Este documento descreve a evolução urbana do bairro de São Cristóvão no Rio de Janeiro ao longo dos séculos. Inicialmente habitado por índios tamoios, o local foi concedido aos jesuítas em 1568, que estabeleceram ali uma fazenda. Após a expulsão dos jesuítas em 1759, as terras foram divididas e vendidas. No início do século XIX, quando a família real portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro, uma das propriedades se tornou a Quinta da Boa
2. A OCUPAÇÃO DA TERRA – 1568 a 1759A OCUPAÇÃO DA TERRA – 1568 a 1759
Era habitada por índios tamoios
Teve sua origem na solicitação de uma
sesmaria feita por um jesuíta a Estácio de Sá,
em 1565. Três anos mais tarde a sesmaria foi
concedida aos Padres da Companhia de
Jesus.
Era localizada fora do perímetro urbano, cheia
de alagados, morros, rios e uma costa bem
recortada.
Os padres estabeleceram ali uma fazenda cuja
sede foi construída num elevado junto à antiga
Praia de São Diogo.
Padre Jesuíta. Fonte:
http://jesuitasbrasil.blogspot.com.br/2010_07_01_ar
chive.html
Índios Tamoios. Fonte:
http://www.sppert.com.br/Artigos/Brasil/Rio_de_Ja
neiro/Hist
%C3%B3ria/_Primeiros_moradores_do_Rio_de_J
aneiro_/
3. Parte da área foi arrendada a terceiros.
O estabelecimento caracterizou-se
pela criação de gado, cultivo da cana-
de-açúcar e produção de alimentos.
Em 1627, os jesuítas construíram,
num trecho junto ao litoral, uma
capela dedicada a São Cristóvão
(Primeira Igreja) que deu nome à
Praia e à região toda.
Foi nesse período que se formaram os
caminhos de São Cristóvão (hoje
Rua São Cristóvão) e o do
Pedregulho (Primeiras Ruas). O
primeiro ligando a fazenda ao Colégio
dos Jesuítas, no Centro, e o outro indo
em direção à Fazenda de Santa Cruz.
Igreja de São Cristóvão com o mar e um atracadouro
Fonte:
http://www.rioquepassou.com.br/2003/11/27/1314/
1568 a 17591568 a 1759
4. Expulsão dos Jesuítas - 1759 a 1808Expulsão dos Jesuítas - 1759 a 1808
Expulsos os Jesuítas, em 1759, pelo
Marquês de Pombal, seus bens foram
confiscados e incorporados à Coroa
Portuguesa.
A Sede da Fazenda passou a abrigar o
Hospital dos Lázaros, sob administração
da Irmandade da Candelária, em 1765.
As terras da Fazenda foram então
divididas em chácaras e sítios que foram
vendidos ou doados.
Numa dessas chácaras, adquiridas por
Antônio Elias Lopes, em 1792, foi
construído um Palacete, que se tornou
mais tarde residência da Família Real.
Sede da antiga Fazenda dos Jesuítas conhecida como
Fazenda de São Cristóvão.
Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/pt/morro-do-castelo-5tj.html
5. O Palacete foi edificado numa
área elevada com uma vegetação
abundante, que se sobressaía
àquela área cheia de alagados e
pântanos, ficou conhecido como
Quinta da Boa Vista.
O local do atual Campo de São
Cristóvão era usado pelos
moradores (antigos locatários das
terras dos Jesuítas) para
comercializar seus produtos e
levar seus animais para pastar.
Quinta da Boa Vista.
Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/q_pimperial.html
6. Pintura do Pintor Austríaco Thomas Ender que esteve no Brasil entre 1817-1818.
Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/q_pimperial.html
7. Vista do Paço de São Cristóvão, por Jean-Baptiste Debret
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_da_Universidade_Federal_do_Rio_de_Janeiro
8. Portão da Quinta da Boa Vista. Fonte: http://oriodeantigamente.blogspot.com.br/2011/01/quinta-da-boa-vista.html
9. Quinta da Boa Vista. Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/q_pimperial.html
10. Vista atual da Quinta da Boa Vista. Fonte:
http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/platb/blogdalucia/category/historias-da-historia-do-rio/
11. Com a chegada da Família
Real portuguesa e sua corte
ao Rio de Janeiro, Antônio
Elias Lopes ofereceu sua
mansão para residência do
Príncipe Regente.
Para atender às 15 mil pessoas
que vieram junto com D. João,
diversas edificações foram
desocupadas e cedidas à Corte.
INÍCIO DO SÉCULO XIX – chegada da Família RealINÍCIO DO SÉCULO XIX – chegada da Família Real
Fonte:
http://www.historiadi
gital.org/questoes/qu
estao-vinda-da-
familia-real/
Fonte:
http://eunahistoria20
12.blogspot.com.br/2
012/05/chegada-da-
familia-real-ao-
brasil.html
12. O crescimento populacional acarretou a
expansão da cidade, sendo um dos
vetores direcionado para São Cristóvão.
Para melhorar a acessibilidade ao bairro,
foram necessárias obras de aterros de
lagoas e mangues, canalizações de rios,
entre outras.
Dom João VI (ao lado de sua esposa, Carlota
Joaquina) trouxe diversas mudanças com a
transferência da Família Real para o Brasil.
Aclamação de D. Pedro I
(12/10/1822), por Debret. Esta foi,
durante muito tempo, a imagem
da independência do Brasil.
Fonte:
http://eunahistoria2012.blogspot.com.br/2012/05/ch
egada-da-familia-real-ao-brasil.html
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/d-pedro-1.jhtm
13. Quando D. João voltou para Portugal, D.
Pedro, seu filho, assumiu seu posto e, no ano
seguinte, declarou a Independência, tornando-
se o primeiro Imperador do Brasil.
Em 1831, D. Pedro I retornou à Lisboa,
deixando o trono para o seu primogênito,
também Pedro.
Ao longo do reinado de dom Pedro II, a partir
de São Cristóvão, iniciou-se a instalação de
indústrias e a modernização da cidade.
Dom Pedro II aos 61 anos de idade, 1887.
Fonte:
http://civilization.wikia.com/wiki/Pedro_II_
%28Civ5%29
Período Imperial – Primeiro e Segundo ReinadoPeríodo Imperial – Primeiro e Segundo Reinado
14. Quinta da Boa Vista. Fonte: www.skyscrapercity.com
http://www.historiadigital.org/questoes/questao-vinda-da-familia-real/
Jardins da Quinta da Boa VistaJardins da Quinta da Boa Vista
15. Durante o Império de D. Pedro II o
paisagista Auguste François-
Marie Glaziou projetou os jardins
da Quinta da Boa Vista. Ele
adequou o entorno à residência
imperial, planejou e executou
intervenções que ordenaram o
aspecto geral do parque e também
enobreceram o palácio, dentro de
uma concepção paisagística
romântica, inspirado nos jardins
paisagísticos franceses aliado aos
conhecimentos das matas
nacionais.
Projeto para os jardins da Quinta da Boa Vista.
Fonte: http://www.casaruibarbosa.gov.br/glaziou/projetos2.htm
16. Próximo ao Campo de São Cristóvão foi
instalado o Batalhão da Guarda do
Imperador.
Em 1826, foi construído um prédio
conhecido posteriormente como Solar
da Marquesa de Santos para a favorita
de D. Pedro, na Rua Nova da Boa Vista
(atual Av. D. Pedro II), que dava acesso
à Quinta. Sua localização permitia ao
Imperador vigiar as luzes dos aposentos
da amada.
Solar da Marquesa de Santos.
