Conselho da República;
Conselho de Defesa Nacional.
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No Brasil, o Poder Judiciário é dividido em uma Justiça de âmbito federal (comum ou especia-
lizada) e outra estadual. Consideram-se como Justiça Federal especializada as Justiças Trabalhista,
Eleitoral e Militar. Os órgãos do Poder Judiciário são: o Supremo Tribunal Federal, o Conselho
Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, os tribunais regionais federais e os tribunais
eleitorais e militares, dos Estados e do Distrito Federal. Os juízes são os representantes em primeira
e segunda instância dos respectivos órgãos.
Exercício
Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir.
Supremo Tribunal
Federal
Superior Tribunal
de Justiça
Ministério Público
Tribunais Superiores
Tribunais Regionais
Agora que você já tem uma noção da organização política do Estado e da estruturação interna
dos Poderes, é interessante situar esse sistema na realidade atual do País. Conhecer os participantes,
colaboradores diretos e assessores que atuam no governo, bem como acompanhar suas ações, é ati-
vidade importante do cidadão politicamente ativo.
	 	 Você e sua equipe deverão realizar um trabalho de pesquisa a fim de saber “quem é quem” no
atual governo. Procure:
VOCÊ APRENDEU?
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Parte 1 – Governo Federal
Foto
Presidente
Nome:
Atribuições:
Foto
Vice-presidente
Nome:
Atribuições:
Escolha três Ministérios do seu interesse e procure saber quem são seus ocupantes:
Foto
Ministro
Nome:
Atribuições:
Foto
Ministro
Nome:
Atribuições:
Foto
Ministro
Nome:
Atribuições:
a)	 descobrir o nome do ocupante segundo o cargo eletivo;
b)	 obter, se possível, uma fotografia do ocupante;
c)	 descrever, de forma sucinta, suas principais atribuições no governo;
d)	 no caso dos cargos do Legislativo Municipal, realizar um breve levantamento de projetos
de lei, propostas e ações de um vereador do seu município, à escolha do grupo.
		 Utilize, como fontes, jornais, revistas e internet. Aproveite para fazer uma visita à Prefeitura
Municipal e à Câmara dos Vereadores da sua cidade a fim de saber mais sobre quem são as
pessoas que estão atuando nos Poderes Executivo e Legislativo do seu Município.
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Foto
Presidente do Senado
Nome:
Atribuições:
Foto
Presidente da Câmara
Nome:
Atribuições:
Foto
Presidente do Supremo Tribunal Federal
Nome:
Atribuições:
Foto
Procurador-Geral da República
Nome:
Atribuições:
Parte 2 – Governo Estadual
Foto
Governador
Nome:
Atribuições:
Foto
Vice-Governador
Nome:
Atribuições:
Escolha duas secretarias do seu interesse e procure saber quem são seus ocupantes.
Foto
Secretário
Nome:
Atribuições:
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Foto
Secretário
Nome:
Atribuições:
Foto
Presidente da Assembleia Legislativa
Nome:
Atribuições:
Foto
Deputado Estadual
Nome:
Atribuições:
Parte 3 – Governo Municipal
Foto
Prefeito
Nome:
Atribuições:
Foto
Vice-Prefeito
Nome:
Atribuições:
Escolha duas Secretarias do seu interesse e procure saber quem são seus ocupantes.
Foto
Secretário
Nome:
Atribuições:
Foto
Secretário
Nome:
Atribuições:
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Escolha um vereador do seu interesse e realize um breve levantamento dos seus projetos de lei
e das suas propostas e ações para o município.
		Nome:
		 Projetos, propostas e ações:
Gostou de aprender sobre o funcionamento do governo federal? Quer saber mais sobre
como funciona o governo do seu Estado ou do seu município? Sabia que você pode acom-
panhar de perto o trabalho dos senadores, deputados federais, estaduais e vereadores em
quem você votou ou que obtiveram mais votos em sua região?
APRENDENDO A APRENDER
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Se você tem acesso à internet, basta procurar os sites oficiais de cada órgão, utilizar os
telefones gratuitos de atendimento ao cidadão, ou então, os serviços dos Correios.
Para saber mais sobre o Senado Federal; conhecer o nome dos senadores; enviar mensagens,
comentários, críticas, sugestões, acesse o site: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 12 mar.
2013. Lá você pode acompanhar os projetos de lei em andamento e obter os endereços,
telefones e e-mails de contato oficiais dos senadores. Se preferir, pode entrar em contato com
a Central de Relacionamento com o Cidadão, diretamente pelo Alô Senado, cujo telefonema
é gratuito e o número é 0800-612211.
Para saber mais sobre a Câmara dos Deputados, entre no Portal da Câmara dos
Deputados na internet. Acesse: http://www2.camara.leg.br. Acesso em: 12 mar. 2013.
Para falar com um deputado federal, você pode enviar um e-mail, ligar para o Serviço de
Atendimento ao Cidadão, no telefone gratuito 0800-619619, ou retirar gratuitamente uma
Carta-Resposta em qualquer agência dos Correios.
A Assembleia Legislativa de São Paulo também mantém um canal aberto de comunicação
com os cidadãos eleitores, por meio do portal: http://www.al.sp.gov.br. Acesso em: 12 mar.
2013. Você pode se comunicar com seus representantes estaduais pelo link Fale Conosco, além
de conhecer o trabalho desenvolvido pelos deputados, o papel da Assembleia Legislativa, tirar
dúvidas e fazer sugestões.
Texto on-line
	 Disponível em: http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/conhe
ca/poderlegislativo.pdf. Acesso em: 12 mar. 2013. Texto produzido pela Câmara dos
Deputados especialmente para alunos do Ensino Médio, que pode ser acessado diretamen-
te por esse endereço ou pelo site oficial da Câmara. Apresenta de forma clara e didática o
papel das instituições democráticas no Brasil, com ênfase no Poder Legislativo.
Sites
•	 Portal do Governo Brasileiro. Disponível em: http://www.brasil.gov.br. Acesso
em: 12 mar. 2013. Excelente fonte de consulta para saber como funciona o Estado
brasileiro em todos os seus níveis.
•	 Presidência da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.presiden
cia.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013. Nele há informações sobre as atribuições do presidente
da República, do vice-presidente e dos demais membros diretamente ligados ao Gabinete,
além de acesso direto via internet por meio do qual você poderá encaminhar comentários,
elogios, sugestões, dúvidas, denúncias e reclamações ao presidente da República.
PARA SABER MAIS
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O tema “eleições” tende a ocupar os noticiários televisivos e as páginas dos jornais com mais
frequência somente nos anos eleitorais, quando as disputas políticas pelos cargos eletivos se tornam
o centro das atenções. No entanto, em uma sociedade democrática, o processo eleitoral não é algo
que acontece somente a cada dois anos, em períodos determinados pela legislação. Na vida coti-
diana, há muitas situações em que o cidadão é convidado a participar de decisões que dizem
respeito a seus interesses diretos em diversas outras dimensões que afetam sua vida.
Desafio: Você é um bom eleitor?
	 	 Leia as afirmações a seguir e assinale (V), se ela for verdadeira, ou (F), se for falsa.
a)	(	 ) Para concorrer a cargo eletivo, não é obrigatório que o candidato seja registrado
por partido.
b)	(	 ) O mandato de senador tem duração de oito anos, com direito à reeleição.
c)	(	 ) O voto no Brasil é secreto, obrigatório, direto e igual.
d)	(	 ) É preciso ter pelo menos 25 anos de idade para concorrer ao cargo de governador do Estado.
e)	(	 ) Caso o eleitor não possa comparecer à sua seção no dia da votação, deve apresentar
justificativa à Justiça Eleitoral.
f)	(	 ) O candidato a deputado federal, estadual e vereador vence se obtiver a maioria dos votos.
g)	(	 ) Qualquer pessoa que saiba ler e escrever pode se candidatar a um cargo eletivo no Brasil.
h)	(	 ) O voto em branco e o voto nulo são considerados válidos.
i)	 (	 ) Nas eleições para presidente, governador e prefeitos de municípios com mais de 200 mil
habitantes, os candidatos precisam vencer pela maioria absoluta dos votos, ou seja, pre-
cisam obter mais da metade dos votos válidos para serem eleitos.
j)	(	 ) Nas eleições para deputado federal, deputado estadual e vereador, os eleitores votam
duas vezes: nos candidatos e no partido.
Etapa 1 – Sistemas partidários
Exercícios
	 1.	Quantos partidos políticos você conhece? Na primeira coluna, escreva a sigla do partido. Na
segunda, o nome do partido, e, na terceira, o nome de um político filiado a ele.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
COMO FUNCIONAM AS ELEIÇÕES
!
?
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Sigla Nome do partido Político
	 2.	O que é um partido político?
	 3.	Por que os partidos políticos são necessários?
	 4.	Preste atenção nas explicações de seu professor e complete o quadro a seguir.
Sistema Características
Unipartidário
Bipartidário
Pluripartidário
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Converse com seus familiares, amigos, professores e colegas. Utilize a internet ou busque um
órgão ligado à Justiça Eleitoral e procure descobrir:
	 1.	Quantos partidos políticos existem atualmente no Brasil?
	 	 Em seguida, reflita e responda.
	 2.	Há algum partido político cujas ideias você defenda ou apoie? Justifique sua resposta. Em caso
de resposta negativa, procure saber mais a respeito das legendas partidárias atualmente atuan-
tes, suas propostas e seus programas, para que você possa desenvolver suas próprias opiniões.
