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RESUMO DE LÍNGUA
                                 PORTUGUESA




                                 GRAMÁTICA
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            CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DE 2012
CRASE
O que é Crase?



É o fenômeno da junção de duas vogais, a contração de dois “as” (a +a).

Para haver crase é necessário que existam dois “aa”. O primeiro é preposição e o
segundo pode ser:

 Artigo definido (a/as) – ex: ele se referiu a (preposição) + a (artigo) carta = ele se
  referiu à carta.

 Pronome demonstrativo (a/as) – ex: ele fez referência a (preposição) + as
  (pronome demonstrativo =aquelas) que saíram = ele fez referência às que sairam.

 Vogal iniciada antes de aquele(s), aquela(s) e aquilo          - ex:    prefiro isso a
  (preposição) aquele livro = prefiro isso àquele livro.
Crase obrigatória:




 Antes de substantivo feminino que exija artigo (ex: vou à praia).

    Note que se o substantivo feminino não exigir artigo, não haverá acento (ex: vou a
    Brasília).
    Macete: criar frase com “de” para saber se exige ou não (ex: ele vai à Bahia - exige
    o “a”, porém a frase ele voltou de Curitiba não exige o “a”).

 Antes de nome de cidade com termo modificador. (ex: os jangadeiros voltaram à
  terra prometida. Note que “prometida” é o modificador do nome terra) .

 Em horas exatas (desde que não apareça outra preposição diferente do “a”, (ex:
a aula começa às 7h 15 min. Fiquei esperando abrir desde as 9h30min).

 Antes de substantivo (masculino ou feminino), quando se omite a palavra moda
ou maneira (ex: galinha à “maneira” molho pardo).
Crase Obrigatória (continuação):

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas (ex: ele estava à toa).

Note: quando não se determina “a distância” não se usa o acento (ex: eles viram o
jogo a distância).

                                   Crase facultativa:

Antes de pronomes possessivos (ex: seu(s), sua(s), teu(s), tua(s)). Ex: dê isto a (à)
sua namorada.

Note: se após o possessivo tiver nome de parentesco não se usa a casa (ex: dê isto a
sua sogra.
Crase facultativa (continuação):

A crase é facultativa               antes de nomes próprios de lugares :
Ásia, Àfrica, França, Inglaterra, Espanha, Holanda, Escócia (ex: Fui a (à) África caçar
elefantes).

Após “até a” (ex: a estrada vai até a (à) praia).
Crase proibida

Antes de substantivo masculino (ex: escrevia o texto a lápis)

Antes de substantivo feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado (ex:
não fui a parte alguma).

Antes de artigos indefinidos (ex: ele não se prendia a nenhuma garota).

Antes da palavra casa (residência própria). O bom filho retorna a casa. Exceção: se
houver modificador usa-se o acento (ex: não fui à casa de Maria hoje).

Antes de “Terra” como antônimo de “bordo” (ex: deixei o barco e fui a terra).

Antes de nome próprio de cidade: Vou a Ribeirão das Neves. Exceção: se houver
modificador a crase é obrigatória (ex: vou à Ribeirão das Minas Gerais).
Crase proibida (continuação)

Antes de todos os pronomes que não admitem artigo, tais como:
ninguém, nenhuma, qualquer, que, cuja, este, tudo etc. (exemplo: estão dispostos a
tudo).

Antes de verbo (ex: prefiro cantar a ficar triste).

Antes de nome próprio de pessoa célebre. (ex: ela se referiu a Joana Darc).

Antes de substantivo no plural com sentido genérico (ex:          horário televisivo
dedicado a crianças).

Antes de locuções adverbiais de modo com substantivo no plural (ex: passou no
concurso a duras penas).
PONTUAÇÃO
Pontuação:

Pontuar bem é ter visão clara da estrutura do pensamento e da frase.

Pontuar bem é governar as rédeas da frase. Pontuar bem é ter ordem no pensar e na
expressão“ (Celso Luft).

Principais sinais de pontuação: vírgula, ponto, ponto e virgula , dois pontos, ponto de
interrogação, ponto de exclamação, parênteses, aspas, travessão e reticências.


                               Emprego da vírgula (,):

A vírgula é sinal de pontuação que indica pequena pausa na leitura.
Regra de uso:

Empregam-se vírgulas para separar palavras de mesma série (ex: eu tenho um
cachorro, um gato e um coelho) ;

Empregam-se vírgulas para separar vocativos (ex: Senhor, rogai por nós);

Emprega-se vírgula para separar aposto do termo fundamental (ex: Severino, o rei
do sertão);

Empregam-se virgulas para separar expressões explicativas tais como: por
exemplo, ou melhor, isto é, por assim dizer, além disso, com efeito, outrossim etc ;

Emprega-se virgula para separar orações coordenadas assindéticas (ex: nascemos
felizes, vivemos saudáveis);

Empregam-se vírgula antes de todas as conjunções coordenativas (exceto e e nem).
Ex: Eu fui até Aparecida do Norte, portanto rezei bastante;
Emprega-se vírgula para separar orações adverbiais e substantivas quando
antepostas à principal (ex: embora estivesse dormindo, fui atender à porta);

Empregam-se vírgulas para isolar orações adjetivas explicativas (ex: os ônibus, que
vivem lotados, precisam ser em maior número;

Emprega-se vírgula depois do sim e depois do não (ex: sim, irei até a sua casa);

Emprega-se vírgula para separar orações reduzidas de gerúndio, de particípio e de
infinitivo (ex: chegando em casa, ele foi direto ver televisão);

Emprega-se vírgula para separar orações adverbiais intercaladas (ex:           paguei
impostos altos, quando eu era pobre;
Emprega-se vírgula para separar orações coordenadas pela conjunção e quando os
sujeitos forem diferentes. (ex: fui até o aeroporto, e fui assaltado);

Empregam-se vírgulas antes de “e” ou “nem” quando repetidos (ex:            ela é
simpática, e bonita, e inteligente;

Emprega-se vírgula para separar o adjunto adverbial anteposto ( ex: depois de
voltar da festa, pulamos na piscina);

Emprega-se vírgula para separar adjetivos que exercem a função de predicativo (ex:
Feliz e nervosa, ela casou aos prantos);

Empregam-se vírgulas para separar objetos pleonásticos ou repetidos (ex:
paz, paz, paz, chega de violência!;

Emprega-se vírgula para separar termos deslocados (ex: o fogo, você chegou a
Emprego do Ponto (.) :

O ponto é um dos sinais que marcam fim de período. O ponto é usando também em
abreviaturas (ex: sr., pág.).

O ponto também é usado na numeração de casas decimais: 18.587. Já os números que
identificam o ano e as páginas de uma obra não levam ponto normalmente: 1872, pág.
98.
                            Emprego do ponto e vírgula (;)

O ponto e vírgula marca uma pausa maior que a vírgula. Ocorre o emprego nos
seguintes casos:

Para separar orações coordenadas extensas ou que já tenham elementos separados
por vírgula (ex: foram muitos os trabalhadores que protestaram contra a falta de
aumento de salário; cansados, porém, resolveram voltar para casa e iniciar no outro
dia nova greve);
Emprego do ponto e vírgula (continuação)

Emprega-se ponto e vírgula para separar os diversos itens de uma enumeração (ex:
as peças da aeronave são: a) motor; b) leme; c) asas; d) atuadores.

                             Emprego do travessão (-)

Para separar oração intercalada, substituindo a vírgula (ex: cheguei à minha terra
natal, finalmente – disse o viajante);

Para pôr em evidência palavra ou expressão (ex:        vi um vulto – uma pessoa
passando no escuro – e achei que era um invasor);

Nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor (ex: vamos ao teatro? –
perguntou minha namorada – desconversei e disse que estava cansado).
Emprego de aspas (“ ”)

Emprega-se aspas nas seguintes situações:

Fim e começo de transcrição (ex: ele falou: “hoje é um dia muito bonito”);

Estrangeirismos (ex: “lan house”);

Para indicar que embora haja erro na palavra foi descrita assim propositalmente (ex:
ele ficou “tristim” no cinema assistindo ao filme;

Ironia: aquela “marmota” não quer saber de trabalhar;

Citação de nomes de livros e legendas (ex: “Grande Sertão Veredas” é o livro mais
vendido.
Regência
                               verbal


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Regência Verbal

A regência estuda a relação existente entre os termos de uma oração ou entre as
orações de um período.

