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Os livros poéticos II O livro de Jó Estudo 05 “ Os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um” O bem e o mal na vida do ser humano Texto bíblico:Jó 32 a 37 Texto áureo: Jó 34.21: “ Porque  os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos.”
Na lição de hoje surge um novo personagem. Até agora só tínhamos lido sobre Elifaz, Bildade e Zofar, três velhos amigos de Jó. Quando no capítulo 31 se encerram as palavras de Jó e, aparentemente, seus amigos nada mais têm a dizer surge então o quarto personagem da história. Eliú, é o mais jovem ou menos idoso dos amigos de Jó. Absteve-se de falar em respeito aos mais velhos. Agora, então, diante do silêncio de todos, se julga no direito de expressar-se.
Eliú vai demonstrar uma argúcia e raciocínio diante do acontecido até então, que os mais experientes parecem não ter percebido. Observem que sua palavra é como que o retoque final de todo o livro em seus aspectos filosóficos, morais e religiosos. Somente ele fala, nos capítulos 32 a 37. Vejam que dado significativo podemos retirar disto: Após sua palavra, é Deus, o Senhor, quem vai falar!
Vale a pena verificar que sua argumentação é tão contudente que os quatro personagens mais velhos, embora criticados por Eliú, não vão tentar responder. Em sua argumentação Eliú vai ser tão contundente que não permite sequer qualquer acareação... Ele vai falar do princípio ao fim, questionando Jó, criticando os demais amigos, sem lhes dar a oportunidade do aparte. Desta forma, sua palavra é como uma espécie de conclusão a tudo que se ouvira e vira até então.
Os textos bíblicos em destaque são auto-explicativos e devem ser lidos pela classe em conjunto, na própria Bíblia, para que se possa retirar de cada versículo a melhor lição para o nosso viver. Suas palavras são bem objetivas: - No capítulo 32 justifica a sua palavra; - No capítulo 33, ele acusa Jó de não entender o propósito de Deus para sua vida! - No capítulo 34, repreende Jó por falar de forma injusta e irreverente com Deus; - No capítulo 35, explica com propriedade a presença do bem e do mal no mundo; - No capítulo 36, justifica a ação de Deus e adverte Jó de que o seu pecado é que impede a chegada da bênção; - No capítulo 37, ele alerta a Jó que, por conhecer a soberania do Senhor, deveria temê-lo de todas as formas.
Jó 32 – Eliú pede a palavra e acusa   Jó e seus três amigos:  [1] E aqueles três homens cessaram de  responder a Jó; porque era justo aos seus próprios olhos. [2] Então se acendeu a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; acendeu-se a sua ira contra Jó, porque este se justificava a si mesmo, e não a Deus. [3] Também contra os seus três amigos se acendeu a sua ira, porque não tinham achado o que responder, e contudo tinham condenado a Jó. [4] Ora, Eliú havia esperado para falar a Jó, porque eles eram mais idosos do que ele. [5] Quando,pois,  Eliú viu que não havia resposta na boca daqueles três homens, acendeu-se-lhe a ira.  [6] Então respondeu Eliú... dizendo: Eu sou de pouca idade, e vós sois idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião.  [10] Pelo que digo: Ouvi-me, e também eu declararei a minha opinião.
Alguns comentários ao capítulo 32 Nem sempre idade e experiência são sinônimas de sabedoria! Sem dúvida, a vida acrescenta ao homem mais conhecimento e segurança. Isto, no entanto, não quer dizer que os mais jovens não possam tê-los também. Eliú vai nos ensinar exatamente isto.
Jó 33 – Eliú acusa Jó de se julgar  injustiçado e de não entender o propósito de Deus em sua vida! [9] (Jó, você tem afirmado)  - Limpo estou,  sem transgressão; puro sou, e não há em mim iniqüidade. [10] Eis que Deus procura motivos de inimizade contra mim, e me considera como o seu inimigo. [11] Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas. [12] (Eliú então corrige) - Eis que nisso não tens razão; eu te responderei; porque Deus é maior do que o homem. [13] Por que razão contendes com ele por não dar conta dos seus atos?  [14] Pois Deus fala de um modo, e ainda de outro se o homem não lhe atende.  [26] Deveras orará a Deus, que lhe será propício, e o fará ver a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
Alguns comentários ao capítulo 33 Há pessoas negativistas. Pessimistas. Em tudo vêem a dificuldade e não a oportunidade. Como você reage à adversidade? Reclamando apenas? Eliú nos ensina que em vez da lamentação apenas, devemos reagir procurando solução para a crise. Buscando a bênção de Deus!