Etapa 2 – O voto
O voto é o exercício do direito de sufrágio, palavra originada do latim que significa o
direito político de todo cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da
atividade do poder. O exercício do sufrágio para a escolha dos representantes dos Poderes
Executivo e Legislativo é realizado por meio do voto.
LIÇÃO DE CASA
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1.	Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir.
Características do voto
Secreto
Público
Obrigatório
Facultativo
Igual
Desigual
Direto
Indireto
	 2.	Atualmente, quais são as características do voto no Brasil?
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3.	Qual a importância de o voto ser secreto e não público?
	 4.	Como o sigilo do voto é garantido?
	 5.	Quais são as vantagens do voto obrigatório? E as desvantagens?
	 6.	Seria interessante mudar para o voto facultativo? Por quê?
Etapa 3 – Condições de elegibilidade
		 O exercício dos direitos políticos em uma democracia não consiste apenas no voto, isto é, em
eleger representantes, mas também em representar, ser eleito ou se eleger.
Segundo a Constituição Federal de 1988, são condições de elegibilidade que deverão
ser preenchidas pelo cidadão que deseje concorrer a cargo eletivo:
Nacionalidade: o candidato precisa ser brasileiro. Para os cargos de presidente e vice-presi-
Leitura e Análise de Texto
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dente da República, o candidato precisa ser brasileiro nato. O mesmo vale para os candidatos
que disputarem os cargos de presidente da Câmara dos Deputados e presidente do Senado
Federal. Para os demais cargos, basta a nacionalidade brasileira, podendo o candidato ser estran-
geiro naturalizado.
Direitos políticos: o candidato precisa ter pleno exercício dos seus direitos políticos. No
Brasil, a perda dos direitos políticos ocorre nos seguintes casos: a) cancelamento da naturali-
zação por meio de sentença judicial; b) incapacidade civil absoluta (menores de 16 anos,
pessoas enfermas ou que sofrem de doenças mentais, ou qualquer condição temporária que
as impeça de exprimir sua vontade); c) condenação criminal por meio de sentença judicial;
d) recusa em cumprir obrigação imposta por lei; d) improbidade administrativa (crimes que
causam prejuízo à administração pública, como desvio de dinheiro, corrupção etc.).
Alistamento eleitoral: o candidato deve, obrigatoriamente, estar inscrito como eleitor em
colégio eleitoral, ou seja, possuir título de eleitor. Não podem se candidatar os cidadãos que não
possuem título de eleitor ou não podem obtê-lo (estrangeiros, encarcerados, incapacitados etc.).
Domicílio eleitoral: o domicílio eleitoral corresponde ao local onde o eleitor vota.
Geralmente, é o local onde ele está inscrito e que consta no seu título de eleitor. No sistema
eleitoral brasileiro, exige-se a comprovação de que o candidato esteja inscrito naquela
circunscrição ou local pelo menos um ano antes da eleição, ou seja: prova de moradia,
vínculo patrimonial, cultural ou social com a localidade em que deseja concorrer.
Filiação partidária: não se permite a candidatura avulsa, de modo que os partidos políticos
são as únicas organizações que podem indicar candidatos a serem eleitos. O indivíduo escolhido
em convenção partidária como candidato deverá comprovar a sua condição de filiado ao partido
político por pelo menos um ano, sem interrupção, antes de concorrer às eleições. Além disso, não
pode ser filiado a mais de um partido ao mesmo tempo.
Idade mínima: dependendo do cargo em disputa, é preciso ter atingido a idade mínima
prevista pela lei para exercê-lo:
Cargo Idade mínima
Presidente, vice-presidente e senador 35 anos
Governador e vice-governador 30 anos
Deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito e vice-prefeito 21 anos
Vereador 18 anos
Alfabetização: no Brasil, os analfabetos têm o direito de votar, mas não podem se candidatar
para concorrer a cargos eletivos. A pessoa alfabetizada é aquela que sabe ler e escrever. Não há
exigência de grau de escolaridade, certificação ou diploma, mas deve ter condições de compre-
ender um texto, ler notícias de jornal, ter capacidade de redação etc. No momento do registro,
entretanto, é preciso que o candidato comprove que sabe ler e escrever, por meio de uma decla-
ração de próprio punho, ou de documentos escolares, certificados ou diplomas.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
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Após a leitura, reflita: Você considera as condições de elegibilidade suficientes para garantir:
a) ampla participação do povo no governo do país?; b) a existência de bons candidatos? Além das
condições previstas pela Constituição, o que seria necessário para preparar uma candidatura
realmente competitiva?
Desde o final do século passado, houve a intensificação da participação direta do povo nas
decisões políticas, por meio de manifestações coletivas, assembleias, reuniões e outros mecanismos
em que são debatidas e aprovadas proposições para a adoção de políticas públicas. Um exemplo
é o “orçamento participativo”, adotado em diversos municípios brasileiros, para o qual a popu-
lação é convidada a opinar, expor ideias, tomar decisões e apresentar propostas diretamente à
Prefeitura Municipal sobre como e onde o orçamento do município deve ser investido.
“Essa prática passou a ser identificada como ‘democracia participativa’ e já vem sendo
objeto de estudos teóricos, como nova possibilidade de efetivação das ideias e dos princípios
contidos no conceito de democracia. É preciso reconhecer que a participação do povo tem
limitações, não podendo abranger todas as decisões dos governos, mas, ao mesmo tempo,
é evidente que a participação popular é benéfica para a sociedade, sendo mais uma forma
de democracia direta, que pode orientar os governos e os próprios representantes eleitos
quanto ao pensamento do povo sobre questões de interesse comum.”
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 156.
	 	 Leia os trechos a seguir e discuta as afirmações elaborando um texto dissertativo com base no
que foi discutido na Situação de Aprendizagem. Construa o texto em uma folha à parte.
VOCÊ APRENDEU?
Livro
•	 DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Sistemas Eleitorais, Cap. XIII. In: Teoria Geral
do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. O capítulo explora
os aspectos teóricos do sufrágio, do voto e explica as características dos sistemas eleitorais
tratados na Situação de Aprendizagem para quem quiser saber mais sobre o assunto.
•	 KOURY, Jussara R. Eleições... E eu com isso? São Paulo: Edições Bagaço, 2002. Vol. 2.
Recomendado para alunos, o volume introduz de maneira clara e objetiva o sistema eleitoral
brasileiro nas esferas federal e estadual para a faixa etária dos 12 aos 18 anos.
PARA SABER MAIS
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A–anos
C–diasdasemana
B–meses
Exemplo:
Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913?
Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma
linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6),
adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará
quinta-feira.