Fonte:http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportage
m/a-nova-moda-do-imperador
17. Durante o Período Imperial (em especial do
de D. Pedro II), foram realizadas obras
significativas de infraestrutura, como novos
aterros, arruamentos, loteamentos, saneamento,
canalização de rios, além de receber serviços
de transportes, telegrafia, esgotamento
sanitário, iluminação a gás, coleta de lixo,
sistema de abastecimento de água, entre outros.
Nessa ocasião, foram oferecidos benefícios
fiscais para quem quisesse ocupar a região.
O bairro tornou-se o mais aristocrático da
cidade, atraindo comerciantes e fazendeiros,
vindos não só pelos incentivos e pelas
melhorias, mas também pela vizinhança com a
Família Real.
Fonte: http://www.odebrecht.com/sala-imprensa/noticias?
id=19967
18. A atual Av. D. Pedro II, foi prolongada
até a praia, configurando o principal eixo
do bairro.
As residências mais luxuosas
concentraram-se ali e também nas ruas da
Alegria, Bela, São Luiz Gonzaga e São
Cristóvão.
O Saco de São Diogo foi aterrado, em
1850, assim como pequenos trechos do
Campo de São Cristóvão.
Em 1860, a construção do Canal do
Mangue contribuiu muito para a ocupação
do bairro.
Localização. O arquétipo da avenida monumental no coração do
bairro de São Cristóvão. Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/as-
ruas-do-rio/page/3
Algumas das residências na Avenida Pedro II. Fonte:
http://vejario.abril.com.br/blog/as-ruas-do-rio/tags/sao-cristovao
19. Saco de São Diogo antes do aterramento.
Fonte: http://agenciaspostais.com.br/?page_id=1432
Imagem de São Cristóvão hoje. Fonte: Google
20. Em 1858, foi inaugurado o primeiro
trecho da Estrada de Ferro D. Pedro II,
incluindo a Estação de São Cristóvão e,
em 1870, foi implantada a empresa Rio de
Janeiro Street Railway (posteriormente Cia.
São Cristóvão), responsável pelos bondes
sobre trilhos.
A Quinta da Boa Vista sofreu diversas
reformas ao longo do tempo.
Em 1888 foi fundado o internato D.
Pedro II, que existe até hoje.
Bonde sobre trilhos. Fonte: http://vejario.abril.com.br/edicao-da-
semana/fotos-bondes-rj-arquivo-publico-749566.shtml
Estação de São
Cristóvão.
Fonte:
http://oriodeanti
gamente.blogsp
ot.com.br/2011/
02/estacoes-
ferroviarias.html
Internato D. Pedro II.
Fonte:
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/uma-
escola-para-poucos
21. A ERA REPUBLUCANAA ERA REPUBLUCANA
Com a proclamação da República em 1889, inicia-se uma fase de perda de
prestigio do antigo Bairro Imperial.
O Palácio da Quinta, foi desativado e torna-se a sede dos trabalhos da Assembleia
Nacional responsável pela Constituição Brasileira de 1891
Em 1909, os jardins da Quinta foram restaurados a mando do presidente Nilo
Peçanha, conservando-se as características do projeto original de Glaziou.
Com o Novo Regime, o Rio de Janeiro é elevado à condição de Distrito Federal
e sede do governo republicano.
Surgem anseios de uma modernização que permitisse superar o passado, tanto
colonial como imperial, e engajar o desenvolvimento da cidade no bojo do processo
de industrialização em marcha nos países centrais.
22. A industrialização mudou o perfil do
bairro;
A partir do final do século XIX, iniciou-se
a deterioração das construções mais
antigas.
A queda do império ocasionou mais tarde,
a transformação do paço em museu, com a
instalação do Museu Nacional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro no
local.
No final dos anos vinte, pode-se perceber
alguns dos problemas que seriam
enfrentados pelo bairro nas décadas
subsequentes, tais como o rebaixamento
da qualidade de vida e a deterioração do
patrimônio histórico edificado.