A regência verbal estuda a relação de dependência que se estabelece entre os verbos
e seus complementos. Na realidade o que estudamos na regência verbal é se o verbo é
transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto ou intransitivo e qual a
preposição relacionada com ele.

                             Regência dos principais verbos:

Abdicar - VTD/VTI - ex: abdicar algo ou de algo. Ex: a rainha abdicou seu poder / de
seu poder.

Acarretar - VTDI - acarretar algo a alguém. Ex: a difamação acarretou a prisão ao
infrator.
Agradecer -VTDI - agradecer algo a alguém. Ex: agradeci o convite ao amigo.

Assistir (ver) - VTI - assistir a algo. Ex:ele assistiu ao filme.

Assistir (ajudar) – VTD - assistir alguém. Ex: ele assistiu o doente.

Assistir (morar) - VTI - assistir em algum lugar. Ex: ele assistiu em BH até morrer.

Chamar (apelidar) – VTD/VTI - chamar alguém ou a alguém. Ex: chamei o/ao rapaz
de esperto.

Chegar – VTI - chegar a algum lugar. Ex: ele chegou à rua Presidente Vargas.
Observação – não se usa “chegar em algum lugar”.
Constar - VTD/VTI - constar de algo ou em algo. Ex: o nome consta da / na lista de
aprovados.

Custar (ser difícil) - VTI - custar a alguém. Ex:custou ao aluno entender o problema.

Dar (dar algo a alguém) - VTDI – Ex: demos o alimento ao pedinte.

Dar - VTDI - (gerar, parir) - dar alguém à luz . Ex: a mãe deu o bebê à luz.

Entregar – VTI - entregar em algum lugar . Ex: entregamos em domicílio.

Observação – Não se usa “entregar a algum lugar”, mas sim “entregar em algum
lugar”.
Esquecer – VTD / VTI - esquecer algo. Ele esqueceu o exame. Ex: ele se esqueceu do
encontro marcado. Observação – Não se usa “esqueci do encontro”; o correto é
“esqueci o encontro” ou “esqueci-me do encontro”.

Implicar (envolver-se) - VTI - implicar-se em algo. Ex: ele se implicou em jogatinhas.

Implicar (aborrecer) - VTI - implicar com algo. Ex: ele implicou com os vizinhos.

Implicar (acarretar) - VTD - implicar algo. Ex: tal atitude implica punição.
Observação – é errado dizer “implicar em algo”.

Ir - VTI - ir a algum lugar. Ex: ele foi à São Leopoldo.

Lembrar - VTD - lembrar algo. Ex: ele lembrou o exame.
 Lembrar – VTI - lembrar-se de algo. Ex: ele se lembrou do exame.
Observação – Não se usa “lembrei da data”; o correto é “lembrei a data” ou “lembrei-
me da data”.

Morar - VTI - morar em algum lugar. Ex:eles moram na Rua Presidente Vargas.

Namorar - VTD - namorar alguém . Ex: ela namorava o vizinho.

Pagar - VTDI - pagar algo a alguém. Ex: pagamos a dívida ao cobrador.
Observação – Não se usa “pagamos o amigo”. Usa-se “pagamos ao amigo”.

Perdoar – VTDI - perdoar algo a alguém. Ex: ele não perdoou ao jovem.
Observação – Na norma culta não se usa “Ele não perdoou o inimigo”. Usa-se “Ele não
perdoou ao inimigo”.
Preferir – VTDI - preferir algo a outra coisa. Ex:ele preferiu a segurança ao risco.
Observação – Na norma culta não se usa “prefiro mais algo do que outra coisa” .

Proceder (realizar) – VTI - proceder a algo. Ex:procederemos ao pagamento.

Proceder (vir) – VTI - proceder de algo. Ex: ele procede do interior.

Proceder (ter cabimento) – VI – seu entendimento não procede.

Querer (desejar) – VTD - querer algo. Ex:ele quis o resultado.

Querer (amar) – VTI - querer a alguém. Ex:o pai quer bem ao filho.

Satisfazer – VTD/VTI - satisfazer algo ou a algo . Ex: isso satisfez o cliente / ao cliente.

Ser – VTD - ser quanto . Ex:eles eram cinco. É errado dizer “eles eram em três”.
Simpatizar - VTI - simpatizar com algo. Ex:simpatizei com o local.

Visar (mirar) – VTD - visar algo. Ex: ele visou o alvo.

Visar (assinar) – VTD - visar algo. Ex: ele visou o documento.

Visar (objetivar, desejar) – VTI - visar a algo. Ex:eles visavam ao mesmo cargo.

Voltar – VTI - voltar a algum lugar. Ex: ele voltou ao colégio.
Observação: Não se usa “voltar em algum lugar”.

Namorar –VTD- namorar alguém. Ex: ela namorava o vizinho.
Observação: Não se usa “namorar com alguém”.
Obedecer – VTI - obedecer a algo. Ex: obedeceremos à ordem.

Usufruir – VTD ou VTI -usufruir algo ou de algo. Ex: ele usufrui os / dos bens.




                                  Note:
                                  VTD = verbo transitivo direto
                                  VTI=verbo transitivo indireto
                                  VTDI=verbo transitivo direto e indireto
Regência
                               nominal


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Regência Nominal: é a maneira de o nome (substantivo, adjetivo e advérbio)
relacionar-se com seus complementos.

Regência de alguns nomes:

Residente + em (ex: Sou residente em São Paulo)
Preferível + a (ex: prefiro salada a “hamburger”)
Ódio + de (ex: ódio de perder)
Invasão + de (ex: invasão de privacidade)
Curioso + de (ex: estou curioso de saber quem foi o ganhador)
Deputado + por (ex: deputado por Santa Catarina)
Atenção + a (ex: atenção a palestra)
Consulta + a (ex: consulta a livros)
Concordância
                               Verbal



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Regras de concordância verbal:

1) O Verbo concorda com o sujeito em número e pessoa (ex: Maria comprou uma
bicicleta. Os ciclistas compraram bicicletas novas).

2) Sujeito seguido de nome no plural  o verbo fica no singular (ex: o bando de
loucos assistiu ao jogo) .

3) Núcleo do sujeito no plural com artigo no plural o verbo fica no plural. Já se o
artigo estiver no singular o verbo fica no singular (ex1: Os Estados Unidos são um país
de primeiro mundo. Ex2: O Amazonas é um rio de grande extensão).

4) Sujeito partitivo, com nome no plural  opcional o verbo ficar o plural ou no
singular (ex: a maior parte é (são) de boa qualidade).
Regras de concordância verbal (continuação):

5) Sujeito representado por número percentual Verbo concorda com o número
percentual ou com o complemento deste número (ex1: dez por cento do país está
alagado. Ex2: dez por cento das cidades foram tomadas pelas águas).
Nota: se vier determinado o número percentual o verbo irá para o plural sempre.

6) Sujeito constituído de número fracionário  concordância com este termo. (ex:
um quarto dos pacientes está febril).

7) Verbo Transitivo Direto + se  concordância feita com o sujeito paciente (ex:
vendem-se casas, aluga-se uma casa).

8) VTDI ou VTI ou Verbo de ligação + se  verbo no singular (trata-se de uma festa de
aniversário surpresa).

9) Sujeito é “cada um”  verbo no singular (ex: cada um dos escolhidos sabe dançar).
Regras de concordância verbal (continuação):

10) Sujeito é pronome relativo que  verbo concorda com o antecedente ao que (ex:
Fomos nós que fizemos o bolo. Fui em que fui até a festa.

11) “Quem” como sujeito  verbo na terceira pessoa do singular (ex: somos nós
quem manda aqui).