CAlEndárioPErmAnEntE1901-2092
janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro
400351362402
511462403513
622503514624
034025036146
255136140250
366240251361
400351362402
512503514624
033614625035
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255136140250
360351362402
511462403513
622503514624
033614625035
145136140250
366240251361
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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
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Conteúdos Programáticos, dos Cadernos
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Ciências Humanas e suas Tecnologias
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Caderno de Sociologia do 3o ano do Ensino Médio

  • 1. Nome: Escola: 3a SÉRIE ENSINO MÉDIO Caderno do Aluno Volume 3 SOCIOLOGIA Ciências Humanas SOCIOLOGIA ALUNO.indd 3 18/04/13 19:11
  • 2. A–anos C–diasdasemana B–meses Exemplo: Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913? Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6), adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará quinta-feira. CAlEndárioPErmAnEntE1901-2092 janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro 400351362402 511462403513 622503514624 034025036146 255136140250 366240251361 400351362402 512503514624 033614625035 144025036146 255136140250 360351362402 511462403513 622503514624 033614625035 145136140250 366240251361 400351362402 511462403513 623614625035 144025036146 255136140250 366240251361 401462403513 622503514624 033614625035 144025036146 256240251361 1901–20002001–2092 255381093765 265482103866 275583113967 285684124068 01295785134169 02305886144270 03315987154371 04326088164472 05336189174573 06346290184674 07356391194775 08366492204876 09376593214977 10386694225078 11396795235179 12406896245280 13416997255381 14427098265482 15437199275583 16447200285684 17457301295785 18467402305886 19477503315987 20487604326088 21497705336189 22507806346290 23517907356391 24528008366492 DSTQQSS 1234567 891011121314 15161718192021 22232425262728 29303132333435 36 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática e suas Tecnologias Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, Ivani Martins Gualda, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Ruy César Pietropaolo e Solange Wagner Locatelli Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial, Jairo Souza Design e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Gráfica e Editora Posigraf S.A. Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos, dos Cadernos dos Professores e dos Cadernos dos Alunos Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo Coordenadoria de Ensino do Interior Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo Fundação para o Desenvolvimento da Educação EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger (em memória) GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente da Diretoria Executiva: Antonio Rafael Namur Muscat Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TÉCNICA CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretário-Adjunto João Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenador de Gestão de Recursos Humanos Jorge Sagae Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Maria Lucia Guardia Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Ana Leonor Sala Alonso Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri 2º_3º_CAPA ALUNO_V2.indd 1 23/04/13 08:43
  • 3. CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Coordenadora Maria Elizabete da Costa Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato EQUIPES CURRICULARES Área de Linguagens Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela. Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira. Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Área de Matemática Matemática: João dos Santos, Juvenal de Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graça de Jesus Mendes. Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira. Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos. Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida, Sérgio Roberto Cardoso e Tony Shigueki Nakatani. PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz, Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler. Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia Cristina Gomes Nogueira. Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia Segantini Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Sofia Valeriano Silva Ratz. Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati. Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi. Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal. Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano. História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e Tânia Fetchir. GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat Vice-presidente da Diretoria Executiva Alberto Wunderler Ramos GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO Direção da Área Guilherme Ary Plonski Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gestão Editorial Denise Blanes Equipe de Produção Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão, Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e Tatiana F. Souza. Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio, Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães de Alencastro. SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 1 07/05/13 16:00
  • 4. COORDENAÇÃO TÉCNICA Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini (coordenadora) Ruy Berger (em memória) AUTORES Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira. Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo. LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González. Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos. Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli. Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas. História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers. Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo. Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião. Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie. EQUIPE DE PRODUÇÃO Coordenação executiva: Beatriz Scavazza. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti. EQUIPE EDITORIAL Coordenação executiva: Angela Sprenger. Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa. Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie. Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico). APOIO Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE CTP, Impressão e Acabamento Esdeva Indústria Gráfica S.A. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. * Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. * As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images. * Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos). SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 2 07/05/13 16:00
  • 5. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DE UM PAÍS Caro aluno, NestaSituaçãodeAprendizagemseráapresentadaumaprimeiraformulaçãogeraldoconceitodeEstado, além de serem abordados seus principais elementos constitutivos e características. O objetivo é estabelecer umadistinçãoclaraentreanoçãogeográficaepolíticadeEstadodaFederação(EstadodeSãoPaulo,daBahia, doTocantins)–quevocêjáconhece–eoconceitoteórico,cujadefiniçãoéoriundadaTeoriaGeraldoEstado. Responda: 1. Quantos Estados fazem parte do Brasil? a) 27 Estados e 1 Distrito Federal. b) 26 Estados e 1 Distrito Federal. c) 27 Estados. 2. Qual é o nome do nosso Estado? a) Estado de São Paulo. b) Estado Federal de São Paulo. c) Estado de São Paulo de Piratininga. 3. Qual é a capital do Estado de São Paulo? a) São Paulo. b) São Paulo de Piratininga. c) Grande São Paulo. 4. Quantos municípios fazem parte do Estado de São Paulo? a) 548. b) 632. c) 645. 5. Qual é o tamanho do Estado de São Paulo? a) 248 209,426 km2 . b) 293 767 km2 . c) 312 891 km2 . 6. Qual é a sua população atual? a) Menos de 40 milhões de habitantes. b) Entre 40 e 45 milhões de habitantes. c) Mais de 45 milhões de habitantes. 7. Quantos senadores representam São Paulo no Senado Federal? a) Três. b) Dois. c) Cinco. 8. Quantos deputados representam São Paulo na Câmara dos Deputados? a) 94. b)110. c) 70. 9. Quantos deputados compõem a Assem- bleia Legislativa do Estado? a) 94. b)110. c) 70. Etapa 1 – Conceito de Estado e seus elementos constituintes No início da aula, você observou que o Estado de São Paulo faz parte de um conjunto de Estados que compõe o Brasil. Esse conjunto de Estados tem um nome especial. Você sabe qual é o nome oficial do Brasil? O que isto significa? ! ? Sociologia - 3ª série - Volume 3 3 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 3 07/05/13 16:00
  • 6. Elementos constitutivos do Estado O que você entendeu do texto? ©FernandoChuí “O Estado é uma sociedade de pessoas chamada população, em determinado território, sob a autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetivo, o bem comum.” DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 43. Território brasileiro “Uma definição abrangente de Estado seria ‘uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita. É dirigido por um governo soberano reconhecido interna e exter- namente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força e da coerção.” DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 43. Leitura e Análise de Texto Sociologia - 3ª série - Volume 3 4 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 4 07/05/13 16:00
  • 7. Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir. População Povo Território Governo Leia o texto a seguir e responda às questões. 1. Quais são os Poderes do Estado? “Os vereadores municipais, deputados estaduais, deputados federais e senadores exercitam a função legislativa, investidos em seus mandatos. Prefeitos, governadores e presidente da República, a exemplo de outros, exercem o poder de administrar, garantir a segurança do território, lançar impostos sobre a população, realizar obras que beneficiem tal população em matéria viária, educacional, sanitária ou cultural, ou ainda executam atividades de fiscalização e controle (o chamado poder de polícia), exercitam o poder (e a função) executivo. Por fim, juízes, desembargadores e árbitros, entre outros, com o poder de julgar, de acordo com as leis vigentes, os conflitos na esfera pública ou privada, exercem o poder judiciário.” DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 45. Leitura e Análise de Texto LIÇÃO DE CASA Sociologia - 3ª série - Volume 3 5 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 5 07/05/13 16:00