Fonte:http://rosarodriguesjornalistaeradialista.blogspot.co
m.br/2009/01/relembrando-tempos-modernos-de-
charles.html
23. Por volta de 1894, a antiga igrejinha de São Cristóvão foi demolida, e
reconstruída ao estilo arquitetônico vigente na época (gótico-romano).
O Campo de São Cristóvão foi contemplado pelo programa de reformas urbanas
empreendido pelo prefeito Pereira Passos entre 1903 e 1906.
A proposta constituiu-se por remodelação urbanística, calçamento das vias,
melhoria da iluminação pública e da limpeza urbana, além da construção de um
coreto (atualmente tombado) e de arquibancadas.
A reforma Passos marca o momento em que São Cristóvão inicia sua decadência
como área residencial, sendo cada vez mais procurado para a instalação de
indústrias. Isso ocorria por conta da disponibilidade de casarões servidos de
infraestrutura para a instalação desse tipo de atividade, da proximidade com o
centro da cidade e com o novo Porto da Cidade, inaugurado em 1909, juntamente
com a canalização da Avenida Francisco Bicalho.
Em 1924, o aterro da Praia de São Cristóvão e o prolongamento do cais do porto até
o Cajú tiraram o litoral do bairro.
24. MUDANÇA NA GEOGRAFIA DOMUDANÇA NA GEOGRAFIA DO
BAIRROBAIRRO
Ao longo do século XIX,
o mar foi aterrado em
vários metros (o acesso à
Igreja de São Cristóvão
passou a ser a pé) e os
pântanos erradicados.
Igreja de São Cristóvão – 1916 por Andre Decourt / Igreja de São Cristóvão (hoje na Praça Padre Séve) Fonte:
http://www.rioquepassou.com.br/2013/08/30/igreja-de-sao-cristovao-1916/
http://wikiurbs.info/index.php?title=Igreja_de_S%C3%A3o_Crist%C3%B3v%C3%A3o
25. Observem o Campo de São Cristóvão onde ficava, bem próximo ao mar na
figura 1 e a faixa de aterro encontrada hoje no local.
Fonte: http://oriodeantigamente.blogspot.com.br/2011/01/campo-
de-sao-cristovao.html
Fonte: Google
27. PLANOS E DECRETOS URBANÍSTICOSPLANOS E DECRETOS URBANÍSTICOS
Por determinação do Plano Agache*, em 1920, o bairro passou a ser local de
residência da população operária, resultando em um número expressivo de
vilas e habitações coletivas.
Em 1937, com a promulgação do Decreto n° 6.000, São Cristóvão, junto com
outros bairros do subúrbio, foi incluído na zona industrial da cidade.
Por causa da forte seca do Nordeste, muitos nordestinos migraram e se
instalaram no bairro. Por volta de 1940, deram início a uma feira de
comercialização de produtos de suas regiões.
A Av. Brasil, aberta em 1946, eixo de ligação com as rodovias para outros
municípios, ajudou a consolidar o uso industrial do bairro, concentrando
pequenas fábricas e comércio atacadista.
29. PLANO AGACHEPLANO AGACHE
Donat Alfred Agache (1875 - 1959)
Arquiteto francês diplomado pela École des Beaux-Arts de Paris em 1905. É
fundador da Sociedade Francesa de Urbanistas, tendo sido secretário-geral até
o período entre guerras. Alguns lhe atribuem a criação do vocábulo urbanismo.
Em 1927 é convidado para uma série de conferências sobre urbanismo no Rio
de Janeiro, que culminam com sua contratação no ano seguinte para
elaboração de um plano urbanístico para a cidade.
Concluído em 1930, introduziu no cenário nacional algumas questões típicas
da cidade industrial, tais como o planejamento do transporte de massas e do
abastecimento de águas, a habitação operária e o crescimento das favelas,
assim como um zoneamento para a cidade.
