Protocolo de gestao_integrada_de_servicos-_beneficios_e_transferencias_de_ren...
7. apresentação cras hipica e sul scfv idoso artesanato
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
FUNDAÇÃO DE ASSISTENCIA SOCIAL E CIDADANIA
CRAS HÍPICA E CRAS SUL
PROJETO
INTEGRAÇÃO INTERGERACIONAL
- PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE -
“OFICINAS DE ARTESANATO”
“A vida da terra depende da vontade humana
A terra será o que os homens nela farão”.
Rudolf Steiner
2. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:
Nome: INTEGRAÇÃO INTERGERACIONAL
Ações do Projeto: Oficinas de Artesanato( uso de materiais reciclados).
Local: CRAS HIPICA - Rua Geraldo Tollens Linck,235
CRAS SUL - Estrada da Serraria, 1145
Público Alvo: usuários, Idosos, adultos e adolescentes, famílias atendidas
no CRAS.
Período de elaboração do projeto: julho 2012
Período de execução do projeto: a partir de agosto 2012
CRAS HÍPICA : Todas as terças-feiras do mês
CRAS SUL: Quinzenal
Meta: envolver aproximadamente 20 pessoas: jovens, adultos e idosos,
usuários dos serviços do CRAS Hípica e CRAS Sul
Periodicidade : Cada encontro terá a duração aproximada de 90 minutos
durante inicialmente por 4 meses.
3. Oficinas: Fuxico, pintura em tecido, chaveiros (fuxico e bonecas) ,
marcadores de página com CD”s usados e feltro, guirlandas, flores,
colares, sabonetes, pintura em sabonetes, sachês, oficinas de feltro,
oficinas de eva, reciclagem de latas (nescau, leite em pó, atum, molho
de tomate,etc.) , reciclagem de garrafas pet e de potes de sorvete,
tapetes com tecido; filtros de café, brinquedos com tampas de
refrigerante, descansa panelas de tampas de refrigerante ou de cerveja,
reciclagem de bijuterias...
Elaboração do Projeto: Referência do SCFV idosos CRAS Hípica e CRAS
Sul.
Coordenação Responsável: Coordenação dos CRAS Hípica Oscar Martins
Neto e do CRAS Sul Miriam Schimidt..
Idealização : Referência do SCFV Idoso
Referências do SCFV idoso : Rosângela Bettio Ferreira (aux. Técnico
Administrativo, estudante de Serviço Social/ oficineira artesanato ),
com referência técnica PAIF Isone Gloger no CRAS Hípica e Francisco
Guedes CRAS Sul.
4. 2 . APRESENTAÇÃO
A idealização do projeto surgiu, após o psicólogo Francisco Guedes, do
CRAS SUL comentar que as mulheres do grupo família, teriam
perguntado porque as idosas tinham oficina de artesanato, nos
encontros do grupo e elas não. Ao que ele explicou que eu era
referência do grupo e realizava a oficina. Ao conversarmos com a
Coordenação ela informou que se tivesse um projeto ela conseguiria o
material, na PSB. Ao elaborar o projeto conversei com a Psicóloga
Isone Gloger e com o Coordenador do CRAS Hípica que apoiaram e
incentivaram o Projeto.
A região Sul, possui uma população apresentando renda familiar entre 0 e
3 salários mínimos, o que representa alto risco de vulnerabilidade
social.
O presente projeto visa além de integrar, complementar a renda
auxiliando no combate a pobreza e a exclusão. Conforme estabelecido
na Política Nacional de Assistência Social, a proteção social básica é
responsável pelo desenvolvimento de serviços focados no convívio ,
nas potencialidades da família e na promoção dos vínculos afetivos e
inclusão produtiva. Neste sentido se entende que o projeto integração
intergeracional pode fomentar um processo de construção coletiva.
5. A proposta do projeto, trata de uma estratégia que reúne além do caráter
educativo, a intenção de integrar gerações desenvolvendo habilidades,
sociabilidades, cooperação e criação de vínculos familiares e comunitários,
tendo em vista a necessidade de criar alternativas e um espaço
convivência e ou integração, para os usuários encaminhados pelos
técnicos PAIF do CRAS.
Os usuário da assistência social, respaldado pelo estabelecido na Política
Nacional de Assistência Social, e pelo e Estatuto do Idosos, Lei nº10.741,
que afirmam a necessidade de ofertar serviços focados no convívio, nas
potencialidades da família e na promoção dos vínculos afetivos.
As oficinas também se utilizam de recursos lúdicos para promover a
convivência e os vínculos comunitários.
A proposta do projeto é a reutilização de materiais reciclados promovendo a
sustentabilidade preservando o meio ambiente, diminuindo o impacto dos
recursos naturais, criando uma consciência crítica e estabelecendo uma
interação entre o homem e a natureza.