  • 8. 2. Identifique dois cargos associados a cada um dos Poderes e dê exemplos de suas atribuições. a) Poder Executivo: b) Poder Legislativo: c) Poder Judiciário: Etapa 2 – Características do Estado Agora que você estudou os elementos constitutivos do Estado, ou seja, os elementos que formam um Estado, é preciso entender o que o caracteriza como entidade ou organização política: a nacionalidade, a soberania e a finalidade. Sem essas características, não existe Estado. O que significa cada uma dessas características? Para entendê-las melhor, realizaremos uma discussão com base no texto a seguir: A região da Palestina, situada no Oriente Médio, no lado leste do Mar Mediterrâneo, fazendo divisa com o Líbano, ao norte; a Síria, a nordeste; a Jordânia, a leste; e o Egito, ao sul, é uma estreita faixa de terra, desértica, sem petróleo e sem recursos minerais estra- tégicos. Habitada inicialmente, entre outros povos, pelos hebreus, dos quais descendem os judeus, em 2000 a.C., a Palestina esteve sob o domínio dos mais diversos povos, entre romanos, árabes e, mais recentemente, ingleses. Os judeus foram expulsos da região durante o Império Romano e então passaram a viver espalhados por vários lugares do mundo. Embora dispersos, os judeus preservaram uma profunda consciência nacional e conservaram suas tradições religiosas e seus costumes. Com o fim do Império Romano e o surgimento do Islamismo, no século VII, a Palestina passou a ser dominada pelos árabes. Entre 1517 e 1917, tornou-se parte do Império Otomano1 e, durante a Primeira Guerra Mundial, passou a ser controlada pelos ingleses. A disputa pelo território palestino remonta ao século XIX, com a emergência de movimentos nacionalistas, Leitura e Análise de Texto Sociologia - 3ª série - Volume 3 6 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 6 07/05/13 16:00
  • 9. entre os quais o movimento sionista em 1897, que propunha o retorno dos judeus à Palestina e a formação de um Estado ju- daico. A partir dessa época, mi- lhares de judeus passaram a emigrar e a se instalar na região. Com o fim da Primeira Guerra Mundial e o desmembramento do Império Turco-Otomano, a Palestina passou para o controle do Reino Unido e permaneceu sob o domínio inglês até o final da Segunda Guerra. Em 1947, uma resolução das Nações Unidas propôs a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu (Israel) e outro árabe palestino. Lideranças judaicas apoiaram o plano, mas os árabes palestinos não aceitaram a partilha e, apoiados pela Liga Árabe2 , inicia- ram uma guerra civil. Em 14 de maio de 1948, foi proclamada a criação do Estado de Israel. Cinco países da Liga invadiram a Palestina, levando à primeira guerra entre árabes e israelenses. Milhares de palestinos foram obrigados a se refugiar nos países vizinhos. Os israelenses venceram a guerra e anexaram territórios palestinos previstos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A partir daí, o conflito entre Israel e árabes, es- pecialmente os palestinos, tornou-se constante. Em 1964, foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat, voltada para a luta pela criação de um Estado palestino livre. Desde então, ambos os povos têm se enfrentado em guerras, confrontos armados, revoltas po- pulares (intifadas) e atos terroristas perpetrados por grupos radicais que não reconhecem a existência do Estado de Israel. No dia 15 de novembro de 1988, o Conselho Nacional Pa- lestino, o corpo legislativo da OLP, estabeleceu a declaração do Estado da Palestina, embora ele não seja um Estado independen- te, tampouco detenha sobera- nia sobre quaisquer territórios. O Estado foi reconhecido ime- diatamente pela Liga Árabe, mas não pelas Nações Unidas. Em 1993, teve início o Pro- cesso de Paz de Oslo3 , quando aYasser Arafat anuncia a criação do Estado palestino em novembro de 1988. ©MaherAttar/Sygma/Corbis/Latinstock Após a votação das Nações Unidas dividindo a Palestina, David Ben Gourion declarou um estado de Israel, em Tel-Aviv, em maio de 1948. ©Keystone-France/Gamma-Keystone/GettyImages Sociologia - 3ª série - Volume 3 7 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 7 07/05/13 16:00
  • 10. OLP pôde estabelecer a Autoridade Nacional Palestina, ou seja, uma espécie de governo re- presentando os interesses dos palestinos. O acordo previa que Israel cederia gradualmente o con- trole dos territórios onde vive a maior parte dos palestinos (a Cisjordânia e a Faixa de Gaza) em troca da paz. Isso implicava o reconhecimento mútuo e a coexistência com o Estado de Israel. Desde 2003, entretanto, os palestinos encontram-se divididos pelo conflito entre duas facções: o Fatah, o partido majoritário, e o Hamas, o grupo político radical. Como resul- tado, o território controlado pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) está secciona- do entre a Cisjordânia, controlada pelo Fatah, e a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, que, apesar de ter vencido as eleições em 2006, não tem sido autorizado a participar das negociações oficiais de paz, por ser considerado uma organização terrorista por Israel e diversos outros países. Os maiores obstáculos para a constituição efetiva do Estado palestino estão nas violentas disputas entre facções palestinas desde a eleição do grupo Hamas, em 2006 (não reconhecido internacionalmente), e nos constantes ataques de ambos os lados às populações civis em cidades israelenses e da Faixa de Gaza, que impedem as iniciativas em busca de negociações por acordos de paz e a retirada dos assentamentos judeus na Cisjordânia, reivindicadas pelos palestinos. Atualmente, os destinos da região continuam incertos. Se os palestinos já conquis- taram a autonomia em algumas cidades da Cisjordânia e em Gaza, ainda não possuem um Estado independente e soberano. Alguns pequenos passos, entretanto, têm sido dados nessa direção. Em janeiro de 2011, cerca de 100 países reconheciam a Palestina como um Estado separado de Israel, incluindo o Brasil, a Rússia, a Índia, a China, a maior parte dos países africanos, vários países asiáticos e alguns países do Leste Europeu. Desde 1996, a Palestina possui um comitê olímpico e, em 1998, a Fifa reconheceu a sele- ção palestina como uma entidade independente. 1 Império que existiu entre 1299 e 1922 e que em seu apogeu se estendeu pela Anatólia – região que hoje corresponde à Turquia –, pelo Oriente Médio, por parte do sudeste europeu e pelo norte da África. Foi estabelecido por uma tribo de turcos oguzes no oeste da Anatólia e era governa- do pela dinastia Osmanli, de onde deriva o nome “otomano”. 2 Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita e Síria. 3 Possui esse nome, pois foi realizado na capital da Noruega. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. 1. Escreva o seu entendimento sobre o texto apresentado. Sociologia - 3ª série - Volume 3 8 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 8 07/05/13 16:00
  • 11. 2. Consulte um atlas e identifique as áreas indicadas no texto e os Estados que fazem fronteira com o atual Estado de Israel. 3. Com base na leitura do texto e nas explicações do professor, responda: a) O que levou à proclamação do Estado de Israel, em 1948? Sociologia - 3ª série - Volume 3 9 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 9 07/05/13 16:00
  • 12. b) O que houve com os árabes palestinos que viviam na região? c) O que tornou possível a existência do Estado de Israel? 10 Elementos que caracterizam o Estado: Nacionalidade: está baseada na ideia de nação, que “está intimamente ligada também à cultura de um povo, cultura esta que se constrói através do tempo e se delineia em grande parte em função dos acontecimentos históricos que marcaram a caminhada daquele povo”1 . Soberania: deve ser entendida de duas formas: 1) como sinônimo de independência, ou seja, quando um Estado, especialmente seu próprio povo, afirma-se como soberano, isto é, não mais submisso a qualquer potência estrangeira; 2) como expressão de poder jurídico mais alto, ou seja, dentro dos limites jurídicos e territoriais do Estado, este é quem tem o poder Você Sabia? Sociologia - 3ª série - Volume 3 10 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 10 07/05/13 16:00
  • 13. de decisão em última instância, isto é, exerce o poder soberano, ou o poder máximo. Um Estado, para ser verdadeiramente soberano, só reconhece um tipo de soberania: a) una, b) indivisível, c) inalienável e d) imprescritível. O que isto significa? a) Significa que a soberania deve ser una, porque em um mesmo Estado não se admite a convivência de duas soberanias (mais de um poder superior) no mesmo âmbito. b) A soberania do Estado deve prevalecer sobre todo e qualquer assunto. Por essa razão, é considerada indivisível, não sendo admissível a existência de várias partes separadas da mesma soberania. c) Ela é inalienável, ou seja, não pode ser retirada, do contrário, quem quer que a detenha (seja o povo, a nação ou o Estado) desaparece quando ficar sem ela. d) Finalmente, é imprescritível, isto é, não tem prazo para terminar; pelo mesmo motivo, quem quer que a detenha (seja o povo, a nação ou o Estado) desaparece quando ela termina. Finalidade: o fim ou o propósito do Estado é o bem comum, entendido como o conjunto de todas as condições de vida social que permitam e favoreçam o desenvolvimento das pessoas que vivem naquele território, sob aquele governo em particular. 1 DE CICCO, C. e GONZAGA, A. de A. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 53-54. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Releia o texto sobre o conflito entre Israel e palestinos e, com base no que foi debatido em sala de aula, responda: 1. Considerando-se apenas os elementos constitutivos do Estado, os palestinos detêm as condi- ções necessárias para formar um Estado próprio? LIÇÃO DE CASA Sociologia - 3ª série - Volume 3 11 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 11 07/05/13 16:00
  • 14. Com base no que foi debatido a respeito das características do Estado, desenvolva um texto dis- sertativo relacionando seu papel como responsável pelo controle e pela organização social com as noções de soberania e finalidade do Estado e entregue ao professor, em uma folha à parte. 2. Em 1988, o Conselho Nacional Palestino declarou a existência do Estado da Palestina. Porém até hoje as Nações Unidas, além de diversos outros países, não reconhecem a existência desse Estado. Considerando-se as características do Estado, por que a Palestina ainda não se consti- tuiu efetivamente como Estado? Justifique sua resposta. O Estado é o responsável pela organização e pelo controle da sociedade, pois é o único que pode manter forças armadas (Exército e força policial) e tem legitimidade ou autoridade para impor a ordem pela força (monopólio legítimo do uso da força e da coerção). VOCÊ APRENDEU? Livro • DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Conceito de Estado, elementos constitu- tivos e características. Cap. IV. In: Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. Nesse capítulo, você poderá buscar mais referências sobre o conceito de Estado e os assuntos tratados na Situação de Aprendizagem 1. Site • InfoEscola. Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/conflito-entre- -israel-e-palestina/. Acesso em: 12 mar. 2013. No site do Infoescola, você encontra textos, resumos e artigos sobre os mais diversos assuntos e matérias escolares. No link História, poderá encontrar um artigo especialmente sobre a Palestina. PARA SABER MAIS Sociologia - 3ª série - Volume 3 12 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 12 07/05/13 16:00