30. O QUE RESTOU DO BAIRROO QUE RESTOU DO BAIRRO
IMPERIALIMPERIAL
Restaram, entre outros testemunhos importantes a Quinta da Boa Vista
(atual Museu Nacional), a antiga Casa da Marquesa de Santos (hoje Museu
do Primeiro Reinado), o antigo Observatório Nacional (hoje abriga também
o Museu de Astronomia) e a antiga Casa de Fazenda dos Jesuítas,
transformada no Hospital dos Lázaros.
Fonte:
http://colunas.cbn.globoradio
.globo.com/platb/blogdalucia/
category/historias-da-
historia-do-rio/
Fonte:
http://visoesdacidade.blogspot.com.
br/2009/04/o-museu-de-
astronomia-e-ciencias-afins.html
Fonte:
http://www.panoramio.com/photo/4
1156374
Fonte:
http://www.scielo.br/pdf/hcsm
/v2n3/a09v2n3.pdf
31. Após a fusão dos estados do Rio e da
Guanabara, o Rio de Janeiro
transformou-se em município e um novo
regulamento de zoneamento criou a
Zona de Indústria e Comércio (ZIC) de
São Cristóvão e restringiu os usos
residenciais do bairro.
Decorrentes da infraestrutura de
transportes, que implantou grandes
eixos viários, viadutos, elevados, linhas
ferroviárias e metroviárias, o
patrimônio histórico e arquitetônico
do bairro sofreu várias perdas.
Exemplo disso é a implantação da
Linha Vermelha, em 1992, que
interferiu na antigas ruas Bela e Figueira
de Melo, desconsiderando todo o
patrimônio cultural existente. Fonte: Google
32. Em 1993, uma Lei Complementar modificou a legislação de uso e ocupação do
solo e incentivou o uso residencial na região, recuperando o equívoco da
legislação anterior.
Nessa lei, foi criada a Área de Proteção ao Ambiente Cultural (APAC) de
São Cristóvão.
Na área, podemos encontrar exemplares de diversos estilos arquitetônicos e
tipologias representantes da arquitetura brasileira.
RECUPERAÇÃO DE SÃORECUPERAÇÃO DE SÃO
CRISTÓVÃOCRISTÓVÃO
41. ALGUNS PONTOS DE SÃO CRISTÓVÃO –ALGUNS PONTOS DE SÃO CRISTÓVÃO –
ANTES E ATUALMENTEANTES E ATUALMENTE
42. O PAVILHÃO DE SÃO CRISTÓVÃOO PAVILHÃO DE SÃO CRISTÓVÃO
Em 1959, foi construído um pavilhão no
Campo de São Cristóvão para abrigar a
Exposição Internacional de Indústria e
Comércio.
A edificação provisória se tornou
definitiva e passou a ser utilizada para
organização de eventos.
Atualmente abriga o Centro Luiz
Gonzaga de Tradições Nordestinas,
conhecido como Feira de São Cristóvão,
que promove a cultura e o comércio de
produtos nordestinos.
O Pavilhão era uma das maiores áreas cobertas do
mundo na época, com 156.000m², para cobrir o pavilhão
sem o auxílio de colunas, foram lançados cabos de aço
compondo uma superfície parabólica. a cobertura
original era plástica, anos mais tarde, depois de um
vendaval, a cobertura foi substituída por placas
metálicas.
Fonte:
http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/pavilhao-sao-
cristovao.html
43. Pavilhão de São Cristóvão (Salão do Automóvel) - Anos 60
Fonte:
http://oriodeantigamente.blogspot.com.br/2011/01/pavilhao-
de-sao-cristovao-centro-de.html
Pavilhão de São Cristóvão - Final dos Anos 60
Fonte: http://oriodeantigamente.blogspot.com.br/2011/01/pavilhao-
de-sao-cristovao-centro-de.html
44. Pavilhão de São Cristóvão – Atualmente
Fonte:http://www.wikirio.com.br/Feira_de_S%C3%A3o_Crist
%C3%B3v%C3%A3o_-_Centro_Luiz_Gonzaga_de_Tradi
%C3%A7%C3%B5es_Nordestinas
Por volta de 1988, um forte vendaval destruiu pela segunda vez a cobertura do
pavilhão. A partir desta data o pavilhão ficou fechado e em desuso por longos
anos, até que em 2003 passou a ser utilizado pela Feira de São Cristóvão.