No capítulo 34, Eliú repreende Jó por  falar de forma injusta e irreverente  com Deus: [9]  Porque (Jó) disse: De nada aproveita  ao homem o comprazer-se em Deus. [10] (Eliú então responde): Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento: longe de Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniqüidade! [11] Pois, segundo a obra do homem, ele lhe retribui, e faz a cada um segundo o seu caminho. [12] Na verdade, Deus não procederá impiamente, nem o Todo-poderoso perverterá o juízo. [13] Quem lhe entregou o governo da terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo todo? [16] Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto, inclina os ouvidos às palavras que profiro.  [35] Jó fala sem conhecimento, e às suas palavras falta sabedoria.
Alguns comentários ao capítulo 34 Quando você se sente atingido por situações indesejáveis como você ora a Deus?  O que predomina em você nestas horas? O seu sentimento de inocência ou de dependência de Deus? Nestas situações você considera que o Senhor foi injusto para com você?
No capítulo 35, Eliú explica com propriedade a presença do bem e do mal no mundo: [5] Atenta para os céus, e vê; e contempla o firmamento que é mais alto do que tu. [6] Se pecares, que efetuarás contra ele? Se  As tuas transgressões se multiplicarem, que lhe  farás com isso? [7] Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? [8] A tua impiedade poderia fazer mal a outro tal como tu; e a tua justiça poderia aproveitar a um filho do homem. [9] Por causa da multidão das opressões os homens clamam; clamam por socorro por causa do braço dos poderosos. [10] Mas ninguém diz: Onde está Deus meu Criador, que inspira canções durante a noite; [11] que nos ensina mais do que aos animais da terra, e nos faz mais sábios do que as aves do céu?
Alguns comentários ao capítulo 35: Você tem a dimensão do bem e do mal presentes no dia-a-dia do homem? Por que três edifícios desabam às 20:30 e não às 10 ou 15 horas? Por que tem seca no RGS e tanta chuva em MG e RJ? Às vezes nós nos julgamos melhores do que os outros o que nos dá um passaporte para a felicidade
No capítulo 36, Eliú justifica a ação de   Deus e adverte Jó de que o seu pecado é que o impede de receber a bênção: [1] Prosseguiu ainda Eliú e disse:  [2] Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.  [3] De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiça. [4] Pois, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que tem perfeito conhecimento. [5] Eis que Deus é mui poderoso, contudo a ninguém despreza; grande é no poder de entendimento. [6] Ele não preserva a vida do ímpio, mas faz justiça ao aflito. [16] Assim também quer induzir-te da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto; e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura. [17] Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça tomam conta de ti.
Alguns comentários ao capítulo 36: Quando diante de situações difíceis você prefere recorrer ao seu senso próprio de justiça e saber ou aos desígnios divinos? Embora se julgando importante para Deus, como criatura dele, você reconhece a sua pequenez diante da tessitura do universo divino?
No capítulo 37, Eliú alerta a Jó que, por  conhecer a soberania do Senhor, deveria  temê-lo de todas as formas.  [5] Com a sua voz troveja Deus  maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. [14] A isto, Jó, inclina os teus ouvidos; pára e considera as obras maravilhosas de Deus. [15] Sabes tu como Deus lhes dá as suas ordens,  e faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem? [18] Acaso podes, como ele, estender o firmamento, que  é sólido como um espelho fundido? [19] Ensina-nos o que lhe diremos; pois nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas. [23] Quanto ao Todo-Poderoso, não o podemos compreender; grande é em poder e justiça e pleno de retidão; a ninguém, pois, oprimirá. [24] Por isso o temem os homens; ele não respeita os que se julgam sábios.
Alguns comentários ao capítulo 37: Você já recebeu uma ordem de “por-se em seu lugar?” Ou de “recolher-se à sua insignificância?” Pois bem, vai ser mais ou menos isto que Eliú vai ordenar a Jó! Ou seja, faça o melhor para dignificar o Senhor, mas ainda assim, sujeite-se em oração, à vontade do Pai pedindo por sua bênção!
CONCLUSÃO Três lições de Eliú para nós: 1ª - Procurar o propósito de Deus diante das situações que nos acometem e não apenas as razões!  2a. Cuidar para não sermos irreverentes diante de Deus com as nossas justificativas, reconhecendo a sua soberania!  3a. Entender a presença do mal e do bem no mundo como decorrência do pecado e não como intenção divina!