  • 15. Agora que você já compreendeu o que é o Estado, é preciso entender como ele exerce sua função. Basicamente, o que faz o Estado funcionar é o governo. Porém, o modo como um Estado funciona pode variar muito. Cada país tem seu jeito particular de governar sua própria sociedade, com suas leis, regras, normas e formas de organização interna do poder, de tal modo que é quase impossível descrever todas as formas de governo que existem. Contudo, comparando os diferentes países, é pos- sível encontrar algumas semelhanças no que diz respeito ao regime político, à origem do poder, ao seu desenvolvimento e à sua extensão. Isso permite construir classificações que nos ajudam a compre- ender como as sociedades se governam e são governadas. Um primeiro aspecto a enfatizar é o fato de que o Estado, uma vez constituído, permanece, ou seja, possui certa durabilidade. Tomemos como exemplo o Brasil. Nosso país tornou-se independente de Portugal em 1822. Analise as imagens a seguir e identifique: a) quem são as pessoas retratadas; b) os períodos a que as imagens se referem; c) o tipo de governo que existia na época. a) b) c) ©PedroAméricodeFigueiredoeMello,1872,óleosobre tela,2,88mx2,05m.AcervoMuseuImperial/Ibram/MinC ©AcervoIconographia/Reminiscências ©AcervoIconographia/Reminiscências SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 COMO OS PAÍSES SÃO GOVERNADOS ! ? Sociologia - 3ª série - Volume 3 13 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 13 07/05/13 16:00
  • 16. Etapa 1 – Formas de governo: a monarquia Que tipos de governo você conhece? Que países adotam essas formas de governo? Você já sabe que o Brasil foi uma monarquia e depois se tornou uma república. Essas são as formas mais comuns que o Estado moderno adotou. Você conhece outros países que atualmente sejam monarquias ou repúblicas? Monarquias (governadas por reis/rainhas) Repúblicas (governadas por presidentes) Exercício Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir. Características da monarquia Vitaliciedade Hereditariedade Irresponsabilidade Tipos de monarquia Absolutista O monarca exerce o poder de forma absoluta, sem quaisquer limitações constitucionais ou divisões de poder (Arábia Saudita, Bahrein, Brunei, Catar). Limitada O poder central é repartido entre outros órgãos autônomos ou é submetido à soberania na- cional. Há três tipos de monarquia limitada: • de estamentos: o rei descentraliza certas funções, que são delegadas a membros da nobreza, Sociologia - 3ª série - Volume 3 14 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 14 07/05/13 16:00
  • 17. reunidos em cortes, ou a outros órgãos que funcionam como desdobramentos do poder real (reinos feudais); • constitucional: o rei exerce o Poder Executivo, nos termos de uma Constituição, ao lado dos Poderes Legislativo e Judiciário (Aruba, Bélgica, Camboja, Dinamarca, Holanda, Japão, Jordânia, Luxemburgo, Marrocos, Mônaco, entre outros); • parlamentar: o rei não exerce sua função de governo, mas sim de chefe de Estado, segundo o que a Constituição determinar. O poder executivo é exercido por um Conselho de Ministros, responsável perante o Parlamento (Austrália, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Granada, Lesoto, Reino Unido, Suécia, Tailândia, entre outros). 1. O que você entendeu do texto? 2. O que levou à luta contra a monarquia absolutista e à emergência da república como forma alternativa de governo? Etapa 2 – Formas de governo: a república democrática “Ao mesmo tempo em que se apontavam os males da monarquia, aumentava a exigência de participação do povo no governo, surgindo a república, mais do que como forma de governo, como o símbolo de todas as reivindicações populares. A república era expressão democrática de governo, era a limitação do poder dos governantes e era a atribuição de responsabilidade política, podendo, assim, assegurar a liberdade individual.” DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 229. Leitura e Análise de Texto Sociologia - 3ª série - Volume 3 15 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 15 07/05/13 16:00
  • 18. Características da república Temporariedade Eletividade Responsabilidade Exercício Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir: 3. Quais eram as principais diferenças introduzidas pela forma republicana de governo em relação à monarquia? 4. Você sabe explicar qual a concepção moderna de democracia? A concepção moderna de república encontra-se fundamentada em um ideal de democracia. Mas o que significa democracia? Hoje, muito se fala em democracia, porém o real sentido da palavra nem sempre é claro. A origem da palavra é grega, e significa “governo” ou “poder do povo”. Vê-se claramente que a democracia opõe-se à monarquia, seja porque ela é o governo do povo, enquanto a monarquia é o governo de rei, seja porque ela pretende ser o governo de todos, enquanto a monarquia é o governo de um só. Você Sabia? Sociologia - 3ª série - Volume 3 16 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 16 07/05/13 16:00
  • 19. Tipos de república Aristocrática Significa, literalmente, governo dos melhores, ou de uma classe privilegiada da sociedade (aqueles que detinham conhecimento, a elite econômica ou política – Atenas nos séculos V e IV a.C., Veneza desde a Idade Média até o século XVIII). Democrática Forma de governo em que todo poder emana do povo. Pode ser de três tipos: • direta: a totalidade dos cidadãos governa por meio de assembleias populares (Estado ateniense); • indireta ou representativa: o povo elege seus representantes para o exercício das funções legislativas, executivas e, em alguns países, judiciárias; • semidireta ou mista: sistema em que os problemas considerados de suma importân- cia nacional são decididos pelo próprio povo por processos típicos de democracia direta, enquanto os assuntos legislativos cabem aos representantes eleitos. Considerando-se as limitações do exercício da democracia, diante das dificuldades apresenta- das pela prática da democracia direta, elabore em uma folha à parte uma pequena dissertação sobre a necessidade de serem propostos mecanismos alternativos de participação, como a de- mocracia representativa. Etapa 3 – Parlamentarismo e presidencialismo Como vimos, as monarquias e as repúblicas podem ser de vários tipos. Em alguns países, como o Reino Unido, o poder é dividido entre o chefe de Estado, representado pela rainha, e o chefe de Governo, representado pelo primeiro-ministro, que está à frente do Parlamento. Trata-se, portanto, de uma monarquia que combina um sistema parlamentarista de governo. No Brasil, embora tenhamos ministros, o chefe de Governo é o presidente da República. Temos, portanto, uma república com sistema presidencialista de governo. Nesta etapa, estudaremos esses dois importantes sistemas de governo: o parlamentarismo e o presidencialismo. LIÇÃO DE CASA Sociologia - 3ª série - Volume 3 17 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 17 07/05/13 16:00
  • 20. O parlamentarismo é um sistema de governo que pode existir tanto nas monarquias como nas repúblicas. São exemplos de monarquia parlamentarista o Reino Unido, a Espanha e a Holanda. São exemplos de república parlamentarista a Itália, a França e Portugal. Exercício Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir. Características do parlamentarismo Distinção entre chefe de Estado e chefe de Governo Interdependência entre os Poderes Executivo e Legislativo O parlamentarismo teve origem na Inglaterra, quando o Rei Eduardo I oficializou as reuniões de cidadãoscomunseburgueses,criandooParlamento, em 1295. Desde então, a instituição levou vários séculos para conseguir impor suas decisões ao mo- narca, tendo se dividido em duas casas, a Câmara dos Lordes (reservada aos nobres) e a Câmara dos Comuns (reservada àqueles sem título de nobreza). Mas foi somente no século XVIII que se destacou a figura do primeiro-ministro, responsável por comandar o Gabinete (os membros responsáveis por executar as ordens do rei), que passou a expor e defender suas decisões perante o Parlamento. No século XIX, o sistema foi aperfeiçoado e o primeiro-ministro passou a ser escolhido entre os representantes da maioria parlamentar, condicionando-se sua permanência no cargo à manutenção dessa maioria. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. ©RichardCummins/Corbis-Latinstock Parlamento de Quebec, Canadá Observe a imagem e, em seguida, leia o trecho. Sociologia - 3ª série - Volume 3 18 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 18 07/05/13 16:00
  • 21. Queda do Gabinete por voto de desconfiança Possibilidade de dissolução do Parlamento Que semelhanças você observa entre o sistema parlamentarista de governo e o sistema presi- dencialista? E diferenças? Escreva-as em uma folha à parte. Diferentemente do parlamentarismo, o sistema de governo presidencialista é próprio das repú- blicas. Em linhas gerais, o representante máximo do governo é o presidente da República, eleito pelo povo para mandatos regulares. Ele acumula as funções de chefe de Estado e de Governo e nomeia e demite os ministros sem a necessidade de consultar o Poder Legislativo. “Mas, diferentemente do que ocorreu em relação ao regime parlamentar, o presiden- cialismo não resultou de um longo e gradual processo de elaboração. Pode-se afirmar com toda segurança que o presidencialismo foi uma criação americana do século XVIII, tendo resultado da aplicação das ideias democráticas, concentradas na liberdade e na igualdade dos indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o espírito pragmático dos criadores do Estado norte-americano. A péssima lembrança que tinham da atuação do monarca, enquanto estiveram submetidos à coroa inglesa, mais a influência dos autores que se opu- nham ao absolutismo, especialmente de Montesquieu, determinou a criação de um sistema que, consagrando a soberania da vontade popular, adotava ao mesmo tempo um mecanismo de governo que impedia a concentração do poder.” DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 240. Leitura e Análise de Texto Sociologia - 3ª série - Volume 3 19 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 19 07/05/13 16:00
  • 22. Características do Presidencialismo  Dupla função Mandato eletivo Prazo do mandato determinado Poder de veto Indissolubilidade do Congresso/ Parlamento Exercício Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir. “Osdefensoresdoparlamentarismoconsideram-nodefato,maisracionalemenospersonalis- ta, porque atribui responsabilidade política ao chefe do executivo e transfere ao Parlamento, onde estão representadas todas as grandes tendências do povo, a competência para fixar a política do Estado, ou pelo menos, para decidir sobre a validade da política fixada. Os que são contrários a esse tipodegovernoargumentamcomsuafragilidadeeinstabilidade,sobretudonaépocaatualemque o Estado não pode ficar numa atitude passiva, de mero vigilante das relações sociais.”1 “O regime presidencial tem sido preferido nos lugares e nas épocas em que se deseja o Sociologia - 3ª série - Volume 3 20 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 20 07/05/13 16:00