Fonte: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/Jornal/Cidade/Feira-
de-Sao-Cristovao-resiste-ao-tempo-e-a-globalizacao-
7739.html#.U4Qhyyhg98k
45. Av. Pedro II, 398 – São Cristovão (Escola Municipal Nilo Peçanha)
Av. Pedro II – Escola Municipal Nilo Peçanha – início
de séc. XX.
Avenida Pedro IIAvenida Pedro II
46. Campo de São Cristóvão – Colégio Pedro IICampo de São Cristóvão – Colégio Pedro II
Campo de São Cristóvão (Colégio Pedro II – 1906)
Campo de São Cristóvão (Colégio Pedro II – atualmente)
47. Campo de São Cristóvão - CoretoCampo de São Cristóvão - Coreto
Campo de São Cristóvão (Coreto – 1906)
Campo de São Cristóvão (Coreto - atualmente)
48. Rua do ExércitoRua do Exército
Observatório Nacional - Rua do Exército - 1922
Rua do Exército - atualmente
Rua do Exército - 1922
49. Avenida Francisco BicalhoAvenida Francisco Bicalho
Canal do Mangue. Av. Francisco Bicalho – inicício do séc. XX
Av. Francisco Bicalho - 1907
50. ALGUMAS RELAÇÕES HISTÓRICASALGUMAS RELAÇÕES HISTÓRICAS
Campo de São Cristóvão – Ágora Grega´(local utilizado para comercializar
produtos).
O Imperador ofereceu melhorias e isenções de impostos no bairro para atrair
moradores – situação similar à de Luiz XIV quando construiu Versailles.
Traçado viário misto – parte similar ao traçado medieval e parte similar ao
hipodâmico.
Assim como no Egito Antigo, a escala monumental para impor poder, foi usada na
Quinta da Boa Vista e casas vizinhas, pertencentes à classe aristocrática.
Assim como as cidades da Grécia, a Quinta da Boa Vista é localizada no topo de
uma colina.
51. ALGUMAS RELAÇÕES HISTÓRICASALGUMAS RELAÇÕES HISTÓRICAS
Quando um local era fundado, era realizada uma consulta das condições do local,
limitação e era celebrada uma missa, assim como os Etruscos realizavam o
inauguratio, o limitatio e o consacratio.
O sistema de esgoto e águas pluviais de São Cristóvão foi e ainda é similar ao dos
Romanos.
52. FONTES E BIBLIOGRAFIA:FONTES E BIBLIOGRAFIA:
Guia das APACs – São Cristóvão – Rio Prefeitura – Patrimônio Cultural
Guia do Patrimônio Cultural Carioca – Bens Tombados 2014 – Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro
http://www.rioquepassou.com.br/2013/08/30/igreja-de-sao-cristovao-1916/
http://www.adegaoportugues.com.br/historia.php
http://www.museusdoestado.rj.gov.br/mir/texto/HISTORICO%20DO
%20BAIRRO%20DE%20SAO%20CRISTOVAO.pdf
53. HISTÓRIA E TEORIA DA CIDADE – PROF. FERNANDOHISTÓRIA E TEORIA DA CIDADE – PROF. FERNANDO
RABELLORABELLO
ALUNa:ALUNa: MAIRA F. GIZOTTI 13104683MAIRA F. GIZOTTI 13104683 Data:Data:
11/06/201211/06/2012