12) “Mais de um” no sujeito  verbo no singular se não houver reciprocidade (ex:
    mais de uma pessoa protestou no comício). Exceção: se tiver coletivo depois de
    mais de um (ex: mais de uma esquadrilha cruzaram nos céus).

12) “Um dos que”  leva o verbo para o plural (eu sou um dos que ganhou a luta).

13) “Um que”, “primeiro que”, “último que”  leva o verbo para o singular (ex: Louis
    Armstrong foi um dos astronautas que pisou na lua.
Regras de concordância verbal (continuação):

15) Verbos “dar, bater e soar” (sentido de horas)  verbo concorda com o número de
horas (ex: Soaram cinco da matina).

16) Sujeito composto:

        a) Posposto ao verbo: verbo concorda no plural ou no singular (ex: jogaram
        Neymar e Ganso ou Jogou Neymar e Ganso.

        b) Posposto ao verbo mas de número diferente verbo concorda com o
        mais    próximo (ex: Desembarcou o prefeito e as comitivas ou
        desembarcaram as       comitivas e o prefeito).

        c) Anteposto ao verbo  concordância gramatical é obrigatória (ex: o
        menino e o avô passearam pelo parque).
Regras de concordância verbal (continuação):

17) Concordância do verbo ser:
    a) Pronome reto posposto ao verbo  verbo concorda com o pronome (ex: o
    responsável pela derrota fomos nós).

    b) Sujeito no singular, mas predicativo no plural  verbo concorda com o
    predicativo (ex: isto são inverdades).

    c) Preço, medida, peso o quantidade no sujeito  verbo no singular (ex:
    seiscentos metros foi a distância percorrida.

   d) Verbo ser impessoal  concordância com o predicativo (ex: eram cinco da
       tarde.
18) Verbo “parecer” + infinitivo  Verbo no infinitivo se flexiona ou verbo parecer
que é flexionado, mas nunca ambos (ex: as pessoas parecem querer invadir o
estabelecimento).
Concordância
                               Nominal



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Regras de concordância nominal:


1) Adjetivo + substantivo  o adjetivo concorda com o substantivo em gênero e
número (ex: aluno bom, aluna boa).

2) Adjetivo + substantivo no singular e do mesmo gênero  o adjetivo fica no
singular ou no plural ex: bebida e churrasco gaúcho ou bebida e churrasco gaúchos.

3) Substantivos de números diferentes  adjetivos no plural (ex: mulher e crianças
animadas).

4) Substantivo de gêneros diferentes mas no singular  adjetivo no plural masculino
(ex: maçã e limão estrados).
5) Substantivos no singular sinônimos  gênero do adjetivo concorda com o mais
próximo (ex: ódio e raiva exacerbada)

6) Substantivos no singular antônimos  adjetivo no plural (ex: força e fraqueza
intensos).

7) Adjetivo + adjetivo  primeiro sempre invariável (ex: problemas econômico-
administrativos).

8) “um e outro” ou “nem um nem outro” como sujeito  adjetivo no plural (ex: um e
outro colega passaram no concurso).

9) Mesmo, próprio, só  concorda com o substantivo ou pronome a que se referem
(ex: elas próprias arrumaram a cama).
Conjunções e
                               conectivos



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Conjunções
As orações, quando postas lado a lado, necessitam de uma “intermediador” que
explicite os valores semânticos dessa justaposição. A conjunção, portanto, é uma
palavra que liga as orações e carrega em si um significado, como o de
conclusão, tempo, condição, causa, finalidade, oposição, etc.

As conjunções são classificadas em coordenativas e subordinativas:

 Conjunções coordenativas

 Aditiva: e, nem, mas também, como também, bem como.
 Alternativa: ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, já...já, nem...nem, etc.
 Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto .
 Explicativa: pois, que, porque, porquanto, etc.
 Conclusiva: logo, pois, portanto, etc.
Conjunções subordinativas (continuação):

 Conjunções subordinativas:
. Causal - porque, porquanto, como , já que, uma vez que, visto que, dado que, tanto
mais que, etc.
. Comparativa - que e do que (antecedidos por mais, menos, maior, menor), qual (depois
de tal), como.
. Concessiva - embora, conquanto, posto que, ainda que, apesar de que, mesmo
que, nem que, se bem que, por mais que, por muito que, por menos que, não
obstante, etc. (relação de oposição).
. Condicional - se, caso, contanto que, a não ser que, sem que, salvo se, exceto se, a
menos que, desde que, etc.
. Conformativa - conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc.
. Consecutiva - que (antecedido por tal, tanto, tão, tamanho), de modo que, de sorte
que, de maneira que, a tal ponto que, etc. (relação de consequência).
. Final - a fim de que, para que.
. proporcional - à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais.(tanto
mais), etc.
. Temporal - quando, sempre que, logo que, antes que, depois que, assim
que, enquanto, mal, todas as vezes que, cada vez que, até que, desde que, etc.
Atenção:

A conjunção “pois” pode ter valor explicativo ou conclusivo, dependendo do lugar
em que é usada. São duas possibilidades:
. abrindo a oração, o valor é explicativo: Resolveu-se a falha, pois (= porque) todos
agiram com rapidez.
. deslocada na oração, o valor é conclusivo: O rapaz tinha vivido lá, ele, pois, (=
portanto) sabia do risco.

Proibido usar a expressão “à medida em que“:

O correto é :
. À medida que: indica proporcionalidade e equivale-se a à proporção que, ao mesmo
tempo que (ex: o juiz os julgará à medida que os processos chegarem).
. Na medida em que: expressa causa e equivale-se a tendo em vista que, pelo fato de
que. Ele pagará a dívida na medida em que assumiu isso.
Observação

 Uso de conquanto e portanto:

. Conquanto: expressa concessão e equivale-se a ainda que, se bem que, embora, não
obstante (ex: lutaremos juntos até o fim conquanto (= ainda que) haja alguns poucos
adversários.)
. Porquanto: expressa causa e tem valor semântico idêntico a porque, uma vez
que, visto que (ex: José não se preocupa com a praga porquanto ela ainda não ataca a
plantação).
. Contanto que: expressa condição e tem valor semântico idêntico a desde
que, se, caso (ex: o time tem grande chance de vencer contanto que (= desde que)
saibam ser pacientes).
Não se usa: no entretanto (somente “entretanto”).

Não se usa: enquanto que (somente “enquanto”).

Trata-se de redundância usar “se caso ele andasse” (correto é “se ele andasse).
Colocação
                               pronominal



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Colocação pronominal:


A colocação pronominal está diretamente ligada aos pronomes oblíquos, conforme a
posição que o pronome ocupe na oração em relação ao ser verbo se dá a classificação
conforme abaixo:

Próclise: pronome antes do verbo (ex: não me diga?).

Ênclise: pronome no meio do verbo (ex: encontrar-te-ei amanhã).

Mesóclise: pronome depois do verbo (ex: diga-me o que aconteceu).
A próclise: ocorrerá quando houver as palavras atrativas abaixo. Estas palavras atraem
o pronome para antes do verbo.

a) Palavras negativas: não , jamais, nada, ninguém, nunca, nenhum (ex: ninguém me
verá = houve atração do pronome pela palavra “ninguém”).

b) Pronomes interrogativos e relativos (ex1: eis o parente que ti falei. Ex2: quem ti
falou?).

c)Pronomes substantivos (ex: algo ti aborreceu durante o show).

A próclise ocorrerá,também, quando:
O verbo for proparoxítono (ex: nós o entregaríamos se houvesse pagamento )

O sujeito for expresso e o verbo estiver no futuro do presente ou do pretérito (ex:
nós nos arrependemos).
A mesóclise ocorre com o futuro do presente e com o futuro do pretérito:

Exemplos: amar-te-ei eternamente, vê-la-emos entrar de noiva na igreja, contar-te-ia
tudo que sei daquela mulher.

Exceção: se houver palavra atrativa o pronome fica proclítico (haverá atração do
pronome para antes do verbo). Exemplo: não lhe entreguei a conta ainda?.