  • 23. fortalecimento do poder executivo, sem quebra da formal separação dos poderes. A seu favor argumenta-se com a rapidez com que as decisões podem ser tomadas e postas em prática. [...] Por último, alega-se que o presidencialismo assegura maior energia nas decisões, pois sendo o responsável pela política e tendo os meios para aplicá-la, tudo fará para que o Estado atue com o máximo de suas possibilidades. [...] O principal argumento que se usa contra o presidencialismo é que ele constitui, na realidade, uma ditadura a prazo fixo. Eleito por um tempo certo e sem responsabilidade política efetiva, o presidente da República pode agir francamente contra a vontade do povo ou do Congresso sem que haja meios normais para afastá-lo da presidência. O impeachment, geralmente previsto nos sistemas presidenciais, é uma figura penal, que só permite o afastamento do presidente se ele cometer um crime.”2 1 DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 238. 2 Idem, p. 245-246. Considerando as formas de governo estudadas, desenvolva, em folha avulsa, um texto disserta- tivo explicitando qual a forma e o sistema de governo mais vantajosos e eficientes em termos de eficácia do Estado, capacidade de articulação entre os Poderes e participação do povo na orga- nização do governo. Justifique sua resposta. Nesta Situação de Aprendizagem, o objetivo será apresentar o Estado brasileiro e sua estrutura de funcionamento. No dia a dia, porém, o modo como lidamos com o Estado não é por meio de sua estrutura formal, mas pelas informações que nos chegam sobre o governo por intermédio da mídia. Todos os dias, os jornais, as revistas e os noticiários televisivos reportam os principais acontecimentos nas diferentes esferas do governo, citando cargos, funções, posições políticas, decisões, disputas, denún- cias de corrupção etc. A leitura e a interpretação desse noticiário dependem do entendimento da orga- nização política do Estado. VOCÊ APRENDEU? Livro • DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Formas de Governo II (Cap. X) e Sistemas de Governo (Cap. XII). In: Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. Nesses capítulos estão explicitados, de modo sucinto e didá- tico, as formas e os sistemas de governo estudados na Situação de Aprendizagem 2. PARA SABER MAIS SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO ESTADO BRASILEIRO ! ? Sociologia - 3ª série - Volume 3 21 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 21 07/05/13 16:00
  • 24. Etapa 1 – O Estado brasileiro Segundo a Constituição Federal de 1988, o Brasil constitui um Estado Democrático de Direito, cuja forma de governo é uma República Federativa, formada pela união indissolúvel dos Estados e municípios e do Distrito Federal. Ao adotar o sistema presidencialista de governo, a Constituição tem como um dos seus princípios fundamentais a independência entre os Poderes da União, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Reflita sobre a seguinte questão: Qual a razão para a separação dos Poderes? b) quais as principais pessoas envolvidas: c) quais os cargos políticos citados na reportagem: d) o que fazem as pessoas que ocupam esses cargos: Exercício Leia a reportagem de jornal que o professor entregou ao seu grupo e identifique: a) o assunto da reportagem: Sociologia - 3ª série - Volume 3 22 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 22 07/05/13 16:00
  • 25. a) a) a) b) b) b) c) c) c) Exercício Você conhece a sede do Governo Federal em Brasília? Observe as imagens a seguir e identifique para cada uma delas: a) o edifício retratado; b) qual órgão do governo utiliza suas instalações; c) o Poder que se encontra ali instalado. ©WagnerSantos/Kino ©J.L.Bulcão/PulsarImagens ©WagnerSantos/Kino Etapa 2 – O Poder Legislativo Leia atentamente o Artigo 44 da Constituição Federal de 1988 e acompanhe a explicação de seu professor: Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. A teoria da separação dos poderes, desenvolvida pelo Barão de Montesquieu em sua famosa obra O espírito das leis, tinha como principal preocupação a defesa da liberdade dos indivíduos, espe- cialmente em uma época em que os governos monárquicos absolu- tistas concentravam todo o poder nas mãos do rei. Do ponto de vista de Montesquieu, quanto maior a concentração do poder, maior o risco de um governo ditatorial. Charles de Montesquieu (1689-1755): foi político, filósofo e escritor francês, famoso por ter sido um crítico severo da monar- quia absolutista e um defensor da teoria da separação dos poderes. Sua obra mais influente foi O espírito das leis, publicada em 1748. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. ©TheBridgemanArtLibrary/Keystone Charles de Montesquieu 1 2 3 Sociologia - 3ª série - Volume 3 23 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 23 07/05/13 16:00
  • 26. Na capital federal, o edifício da Câmara dos Deputados é o que parece um prato de sopa com a boca para cima, e, o do Senado, com a boca para baixo. No Brasil, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, no âmbito federal, formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A Câmara é composta por um total de 513 deputados, eleitos para um mandato de quatro anos. Os deputados representam a população de cada Estado e do Distrito Federal proporcionalmente, respeitando o limite mínimo de 8 deputados e o máximo de 70 para cada unidade da Federação. Já o Senado Federal é composto de 81 senadores, eleitos para um mandato de oito anos. Três senadores representam cada Estado e o Distrito Federal. As atribuições do Congresso Nacional estão estabelecidas nos Artigos 48 e 49 da Constituição Federal. Além dessas, o Artigo 51 define mais algumas atribuições que são privativas apenas da Câmara dos Deputados, e o Artigo 52, aquelas que são apenas do Senado Federal. Assim, segundo a Constituição Federal de 1988, o processo legislativo compreende a ela- boração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. O processo legislativo é exercido pelo Congresso Nacional sobre todas as matérias de competência da União (Estado), como: • questões tributárias, arrecadação e distribuição de recursos; • leis e planejamento orçamentário, que definem como os recursos do governo serão gastos; • programas de desenvolvimento; • criação de órgãos, cargos e empregos públicos federais; • questões monetárias, financeiras e cambiais etc. Ao Congresso compete ainda decidir sobre tratados e acordos internacionais que impliquem algum prejuízo para o patrimônio nacional; autorizar o presidente da República a declarar guerra ou celebrar a paz ou permitir o trânsito, no país, de forças estrangeiras; autorizar o afastamento, do país, do presidente e do vice-presidente da República por mais de quinze dias; fixar os subsídios do presidente, do vice-presidente da República, dos deputados, dos senadores; julgar as contas do presidente da República; fiscalizar os atos do Poder Executivo; além de várias outras. Entre as atribuições exclusivas da Câmara dos Deputados, duas das mais importantes são: • autorizar a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da Repú- blica, e os ministros de Estado; • fazer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado. Você sabia? Sociologia - 3ª série - Volume 3 24 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 24 07/05/13 16:00
  • 27. Entre as atribuições exclusivas do Senado Federal, duas das mais importantes são: • processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República, os ministros de Estado, os comandantes das Forças Armadas, os ministros do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União, nos casos de crime de responsabilidade; • aprovar operações de empréstimo externo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, entre outras. No âmbito estadual, o Poder Legislativo é exercido pelas Assembleias Legislativas, em 26 Estados, e pela Câmara Legislativa, no Distrito Federal. Os deputados estaduais são eleitos para mandatos de quatro anos, podendo ser reeleitos. Nessas Casas, os deputados também produzem leis, avaliam a prestação de contas dos governadores, e verificam se a execução dos programas e das metas previstas para cada ano está sendo efetivamente cumprida, entre outras funções. O Poder Legislativo nos municípios é exercido pela Câmara Municipal, que também fiscaliza os atos do Poder Executivo Municipal, inclusive os das empresas administradas indi- retamente pelas prefeituras. A Câmara Municipal é integrada por vereadores eleitos entre os cidadãos maiores de 18 anos e no exercício dos direitos políticos. Eles tratam de matérias de interesse local: arrecadação de impostos; discussão e aprovação do Plano Diretor da Cidade (que estabelece as diretrizes do crescimento urbano); discussão e aprovação do orçamento anual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (que planeja onde e como aplicar o orçamento do muni- cípio); dívida pública municipal; fiscalização das atividades comerciais, industriais e de serviços na cidade; vigilância sanitária; zoneamento urbano etc. A Câmara Municipal pode, também, exercer a função julgadora, quando julga os próprios vereadores, o prefeito e o vice-prefeito, por infrações político-administrativas. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Faça os exercícios, com base no conteúdo estudado e nos Artigos 48 a 52 da Constituição Federal. 1. Explique para que serve a separação dos Poderes. LIÇÃO DE CASA Sociologia - 3ª série - Volume 3 25 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 25 07/05/13 16:00
  • 28. Etapa 3 – O Poder Executivo Conhecendo o Governo O Executivo na esfera federal O Poder Executivo exerce a função administrativa, atuando direta ou indiretamente na execução de programas ou na prestação de serviços públicos. Na esfera federal, é exercido pelo presidente da República, auxiliado por seus ministros de Estado. Em sua função de vigiar e controlar os demais poderes, o Executivo tem o papel de nomear os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos demais tribunais superiores, além de participar da elaboração das leis, por meio da sanção ou do veto aos projetos, e, também, da escolha dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). O pre- sidente exerce, ainda, o controle supremo das Forças Armadas. Para se ter uma ideia da complexidade da estrutura do Poder Executivo Federal, analise o orga- nograma a seguir. 3. Quais são as principais semelhanças entre deputados federais, deputados estaduais e vereadores? E as principais diferenças? 2. Analise a importância do Congresso Nacional, como órgão que representa o Poder Legislativo, para o funcionamento do Estado democrático. Sociologia - 3ª série - Volume 3 26 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 26 07/05/13 16:00