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  • 2. Na lição de hoje surge um novo personagem. Até agora só tínhamos lido sobre Elifaz, Bildade e Zofar, três velhos amigos de Jó. Quando no capítulo 31 se encerram as palavras de Jó e, aparentemente, seus amigos nada mais têm a dizer surge então o quarto personagem da história. Eliú, é o mais jovem ou menos idoso dos amigos de Jó. Absteve-se de falar em respeito aos mais velhos. Agora, então, diante do silêncio de todos, se julga no direito de expressar-se.
  • 3. Eliú vai demonstrar uma argúcia e raciocínio diante do acontecido até então, que os mais experientes parecem não ter percebido. Observem que sua palavra é como que o retoque final de todo o livro em seus aspectos filosóficos, morais e religiosos. Somente ele fala, nos capítulos 32 a 37. Vejam que dado significativo podemos retirar disto: Após sua palavra, é Deus, o Senhor, quem vai falar!
  • 4. Vale a pena verificar que sua argumentação é tão contudente que os quatro personagens mais velhos, embora criticados por Eliú, não vão tentar responder. Em sua argumentação Eliú vai ser tão contundente que não permite sequer qualquer acareação... Ele vai falar do princípio ao fim, questionando Jó, criticando os demais amigos, sem lhes dar a oportunidade do aparte. Desta forma, sua palavra é como uma espécie de conclusão a tudo que se ouvira e vira até então.
  • 5. Os textos bíblicos em destaque são auto-explicativos e devem ser lidos pela classe em conjunto, na própria Bíblia, para que se possa retirar de cada versículo a melhor lição para o nosso viver. Suas palavras são bem objetivas: - No capítulo 32 justifica a sua palavra; - No capítulo 33, ele acusa Jó de não entender o propósito de Deus para sua vida! - No capítulo 34, repreende Jó por falar de forma injusta e irreverente com Deus; - No capítulo 35, explica com propriedade a presença do bem e do mal no mundo; - No capítulo 36, justifica a ação de Deus e adverte Jó de que o seu pecado é que impede a chegada da bênção; - No capítulo 37, ele alerta a Jó que, por conhecer a soberania do Senhor, deveria temê-lo de todas as formas.
  • 6. Jó 32 – Eliú pede a palavra e acusa Jó e seus três amigos: [1] E aqueles três homens cessaram de responder a Jó; porque era justo aos seus próprios olhos. [2] Então se acendeu a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; acendeu-se a sua ira contra Jó, porque este se justificava a si mesmo, e não a Deus. [3] Também contra os seus três amigos se acendeu a sua ira, porque não tinham achado o que responder, e contudo tinham condenado a Jó. [4] Ora, Eliú havia esperado para falar a Jó, porque eles eram mais idosos do que ele. [5] Quando,pois, Eliú viu que não havia resposta na boca daqueles três homens, acendeu-se-lhe a ira. [6] Então respondeu Eliú... dizendo: Eu sou de pouca idade, e vós sois idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião. [10] Pelo que digo: Ouvi-me, e também eu declararei a minha opinião.
  • 7. Alguns comentários ao capítulo 32 Nem sempre idade e experiência são sinônimas de sabedoria! Sem dúvida, a vida acrescenta ao homem mais conhecimento e segurança. Isto, no entanto, não quer dizer que os mais jovens não possam tê-los também. Eliú vai nos ensinar exatamente isto.
  • 8. Jó 33 – Eliú acusa Jó de se julgar injustiçado e de não entender o propósito de Deus em sua vida! [9] (Jó, você tem afirmado) - Limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não há em mim iniqüidade. [10] Eis que Deus procura motivos de inimizade contra mim, e me considera como o seu inimigo. [11] Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas. [12] (Eliú então corrige) - Eis que nisso não tens razão; eu te responderei; porque Deus é maior do que o homem. [13] Por que razão contendes com ele por não dar conta dos seus atos? [14] Pois Deus fala de um modo, e ainda de outro se o homem não lhe atende. [26] Deveras orará a Deus, que lhe será propício, e o fará ver a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
  • 9. Alguns comentários ao capítulo 33 Há pessoas negativistas. Pessimistas. Em tudo vêem a dificuldade e não a oportunidade. Como você reage à adversidade? Reclamando apenas? Eliú nos ensina que em vez da lamentação apenas, devemos reagir procurando solução para a crise. Buscando a bênção de Deus!