Ênclise: abaixo os principais casos:

Quando a oração começa por verbo (ex: quero lhe adiantar a verdade).
Nota: se forem os pronomes me, te,se,lhe,me não ocorre problema de iniciar com
estes pronomes no início da oração, mas a regra é que se for verbo no início da
oração ocorre ênclise.
Ênclise (continuação)

Oração interrogativa + verbo no infinito  (ex: como entregar-te o presente?).

Quando não há palavra atrativa  os jogadores vestiram-se de camisas do time
preferido.

Quando o verbo está no gerúndio  queixaram-se muito. Porém se o gerúndio vier
precedido de preposição o pronome vira proclítico. (ex: em se plantando nas terras
férteis do Brasil, tudo dá ).

 Locução verbal com verbo auxiliar no infinitivo  mesmo que haja palavra atrativa
ocorre ênclise. Já se houver preposição entre o verbo principal e o infinitivo a
colocação pronominal é facultativa (ex1: não quis magoar-te. Ex2: as meninas
chegaram a se morder ou morder-se).

Locução verbal com verbo auxiliar no gerúndio  se houver palavra atrativa o
pronome fica proclítico (ex: nossas vidas iam se esvaindo durante o naufrágio).
Períodos compostos
                               por subordinação e
                               coordenação




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TIPOS DE PERÍODO

Simples: o período é simples quando o enunciado é estruturado em torno de
uma única oração, chamada de oração absoluta (ex: eu andei de bicicleta).

Composto: o período é composto quando o enunciado é estruturado em torno de
duas ou mais orações (ex: durante o “Trianon”, eu andei de bicicleta até a praia e nadei
durante horas no mar.

Oração coordenada: É aquela que se junta com outra, mantendo independência
do ponto de vista sintático (ex: pulei o obstáculo, subi em árvores, corri até a reta
final).

Oração subordinada: É aquela que se junta com outra, mantendo                      uma
dependência sintática (ex: eu achava que ia ganhar a corrida).
Período composto por coordenação

As orações coordenadas dividem-se em: assindéticas e sindéticas.

Assindéticas: são aquelas que se apresentam ligadas às outras apenas por um
sinal de pontuação sem o auxílio de conjunções coordenativas, que são os
conectivos usados para estabelecer a coordenação (ex: o menino não foi à escola, foi
jogar futebol e perdeu o dia de aula).


Sindéticas : são aquelas que se apresentam ligadas às outras com o auxílio de
conjunção coordenativa (ex: a menina foi até a loja e comprou muitas roupas).

A classificação das orações coordenadas sindéticas é feita de acordo com a
conjunção coordenativa que as introduz. Assim, elas podem ser:
aditivas, adversativas, explicativas, conclusivas e alternativas.
Orações coordenadas sindéticas:

A classificação das orações coordenadas sindéticas é feita de acordo com a
conjunção coordenativa que as introduz. Assim, elas podem ser:
aditivas, adversativas, explicativas, conclusivas e alternativas.


Aditivas: expressam idéia de adição, soma ou de seqüência de ações.
Principais conjunções: e, nem (e não), não só... Mas também, não só... como
também. (ex: corri até o campo e joguei futebol).


Adversativas: são aquelas que dão idéia de oposição, de contraste.
Principais conjunções: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto. (ex:
corri até o campo mas não consegui jogar).
Explicativas: exprimem um motivo, uma razão, uma explicação.
Principais conjunções: que, porque, pois (antes de verbo).
Ex: Parem este troço porque eu quero descer.


 Conclusivas: são aquelas que expressam uma conclusão.
Principais conjunções: portanto, logo, por conseguinte, pois (após o verbo), por isso
(ex: ele cometeu um crime; logo, foi preso).


Alternativas: dão idéia de alternância.
Principais conjunções: ou, ou...ou, já...já, quer... quer.
(ou faz frio, ou faz sol, nunca a temperatura está agradável).
Período composto por subordinação

O período composto por subordinação é formado por uma ou mais orações
subordinadas que se articulam com uma oração principal em relação a elas.

 Orações subordinadas substantivas:

Exercem com relação a oração principal as funções próprias do substantivo, que
são: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e aposto. Em
geral,   as    subordinadas    substantivas    são introduzidas pelas conjunções
subordinativas "que" e "se".

a) Subjetivas: funcionam como sujeito da oração principal.
   É formado por estruturas de verbo de ligação ou verbos na 3ª pessoa do singular
   ou voz passiva sintética.
        Ex1: É prudente olhar os pneus!.
        Ex2: falou-se muito em eliminar as sacolinhas dos supermercados.
        Ex3: Parece ser fácil estudar.
Oração subordinada substantiva (continuação):

b) Objetiva direta: é aquela que funciona como objeto direto da oração principal.
    (ex: não vi quem me bateu).

c) Objetiva indireta: é aquela que funciona como objeto indireto da oração
    principal. É sempre introduzida por uma preposição (ex: lembrei-me de que faltou
    pagar a última prestação).

d) Completiva nominal: é aquela que funciona como complemento de um
    substantivo ou de um adjetivo da oração principal. Também é regida por
    preposição (ex: estava arrependida de ter desacatado o policial).

e) Predicativa: É aquela que funciona como predicativo da oração principal, na qual
    aparece verbo de ligação, mais comumente o verbo ser (ex: a verdade é que
    importa no depoimento).

f) Apositiva: é aquela que funciona como aposto de um termo da oração principal (ex:
     filho, só peço uma coisa: que evite briga).
Orações subordinadas adjetivas:

Dividem-se em restritivas e explicativas:

a) Explicativas: são aquelas que, funcionando também como adjetivo poderia ser
omitida da oração sem prejuízo da compreensão. e é sempre separada por sinal de
pontuação, geralmente a vírgula.

Exemplo: Patrícia, que é escritora, publicou seu primeiro livro.

b) Restritivas: são aquelas que, funcionado como um adjetivo, restringem a
significação de um substantivo ou pronome da oração principal, particularizando-o.
Elas têm valor de adjuntos adnominais, não podem ser omitidas, pois são
indispensáveis no sentido do período, e não se apresentam isoladas por vírgulas.

Exemplo: o aluno que fez a lição de casa ganhará pontos na média final.
Orações subordinadas adverbiais: exercem a função de adjunto adverbial.

Classificam-se                                                                   em:
causais, condicionais, conformativas, concessivas, comparativas, consecutivas, tempo
rais, proporcionais, finais.

a) Causais: expressam a causa, o motivo, a razão do evento registrado pelo verbo
    da oração principal (ex: não jogo futebol porque estou contundido).

b) Condicional: Indicam um fato necessário à ocorrência, ou não, da oração expressa
    pelo verbo na oração principal. Exprimem, portanto, uma hipótese ou uma
    condição (ex: se eu fosse até ela, a convidaria para sair).

c) Conformativas: Indicam um acordo, uma conformidade entre o acontecimento
    que exprimem e a ação registrada pelo verbo        da oração principal.
    Estabelecem, portanto, um acordo com uma conformidade entre os eventos
    enunciados nas
d) Concessivas: expressam uma concessão à idéia registrada pelo verbo da oração
principal, ou seja, concedem a possibilidade de uma oposição, de um fato
novo, mesmo que contraditório (ex: andou pela quintal, embora soubesse do risco de
ser mordido pelo cachorro) .

e) Comparativas: fazem uma comparação com a ação registrada pelo verbo da oração
principal (ex: os olhos falam mais que a boca).

f) Temporais: Expressam uma circunstância de tempo em relação ao fato
registrado pelo verbo da oração principal (ex: ninguém saiu do cinema, até que o filme
acabasse).

g) Proporcionais: Expressam proporcionalidade em relação ao verbo da           oração
principal (ex: à medida que o rio subia a cidade era invadida pelas águas) .

h) Finais : Expressam objetivo, a finalidade da ação registrada pelo verbo da
oração principal (ex: daremos cobertores para que não morram de frio).
Orações desenvolvidas: necessitam dos conectivos subordinativos (como as
subordinadas já apresentadas).

Orações Reduzidas: não necessitam dos conectivos subordinativos .

Exemplos:

Oração desenvolvida: o gerente pediu que assinássemos o contrato.
Oração reduzida: o gerente pediu para assinar o contrato.