  • 29. O Poder Executivo Estadual é parte indissociável da República Federativa do Brasil e é exercido pelo governador, eleito para um mandato de quatro anos. O governador tem como auxiliares diretos o vice-governador e os secretários estaduais. No Distrito Federal, também há governador e vice, mas os secretários são distritais. O Poder Executivo Estadual tem por princípios e objetivos o respeito à unidade da Federação, à Constituição Federal e à Estadual, à inviolabilidade dos direitos e garantias fundamentais, entre outros. Por isso, o Estado exerce em seu território toda a competência que não lhe seja vetada pela Constituição Federal. A organização político-administrativa compreende os municípios, regidos por leis orgânicas próprias. O Poder Executivo Municipal tem como chefe o prefeito, que é escolhido entre maiores de 21 anos para exercer um mandato de quatro anos. O chefe do Executivo Municipal tem como auxi- liares diretos o vice-prefeito e os secretários municipais. O prefeito tem atribuições políticas e admi- nistrativas que se consolidam em atos de governo e se expressam no planejamento das atividades, obras e serviços municipais. Cabem ao prefeito, ainda, a apresentação, a sanção, a promulgação e o veto de proposições e projetos de lei. Anualmente, o Executivo Municipal elabora a proposta orça- mentária, que é submetida à Câmara dos Vereadores. Etapa 4 – O Poder Judiciário Tal como o Poder Executivo, o Poder Judiciário é uma estrutura complexa, composta por uma série de órgãos, que possuem diferentes hierarquias e obedecem à divisão das esferas de governo da União. Presidência Vice-Presidência Órgãos essenciais: Gabinete Pessoal da Presidente da República; Casa Civil; Secretaria-Geral; Secretaria de Relações Institucionais; Secretaria de Comunicação Social; Secretaria de Assuntos Estratégicos; Gabinete da Segurança Institucional. Ministérios: Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cidades; Ciência e Tecnologia; Comunicações; Cultura; Defesa; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Educação; Esporte; Fazenda; Integração Nacional; Justiça; Meio Ambiente; Minas e Energia; Pesca e Aquicultura; Planejamento, Orçamento e Gestão; Previdência Social; Relações Exteriores; Saúde; Trabalho e Emprego; Transportes; Turismo. Órgãos integrantes: Controladoria-Geral da União; Secretaria de Portos; Secretaria de Políticas para Mulheres; Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Secretaria de Direitos Humanos. Órgão vinculado: Comissão de Ética Pública. Órgãos de assessoramento imediato: Advocacia-Geral da União; Assessoria Especial da Presidente da República; Conselhos. Órgãos de consulta: Conselho da República; Conselho de Defesa Nacional. Sociologia - 3ª série - Volume 3 27 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 27 07/05/13 16:00
  • 30. No Brasil, o Poder Judiciário é dividido em uma Justiça de âmbito federal (comum ou especia- lizada) e outra estadual. Consideram-se como Justiça Federal especializada as Justiças Trabalhista, Eleitoral e Militar. Os órgãos do Poder Judiciário são: o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, os tribunais regionais federais e os tribunais eleitorais e militares, dos Estados e do Distrito Federal. Os juízes são os representantes em primeira e segunda instância dos respectivos órgãos. Exercício Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir. Supremo Tribunal Federal Superior Tribunal de Justiça Ministério Público Tribunais Superiores Tribunais Regionais Agora que você já tem uma noção da organização política do Estado e da estruturação interna dos Poderes, é interessante situar esse sistema na realidade atual do País. Conhecer os participantes, colaboradores diretos e assessores que atuam no governo, bem como acompanhar suas ações, é ati- vidade importante do cidadão politicamente ativo. Você e sua equipe deverão realizar um trabalho de pesquisa a fim de saber “quem é quem” no atual governo. Procure: VOCÊ APRENDEU? Sociologia - 3ª série - Volume 3 28 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 28 07/05/13 16:00
  • 31. Parte 1 – Governo Federal Foto Presidente Nome: Atribuições: Foto Vice-presidente Nome: Atribuições: Escolha três Ministérios do seu interesse e procure saber quem são seus ocupantes: Foto Ministro Nome: Atribuições: Foto Ministro Nome: Atribuições: Foto Ministro Nome: Atribuições: a) descobrir o nome do ocupante segundo o cargo eletivo; b) obter, se possível, uma fotografia do ocupante; c) descrever, de forma sucinta, suas principais atribuições no governo; d) no caso dos cargos do Legislativo Municipal, realizar um breve levantamento de projetos de lei, propostas e ações de um vereador do seu município, à escolha do grupo. Utilize, como fontes, jornais, revistas e internet. Aproveite para fazer uma visita à Prefeitura Municipal e à Câmara dos Vereadores da sua cidade a fim de saber mais sobre quem são as pessoas que estão atuando nos Poderes Executivo e Legislativo do seu Município. Sociologia - 3ª série - Volume 3 29 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 29 07/05/13 16:00
  • 32. Foto Presidente do Senado Nome: Atribuições: Foto Presidente da Câmara Nome: Atribuições: Foto Presidente do Supremo Tribunal Federal Nome: Atribuições: Foto Procurador-Geral da República Nome: Atribuições: Parte 2 – Governo Estadual Foto Governador Nome: Atribuições: Foto Vice-Governador Nome: Atribuições: Escolha duas secretarias do seu interesse e procure saber quem são seus ocupantes. Foto Secretário Nome: Atribuições: Sociologia - 3ª série - Volume 3 30 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 30 07/05/13 16:00
  • 33. Foto Secretário Nome: Atribuições: Foto Presidente da Assembleia Legislativa Nome: Atribuições: Foto Deputado Estadual Nome: Atribuições: Parte 3 – Governo Municipal Foto Prefeito Nome: Atribuições: Foto Vice-Prefeito Nome: Atribuições: Escolha duas Secretarias do seu interesse e procure saber quem são seus ocupantes. Foto Secretário Nome: Atribuições: Foto Secretário Nome: Atribuições: Sociologia - 3ª série - Volume 3 31 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 31 07/05/13 16:00
  • 34. Escolha um vereador do seu interesse e realize um breve levantamento dos seus projetos de lei e das suas propostas e ações para o município. Nome: Projetos, propostas e ações: Gostou de aprender sobre o funcionamento do governo federal? Quer saber mais sobre como funciona o governo do seu Estado ou do seu município? Sabia que você pode acom- panhar de perto o trabalho dos senadores, deputados federais, estaduais e vereadores em quem você votou ou que obtiveram mais votos em sua região? APRENDENDO A APRENDER Sociologia - 3ª série - Volume 3 32 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 32 07/05/13 16:00
  • 35. Se você tem acesso à internet, basta procurar os sites oficiais de cada órgão, utilizar os telefones gratuitos de atendimento ao cidadão, ou então, os serviços dos Correios. Para saber mais sobre o Senado Federal; conhecer o nome dos senadores; enviar mensagens, comentários, críticas, sugestões, acesse o site: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013. Lá você pode acompanhar os projetos de lei em andamento e obter os endereços, telefones e e-mails de contato oficiais dos senadores. Se preferir, pode entrar em contato com a Central de Relacionamento com o Cidadão, diretamente pelo Alô Senado, cujo telefonema é gratuito e o número é 0800-612211. Para saber mais sobre a Câmara dos Deputados, entre no Portal da Câmara dos Deputados na internet. Acesse: http://www2.camara.leg.br. Acesso em: 12 mar. 2013. Para falar com um deputado federal, você pode enviar um e-mail, ligar para o Serviço de Atendimento ao Cidadão, no telefone gratuito 0800-619619, ou retirar gratuitamente uma Carta-Resposta em qualquer agência dos Correios. A Assembleia Legislativa de São Paulo também mantém um canal aberto de comunicação com os cidadãos eleitores, por meio do portal: http://www.al.sp.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013. Você pode se comunicar com seus representantes estaduais pelo link Fale Conosco, além de conhecer o trabalho desenvolvido pelos deputados, o papel da Assembleia Legislativa, tirar dúvidas e fazer sugestões. Texto on-line Disponível em: http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/conhe ca/poderlegislativo.pdf. Acesso em: 12 mar. 2013. Texto produzido pela Câmara dos Deputados especialmente para alunos do Ensino Médio, que pode ser acessado diretamen- te por esse endereço ou pelo site oficial da Câmara. Apresenta de forma clara e didática o papel das instituições democráticas no Brasil, com ênfase no Poder Legislativo. Sites • Portal do Governo Brasileiro. Disponível em: http://www.brasil.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013. Excelente fonte de consulta para saber como funciona o Estado brasileiro em todos os seus níveis. • Presidência da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.presiden cia.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013. Nele há informações sobre as atribuições do presidente da República, do vice-presidente e dos demais membros diretamente ligados ao Gabinete, além de acesso direto via internet por meio do qual você poderá encaminhar comentários, elogios, sugestões, dúvidas, denúncias e reclamações ao presidente da República. PARA SABER MAIS Sociologia - 3ª série - Volume 3 33 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 33 07/05/13 16:00
  • 36. O tema “eleições” tende a ocupar os noticiários televisivos e as páginas dos jornais com mais frequência somente nos anos eleitorais, quando as disputas políticas pelos cargos eletivos se tornam o centro das atenções. No entanto, em uma sociedade democrática, o processo eleitoral não é algo que acontece somente a cada dois anos, em períodos determinados pela legislação. Na vida coti- diana, há muitas situações em que o cidadão é convidado a participar de decisões que dizem respeito a seus interesses diretos em diversas outras dimensões que afetam sua vida. Desafio: Você é um bom eleitor? Leia as afirmações a seguir e assinale (V), se ela for verdadeira, ou (F), se for falsa. a) ( ) Para concorrer a cargo eletivo, não é obrigatório que o candidato seja registrado por partido. b) ( ) O mandato de senador tem duração de oito anos, com direito à reeleição. c) ( ) O voto no Brasil é secreto, obrigatório, direto e igual. d) ( ) É preciso ter pelo menos 25 anos de idade para concorrer ao cargo de governador do Estado. e) ( ) Caso o eleitor não possa comparecer à sua seção no dia da votação, deve apresentar justificativa à Justiça Eleitoral. f) ( ) O candidato a deputado federal, estadual e vereador vence se obtiver a maioria dos votos. g) ( ) Qualquer pessoa que saiba ler e escrever pode se candidatar a um cargo eletivo no Brasil. h) ( ) O voto em branco e o voto nulo são considerados válidos. i) ( ) Nas eleições para presidente, governador e prefeitos de municípios com mais de 200 mil habitantes, os candidatos precisam vencer pela maioria absoluta dos votos, ou seja, pre- cisam obter mais da metade dos votos válidos para serem eleitos. j) ( ) Nas eleições para deputado federal, deputado estadual e vereador, os eleitores votam duas vezes: nos candidatos e no partido. Etapa 1 – Sistemas partidários Exercícios 1. Quantos partidos políticos você conhece? Na primeira coluna, escreva a sigla do partido. Na segunda, o nome do partido, e, na terceira, o nome de um político filiado a ele. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 COMO FUNCIONAM AS ELEIÇÕES ! ? Sociologia - 3ª série - Volume 3 34 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 34 07/05/13 16:00