  • 10. No capítulo 34, Eliú repreende Jó por falar de forma injusta e irreverente com Deus: [9] Porque (Jó) disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus. [10] (Eliú então responde): Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento: longe de Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniqüidade! [11] Pois, segundo a obra do homem, ele lhe retribui, e faz a cada um segundo o seu caminho. [12] Na verdade, Deus não procederá impiamente, nem o Todo-poderoso perverterá o juízo. [13] Quem lhe entregou o governo da terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo todo? [16] Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto, inclina os ouvidos às palavras que profiro. [35] Jó fala sem conhecimento, e às suas palavras falta sabedoria.
  • 11. Alguns comentários ao capítulo 34 Quando você se sente atingido por situações indesejáveis como você ora a Deus? O que predomina em você nestas horas? O seu sentimento de inocência ou de dependência de Deus? Nestas situações você considera que o Senhor foi injusto para com você?
  • 12. No capítulo 35, Eliú explica com propriedade a presença do bem e do mal no mundo: [5] Atenta para os céus, e vê; e contempla o firmamento que é mais alto do que tu. [6] Se pecares, que efetuarás contra ele? Se As tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás com isso? [7] Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? [8] A tua impiedade poderia fazer mal a outro tal como tu; e a tua justiça poderia aproveitar a um filho do homem. [9] Por causa da multidão das opressões os homens clamam; clamam por socorro por causa do braço dos poderosos. [10] Mas ninguém diz: Onde está Deus meu Criador, que inspira canções durante a noite; [11] que nos ensina mais do que aos animais da terra, e nos faz mais sábios do que as aves do céu?
  • 13. Alguns comentários ao capítulo 35: Você tem a dimensão do bem e do mal presentes no dia-a-dia do homem? Por que três edifícios desabam às 20:30 e não às 10 ou 15 horas? Por que tem seca no RGS e tanta chuva em MG e RJ? Às vezes nós nos julgamos melhores do que os outros o que nos dá um passaporte para a felicidade
  • 14. No capítulo 36, Eliú justifica a ação de Deus e adverte Jó de que o seu pecado é que o impede de receber a bênção: [1] Prosseguiu ainda Eliú e disse: [2] Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus. [3] De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiça. [4] Pois, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que tem perfeito conhecimento. [5] Eis que Deus é mui poderoso, contudo a ninguém despreza; grande é no poder de entendimento. [6] Ele não preserva a vida do ímpio, mas faz justiça ao aflito. [16] Assim também quer induzir-te da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto; e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura. [17] Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça tomam conta de ti.
  • 15. Alguns comentários ao capítulo 36: Quando diante de situações difíceis você prefere recorrer ao seu senso próprio de justiça e saber ou aos desígnios divinos? Embora se julgando importante para Deus, como criatura dele, você reconhece a sua pequenez diante da tessitura do universo divino?
  • 16. No capítulo 37, Eliú alerta a Jó que, por conhecer a soberania do Senhor, deveria temê-lo de todas as formas. [5] Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. [14] A isto, Jó, inclina os teus ouvidos; pára e considera as obras maravilhosas de Deus. [15] Sabes tu como Deus lhes dá as suas ordens, e faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem? [18] Acaso podes, como ele, estender o firmamento, que é sólido como um espelho fundido? [19] Ensina-nos o que lhe diremos; pois nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas. [23] Quanto ao Todo-Poderoso, não o podemos compreender; grande é em poder e justiça e pleno de retidão; a ninguém, pois, oprimirá. [24] Por isso o temem os homens; ele não respeita os que se julgam sábios.
  • 17. Alguns comentários ao capítulo 37: Você já recebeu uma ordem de “por-se em seu lugar?” Ou de “recolher-se à sua insignificância?” Pois bem, vai ser mais ou menos isto que Eliú vai ordenar a Jó! Ou seja, faça o melhor para dignificar o Senhor, mas ainda assim, sujeite-se em oração, à vontade do Pai pedindo por sua bênção!
  • 18. CONCLUSÃO Três lições de Eliú para nós: 1ª - Procurar o propósito de Deus diante das situações que nos acometem e não apenas as razões! 2a. Cuidar para não sermos irreverentes diante de Deus com as nossas justificativas, reconhecendo a sua soberania! 3a. Entender a presença do mal e do bem no mundo como decorrência do pecado e não como intenção divina!