As orações reduzidas classificam-se em :

a) Orações reduzidas de infinitivo (ex: o gerente pediu para assinar o contrato).
b) Orações reduzidas de gerúndio (ex: escrevendo com atenção, passarás no teste).
c) Orações reduzidas de particípio (ex: Este é o teste comentado pelo professor).
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Gramática Avançada

  • 1. RESUMO DE LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA www.superprovas.com AVANÇADA www.facebook.com/superprovas www.twitter.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DE 2012
  • 3. O que é Crase? É o fenômeno da junção de duas vogais, a contração de dois “as” (a +a). Para haver crase é necessário que existam dois “aa”. O primeiro é preposição e o segundo pode ser:  Artigo definido (a/as) – ex: ele se referiu a (preposição) + a (artigo) carta = ele se referiu à carta.  Pronome demonstrativo (a/as) – ex: ele fez referência a (preposição) + as (pronome demonstrativo =aquelas) que saíram = ele fez referência às que sairam.  Vogal iniciada antes de aquele(s), aquela(s) e aquilo - ex: prefiro isso a (preposição) aquele livro = prefiro isso àquele livro.
  • 4. Crase obrigatória:  Antes de substantivo feminino que exija artigo (ex: vou à praia). Note que se o substantivo feminino não exigir artigo, não haverá acento (ex: vou a Brasília). Macete: criar frase com “de” para saber se exige ou não (ex: ele vai à Bahia - exige o “a”, porém a frase ele voltou de Curitiba não exige o “a”).  Antes de nome de cidade com termo modificador. (ex: os jangadeiros voltaram à terra prometida. Note que “prometida” é o modificador do nome terra) .  Em horas exatas (desde que não apareça outra preposição diferente do “a”, (ex: a aula começa às 7h 15 min. Fiquei esperando abrir desde as 9h30min).  Antes de substantivo (masculino ou feminino), quando se omite a palavra moda ou maneira (ex: galinha à “maneira” molho pardo).
  • 5. Crase Obrigatória (continuação): Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas (ex: ele estava à toa). Note: quando não se determina “a distância” não se usa o acento (ex: eles viram o jogo a distância). Crase facultativa: Antes de pronomes possessivos (ex: seu(s), sua(s), teu(s), tua(s)). Ex: dê isto a (à) sua namorada. Note: se após o possessivo tiver nome de parentesco não se usa a casa (ex: dê isto a sua sogra.
  • 6. Crase facultativa (continuação): A crase é facultativa antes de nomes próprios de lugares : Ásia, Àfrica, França, Inglaterra, Espanha, Holanda, Escócia (ex: Fui a (à) África caçar elefantes). Após “até a” (ex: a estrada vai até a (à) praia).
  • 7. Crase proibida Antes de substantivo masculino (ex: escrevia o texto a lápis) Antes de substantivo feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado (ex: não fui a parte alguma). Antes de artigos indefinidos (ex: ele não se prendia a nenhuma garota). Antes da palavra casa (residência própria). O bom filho retorna a casa. Exceção: se houver modificador usa-se o acento (ex: não fui à casa de Maria hoje). Antes de “Terra” como antônimo de “bordo” (ex: deixei o barco e fui a terra). Antes de nome próprio de cidade: Vou a Ribeirão das Neves. Exceção: se houver modificador a crase é obrigatória (ex: vou à Ribeirão das Minas Gerais).
  • 8. Crase proibida (continuação) Antes de todos os pronomes que não admitem artigo, tais como: ninguém, nenhuma, qualquer, que, cuja, este, tudo etc. (exemplo: estão dispostos a tudo). Antes de verbo (ex: prefiro cantar a ficar triste). Antes de nome próprio de pessoa célebre. (ex: ela se referiu a Joana Darc). Antes de substantivo no plural com sentido genérico (ex: horário televisivo dedicado a crianças). Antes de locuções adverbiais de modo com substantivo no plural (ex: passou no concurso a duras penas).
  • 10. Pontuação: Pontuar bem é ter visão clara da estrutura do pensamento e da frase. Pontuar bem é governar as rédeas da frase. Pontuar bem é ter ordem no pensar e na expressão“ (Celso Luft). Principais sinais de pontuação: vírgula, ponto, ponto e virgula , dois pontos, ponto de interrogação, ponto de exclamação, parênteses, aspas, travessão e reticências. Emprego da vírgula (,): A vírgula é sinal de pontuação que indica pequena pausa na leitura.
  • 11. Regra de uso: Empregam-se vírgulas para separar palavras de mesma série (ex: eu tenho um cachorro, um gato e um coelho) ; Empregam-se vírgulas para separar vocativos (ex: Senhor, rogai por nós); Emprega-se vírgula para separar aposto do termo fundamental (ex: Severino, o rei do sertão); Empregam-se virgulas para separar expressões explicativas tais como: por exemplo, ou melhor, isto é, por assim dizer, além disso, com efeito, outrossim etc ; Emprega-se virgula para separar orações coordenadas assindéticas (ex: nascemos felizes, vivemos saudáveis); Empregam-se vírgula antes de todas as conjunções coordenativas (exceto e e nem). Ex: Eu fui até Aparecida do Norte, portanto rezei bastante;
  • 12. Emprega-se vírgula para separar orações adverbiais e substantivas quando antepostas à principal (ex: embora estivesse dormindo, fui atender à porta); Empregam-se vírgulas para isolar orações adjetivas explicativas (ex: os ônibus, que vivem lotados, precisam ser em maior número; Emprega-se vírgula depois do sim e depois do não (ex: sim, irei até a sua casa); Emprega-se vírgula para separar orações reduzidas de gerúndio, de particípio e de infinitivo (ex: chegando em casa, ele foi direto ver televisão); Emprega-se vírgula para separar orações adverbiais intercaladas (ex: paguei impostos altos, quando eu era pobre;
  • 13. Emprega-se vírgula para separar orações coordenadas pela conjunção e quando os sujeitos forem diferentes. (ex: fui até o aeroporto, e fui assaltado); Empregam-se vírgulas antes de “e” ou “nem” quando repetidos (ex: ela é simpática, e bonita, e inteligente; Emprega-se vírgula para separar o adjunto adverbial anteposto ( ex: depois de voltar da festa, pulamos na piscina); Emprega-se vírgula para separar adjetivos que exercem a função de predicativo (ex: Feliz e nervosa, ela casou aos prantos); Empregam-se vírgulas para separar objetos pleonásticos ou repetidos (ex: paz, paz, paz, chega de violência!; Emprega-se vírgula para separar termos deslocados (ex: o fogo, você chegou a
  • 14. Emprego do Ponto (.) : O ponto é um dos sinais que marcam fim de período. O ponto é usando também em abreviaturas (ex: sr., pág.). O ponto também é usado na numeração de casas decimais: 18.587. Já os números que identificam o ano e as páginas de uma obra não levam ponto normalmente: 1872, pág. 98. Emprego do ponto e vírgula (;) O ponto e vírgula marca uma pausa maior que a vírgula. Ocorre o emprego nos seguintes casos: Para separar orações coordenadas extensas ou que já tenham elementos separados por vírgula (ex: foram muitos os trabalhadores que protestaram contra a falta de aumento de salário; cansados, porém, resolveram voltar para casa e iniciar no outro dia nova greve);
  • 15. Emprego do ponto e vírgula (continuação) Emprega-se ponto e vírgula para separar os diversos itens de uma enumeração (ex: as peças da aeronave são: a) motor; b) leme; c) asas; d) atuadores. Emprego do travessão (-) Para separar oração intercalada, substituindo a vírgula (ex: cheguei à minha terra natal, finalmente – disse o viajante); Para pôr em evidência palavra ou expressão (ex: vi um vulto – uma pessoa passando no escuro – e achei que era um invasor); Nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor (ex: vamos ao teatro? – perguntou minha namorada – desconversei e disse que estava cansado).