  • 37. Sigla Nome do partido Político 2. O que é um partido político? 3. Por que os partidos políticos são necessários? 4. Preste atenção nas explicações de seu professor e complete o quadro a seguir. Sistema Características Unipartidário Bipartidário Pluripartidário Sociologia - 3ª série - Volume 3 35 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 35 07/05/13 16:00
  • 38. Converse com seus familiares, amigos, professores e colegas. Utilize a internet ou busque um órgão ligado à Justiça Eleitoral e procure descobrir: 1. Quantos partidos políticos existem atualmente no Brasil? Em seguida, reflita e responda. 2. Há algum partido político cujas ideias você defenda ou apoie? Justifique sua resposta. Em caso de resposta negativa, procure saber mais a respeito das legendas partidárias atualmente atuan- tes, suas propostas e seus programas, para que você possa desenvolver suas próprias opiniões. Etapa 2 – O voto O voto é o exercício do direito de sufrágio, palavra originada do latim que significa o direito político de todo cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do poder. O exercício do sufrágio para a escolha dos representantes dos Poderes Executivo e Legislativo é realizado por meio do voto. LIÇÃO DE CASA Sociologia - 3ª série - Volume 3 36 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 36 07/05/13 16:00
  • 39. 1. Preste atenção nas explicações do professor e complete o quadro a seguir. Características do voto Secreto Público Obrigatório Facultativo Igual Desigual Direto Indireto 2. Atualmente, quais são as características do voto no Brasil? Sociologia - 3ª série - Volume 3 37 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 37 07/05/13 16:00
  • 40. 3. Qual a importância de o voto ser secreto e não público? 4. Como o sigilo do voto é garantido? 5. Quais são as vantagens do voto obrigatório? E as desvantagens? 6. Seria interessante mudar para o voto facultativo? Por quê? Etapa 3 – Condições de elegibilidade O exercício dos direitos políticos em uma democracia não consiste apenas no voto, isto é, em eleger representantes, mas também em representar, ser eleito ou se eleger. Segundo a Constituição Federal de 1988, são condições de elegibilidade que deverão ser preenchidas pelo cidadão que deseje concorrer a cargo eletivo: Nacionalidade: o candidato precisa ser brasileiro. Para os cargos de presidente e vice-presi- Leitura e Análise de Texto Sociologia - 3ª série - Volume 3 38 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 38 07/05/13 16:00
  • 41. dente da República, o candidato precisa ser brasileiro nato. O mesmo vale para os candidatos que disputarem os cargos de presidente da Câmara dos Deputados e presidente do Senado Federal. Para os demais cargos, basta a nacionalidade brasileira, podendo o candidato ser estran- geiro naturalizado. Direitos políticos: o candidato precisa ter pleno exercício dos seus direitos políticos. No Brasil, a perda dos direitos políticos ocorre nos seguintes casos: a) cancelamento da naturali- zação por meio de sentença judicial; b) incapacidade civil absoluta (menores de 16 anos, pessoas enfermas ou que sofrem de doenças mentais, ou qualquer condição temporária que as impeça de exprimir sua vontade); c) condenação criminal por meio de sentença judicial; d) recusa em cumprir obrigação imposta por lei; d) improbidade administrativa (crimes que causam prejuízo à administração pública, como desvio de dinheiro, corrupção etc.). Alistamento eleitoral: o candidato deve, obrigatoriamente, estar inscrito como eleitor em colégio eleitoral, ou seja, possuir título de eleitor. Não podem se candidatar os cidadãos que não possuem título de eleitor ou não podem obtê-lo (estrangeiros, encarcerados, incapacitados etc.). Domicílio eleitoral: o domicílio eleitoral corresponde ao local onde o eleitor vota. Geralmente, é o local onde ele está inscrito e que consta no seu título de eleitor. No sistema eleitoral brasileiro, exige-se a comprovação de que o candidato esteja inscrito naquela circunscrição ou local pelo menos um ano antes da eleição, ou seja: prova de moradia, vínculo patrimonial, cultural ou social com a localidade em que deseja concorrer. Filiação partidária: não se permite a candidatura avulsa, de modo que os partidos políticos são as únicas organizações que podem indicar candidatos a serem eleitos. O indivíduo escolhido em convenção partidária como candidato deverá comprovar a sua condição de filiado ao partido político por pelo menos um ano, sem interrupção, antes de concorrer às eleições. Além disso, não pode ser filiado a mais de um partido ao mesmo tempo. Idade mínima: dependendo do cargo em disputa, é preciso ter atingido a idade mínima prevista pela lei para exercê-lo: Cargo Idade mínima Presidente, vice-presidente e senador 35 anos Governador e vice-governador 30 anos Deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito e vice-prefeito 21 anos Vereador 18 anos Alfabetização: no Brasil, os analfabetos têm o direito de votar, mas não podem se candidatar para concorrer a cargos eletivos. A pessoa alfabetizada é aquela que sabe ler e escrever. Não há exigência de grau de escolaridade, certificação ou diploma, mas deve ter condições de compre- ender um texto, ler notícias de jornal, ter capacidade de redação etc. No momento do registro, entretanto, é preciso que o candidato comprove que sabe ler e escrever, por meio de uma decla- ração de próprio punho, ou de documentos escolares, certificados ou diplomas. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Sociologia - 3ª série - Volume 3 39 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 39 07/05/13 16:00
  • 42. Após a leitura, reflita: Você considera as condições de elegibilidade suficientes para garantir: a) ampla participação do povo no governo do país?; b) a existência de bons candidatos? Além das condições previstas pela Constituição, o que seria necessário para preparar uma candidatura realmente competitiva? Desde o final do século passado, houve a intensificação da participação direta do povo nas decisões políticas, por meio de manifestações coletivas, assembleias, reuniões e outros mecanismos em que são debatidas e aprovadas proposições para a adoção de políticas públicas. Um exemplo é o “orçamento participativo”, adotado em diversos municípios brasileiros, para o qual a popu- lação é convidada a opinar, expor ideias, tomar decisões e apresentar propostas diretamente à Prefeitura Municipal sobre como e onde o orçamento do município deve ser investido. “Essa prática passou a ser identificada como ‘democracia participativa’ e já vem sendo objeto de estudos teóricos, como nova possibilidade de efetivação das ideias e dos princípios contidos no conceito de democracia. É preciso reconhecer que a participação do povo tem limitações, não podendo abranger todas as decisões dos governos, mas, ao mesmo tempo, é evidente que a participação popular é benéfica para a sociedade, sendo mais uma forma de democracia direta, que pode orientar os governos e os próprios representantes eleitos quanto ao pensamento do povo sobre questões de interesse comum.” DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 156. Leia os trechos a seguir e discuta as afirmações elaborando um texto dissertativo com base no que foi discutido na Situação de Aprendizagem. Construa o texto em uma folha à parte. VOCÊ APRENDEU? Livro • DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Sistemas Eleitorais, Cap. XIII. In: Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. O capítulo explora os aspectos teóricos do sufrágio, do voto e explica as características dos sistemas eleitorais tratados na Situação de Aprendizagem para quem quiser saber mais sobre o assunto. • KOURY, Jussara R. Eleições... E eu com isso? São Paulo: Edições Bagaço, 2002. Vol. 2. Recomendado para alunos, o volume introduz de maneira clara e objetiva o sistema eleitoral brasileiro nas esferas federal e estadual para a faixa etária dos 12 aos 18 anos. PARA SABER MAIS Sociologia - 3ª série - Volume 3 40 SOCIOLOGIA_CAA_3s_Vol3_2013_P3.indd 40 07/05/13 16:00
  • 43. A–anos C–diasdasemana B–meses Exemplo: Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913? Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6), adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará quinta-feira. CAlEndárioPErmAnEntE1901-2092 janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro 400351362402 511462403513 622503514624 034025036146 255136140250 366240251361 400351362402 512503514624 033614625035 144025036146 255136140250 360351362402 511462403513 622503514624 033614625035 145136140250 366240251361 400351362402 511462403513 623614625035 144025036146 255136140250 366240251361 401462403513 622503514624 033614625035 144025036146 256240251361 1901–20002001–2092 255381093765 265482103866 275583113967 285684124068 01295785134169 02305886144270 03315987154371 04326088164472 05336189174573 06346290184674 07356391194775 08366492204876 09376593214977 10386694225078 11396795235179 12406896245280 13416997255381 14427098265482 15437199275583 16447200285684 17457301295785 18467402305886 19477503315987 20487604326088 21497705336189 22507806346290 23517907356391 24528008366492 DSTQQSS 1234567 891011121314 15161718192021 22232425262728 29303132333435 36 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática e suas Tecnologias Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, Ivani Martins Gualda, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Ruy César Pietropaolo e Solange Wagner Locatelli Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial, Jairo Souza Design e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Gráfica e Editora Posigraf S.A. Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos, dos Cadernos dos Professores e dos Cadernos dos Alunos Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo Coordenadoria de Ensino do Interior Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo Fundação para o Desenvolvimento da Educação EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger (em memória) GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente da Diretoria Executiva: Antonio Rafael Namur Muscat Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TÉCNICA CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretário-Adjunto João Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenador de Gestão de Recursos Humanos Jorge Sagae Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Maria Lucia Guardia Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Ana Leonor Sala Alonso Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri 2º_3º_CAPA ALUNO_V2.indd 1 23/04/13 08:43
  • 44. Nome: Escola: 3a SÉRIE ENSINO MÉDIO Caderno do Aluno Volume 3 SOCIOLOGIA Ciências Humanas SOCIOLOGIA ALUNO.indd 3 18/04/13 19:11