O trabalho será realizado com os participantes de diversas idades,
proporcionando uma troca de vivências relacionadas as técnicas de
reciclagem.
6. 3. OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos usuários da assistência social, da região, um espaço
de integração, troca de conhecimentos e de experiências, ajuda mútua,
inclusão, estímulo a convivência, fortalecer o respeito, solidariedade e
vínculos comunitários, desenvolvimento de habilidades, coordenação
motora e geração de renda.
7. 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Oportunizar um espaço de integração entre os usuários da assistência
social, atendidos sistemáticamente pelo CRAS, na região sul.
- Fortalecimento de vínculos comunitários.
- Elevar a auto-estima, auxiliar a organização da autonomia, a
construção coletiva e a sociabilidade;
- Estimular a cooperação a uma atividade prática como elemento de
agregação e mobilização do grupo;
- Oferecer esta ação, como mais um elemento no processo de educação
comunitária, de modo a influenciar na formação no pertencimento,
assim como a valorização do seu espaço nas atividades exercidas no
CRAS, na família e na comunidade.
- Possibilitar geração de renda através da produção artesanais e venda
dos artesanatos confeccionados nas feiras disponíveis na região e na
cidade.
8. - Proporcionar a inclusão social dos participantes garantindo o direito a
carteira de artesão.
- Desenvolver capacidades comunicativas, relacionais e de ação
cooperativa a famílias e grupos.
- Promover a reutilização de materiais reciclados, promovendo a
sustentabilidade e preservação do meio ambiente
9. 5. METODOLOGIA
-Realizar oficinas de artesanatos, visando a participação socialização de
conhecimentos e comercialização dos artesanatos.
- Oficinas quinzenais, com duração de 90 minutos cada.
- Utilização principalmente de materiais recicláveis e de doações tecidos.
- Materiais recicláveis: garrafas Pet, filtros de café utilizados, potes de
sorvetes, potes de requeijão, retalhos de tecidos, tampas de garrafas,
vidros, latas de leite em pó, nescau, atum, molho de tomate...
10. 6. AVALIAÇÃO
O projeto iniciou em agosto de 2012, com diferenciais: O CRAS HÍPICA as
idosas e a comunidade levam seu material . A OFICINA com a parceria
da Assistente Social Catarina começou a contar com o apoio de uma
oficineira Denise Motta, do grupo de mulheres que realiza 3 aulas mensais
(voluntária) e continuo realizando a oficina 1 vez no mês(revezando com
idosas). O grupo de Mulheres e Idosas expõe seus artesanatos em uma
feira na praça em frente ao CRAS Hípica, aos finais de semana. Esta feira
surgiu com a iniciativa do grupo de mulheres . O CRAS Sul até o mês
junho 2013, foram realizadas as oficinas com material próprio da oficineira
(as vezes com auxílio de idosas na realização da oficina). Como o grupo
de idosas solicitou a troca oficineiro da ACO,e escolheram que fosse
artesanato. Em combinação com as idosas passamos a utilizar o material
enviado pela ACO, ao qual elas realizam a oficina semanalmente (4ªs
feiras), e oficina intergeracional com o grupo de família continua
quinzenalmente, só que utilizando o parte do material da oficina das
idosas (parte material próprio oficineira) e a realização conjunta minha
com oficineira Denise Motta/ACO. Devido a oficina receber pouco material
quando as idosas querem realizar coisas mais elaboradas elas levam o
material e aí é feito nos dias que realizam sem a integração.
11. Em outubro de 2012, em parceria com FGTAS, foi realizado no CRAS Sul
as provas para carteira de Artesã com 10 idosas dos 2 grupos e duas
pessoas da comunidade que foram preparadas com mais de 3 técnicas
diferentes de artesanato, a aprovadas recebendo suas carteiras.
O Índice de satisfação dos participantes no aprendizado, nas técnicas
repassadas e realizadas é de 100%. Participação nas feiras de
artesanato ainda é pequena no CRAS Sul e as mulheres do grupo de
família referem não ter interesse em fazer carteira e não querem vender
seus artesanatos, somente querem fazer para elas mesmas. Mas
entendemos que a oficina é extremamente positiva que elas trocam idéias,
brincam e notamos o estreitaram relações e a melhora na auto-estima.
12. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria
Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social.
Brasília, CONCEPÇÃO E GESTÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL NÃO
CONTRIBUTIVA NO BRASIL - Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília, 2009
Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741,de 1º de outubro de 2003.
MDS.gov.br – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
www.cmn.org.br – Nova Norma Operacional Básica do Sistema Único de
Assistência Social – NOB /SUAS. Brasília, 18 janeiro de 2013.
Projeto Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos.
PSB, aprovado CMAS resolução nº 084/2010 de 02/05/2010.