  • 16. Emprego de aspas (“ ”) Emprega-se aspas nas seguintes situações: Fim e começo de transcrição (ex: ele falou: “hoje é um dia muito bonito”); Estrangeirismos (ex: “lan house”); Para indicar que embora haja erro na palavra foi descrita assim propositalmente (ex: ele ficou “tristim” no cinema assistindo ao filme; Ironia: aquela “marmota” não quer saber de trabalhar; Citação de nomes de livros e legendas (ex: “Grande Sertão Veredas” é o livro mais vendido.
  • 17. Regência verbal www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 18. Regência Verbal A regência estuda a relação existente entre os termos de uma oração ou entre as orações de um período. A regência verbal estuda a relação de dependência que se estabelece entre os verbos e seus complementos. Na realidade o que estudamos na regência verbal é se o verbo é transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto ou intransitivo e qual a preposição relacionada com ele. Regência dos principais verbos: Abdicar - VTD/VTI - ex: abdicar algo ou de algo. Ex: a rainha abdicou seu poder / de seu poder. Acarretar - VTDI - acarretar algo a alguém. Ex: a difamação acarretou a prisão ao infrator.
  • 19. Agradecer -VTDI - agradecer algo a alguém. Ex: agradeci o convite ao amigo. Assistir (ver) - VTI - assistir a algo. Ex:ele assistiu ao filme. Assistir (ajudar) – VTD - assistir alguém. Ex: ele assistiu o doente. Assistir (morar) - VTI - assistir em algum lugar. Ex: ele assistiu em BH até morrer. Chamar (apelidar) – VTD/VTI - chamar alguém ou a alguém. Ex: chamei o/ao rapaz de esperto. Chegar – VTI - chegar a algum lugar. Ex: ele chegou à rua Presidente Vargas. Observação – não se usa “chegar em algum lugar”.
  • 20. Constar - VTD/VTI - constar de algo ou em algo. Ex: o nome consta da / na lista de aprovados. Custar (ser difícil) - VTI - custar a alguém. Ex:custou ao aluno entender o problema. Dar (dar algo a alguém) - VTDI – Ex: demos o alimento ao pedinte. Dar - VTDI - (gerar, parir) - dar alguém à luz . Ex: a mãe deu o bebê à luz. Entregar – VTI - entregar em algum lugar . Ex: entregamos em domicílio. Observação – Não se usa “entregar a algum lugar”, mas sim “entregar em algum lugar”.
  • 21. Esquecer – VTD / VTI - esquecer algo. Ele esqueceu o exame. Ex: ele se esqueceu do encontro marcado. Observação – Não se usa “esqueci do encontro”; o correto é “esqueci o encontro” ou “esqueci-me do encontro”. Implicar (envolver-se) - VTI - implicar-se em algo. Ex: ele se implicou em jogatinhas. Implicar (aborrecer) - VTI - implicar com algo. Ex: ele implicou com os vizinhos. Implicar (acarretar) - VTD - implicar algo. Ex: tal atitude implica punição. Observação – é errado dizer “implicar em algo”. Ir - VTI - ir a algum lugar. Ex: ele foi à São Leopoldo. Lembrar - VTD - lembrar algo. Ex: ele lembrou o exame.
  • 22.  Lembrar – VTI - lembrar-se de algo. Ex: ele se lembrou do exame. Observação – Não se usa “lembrei da data”; o correto é “lembrei a data” ou “lembrei- me da data”. Morar - VTI - morar em algum lugar. Ex:eles moram na Rua Presidente Vargas. Namorar - VTD - namorar alguém . Ex: ela namorava o vizinho. Pagar - VTDI - pagar algo a alguém. Ex: pagamos a dívida ao cobrador. Observação – Não se usa “pagamos o amigo”. Usa-se “pagamos ao amigo”. Perdoar – VTDI - perdoar algo a alguém. Ex: ele não perdoou ao jovem. Observação – Na norma culta não se usa “Ele não perdoou o inimigo”. Usa-se “Ele não perdoou ao inimigo”.
  • 23. Preferir – VTDI - preferir algo a outra coisa. Ex:ele preferiu a segurança ao risco. Observação – Na norma culta não se usa “prefiro mais algo do que outra coisa” . Proceder (realizar) – VTI - proceder a algo. Ex:procederemos ao pagamento. Proceder (vir) – VTI - proceder de algo. Ex: ele procede do interior. Proceder (ter cabimento) – VI – seu entendimento não procede. Querer (desejar) – VTD - querer algo. Ex:ele quis o resultado. Querer (amar) – VTI - querer a alguém. Ex:o pai quer bem ao filho. Satisfazer – VTD/VTI - satisfazer algo ou a algo . Ex: isso satisfez o cliente / ao cliente. Ser – VTD - ser quanto . Ex:eles eram cinco. É errado dizer “eles eram em três”.
  • 24. Simpatizar - VTI - simpatizar com algo. Ex:simpatizei com o local. Visar (mirar) – VTD - visar algo. Ex: ele visou o alvo. Visar (assinar) – VTD - visar algo. Ex: ele visou o documento. Visar (objetivar, desejar) – VTI - visar a algo. Ex:eles visavam ao mesmo cargo. Voltar – VTI - voltar a algum lugar. Ex: ele voltou ao colégio. Observação: Não se usa “voltar em algum lugar”. Namorar –VTD- namorar alguém. Ex: ela namorava o vizinho. Observação: Não se usa “namorar com alguém”.
  • 25. Obedecer – VTI - obedecer a algo. Ex: obedeceremos à ordem. Usufruir – VTD ou VTI -usufruir algo ou de algo. Ex: ele usufrui os / dos bens. Note: VTD = verbo transitivo direto VTI=verbo transitivo indireto VTDI=verbo transitivo direto e indireto
  • 26. Regência nominal www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 27. Regência Nominal: é a maneira de o nome (substantivo, adjetivo e advérbio) relacionar-se com seus complementos. Regência de alguns nomes: Residente + em (ex: Sou residente em São Paulo) Preferível + a (ex: prefiro salada a “hamburger”) Ódio + de (ex: ódio de perder) Invasão + de (ex: invasão de privacidade) Curioso + de (ex: estou curioso de saber quem foi o ganhador) Deputado + por (ex: deputado por Santa Catarina) Atenção + a (ex: atenção a palestra) Consulta + a (ex: consulta a livros)
  • 28. Concordância Verbal www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 29. Regras de concordância verbal: 1) O Verbo concorda com o sujeito em número e pessoa (ex: Maria comprou uma bicicleta. Os ciclistas compraram bicicletas novas). 2) Sujeito seguido de nome no plural  o verbo fica no singular (ex: o bando de loucos assistiu ao jogo) . 3) Núcleo do sujeito no plural com artigo no plural o verbo fica no plural. Já se o artigo estiver no singular o verbo fica no singular (ex1: Os Estados Unidos são um país de primeiro mundo. Ex2: O Amazonas é um rio de grande extensão). 4) Sujeito partitivo, com nome no plural  opcional o verbo ficar o plural ou no singular (ex: a maior parte é (são) de boa qualidade).
  • 30. Regras de concordância verbal (continuação): 5) Sujeito representado por número percentual Verbo concorda com o número percentual ou com o complemento deste número (ex1: dez por cento do país está alagado. Ex2: dez por cento das cidades foram tomadas pelas águas). Nota: se vier determinado o número percentual o verbo irá para o plural sempre. 6) Sujeito constituído de número fracionário  concordância com este termo. (ex: um quarto dos pacientes está febril). 7) Verbo Transitivo Direto + se  concordância feita com o sujeito paciente (ex: vendem-se casas, aluga-se uma casa). 8) VTDI ou VTI ou Verbo de ligação + se  verbo no singular (trata-se de uma festa de aniversário surpresa). 9) Sujeito é “cada um”  verbo no singular (ex: cada um dos escolhidos sabe dançar).
  • 31. Regras de concordância verbal (continuação): 10) Sujeito é pronome relativo que  verbo concorda com o antecedente ao que (ex: Fomos nós que fizemos o bolo. Fui em que fui até a festa. 11) “Quem” como sujeito  verbo na terceira pessoa do singular (ex: somos nós quem manda aqui). 12) “Mais de um” no sujeito  verbo no singular se não houver reciprocidade (ex: mais de uma pessoa protestou no comício). Exceção: se tiver coletivo depois de mais de um (ex: mais de uma esquadrilha cruzaram nos céus). 12) “Um dos que”  leva o verbo para o plural (eu sou um dos que ganhou a luta). 13) “Um que”, “primeiro que”, “último que”  leva o verbo para o singular (ex: Louis Armstrong foi um dos astronautas que pisou na lua.
  • 32. Regras de concordância verbal (continuação): 15) Verbos “dar, bater e soar” (sentido de horas)  verbo concorda com o número de horas (ex: Soaram cinco da matina). 16) Sujeito composto: a) Posposto ao verbo: verbo concorda no plural ou no singular (ex: jogaram Neymar e Ganso ou Jogou Neymar e Ganso. b) Posposto ao verbo mas de número diferente verbo concorda com o mais próximo (ex: Desembarcou o prefeito e as comitivas ou desembarcaram as comitivas e o prefeito). c) Anteposto ao verbo  concordância gramatical é obrigatória (ex: o menino e o avô passearam pelo parque).
  • 33. Regras de concordância verbal (continuação): 17) Concordância do verbo ser: a) Pronome reto posposto ao verbo  verbo concorda com o pronome (ex: o responsável pela derrota fomos nós). b) Sujeito no singular, mas predicativo no plural  verbo concorda com o predicativo (ex: isto são inverdades). c) Preço, medida, peso o quantidade no sujeito  verbo no singular (ex: seiscentos metros foi a distância percorrida. d) Verbo ser impessoal  concordância com o predicativo (ex: eram cinco da tarde. 18) Verbo “parecer” + infinitivo  Verbo no infinitivo se flexiona ou verbo parecer que é flexionado, mas nunca ambos (ex: as pessoas parecem querer invadir o estabelecimento).
  • 34. Concordância Nominal www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 35. Regras de concordância nominal: 1) Adjetivo + substantivo  o adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número (ex: aluno bom, aluna boa). 2) Adjetivo + substantivo no singular e do mesmo gênero  o adjetivo fica no singular ou no plural ex: bebida e churrasco gaúcho ou bebida e churrasco gaúchos. 3) Substantivos de números diferentes  adjetivos no plural (ex: mulher e crianças animadas). 4) Substantivo de gêneros diferentes mas no singular  adjetivo no plural masculino (ex: maçã e limão estrados).
  • 36. 5) Substantivos no singular sinônimos  gênero do adjetivo concorda com o mais próximo (ex: ódio e raiva exacerbada) 6) Substantivos no singular antônimos  adjetivo no plural (ex: força e fraqueza intensos). 7) Adjetivo + adjetivo  primeiro sempre invariável (ex: problemas econômico- administrativos). 8) “um e outro” ou “nem um nem outro” como sujeito  adjetivo no plural (ex: um e outro colega passaram no concurso). 9) Mesmo, próprio, só  concorda com o substantivo ou pronome a que se referem (ex: elas próprias arrumaram a cama).
  • 37. Conjunções e conectivos www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 38. Conjunções As orações, quando postas lado a lado, necessitam de uma “intermediador” que explicite os valores semânticos dessa justaposição. A conjunção, portanto, é uma palavra que liga as orações e carrega em si um significado, como o de conclusão, tempo, condição, causa, finalidade, oposição, etc. As conjunções são classificadas em coordenativas e subordinativas:  Conjunções coordenativas  Aditiva: e, nem, mas também, como também, bem como.  Alternativa: ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, já...já, nem...nem, etc.  Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto .  Explicativa: pois, que, porque, porquanto, etc.  Conclusiva: logo, pois, portanto, etc.
  • 39. Conjunções subordinativas (continuação): Conjunções subordinativas: . Causal - porque, porquanto, como , já que, uma vez que, visto que, dado que, tanto mais que, etc. . Comparativa - que e do que (antecedidos por mais, menos, maior, menor), qual (depois de tal), como. . Concessiva - embora, conquanto, posto que, ainda que, apesar de que, mesmo que, nem que, se bem que, por mais que, por muito que, por menos que, não obstante, etc. (relação de oposição). . Condicional - se, caso, contanto que, a não ser que, sem que, salvo se, exceto se, a menos que, desde que, etc. . Conformativa - conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc. . Consecutiva - que (antecedido por tal, tanto, tão, tamanho), de modo que, de sorte que, de maneira que, a tal ponto que, etc. (relação de consequência). . Final - a fim de que, para que. . proporcional - à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais.(tanto mais), etc. . Temporal - quando, sempre que, logo que, antes que, depois que, assim que, enquanto, mal, todas as vezes que, cada vez que, até que, desde que, etc.
  • 40. Atenção: A conjunção “pois” pode ter valor explicativo ou conclusivo, dependendo do lugar em que é usada. São duas possibilidades: . abrindo a oração, o valor é explicativo: Resolveu-se a falha, pois (= porque) todos agiram com rapidez. . deslocada na oração, o valor é conclusivo: O rapaz tinha vivido lá, ele, pois, (= portanto) sabia do risco. Proibido usar a expressão “à medida em que“: O correto é : . À medida que: indica proporcionalidade e equivale-se a à proporção que, ao mesmo tempo que (ex: o juiz os julgará à medida que os processos chegarem). . Na medida em que: expressa causa e equivale-se a tendo em vista que, pelo fato de que. Ele pagará a dívida na medida em que assumiu isso.
  • 41. Observação  Uso de conquanto e portanto: . Conquanto: expressa concessão e equivale-se a ainda que, se bem que, embora, não obstante (ex: lutaremos juntos até o fim conquanto (= ainda que) haja alguns poucos adversários.) . Porquanto: expressa causa e tem valor semântico idêntico a porque, uma vez que, visto que (ex: José não se preocupa com a praga porquanto ela ainda não ataca a plantação). . Contanto que: expressa condição e tem valor semântico idêntico a desde que, se, caso (ex: o time tem grande chance de vencer contanto que (= desde que) saibam ser pacientes). Não se usa: no entretanto (somente “entretanto”). Não se usa: enquanto que (somente “enquanto”). Trata-se de redundância usar “se caso ele andasse” (correto é “se ele andasse).
  • 42. Colocação pronominal www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 43. Colocação pronominal: A colocação pronominal está diretamente ligada aos pronomes oblíquos, conforme a posição que o pronome ocupe na oração em relação ao ser verbo se dá a classificação conforme abaixo: Próclise: pronome antes do verbo (ex: não me diga?). Ênclise: pronome no meio do verbo (ex: encontrar-te-ei amanhã). Mesóclise: pronome depois do verbo (ex: diga-me o que aconteceu).
  • 44. A próclise: ocorrerá quando houver as palavras atrativas abaixo. Estas palavras atraem o pronome para antes do verbo. a) Palavras negativas: não , jamais, nada, ninguém, nunca, nenhum (ex: ninguém me verá = houve atração do pronome pela palavra “ninguém”). b) Pronomes interrogativos e relativos (ex1: eis o parente que ti falei. Ex2: quem ti falou?). c)Pronomes substantivos (ex: algo ti aborreceu durante o show). A próclise ocorrerá,também, quando: O verbo for proparoxítono (ex: nós o entregaríamos se houvesse pagamento ) O sujeito for expresso e o verbo estiver no futuro do presente ou do pretérito (ex: nós nos arrependemos).
  • 45. A mesóclise ocorre com o futuro do presente e com o futuro do pretérito: Exemplos: amar-te-ei eternamente, vê-la-emos entrar de noiva na igreja, contar-te-ia tudo que sei daquela mulher. Exceção: se houver palavra atrativa o pronome fica proclítico (haverá atração do pronome para antes do verbo). Exemplo: não lhe entreguei a conta ainda?. Ênclise: abaixo os principais casos: Quando a oração começa por verbo (ex: quero lhe adiantar a verdade). Nota: se forem os pronomes me, te,se,lhe,me não ocorre problema de iniciar com estes pronomes no início da oração, mas a regra é que se for verbo no início da oração ocorre ênclise.
  • 46. Ênclise (continuação) Oração interrogativa + verbo no infinito  (ex: como entregar-te o presente?). Quando não há palavra atrativa  os jogadores vestiram-se de camisas do time preferido. Quando o verbo está no gerúndio  queixaram-se muito. Porém se o gerúndio vier precedido de preposição o pronome vira proclítico. (ex: em se plantando nas terras férteis do Brasil, tudo dá ).  Locução verbal com verbo auxiliar no infinitivo  mesmo que haja palavra atrativa ocorre ênclise. Já se houver preposição entre o verbo principal e o infinitivo a colocação pronominal é facultativa (ex1: não quis magoar-te. Ex2: as meninas chegaram a se morder ou morder-se). Locução verbal com verbo auxiliar no gerúndio  se houver palavra atrativa o pronome fica proclítico (ex: nossas vidas iam se esvaindo durante o naufrágio).
  • 47. Períodos compostos por subordinação e coordenação www.superprovas.com www.twitter.com/superprovas www.facebook.com/superprovas www.slideshare.net/superprovas
  • 48. TIPOS DE PERÍODO Simples: o período é simples quando o enunciado é estruturado em torno de uma única oração, chamada de oração absoluta (ex: eu andei de bicicleta). Composto: o período é composto quando o enunciado é estruturado em torno de duas ou mais orações (ex: durante o “Trianon”, eu andei de bicicleta até a praia e nadei durante horas no mar. Oração coordenada: É aquela que se junta com outra, mantendo independência do ponto de vista sintático (ex: pulei o obstáculo, subi em árvores, corri até a reta final). Oração subordinada: É aquela que se junta com outra, mantendo uma dependência sintática (ex: eu achava que ia ganhar a corrida).
  • 49. Período composto por coordenação As orações coordenadas dividem-se em: assindéticas e sindéticas. Assindéticas: são aquelas que se apresentam ligadas às outras apenas por um sinal de pontuação sem o auxílio de conjunções coordenativas, que são os conectivos usados para estabelecer a coordenação (ex: o menino não foi à escola, foi jogar futebol e perdeu o dia de aula). Sindéticas : são aquelas que se apresentam ligadas às outras com o auxílio de conjunção coordenativa (ex: a menina foi até a loja e comprou muitas roupas). A classificação das orações coordenadas sindéticas é feita de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz. Assim, elas podem ser: aditivas, adversativas, explicativas, conclusivas e alternativas.
  • 50. Orações coordenadas sindéticas: A classificação das orações coordenadas sindéticas é feita de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz. Assim, elas podem ser: aditivas, adversativas, explicativas, conclusivas e alternativas. Aditivas: expressam idéia de adição, soma ou de seqüência de ações. Principais conjunções: e, nem (e não), não só... Mas também, não só... como também. (ex: corri até o campo e joguei futebol). Adversativas: são aquelas que dão idéia de oposição, de contraste. Principais conjunções: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto. (ex: corri até o campo mas não consegui jogar).
  • 51. Explicativas: exprimem um motivo, uma razão, uma explicação. Principais conjunções: que, porque, pois (antes de verbo). Ex: Parem este troço porque eu quero descer.  Conclusivas: são aquelas que expressam uma conclusão. Principais conjunções: portanto, logo, por conseguinte, pois (após o verbo), por isso (ex: ele cometeu um crime; logo, foi preso). Alternativas: dão idéia de alternância. Principais conjunções: ou, ou...ou, já...já, quer... quer. (ou faz frio, ou faz sol, nunca a temperatura está agradável).
  • 52. Período composto por subordinação O período composto por subordinação é formado por uma ou mais orações subordinadas que se articulam com uma oração principal em relação a elas.  Orações subordinadas substantivas: Exercem com relação a oração principal as funções próprias do substantivo, que são: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e aposto. Em geral, as subordinadas substantivas são introduzidas pelas conjunções subordinativas "que" e "se". a) Subjetivas: funcionam como sujeito da oração principal. É formado por estruturas de verbo de ligação ou verbos na 3ª pessoa do singular ou voz passiva sintética. Ex1: É prudente olhar os pneus!. Ex2: falou-se muito em eliminar as sacolinhas dos supermercados. Ex3: Parece ser fácil estudar.
  • 53. Oração subordinada substantiva (continuação): b) Objetiva direta: é aquela que funciona como objeto direto da oração principal. (ex: não vi quem me bateu). c) Objetiva indireta: é aquela que funciona como objeto indireto da oração principal. É sempre introduzida por uma preposição (ex: lembrei-me de que faltou pagar a última prestação). d) Completiva nominal: é aquela que funciona como complemento de um substantivo ou de um adjetivo da oração principal. Também é regida por preposição (ex: estava arrependida de ter desacatado o policial). e) Predicativa: É aquela que funciona como predicativo da oração principal, na qual aparece verbo de ligação, mais comumente o verbo ser (ex: a verdade é que importa no depoimento). f) Apositiva: é aquela que funciona como aposto de um termo da oração principal (ex: filho, só peço uma coisa: que evite briga).
  • 54. Orações subordinadas adjetivas: Dividem-se em restritivas e explicativas: a) Explicativas: são aquelas que, funcionando também como adjetivo poderia ser omitida da oração sem prejuízo da compreensão. e é sempre separada por sinal de pontuação, geralmente a vírgula. Exemplo: Patrícia, que é escritora, publicou seu primeiro livro. b) Restritivas: são aquelas que, funcionado como um adjetivo, restringem a significação de um substantivo ou pronome da oração principal, particularizando-o. Elas têm valor de adjuntos adnominais, não podem ser omitidas, pois são indispensáveis no sentido do período, e não se apresentam isoladas por vírgulas. Exemplo: o aluno que fez a lição de casa ganhará pontos na média final.
  • 55. Orações subordinadas adverbiais: exercem a função de adjunto adverbial. Classificam-se em: causais, condicionais, conformativas, concessivas, comparativas, consecutivas, tempo rais, proporcionais, finais. a) Causais: expressam a causa, o motivo, a razão do evento registrado pelo verbo da oração principal (ex: não jogo futebol porque estou contundido). b) Condicional: Indicam um fato necessário à ocorrência, ou não, da oração expressa pelo verbo na oração principal. Exprimem, portanto, uma hipótese ou uma condição (ex: se eu fosse até ela, a convidaria para sair). c) Conformativas: Indicam um acordo, uma conformidade entre o acontecimento que exprimem e a ação registrada pelo verbo da oração principal. Estabelecem, portanto, um acordo com uma conformidade entre os eventos enunciados nas
  • 56. d) Concessivas: expressam uma concessão à idéia registrada pelo verbo da oração principal, ou seja, concedem a possibilidade de uma oposição, de um fato novo, mesmo que contraditório (ex: andou pela quintal, embora soubesse do risco de ser mordido pelo cachorro) . e) Comparativas: fazem uma comparação com a ação registrada pelo verbo da oração principal (ex: os olhos falam mais que a boca). f) Temporais: Expressam uma circunstância de tempo em relação ao fato registrado pelo verbo da oração principal (ex: ninguém saiu do cinema, até que o filme acabasse). g) Proporcionais: Expressam proporcionalidade em relação ao verbo da oração principal (ex: à medida que o rio subia a cidade era invadida pelas águas) . h) Finais : Expressam objetivo, a finalidade da ação registrada pelo verbo da oração principal (ex: daremos cobertores para que não morram de frio).
  • 57. Orações desenvolvidas: necessitam dos conectivos subordinativos (como as subordinadas já apresentadas). Orações Reduzidas: não necessitam dos conectivos subordinativos . Exemplos: Oração desenvolvida: o gerente pediu que assinássemos o contrato. Oração reduzida: o gerente pediu para assinar o contrato. As orações reduzidas classificam-se em : a) Orações reduzidas de infinitivo (ex: o gerente pediu para assinar o contrato). b) Orações reduzidas de gerúndio (ex: escrevendo com atenção, passarás no teste). c) Orações reduzidas de particípio (ex: Este é o teste comentado pelo professor).